EQUIPE DE PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO Titular da área …apps.tre-df.jus.br/Licitacao/anexo2019.112019.71040... · 2019. 7. 10. · • ABNT NBR 14712:2013 - Elevadores elétricos

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO DFPraça Municipal Qd. 02, Lote 06 - Bairro Plano Piloto - CEP 70094-901 - Brasília - DF

ESTUDOS PRELIMINARES

EQUIPE DE PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃOTitular da área demandante: RENATO WILLIAN BRUNO (SENGE)

Integrante: JOÃO PAULO CARNEIRO RODRIGUES (SENGE)

Senhor Diretor-Geral,

Apresentamos nova versão dos ESTUDOS PRELIMINARES E MAPA DE RISCOS referentes à Modernização does Elevadores do Edifício Sede do TRE/DF, constatada necessária durante os trabalhos de elaboração do Projeto Básico para a contratação do serviço de modernização.

Assim, passa-se à exposição do documento que materializa os Estudos Preliminares e o Gerenciamento de Riscos, este apresentado por meio do Mapa de Riscos, ao final da elaboração dos Estudos Preliminares.

I - INTRODUÇÃO

Como citado no DOD e ESTUDOS PRELIMINARES anteriores, diversos fatores justificam a adoção de iniciativas visando a modernização dos elevadores do Ed. Sede.

No entanto, ocorre que, durante os trabalhos de elaboração do Projeto Básico para a contratação da obra no modelo aprovado, determinado por força da Decisão 1741 - doc SEI nº 0404663, a equipe de planejamento da contratação se deparou com incertezas relacionadas às premissas consideradas, as quais ensejaram a consideração de um risco não analisado durante a elaboração do Mapa de Riscos que integrou a versão anterior do Estudo Preliminar - doc SEI nº 0396614.

Trata-se da seguinte situação: a modernização prevê a substituição de diversos dispositivos das máquinas, cujo escopo foi definido pela equipe da SENGE mediante tratativas realizadas junto ao fabricante dos equipamentos: OTIS ELEVADORES, e junto à duas empresas contratadas pelo TRE/DF para a manutenção de seus elevadores: OVER ESCAL ESCADAS ROLANTES E ELEVADORES, contratada entre 2012 e 2017, e ELEBRASIL / ONE ELEVADORES atual contratada para os serviços de manutenção preventiva e corretiva.

No entanto, o trabalho de aprimoramento de especificações durante a elaboração do Projeto Básico suscitou dúvidas sobre a assertividade das soluções propostas por essas empresas, pois as mesmas não se basearam em ensaios, medições de dados de desempenho e

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similares para opinar sobre a real necessidade de substituição ou preservação de determinado componente da máquina, mas tão somente em inspeções visuais ou premissas operacionais.

A preocupação conduziu às seguintes ponderações:

• incerteza quanto ao índice de eficácia da contratação, pois elementos obsoletos, ou com pequena vida útil residual, poderiam estar sendo preservados, ao invés de substituídos;

• incerteza quanto ao índice de efetividade da contratação, pois, apesar da intervenção, em breve os elevadores poderiam estar apresentando novos problemas, relacionados à necessidade de substituição de elementos preservados sem critério adequado, ou deficiências de interface, entre outros; e

• incerteza quanto ao índice de eficiência da contratação: pois o investimento, sem uma prévia análise de viabilidade técnico-econômica das diversas opções disponíveis, poderia representar alternativa pouco eficiente. Veja que somente a análise de viabilidade técnico-economica poderia, de fato, promover a adequada ponderação sobre a viabilidade da modernização ou da completa substituição das máquinas.

Tais incertezas colidem com princípios técnicos e administrativos e poderiam conduzir à contratação pouco economica não atentatória da vantajosidade necessária. No caso, a vantajosidade não seria garantida pelo menor preço, ainda que com todas as especificações atendidas, pois a garantia da vantajosidade deve nascer na análise da viabilidade técnico-econômica das especificações técnicas. No caso do formato anterior, a crucial etapa inicial de definição do objeto estava sendo baseada em opiniões técnicas de entes pontecialmente capacitados para emití-las, mas sem a prévia realização de ensaios específicos, sem a análise de todas as alternativas técnicas, e sem a devida formalização da responsabilidade técnica pelas soluções adotadas no escopo do trabalho, que estava sendo transferida para o TRE/DF inadequadamente, pois este Tribunal não detém engenheiro mecânico em seus quadros que, por força da Resolução 218/CONFEA, é o profissional habilitado e competente para o projeto de modernização de sistemas eletromecânicos de transporte vertical.

