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EResp 81.755 SC - Cumulação Honorários

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Acórdão que trata sobre a cumulação de honorários nas hipóteses de execução fiscal e embargos.

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  • Superior Tribunal de Justia

    EMBARGOS DE DIVERGNCIA EM RECURSO ESPECIAL N 81.755 - SANTA CATARINA (1996/0053018-1)

    RELATOR : MIN. WALDEMAR ZVEITEREMBTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : AYRES LOURENO DE ALMEIDA FILHO E OUTROSEMBDO : COMPANHIA CARBONFICA DE URUSSANGA - CCUADVOGADO : GERALDO BEMFICA TEIXEIRA E OUTROS

    EMENTA

    PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS DE DIVERGNCIA - PROCESSO DE EXECUO - EMBARGOS DO DEVEDOR - NATUREZA - AO DE CONHECIMENTO - FIXAO DE HONORRIOS ADVOCATCIOS - CUMULAO - POSSIBILIDADE - JURISPRUDNCIA UNIFORMIZADA NO MBITO DA CORTE ESPECIAL DO STJ.

    I - Mais do que mero incidente processual, os embargos do devedor constituem verdadeira ao de conhecimento. Neste contexto, vivel a cumulao dos honorrios advocatcios fixados na ao de execuo com aqueles arbitrados nos respectivos embargos do devedor. Questo jurdica dirimida pela Corte Especial do STJ, no julgamento dos Embargos de Divergncia n 97.466/RJ.

    II - Conhecimento e provimento dos Embargos de Divergncia.

    ACRDO

    Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Senhores Ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justia, na conformidade dos votos e das notas taquigrficas a seguir, por unanimidade, conhecer dos embargos e os receber, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.

    Os Senhores Ministros Fontes de Alencar, Slvio de Figueiredo, Barros Monteiro, Hlio Mosimann, Francisco Peanha Martins, Humberto Gomes de Barros, Milton Luiz Pereira, Csar Asfor Rocha, Ruy Rosado de Aguiar, Vicente Leal, Jos Delgado, Jos Arnaldo da Fonseca, Fernando Gonalves, Felix Fischer, Eliana Calmon, Antnio de Pdua Ribeiro e Edson Vidigal votaram com o Sr. Ministro Relator.

    Ausente, ocasionalmente, o Sr. Ministro Paulo Costa Leite ( Presidente).

    Licenciado o Sr. Ministro Garcia Vieira.

    Braslia, 21 de fevereiro de 2001 (data do julgamento).

    Ministro Nilson Naves

    Presidente

    Ministro Waldemar Zveiter

    Relator

    Documento: IT59383 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJ: 02/04/2001 Pgina 1 de 8

  • Superior Tribunal de Justia

    EMBARGOS DE DIVERGNCIA EM RECURSO ESPECIAL N 81.755 - SANTA CATARINA

    RELATRIO

    O EXMO. SR. MINlSTRO WALDEMAR ZVEITER: -

    O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS manifesta embargos de divergncia contra acrdo da Egrgia Primeira Turma, cuja ementa porta o seguinte teor:

    "PROCESSO CIVIL EXECUO. EMBARGOS DO DEVEDOR.

    HONORRIOS ADVOCATCIOS. IMPOSSIBILIDADE DE DUAS VERBAS

    HONORRIAS (EXECUO E EMBARGOS). CPC, ARTIGO 20.

    1. Os embargos no se confundem com ao de execuo. Conquanto

    assim seja, embargada esta, obvia-se contradita aos honorrios prvia e

    provisoriamente fixados na inicial da execuo, a final, verificando-se nica

    sucumbncia. Improcedentes os embargos, a parte embargante (executado) pela

    seteira de uma s sucumbncia, pagar somente os honorrios da condenao

    nos embargos, excluindo-se os estabelecidos no processo da execuo fiscal.

    2. Precedentes jurisprudenciais.

    3 . Recurso improvido."

    Com o fito de demonstrar a divergncia, colaciona arestos paradigmticos oriundos de diversas Turmas desta Corte, todos admitindo a cumulao de honorrios advocatcios no processo de execuo e nos respectivos embargos do devedor (fls. 138/149).

    s fls. 197, indeferi liminarmente os embargos; deciso que restou por mim reconsiderada para melhor exame da matria (fl. 204).

    O prazo para contra-razes transcorreu in albis (certido de fl. 206).

    Aps o regular processamento do feito, os autos retornaram- me conclusos.

    o sucinto relatrio.

    Documento: IT59383 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJ: 02/04/2001 Pgina 2 de 8

  • Superior Tribunal de Justia

    EMBARGOS DE DIVERGNCIA NO RECURSO ESPECIAL N. 81.755- SANTA CATARINA

    EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS DE DIVERGNCIA -

    PROCESSO DE EXECUO - EMBARGOS DO DEVEDOR - NATUREZA - AO

    DE CONHECIMENTO - FIXAO DE HONORRIOS ADVOCATCIOS -

    CUMULAO - POSSIBILIDADE - JURISPRUDNCIA UNIFORMIZADA NO

    MBITO DA CORTE ESPECIAL DO STJ.

