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Prof a .Tit. Maria Lúcia Lebrão Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde das pessoas idosas Programa de Verão FSP/USP 2012

Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

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Page 1: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Profa.Tit. Maria Lúcia Lebrão

Epidemiologia do envelhecimento.

Condições de vida e saúde das

pessoas idosas

Programa de Verão – FSP/USP

2012

Page 2: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

O século 20 viu uma transformação

global na saúde humana jamais vista

na História.

Aumento expectativa de vida Europa início 1900

Page 3: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

As pessoas estão vivendo mais e, em algumas

partes do mundo, vidas mais saudáveis.

Page 4: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

As pessoas estão vivendo mais e, em algumas

partes do mundo, vidas mais saudáveis.

Isso representa uma das mais importantes

aquisições do século passado, mas também um

enorme desafio.

Page 5: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

As pessoas estão vivendo mais e, em algumas

partes do mundo, vidas mais saudáveis.

Isso representa uma das mais importantes

aquisições do século passado, mas também um

enorme desafio.

Vidas mais longas exigem planejamento.

Page 6: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

O envelhecimento da sociedade pode afetar o

crescimento econômico e muitas outras áreas,

incluindo a sustentabilidade das famílias, a

capacidade dos Estados e comunidades de

prover recursos para os cidadãos idosos e, até

mesmo, relações internacionais.

Page 7: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

1. Toda a população está envelhecendo.

Algumas considerações:

Page 8: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

1. Toda a população está envelhecendo.

Pela primeira vez na História e, provavelmente,

para o resto da história humana, as pessoas de

65 anos e mais irão sobrepassar as crianças

menores de 5 anos.

Algumas considerações:

Page 9: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 10: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 11: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 12: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 13: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 14: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

2. A expectativa de vida está aumentando.

Page 15: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

2. A expectativa de vida está aumentando.

Muitos países, incluindo os países em

desenvolvimento, mostram um firme aumento

da longevidade no tempo, o que traz a questão

de quanto mais a expectativa de vida irá

aumentar.

Page 16: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 17: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 18: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

EXPECTATIVA DE VIDA – BRASIL

(1991 - 2000 - 2009)

73,2

77,1

69,4

2009 1991

2000

Média

Page 19: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 20: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

3. O número de “muito idosos” está crescendo.

Page 21: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

3. O número de “muito idosos” está crescendo.

As pessoas de 85 anos e mais são a porção com

o crescimento mais rápido em muitas

populações.

Page 22: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 23: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 24: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 25: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 26: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

4. Algumas populações irão diminuir nas próximas décadas.

Page 27: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

4. Algumas populações irão diminuir nas próximas décadas.

Enquanto a população mundial está

envelhecendo a uma taxa sem precedentes, a

população total em alguns países está

declinando simultaneamente.

Page 28: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 29: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 30: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Transição demográfica:

alta natalidade e alta mortalidade

baixa natalidade e baixa mortalidade

Page 31: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Processo de envelhecimento na AL é caracterizado

por:

velocidade sólida e sem precedentes Taxa a

nu

al de m

udan

ça d

e A

(t)

Anos desde o início da transição

Transição comprimida Transição gradual

0 100 200 300

-.005

0

.005

.01

.015

Europa

AL

Page 32: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

A idéia do Brasil como um

país jovem sempre esteve

presente na nossa mente e

desenhou o nosso horizonte.

Page 33: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

A idéia do Brasil como um

país jovem sempre esteve

presente na nossa mente e

desenhou o nosso horizonte.

De repente, nos percebemos

grisalhos.

Page 34: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

A pergunta é:

COMO ISSO ACONTECEU?

