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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS QUINZENAL | 14 DEZEMBRO 2017 | N.º 595 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Eleição inédita dá vitória a Carlos Valente ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA VILA DAS AVES Câmara entra em 2018 com 52 milhões de orçamento VEREADORES DO PSD VOTARAM CONTRA Tondela estraga boa fase do Desportivo

entre QUINZENAL | 14 DEZEMBRO 2017 MARGENS DIRETOR: … · 2018. 4. 18. · MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel

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  • MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

    Telefone 253 563 250

    S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

    Telemóvel: 919 366 189

    VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

    (Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

    entreMARGENSQUINZENAL | 14 DEZEMBRO 2017 | N.º 595 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDESAPARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURALDE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EUROEleição inéditadá vitória aCarlos Valente

    ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS DA VILA DAS AVES Câmara entra

    em 2018 com52 milhõesde orçamentoVEREADORES DO PSD VOTARAM CONTRA

    Tondela estragaboa fase doDesportivo

  • FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017

    GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

    DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

    O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

    Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

    No restaurante ESTRELA DO MONTE a feliz contemplada nestasaída de dezembro foi a nossa estimada assinante Maria Fernanda Azevedo Nunes

    Neto, residente na rua José Moreira Araújo, em Vila das Aves.

    ||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

    Adjetivar o percurso de Brian Eno co-mo admirável parece-nos, francamen-te, redutor. As alianças que celebrouao longo da sua carreira envolvem umnúmero prodigioso de artistas. Sozi-nho ou em parceria, produziu, entremuitos outros, “Another Green World”(considerada a sua obra prima), “TheJoshua Tree” (U2), “Remain in Light”(Talking Heads), “Q: Are We NotMen? A: We Are Devo!” (Devo) ou“Laid” (James). Colaborou na trilogiaberlinense – “Low”, “Heroes” e “Lodger”– um período fértil de David Bowie.Por isso, não estranhamos a ficha téc-nica bem recheada neste disco de1977. São colaboradores e convida-dos escolhidos cirurgicamente: PhilManzanera (Roxy Music), Andy Fraser(Free), Dave Mattacks (Fairport Con-vention), Jaki Liebezeit (Can), RobertFripp (King Crimson), Phil Collins (Ge-nesis) e a dupla Roedelius e Moebius

    (Cluster). Isto sem mencionar todos,dado que a lista já está extensa.

    Estamos perante alguém que sedefine como “não-músico”. O objeti-vo não é tocar bem os instrumentosmas usá-los bem. Foge do virtuosismoe procura o engenho com doses ele-vadas de experimentalismo e inova-ção. Desvia-se das normas ao mesmotempo que faz a ressaca do glam rock.Compare-se esta capa com a exube-rância visual de “Here Come the WarmJets”, a sua estreia a solo. Segue a li-nha do art rock e, inspirado em ErikSatie, entra nas sonoridades ambien-tais. Assim, “Before and After Science”está dividido em duas partes: a pri-meira mais efervescente e a segundamais serena. Em vinil notamos maisa divisão. O acto físico de mudar delado acentua a separação. Em CD adiferença é mais subtil, ficando “HereHe Comes” como responsável pelapassagem. É uma ponte entre a vitali-dade e o relaxamento. No lado irre-quieto temos faixas como “King’s LeadHat” (um anagrama de Talking Heads)e no lado sedoso pontificam “JulieWith…” e “By This River”, duas atmos-feras magistrais.

    Passaram 40 anos e continuamosa achar atual e irreverente esta amál-gama de sons. Ajudou a consolidaro estatuto de uma das figuras maisinfluentes e inovadoras no universomusical. Profetizou a revolução digi-tal e dificilmente se libertará do rótu-lo de guru dos seus primórdios. |||||

    FAMALICÃO

    MÚSICA | GUIMARÃES

    Art rockefervescente eatmosferasmagistrais Ópera infantil para

    celebrar o Natal

    À porta de casa, Amahl, um meninoaleijado, está a tocar flauta. A mãechama-o para dentro. Ele obedecerelutantemente, pois observa umagrande estrela, com uma grande cau-da em cima das casas. A mãe, fartadas suas invenções e mentiras, diz-lhe que o seu futuro será sempre ode mendigar ao que ele respondeque, pelo menos, será um bom men-digo. Finalmente ambos adormecem,até que ouvem bater à porta e sur-gem os três Reis Magos que pedemhospedagem por aquela noite, poistêm um longo caminho a percorrer.É este o ponto de partida de “Amahle os Visitantes da Noite”, a mais fa-

    mosa ópera do italiano Gian CarloMenotti que aborda a temática nata-lícia de uma forma muito especial.

    A ópera de Menotti será apresen-tada no próximo domingo, dia 17, às17h00 no Centro Cultural Vila Flor,em Guimarães. Coro e Orquestra doConservatório de Guimarães juntam-se para este grande espetáculo comdireção musical de Vítor Matos. Doelenco fazem parte os intérpretes:Juliana Ferreira, Patrícia Quinta,Miguel Reis, Tomé Azevedo, JoãoBarros e Ana Malheiro. Os bilhetescustam 10 euros mas as crianças atéaos 10 anos, pagam apenas 4 euros.Mais informação em: www.ccvf.pt . |||||

    ÓPERA DO ITALIANO GIAN CARLO MENOTTI É APRE-SENTADA ESTE DOMINGO EM GUIMARÃES.É NO CENTRO CULTURAL VILA FLOR, ÀS 17H00

    A Casa das Artes de Famalicãovai levar à cena nos dias 14 e15 o espetáculo “O Principe-zinho” levado àcena pela Jan-gada Teatro a partir da célebreobra de Antoine de Saint-Exu-péry. Autor de inúmeros artigossobre a guerra, Exupéry desen-volveu em “O Principezinho”uma narrativa que na sua cama-da mais profunda exponenciao apreço pela vida. Valores co-mo a perda, a amizade e o amorsão apresentados de forma in-génua e simples, mas acessívele desarmante para crianças eadultos. A presente criaçãoaposta numa dimensão de es-petáculo musicado, em que aexpressão do texto, além dedito, é também cantado. A mú-sica reforçará a leveza poéticade uma obra que tem sido dasmais editadas e representadasem todo o mundo. Esta quin-ta-feira, dia 14, o espetáculoserá apresentado às 10h00 eàs 15h00. Na sexta, às 15h00e às 21h30. Os bilhetes cus-tam 4 euros. |||||

    Dentro de portas -- “Before and After Science”

    As alianças que BrianEno celebrou ao longoda sua carreira envol-vem um númeroprodigioso de artistas.

    Saint-Exupéryinspiraespetáculo daJangada Teatro

  • ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017 | 03

    Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

    SEXTA, DIA 15 SÁBADO, DIA 16Aguaceiros. Vento fraco.Max. 14º / min. 5º

    Céu limpo. Vento fraco.Máx. 14º / min. 2º

    Céu nublado. Vento fraco.Máx. 13º / min. 1º

    DOMINGO, DIA 17

    Quem come carne navéspera de Natalou é burro ou animal

    A partir de sábado e até 30 de de-zembro, o Natal, em Santo Tirso, ins-tala-se no Parque do Ribeiro do Ma-tadouro. A assinalar o Natal no Par-que vai estar a RTP com mais umaemissão do programa “Aqui Portugal”com transmissão em direto a partirdo referido parque, numa emissãoque tem início às 14h30 e se pro-longa até às 20 horas.

    Espetáculos musicais, uma rampade snowtubbing, insufláveis, a tradi-cional casa do Pai Natal, um circuitode arvorismo e uma mini discoteca sãoalgumas das diversões que prome-tem fazer do Parque Ribeiro do Mata-douro uma verdadeira aldeia de Natal.

    O Natal no Parque vai funcionarde 16 a 30 de dezembro, entre as14h00 e as 19h00, encerrando noferiado do dia 25 de dezembro. O bi-lhete diário tem o valor de 1 euro porcada criança e 2 euros por adulto.Há ainda a possibilidade de adquirirum free-pass, no valor de 5 eurospor criança e 8 euros por adulto.

    A Câmara Municipal disponibilizatransporte gratuito no Comboio deNatal, com saídas regulares a partirdas 14h00, junto à Loja Interativade Turismo.

    Este sábado sábado, 16 de de-zembro, a entrada no Natal no Par-que é gratuita. ||||||

    SANTO TIRSO | NATAL

    Atividades de Natalmudam-separa o parque doRibeiro do MatadouroNATAL NO PARQUE REALIZA-SE DE 16 A 30 DE DEZEMBRO.ESTE SÁBADO, RTP FAZ EMISSÃO EM DIRETO A PARTIR DORIBEIRO DO MATADOURO

    Até 24 de fevereiro o Museu Inter-nacional de Escultura Contemporâ-nea (MIEC) recebe a exposição “Otempo e as formas – Júlio Resende,anos 50”. Promovida pela Fundaçãoque o pintor criou ainda em vida, estaé uma exposição que pretende cele-brar o centenário do seu nascimento.

    Na inauguração, realizada no dia7 de dezembro, o vereador da cultu-ra, Tiago Araújo destacou a impor-tância da parceria com a Fundação Lu-gar do Desenho: “É para nós uma gran-de honra estabelecer esta parceria coma Fundação Júlio Resende e poderacolher esta exposição, de um dosmaiores mestres da pintura do séc.XX.Santo Tirso tem feito um caminho mui-

    to consistente de forma a afirmar-secomo capital da escultura. Exposiçõescomo esta dão-nos destaque para láda escultura, colocam Santo Tirso nomapa da arte contemporânea”.

    Pintor, ceramista e escultor, JúlioResende possui uma vastíssima obraque permite revisitar a arte modernae contemporânea portuguesa doséculo XX. O centenário do seu nas-cimento foi o pretexto para trazer atéSanto Tirso uma seleção de dese-nhos, maioritariamente datados dofinal da década de cinquenta doséculo XX, cuja redução cromática àreferência mínima do preto e bran-co, enfatiza a harmonização do realcom o abstrato, proporcionando uma

    visão mais depurada e impressivadas problemáticas conceptuais quesempre inquietaram o artista.

    As obras selecionadas são repre-sentativas da dinâmica da produçãoartística nacional nas décadas decinquenta e sessenta do século pas-sado, um período de transição degrande relevância para a produçãoartística contemporânea.

    Natural do Porto, Julio Resende éautor de uma obra de pintura vastís-sima, desenvolvida entre os anos 30do século XX e a primeira década doséculo XXI. No final da vida a criaçãodo Lugar do Desenho-FundaçãoJúlio Resende foi um dos principaisprojetos a que se dedicou. |||||

    MIEC acolhe exposição dedesenhos de Júlio ResendeEXPOSIÇÃO FICA PATENTEN NO MUSEU INTERNACIONAL DE ESCULTURACONTEMPORÂNEA ATÉ AO FINAL DE FEVEREIRO DO PRÓXIMO ANO

    SANTO TIRSO | ARTE

  • 04 | ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017

    DESTAQUE

    Valente ganha em eleiçõesinéditas e mantémpresidência dos Bombeiros

    ||||| TEXTO E FOTOS: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

    Na solarenga tarde de sábado, 2 dedezembro, na sede da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntári-os de Vila das Aves (AHBVVA), a filapara votar irrompia pela via pública. Aocontrário do que até agora sucede-ra, nos seus quarenta anos de existên-

    FORTE AFLUÊNCIA ÀS URNAS MARCOU UM ATO ELEITORAL QUE FICARÁ NOS REGISTOS DA ASSOCIAÇÃO, NAQUELAQUE FOI A PRIMEIRA ELEIÇÃO A SER DISPUTADA POR DUAS LISTAS.

    cia, duas listas apresentaram-se a votos.A expectativa e a ansiedade eram

    palpáveis nos associados que acorre-ram às urnas e a razão era simples: assemanas que lhe antecederam, emmodo de campanha eleitoral, foramhostis entre ambas candidaturas. Asredes sociais, método universal decombate político nos dias que cor-

    rem, foram constantemente bombar-deadas com mensagens de conteúdopolítico, mas também de ataque pes-soal, como se o fervor das recém-realizadas autárquicas se tivesse man-tido subcutaneamente nos protago-nistas e respetivas “cortes”, manifes-tando-se em forma concentrada.

