23

Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

  • Upload
    others

  • View
    17

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica
Page 2: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxilaFeltraco. LK 1 * ; Feltraco, D.2; Torriani, MA3.

Acadêmica da Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas, [email protected] 1 Cirurgião Buco-Maxilo-Facial, s.af2

Professor do departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de odontologia, Universidade Federal dePelotas3

Palavras- chave: Atrofia, Transplante Ósseo, Reabilitação Bucal.

Vídeo: https://youtu.be/VQ2dm6DQQ8I

Objetivo: Relatar um caso de uma paciente que apresentava severa deficiência óssea de maxila, em que foifeita a reconstrução utilizando enxerto ósseo do ilíaco e osso liofilizado e posterior reabilitação com próteseimplantossuportada. Relato de caso: Paciente feminina, 58 anos, com queixa de impossibilidade deadaptação da prótese superior parcial removível e consequente perda da função mastigatória. No exameclínico da maxila, constatou-se acentuada atresia com presença apenas dos molares. A avaliaçãotomográfica além de confirmar a atresia, definiu um grau severo de perda óssea, sem a espessura e alturamínimas necessárias para um enxerto aposicional. Optou-se então por um enxerto de osso autógeno deilíaco interposicional para ganho simultâneo em espessura e altura, utilizando-se da técnica de osteotomiatipo Le Fort I. Devido à grande necessidade de reposição óssea, foi utilizado osso liofilizado granulado comoauxílio. Foi realizada incisão horizontal ao longo do rebordo, 3mm acima da gengiva inserida, não adescolando do rebordo alveolar, mantendo a irrigação sanguínea conectada ao osso, ao mesmo tempo emque se procedia a remoção do osso no sítio doador. A osteotomia do tipo Le Fort I e estabilização dosblocos do osso ilíaco entre a borda inferior e superior da fratura induzida, por meio de parafusos e placas.Os espaços anatômicos restantes foram preenchidos com uma mistura (1:3) de osso autógeno particulado eosso liofilizado. A sutura foi feita por pontos isolados para um fechamento hermético. Aguardou-se umperíodo de oito meses para a instalação dos implantes e após a osteointegração de 3 meses, procedeu-se areabilitação protética sobre os implantes. Resultados: Após 3 anos do procedimento cirúrgico inicial, areabilitação utilizada para esse caso obteve êxito, promovendo a paciente uma função mastigatória eestética satisfatórias. Conclusões: A técnica de enxerto interposicional apresenta alto potencial paraincorporação do enxerto, com baixa reabsorção óssea, devido à quantidade de suprimento sanguíneorecebida pelo enxerto. (1) A osteotomia Le Fort I com enxerto ósseo interposicional proporciona areconstituição vertical dos rebordos ósseos, sendo um meio aceitável para reabilitações sobre implantes empacientes desdentados com maxilas atróficas. Esta técnica deve ser realizada por profissionais experientesdevido à complexidade de detalhes.

Referências:1.Chiapasco M, Brusati R, Ronchi P. Le Fort I osteotomy with an interposicional bone graft and delayed oral implants for therehabilitation of extremly atrophied maxillae: a 1-9-year clinical fallow-up study on humans. Clin Oral Implants Res. 2007;18 (1):74-85.

Page 3: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Ferimento por Arma Branca com Fratura Zigomática Associada – Relatode Caso

Brites, FC1*

1 Centro Universitário Ingá (Uningá) – Aluno do Programa de Mestrado em Odontologia – área de concentração Implantodontia –[email protected]

PALAVRAS-CHAVE: Zigoma, Fraturas Ósseas, Redução Fechada, Arco Zigomático

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=B2smrnOTXP8&feature=youtu.be

Objetivos: Nem sempre fraturas faciais possuem etiologias óbvias, tornando o diagnóstico difícil (1, 2).Neste caso de fratura por arma branca com hemorragia, exigindo conduta de emergência, o objetivo éreforçar a importância do Cirurgião maxilo-facial nos hospitais. RELATO DE CASO: Paciente agredido porarma branca (“facão”) na região temporal esquerda foi avaliado pela equipe maxilo-facial em Uruguaiana-RSapresentando hemorragia importante, pobremente estancada pela enfermagem por meio de compressascirúrgicas. Após plicagem dos vasos, observou-se ferimento corto-contuso com cerca de 15 cm decomprimento, estendendo-se no sentido anteroposterior da região de osso zigomático esquerdo através detoda a extensão do arco zigomático e sobre cartilagem alar, até à região retro auricular, posteriormente. Acartilagem alar foi seccionada, estando o fragmento pediculado e ainda ligado à orelha. À palpação,verificou-se rompimento completo de toda a pele e musculatura, inclusive músculo temporal, com exposiçãoóssea sem degraus indicativos de fraturas. Após a pinçamento, ligadura e compressão dos vasos, realizou-se desinfecção com solução de clorexidina à 0,2% e o ferimento foi suturado por planos com fio reabsorvívelpoligalactina 2.0 e com mononylon 4.0, totalizando 24 pontos em pele. RESULTADOS: Após estabilizaçãodo paciente, solicitou-se exames por imagem. A tomografia mostrou fratura do arco zigomático à esquerda,com pouco deslocamento. A conduta neste caso foi conservadora, visto que havia pouco deslocamentoósseo, não interferindo nos movimentos. CONCLUSÃO: Diagnósticos sem sinais patognomônicos antesdespercebidos em radiografias convencionais, hoje são diagnosticados por meio de tomografias demúltiplos canais que permitem reconstruções 3D (3). No afã de tomar-se medidas emergenciais, muitasvezes o diagnóstico pode se dar de maneira errada. Neste caso, embora tomadas as medidas dediagnóstico, não houve indicação cirúrgica pelo pouco comprometimento estético-funcional. No entanto,condutas para o diagnóstico devem fazer parte da rotina com uso de exames por imagem, mesmo que ossinais e sintomas assim não indiquem, sob pena de haver negligência no diagnóstico, inclusive ememergência. Neste sentido, a presença do Cirurgião Bucomaxilofacial na equipe é fundamental.

REFERÊNCIAS:

1.Ellis E, 3rd, Kittidumkerng W. Analysis of treatment for isolated zygomaticomaxillary complex fractures. J Oral Maxillofac Surg. 1996;54(4):386-400; discussion -1.2.Jank S, Schuchter B, Emshoff R, Strobl H, Koehler J, Nicasi A, et al. Clinical signs of orbital wall fractures as a function of anatomiclocation. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2003;96(2):149-53.3.Ploder O, Oeckher M, Klug C, Voracek M, Wagner A, Burggasser G, et al. Follow-up study of treatment of orbital floor fractures:relation of clinical data and software-based CT-analysis. Int J Oral Maxillofac Surg. 2003;32(3):257-62.

Page 4: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Abordagem alternativa para tratamento de fibroma ossificanteexpansivo em arco central mandibular: relato de caso.

Moacyr Tadeu Vicente Rodrigues 1 *, Fabrício Guimarães de Souza2,Felipe GermoglioCardoso Macêdo3,Gabriel Albuquerque Guillen1,Cláudio Ferreira Nóia4

1- Doutorando em Clínica Odontológica (área de concentração CTBMF) FOP-UNICAMP, Piracicaba-SP. ([email protected])2-Cirurgião Bucomaxilofacial HEPSJPII-SESAU, Porto Velho-RO.

3-Mestrando em Clínica Odontológica (área de concentração CTBMF) FOP-UNICAMP, Piracicaba-SP.4- Professor Doutor CTBMF, FOP-UNICAMP, Piracicaba-SP.

Vídeo: https://youtu.be/WW-8EBYzQ1Y

Resumo:

O presente trabalho relata uma abordagem alternativa para o tratamento de um fibroma ossificante extensoe expansivo em arco central mandibular, um tumor fibro-ósseo benigno com taxas de recorrênciainconstantes e sem um protocolo cirúrgico definitivo estabelecido pela literatura. Paciente de 57 anos,melanoderma, com lesão expansiva em arco central mandibular, assintomática, tempo de evoluçãoindeterminado, detectado em exame radiográfico de rotina. O exame histopatológico após biópsia incisionalfoi compatível com fibroma ossificante. O tamanho, a expansão e adelgaçamento das corticais são grandesindicativos para tratamentos ressectivos. No entanto, são tratamentos mais complexos e com maior risco decomplicações. Dessa forma, foi proposto um tratamento alternativo ao tratamento ressectivo que envolveupreliminarmente as exodontias dos dentes inferiores em ambulatório e após 30 dias, acesso extra-oralsubmentual, curetagem e ostectomia periférica com preservação das corticais basal e lingual, reforço doarco mandibular com placa reconstrutiva locking sistema 2.4mm previamente modelada em protótipo eenxertia óssea xenogênica da cavidade. Após 2 anos de tratamento, verifica-se evolução satisfatória clínicae imaginologicamente. O emprego parcial de estratégias de tratamento ressectivo, como o uso de placasreconstrutivas para suporte das cargas mastigatórias e de estratégias de tratamento conservador como apreservação das corticais, mesmo adelgaçadas, proporcionando arcabouço favorável à enxertia óssea.Considerando o comportamento biológico da lesão e a necessidade de proservação à longo prazo, talabordagem permitiu a manutenção da anatomia do arco central, evitando as complicações dos tratamentosressectivos tradicionais.