    I - Mais do que mero incidente processual, os embargos do devedor

    constituem verdadeira ao de conhecimento. Neste contexto, vivel a cumulao

    dos honorrios advocatcios fixados na ao de execuo com aqueles arbitrados

    nos respectivos embargos do devedor. Questo jurdica dirimida pela Corte

    Especial do STJ, no julgamento dos Embargos de Divergncia n 97.466/RJ.

    II - Conhecimento e provimento dos Embargos de Divergncia.

    VOTO

    O EXMO SR. MINlSTRO WALDEMAR ZVEITER:

    Trata-se de Embargos de Divergncia opostos pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS onde se alega que o acrdo da Eg. Primeira Turma, da lavra do Sr. Ministro HUMBERTTO GOMES DE BARROS, ao entender que no so autnomas as Verbas honorrias fixadas no processo de execuo e na ao de embargos, divergiu de arestos das diversas Turmas que compem esta Colenda Corte.

    O acrdo embargado defende a no cumulatividade de tais verbas, ao fundamento de que h uma s condenao e uma s sucumbncia.

    Cuida-se de Ttulo Executivo extrajudicial (Certido de Dvida Ativa). O do acrdo embargado versando execuo fiscal contra devedor e o paradigma de execuo fiscal. Ambos envolvendo o dispositivo do art. 20, 4o do CPC.

    Confira-se a divergncia.

    O acrdo embargado, relator o Sr. Ministro Humberto Gomes de Barros entendeu que os embargos do devedor, entendidos como ao incidente do executado no se confundem com a ao de execuo. Da a impossibilidade de se cumular honorrios advocatcios, por sucumbncia na execuo, com aqueles relativos aos respectivos embargos (fls. 125/127).

    J os arestos paradigmas (fls. 151/194) assentam que podem ser fixadas verbas autnomas, no processo de execuo e na ao de embargos do devedor.

    Presente, pois, a divergncia profiro voto.

    A questo, controvertida tanto na doutrina, quanto na jurisprudncia, merece exame mais detalhado.

    Em execuo fundada em sentena judicial, doutrina e jurisprudncia s admitiam a fixao de novos honorrios se interpostos embargos do devedor. Isto porque, em princpio, consideravam que a verba honorria fixada na sentena que julgou a lide na fase de conhecimento, j previa eventual processo de execuo e o Documento: IT59383 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJ: 02/04/2001 Pgina 3 de 8

  • Superior Tribunal de Justia

    remunerava. No entanto, opostos embargos, como estes so considerados ao autnoma, deveria o juiz condenar a parte vencida ao pagamento das custas e dos honorrios advocatcios, em face da sucumbncia. Esta a lio de Yussef Said Cahali1:

    . Honorrios Advocatcios, RT, 3 ed., p. 961

    "Assim, no cabem novos honorrios em execuao de sentena, se o

    devedor no opuser embargos; portanto, "em execuo de sentena condenatria

    cvel no so devidos honorrios de advogado outros que no os impostos na

    prpria sentena exeqenda, salvante a hiptese da nova sucumbncia decorrente

    da interposio de embargos do devedor."

    Tal posicionamento evoluiu no sentido de admitir-se outra condenao em honorrios de advogado mesmo que no embargada a execuo de sentena judicial.

    Diversos j so os precedentes desta Corte neste sentido. Confira-se, a respeito: REsp. n. 141.367/RS, relator o Sr. Ministro Cid Flaquer Scartezzini (DJ de 09/03/98); REsp. n. 154.371/RS, relator o Sr. Ministro Ruy Rosado de Aguiar (DJ de 16/03/98); REsp. n. 144724-RS, relator o Ministro Jos Dantas (DJ de 09/12/97); REsp. n. 66370/RS, de minha relatoria (julgado em 16/04/98).

    Quando se tratar de execuo fundada em ttulo extrajudicial, caso que est em julgamento, entendo possvel a cumulao das verbas de sucumbncia nos processos de execuo e na ao de embargos.

    Com efeito, segundo a nova sistemtica processual consagrada no art. 20, 4o do CPC, nas execues, embargadas ou no, so devidos honorrios advocatcios. Tomando novamente emprestadas as lies de Said Cahali tenho que:

    "...se o devedor omite-se quanto ao oferecimento de embargos

    execuo fundada em ttulo extrajudicial, ainda assim no se tem por que

    dispens-lo da responsabilidade pelos encargos do processo a que deu causa e

    dos honorrios do advogado do autor, que se viu compelido contratao dos

    servios do profissional para estar em juzo buscando o reconhecimento e a

    satisfao de seu crdito." "Alis, exatamente por isso que se tem recomendado

    que, ao despachar a petio inicial da ao executiva, mesmo na ausncia de

    requerimento do credor (e a smile do que se faz na ao de despejo por falta de

    pagamento de alugueres), arbitre o juiz desde logo honorrios de advogado para o

    caso de eventual depsito, pelo devedor, do principal e acrscimos moratrios e

    processuais, com vistas a satisfazer o crdito reclamado, provocando, assim, a

    extino antecipada do processo. "(pgs. 967/968 - Honorrios Advocatcios - Ed.