    De facto, a imprevisibilidade do re-

    sultado, tendo em conta a afluênciapopular, deixou em suspenso todosaqueles que se mantiveram nas ime-diações para a contabilização totaldos votos. Os resultados esses, sur-giram por volta das 21 horas. Conta-bilizados os 835 votos, cerca do do-bro de votantes do último ato, a ListaA vencia a eleição com 460 votos,contra os 362 da Lista B, sendo ain-da contabilizados 2 nulos e 5 bran-cos. Carlos Valente era reeleito paramais um triénio à frente dos desti-nos da Associação Humanitária.

    UMA NOVA ETAPA COMEÇAA cerimónia de tomada de posse econsequente início de novo triéniofoi uma sessão de auto congratula-ção, com o Salão Nobre dos Bombei-ros Voluntários de Vila das Aves a aco-lher pouco mais do que aqueles quefizeram o juramento de lealdade, coma falta notada de elementos da listavencida, num sábado marcado pelomau tempo e futebol à mesma hora.

    “Uma cerimónia simples e hones-ta”, assim a classificou Adalberto Car-

    ELEIÇÕES | ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES

    ESCREVA-NOS UM POSTALSe é natural do município de Santo Tirso mas reside atualmente no exterior ou anda em viagempelo mundo, escreva-nos. Dê conta das suas impressões desses lugares mais ou menos longín-quos onde se encontra e partilhe-as com os leitores do Entre Margens. Ou, dito de outra forma,e à moda antiga, escreva-nos um postal (mesmo que usando os meios electrónicos).Morada: apartado 19. 4796-908 Vila das [email protected]

    Os textos não devem ultrapassar os 2500 caracteres (contagem incluindo espaços) e devem seracompanhados de uma foto do local onde se encontra.

  • ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017 | 05

    neiro, mestre-de-cerimónias, nova-mente empossado como presidenteda assembleia-geral da AssociaçãoHumanitária.

    “Quero pedir desculpas na even-tualidade de alguma coisa não tercorrido da melhor forma”, reconhe-ceu Adalberto Carneiro, em referên-cia às críticas que lhe foram sendodirigidas durante a semana entre oato eleitoral e a tomada de posse pelaforma como decorreu a votação. Se-gundo os estatutos da associação, ovoto deve ser efetuado perante o pre-sidente da assembleia-geral o que,seguindo à letra, se traduz na exis-tência de apenas uma urna, facto queperante a afluência se tornou impos-sível de gerir, tanto assim que a partirde certa altura, na tarde eleitoral, amesa de voto foi desdobrada. “Procu-rei sempre cumprir com o estatuta-riamente estabelecido e com o que aminha consciência ditou como maisjusto e isento.”

    Na sua intervenção de abertura, oreconduzido presidente da assembleia,para lá das habituais saudações aos

    eleitores, deixou uma mensagem deunião em torno do bem-estar da As-sociação Humanitária entre todosaqueles que se candidataram às elei-ções de dia 2 de dezembro. “Forammuitos os que se disponibilizarampara servir a Associação, que sejamos mesmos e muitos mais aquelesque de hoje em diante se mantenhamdisponíveis para a engrandecer”, disse.“Se o que nos move a todos é oserviço público e o bem comum, estána hora de o demonstrar”, concluiuantes de empossar os membros quedarão cara pelos órgãos gerentes notriénio que se segue.

    Por seu lado, Carlos Valente maisrecatado nas palavras do que é usualnas suas intervenções públicas, apon-tou um caminho de “continuidade dotrabalho realizado” nos próximos trêsque serão “certamente difíceis.”

    Valente já colocou mãos à obraneste período pós eleições, deixan-do bem claro em reunião com o cor-po de bombeiros que este Coman-do, liderado por Hugo Machado, fi-cará até ao fim do mandato. “Este será

    o nosso Comando até ao fim domandato com total confiança dadireção”, anunciou com os represen-tantes na assistência.

    Quanto à clínica, o presidente dadireção afirma que “ao contrário doque querem fazer passar para a praçapública, a clínica tem tido um cresci-mento razoável, dentro daquilo que éa casa que temos”, sublinhando queo trabalho lá realizado sustenta a As-sociação Humanitária. “A clínica estáa trabalhar para todos nós, essencial-mente para podermos dar ao corpode bombeiros tudo o que é necessá-rio”, garantiu.

    Quanto a objetivos, Carlos Valen-te assegura que é apenas um: “quere-mos dar o melhor à nossa corporaçãoseja em formação, seja em equipa-mentos, seja também no parque au-tomóvel. Queremos dar as melhorescondições para poderem exercer avossa atividade no serviço à comuni-dade como é vosso papel.”

    Depois de um mandato onde aprioridade foi o equilíbrio financeiroda Associação Humanitária, Carlos

    Valente enfrenta agora um conjuntode expectativas diferente. Na entre-vista pré-eleitoral que concedeu aoEntre Margens, referia que tinha bemdefinidas as prioridades para o triénioque agora se inicia. “Se neste próxi-mo mandato conseguirmos fazer osbalneários, renovar a central, comprarum camião-tanque e manter o dia-a-dia da associação nunca faltandocom nada teremos com certeza ummandato de sucesso até 2020”.

    Uma coisa é certa, esta eleiçãomostrou que a Associação Humani-tária está viva e consegue mobilizar apopulação abrangida pelos seus ser-viços. Da sua parte, Carlos Valente dizque “conta com todos para poder re-alizar o mandato da melhor maneira”:“todos juntos vamos trabalhar.”

    A assembleia-geral estatutariamenteobrigatória para o final do ano, paraaprovação do orçamento e plano deatividades, está marcada para o próxi-mo dia 19 de dezembro pelas 20h30.Como disse Adalberto Carneiro, emjeito de conclusão, a eleição terminou:“Eleitos, cumpram a vossa missão.” |||||

  • 06 | ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017

    OPINIAO~

    Faz por esta altura 520 anos que D. Ma-nuel I assinava o decreto que determi-nava que todos os judeus hispânicosforagidos das perseguições que os ReisCatólicos, Fernando e Isabel de Castelalhes moveram decretando em 1492 que,ou se convertiam ao Cristianismo ou teri-am que abandonar o país, teriam em Por-tugal o mesmo destino. Foi o fim de umambiente de convivência e tolerânciaentre as 3 religiões do Livro que molda-ram uma Espanha multicultural que viuflorescer cidades como Sevilha, Córdovae Granada e que, agora, sob um catoli-cismo da Contrarreforma e da Inquisiçãode triste memória e o imperialismo qui-xotesco dos Reis Católicos e posterior-mente do Imperador Carlos V e herdei-ros, reconstituia um clima de fanatismoe de crueldade.

    Em Portugal, D. João II fez uma políti-ca pragmática de acolhimento aos ju-deus em fuga de Espanha, permitindo-lhes que se fixassem nas vilas e cidadesdo interior ou em Lisboa onde tiraria par-tido das suas imensas fazendas e dosofícios e mão de obra em que eram bonsartífices, garantindo-lhes em troca algu-ma proteção em tempos de facciosismo epreconceitos antijudaicos que deram ori-gem a episódios lamentáveis. No entanto,o mesmo D. João II, em 1493 ordenouque os filhos menores de judeus expul-sos de Espanha fossem levados à forçaem navios para ajudar a colonizar e po-voar S. Tomé, a maioria dos quais terá mor-rido num clima que lhes era hostil e nasselvas tropicais cheias de animais selvagens.

    Lições da HistóriaCom a morte de D. João II e a en-

    tronização de D. Manuel I que, para ca-sar com Isabel, a filha dos Reis Católicose selar uma política de aproximação aCastela e, de certa maneira manter expe-tativas de vir a ter possibilidades de uni-ficação da Península sob o trono portu-guês, viu-se obrigado a decretar tambéma expulsão dos judeus de Portugal atéfinais de 1497, a menos que se conver-tessem ao Cristianismo, propondo-se aosbatismos coletivos celebrados na Páscoadesse mesmo ano e permitissem que seusfilhos com idade inferior aos 14 anos,primeiro, e depois, com menos de 20,fossem confiados à tutela de famílias decristãos-velhos espalhadas pelo país. Foineste contexto que a comunidade ju-daica mais sentiu a agressividade e ce-nas dispersas de vingança, como a queocorreu em Lisboa em que a populaçaem 19 de abril de 1506 e nos dias su-cessivos massacrou entre 2 a 4 mil ju-deus e cristãos-novos, massacre que fezcom que o Rei D. Manuel, ausente dacidade mandasse castigar os culpadosde tal malvadez e retirasse privilégios aogoverno da cidade. A comunidade ju-daica terá exigido ao rei proteção espe-cial e direitos legítimos como garantiade se manterem em Portugal com as suasfazendas, serviços e empréstimos para aobra das descobertas em vez de se deci-direm pelo exílio para Nápoles e outrosterritórios da França e dos Países-Baixos,como aliás veio a acontecer ao seu médi-co pessoal e astrónomo Abraão Zacuto.Assim sendo, o rei viu-se também obriga-do a manter sob sua custódia esta comu-nidade, prometendo devolver às famíliasque ficassem os filhos menores, deter-minando a proibição de inquirições pelosanto ofício e por particulares relativamenteà prática de crenças e atitudes judaizan-tes dos cristãos-novos, promulgandomesmo uma lei que proibia o casamentoentre cristãos-novos por forma a inserir

    a minoria nas famílias de cristãos-velhos.Conhecer este período da nossa his-

    tória e da história ibérica é carregar opeso de uma herança complexa nas suascausas e consequências mas não seja-mos tão maniqueístas que não reconhe-çamos que, apesar de tudo, demos aomundo lições boas de integração do queé diverso e diferente num universalismode novo tipo e de novo alcance. Foi paramim gratificante, por exemplo, numa re-cente viagem ao Vietname, ver reconhe-cida a memória de um missionário jesu-íta de seu nome Alexandre de Rhodesque, deu àquele país o contributo notá-vel de aplicar à escrita vietnamita os cara-teres ortográficos romanos que ainda ho-

    INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

    DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

    PERIODICIDADE: QUINZENAL

    DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

    TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

    ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

    NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

    00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

    PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

    CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CCEA: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES (PRESIDENTE); LUDOVINA

    SILVA E JOSÉ ALVES DE CARVALHO (VOGAIS).

    DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

    APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

    DIRETOR: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES.

    REDAÇÃO: PAULO R. SILVA E LUDOVINA SILVA.