Page 35: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

ALTAS TAXAS

DE

MORTALIDADE

= POPULAÇÃO ESTÁVEL

GRANDE PROPORÇÃO DE

JOVENS

TAXAS MODERADAS DE

CRESCIMENTO VEGETATIVO

ESTESTÁÁGIOS DA TRANSIGIOS DA TRANSIÇÇÃO ÃO

DEMOGRDEMOGRÁÁFICA BRASILEIRAFICA BRASILEIRA

Modificado de Silvestre, MinistModificado de Silvestre, Ministéério da Sario da Saúúde, 2002de, 2002

ALTAS TAXAS

DE

NATALIDADE

+

1º ESTÁGIO - Século 19 até 1940

Page 36: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

ALTAS TAXAS

DE

NATALIDADE

=

ESTESTÁÁGIOS DA TRANSIGIOS DA TRANSIÇÇÃO ÃO

DEMOGRDEMOGRÁÁFICA BRASILEIRAFICA BRASILEIRA

Modificado de Silvestre, MinistModificado de Silvestre, Ministéério da Sario da Saúúde, 2002de, 2002

POPULAÇÃO TOTAL

PROPORÇÃO DE JOVENS

QUEDA DAS

TAXAS DE

MORTALIDADE+

2º ESTÁGIO - De meados dos anos 40 até início dos anos 70

Page 37: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

REDUÇÃO DAS

TAXAS DE

NATALIDADE

=

ESTESTÁÁGIOS DA TRANSIGIOS DA TRANSIÇÇÃO ÃO

DEMOGRDEMOGRÁÁFICA BRASILEIRAFICA BRASILEIRA

Modificado de Silvestre, MinistModificado de Silvestre, Ministéério da Sario da Saúúde, 2002de, 2002

TAXAS DE

MORTALIDADE

CONTINUAM

A CAIR

+

3º ESTÁGIO - a partir de meados dos anos 1960

REDUÇÃO RÁPIDA DO

CRESCIMENTO

POPULACIONAL

AUMENTO DA PROPORÇÃO

DE ADULTOS JOVENS E DE

IDOSOS

Page 38: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Percentual de Idosos na População Brasileira segundo Censos (IBGE)

10,8%

Page 39: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

40,0

38,7

37,3

35,9

34,6

33,2

31,8

30,1

28,3

26,7

25,3

23,9

22,4

21,2

20,2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Ambos os sexos

Evolução da idade média, Brasil, 1980 - 2050

Page 40: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

1,71,71,71,71,71,71,81,81,9

2,12,52,6

3,2

4,1

4,7

5,3

6,15,9

0

1

2

3

4

5

6

7

1950

1960

1970

1975

1980

1985

1990

1995

2000

2005

2010

2015

2020

2025

2030

2035

2040

2050

Taxa de fecundidade geral*, Brasil, 1950 a 2050

* Nº médio de filhos por mulher Fonte: IBGE

Page 41: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

BRASIL: 2,0

1,7

1,8

1,9

2,0

2,1

2,2

2,3

2,4

2,5

2,8

3,1

3,3

RS - SC - PR - RJ - ES

SP

DF - PE - MG - GO

MS - PB

MT - RN - CE

RO - TO - BA

PA - PI

MA - SE

AM

AC - AL

AP

RR

TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL POR UF - BRASIL, 2006

Fonte: RIPSA. IDB 2008.

Page 42: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 43: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 44: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 45: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 46: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
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Page 48: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 49: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 50: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 51: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 52: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

1970 para cada idoso tínhamos oito

jovens

2020 para cada idoso teremos dois

jovens.

As mudanças terão profundos impactos em

todas as políticas públicas:

educação,

saúde,

trabalho,

previdência,

habitação,

assistência, etc

Page 53: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Comparação entre contribuintes e aposentados da previdência brasileira

Page 54: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

5. As doenças não transmissíveis estão se

tornando uma carga crescente.

Page 55: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

5. As doenças não transmissíveis estão se

tornando uma carga crescente.

Doenças crônicas não-transmissíveis são agora

a maior causa de óbito entre pessoas idosas,

tanto nos países mais desenvolvidos como nos

países menos desenvolvidos.

Page 56: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Alta baixa mortalidade +

transformações na estrutura de

mortalidade

Queda das taxas de mortalidade por

doenças transmissíveis aumento

da participação das idades mais

velhas na mortalidade

= Transição epidemiológica

(transição de saúde)

Page 57: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Modelo polarizado prolongado (Frenk)

Page 58: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Modelo polarizado prolongado (Frenk)

1º - superposição de etapas

Page 59: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Modelo polarizado prolongado (Frenk)

1º - superposição de etapas 2º - contratransição

Page 60: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Modelo polarizado prolongado (Frenk)

1º - superposição de etapas 2º - contratransição 3º - transição prolongada

Page 61: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Modelo polarizado prolongado (Frenk)

1º - superposição de etapas 2º - contratransição 3º - transição prolongada 4º - polarização epidemiológica

Page 62: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 63: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 64: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 65: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 66: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 67: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Índice de envelhecimento, Brasil, 1980 - 2050

Em 2000 só Alemanha, Grécia, Itália, Bulgária e Japão tinham um

índice de idade acima de 100 (mais idosos do que jovens).