Em deversos outros editais pesquisados, verificou-se que alguns previram a contratação de projeto executivo para a modernização e/ou substituição de elevadores, incluindo testes e ensaios, estudo de viabilidade técnico-econômica e o detalhamento do projeto executivo.

Por esse motivo, foi necessário reformular a contratação de modo que a opção técnica a ser tomada pelo TRE/DF relativa à modernização de seus elevadores garanta a melhor viabilidade técnico-econômica, bem como a eficácia e a efetividade da solução. Para tanto, verifica-se imprescindível a contratação de serviço especializado para a adequada ponderação das variáveis, a ser conduzido por profissional(is) responsável(is) técnico(s) legalmente habilitado(s) e competente(s) na área de engenharia mecânica.

II - ESTUDO PRELIMINAR - CONTEÚDO:a) Atos normativos pertinentes à contratação pretendida:

De maneira semelhante à análise realizada no Estudo Preliminar anterior, que visava a contratação direta da obra/serviço, a contratação do projeto que se verificou necessária, também possui caráter eminentemente técnico e especializado.



Assim, também verifica-se ser imprescindível o atendimento das mesmas normas, além de outras correlatas à natureza do serviços, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, pois o objetivo em si permanece o mesmo:

• ABNT NBR 5410:2004 / 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão• ABNT NBR 5419-1:2015 Proteção contra descargas atmosféricas• ABNT NBR 5665:1983. Versão Corrigida: 1987 - Cálculos do tráfego nos

elevadores• ABNT NBR 10982:1990 - Elevadores elétricos - Dispositivos de operação e

sinalização - Padronização• ABNT NBR 12892:2009 - Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à

pessoa com mobilidade reduzida - Requisitos de segurança para construção e instalação

• ABNT NBR 14712:2013 - Elevadores elétricos e hidráulicos — Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca — Requisitos de segurança para construção e instalação

• ABNT NBR 14364:1999 - Elevadores e escadas rolantes - Inspetores de elevadores e escadas rolantes - Qualificação

• ABNT NBR 15597:2010 - Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores - Elevadores existentes - Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de passageiros e cargas

• ABNT NBR 16042:2012 - Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquinas

• ABNT NBR 16083:2012 - Manutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes — Requisitos para instruções de manutenção

• ABNT NBR NM 196-DEZ: 1999 - Elevadores de passageiros e monta-cargas - Guias para carros e contrapesos - Perfil T

• ABNT NBR NM 207:1999 - Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação

• ABNT NBR NM 267:2002 - Elevadores hidráulicos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação

• ABNT NBR NM 313:2007 - Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação - Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência

Igualmente, é necessário esclarecer que a modernização de elevadores, incluindo a elaboração de projetos executivos e estudos técnicos para tanto, por força do art. 1º e 12º da Resolução nº 218/CONFEA, é assunto de competência de engenheiros mecânicos:

"RESOLUÇÃO Nº 218/CONFEA, de 29/06/1973

Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:



Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;...Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;...Atividade 09 - Elaboração de orçamento;...Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;...Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;...Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

...

Art. 12 - Compete ao ENGENHEIRO MECâNICO ou ao ENGENHEIRO MECâNICO E DE AUTOMóVEIS ou ao ENGENHEIRO MECâNICO E DE ARMAMENTO ou ao ENGENHEIRO DE AUTOMóVEIS ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE MECâNICA:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a processos mecânicos, máquinas em geral; instalações industriais e mecânicas; equipamentos mecânicos e eletro-mecânicos; veículos automotores; sistemas de produção de transmissão e de utilização do calor; sistemas de refrigeração e de ar condicionado; seus serviços afins e correlatos.

..."(grifado)

Observação: as atividades de 1 a 6 são exclusivas de profissionais de nível superior, motivo pelo qual os requisitos de habilitação exigirão que o Responsável Técnico seja Engenheiro Mecânico, conforme também prevê a Decisão Normativa nº 36/CONFEA, que reitera e elucida o assunto:

"DECISÃO NORMATIVA Nº 36, de 31/07/1991

Dispõe sobre a competência em atividades relativas a elevadores e escadas rolantes.