    O ESTATUTO EDITORIAL DO ENTRE MARGENS PODE SER LIDO EM: HTTPS://

    JORNALENTREMARGENS.WORDPRESS.COM/ESTATUTO-EDITORIAL/

    COLABORADORES: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, NUNO MOTA, MIGUEL MIRANDA,

    ADÉLIO CASTRO, FELISBELA FREITAS, FELISBELA LUÍS FREITAS, HUGO RAJÃO, ASSUNÇÃO LINO, CELSO CAMPOS, ELSA

    CARVALHO, LUÍS AMÉRICO FERNANDES.

    DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO.

    REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

    COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS.

    COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO.

    IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

    RUA DE S. BRÁS, 1 - GUALTAR 4710 -073 BRAGA

    ENTRE MARGENS - Nº 595 - 14 DEZEMBRO 2017

    Foram publicadas duas entre-vistas neste jornal, aos can-didatos a presidente da dire-ção da Associação Humanitá-ria dos Bombeiros de Vila dasAves. Propusemos aos doiscandidatos a realização deentrevistas presenciais parapublicação no mesmo núme-ro. A proposta foi aceite porambos. As entrevistas seriampublicadas a cerca de 2 sema-nas da realização da eleição.Porém, só uma saiu na dataprevista. A outra foi proteladapor motivos já explicados nasedições anteriores e o jornalincorreu naquela situação po-pularmente conhecida do“preso por ter cão, preso poro não ter”. Visto agora de for-ma distanciada, o protelamen-to da publicação da segundaentrevista, pode ter sido algotaticamente intencional.

    Se foi, ainda bem que nãoresultou. Isto falando apenase só do que ao jornal diz res-peito. Ainda bem, porque te-mos orgulho de ter dado voza ambos os candidatos e de oter proposto a ambos com to-

    EDITORIAL

    Orgulho epreconceito

    tal lisura e imparcialidade.Com outro resultado, muitosmais leitores poderiam serlevados a discutir a sensatez donosso critério. Do nosso pon-to de vista, a publicação dasentrevistas aos dois candida-tos era importante ou mesmodecisiva para uma leitura sé-ria da valia das candidaturas.

    Pretender que a informa-ção do Entre Margens é ma-nipulável ou manipulada éum preconceito de quem nãotem a preocupação de aten-der à análise dos factos. E dequem não sabe que publicarum jornal acarreta responsa-bilidades que escrever umasquantas coisas no Facebooknão tem. Infelizmente, porém,há quem dê mais crédito a pá-ginas anónimas do Facebooke aos comentários não anóni-mos nessas páginas do que aosjornais. E também há quemlhes faculte informações quesonega aos jornais para depoisvir criticar os jornais de nãocumprirem a sua missão. |||||

    Américo LuísFernandes

    “je usam, em vez dos complexos sinais gráfi-cos da escrita chinesa. Pois uma das princi-pais ruas de Saigão ostenta a sua memó-ria e lá estivemos a honrá-la como a fotodocumenta: Rua Alexandre de Rhodes.Filho de uma família foragida de Cala-tayud, Espanha, que naqueles tempos re-voltos teve que fugir para Avignon, Fran-ça onde foi educado e integrado comojesuíta conservando o seu nome famili-ar de Cristão-Novo, Rhodes, uma adap-tação do castelhano “Rueda”, o símbolodistintivo de uma marcação negativa, a Ro-da ou Rodela, equivalente à Estrela ama-rela de cinco pontas, que todos os judeuseram obrigados a ostentar na lapela. |||||

    Pretender que a in-formação do EntreMargens é manipu-lada é um precon-ceito de quem nãotem a preocupa-ção de atender àanálise dos factos.

    Luís Américo Fernandes

  • ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017 | 07

    CARTOON // VAMOS A VER...

    Bonecos de palha

    Com o aumento da frequência de dis-cussões por via online, cresceu tam-bém o uso da falácia do boneco depalha como instrumento de debate.Hoje falo desse assunto, como formade promover conversas mais saudá-veis e produtivas num mundo poucointeressado em ser de posição flexível.

    A falácia do boneco de palha con-siste em contrariar o argumento X comum ataque a um argumento Y quenão passa de uma versão distorcidade X. Na prática, consiste em desviaro assunto para algo que pouco temem comum com o tema original, masque é mais fácil de refutar.

    O leitor pode experimentar isto emprimeira mão. Para tal deverá comen-tar, numa notícia no Facebook apro-priada, que concorda com uma me-dida de um determinado partido po-lítico. Minutos depois ver-se-á acu-sado de apoiar vendas de submari-nos, lobbies gays, ministros corrup-tos, deputados mentirosos, etc., quan-do tudo o que fez foi concordar comalgo muito específico. Aparentemen-te, é imoral concordar com uma me-dida que traga a paz mundial, se essamedida for apresentada por alguémque já errou no passado.

    Há algumas semanas, o PAN fa-lou em proibir o leite achocolatadonas escolas devido ao seu elevado

    teor em açúcar, mais alto ainda queo da Coca Cola e rapidamente nas-ceram discussões nas caixas de co-mentários de notícias deste tema.Nelas se viram exemplos da faláciado boneco de palha: acusações deque querem proibir tudo o que o povogosta; alusões ao facto de que anti-gamente as crianças bebiam muitoleite achocolatado e agora estão bem;referência às antigas medidas propos-tas pelo PAN.

    O problema desta falácia é queem nada contribuí para o debate deideias, não acrescenta nenhuma in-formação útil ao assunto em ques-tão e quem a usa fá-lo apenas comoforma de alimentar ainda mais o seupróprio desacordo com o que se apre-senta. Idealmente, quando se entranuma discussão, procura-se enten-der o ponto de vista do lado opostoe decidir se estará mais correto queo nosso. Na prática, entra-se em de-bate para provar que os outros estãotodos mal e nós é que estamos beme, para tal, recorre-se a todo o tipode falácias e acusações. |||||

    Tiago Grosso

    Para que serve a Filosofia? Não con-sigo contabilizar as vezes que me in-terpelaram com esta pergunta. Algode semelhante acontece, certamen-te, em relação aos estudantes de Li-teratura, Sociologia ou Artes em ge-ral. Posto isto, o que está em causa ésaber para que servem as CiênciasSociais e Humanas. A mesma se po-deria estender aos valores culturaise patrimoniais como um todo. Nãoé, contudo, sensato avançar com umaresposta sem previamente esmiuçaro conteúdo da própria pergunta. Estaestá, na maioria das vezes, enviesadana medida em que contém em si trêspressupostos que carecem de justi-ficação. São eles: 1) O valor de todoe qualquer campo do conhecimen-to é unicamente instrumental – De-pende da utilidade/fim que permitegerar; 2) Essa utilidade tem de sergerada imediatamente; 3) A nature-za da utilidade é exclusivamente eco-nómica. Em suma, o valor de todo equalquer campo do conhecimentodepende apenas do seu contributo,no âmbito de uma economia demercado, direto e imediato para a

    Para que servem asCiências Sociais e Humanas?

    criação de riqueza, entendida emtermos estritamente económicos.

    Mais do que isso, como bematenta a filósofa Martha Nussbaum(“Not for Profit”), aceitar os três pres-supostos significa identificar, unica-mente, o nível de desenvolvimentode uma determinada sociedade/paíscom a sua riqueza agregada, ou seja,a partir do seu PIB per capita. Nessesentido, todas as políticas públicas, no-meadamente a educação, devem serdirecionadas para o crescimento eco-nómico. Neste contexto o papel dashumanidades é apenas marginal eaté, incómodo em muitos casos: pro-piciam a reflexão crítica sobre ques-tões alusivas à distribuição da rique-za, relações laborais e condições detrabalho, os efeitos na população ea origem do capital e o tipo de regimede onde provém; contribuem para aformação de cidadãos autónomose críticos e não trabalhadores ferrea-mente obedientes; ensinam a olhar ooutro como pessoa de pleno valor enão meramente como um concorrenteque se procura vencer ou um instru-mento em prol do lucro pessoal.

    Ao modelo anterior, orientadopara o crescimento, Nussbaum opõeo modelo orientado para o desenvol-vimento humano, que eu subscrevo,segundo o qual o nível de uma socie-dade/país depende não simples-mente da sua riqueza agregada, masdas oportunidades efetivas que os

    seus membros dispõem no que con-cerne a um conjunto de aspetos fun-damentais como a longevidade, edu-cação, nutrição e as liberdades bási-cas. Como comprova este último ele-mento, este modelo encontra-seumbilicalmente ligado à Democra-cia. Acontece que aos olhos da au-tora não há Democracias sólidas semcidadãos devidamente aptos parapensar sobre as questões políticas queafetam a nação, considerar a vida dosoutros, equacionar a complexidade dahistória da vida humana, julgar critica-mente os líderes políticos, concebero bem da sociedade como um todo,etc. Aptidões que sem as humani-dades será praticamente impossívelgarantir, no sentido em que derivamde três faculdades que só estas têmo especial dom de proporcionar: afaculdade para pensar criticamente;a faculdade para transcender as ques-tões locais e abordar os problemascomo um cidadão do mundo; a fa-culdade para imaginar simpaticamen-te a situação dos outros (nos seussapatos) – imaginação narrativa.

    Por conseguinte, antes de mais aquestão crucial não é saber para queservem as Ciências Sociais e Huma-nas, mas sim que modelo de desenvol-vimento queremos seguir. Não é à toaque a perseguição de intelectuais e aqueima de livros foram, ao longo daHistória, práticas comuns aquando daascensão dos vários totalitarismos. |||||

    Hugo Rajão

  • 08 | ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017

    ATUALIDADESANTO TIRSO | CÂMARA MUNICIAL

    ||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

    Cinquenta e dois milhões. Arredon-dado aos milhões de euros, este é ovalor que a Câmara Municipal deSanto Tirso tem para governar o anoque se avizinha. Valor que represen-ta um crescimento de oito por centoface ao valor total de 2017.

    Joaquim Couto revela que “final-mente, os fundos comunitários es-tão aí”, o que vai permitir desbloquearvários projetos “estruturais” para oconcelho, num valor previsto paraobras na casa dos 16 milhões deeuros. “Ambicioso”, uma vez que “pre-vê um conjunto de investimentos enovos desafios políticos, em áreascomo o ambiente e a sustenta-bilidade, bem como a reabilitação deum conjunto de espaços públicos eerradicação de todas as ruas em ter-ra”.

    Entre os projetos mais badalados,contam-se o arranque darequalificação do nó da Ponte deFrádegas, a intervenção nas zonasempresariais de Fontiscos e Ermida,

    Orçamento 2018aprovado comvotos contra do PSDEXECUTIVO MUNICIPAL APROVOU A PROPOSTA DE ORÇAMENTO QUE, NO TOTAL,CRESCE NA ORDEM DOS 4 MILHÕES DE EUROS. MAIORIA SOCIALISTA FALA DE“REFORÇO DOS APOIOS SOCIAIS E INVESTIMENTO”, OPOSIÇÃO CLASSIFICADOCUMENTO COMO “POUCO AMBICIOSO”. O ORÇAMENTO SEGUIRÁ AGORA PARAAPRECIAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, MARCADA PARA ESTA QUINTA-FEIRA.

    ou ainda as requalificações no par-que escolar, nomeadamente da EB2,3 de Vila das Aves, EB 2,3 de S.Rosendo (Santo Tirso), EBI de S.Martinho (Vila Nova do Campo) eEB de Bom Nome (Vila das Aves).