Palavras-chave: Fibroma ossificante mandibular; reconstrução mandibular; enxerto ósseo.

Referências:

1-Triantafillidou K, Venetis G, Karakinaris G, Iordanidis F. Ossifying fibroma of the jaws: a clinical study of 14 cases and review of theliterature. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol. 2012 Aug;114(2):193-9. doi: 10.1016/j.tripleo.2011.07.033. Epub 2012 Feb 25.PMID: 22776732.

2- Titinchi F, Morkel J. Ossifying Fibroma: Analysis of Treatment Methods and Recurrence Patterns. J Oral Maxillofac Surg. 2016Dec;74(12):2409-2419. doi: 10.1016/j.joms.2016.05.018. Epub 2016 May 24. PMID: 27311848.

3- Gomes-Ferreira PH, Carrasco LC, de Oliveira D, Pereira JC, Alcalde LF, Faverani LP. Conservative Management of CentralCemento-Ossifying Fibroma. J Craniofac Surg. 2017 Jan;28(1):e8-e9. doi: 10.1097/SCS.0000000000003156. PMID: 27831973.

Page 5: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

HEMATOMA SUBLINGUAL RESULTANTE DA COLOCAÇÃO DEIMPLANTES DENTÁRIOS: RELATO DE CASO

Fornari, VF 1 , Bett, SJV1, Bastos, MR1, Colaço, J1, Batu, CV1, Sawazaki, R2

1: Residente do serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – HCPF/UPF/SMS de Passo Fundo – RS2: Preceptor do serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – HCPF/UPF/SMS de Passo Fundo – RS

Implantodontia, Hematoma sublingual, Vias aéreas superiores

Vídeo: https://youtu.be/kStwtD5ZJlE

Os procedimentos cirúrgicos para a instalação de implantes dentários na região maxilofacial sãoclassificados como seguros, mas podem ocasionar complicações trans e pós-operatórias. Esses eventospodem levar ao risco de vida do paciente, em casos incomuns1,2,3.Paciente J.C., masculino, 58 anos, previamente hígido, procurou atendimento no pronto-socorro do hospitalde Clínicas de Passo Fundo – RS, onde foi atendido pela equipe de residência em Cirurgia e TraumatologiaBucomaxilofacial. O paciente relatou que havia sido submetido a um procedimento cirúrgico para instalaçãode 4 implantes dentários em mandíbula, cerca de 8 horas antes do atendimento hospitalar. Ele mencionouque sentiu “falta de ar e aumento do tamanho da língua” após algumas horas da cirurgia. Ao exame físicoobservou-se abaulamento de considerável volume na região do assoalho bucal direito, desvio e elevação daposição lingual para o lado esquerdo. Na TC cervical foi observada coleção na região do espaçosubmandibular direito, redução das vias aéreas superiores com desvio para o lado esquerdo e sinais deperfuração óssea do bordo lingual. O paciente foi diagnosticado com hematoma sublingual devido àfenestração óssea ocorrida durante o procedimento odontológico. O paciente foi manejado com corticoterapia EV, antibioticoprofilaxia e observação em UTI. No 6º dia deinternação, com acentuada melhora da fala e deglutição, realizou TC de controle que mostrou que as viasaéreas superiores eram consideráveis para alta hospitalar e acompanhamento ambulatorial. Embora rara, a formação de hematoma sublingual em procedimentos cirúrgicos em implantodontia é umacomplicação extremamente grave e deve ser tratada de forma emergencial.

Lamas Pelayo J, Peñarrocha Diago M, Martí Bowen E, Peñarrocha Diago M. Intraoperative complications during oral implantology.Medicina oral, patologia oral y cirugia bucal. Apr 1 2008;13(4):E239-243.

Page 6: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

TRATAMENTO DE FRATURA PANFACIAL DECORRENTE DE ACIDENTEAUTOMOBILÍSTICO: RELATO DE CASO

Fornari, FV 1 , Colaço, J1, Bastos, MR1, Bett, SJV1, Ferreira, GH1, Sawazaki, R2.

1: Residente do serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – HCPF/UPF/SMS de Passo Fundo – RS2: Preceptor do serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – HCPF/UPF/SMS de Passo Fundo – RS

Trauma maxilofacial, Fratura NOE, Fratura panfacial

Vídeo: https://youtu.be/Ra2Ch3v7KdI

O gerenciamento bem-sucedido das fraturas panfaciais, e a restauração da aparência e funções faciaisnormais só é possível se o cirurgião puder entender as três dimensões da anatomia facial: largura, altura eprojeção1.Paciente AMJ, masculino, 46a, ASA I, foi conduzido ao Hospital de Clínicas de Passo Fundo vítima deacidente automobilístico de alta cinemática. Após ser realizado protocolo ATLS, foi avaliado e diagnosticadopela equipe da Neurocirurgia com hematoma subaracnóide agudo e fratura de base de crânio. Ao examefísico Bucomaxilofacial, evidenciou-se afundamento do terço médio da face, crepitação óssea em dorsonasal, pilares frontozigomáticos, arcos zigomáticos bilateralmente e grande mobilidade da maxila. Atomografia crânio – cervical confirmou fratura Panfacial. Após a regressão satisfatória do edema e liberaçãoclínica da equipe assistente da UTI, o procedimento cirúrgico para reconstrução da face foi realizado. Apósa equipe de Neurocirurgia realizar o acesso bicoronal para cranialização e obliteração do seio frontal,iniciou-se a redução e fixação das fraturas maxilofaciais seguindo a orientação “outside in” e “top down” 2,3,4.A tomografia pós operatória mostrou um satisfatório restabelecimento da anatomia facial, através dos pilaresósseos verticais e horizontais.O paciente foi acompanhado ambulatorialmente durante 6 meses, onde no último retorno compareceureabilitado com os dispositivos protéticos superiores e inferiores, apresentando satisfatório contorno eprojeção facial, sem queixas funcionais ou estéticas. A abordagem e conduta multiprofissional de pacientes que sofreram um trauma de alta cinemática torna-sefundamental para potencializar as chances de sucesso, diminuindo extensivamente as morbidades pré epós operatórias.

1 - Mundinger GS, Dorafshar AH, Gilson MM, et al. Analysis of radiographically confirmed blunt-mechanism facial fractures. JCraniofac Surg 2014;25:321–3272 - Clauser L, Galie M, Mandrioli S, Sarti E. Severe panfacial fracture with facial explosion: integrated and multistagedreconstructive procedures. J Craniofac Surg 2003;14:893–8983- TangW, Feng F, Long J, et al. Sequential surgical treatment for panfacial fractures and significance of biologicalosteosynthesis. Dent Traumatol 2009;25:171–1754 - de Melo WM, Sonoda CK, Shinohara EH, et al. Using the ‘‘bottom-up and outside-in’’ sequence for panfacial fracturemanagement: does it provide a clinical significance? J Craniofac Surg 2013;24:e479–e481

Page 7: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Intercorrências Trans-operatórias em Cirurgias Ortognáticas

*1 Matheus Francisco Barros Rodrigues, 2Layla Louise de Amorim Rocha, 3CristofeCoelho, Lopes da Rocha, 4Yasmin Comoti Vita Bantim, 5Idelmo Rangel Garcia Júnior

Endereço de correspondência: [email protected]

1,2Graduando (a) do curso de odontologia, Faculdade Cathedral – RR, Brasil;3Docente – Mestre em informática, Instituto Federal – RR, Brasil;

4Doutoranda em Cirurgia e Trumatologia BucoMaxiloFacial, UNESP – SP, Brasil5Doutor em Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFacial, UNESP – SP, Brasil

Palavras- Chaves: Cirurgia Ortognática, Osteotomia, Procedimentos Cirúrgicos Bucais.