7,8

27,7

Índic

e d

e e

nvelh

ecim

ento

n

úm

ero

de p

essoas d

e 6

0 a

no

s

ou m

ais

por

100 p

essoas m

enore

s d

e 1

5 a

nos.

Page 68: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Conseqüência:

Compressão ou expansão da morbidade?

Page 69: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Curva de Incapacidade

Page 70: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 71: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Estudo SABE Saúde, bem-estar e envelhecimento

Estudo longitudinal de múltiplas coortes sobre as

condições de vida e saúde dos idosos do Município

de São Paulo

Page 72: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Amostra mestra, município de São Paulo

Setores censitários distribuídos segundo zonas geográficas

ZONA NORTE

ZONA LESTE

ZONA OESTE

ZONA SUL

CENTRO

Page 73: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

3. INSTRUMENTO 2000

Entrevistas domiciliárias por meio de questionário.

Seções:

A. Dados pessoais

B. Avaliação cognitiva

C. Estado de saúde

D. Estado funcional

E. Medicamentos

F. Uso e acesso aos serviços

G. Rede de apoio familiar e social

H. História laboral e fontes de ingresso

J. Características da moradia

K. Antropometría (peso, altura, força manual, prega

cutânea, cintura e quadril e circunferência da

panturrilha)

L. Flexibilidade e mobilidade.

Page 74: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Amostra em 2000 (A00) – 2.143 idosos

649 óbitos (30,3%)

139 não localizados (6,5%)

51 mudanças (outros municípios) (2,4%)

11 institucionalizados (0,5%)

178 recusas (8,3%)

1.115 entrevistas realizadas (A06) (52,0%)

Em 2006:

Coorte A:

Page 75: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

3. INSTRUMENTO 2006

Entrevistas domiciliárias por meio de questionário.

Seções:

A. Dados pessoais

B. Avaliação cognitiva

C. Estado de saúde

D. Estado funcional

E. Medicamentos

F. Uso e acesso aos serviços

G. Rede de apoio familiar e social

H. História laboral e fontes de ingresso

J. Características da moradia

K. Antropometría (peso, altura, força manual, prega

cutânea, cintura e quadril e circunferência da

panturrilha) + acelerômetro

L. Flexibilidade e mobilidade.

M. Maus tratos

N. Sobrecarga dos

cuidadores - Zarit

Apgar de família

Religiosidade

Sexualidade

Page 76: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

2000 2006 2010 2015 2020 ...

Estudo SABE

A00 A06 A10 A15 A20

B06 B10 B15 B20

C10 C15 C20

D15 D20

2.143 1.115

298

400 ?

233

739

E20

Page 77: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

2000 2006 2010 2015 2020 ...

Estudo SABE

A00 A06 A10 A15 A20

B06 B10 B15 B20

C10 C15 C20

D15 D20

2.143 1.115

298

400 ?

233

739

E20

= 1.413

Page 78: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

ESTUDO SABE

Distribuição (%) das pessoas idosas segundo número de doenças referidas, Município de São Paulo, 2000 e

2006

Page 79: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Incidência de algumas doenças, Mun. de São Paulo, 2000 e 2006

13,5 D. cardíaca

7,9 Diabetes

31,6 Hipertensão

Taxa (%) Doença

Fonte: Estudo SABE

Page 80: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 81: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Doenças crônicas e suas conseqüências para a saúde das

pessoas idosas

capacidade funcional

dependência

demanda de cuidados

institucionalização

qualidade de vida.