    A maioria socialista no executivoapostou num orçamento que, segun-do o presidente, manterá a apostana vertente social, continuando a fa-tia de 60 por cento do orçamentopara esse efeito. Entre as novidadesapresentadas nesta área, Couto des-tacou o alargamento do subsídiomunicipal de arrendamento munici-pal aos jovens e o reforço do Planode Emergência Social o que, segun-do os vereadores ‘rosa’, representaum crescimento de cinquenta porcento das verbas transferidas para asfamílias. “Estamos perante um orça-mento amigo das famílias e das em-presas, marcado pela aposta nas fun-ções sociais da Câmara, pelo alívioda carga fiscal para as famílias e pe-los incentivos à atração de novosprojetos empresariais ou investimen-

    tos”, esclareceu o presidente.O documento aprovado em reu-

    nião de câmara do passado dia 7de dezembro, não descura o equilí-brio das contas do Município. “Te-mos um orçamento genuinamenterealista”, garantiu Joaquim Couto,acrescentando que “a Câmara deSanto Tirso só fará despesa para areceita que tem, cumprindo tambémos critérios da redução da dívida.”

    Neste campo os socialistas reve-lam que a dívida voltará a cair nopróximo ano, estando previsto caiamais dois milhões euros até ao finalde 2018.

    Para Joaquim Couto este “orçamen-to não foge a uma gestão impostapor este executivo municipal de mai-oria PS de responsabilidade, justiçasocial e também ambição, traduzidano compromisso de abraçar novosdesafios, nomeadamente em áreascomo o ambiente e a sustenta-bilidade, e lançar um conjunto deinvestimentos que vão continuar amudar Santo Tirso”.

    PSD VOTA CONTRAOs três novos vereadores eleitos nosufrágio de outubro passado pelopartido social-democrata votaramdesfavoravelmente a proposta de or-çamento da maioria socialista. Emdeclaração de voto, Andreia Neto,José Pimenta de Carvalho e CarlosValente classificam o documento co-mo “pouco ambicioso”, consideran-do que este “não dá resposta à ne-cessidade de modernização do con-celho” e ainda que “esquece áreasprioritárias da gestão autárquica mo-derna como a captação de investi-mento, a cultura e participação cívica”.

    “Os vereadores eleitos não seopõem às escolhas feitas; manifestamsobretudo apreensão quanto às es-colhas não feitas por traduzirem aperda de mais uma oportunidade”,pode ler-se no documento, em quea bancada ‘laranja’ denota “uma vi-são ultrapassada da gestão autárquica,assente no aumento da despesa es-trutural”, sobretudo com a despesade pessoal.

    Pela voz de Andreia Neto, os re-presentantes sociais-democratas es-clarecem que o equilíbrio orçamentalapregoado pela maioria socialista as-senta numa “fezada sem sustentaçãona realidade”, representando “uma vi-são assistencialista nas políticas so-ciais”, sendo que na visão do partido‘laranja’ deve ser de “criar condiçõespara a melhoria da qualidade de vidadas populações”.

    Segundo a declaração de voto, “os

  • www.ortoneves.pt

    ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017 | 09

    documentos em votação não apre-sentam qualquer ambição nem tra-zem novidade relativamente a projetoscapazes de alavancar o concelho,nomeadamente políticas capazes defixar o capital humano mais promis-sor, os nossos jovens e partir para umavisão integrada de fixação dos jovens,com mais oportunidades de educa-ção, mais emprego, mais e melhoresserviços de proximidade, mas tambémmais habitação a preços justos; adefinição clara de uma política cultu-ral para Santo Tirso, a valorização dariqueza patrimonial; a transformaçãodo nosso concelho num destino tu-rístico de proximidade, aproximandotodos os agentes interessados nestaárea, que consideramos estratégicapara a criação alternativa de riqueza,bem como a melhoria das acessibili-dades internas, da rede de transpor-tes e do estacionamento.”

    CONSELHOS GERAIS DAS ESCO-LAS AQUECEM DISCUSSÃOA mudança de ciclo político e dadistribuição de pelouros no executi-vo levou a alterações nos represen-tantes da câmara nos conselhos ge-rais dos agrupamentos escolares oque motivou a interpelação da opo-sição da reunião pública de 30 denovembro.

    Em causa está o critério da escolhados nomes que representam a Câ-mara Municipal no órgão consultivocom a presença de presidentes de juntae outras personalidades que, segun-do os vereadores da oposição, nãotêm currículo na área da educação.

    Andreia Neto usou como exem-plo a inclusão do arquiteto RomeuLima no conselho geral do agrupa-mento de escolas de São Martinho,já que não é presidente de junta, nemtem qualquer ligação ao pelouro daeducação.

    “Parece-me estranho que em al-guns conselhos gerais temos, e mui-to bem, pessoas ligadas diretamenteao pelouro da educação, e noutras

    situações, para além de não encon-trarmos representantes das juntas defreguesia, existem pessoas que nãoestão diretamente ligadas à educação”,assinalou a líder da bancada do PSD.

    Do lado da maioria, Joaquim Cou-to referiu em declaração de voto que,estando em início de mandato, “ha-via necessidade de adaptar a eleiçãode novos vereadores à representa-ção nos respetivos conselhos gerais”,indeferindo quaisquer outros escla-recimentos sobre a matéria. “É a polí-tica que adotamos”, referiu. “Este éum órgão executivo e esta é uma pro-posta concreta.”

    A proposta foi votada favoravel-mente pelos seis vereadores do PScom a abstenção do PSD. O conse-lho geral do agrupamento de esco-las D. Afonso Henriques passará ater com representantes da Câmara,Sílvia Tavares, vereadora do pelouro,Joaquim Faria, presidente de junta deVila das Aves que sucede no conse-lho a Roberto Figueiredo, presidentede junta de São Tomé, e ManuelaTeixeira da Siva.

    Ainda na reunião pública, foi dadaluz verde ao início do processo deconcurso público para a empreitadado Nó de Frádegas. |||||

    “Estamos perante umorçamento amigodas famílias e dasempresas, marcadopela aposta nasfunções sociais daCâmara, pelo alívioda carga fiscal paraas famílias e pelosincentivos à atraçãode novos projetosempresariaisou investimentos”

    Os documentos emvotação não apre-sentam qualquerambição nem trazemnovidade relativa-mente a projetoscapazes de alavancaro concelho”

    JOAQUIM COUTO

    ANDREIA NETO

    José Pedro Mirandaé o novo presidenteda Concelhia

    ||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

    Na eleição do passado sábado, 2 dedezembro, a lista única liderada porJosé Pedro Miranda foi eleita com 92votos a favor, o que significa setentapor cento dos votos contabilizados.

    Numa curta mensagem no face-book, José Pedro Miranda agradeceuao militantes que votaram no ato elei-toral, referindo “orgulho” na lista denomes agora eleita para a ComissãoPolítica e Mesa do Plenário.

    No seu manifesto eleitoral,Miranda dizia que se candidatava“por imperativo de consciência” nosentido de tornar o partido “maisforte, mais inclusivo afirmativo, credívele de confiança”, sublinhando a im-portância de saber “escutar, compre-ender o que está à nossa volta e agir”.“Acima de tudo “unir os militantes

    em torno das causas” de um partidoque diz ser “personalista, dialogantee interclassicista.”

    O carismático militante de trêsdécadas do partido social-democra-ta vai suceder assim a Andreia Netoque decidiu não se recandidatar àseleições concelhias depois de doismandatos no cargo.

    A nova Comissão Política para obiénio que agora se inicia integranomes como Rui Batista, Carlos Pa-checo, Quitéria Roriz, Tiago Rodrigues,Paulo Oliveira, Mário Roriz, PauloMelo e Sousa, Nuno Meireles, Regi-na Lima, Ricardo Bessa, Marco Car-neiro, Hugo Soutinho, Júlio Fernan-des, Paulo Gonçalves e Mário Cas-tro. A mesa da assembleia fica naresponsabilidade e Paulo Silva eSousa; Augusto Sousa, Sara Lima eJosé Miguel Machado. |||||

    CABEÇA DE LISTA À ASSEMBLEIA MUNICIPAL NAS ÚLTIMASAUTÁRQUICAS SUCEDE A ANDREIA NETO NA LIDERANÇA DACOMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA.

    PSD SANTO TIRSO | ELEIÇÕES

    O carismático militante de três décadas do partidosocial-democrata vai suceder a Andreia Netoque decidiu não se recandidatar às eleiçõesconcelhias depois de dois mandatos no cargo.

  • 10 | ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017

    ATUALIDADE

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    Feira do Livro emambiente natalício

    ||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

    “É já uma tradição”, começou por di-zer José Manuel Queijo Barbosa,carismático diretor do agrupamentode escolas de São Martinho. “Faze-mos esta abertura no dia 1 de dezem-bro com espírito de solidariedade erespeito, porque o intuito é abrir aescola à comunidade.”

    Há mais de duas décadas que asede do agrupamento, hoje Vila Novado Campo, acolhe uma feira do livroque ao longo dos anos tem vindo acrescer e a tornar-se segundo pala-vras do próprio, “a maior feira do li-vro do concelho”. “Fazer uma feira

    22ª EDIÇÃO DA TRADICIONAL FEIRA DO LIVRO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLASDE SÃO MARTINHO FOI PRETEXTO PARA ABRIR ESCOLA À COMUNIDADE

    do livro durante tanto tempo, comeste impacto e grandeza é de factode louvar”, enalteceu.

    Destaques desta edição vão paraa apresentação em estreia absolutado livro “As Mãos que cabem no Co-ração” com texto de Ana Mafalda Fer-nandes e ilustrações de AlexandraDuque, duas professoras carinhosa-mente apelidadas como “da casa”.Outra novidade vai para a existênciade uma sala especificamente para li-vros a baixo custo.

    O crescimento feira do livro e o seuimpacto na comunidade escolar per-mite que o agrupamento coloque ca-da vez mais iniciativas a seu reboque,

    trazendo ainda mais dinâmica ao meio.Este ano, a quarta edição da Mos-

    tra de Natal teve como tema a luz,com presépios, pinheiros e arranjosde natal, feitos por alunos das seisescolas do agrupamento, naquilo queo diretor classifica como “uma expo-sição fantástica”.

    Também pelo quarto ano conse-cutivo, a escola transformou-se numaverdadeira aldeia de natal, onde aspessoas podem circular, visitar e com-prar produtos nas mais variadas ban-cas distribuídas por salas de aula.Novidade foi a inclusão no ambien-te festivo da sala de reuniões do con-selho pedagógico que foi decoradaminuciosamente “com trabalhos fei-tos pelos alunos e professores, com-pletamente apetrechada com um pi-nheiro decorado com objetos de maisde 40 países do mundo”, anunciou.

    “O mais importante é que osartesãos e as associações de pais pos-sam vender os seus produtos”, escla-receu José Manuel Queijo Barbosa.Esse é o objetivo primordial, já que,como o próprio explica “o que rever-ter para as associações de pais, rever-te para os nossos alunos criando umciclo onde se passa a sinergia desteespírito natalício como uma correntea toda a comunidade.”

    Segundo o diretor, a adesão esteano está a ser ainda maior do que énormal. Na sua opinião “quando umaescola tem uma dinâmica muito gran-de, a comunidade já está à esperadessa dinâmica e não a podemosdeixar cair.” “A inovação de ano paraano” diz, vê-se “nos detalhes, nos es-paços, nas temáticas.”