Vídeo: https://youtu.be/pgnUkLKoWB8

Objetivos: Este estudo tem como objetivo analisar as possíveis intercorrências no período trans-operatórios.A finalidade é comparar a incidência de tais intercorrências e demonstrar ao cirurgião os possíveis riscosdurante o procedimento cirúrgico. Materiais e Métodos: O estudo foi desenvolvido a partir de artigos científicos publicados, pesquisados noano de 2020 por meio de portais de periódicos, são eles: Google Scholar, Scielo, Pubmed e Periódico daCapes. Foram incluídos trabalhos de revisão sistemática de literatura e relato de casos.Resultados: Foram revisados artigos científicos com a finalidade de estudar a prevalência dasintercorrências. Durante as cirurgias ortognáticas, foram encontradas 1783 lesões neurais (90,28%), 61 badsplit (3,09%), 31 lesões dentárias (1,57%), 35 relatos de hemorragia (1,77%), 25 desvio de septo nasal(1,27%), 17 comunicações oro-antral (0,86%), 08 de deficiência no aparelho ortodôntico (0,41%), 06 lesõesa tecidos moles (0,30%), 03 fratura de instrumentos (0,15%), 02 obstruções de vias aéreas (0,10%), 02luxação de septo nasal (0,10%) e 01 lesão de lábio inferior (0,10%).Conclusão: Este estudo oferece uma visão geral aos cirurgiões sobre as complicações trans-operatórias emcirurgia ortognática. Os achados estão relacionados ao tipo de lesão e a ocorrência das mesmas. Asobservações desta pesquisa apoiam achados anteriores de outros estudos já realizados, relatando maiorocorrência de lesão neural, bad split e lesões dentárias, respectivamente. O sucesso das cirurgias estádiretamente relacionado a experiência do cirurgião, bom uso da técnica e preparação da equipe.

Referências:

1. OLATE, Sergio et al. Complications in orthognathic surgery. Journal of Craniofacial Surgery, v. 29, n. 2, p. e158-e161,2018.

2. Robl, Megan T., Brian B. Farrell, and Myron R. Tucker. "Complications in orthognathic surgery: a report of 1000 cases." Oraland Maxillofacial Surgery Clinics 26.4 (2014): 599-609.

3. Iannetti, G., et al. "Our experience in complications of orthognathic surgery: a retrospective study on 3236patients." Infection 2 (2013): 67.

4. Kim, Su-Gwan, and Sun-Sik Park. "Incidence of complications and problems related to orthognathic surgery." Journal of oraland maxillofacial surgery 65.12 (2007): 2438-2444.

5. ACEBAL-BIANCO, Faustino et al. Perioperative complications in corrective facial orthopedic surgery: a 5-year retrospectivestudy. Journal of oral and maxillofacial surgery, v. 58, n. 7, p. 754-760, 2000.

6. KRAMER, Franz-Josef et al. Intra-and perioperative complications of the LeFort I osteotomy: a prospective evaluation of1000 patients. Journal of Craniofacial Surgery, v. 15, n. 6, p. 971-977, 2004.

7. FRISCIA, Marco et al. Complications after orthognathic surgery: our experience on 423 cases. Oral and MaxillofacialSurgery, v. 21, n. 2, p. 171-177, 2017.

8. Falter, Bart, et al. "Occurrence of bad splits during sagittal split osteotomy." Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology,Oral Radiology, and Endodontology 110.4 (2010): 430-435.

Page 8: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Hiperplasia Epitelial Focal em Paciente Pediátrico: Relato de Caso

*1Matheus Francisco Barros Rodrigues, 2Layla Louise de Amorim Rocha, 3Cristofe CoelhoLopes da Rocha, 4Rodrigo da Franca Acioly, 5Daniel do Carmo Carvalho, 6Dennis Dinelly

de Souza

Endereço de correspondência: [email protected]

1,2Graduando (a) do curso de odontologia, Faculdade Cathedral – RR, Brasil;3Docente – Mestre em informática, Instituto Federal – RR, Brasil;

4,5,6Cirurgião BucoMaxiloFacial, Hospital Geral de Roraima – RR, Brasil

Palavras- Chaves: Hiperplasia Epitelial Focal, Doença de Heck, Procedimentos Cirúrgicos Bucais, Patologia Bucal.

Vídeo: https://youtu.be/xgbda51vbtw

Objetivos: Este estudo tem como objetivo principal relatar um caso clínico de hiperplasia epitelial focal empaciente infantil, bem como descrever a doença caracterizando sua aparência, diagnóstico e tratamento.

Relato de Caso: Paciente do sexo feminino, 07 anos, compareceu no Hospital da Criança Santo Antôniocom a queixa de aparecimento de múltiplas lesões na boca, dificultando a mastigação. Ao exame clínicointra-oral, foram encontradas múltiplas pápulas ovais embranquiçadas e indolores em região de mucosajugal e na lingua, diante dos achados, foi possível sugerir o diagnóstico de hiperplasia epitelial focal, que foiconfirmado após exame histopatológico. Foi instituído tratamento cirúrgico com eletrocauterização daslesões sob anestesia geral, tomando cuidado para que a lesao fosse completamente removida, bem comouma determinada porção do tecido subepitelial. No pós-operatório imediato não houveram queixas.

Resultados: A hiperplasia epitelial focal ou doença de Heck é uma patologia benigna, relativamente rara eassociada ao papilomavírus humano (HPV)1. Na literatura foi encontrada maior prevalência entre os índiosWaimiri Atroari1. Não há tratamento completamente eficaz para esta patologia2, faz-se o uso demultivitamínicos, agentes imunomoduladores, substâncias esfoliantes ou intervenções histodestrutivasinvasivas como eletrocauterização e curetagem2,3. O uso da eletrocauterização foi eficiente para resoluçãodo caso. Paciente evolui bem, houve regressão das lesões e satisfatória cicatrização. Conclusão: A hiperplasia pode-se apresentar por nódulos ou pápulas, únicos ou múltiplos, mais encontradaem pessoas do sexo feminino e índios americanos. É importante que o cirurgião-dentista compare osachados e seja criterioso no diagnóstico e na seleção do tratamento.

Referências:9. Peixoto, Raniel Fernandes, et al. "Focal epithelial hyperplasia in a Brazilian family." RFO UPF 18.2

(2013): 197-200.10. Elizondo, Antonio David Pérez, Gladys Teresa del Pino, and María Luisa López Salgado.

"Hiperplasia epitelial focal: Actualidades y tratamiento." Revista Mexicana de Cirugía Bucal yMaxilofacial 6.3 (2010): 111-115.

11. Valdés González, Jorge Luis, et al. "Epithelial focal hyperplasia or Heck disease. Casepresentation." MediSur 14.6 (2016): 767-771.

Page 9: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Abscesso em espaço profundo do pescoço de origem odontogênica

Batu, V.C* 1 , Fornari, V.F. 2, Bastos, R.M. 2, Colaço, J 2, Bett, J.V.S. 2; Ferreira,H.G. 2,Felin, G.C. 3

1. Cirurgiã-Dentista, Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Hospital de Clínicas de Passo Fundo/Universidade de Passo Fundo/ Secretaria Municipal de Saúde de Passo Fundo –RS. Email: [email protected]

2. Cirurgião (ã)-Dentista, Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Hospital de Clínicas de Passo Fundo/Universidade de Passo Fundo/ Secretaria Municipal de Saúde de Passo Fundo –RS.

3. Cirurgiã-Dentista, Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Preceptora do serviço de Cirurgia eTraumatologia Bucomaxilofacial, Hospital de Clínicas de Passo Fundo- RS.

PALAVRAS-CHAVE: Infecção odontogênica, Celulite facial, Abscesso.

Vídeo: https://youtu.be/n2d9VrYAP-w

OBJETIVOS: Relatar um caso clínico de abscesso odontogênico em espaço profundo do pescoço.RELATO: Paciente feminina, 23 anos, ausência de comorbidades, compareceu ao PS relatando inchaço edor em face lado esquerdo (E) com dificuldade para movimentar a cabeça e o pescoço, com 5 dias deevolução. Buscou atendimento médico prévio, que iniciou tratamento para Caxumba, sem sucesso. Aoexame, paciente apresentava sinais vitais estáveis, face assimétrica devido edema em regiãosubmandibular e submentual lado E, de ângulo até corpo mandibular; trismo moderado, de 20 mm, disfagiae odinofagia, ponto de flutuação hiperêmico submandibular até linha média, abaulamento vestibular e dosoalho bucal. Elemento dentário 37 com ampla destruição coronária. Após, foi realizada a internaçãohospitalar, iniciado antibioticoterapia empírica endovenosa, analgesia, solicitação de exames laboratoriais ede imagem. A tomografia computadorizada confirmou que o foco da infecção era o elemento dentário 37.RESULTADOS: O tratamento preconizado foi incisão e drenagem extraoral com remoção do foco infecciososob anestesia geral. Após três dias, paciente apresentava melhora significativa da dor, edema e aberturabucal, com boa evolução, recebeu alta hospitalar com condições de voltar às suas atividades.CONCLUSÃO: Péssimas condições de saúde bucal podem evoluir para infecções graves localizadas emespaços profundos da cabeça e do pescoço. Diante disso, esses pacientes devem ser encaminhados parauma atenção especializada em ambiente hospitalar, com vista ao tratamento agressivo e definitivo dainfecção.