1 - DAS ATIVIDADES RELATIVAS A "ELEVADORES E ESCADAS ROLANTES":

1.1 - As atividades de projeto, fabricação, instalação ou montagem, manutenção (prestação de serviços com ou sem fornecimento de material e sem alteração do projeto) e laudos técnicos de equipamentos eletromecânicos do tipo "elevador", "escada rolante" ou similares,



somente serão executados, sob a responsabilidade técnica de profissional autônomo ou empresa habilitados e registrados no CREA.

2 - DAS ATRIBUIÇÕES:

2.1 - Profissionais de nível superior da área "mecânica", com atribuições previstas no Art. 12 da Resolução nº 218/73 do CONFEA, estão habilitados a responsabilizar-se tecnicamente pelas atividades descritas no item 1.

..."

b) Análise de aquisições anteriores:Dadas as similaridades existentes, foram analisados os seguintes procedimentos:

• Pregão Eletrônico nº 31/2015 do Tribunal Regional Federal da 5ª Região;• Pregão Eletrônico nº 33/2012 do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª

Região.• Pregão Eletrônico nº 3/2018 do Superior Tribunal Militar; e• Pregão Eletrônico nº 008/2018 da Câmara Municipal de Curitiba.

c) Levantamento de mercado e justificativa para a escolha do objeto que se almeja contratar:

Foram consultados editais relacionados à contratações de projetos para modernização de elevadores, destacando-se o modelo elaborado pelo Superior Tribunal Militar - STM que prevê exatamente o formato pretendido: elaboração de laudo técnico + viabilidade técnico-econômica + elaboração de projeto.

Considerando a adequação de escopo, foi realizado contato com o Setor de Manutenção Predial - SEMAP do STM, fins consulta sobre o processo de contratação e execução do contrato propriamente dita, tendo sido verificado que aquela unidade técnica demonstrou estar satisfeita.

d) Descrição detalhada do Objeto:Por praticidade, abaixo encontra-se descrita a especificação do objeto que

integrará o Projeto Básico para a contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de engenharia para a Elaboração de Laudo Técnico / Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e Elaboração de Projeto Executivo para a Modernização do Sistema de Elevadores do Ed. Sede e Anexo do TRE/DF:

d.1) Elaboração de Laudo Técnico Pericial EspecializadoSobre as atuais condições dos 05 elevadores do Ed. Sede e Anexo do TRE/DF no

que tange: ao cumprimento de normas técnicas, condições de segurança, adequação ao uso e finalidade / dimensionamento de tráfego, estado de conservação, eficácia e efetividade dos serviços de manutenção, integridade de elementos / ocorrência de canibalização / ausência de dispositivos obrigatórios, necessários e/ou originais, condições do fosso e casa de máquinas, vida útil estimada /



estado de decrepitude, bem como sobre a existência de danos, avarias, defeitos, deterioração, mutilação, obsolescência, desmontagem, e outros. O Laudo deverá atender aos requisitos da norma ABNT NBR 13.752:1996 e suas conclusões deverão ser, obrigatoriamente, baseadas na realização de:

• inspeções, exames e similares;• testes operacionais: simulação de quedas, frenagens, resgate automático,

falhas de alimentação elétrica, e similares;• medições de dados elétricos: curvas de tensão e corrente, resistividades,

induções eletromagnéticas, e outros;• medições de dados mecânicos: velocidade, vibração, atritos, empenamentos,

corrosão, lubrificação, excentricidades e empenamentos, relaxação e fadiga, deformações, e outros; e

• medições de aspectos e dados civis: nivelamento, prumos, umidade, temperatura, ruídos, sujidades, e outros.

• As conclusões do laudo deverão ainda apresentar recomendações técnicas para o aprimoramento da segurança do equipamento durante o interregno entre a sua apresentação e a execução da modernização prevista.