    A mensagem do agrupamento pa-ra a organização de iniciativas a estenível é simples: “a imaginação e acriatividade não se esgotam, basta queas pessoas queiram que se conseguefazer sempre coisas diferentes.” Nes-te sentido, está já a ser preparada maisuma edição do reCRIAR que em 2018terá como artista de referência o mes-tre renascentista Miguel Ângelo. ||||||

    JOSÉ QUEIJOBARBOSA:“QUANDO UMAESCOLA TEM UMADINÂMICA MUITOGRANDE, ACOMUNIDADE JÁESTÁ À ESPERADESSA DINÂMICA ENÃO A PODEMOSDEIXAR CAIR.”

    A comissão de festas que, este ano, assegurou arealização das festividades em honra de S. Miguel(padroeiro de Vila das Aves) continua a dar cor-po às iniciativas até então levadas a cabo pelaAssociação de S. Miguel Arcanjo. E, como tal,prepara agora a tradicional visita aos doentes; ainiciativa está agendada para dia 22 de dezem-bro. As visitas acontecem no período da tarde, le-vando a referida comissão o tradicional bolo-rei,um imagem de natal e a Palavra de Vida. Ou, ditode outro modo, conforto e solidariedade paraos que mais precisam, neste caso aproximada-mente 25 doentes, na sua maioria acamados. En-tretanto, os responsáveis da comissão, agora li-derada por Manuel Sampedro Carvalho e Agos-tinho Matos, levarão a cabo, esta sexta-feira, umaceia de Natal.

    Estas iniciativas sucedem-se ao Magusto, rea-lizado no dia 19 de novembro, no âmbito doqual, e para além da habitual oferta de castanhas,rojões, caldo verde e de vinho, houve tempotambém para um reflexão trazida pelo pároco deVila das Aves sobre a importância de nos valori-zarmos. “A arte de ‘compreender a vida’ exigenecessariamente a arte de valorizá-la”, referiu. Evalorizar foi também o que o padre Fernando deAzevedo Abreu fez na ocasião sublinhando o tra-balho de sucesso feito pela comissão de festasque tem levado a cabo o trabalho pastoral daentão extinta Associação de S. Migue Arcanjo. ||||||

    S. MIGUEL ARCANJO | VILA DAS AVES

    Visita aos doentesa 22 de dezembro

  • ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017 | 11

    Ser uma cidade educadora implica que osmunicípios desenvolvam um trabalho concertadode ações políticas, assentes em princípios deigualdade, desenvolvimento e coesão social”.

    Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

    José Miguel Torres

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    SANTO TIRSO | CIDADE EDUCADORA SOLIDARIEDADE

    Espírito educativoinvade átrio da Câmara

    ||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

    A iniciativa tem como objetivo colocarna agenda a discussão sobre as temá-ticas da educação, nomeadamente noque diz respeito ao acesso à escolari-dade e à educação como direito detodos os cidadãos, independente-mente da sua condição social, econó-mica, raça, género ou crença religiosa.

    A cerimónia do passado dia 30de novembro serviu assim para mos-trar o trabalho que tem sido feito noconcelho através dos mais variadosagrupamentos escolares e programaseducativos que abrangem todos os mu-nícipes, dos mais novos aos mais ve-lhos, do ensino regular, técnico ouespecial. Trabalho esse que, segun-do a nova vereadora pela educação,Sílvia Tavares, tem sido um êxito.

    “Ser uma cidade educadora impli-ca que os municípios desenvolvam umtrabalho concertado de ações políti-cas, assentes em princípios de igual-dade, desenvolvimento e coesão so-cial”, referiu a detentora do pelouro.Santo Tirso ostenta a bandeira de ci-dade educadora desde 2011, símbo-lo de um trabalho contínuo realizadoao longo dos anos em prol da edu-cação e que tem dado frutos. “Pode-mos orgulhar-nos em dizer que SantoTirso tem feito um excelente trabalho

    SOB O DESÍGNIO “O DIREITO À SOCIEDADE EDUCADORA”, CELEBROU-SE NOÁTRIO DOS PAÇOS DO CONCELHO O DIA INTERNACIONAL DAS CIDADESEDUCADORAS, DO QUAL SANTO TIRSO FAZ PARTE, COM A PRESENÇA DE VÁRIOSPROJETOS EDUCATIVOS DE RELEVO DO CONCELHO.

    nesse âmbito, e que assume a edu-cação como uma prioridade”, afirmou.

    O átrio dos Paços do Concelhofoi preenchido por representantes devárias dessas iniciativas bem-sucedi-das, casos do projeto da Escola Bási-ca de São Martinho ‘No Poupar Estáo Ganho’ reconhecido nacionalmen-te, o ‘BGreen’ da Oficina (INA), dogrupo ‘Ritmo CAID’, ‘Santo TirsoAtivo” e da participação dos alunos

    de etnia cigana do Centro Escolar deSão Bento da Batalha.

    Nas palavras de Sílvia Tavares, oMunicípio tem trabalhado “no senti-do de combater as assimetrias e asdesigualdades sociais, criando con-dições para que todos tenham osmesmos níveis de acesso à educa-ção”, salientando que tal só é possí-vel porque o trabalho “tem sido de-senvolvido em rede e em proximida-de com as mais diversas entidadesdo Município, não só as escolas, mastambém hospitais, empresas e IPSS”.

    Para além de citar o sucesso daimplementação do programa Mimar,Color ADD e dos rastreios de dislexia,Sílvia Tavares apontou aquelas queserão novidades já em janeiro de2018, quando for lançado pela autar-quia um projeto que visa combater oinsucesso escolar com incidência nosalunos no 1º ciclo de todas as 36escolas do concelho.

    A bandeira das Cidades Educa-doras foi hasteada, como gesto sim-bólico, em simultâneo por todas ascidades membro da Rede TerritorialPortuguesa das Cidades Educadoras. |||||

    “Santo Tirso por Timor” dá o nomeà campanha de recolha de bens quea Câmara Municipal está a promoverpara ajudar a missão das Irmãs Repa-radoras de Nossa Senhora de Fáti-ma, em Timor Leste. Até 15 de janei-ro, decorre por todo o concelho umaangariação de doações que tem umnobre objetivo: a construção de umabiblioteca e um espaço de saúde, nodistrito de Maliana, que vão apoiarcerca de 300 crianças e jovens.

    O pedido de ajuda surgiu pelasIrmãs Reparadoras de Nossa Senhorade Fátima. “É uma causa nobre e queemocionalmente se liga ao municí-pio, porque o pedido foi feito pela Ir-mã Maria Cristino, uma pessoa que temuma ligação emocional a Santo Tirso,uma vez que durante vários anos este-ve na Casa de Beneficência Dias Ma-chado, em São Martinho do Campo.São muitas crianças e jovens a necessi-tar desta ajuda”, explica Joaquim Couto.

    Para a construção da biblioteca sãopedidos livros (que não manuais es-colares) em língua portuguesa, livrospara pintar, lápis, esferográficas, lápisde cor, lápis de cera, papel de resmaA4, cadernos A5 de linhas e dese-nho e cola branca, entre outros. Para aconstrução do espaço saúde, são pe-didos produtos de higiene e águaoxigenada, entre outros.

    As entregas podem ser feitas naCâmara Municipal, nas Juntas de Fre-guesia e nas paróquias do concelho.Para entrega de bens de grande for-mato deve ser feito agendamento atra-vés dos telefones 252 860 340 /252 860 340 / 916 230 456.Mais informação em: www.cm-stirso.pt

    Santo Tirsopromovecampanhapor Timor

    A CERIMÓNIA DO PASSADODIA 30 DE NOVEMBROSERVIU PARA DAR ACONHECER O TRABALHOQUE TEM SIDO FEITO NOCONCELHO ATRAVÉS DOSMAIS VARIADOS AGRUPA-MENTOS ESCOLARES EPROGRAMAS EDUCATIVOS

    “SÍLVIA TAVARES, VEREADORA DA EDUCAÇÃO CMST

  • 12 | ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017

    ATUALIDADE

    Um treino noturno foi pretexto paraa convocação dos atletas e caminhan-tes para uma ação de solidariedade.Cada participante fez a sua contri-buição para a campanha de solidari-edade que revertia a favor de duasassociações de solidariedade sociale para apoio de algumas famíliascarenciadas da Vila das Aves.

    A atividade decorreu na noite dopassado dia 30 de novembro e jun-tando corredores que participaram notreino dos 10 e dos 5 quilómetros eparticipantes da caminhada de 5kmcontaram-se largas dezenas de pes-soas. Corridas e caminhada tiveraminício na Praça de Bom Nome e de-correram nas ruas de Vila das Aves|||||

    SOLIDARIEDADE

    II Treinonoturnosolidáriodos AvesRunnersINICIATIVA REVERTEU AFAVOR DE DE ASSOCIAÇÕESDE SOLIDARIEDADE SOCIAL Dinis Leal Machado

    vence Prémio Sophia

    ||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

    O trabalho final de curso na Esco-la Superior Media Artes e Design(ESMAD) de Dinis Leal Machadovenceu o Prémio Sophia Estudanteem ficção, categoria para a qual es-tavam nomeados outros seis filmesdas mais variadas instituições deensino superior do país: "Casas Cai-adas", "Estranho Amor", "Foi", "Íris","Loop" e “Um Refúgio Azul”. Em de-clarações ao Entre Margens, DinisLeal Machado confessou-se “mui-to feliz” especialmente, diz “pelo re-conhecimento do trabalho que ti-vemos enquanto equipa”

    “Fazer um filme é sempre umprocesso difícil porque é um traba-lho colaborativo que depende daboa vontade de muitas pessoas”,assumiu o jovem realizador, adi-antando que essa posição “é ex-tremamente exaustiva porque tensde ter opinião clara sobre todos osaspetos do filme e de conseguircomunicá-la visualmente à equipa”.No caso do “Snooze”, afirma “nãopodia estar mais satisfeito com aequipa que me permitiu pensarmais no filme do que em toda amáquina de produção.”

    “Nos últimos anos a ESMADtem tido uma forte presença nosSophia Estudante, como tal tambémfiquei satisfeito por contribuir paraque este ano não fosse exceção”,referiu o jovem realizador que nos

    REALIZADOR AVENSE CONQUISTOU O GALARDÃO NACATEGORIA DE FICÇÃO EM CERIMÓNIA DA ACADEMIAPORTUGUESA DE CINEMA, EM LISBOA.

    últimos tempos tem visto o seu tra-balho reconhecido em vários cer-tames nacionais.

    A curta estreada em julho naRAVE e que passou pelo prestigia-do Festival Internacional de Cur-tas de Vila do Conde, fez parte daseleção oficial da competição doYmotion’17, onde foi exibida na ses-são de abertura, arrecadando o Pré-mio do Público e ainda sendo dis-tinguida pelo júri com o prémio demelhor argumento.

    “Snooze” retrata o universo dasrelações amorosas na era da tec-nologia, onde os swipes, para aesquerda ou para a direita são reise a intimidade está à distância deum clique. “Acho inspirador o mo-do como a tecnologia tem influen-ciado a forma como nos relacio-namos e conhecemos novas pes-soas”, referiu Dinis Leal Machado.“Por vezes parece que a internet éuma espécie de realidade parale-la”, acrescentou.

    A história de “Snooze” revolveem torno de Roberto, um jovemque, depois de ver o seu primeirorelacionamento amoroso terminar,tenta reconectar-se com a sua vidasocial juntando-se a uma aplica-ção de relacionamentos.