Page 82: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

1.413

77,3%

22,7%

Independentes

Dependentes

1 ABVD Comer

Vestir

Tomar banho

Deitar/levantar

Andar pelo

quarto

29,1%

13,4%

≥ 60 anos

2006

Page 83: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

1.413

64,9%

35,1%

Independentes

Dependentes

1 AIVD Utilizar transporte;

Telefonar;

Tomar

medicações;

Cuidar dos

39,6%

28,4%

≥ 60 anos

Page 84: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

28,5% (MEEM)

69,7% com declínio grave

= 7,2 % com declínio

cognitivo grave na população.

Declínio cognitivo

Page 85: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Distribuição percentual dos entrevistados,

segundo anos de estudo, 2000

Anos de Estudo (%)

0 21,0

1 – 3 25,4

4 – 7 34,9

8 – 10 6,6

11 – 14 7,3

15 e + 4,4

ns/nr 0,5

Total 100,0

46,4%

Page 86: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

AUTO-AVALIAÇÃO DO ESTADO DE

SAÚDE, 2000 e 2006

46,0% muito boa/boa 44,5%

45,6% regular 46,1%

8,2% ruim 9,1%

regular/má:

sem escolaridade: 65,7%,

mulheres sem escolaridade: 68,1%,

mulheres de 60 a 74 anos, sem escolaridade: 73,4%.

Page 87: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Escopo para a prevenção das DNT -

uma abordagem de curso de vida

Idade

VidaFetal

Vida adulta Adolescência Infância

•SSE •nutrição •doenças

•crescimento linear

•obesidade

•obesidade •falta de suporte

familiar •dieta, álcool, •tabagismo •potencial SE

Fatores de risco estabelecidos do adulto

(comportamental/biológico)

•SSE •Estado

nutricional materno

• obesidade, •Crescimento

fetal

Accumulated

risk Risco acumulado

Page 88: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Doenças crônicas 2000 (%) 2006

Hipertensão 53,3 62,4

Doença articular 31,7 33,8

Problema

cardíaco

19,5 22,6

Diabetes 17,9 21,4

Osteoporose 14,2 22,1

DPOC 12,2 10,8

Embolia/derrame 7,2 8,7

Câncer 3,3 5,3

Doenças crônicas referidas pelos idosos

Page 89: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Doenças crônicas 2000 (%) 2006

Hipertensão 53,3 62,4

Doença articular 31,7 33,8

Problema

cardíaco

19,5 22,6

Diabetes 17,9 21,4

Osteoporose 14,2 22,1

DPOC 12,2 10,8

Embolia/derrame 7,2 8,7

Câncer 3,3 5,3

Doenças crônicas referidas pelos idosos

80,6% 93,0%

tomavam

medicamentos

para controlar a

pressão

Page 90: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Doenças crônicas 2000 (%) 2006

Hipertensão 53,3 62,4

Doença articular 31,7 33,8

Problema

cardíaco

19,5 22,6

Diabetes 17,9 21,4

Osteoporose 14,2 22,1

DPOC 12,2 10,8

Embolia/derrame 7,2 8,7

Câncer 3,3 5,3

Doenças crônicas referidas pelos idosos

80,6% 93,0%

tomavam

medicamentos

para controlar a

pressão

22,1%

informaram

MUITA limitação

em suas

atividades

40,5%

informaram

POUCA limitação

Page 91: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Doenças crônicas 2000 (%) 2006

Hipertensão 53,3 62,4

Doença articular 31,7 33,8

Problema

cardíaco

19,5 22,6

Diabetes 17,9 21,4

Osteoporose 14,2 22,1

DPOC 12,2 10,8

Embolia/derrame 7,2 8,7

Câncer 3,3 5,3

Doenças crônicas referidas pelos idosos

80,6% 93,0%

tomavam

medicamentos

para controlar a

pressão

22,1%

informaram

MUITA limitação

em suas

atividades

40,5%

informaram

POUCA limitação

64,3% 69,7%

referiram

controle com

medicação oral

12,7% 10,2%

referiram

controle com

insulinoterapia

Page 92: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Doenças crônicas 2000 (%) 2006

Hipertensão 53,3 62,4

Doença articular 31,7 33,8

Problema

cardíaco

19,5 22,6

Diabetes 17,9 21,4

Osteoporose 14,2 22,1

DPOC 12,2 10,8

Embolia/derrame 7,2 8,7

Câncer 3,3 5,3

Doenças crônicas referidas pelos idosos

80,6% 93,0%

tomavam

medicamentos

para controlar a

pressão

22,1%

informaram

MUITA limitação

em suas

atividades

40,5%

informaram

POUCA limitação

39,9%

recebiam

tratamento

3,9% 5,7%

recebiam

oxigênio

17,8% 13,6%

referiram

MUITA

limitação em

suas atividades

64,3% 69,7%

referiram

controle com

medicação oral

12,7% 10,2%

referiram

controle com

insulinoterapia

Page 93: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

E.V. E.V.L.I. E.V.C.I.