O Laudo Técnico deverá contemplar, pelo menos, os seguintes itens: i. Avental; ii. Aparelho de Segurança; iii. Batentes; iv. Cabinas (Interior, exterior e Passadiço); v. Cabo do limitador; vi. Cabos de tração; vii. Central Hidráulica; viii. Células de carga; ix. Chassi da cabina; x. Contrapesos; xi. Correntes de Compensação; xii. Fiações elétricas e comando; xiii. Freios; xiv. Guias e Roller; xv. Limitador de velocidade (Freio de Emergência); xvi. Máquinas de tração e redutor; xvii. Mecanismos de porta; xviii. Molas; xix. Inversores de Frequência; xx. Iluminação; xxi. Aterramento; xxii. Sistema de Intercomunicação; xxiii. Operadores de portas; xxiv. Pára-choques; xxv. Polias; xxvi. Portas de cabinas; xxvii. Portas de pavimento; xxviii. Quadros de Alimentação; xxix. Quadros de comando; xxx. Réguas de segurança; xxxi. Sensores de final de curso; xxxii. Sensores ópticos; xxxiii. Sensores mecânicos; xxxiv. Sistema de comando; xxxv. Sistema de Gerenciamento Automático; xxxvi. Ventiladores; e outros.

O Laudo Técnico deverá contemplar também:

i. Identificação dos problemas existentes e as necessidades de melhoria no sistema de elevadores, com indicação de Gravidade, Urgência e Tendência de cada problema, bem como da solução mais indicada.

ii. Análise da adequação dos elevadores às exigências das normas da ABNT (notadamente quanto às questões de segurança e acessibilidade);

iii. Elaboração e analise de cálculo de tráfego conforme NBR 5.665 com apresentação dos resultados de forma detalhada. No cálculo de tráfego deverão ser consideradas todas as opções de atendimento possíveis da edificação.

iv. Quaisquer outros componentes e informações que o Engenheiro Responsável Técnico julgar pertinentes.

d.2) Elaboração de Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica – EVTE

Objetivando a Modernização do Sistema de Transporte Vertical do Ed. Sede e Anexo do TRE/DF, subsidiário à decisão por autoridade competente sobre as alternativas para a modernização das máquinas, o estudo deverá prever, no mínimo, 3 cenários:



• Modernização de todas as máquinas;• Substituição de todas as máquinas; e• Substituição parcial e modernização parcial.

As conclusões do estudo deverão se pautar nos dados constantes do Laudo Técnico Pericial Especializado, de modo que as soluções técnicas para cada cenário sejam justificadas por meio das constatações do laudo. Já as variáveis econômicas deverão se pautar em pesquisa de preço com, no mínimo, 3 fornecedores / fontes.

Salienta-se que as soluções técnicas a serem quantificadas deverão se pautar em quantitativos e especificações com nível de detalhamento de Projeto Básico, para cada alternativa considerada, segundo as definições da Lei 8.666/93.

O EVTE deverá ter como foco principal a Modernização Total dos Elevadores, por meio da análise da incorporação de novas tecnologias ao sistema, visando otimizar o tráfego de passageiros, a confiabilidade e disponibilidade dos elevadores.

Deverá contemplar, no mínimo, os seguintes assuntos:

i. Analise de prazos e custos estimados por equipamentos, considerando que cada elevador será realizado em etapas consecutivas.

ii. Identificação, quantificação e custos de obras civis e elétricas a serem executadas;

iii. Análise de Cálculo de Tráfego das opções escolhidas por meio da NBR 5.665 identificando se o Cálculo de Tráfego pode ser atendido / indicar possibilidades de ampliação da capacidade de demanda.

iv. Análises de adoção de sistemas: de antecipação de chamadas, sem casa de máquinas, com regeneração de energia de frenagem, sistema de gerenciamento automático de grupos com monitoramento remoto por rede ip e/ou via Smartphone, entre outros;

v. Análise de viabilidade de ampliação das cabinas para esta modernização;vi. Análise de custos de investimento, de operação e de manutenção das

soluções;

O EVTE deverá ser devidamente assinado pelo Engenheiro Responsável Técnico, e possuir fotos, gráficos, planilhas e dados, bem como informações e análises que permitam a compreensão das vantagens e desvantagens de cada solução, e indicar de forma clara e objetiva o custo de seleção de cada opção, de modo independente, para um cenário de 10 anos de utilização da edificação, isto é, por exemplo:

• Qual o custo para Modernização Total dos Elevadores?• Se optarmos pelo Sistema de Antecipação de Chamadas, qual será o custo a

ser acrescido e qual será o beneficio?• Se optarmos por equipamentos sem casa de máquinas, qual será o custo a ser

acrescido e qual será o beneficio?• Se optarmos por sistema com regeneração de frenagem qual será o custo a

ser acrescido e qual será o beneficio?• Dentre todas as combinações possíveis, qual a solução tecnológica com

melhor custo-benefício para atender ao edifício sede do TRE/DF?



d.3) Elaboração de Projeto Executivo de obras civis, instalações elétrico-eletrônicas e mecânicas para a execução da modernização no cenário escolhido.