    Já com várias curtas realizadas eexibidas publicamente, a solo ou apar do irmão Daniel, Dinis é aindamembro fundador da Alarido – asso-ciação cultural em Vila das Aves. |||||

    CINEMA | PRÉMIO

    ESTUDOS PRÉVIOS TÊM SIDO APRESENTADOS EM SESSÕESCOM A PARTICIPAÇÃO DOS ARQUITETOS RESPONSÁVEIS.PRÓXIMA SESSÃO É DIA 20, NA BIBLIOTECA MUNICIPAL

    Petição contesta‘corredorcentral da cidade”

    Trata-se de duas intervenções estru-turais que rondam os 2,6 milhões deeuros, financiadas pelo Plano Estratégi-co de Desenvolvimento Urbano (PEDU).Segundo a Câmara Municipal, a requa-lificação e revitalização do Largo Co-ronel Baptista Coelho e da Praça Con-de S. Bento têm como objetivo tornarSanto Tirso uma cidade mais inclusivae sustentável, privilegiando a mobili-dade pedonal e ciclável, a coesão ter-ritorial e melhorando as condições deuso, fruição e qualidade de vida.

    Uma petição que circula na inter-net, dirigida ao presidente da Câma-ra e intitulada “Não à descarateriza-ção do centro de Santo Tirso” argu-menta, porém, que a autarquia “pre-para-se para sujeitar o Largo Coro-nel Baptista Coelho e a Praça Condede S. Bento a obras profundas alte-rando drástica e irreversivelmente atraça que as caracteriza” e consideraque “estes dois espaços representamhoje, para grande parte da popula-ção de Santo Tirso e para quem, vin-do de fora, os visita, a imagem icónicada nossa terra”, acrescentado que“fazem parte da nossa identidade”.

    A ideia de “sustentabilidade” subja-cente ao projeto camarário é contra-ditada pelos autores da petição queconsideram que “uma cidade susten-tável é uma cidade que procura evi-tar pontos de stress, acumulação exa-gerada de atividade com o consequen-te desgaste e pressão ambiental, tantopela poluição atmosférica como pelapoluição sonora e visual. Uma cida-

    SANTO TIRSO | MOBILIDADE

    de sustentável procura desconcen-trar, diversificar, mas sempre manten-do a sua identidade, aquilo que atorna especial, atrativa e - porquenão? - emocionalmente ligada à co-munidade.”

    O assunto parece ter-se tornadomotivo de acesas críticas e não é clarose as sessões públicas de esclareci-mento promovidas pela Câmara têmtrazido ao debate novas perspetivas.À hora do fecho desta edição do En-tre Margens deverá estar a decorrer asegunda sessão, na sede da Junta daUnião de Freguesias que engoba a ci-dade e há alguma expetativa sobre queposição terá o seu presidente. No dia20 decorrerá a terceira das sessõesprevistas, na Biblioteca Municipal.

    “Se os jardins existentes fossemconsiderados ex-libris por quem su-perintende aos destinos do conce-lho de Santo Tirso, qualquer estudopara a requalificação e revitalizaçãodesses espaços teria como ponto pri-mordial a sua manutenção” escreveu,a propósito o denodado bairrista queedita a página “Santo Tirso com histó-ria”. E “permitindo apenas retificaçõese alterações pontuais” evitava-se assima completa descaracterização do cen-tro da cidade. E, comparando com adestruição do antigo Hotel Cidenai,conclui que “salvo as devidas propor-ções, poderemos estar em vias de co-meter uma das maiores atrocidadessobre o que ainda nos resta do belís-simo património paisagístico, traba-lhado e legado pelos nossos avós”. ||||||

  • VILA DAS AVES | SOBRADO

    ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017 | 13

    VILA DAS AVES | ASSEMBLEIA DE FREGUESIAA primeira sessão ordinária do atualmandato da Assembleia de Freguesiavai realizar-se no próximo dia 22 dedezembro, pelas 21 horas, no salão nobre.

    ||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

    A explicação para este facto é sim-ples. Segundo o presidente da câma-ra, “como esta era uma obra muitoimportante e o tabuleiro já estavaconcluído foi sugerido à câmara aabertura provisória do tabuleiro”, en-quanto os trabalhos finais decorriamsem afetar a fluidez de trânsito.

    A ligação entre as freguesias de SãoTomé de Negrelos e Vila das Aves, maisa jusante, é ponto fundamental e crí-tico no acesso e fluidez de trânsito nazona nascente do concelho de San-to Tirso. Ainda mais por via das cir-cunstâncias, já que com as obras dafutura rotunda do Barreiro em anda-mento, esta travessia será a chave parao escoamento do trânsito da EN-105e das suas mais diversas ligações.

    A requalificação da Ponte do Es-pírito Santo inclui-se num plano maisvasto de melhoramentos da rede vi-

    A Ponte já estavaaberta, agorafoi inauguradaPOUCO MENOS DE UM MÊS DEPOIS DA ABERTURA AOTRÂNSITO, A PONTE DO ESPÍRITO SANTO FOIINAUGURADA POR JOAQUIM COUTO APÓS A CONCLUSÃOTOTAL DOS TRABALHOS.

    EM CLIMA DE FESTA, NO FIM DE SEMANA DE CELEBRAÇÃODO PADROEIRO, A COMUNIDADE DE SOBRADO,VILA DAS AVES VIU SER INAUGURADA UMANOVA ZONA ENVOLVENTE DA CAPELA SECULAR

    Igreja de SantoAndré tem novazona envolvente

    ||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

    A requalificação da responsabilidadeda Câmara Municipal foi agora inau-gurada, poucos meses depois de es-tarem finalizadas as obras de inter-venção profunda no edifício. O in-vestimento rondará os vinte mil eurose vem dar resposta a uma solicitaçãoantiga da população de Sobrado.

    O renovado espaço ao redor dacapela soluciona “problemas como aquestão da circulação e reordenaçãode trânsito e segurança dos peões”,afirmou Joaquim Couto em declara-ções aos jornalistas.

    “Fomos contactados pela Comissãode Festas de Santo André do Sobradopara a necessidade de realização destaobra, e, na linha de uma gestão de pro-ximidade com as instituições locais, ho-je temos aqui uma praça que ficoufrancamente melhorada e que digni-

    ária que tem sido levado a cabo peloMunicípio. Joaquim Couto salientouque a câmara está “a fazer um me-lhoramento muito significativo noâmbito do plano de mobilidade mu-nicipal nesta zona do concelho.”

    O autarca afirma que “estre tipode melhoramentos vai continuar”, ci-tando como exemplos próximos oacesso ao centro escolar de São Tomée o cruzamento da Autoni que avan-çarão após a conclusão do Barreiro,referindo-se ainda à necessidade derealizar “estudo em colaboração coma junta para a reforma do mercado”e o diálogo com a Fábrica do RioVizela para o estabelecimento de umaparceria que “permita a passagemsemipública” na rua privada de modoa desanuviar o trânsito.

    Quanto ao parque do Verdeal ain-da não existem datas concretas. Oprocesso está em fase de projeto,estando já definido o perímetro totaldo parque, que rondará os cinquen-ta mil metros quadrados. Segundo,Joaquim Couto “se tudo correr bem”o projeto final verá a luz do dia emMaio do próximo ano. |||||

    fica esta Capela”, acrescentou o autarca.“Temos hoje um sentimento de

    missão cumprida”, confessou GualterDias, presidente da Comissão de Fes-tas de Santo André que levou até aofim o sonho de recuperar a capelana sua totalidade e vê agora todo otrabalho da comissão dar frutos. “Acapela estava rodeada por uma es-trada um pouco arcaica que dificul-tava a mobilidade do trânsito e nósresolvemos apelar ao bom senso jun-to da Câmara Municipal e à recetivi-dade do presidente Joaquim Coutoque foi acolhendo as nossas ideias.

    “Foram dois anos de trabalho des-gastante”, continuou Gualter Dias, re-ferindo ainda que “a comissão termi-nará os seus préstimos da populaçãodepois das festas”. “Os nomes doselementos desta comissão de festasficarão indelevelmente ligados à ca-pela de Santo André”, enalteceu. |||||

    VILAS DAS AVES | MOBILIDADE

    A ligação entreas freguesias deSão Tomé deNegrelos e Viladas Aves, maisa jusante, éponto funda-mental e críticono acesso efluidez detrânsito nazona nascentedo concelho deSanto Tirso.

  • 14 | ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017

    DESPORTO

    18 - ESTORIL PRAIA14 08 17 - MOREIRENSE14 08

    CLASSIFICAÇÃO J P

    1 - FC PORTO 14 36

    2 - SPORTING 14 36

    3 - BENFICA 14 35

    4 - BRAGA 14 285 - MARÍTIMO 14 27

    7 - RIO AVE 14 23

    9 - BOAVISTA 14 17

    10 - BELENENSES 14 17

    11 - PORTIMONENSE 14 16

    6 - V. GUIMARÃES 14 23

    14

    13 - CD AVES 14 13

    16 - V. SETÚBAL

    14 1314 - PAÇOS DE FERREIRA

    14 11 15 - FEIRENSE14 10

    12 - TONDELA 14 15

    188 - CHAVES

    RIO AVE 2 - MOREIRENSE 1

    CD AVES 0 - TONDELA 1

    BENFICA 3 - ESTORIL PRAIA 1

    BOAVISTA 1 - SPORTING 3PORTIMONENSE 0 - CHAVES 1

    V. SETÚBAL 0 - FC PORTO 5

    PAÇOS FERREIRA - BOAVISTAFEIRENSE - SETÚBAL

    BELENENSES 1 - PAÇOS FERREIRA 1

    BRAGA - BELENENSESCHAVES - RIO AVESPORTING - PORTIMONENSE

    TONDELA - BENFICA

    ESTORIL PRAIA - CD AVES

    JORNADA 14 - RESULTADOS

    MOREIRENSE - V. GUIMARÃES

    V. GUIMARÃES 1 - FEIRENSE 0MARÍTIMO 1 - BRAGA 0

    FC PORTO - MARÍTIMO PRÓ

    XIM

    A JO

    RNAD

    A 15

    A 1

    8 DE

    ZEM

    BRO

    Tondela estragaboa fase doDesportivo

    ||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAAFOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

    No futebol existe uma máxima queultrapassa quaisquer outras: “Quemnão marca, sofre.” E o Desportivo dasAves viu os dois lados da moeda emjornadas consecutivas para o cam-peonato. Se em Santa Maria da Feira,

    EMPATE DIANTE DO FC PORTO E VITÓRIA DRAMÁTICA EM SANTA MARIA DA FEIRADAVAM CORPO À BOA FORMA AVENSE, MAS A DERROTA COM O TONDELA ATRASOUAS AMBIÇÕES DA EQUIPA DE LITO VIDIGAL. DESPORTIVO OCUPA O 13º LUGAR.

    Falcone deu uma explosão de alegriaaos adeptos avenses, na receção aoTondela foi Heliardo que deitou umbalde de água fria nos sócios da casa.

    A curta viagem a Santa Maria daFeira para enfrentar o Feirense reve-lou-se fortuita para as cores avenses.Com os espíritos em alta depois doempate a uma bola contra o FC Por-to, sobretudo pela qualidade de jogoapresentada frente ao “grande” dofutebol nacional, o embate frente a umpossível adversário direto foi um belojogo de futebol, equilibrado, comoportunidades de ambos os lados quedeixou uma boa impressão das equi-pas para os restantes campeonato.