D. Cardíaca 7,86 7,74 0,12

D. Cerebrovascular 7,33 6,47 0,86

D. Pulmonar 7,13 6,70 0,43

Diabetes 7,02 6,50 0,52

Hipertensão 6,95 6,71 0,24

Ganhos na esperança de vida com exclusão de

algumas doenças

Campolina, 2011

Page 94: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

INDICADORES DO ENVELHECIMENTO

POPULACIONAL

Índice de envelhecimento número de pessoas de 60

anos ou mais por 100 pessoas menores de 15 anos.

Razão de suporte potencial número de pessoas de 15 a

64 anos por 100 pessoas de 65 anos e mais.

Razão de suporte dos pais número de pessoas de 85

anos ou mais para cada 100 pessoas de 50 a 64 anos.

Page 95: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

País Índice de

envelhecimento

Razão de

suporte

potencial

Razão de suporte

dos pais

Argentina 60 6 20

Barbados 55 10,5 13

Brasil 38 (71,6) 10,7 (8,7) 9 (7,4)

Chile 54,5 7,7 11

Cuba 23 6,9 14,5

México 13,5 10,6 12

Uruguai 100,5 6 23

Indicadores de envelhecimento para países da América Latina e

Caribe

IE = 60 e +/ < 15 X 100 RSP = 15 a 64/65 e + RSPais = 50 a 64/85 e + X 100

Page 96: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde
Page 97: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Incentivos para os pais

País Valores pagos pelo governo

Itália 1.500 dólares por filho

Japão 3.000 dólares por filho

Espanha 3.500 dólares por filho

Austrália 4.000 dólares por filho

Rússia 9.000 dólares pelo 2º filho

Alemanha Auxílio-maternidade de 2/3 do salário mínimo por 1 ano

Suécia 150 dólares mensais até a criança completar 16 anos

Incentivos financeiros à natalidade.

Page 98: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

O DESAFIO

• operacionalização das diretrizes no sentido

da mudança do modelo de atenção à saúde

do idoso, hoje centrado na doença e na

internação.

• a permanência do idoso o máximo possível

em seu ambiente, preservando seus

espaços saudáveis.

Page 99: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

DECLÍNIO FUNCIONAL ASSOCIADO A HOSPITALIZAÇÃO

POR ENFERMIDADES AGUDAS EM IDOSOS

Banhar Vestir Transferência Andar Toalete Comer

Fonte: Sager MA, Franke T, Inouye SK, et al: Functional outcomes of acute medical illness and hospitalization in older oerson. Arch Intern Med 156:645-652, 1996

73%

84

93 92 92 94

72

(% D

E I

ND

EP

EN

NC

IA)

56

47 46

36

19

AN

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Page 100: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

CENTRO DA ATENÇÃO

DOENÇA

Page 101: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

CENTRO DA ATENÇÃO

DOENÇA

Page 102: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

CENTRO DA ATENÇÃO

IDOSO

Page 103: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

CUIDADO DO IDOSO

CUIDADOR FAMÍLIA

IDOSO

COMUNIDADE

Page 104: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

SAÚDE PÚBLICA é a ciência e a arte da

prevenção de doenças, prolongamento da

vida e promoção da saúde e bem estar.

Page 105: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

O Brasil necessita de uma agenda

nacional de saúde pública para o

envelhecimento.

Page 106: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

envelhecimento e suas necessidades

políticas públicas

Page 107: Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde

Profa. Dra. Maria Lúcia Lebrão [email protected]

Departamento de Epidemiologia Faculdade de Saúde Pública/USP

www.fsp.usp.br/sabe