O projeto executivo deverá se composto de:

• Desenhos técnicos, diagramas, quadros, plantas, cortes, vistas e detalhamento das soluções civis, elétrico-eletrônicas e mecânicas;

• Especificações técnicas e memoriais descritivos;• Planilhas orçamentárias sintéticas e analíticas da solução escolhida,

devidamente subsidiadas em composições de custo unitário e/ou pesquisas de mercado, conforme determinações do Decreto nº 7.983/2013;

• Cronograma físico-financeiro da execução da intervenção segundo limitações de prazo e orçamentárias que serão oportunamente informadas à Contratada em função das conclusões do Estudo de Viabilidade e Orçamento Analítico da intervenção. Deverá conter todas as subetapas de fornecimento, instalação, comissionamento, start-up e manutenção;

• Planejamento da Execução por meio de Gráfico de Gantt, em formato MS-Project, e Estrutura Analítica de Projeto(EAP);

Todos os preços pesquisados deverão ser apresentados com, no mínimo, 3 cotações/propostas; e

Todos os equipamentos especificados deverão ser atendidos por, no mínimo, 3 fabricantes, de modo a garantir a competitividade da aquisição/execução.

d.4) Prazos e Pagamentos:O prazo total para o cumprimento das obrigações será de no máximo 150 dias

corridos, contados da emissão da ordem de serviço, sendo:

• 30 dias corridos para a apresentação do Laudo Técnico Pericial. Poderão ser solicitadas complementações de informações e dados, com prazo para cumprimento de 15 dias corridos. Valor: 25% do total da proposta;

• 45 dias corridos para a apresentação do Estudo de Viabilidade, contados da aceitação do Laudo Técnico Pericial pelo Contratante. Poderão ser solicitadas complementações de informações e dados, com prazo para cumprimento de 15 dias corridos. Valor: 25% do total da proposta; e

• 75 dias corridos para a apresentação do Projeto Executivo, contados da aceitação do Estudo de Viabilidade e definição da alternativa pelo Contratante. Poderão ser solicitadas complementações de informações e dados, com prazo para cumprimento de 15 dias corridos. Valor 50% do total da proposta;

Todos os documentos técnicos deverão ser obrigatoriamente acompanhados de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

e) Justificativas para o parcelamento ou não da solução quando necessária para individualização do objeto:

Verificamos a impossibilidade de parcelamento para a contratação de que trata o objeto destes Estudos Preliminares em função da necessidade de garantir a seqüência da análise e a



coerência lógica da sua conclusão: realização de testes, ensaios, medições e inspeções que permitirão as conclusões do Laudo Técnico. As concluões do Laudo Técnico subsidiarão o delineamento das soluções técnicas que integrarão as alternativas que serão consideradas no Estudo de Viabilidade. O delineamento da solução técnica mais viável será adequadamente detalhada no projeto executivo.

f) Serviços continuados:Não se aplica.

g) Estimativas das quantitades:

Elaboração de Laudo Técnico Pericial Especializado: para 05 elevadores;Elaboração de Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica – EVTE: para 04

elevadores;Elaboração de Projeto Executivo: para 04 elevadores;

h) Definição e documentação do método para a estimativa das quantidades a serem contratadas:

Não se aplica.

i) Estimativas de preço:

O valor estimado da contratação é de R$ 31.867,38 (trinta e um mil oitocentos e sessenta e sete reais e trinta e oito centavos), conforme proposta da empresa VERTICA Consultoria em Transporte Vertical - LTDA-ME, dirigida ao TRE/DF em 01/10/2018.