REFERÊNCIAS 1) Boscolo-Rizzo P, Da Mosto MC . Submandibular space infection: a potentially lethal infection. Int J Infect Dis. 2009; 13(3):327.e333.2) Shu M, Wong L, Miller JH, Sissons CH. Development of multi-species consortia biofilms of oral bacteria as an enamel and root cariesmodel system. Arch Oral Biol. 2000; 45:27–40. 3) Islam S, Loewenthal MR, Hoffman GR. Use of peripherally inserted central catheters in the management of recalcitrant maxillofacialinfection. J Oral Maxillofac Surg. 2008; 66(2):330.e335.4) Walia IS, Borle RM, Mehendiratta D, Yadav AO. Microbiology and antibiotic sensitivity of head and neck space infections of head andneck space infections of odontogenic origin. J Maxillofac Oral Surg. 2014;13(1):16.e21.

Page 10: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Intercorrências em cirurgias de levantamento de seio maxilar: Revisão de literatura

*1 Layla Louise de Amorim Rocha, 2 Matheus Francisco Barros Rodrigues, 3Rodrigo daFranca Acioly, 4Daniel do Carmo Carvalho, 5Dennis Dinelly de Souza

Endereço de correspondência: [email protected]

1,2Graduando (a) do curso de odontologia, Faculdade Cathedral – RR, Brasil;3,4,5Cirurgião buco-maxilo-facial- Hospital Geral de Roraima– RR, Brasil;

Palavras- Chaves: Seio maxilar, Levantamento de seio, Piezocirurgia, Procedimentos Cirúrgicos Bucais.

Vídeo: www.youtube.com/watch?v=t-pQwCBtopo

Este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre as intercorrências em cirurgias delevantamento de seio maxilar. A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica utilizando as bases scielo,pubmed, google acadêmico e portal de periódicos da capes. Os critérios de inclusão foram abordagens decasos e estudos sobre intercorrências em cirurgias de levantamento de seio maxilar e conceitosfundamentais. Como critérios de exclusão foram considerados trabalhos alicerçados às técnicas jásuperadas e data de publicação. Na literatura foi possível observar que após realização de exodontias elongo período com ausência dentária, o osso alveolar é reabsorvido e pode ocorrer expansão do seiomaxilar envolvendo a área residual da crista, processo conhecido como pneumatização do seio1.Procedimentos de aumento do seio maxilar são realizados a fim de tratar a pneumatização para instalaçãode implantes.2 As complicações associadas incluem perfuração da membrana Schneideriana, sangramentointra-operatório, perfurações do retalho bucal e lesão do nervo infraorbital.3 A complicação mais comum doaumento do seio é a perfuração da membrana Schneideriana, com uma taxa relatada de 10% a 60%.4 Apresença de septos aumenta o risco de perfuração da membrana5,6. Os quadros hemorrágicos intra-operatório podem derivar de lesões a vasos sanguíneos, uma vez que tem presença de zonas deanastomoses entre o ramo dentário da artéria alveolar superior posterior e infraorbital.7 Pode-se concluir queas complicações associadas a cirurgia de levantamento de seio podem levar a falha no procedimentocirúrgico, portanto conhecer as possíveis intercorrências e anatomia da área é fundamental para evitá-las.

Referências:12. PHADNAIK, Mangesh et al. Management and simultaneous implant placement of maxillary sinus membrane perforation: A

report of two cases. Journal of Indian Society of Periodontology, v. 24, n. 5, p. 477, 2020.13. JAMALI, Samira et al. Management of the maxillary sinus complications after dental implantation: a systematic review and

meta-analysis. Brazilian Dental Science, v. 23, n. 2, p. 10, 2020.14. PHADNAIK, Mangesh et al. Management and simultaneous implant placement of maxillary sinus membrane perforation: A

report of two cases. Journal of Indian Society of Periodontology, v. 24, n. 5, p. 477, 2020.15. IRINAKIS, Tassos; DABULEANU, Valentin; ALDAHLAWI, Salwa. Complications during maxillary sinus augmentation

associated with interfering septa: a new classification of septa. The open dentistry journal, v. 11, p. 140, 2017.16. AL-RAWEE, Rawaa Y.; SULTAN, Basim M.; TAWFEEQ, Bashar Abdul-Ghani. Direct Maxillary Sinus Lift; Complications

Influence on Fixture Survival. Iraq Medical Journal, v. 3, n. 4, 2019.17. IWANAGA, Joe et al. Revisiting major anatomical risk factors of maxillary sinus lift and soft tissue graft harvesting for dental

implant surgeons. Surgical and Radiologic Anatomy: SRA, 2020.18. ROSANO, Gabriele et al. Maxillary sinus vascular anatomy and its relation to sinus lift surgery. Clinical oral implants

research, v. 22, n. 7, p. 711-715, 2011.

Page 11: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Tratamento cirúrgico de erupção dentária ectópica em seio maxilar compiezocirurgia: Relato de caso

*1 Layla Louise de Amorim Rocha, 2 Matheus Francisco Barros Rodrigues, 3Rodrigo daFranca Acioly, 4Daniel do Carmo Carvalho, 5Dennis Dinelly de Souza

Endereço de correspondência: [email protected]

1,2Graduando (a) do curso de odontologia, Faculdade Cathedral – RR, Brasil;3,4,5Cirurgião buco-maxilo-facial- Hospital Geral de Roraima– RR, Brasil;

Palavras- Chaves: Piezocirurgia, Osteotomia, Seio Maxilar, Erupção ectópica.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=PZcbbuScnks

Esse trabalho tem por finalidade relatar um caso de clínico de erupção dentária ectópica em região de seiomaxilar tratada por meio da piezocirurgia. Paciente do sexo feminino, compareceu ao consultórioodontológico com queixas álgicas. Ao exame clínico e radiológico foi possível observar uma erupçãodentária ectópica em região de seio maxilar. O tratamento instituído foi de remoção cirúrgica do dente pormeio da técnica atraumática de piezocirurgia. O paciente foi submetido à cirurgia sob anestesia local esedação endovenosa. No ato operatório foi realizada a incisão de Caldwell-luck e com auxílio dopiezoelétrico foi feito uma janela óssea em parede anterior de seio para acesso ao dente e posteriormentefoi removido. Por fim, foi reposicionado o tecido por meio da sutura. Foi possível observar na literatura quedentes ectópicos podem ser encontrados no palato e em região de seio maxilar, também foram relatadosem côndilo mandibular, processo coronoide, cavidades orbitais e nasais e pele1. Erupção dentária ectópicapode resultar devido processo patológico, distúrbio do desenvolvimento ou atividade iatrogênica2 A condiçãosintomática no seio maxilar pode causar edema nasal, cefaleia, coriza e desvio da anatomia nasomaxilar 3. Aliteratura relata que o tratamento preconizado é cirúrgico para remoção do dente4. Técnicas de desgastesósseas realizadas em cirurgias de remoção de elemento ectópico podem danificar o tecido circundante, acirurgia assistida por piezocirurgia pode minimizar os traumas e preservar as estruturas nobrescircundantes5. Pode-se concluir que o tratamento proposto para o caso relatado foi satisfatório pararesolução do quadro. No pós-operatório paciente não apresentou quadros inflamatórios patológicos ouinfeciosos.

Referências:

4. LIU, Jinfeng et al. Process of ectopic tooth formation in the maxillary sinus: follow-up observation of one case. Journal of International Medical Research, v. 47, n. 12, p. 6356-6364, 2019.

5. ALMOMEN, Ali et al. Ectopic maxillary tooth as a cause of recurrent maxillary sinusitis: a case report and review of the literature. Journal of Surgical Case Reports, v. 2020, n. 9, p. rjaa334, 2020.

6. CHAGAS JÚNIOR, OtacílioLuiz et al. Unusual case of sinusitis related to ectopic teeth in the maxillary sinus roof/orbital floor: a report. Craniomaxillofacial trauma & reconstruction, v. 9, n. 3, p. 260-263, 2016.

7. BÜYÜKKURT, M. Cemil et al. Ectopic eruption of a maxillary third molar tooth in the maxillary sinus: a case report. J Contemp Dent Pract, v. 6, n. 3, p. 104-10, 2005.