    No primeiro tempo, o Aves subiuao relvado mais perigoso apostandona velocidade dos seus avançadosSalvador Agra e Amílton e na capa-cidade de segurar a bola de Derley,municiados pela visão de jogo deVítor Gomes e Paulo Machado. A

    defensiva avense contou ainda coma desinspiração de Etebo, que duroutodo o encontro.

    No segundo tempo, houve maisFeirense, mas a expulsão de Luís Ma-chado comprometeu as ideias deNuno Manta. O jogo abriu comple-tamente após o cartão vermelho e obalanceamento ofensivo deixou es-paço para os contra golpes sucessi-vos. Bola lá, bola cá, o encontro foi-se aproximando do fim com o empa-te como resultado justo. Mas no fute-bol jogam-se 90 minutos mais des-contos e foi na etapa extracurricularque Falcone, que entrou em 78’ deua vitória ao cair do pano. O movi-mento à ponta de lança correspon-deu da melhor forma a um cruza-mento de Rodrigo Soares. Apoteosena bancada da Força Avense e trêspontos na bagagem.

    Na sequência da vitória dramáti-ca da jornada anterior, o Aves rece-beu o Tondela com a confiança emalta colocou toda essa atitude em cam-po. O futebol era de boa qualidadee as duas equipas iam-se suceden-do nas iniciativas ofensivas perigosas.

    Contudo, foi o Aves a criar as oca-

    siões mais claras de golo, com duasbolas no ferro nos primeiros quarentae cinco minutos. Teimoso, o marcadormanteve-se inalterado.

    Na segunda metade, o Tondelaabre o marcador aos 51’ por intermé-dio de Heliardo que de cabeça che-gou primeiro que os punhos de Quime colocou a bola dentro da baliza dosanfitriões. O Desportivo partiu à pro-cura do prejuízo e Lito Vidigal não sefez rogado. Colocou em campo Fariña,Falcone e Derley para dar ainda maispendor ofensivo a uma equipa inici-al que já de si tinha essas caracterís-ticas. Mas, os visitantes organizaram-se de forma muito competente no seumeio-campo defensivo e não deramespaços às vontades avenses.

    No final, a frustração era evidente.Rodrigo Soares foi expulso e o resul-tado, numa tarde fria de inverno, foium banho de água gelada nas ambi-ções da equipa de Vila das Aves.

    O Desportivo das Aves ocupa a13ª posição da Liga NOS com trezepontos. Na próxima jornada deslo-ca-se a casa do último classificado,Estoril Praia no dia 16 de dezembropelas 18h15. ||||||

    FUTEBOL | LIGA NOS

    IMAGENS DOS JOGOS DODESPORTIVO DAS AVESCOM O TONDELA (EMCIMA) E COM O FEIRENSE,COM JOÃO SILVA EMPRIMEIRO PLANO

  • ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017 | 15

    Aves implacável noderby concelhio

    ||||| TEXTO E FOTO: PPPPPAURAURAURAURAUROOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

    A superioridade das jogadoras doCD Aves foi evidente desde o pri-meiro ponto do encontro. A equipado Ginásio, que depois da derrotana primeira jornada, estava invictopara o campeonato, foi totalmentesubjugado pela qualidade técnica daspupilas de Manuel Barbosa, sobretu-do na partida inicial. Vera Assunção,Vitória, Paloma, Ortega, a qualidadeé imensa e não se fica por aqui. Asopções são muitas e variadas e vãose revezando constantemente.

    O primeiro set, que fechou com oparcial de 25-14, foi um passeio, do-minado por completo onde as a equi-pa avense evidenciou todo o seu arse-nal ofensivo. Municiadas por Ortega,a distribuidora, os ataques fulminan-tes de Vitória, Paloma e Vera Assun-ção colocaram o ponto de exclamação

    ATLETAS AVENSES NÃO DERAM HIPÓTESE ÀS RIVAIS DO GINÁSIO VENCENDO OSEGUNDO ENCONTRO DA ÉPOCA NOVAMENTE PELA MARGEM MÁXIMA.

    na discussão do resultado. Desde queos níveis de concentração de manti-vesse altos, a vitória estava na mão.

    Mas o início do segundo set trou-xe precisamente isso. Algumas falhasde concentração equilibraram omarcador que rapidamente se esfu-mou. O CD Aves começou a alargara vantagem e acabou por fechar como parcial de 25-12.

    A terceira e última partida foi maisdisputada. A vencer por 2 sets a zero,o nível competitivo desapareceu porcompleto e os erros técnicos acumula-vam-se o que permitiu ao Ginásio adi-antar-se no marcador. A equipa tirsen-se aproveitou e subiu de produção, masno final a diferença de qualidade fi-cou bem clara. A troca de liderançasdesde o 16 igual fez-se até aos der-radeiros e decisivos pontos, mas nofinal o CD Aves fechou por 25-22.

    O Desportivo das Aves mantém-

    se invicto na sua série da II Divisãodo Campeonato Nacional ocupan-do o primeiro lugar destacado.

    No encontro a contar para os oita-vos de final da Taça de Portugal, oCD Aves defrontou o Lusófona VC,quinto classificado da 1ª Divisão nacio-nal e foi eliminado por 3-1, pelos parci-ais de 25-22; 25-15; 21-25; 25-22.

    A jogar fora de casa, contra umadversário de nível superior as atle-tas avenses realizaram uma boa exi-bição, sendo que a falta de experiên-cia em ritmo de I Divisão foi deter-minante no desfecho do encontro,ficando a sensção que a diferençareal entre as duas equipas não eratanta como se poderia prever.

    No próximo fim de semana, 17de dezembro, o Desportivo das Avesdesloca-se a Gondomar para enfren-tar o ALA Gondomar em jogo a con-tar para o Nacional da II Divisão. |||||

    VOLEIBOL | DESPORTIVO DAS AVES

    A jogar fora decasa, contraum adversáriode nível supe-rior as atletasavenses reali-zaram umaboa exibição

    Desportivovence duelodo Rio Ave

    Receção à equipa de Vila do Condepara reatar o duelo entre equipas delocalidades banhadas pelo rio Ave,foi positivo para as cores avenses. Aabrir o encontro, à passagem do mi-nuto 3’, Paulo Rodrigues inaugurouo marcador para a equipa da casa,mas aos 15’ os vilacondenses empa-taram a partida por intermédio de JoséMiguel, resultado ao intervalo.

    Na segunda parte, aos 52’,Florentino Silva adiantou novamenteos anfitriões para que já na fase finalda partida Paulo Rodrigues bisasseno encontro, estabelecendo o resul-tado final. De salientar ainda a ex-pulsão, por vermelho direto de PedroNuno, do Rio Ave, aos 87’.

    Na jornada anterior, o Desportivodas Aves deixou melhor imagem nadeslocação ao Olival para defrontaro FC Porto do que o que tinha acon-tecido jogando em casa. Os dragõesvenceram por 3-1 de Fábio Vieira (39’),Junior Maleck (49’) e Mateus San-tos (61), sendo que para o ClubeDesportivo das Aves, Fábio Santosreduziu aos 87’.

    Na próxima jornada, o Aves jogacom o Boavista no Estádio do Bessa,no sábado, dia 16 pelas 16 horas. Aequipa de Vila das Aves ocupa onono lugar da tabela com quinzepontos em catorze jornadas. |||||

    TRIUNFO FRENTE AO RIOAVE COLOCA AVENSES NANONA POSIÇÃO DAZONA NORTE DONACIONAL DE JUNIORES.

    JUNIORES

  • CAMPEONATO DE PORTUGAL (SÉRIE A)- Jornada 12: Câmara de Lobos 1-2 S. Martinho- Jornada 13: S. Martinho 2 – 1 Minas de ArgozeloClassificação: São Martinho 6º

    DIVISÃO ELITE – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 13: Tirsense 0 – Ermesinde 0

    Baião 1- 0 Vilarinho- Jornada 14: Vilarinho 4-0 Paredes

    SC Nun’Alvares 1 – 1 TirsenseClassificação: Tirsense 6º; Vilarinho 10º

    DIVISÃO DE HONRA – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 13: Felgueiras B 2 - 1 Tirsense B- Jornada 14: Tirsense B 1 – 2 Gondomar BClassificação: Tirsense B 12º

    1ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 12: UDS Roriz 1- 1 AD Várzea- Jornada 13: UDS Roriz 0 - 2 AD Marco09Classificação: UDS Roriz 12º

    2ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 1)- Jornada 10: Leões da Seroa 0 - 2 Monte Córdova- Jornada 11: Monte Córdova 0 - 1 BaltarClassificação: Monte Córdova 9º

    16 | ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017

    DESPORTO

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    Duplo empatedeixa esperançaDois embates frente a equipas da pri-meira metade da tabela resultaram emdois resultados positivos para as as-pirações de manutenção da equipade Vila das Aves. Contra o Modicus,quarto classificado da Liga SportZone,um encontro frenético acabou porsorrir às cores avenses, já que o em-pate serve os interesses da equipa deHugo Oliveira.

    Golo ao minuto 1 dos anfitriõesfazia prever o pior, que pareceu ir demal a pior quando Alex Ribeiro foiexpulso aos 7’. No entanto, uma boareação e segunda parte de excelentenível equilibrou um encontro queparecia encaminhado para o abismo.Golos de Gabi, Joel Queirós ePedrinho para o lado da formaçãode Vila Nova de Gaia, enquanto paraos visitantes marcaram Tita, Zé Rui,Pedro Peixoto e Paulo Khan.

    Em casa, na receção ao Rio Aveos anfitriões adiantaram-se cedo no

    Avenses conquistamtrês medalhasinternacionais

    + D

    ESPO

    RTO

    marcador. Aos 3’ Pedro Peixoto colo-cou o CD Aves na frente, sendo quedez minutos mais tarde Rafael Lopesdilatou a vantagem, mas ao soar dabuzina Balão reduziu o marcador,resultado com que se chegou ao in-tervalo. Num jogo com muitos ama-relos, para ambos os lado, Mion foiexpulso por acumulação de cartões.No segundo tempo, com o encontroà distância de um golo a emoçãoestava à flôr da pele. Cigano, do RioAve, foi expulso aos 34’, mas a fe-char a partida Balão bisou na partidae empatou o encontro, despedaçan-do nos corações dos avenses nasbancadas.

    Na próxima jornada, o Desportivodas Aves desloca-se a Carcavelos paradefrontar o Quinta dos Lombos, noDomingo, dia 17 pelas 16h. A equi-pa de Vila das Aves mantém a lanter-na vermelha da Liga SportZone com8 pontos em catorze jogos. |||||

    No segundo open de karaté dacidade de Lisboa Manuel Ribeirofoi selecionado para representara Federação Nacional, conseguin-do o terceiro lugar na categoriade kumite (mais de 80kg) do es-calão sénior, quando ainda temidade sub-21.

    No mesmo dia, na cidade es-panhola de Vigo, decorreu o 20ºTorneio de karate de Vigo, ondeos atletas do Karate Shotokan deVila das Aves deixaram marca con-seguindo dois pódios, através deBeatriz Pereira, 2º lugar katas ca-dete feminino, e Iuri Silva, 2º lu-gar kata seniores masculinos.