Igualmente, de modo se a avaliar a coerência do preço ofertado, foram ainda consultadas duas contratações realizadas para objeto semelhantes, cujos valores foram:

• R$ 34.708,41, proposta da empresa VERTICA Consultoria em Transporte Vertical - LTDA-ME, vencedora do Pregão Eletrônico nº 3/2018 do Superior Tribunal Militar; e

• R$ 34.000,00, proposta da empresa DIEDRO PROJETOS E CONSTRUÇÕES LTDA - ME, vencedora do Pregão Eletrônico nº 008/2018 da Câmara Municipal de Curitiba.

j) Objetivos que se pretende alcançar com a aquisição:

Como informado, a modernização dos elevadores do Ed. Sede se mostra necessária por diversos motivos, os quais encontram-se descritos no Estudos Preliminares doc SEI nº 0396614.

No entanto, a confirmação das premissas que foram adotadas para a formatação do escopo definido naqueles Estudos Preliminares devem ser confirmadas por meio de estudos técnicos especializados.



Assim, espera-se que a prévia contratação e elaboração de estudos por empresa especializada possa permitir a contratação da obra, propriamente dita, com a melhor técnica e custo-benefício possível.

k) Alinhamento com instrumentos de planejamentoTanto o Plano de Obras TRE/DF - Biênio 2018/2019, quanto o Plano de

Aquisições TRE/DF 2018 prevêem a contratação e a execução da Modernização dos Elevadores do Ed. Sede para o exercício de 2018, sendo a contratação dos estudos técnicos e projeto executivo a 1ª etapa da modernização.

l) Critérios e práticas de sustentabilidade:O Projeto Básico estabelecerá como obrigação da Contratada o dever de prever

no Projeto Executivo soluções que atendam ao disposto na legislação referente à Política Nacional de Meio Ambiente, adotando, durante a execução de seu contrato e no planejamento da execução da obra, todas as medidas e ações destinadas a evitar danos ao meio ambiente, segurança e medicina do trabalho, que possam vir a ser causados pelo objeto contratado, tais como a destinação dos resíduos decorrentes da execução da obra e dos serviços.

m) Necessidade de transferência de conhecimento, tecnologia e técnicas empregadas:

O Projeto Básico estabelecerá como obrigação da Contratada o dever de rigoroso controle documental e entrega da documentação técnica durante e ao final do contrato: diagramas, plantas, especificações e similares, de modo que as futuras intervenções sejam adequadamente documentadas, subsidiando de maneira tecnicamente adequada tanto a contratação da obra quanto a sua execução.

n) Inclusão de previsões que permitam resolver os casos em que haja necessidade de materiais específicos, cuja previsibilidade não se mostra possível antes da contratação:

Hipóteses previstas na Seção III da Lei 8.666/93 - Da alteração dos contratos.

o) Providências necessárias à adequação do ambiente do Tribunal à aquisição:

Não aplicável durante a elaboração dos estudos e projetos. Para a execução da obra, vide providências descritas nos Estudos Preliminares doc SEI nº 0396614.

p) Declaração de viabilidade:

Declaramos que há viabilidade para a contratação sob os aspectos técnico, econômico e de legalidade, conforme descrevem os presentes Estudos.



II – GERENCIAMENTO DE RISCOS

1. INTRODUÇÃOComo afirmado anteriormente nos Estudos Preliminares doc SEI

nº 0396614 antecessor, é necessário reiterar que, pela natureza inferencial do procedimento de identificação de riscos, somente aqueles riscos já conhecidos são identificáveis.

Igualmente, como defendido ao longo dos Estudos Preliminares, a necessidade de contratação de estudos técnicos e projetos não previstos inicialmente originou-se na identificação de situação de risco anteriormente não identificado adequadamente. Na análise de risco realizada anteriormente no doc. SEI nº 0396614, percebe-se que dois riscos identificados, dos três classificados como "técnicos", referem-se a eventualidade de problemas de confiabilidade e desempenho, de compatibilidade e de interfaces, de futuros custos de manutenção, de nivel adequado de detalhamento do projeto, de padronização e similares. Além desses, um dos riscos classificados como "organizacionais" também refere-se à evetnualidade de problemas nas premissas técnicas consideradas: desalinhamento de guias e desaprumos no fosso.

Tais problemas podem ser vinculados às premissas que fizeram parte do processo de definição do escopo adotado na versão anterior que, como dito, foi baseado em opiniões técnicas especializadas de terceiros que detém conhecimento técnico e dos equipamentos, mas que não possuem o abrigo contratual necessário para a produção de estudos técnicos e projeto executivo.