8. RODRIGUES, Matheus Francisco Barros et al. Piezosurgery-Assisted Surgical Treatment in Impacted Canine Transmigration. Case Reports in Dentistry, v. 2020, 2020.

Page 12: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DO COMPLEXO FRONTO-NASO-ÓRBITO-ETMOIDAL: RELATO DE CASO

Follmann, L. G. 1* ; Scolari, N.2

1Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Santa Maria, [email protected]; 2Universidade Franciscana, HospitalUniversitário de Santa Maria.

Palavras-chave: NOE, trauma facial.

Vídeo: https://youtu.be/v40na1azyGY

Objetivos: Relatar um caso de fratura do seio frontal e complexo naso-órbito-etmoidal (NOE) e seutratamento, bem como relacionar os aspectos do diagnóstico desse tipo de fratura. Relato de Caso:paciente A.O.R., 54 anos, leucoderma, chegou ao Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) comhistórico de agressão física com barra de ferro no local de trabalho. Após atendimento de urgência, foisolicitada uma tomografia multislice do crânio e da face para conclusão diagnóstica, que foi de fratura daparede anterior do seio frontal e do complexo NOE. Foi indicada a correção cirúrgica para tábua anterior doosso frontal e teto da órbita esquerda. O acesso cirúrgico escolhido foi o coronal, pois fornece melhorvisualização do terço superior da face, com os resultados estéticos desejáveis . Durante o períodotransoperatório, foi restabelecida a patência do ducto nasofrontal e inspeção à parede posterior do seiofrontal. Devido ao grau de cominuição óssea, optou-se pela remoção de parte da parede anterior dessaregião, substituindo esse defeito por uma tela, com placa de titânio e parafusos, que auxiliaram nareconstrução do teto da órbita esquerda. Atualmente, o paciente encontra-se com quatro meses de controlepós-operatório, sem queixas. Conclusões: As fraturas do seio frontal e do complexo NOE devem sertratadas com cautela, principalmente quando há envolvimento da tábua posterior devido à proximidade coma fossa craniana anterior. Também é importante atentar para criação de um seio paranasal seguro e para orestabelecimento do contorno facial .

Page 13: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Fratura blowout pura com deslocamento do globo ocular ao seiomaxilar: manejo inicial e tratamento de um caso raro.

Bastos, R.M.*¹, Colaço, J.², Bett, J.V.S.², Fornari, V.F.², Sawazaki, R.³1- Cirurgião-Dentista, Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Hospital de Clínicas de Passo Fundo/

Universidade de Passo Fundo/ Secretaria Municipal de Saúde de Passo Fundo – RS. E-mail:[email protected].

2- Cirurgião(ã)-Dentista, Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Hospital de Clínicas de Passo Fundo/Universidade de Passo Fundo/ Secretaria Municipal de Saúde de Passo Fundo – RS.

3- Cirurgião-Dentista, Especialista, Mestre e Doutor em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Preceptor do Serviço deCirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital de Clínicas de Passo Fundo – RS.

PALAVRAS-CHAVE: Trauma Orbitário, Deslocamento do globo ocular, Fratura do assoalho orbitário.

Vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=79iXyRdq82s

OBJETIVOS: Relatar caso raro de deslocamento do globo ocular para o seio maxilar após trauma fechado,bem como seu manejo inicial, tratamento e acompanhamento clínico. RELATO: Paciente masculino, 27anos, vítima de agressão física, apresentou fratura blowout no lado direito (D) com deslocamento do globoocular para o interior do seio maxilar ipsilateral. Ao exame, referiu ausência de percepção de luminosidadeao incidir luz na região maxilar direita. Foi levado imediatamente ao centro cirúrgico para reposicionamentodo olho, que foi realizado através de acesso Caldwell-Luc lado D. Após leve pressão cefálica no globoocular, foi possível reposicioná-lo de volta à cavidade orbitária. O recurso técnico utilizado parareestabelecer a posição do olho foi a manutenção de uma sonda Foley no interior do seio maxilar infladacom soro fisiológico por 14 dias, permitindo a calibração do posicionamento do olho, de acordo com oedema pós-operatório. No 14º dia, foi realizada segunda abordagem para remoção da sonda e reconstruçãodo assoalho orbitário com tela de titânio.

RESULTADOS: Apesar de apresentar amaurose do olho afetado, o paciente apresentou bom desfechoestético na proservação de 9 meses, com boa motricidade ocular no lado afetado e ausência decomplicações, como oftalmia simpática.

CONCLUSÃO:. Vítimas de deslocamento do globo ocular têm um prognóstico visual ruim.(1) Mesmo que opaciente já tenha o diagnóstico de amaurose ao chegar no hospital, todas as medidas parareposicionamento rápido do olho e reconstrução da cavidade orbitária devem ser instituídas, bem comomanejo clínico e farmacológico adequado para evitar complicações posteriores.(2-5)

REFERÊNCIAS:

1. Haggerty CJ, Roman P. Repositioning of a traumatically displaced globe with maxillary antrostomy: Review of the literature andtreatment recommendations. J Oral Maxillofac Surg [Internet]. 2013;71(11):1915–22. Available from:http://dx.doi.org/10.1016/j.joms.2013.07.002

2. Berkowitz RA, Putterman AM, Patel DB. Prolapse of the globe into the maxillary sinus after orbital floor fracture. Am J Ophthalmol[Internet]. 1981;91(2):253–7. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/0002-9394(81)90184-7

3. Jellab B, Baha AT, Moutaouakil A, Khoumiri R, Raji A, Ghannane H, et al. Management of a severe cranio-orbito-facial trauma with adislocation of the globe into the maxillary sinus. Bull Soc Belge Ophtalmol. 2008;(309–310):37–41.

4. Alam MS, Noronha OV, Mukherjee B. Timing of surgery in traumatic globe dislocation. Indian J Ophthalmol [Internet]. 2017Aug;65(8):767–70. Available from: http://www.ijo.in/article.asp?issn=0301-4738;year=2017;volume=65;issue=8;spage=767;epage=770;aulast=Alam

5. Tan XL, Seen S, Dutta Majumder P, Ganesh SK, Soni A, Biswas J, et al. Analysis of 130 Cases of Sympathetic Ophthalmia–ARetrospective Multicenter Case Series. Ocul Immunol Inflamm [Internet]. 2018;00(00):1–8. Available from:https://doi.org/10.1080/09273948.2018.1517894

Page 14: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Relato de caso clínico: Ceratocisto odontogênico com recidiva após 5anos de acompanhamento Monteiro, SC¹*, 2 Cardoso, ES²

¹Acadêmica em Odontologia pela Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense, Nova Friburgo, Rio deJaneiro, Brasil. [email protected]

²Professor do departamento de formação específica do Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense, NovaFriburgo, Rio de Janeiro, Brasil

Odontogenic Cysts, Surgery Oral, Mandible

Vídeo: https://youtu.be/6vyInG9Xr5s

Introdução: Queratocisto é um cisto odontogênico de desenvolvimento que surge dos restos celulares dalâmina dentária e demonstra um mecanismo de crescimento e de comportamento biológico diferentecomparado a outros cistos. Ele representa aproximadamente 10% dos cistos odontogênicos e apresentacomportamento clínico agressivo e com tendência à recidiva. Possui predileção pela região posterior damandíbula e a maioria dos pacientes se encontra entre a segunda e quarta décadas de vida.Radiograficamente apresenta-se como uma imagem radiolúcida uniu ou multilocular, bem delimitada. Dentreas opções de tratamento, as mais utilizadas são: ressecção, marsupialização, descompressão e enucleaçãosimples ou associada. Relato de caso: mulher, 53 anos, em tratamento odontológico de rotina obteve umachado radiográfico de uma extensa lesão cística assintomática de corpo e ramo de mandíbula do ladoesquerdo sugestivo de ceratocisto odontogênico. A paciente foi encaminhada ao cirurgião buco-maxilo-facialbuscando alternativas menos invasivas de tratamento, foram solicitados exames de imagem (tomografia eressonância magnética) e proposto um tratamento de marsupialização sob anestesia geral e posteriorenucleação. A lesão apresentou uma recidiva após cinco anos e foi tratada em âmbito ambulatorial comenucleação + solução de Carnoy. Paciente evoluiu bem e realizou reabilitação bucal com implantesosseointegrados. Considerações finais: pelo seu potencial de recorrência, conclui-se que cada caso desseser analisado cuidadosamente deixando o paciente ciente das opções terapêuticas para em conjunto decidiro melhor caminho a ser traçado e em caso de reaparecimento da lesão, buscar novas opções de tratamentoa fim de obter o melhor resultado.