    FUTSAL | DESPORTIVO DAS AVES

    Entretanto a Federação Nacio-nal Karate Portugal organizou ocampeonato nacional de karatepara as categorias de cadetes,juniores e sub-21, em que o KarateShotokan Vila das Aves esteve pre-sente com sete atletas conseguin-do quatro pódios, com destaquepara os campeões nacionais JúlioSilva e Manuel Ribeiro (na ima-gem). Iuri Silva foi vice-campeão na-cional e Rodrigo Azevedo foi me-dalha de bronze.

    Neste campeonato participaramcerca de 700 atletas provenientesde todo país em representação detodos estilos. ||||||

    KARATÉ

    A Câmara de Santo Tirso felicitou, nareunião do executivo municipal, oatleta do concelho João Correia, quepela primeira vez vai representar aSeleção Nacional nos Jogos Mundi-ais da Federação Internacional de Des-porto Adaptado e Cadeira de Rodas.Em declaração política, lida no períodoantes da ordem do dia, Joaquim Cou-to destacou o “orgulho para o municí-pio, deste que é mais um momentoalto na carreira desportiva do atleta”.

    No âmbito de uma medida lan-çada pela Câmara de Santo Tirso esteano, dirigida a atletas de alto rendi-mento e a atletas com resultados derelevo a nível nacional e internacional,o Município estabeleceu um contrato-programa com aquele que é “o maisprestigiado atleta de Santo Tirso dedesporto adaptado em cadeira derodas, apostando em criar as melhorescondições para o bom desempenhodesportivo deste atleta do concelho”.

    O atleta paralímpico, natural deSanto Tirso, é autor de um segundolugar nos Europeus de Assen (Ho-landa), que valeu a Portugal a primei-ra medalha para o atletismo nacio-nal em cadeira de rodas. Depois dapresença em Campeonatos do Mun-do e da Europa, João Correia temcomo objetivo participar, pela primei-ra vez, nos Jogos Paralímpicos, no anode 2020, em Tóquio, o que repre-sentaria mais um marco histórico nacarreira do atleta.

    Numa declaração política lida an-tes do período da ordem do dia, napassada quinta-feira, o executivocamarário desejou a João Correia “osmaiores sucessos desportivos para asduas provas em que participa”.

    Câmara felicitaJoão Correia pelaparticipaçãonos Jogos Mundiais

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    ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017 | 17

    Francisco Azevedonovamente campeãoFinalizou a época de Francisco Aze-vedo que navegado por Diogo Ma-tos, participaram uma vez mais nocampeonato regional norte de ralise no campeonato inter municípiosnorte (CIN) no habitual e bonitopeugeot 205 GTI, conseguindo o tí-tulo da classe 10 no CIN e o tercei-ro lugar do grupo X2 no campeona-to regional norte.

    Mais uma época com balanço mui-to positivo para esta dupla, tendo emconta as condições que dispõem,como nos refere o piloto de Vila dasAves: “sem dúvida que estamos mui-to satisfeitos com o que fizemos ao

    longo destes campeonatos, por pri-meiramente conseguirmos participarna totalidade das provas, visto que onosso principal objetivo é fazermosralis e dignificarmos quem nos apoia,e depois, pelos excelentes resultadosque obtivemos, com o título no CINe o terceiro lugar no regional, tendoem conta a quantidade de bons car-ros e pilotos que participam nestescampeonatos e tendo em conta ascondições e o carro que dispomos,só podemos estar muito contentes.”

    De recordar que Francisco Azeve-do em 4 anos contabiliza 3 títulosda classe no CIN e mais 2 títulos, abso-

    luto e grupo, do Masters Ralis sprintNorte 2015,o que realmente vem pro-var a rapidez e consistência do pilo-to e a fiabilidade do seu carro.

    Quando questionado sobre assuas perspetivas para o próximo anoo piloto avense refere: “vamos deixarsair da federação os campeonatos eseus regulamentos, os ralis e as suaslocalizações e depois decidiremos oque mais se adaptar ao nosso pe-queno projeto.”

    Francisco Azevedo tem conse-guido reunir as condições mínimaspara poder estar presente nestes cam-peonatos, fruto do seu trabalho e doseu navegador, mas com certeza queos seus patrocinadores são tambémmuito importantes para que tudo sejapossível, como faz questão de enal-tecer: “como é lógico eu e o Diogonão estamos neste projeto sozinhos,temos ao nosso lado uma serie depessoas que nos ajudam, os nossosamigos, a nossa família e os nossospatrocinadores. |||||

    AUTOMOBILISMO

    FRANCISCO AZEVEDO TEMCONSEGUIDO REUNIR ASCONDIÇÕES MÍNIMASPARA PODER ESTARPRESENTE NESTESCAMPEONATOS, FRUTODO SEU TRABALHO E DOSEU NAVEGADOR

    1500 atletascorreramna São SilvestreA vigésima edição da São Silvestre deSanto Tirso juntou mais de mil e qui-nhentos atletas numa iniciativa da Câ-mara Municipal em parceria com oCentro de Atletismo de Santo Tirso queteve como madrinha Sara Moreira.

    Miguel Borges, do Sport Lisboa eBenfica e Marta Martins do SC Bragaforam os grandes vencedores da com-petição principal da São Silvestre que,para além da prova de 10km, integrouuma Corrida Jovens e a tradicionalCaminhada de Pais Natal solidária com5km e entrega de um bem alimentarpelos participantes, a reverter para asfamílias carenciadas do concelho.

    “Esta é uma prova com cerca de20 anos, que já faz parte do calen-dário desportivo nacional e que seconsagrou no panorama desportivoregional como uma prova bastanteimportante, quer para os jovens, querpara as coletividades que desenvol-vem este tipo de atividades desportiva.É muito bom perceber que a comuni-dade de se envolve. Temos mais de1500 atletas a dar vida às ruas dacidade e a reconfirmar a motivaçãodesportiva que carateriza este conce-lho”, declarou Joaquim Couto.

    Para Sílvia Alves, presidente daCentro de Atletismo de Santo Tirso,a iniciativa continua a superar-se, anoapós ano: “O balanço é, mais umavez, bastante positivo, e podemos di-zer que a participação tem sido cadavez maior, de edição para edição. Esteano, tivemos uma condicionante, quefoi o facto da prova de Santo Tirsocalhar entre datas muito próximas deduas outras provas São Silvestre.Mesmo assim, conseguimos juntaraqui este incrível número de pesso-as, e isso é muito gratificante paranós, enquanto organização”. |||||

  • CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 8 de Copas, sig-nifica Concretização, Felicidade.Amor: Grandes surpresas românti-cas. Saúde: Tendência para exces-sos, modere os seus impulsos.Dinheiro: Evite os conflitos nolocal de trabalho. Pensamentopositivo: Invista mais na sua pró-pria felicidade!

    Touro (21/04 A 20/05)Carta Dominante: Valete de Paus,que significa Amigo, Notícias Ines-peradas. Amor: Não descarreguenas pessoas de quem mais gosta asua má disposição. Saúde: Prová-veis enxaquecas. Dinheiro: Os inves-timentos estão favorecidos. Pensa-mento positivo: Tanto a tristezacomo a alegria são hábitos quepode educar, cabe-lhe a si escolher.

    Gémeos (21/05 A 20/06)Carta Dominante: O Imperador,que significa Concretização. Amor:Poderá surgir um mal entendido,mas com calma tudo se resolve.Saúde: Este será um período depaz, aproveite para descansar.

    Dinheiro: Momento pouco favorá-vel para grandes investimentos.Pensamento positivo: Seja honestoconsigo próprio, não tenha receiode reconhecer os seus erros e tra-çar novas rotas de vida.

    Caranguejo (21/06 A 21/07)Carta Dominante: 8 de Espadas,que significa Amor: Poderá sofreruma grande deceção. Saúde: Aspreocupações vão provocar-lhedores de cabeça e mal-estar geral.Não se deixe vencer pelo pessimis-mo. Dinheiro: É importante con-trolar os gastos e prevenir-se con-tra a influência de colegas no seulocal de trabalho. Pensamentopositivo: Não faça nada sem pensar,pois alguns atos são precipitados.

    Leão (22/07 A 22/08)Carta Dominante: Cavaleiro dePaus, que significa Viagem, Mu-dança. Amor: Cuidado com os fal-sos amigos, cuide do seu amor.Saúde: Tendência para dores naspernas. Dinheiro: Pode agora com-prar aquele objeto de que tantogosta. Pensamento positivo: Não

    tenha medo de se apaixonar.

    Virgem (23/08 A 22/09)Carta Dominante: Ás de Paus, quesignifica Energia, Iniciativa. Amor:A paixão está no ar, prepare-sepois o Cupido pode andar a trásde si. Saúde: Uma nova fase da suavida vai surgir. Dinheiro: Tenhacuidado com as decisões a longoprazo que toma no seu campofinanceiro. Pensamento positivo:Que os seus desejos se realizem!

    Balança (23/09 A 22/10)Carta Dominante: 5 de Copas. Amor:bom momento para iniciar um re-lacionamento ou dar à sua relaçãouma nova intensidade. Saúde: cui-dado com as vias respiratórias, umresfriado ligeiro pode tornar-se al-go muito mais grave. Dinheiro: pe-quenas perdas financeiras com asquais não se deve preocupar. Pen-samento positivo: não discuta portudo e por nada, controle a suaimpulsividade.

    Escorpião (23/10 A 21/11)Carta Dominante: Cavaleiro de

    Copas. Amor: Deve ter cuidadopois a necessidade de seduçãopode levar à infidelidade. Sejaprudente! Saúde: Problemas deestômago e dificuldades digestivaschamarão a sua atenção. Dinheiro:É importante que esteja atentopara que não o apanhem despreve-nido no local de trabalho. Pensa-mento positivo: Siga o seu coração.

    Sagitário (21/11 A 21/12)Carta Dominante: o Diabo, quesignifica Energias Negativas. Amor:estes próximos dias são muito im-portantes para si, aproveite-os. Po-derá sentir que neste momento oseu amor não é correspondido,mas não se preocupe, pois é umafase passageira. Saúde: vá ao giná-sio com os amigos. Dinheiro: Éuma boa altura para aventuras.Pensamento positivo: Não desistade lutar pela sua felicidade!

    Capricórnio (22/12 A 19/01)Carta Dominante: A Roda da Fortu-na, que significa Sorte. Amor: Oegoísmo é um aspeto da sua perso-nalidade que deveria tentar elimi-

    nar. Saúde: Procure com maiorfrequência o seu dentista. Dinhei-ro: Pense bem antes de gastargrande parte das suas economias.Pensamento positivo: Quandohouver discussões, tente resolveras coisas com calma.

    Aquário (20/01 A 18/02)Carta Dominante: O Mundo, quesignifica Fertilidade. Amor: Áreasentimental favorecida. Faça pro-jetos para o futuro. Saúde: Pode-rão ocorrer pequenos acidentes.Mantenha-se alerta. Dinheiro: Nãoarrisque. Pensamento positivo:Não deixe que a saudade tomeconta do seu coração e vá em buscada pessoa que ama.

    Peixes (19/02 A 20/03)Carta Dominante: 5 de Ouros, quesignifica Perda e Falha. Amor: De-cida-se pelo que for melhor parasi. Saúde: Cuidado com as quedas.Dinheiro: Não se envolva numnovo empréstimo. Pensamentopositivo: Deve ter mais confiançana pessoa que está a seu lado,deixe os ciúmes de lado.

    18 | ENTRE MARGENS | 14 DEZEMBRO 2017

    DIVERSOSHORÓSCOPO

    ZODÍACO Maria [email protected] QUINZENA DE DEZEMBRO

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