Assim, pela ótica da gestão do risco - que, em suma analisa situações de risco ponderando sobre sua probabilidade e ocorrência e mensuração dos seus possíveis impactos - verifica-se que a existência desses riscos já havia sido indiretamente identificada e analisada:

• Probabilidade de Ocorrência: percebe-se que os riscos anteriormente mapeados: Técnico nº 2 - Padronização e Interfaces, Técnico nº 3 - Desempenho e Confiabilidade, e Organizacional nº 7, foram comprendidos como riscos de média probabilidade de ocorrência.

• Impactos: quando se avalia os impactos estimados naquela análise, os riscos técnicos foram classificados como riscos de alto impacto, e o risco organizacional como risco de médio impacto.

Em complemento, é necessário verificar que os riscos técnicos guardam relação direta com a assertividade das soluções técnicas propostas. Igualmente, é necessário verificar que a estratégia de tratamento dos riscos possuía como condão a transferência do risco ao contratado, pois o escopo da prestação dos serviços incluia, na versão anterior, o detalhamento do projeto executivo das soluções previstas pelo contratado, se não vejamos:

"Assim, considerando que a solução ora proposta baseia-se em propostas de modernização elaboradas por empresas especializadas nessas subáreas, e que este TRE/DF não conta com softwaresespecíficos de dimensionamento nem com profissional engenheiro mecânico que permita a licitação com o projeto executivo totalmente detalhado, a alternativa considerada pela equipe de planejamento prevê que o detalhamento do projeto executivo seja realizado pela empresa contratada como encargo preliminar à execução dos serviços propriamente dita, incluindo o detalhamento elétrico-eletrônico das intervenções previstas nos elementos microprocessados (drives, recuperadores de energia, paineis e botoeiras, e similares),



bem como nos elementos eletromecânicos (aproveitamento de guias, cabinas, acionadores de porta, freios de emergência e similares) e cálculos de verificação de estruturas, detalhamentos referentes aos revestimentos especificados, entre outros, haja vista tratar-se de solução prevista no § 2º do art. 9º da Lei nº 8.666/93:

"Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

§ 1º É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

§ 2º O disposto neste artigo não impede a licitação ou contratação de obra ou serviço que inclua a elaboração de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preço previamente fixado pela Administração.

..." "

No entanto, durante a elaboração do Projeto Básico, percebeu-se que as ações preventivas e de contingência não seriam suficientes para a eficácia do tratamento dos riscos, pois se dariam em momento posterior à definição dos requisitos técnicos da contratação. Assim, a equipe de planejamento, no cumprimento do dever de auto-tutela do ato administrativo - previsto como ações de contingências em todos os riscos técnicos relacionados - foi instada a promover a alteração da lógica inicialmente considerada, pois somente a elaboração prévia dos estudos técnicos e de viabilidade técnico-econômica junto à empresa especializada - balizada por vinculo contratual adequado - é que permitirá a decisão adequada sobre quais requisitos técnicos são indicados à modernização pretendida. Nesta esfera, o detalhamento do projeto dar-se-á também em momento anterior à execução dos serviços e também em momento anterior à contratação dos serviços, o que se mostrou técnica e contratualmente mais adequado.

Sendo assim, o Mapa de Riscos que se apresenta refere-se à contratação dos estudos técnicos e projeto executivo para a modernização dos elevadores do TRE/DF:







Face ao exposto, encaminhamos os Estudos Preliminares e Gerenciamento de Riscos para aprovação e prosseguimento da contratação, com a apresentação do respectivo Termo de Referência/Projeto Básico.

RENATO WILLIAN BRUNOChefe da SENGE - Eng. Civil

Integrante Demandante

JOÃO PAULO CARNEIRO RODRIGUESAnalista Judiciário - Eng. Eletricista

Integrante

Documento assinado eletronicamente por JOÃO PAULO CARNEIRO RODRIGUES, Analista Judiciário, em 02/10/2018, às 14:20, conforme art. 1º, § 2º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por RENATO WILLIAN BRUNO, Chefe de Seção, em 02/10/2018, às 15:54, conforme art. 1º, § 2º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

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EQUIPE DE PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO Titular da área …apps.tre-df.jus.br/Licitacao/anexo2019.112019.71040... · 2019. 7. 10. · • ABNT NBR 14712:2013 - Elevadores elétricos