1 Sigua-Rodriguez, Eder Alberto et al. “Is Surgical Treatment Based on a 1-Step or 2-Step Protocol Effective in Managing the OdontogenicKeratocyst?.” Journal of oral and maxillofacial surgery : official journal of the American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons vol. 77,6.Brasil (2019): 1210.e1-1210.e7. doi:10.1016/j.joms.2019.02.0402. Stoelinga, Paul J W. “The treatment of odontogenic keratocysts by excision of the overlying, attached mucosa, enucleation, andtreatment of the bony defect with carnoy solution.” Journal of oral and maxillofacial surgery : official journal of the American Associationof Oral and Maxillofacial Surgeons vol. 63,11. Holanda (2005): 1662-6. doi:10.1016/j.joms.2005.08.007

Page 15: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Diagnóstico e tratamento de extensa lesão cística associada à coroa de3° Molar retido: Relato de caso

Monteiro S C¹*, 2 Cardoso ES²¹Acadêmica em Odontologia pela Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense, Nova Friburgo, Rio de

Janeiro, Brasil. [email protected]²Professor do departamento de formação específica do Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Universidade Federal Fluminense, Nova

Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil

Dentigerous Cyst, Follicular Cyst, Odontogenic Cysts

Vídeo: https://youtu.be/JyhHdBQQfWc

Introdução: Cisto dentígero origina-se a partir do acúmulo de fluido no espaço entre folículo pericoronário eum dente impactado, é encontrado principalmente em torno da coroa de terceiros molares inferiores.Radiograficamente apresenta-se radiolúcido, unilocular, bem definido, com borda esclerótica. Pode evoluirlentamente por anos imperceptível e dar origem à destruição óssea, deslocamento de dentes e reabsorçõesradiculares. Relato de caso: Homem, 53 anos, em tratamento odontológico cujo presença do 3° molar foinegligenciado, relatou ter apresentado quadro de infecção aguda disseminativa para espaço bucal esubmandibular traduzidos por aumento de volume associado a mal estar e toxemia de súbita instalação.Solicitou-se exames de imagem e fez-se o diagnóstico da presença de dente incluso com extensa lesãoosteolítica associada a coroa desse dente, com diagnóstico diferencial presuntivo de cisto folicular Xceratocisto. Realizou-se um protótipo para planejamento cirúrgico e confecção de uma placa dereconstrução óssea. O tratamento foi exodontia do segundo e terceiro molares com enucleação do cisto,regeneração óssea guiada (ROG) da cavidade e instalação da placa de reconstrução para evitar fraturapatológica da mandíbula. O leito cirúrgico recebeu forro interno com membrana absorvível de lentadegradação sobre o nervo que foi dissecado, preencheu a cavidade com mistura de osso autógenotriturado, biomaterial de enxerto ósseo e outra membrana na porção mais externa. Considerações finais:Mesmo sendo constatado que o paciente tem muitos tratamentos odontológicos realizados em momentoalgum foi feito uma análise da boca e dos maxilares e exames radiográficos, apenas dos dentes que seriamtratados.1. Singh, Satnam et al. “Marsupialisation: a treatment modality of a dentigerous cyst.” vol. 2014. Índia, BMJ case reports. 22 Aug. 2014,doi:10.1136/bcr-2014-2051502. Dunsche, Anton et al. “Dentigerous cyst versus unicystic ameloblastoma--differential diagnosis in routine histology.” Journal of oral pathology &medicine : official publication of the International Association of Oral Pathologists and the American Academy of Oral Pathology vol. 32,8. Alemanha(2003): 486-91. doi:10.1034/j.1600-0714.2003.00118.x

Page 16: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Violência interpessoal no trauma de face: estudo restrospectivo e relatode caso clínico

Jaqueline Colaço, João Victor Silva Bett, Rubens Martins Bastos, Vinícios Ferrari Fornari, Vanessa Cador Batu e Ferdinando De Conto

Palavras chave: Violência contra a Mulher; epidemiologia; fraturas orbitárias.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ll6nbpYRkxs&feature=youtu.be

Introdução: a violência interpessoal é um dos mais frequentes fatores etiológicos do trauma facial, podendoser marcador para a violência contra a mulher. Relato: Paciente J.O., gênero feminino, 45 anos, ASA I,encaminhada ao HCPF após ser encontrada desacordada devido agressão física. A paciente apresentavatraqueostomia devido broncoaspiração de sangue. Apresentava edema em terço médio da face e regiãoorbital bilateral, equimose orbitária, bilateralmente. Mobilidade da maxila e região nasal com afundamentodo dorso nasal, crepitação em região de arcos zigomáticos bilaterais e epistaxe. Após exame clínico etomográfico foi diagnosticado fratura Le Fort II, de complexo zigomático-orbitário com arcos zigomáticosbilateralmente e NOE tipo I. Após redução do edema em face foi realizado procedimento para redução efixação das fraturas. A paciente permaneceu internada por mais 15 dias para recuperação. Após altahospitalar foi realizado acompanhamento até 45 dias estando satisfeita com estética e função. Metodologia da pesquisa: Dados de 9 anos de avaliação do trauma de face no HCPF através de anláisede prontuários de atendimentos com o CID S02 e derivados. Resultados: A paciente após procedimento cirúrgico se mostrou satisfeita com o resultado. Foram analisados prontuários de 402 pacientes com fratura facial. Destes, 145 causados por agressãofísica. E 72 foram de agressão contra a mulher. Destas a maior fratura foi de mandíbula.Considerações finais: o trauma facial pode ser um indicador da violência contra a mulher sendo deextrema importância o papel do buco-maxilo-facial na identificação.

Page 17: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Reposicionamento de prémaxila em paciente com fissura bilateral do processo alveolar: Relato de caso

André Henrique de Almeida e Silva; Vinicius César Barbosa de Menezes; Francine KuhlPanzarella ; José Luiz Cintra Junqueira; André Henrique de Almeida e Silva ([email protected])

Vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=a5bTgITh3aY

IntroduçãoO desenvolvimento facial embrionário humano é bastante complexo. Talvez esta complexidade sejaresponsável pelo surgimento de inúmeras anomalias congênitas relacionadas a face (FRANÇA&LOCKS,2003).Spina et al. (1972) Apud Capelozza Filho (2007) classificou as fissuras em quatro diferentes grupos. GrupoI: Fissura pré forame incisivo (unilateral/bilateral) e ( completa/imcompleta);Grupo II: Fissura trans forame(unilateral/bilateral);Grupo III:Fissura pós forame incisico (completa/imcompleta) e Grupo IV: Fissuras rarasda face.Baek;Kin (2007) afirmam que agenesias, variações estruturais, malformação dentais, retardo de erupção,transposição dental e apinhamento são frequentemente associadas com fissuras labiais e ou labiopalatais.O indivíduo com fissuras labiopalatais apresenta, devido a alteração anatômicas e funcionais, diversosdistúrbios relacionados , principalmente, funcionais, estéticos e psicossociais. Sendo necessário um equipemultidisciplinar especializada e integrada(MELGAÇO et al. 2002).A meta do tratamento é obter equilibrio morfo funcional entre os tecidos mole e ósseo (PRECIOSO, 2009).Relato de casoPaciente J.S.B, 16 anos de idade portador de fissura palatina bilateral apresentando uma projeção da pré-maxila anteriorizada. Foi realizado cirurgia de modelo no arco superior reposicionando a pré-maxila econfeccionando um guia cirúrgico. Paciente foi levado ao centro cirúrgico sob anestesia geral, pararealização do procedimento. Realizou-se acesso circunvestibular dos dentes 15 ao 25 e uma relaxantebilateral com retalho dividido. Após descolamento do tecido e fechamento da fistula bilateral, realizou-seosteotomia no osso vômer e colocação do guia cirúrgico. Foi retirado pela equipe de ortopedia enxertoósseo de crista ilíaca para aposicionar nos defeitos ósseos e fixação da pré-maxila com sistema de placas eparafusos 1.5mm. Paciente permaneceu com o guia cirúrgico por 60 dias e posteriormente deu andamentoao tratamento ortodônticoConclusãoConclui-se que os benefícios obtidos através da reconstrução do defeito maxilar, não contribuem apenaspara melhora na função e da aparência estética, restitui à criança sua identidade nos aspectos biológico,psicológico e sociocultural.

ReferênciasSILVA FILHO OG et al. Classificação das fissuras lábio palatais. Rev. Bras. Cirurg. 1992:82:59-65SPINA V. PSILLAKSJM,LAPAFS,FERREIRA MC. Classificação das fissuras palatinas. Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. S Paulo 1972;27;4-6PRECIOSO DS. Primary Cleft Lip and Palate. J Can Dent Assoc 2009;65:279-83 WATSON ACH, SELL DA, GRUNWELL P. Tratamento fissuras labial e fenda palatina. São Paulo: Santos; 200.418 p

Page 18: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Tratamento de fraturas condilares em um Hospital do Estado do RioGrande do Sul: Série de casos.

Bett JVS 1 *, Ferreira HG1, Colaço J1, Bastos RM1, Batu VC1, Fornari VF1.1 - Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital de Clínicas e Universidade de Passo Fundo – RS.

[email protected]: Trauma bucomaxilofacial, fraturas mandibulares, côndilo mandibular.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=kwdvazMBHrQ&ab_channel=Jo%C3%A3oVictorSilvaBett

Introdução: As fraturas do côndilo mandibular compõem cerca de 17,25% das fraturas faciais1, em que 72%estão associadas a fraturas mandibulares concomitantes2. O tratamento dessas injúrias divide-se emcirúrgico, conservador e a associação dos mesmos. Leva em consideração a idade, o grau dedeslocamento, quantidade de encurtamento do ramo, estabilidade oclusal, entre outros3,4. Objetivo: Relataruma série de casos sobre o tratamento cirúrgico e não cirúrgico de fraturas condilares realizadas em umhospital do Estado do Rio Grande do Sul, por meio de busca em prontuários, levando em consideraçãoidade, gênero, etiologia do trauma, fraturas mandibulares associadas e modalidade de tratamento.Resultados: 13 casos foram incluídos para análise. A idade variou entre 20 a 52 anos, sendo 3 mulheres e10 homens. Em relação a etiologia o acidente automobilístico teve o maior numero de casos (n=7), seguidopor queda (n=2), agressão (n=1), atropelamento (n=1), acidente motociclístico (n=1) e acidente ciclístico(n=1). 5 pacientes tiveram fratura condilar isolada, e 8 apresentaram fraturas associadas. Como escolha detratamento, 5 abordagens foram conservadoras e 8 cirúrgicas. Conclusões: As fraturas tiverampredominância etiológica por acidente automobilístico. Tanto a redução fechada quanto a redução abertaforam eficazes no tratamento das fraturas condilares.Referências:

Page 19: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Avaliação do volume e área de maior constrição da via aérea superiorposterior em pacientes classe II após cirurgia ortognática bimaxilarScolari N1; Da Rosa BM* 2 ; Velasques BD2; Reolon LZ2; Haas Jr OL3; De Oliveira RB3

1 – Cirurgião bucomaxilofacial, ex-aluno do Programa de Pós-Graduação em CTBMF da PUCRS

2 – Aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em CTBMF da PUCRS (*[email protected])

3 – Professor no Programa de Pós-Graduação em CTBMF da PUCRS

Palavras-chave: Cirurgia Ortognática, Obstrução das Vias Respiratórias, Remodelação das Vias Aéreas

Vídeo: https://youtu.be/c9pz3aDKhdo

Objetivo: Avaliar as alterações de volume da via aérea superior posterior (VASP) e da área axial mínima empacientes submetidos a cirurgia ortognática bimaxilar de avanço. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudoretrospectivo com exames de tomografia computadorizada de feixe cônico adquiridos 15 dias antes dacirurgia e até 12 meses após a cirurgia. No software Dolphin Imaging, as imagens foram sobrepostas apartir dos voxels na base do crânio(1). Os movimentos cirúrgicos ântero-posteriores e verticais no cortesagital foram avaliados, além das variáveis volume e área entre si(2). Adotou-se nível de significânciaestatística a 5%. RESULTADOS: Vinte e cinco pacientes, com média de idade de 38,5 anos (20-59 anos)foram avaliados. Para o volume total houve aumento médio de 31,8% (p<0,001). Nasofaringe, orofaringe ehipofaringe apresentaram aumentos de 7,2% (p=0,105); 50,8% (p<0,001); e 18,8% (p<0,001),respectivamente. Para as áreas de maior constrição, os resultados de mínima área total, nasofaringe,orofaringe e hipofaringe demonstraram os respectivos aumentos de 58,4% (p<0,001); 6,9% (p=0,293);53,9% (p<0,001); 10,6% (p=0,072). CONCLUSÕES: A análise revelou ganhos representativos de volume eáreas de maior constrição da VASP após a cirurgia ortognática de avanço bimaxilar. A orofaringe apresentouos maiores índices de aumento, tanto no volume quanto na área de maior constrição. A melhora da funçãoda via aérea é um dos objetivos no tratamento das deformidades dentofaciais(3). Resultados como osobservados, ganham cada vez mais importância em estudos atuais(4,5). Eles refletem melhoras às queixasrespiratórias, principalmente em pacientes classe II.

Referência Bibliográficas:

4- Haas Junior OL, Guijarro-Martínez R, De Sousa Gil AP, Méndez-Manjón I, Valls-Otañón A, De Oliveira RB, et al. Cranial BaseSuperimposition of Cone-Beam Computed Tomography Images: A Voxel-Based Protocol Validation. J Craniofac Surg.2019;30(6):1809–14.

5- Guijarro-Martínez R, Swennen GRJ. Three-dimensional cone beam computed tomography definition of the anatomical subregions ofthe upper airway: A validation study. Int J Oral Maxillofac Surg 42:1140, 2013

6- Araújo PM, Osterne RLV, de Souza Carvalho ACG, et al: Pharyngeal airway space changes after maxillomandibular advancement: afive-year retrospective study. Int J Oral Maxillofac Surg 48:732, 2019.

7- Louro RS, Calasans-Maia JA, Mattos CT, et al: Three-dimensional changes to the upper airway after maxillomandibularadvancement with counterclockwise rotation: a systematic review and meta-analysis. Int J Oral Maxillofac Surg 47:622, 2018

8- Brito FC, Brunetto DP, Nojima MCG. Three-dimensional study of the upper airway in different skeletal Class II malocclusion patterns.Angle Orthod 89:93, 2019

Page 20: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Tratamento de fratura do Complexo Zigomático-Maxilar tipo IV deJackson: Relato de Caso

Da Silva, M.M. 1 *, Leal, J.V.B2, Águeda, C.C3., Da Silva, J.R4., Pereira, R. S.5, Mandarino,S. C. A.6

123456 Fundação Educacional Serra dos Orgãos- UNIFESO123456 Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Otaviano- HCTCO

Endereço Eletrônico Autor: [email protected] Chaves: Zigoma, Fixação Interna de Fraturas, Redução Aberta

Vídeo: https://youtu.be/0zFiW5Y803M

Este trabalho tem como propósito relatar um caso de fratura do complexo zigomático-maxilar e o tratamentoproposto de fixação em 4 pontos associado a reconstrução orbitária. O Paciente do gênero masculino, 19anos, foi encaminhado à emergência do serviço de CTBMF do HCTCO, relatando acidente durantecondução de bicicleta. Durante exame clínico o paciente relatou queixas álgicas espontâneas e limitação deabertura bucal. Ao exame físico foi observado blefarohematoma, desalinhamento e crepitação óssea emtoda a região de corpo zigomático do lado esquerdo. Em exame tomográfico foram observados múltiplostraços de fratura com deslocamento e fragmentação do corpo de zigoma. Sob anestesia geral, foramrealizadas redução e fixação do complexo zigomático-maxilar em 4 pontos, através dos acessos coronal,infraorbitário e vestibular maxilar esquerdos. A sutura esfeno-zigomática foi usada como referência doposicionamento 3D do zigoma. A sequência de fixação optada foi: pilar fronto-zigomático, seguida da fixaçãodo arco zigomático com o sistema 2.0; o rebordo infraorbitário com sistema 1.5; pilar zigomático-maxilarcom sistema 2.0; e por último a reconstrução do assoalho orbital com malha de titânio e parafusos dosistema 1.5. O paciente se encontra em acompanhamento ambulatorial a 2 meses, apresentando acuidadevisual e motricidade ocular preservadas, melhora na limitação de abertura bucal, sem queixas álgicas eestéticas. Podemos concluir que este método de tratamento possibilitou uma melhora no quadro clínico dopaciente, devolvendo função mastigatória, apresentando baixa comorbidade, garantindo o bem-estar e oconvívio social, demonstrando eficácia do tratamento proposto.

Referências:1. Hammer, B. Fraturas Orbitárias – Diagnóstico, Tratamento Cirúrgico, Correções Secundárias. São Paulo. Editora Santos,

2005.2. Ehrenfeld, M.; Manson, P.N.; Prein, J. Principles of Internal Fixation of the Craniomaxillofacial Skeleton: Trauma and

Orthognathic Surgery. Basel. Thieme, 2012.

Page 21: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

Aumento de volume em assoalho bucal: Relato de CasoDa Silva, M.M. 1 *, Leal, J.V.B2, Escudeiro, E.P3., Da Silva, J.R4., Pereira, R. S.5, Mandarino,

S. C. A.6 123456 Fundação Educacional Serra dos Órgãos- UNIFESO

123456 Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Otaviano- HCTCOEndereço Eletrônico Autor: [email protected]

Palavras-Chave: Cisto dermoide, Sialolitíase, Cálculos dos Ductos Salivares

Vídeo: https://youtu.be/5-1UyGjmztQ

O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico de uma paciente com lesão em assoalho bucal, dodiagnóstico ao tratamento, avaliando a eficiência do procedimento proposto. A Paciente do gênero feminino,16 anos, foi encaminhada à emergência do serviço de CTBMF do HCTCO, com histórico de aumento devolume em região submandibular, evoluindo para região sublingual a esquerda com duração de 1 semanaaté o momento do atendimento. Durante exame clínico paciente relatou disfagia e hipossalivação. Ao examefísico foi possível observar aumento de volume em região sublingual a esquerda com aspecto firme apalpação e normocorada. Como hipóteses diagnósticas sugerimos cisto dermoide, rânula e sialolitíase. Foirealizado exame ultrassonográfico, com laudo de múltiplos micro-cálculos em glândula sublingual. APaciente foi submetida a procedimento cirúrgico, sob anestesia geral, para biópsia excisional da lesão. Emprimeiro momento foi realizada incisão e divulsão para acessar assoalho bucal. Em seguida realizadaexérese de glândula sublingual esquerda, com enucleação da lesão. Foi realizada sutura com dreno dePenrose, com remoção após 1 semana do procedimento. A lesão foi enviada para estudo histopatológico,em laudo constou estrutura cística com revestimento epitelial de conteúdo pastoso e esbranquiçado ecircundado de glândulas sebáceas, tendo como diagnóstico final Cisto dermoide. A Paciente está emacompanhamento há 9 meses, apresentando melhora no quadro clínico, sem queixas álgicas associadas eretorno de função de deglutição. Com esse trabalho pudemos concluir que o tratamento proposto semostrou eficaz, garantindo devolução de função fisiológica, assegurando o convívio social e o bem-estar.

Referências:1. Neville, B.W.;Allen,C.M.; Damm,D.D. et al. Patologia: Oral & Maxilofacial. 2ª .Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004

Page 22: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

SINGNATIA CONGÊNITA – RELATO DE CASO

AIOLFI Angela * 1,2 , GONÇALVES, Jacqueline Rosa 1,2, RAU Levy Hermes 2,3

¹ Curso de Especialização Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial- UNISOCIESC-Florianópolis/SC.

² Departamento de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial–Hospital Infantil Joana de Gusmão –Florianópolis / SC.

³ Deformities Orofacial Institute–Florianópolis / SC.

* (49) 9 9912 – 7995 – [email protected]

Palavras chaves: fusão, singnatia, criança.

Vídeo: https://youtu.be/9ct3wWR8uzE

Objetivo: relatar caso de um paciente recém-nascido, encaminhado ao Serviço de CirurgiaBucomaxilofacial do Hospital Infantil Joana de Gusmão – Florianópolis/SC, após diagnóstico de singnatiacongênita ao nascimento, condição rara, que se define pela união dos maxilares durante o períodogestacional e constatado ao nascimento. Sua gravidade é variável, desde a integração de tecidos moles atéa completa fusão de maxila e mandíbula, estando geralmente associado a outras más formações genéticas.Conforme revisão da literatura, até 2016 quarenta e oito casos haviam sido descritos. Devido àinconstância, um protocolo padrão de terapia para a condição ainda não foi estabelecido. Métodos: atravésde tomografia computadorizada observou-se união óssea bilateral entre maxila e mandíbula. Aos cinco diasde vida foi realizada cirurgia de emergência para rompimento da fusão. No transcirúrgico ficou constatadapresença de um tecido característico, lembrando uma língua primitiva fusionada aos tecidos palatinos, apósa divulsão tecidual foi realizada plastia do palato providenciando sua anatomia padrão e técnica adequadapara evitar união dos tecidos durante a cicatrização. Os movimentos mandibulares se encontravampreservados, sem aparente alteração aos tecidos articulares. Resultados: a intervenção cirúrgica ocorreusem complicações e com excelente resultado, possibilitando sua alimentação, respiração e demais funçõesvitais. Conclusão: Após 24 meses da primeira intervenção cirúrgica, o paciente não apresentou recidiva erealizou novo procedimento com intuído de reanatomizar dos tecidos do assoalho bucal para manutençãode uma língua primitiva. Manifesta desenvolvimento do sistema estomatognático sem dificuldades dealimentação.

Page 23: Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila ......Enxerto ósseo interposicional para reabilitação em maxila Feltraco. LK1*; Feltraco, D.2; Torriani, MA3. Acadêmica

LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES EM SÍNFISE MANDIBULARDE PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO.

CUSTÓDIO, G. P¹*, ARAÚJO, N. S. F. C. M. S².

¹ Acadêmico no Centro Universitário de Volta Redonda.² Especialista em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial.

Palavras chaves: Cirurgia bucal; enucleação; patologia bucal; doenças ósseas.

Vídeo:https://youtu.be/Gr3epw0ifRQ

A lesão central de células gigantes (LCCG) é uma lesão óssea não neoplásica que acomete os ossosgnáticos em pacientes desde a primeira infância até idosos, sendo mais prevalente entre a segunda eterceira década de vida e no sexo feminino. A LCCG demonstra uma variação de comportamento agressivoe não agressivo, o que pode refletir diretamente no tratamento estabelecido. Em pacientes pediátricos comdentição mista, uma lesão patológica pode ser a causa subjacente de mobilidade dentária e/ou esfoliaçãodos dentes decíduos podendo ser negligenciada, especialmente nos casos que não são acompanhados poruma clássica expansão óssea. O presente trabalho objetiva relatar um caso de uma criança de 11 anos,gênero masculino, que na avaliação ortodôntica relatou sensação de movimentação nos dentesmandibulares há aproximadamente dois meses, sem dor e com hipoestesia em lábio inferior. Foi realizadatomografia computadorizada e biópsia incisional para confirmação do diagnóstico e, posterior enucleação,seguida de osteotomia periférica sob anestesia geral. Por fim, observa-se que o tratamento pode variar asformas de abordagens de acordo com o comportamento invasivo ou não invasivo, por meio demedicamentos e abordagem cirúrgica. Seu diagnóstico definitivo depende de avaliações que devem serestudadas cautelosamente através da análise de exames clínicos, radiográficos, histopatológicos esorológicos. E assim, elege-se o tratamento elaborado de acordo com as peculiaridades de cada indivíduo.

De Lange J, Van den Akker HP. Clinical and radiological features of central giant-cell lesions of the jaw. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2005;99(4):464-470.Gupta M, Gupta M, Singh S, et al. Central giant cell granuloma of the maxilla. BMJ Case Rep. 2013;2013: bcr2013009102.Balaji P, Balaji SM. Central giant cell granuloma - A case report. Indian J Dent Res. 2019;30(1) :130-132.Selden HS. Central giant cell granuloma: a troublesome lesion. J Endod. 2000;26(6):371-373Sarmento DJ, Santos JA, Lima LH, et al. Tratamento cirúrgico de lesão central de células gigantes na maxila: relato de caso [Surgical treatment of central giant cells lesions in the maxilla: case report]. Braz J Otorhinolaryngol. 2011;77(1):136.Curtis NJ, Walker DM. A case of aggressive multiple metachronous central giant cell granulomas of the jaws: differential diagnosis and management options. Int J Oral Maxillofac Surg. 2005;34(7):806-808.De Adornato MC, Paticoff KA. Intralesional corticosteroid injection for treatment of central giant-cell granuloma. J Am Dent Assoc. 2001;132(2):186-190De Oliveira JP, Olivete F, de Oliveira ND, et al. Combination therapies for the treatment of recurrent central giant cell lesion in the maxilla: a case report. J Med Case Rep. 2017;11(1):74Mohan RP, Verma S, Agarwal N, Singh U. Central giant cell granuloma: a case report. BMJ Case Rep. 2013;2013:bcr2013009903. Edwards PC, Fox J, Fantasia JE, et al. Bilateral central giant cell granulomas of the mandible in an 8-year-old girl with Noonan syndrome (Noonan-like/multiple giant cell lesion syndrome). Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2005;99(3):334-340.Duarte Ruiz B, Riba García Fde A, Navarro Cuéllar C, et al. Reparative giant cell granuloma in a pediatric patient. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2007;12(4):E331-E335.