    Revista dos Tribunais, 3a Ed. ).

    Pode o juiz fixar uma quantia, quando despachar a inicial da execuo, para o caso do devedor no opor embargos. Esta quantia, no entanto, provisria no estando o magistrado vinculado a ela. Caso seja embargada a execuo, ao julgar a ao, pela procedncia ou improcedncia, dever arbitrar nova verba. Poder cumular quela inicialmente deferida, o novo percentual referente a ao de embargos ou poder dizer que a substitui por outra, afirmando que tal satisfaz a ambas as aes, porque, o que importa, no caso, que dever instituir tal verba

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    atravs da apreciao eqitativa, estabelecida no comando legal.

    Esta orientao tem sido adotada pelo Tribunal, em diversos precedentes, citados no acrdo embargado, inclusive de minha relatoria, onde consignou-se:

    "PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS A EXECUO - IMPROCEDNCIA

    - HONORRIOS DE ADVOGADO.

    I -No processo de execuo fundada em ttulo extrajudicial, havendo

    embargos do devedor, cabvel a condenao do embargante ao pagamento de

    honorrios advocatcios, quando julgados improcedentes.

    II - A jurisprudncia e a doutrina afirmam entendimento no sentido de que

    no nula a sentena com fundamentao suscitante, mas exige-se que satisfaa

    ela os pressupostos legais. Precedentes do STJ.

    III - Recurso conhecido e improvido." (REsp. n. 57.575-RJ, 3a T, de

    minha relatoria, DJ de 15.05.95 - tambm, REsp. n. 62667-6-RS - DJ de 13/11/95)

    Confira-se, tambm:

    "No processo de execuo por ttulo extrajudicial impe-se a condenao

    em honorrios por sucumbncia. Em havendo oposio de embargos do devedor,

    faz-se oportuna outra condenao, independente daquela relativa execuo.

    (REsp. n. 49900-3-SP - DJ de 22/08/94 - Rel. Ministro Humberto Gomes de

    Barros).

    "Execuo. Embargos. Honorrios advocatcios.

    Os embargos constituem outra ao, distinta da execuo, havendo a

    parte sucumbente arcar com o pagamento dos honorrios advocatcios, ainda que

    no tenha havido julgamento de mrito. Recurso conhecido e provido. (REsp. n.

    55194/RS - DJ de 28/11/94 - Rel. Ministro Costa Leite).

    "Execuo - Recurso Especial.

    No h como reconhecer iliquidez do dbito se o acrdo afirma o

    contrrio, invocando a prova dos autos.

    Honrrios - Embargos execuo

    No contraria a lei o julgado que impe condenao ao pagamento de

    honorrios em virtude de terem sido julgados improcedentes embargos

    execuo" (REsp. n. 5686/SP - DJ de 04/02/97 - Rel, Ministro Eduardo Ribeiro).

    "PROCESSUAL CIVIL. HONORRIOS DE ADVOGADO. EXECUO.

    EMBARGOS.

    Devidos so os honorrios de advogado nas aes de execuo e de

    embargos execuo, observado, tanto quanto possvel, o teto mximo de 20%

    (vinte por cento) na soma das duas verbas, para no onerar em demasia o

    devedor."

    Conforme dispe o 4 do art. 20 do CPC, ao juiz caber apreciar e decidir quanto aos honorrios devidos, no havendo razo ou impedimento legal, segundo minha compreenso, fixao de percentual superior a 20% se o caso assim permitir.

    Em suma, acolhidos ou rejeitados os embargos, a sentena sujeita o vencido aos honorrios advocatcios que devem ser fixados consoante apreciao eqitativa do juiz, atendidos o grau de zelo do profissional, o lugar da prestao do

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  • Superior Tribunal de Justia

    servio, o trabalho e o tempo exigidos do profissional, nada obstando, que na avaliao feita pelo magistrado encontre ele percentual maior ou menor do que os limites impostos no pargrafo terceiro do referido artigo.

    Outra situao pode ocorrer, no entanto, caso em que o juiz, ao seu prudente arbtrio, com supedneo na norma do 4, fixar verbas honorrias em percentual que exceda ou no, o limite de 20% estabelecido no 3.

    Contudo este no , como enunciado acima, o ponto da divergncia, no relevando para a soluo do presente recurso.

    Aqui o que sobreleva tese sobre ser ou no possvel a fixao de verbas autnomas de honorrios na execuo e na ao de Embargos do devedor, sufragada pelo acrdo embargado, a qual, consoante penso ter demonstrado no correr deste voto, tem ampla aceitao na doutrina e na jurisprudncia desta Corte, ao contrrio do que se afirma no acrdo padro sobre ser possvel na execuo e nos embargos uma s condenao.

    Forte nos lineamentos deduzidos, conheo do recurso, e lhe dou provimento, para que prevalea a tese de que so cumulveis os honorrios advocatcios fixados na ao de execuo e nos respectivos embargos.

    como voto.

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    EMBARGOS DE DIVERGNCIA EM RESP N: 81755/SC

    VOTO

    O SR. MINISTRO FONTES DE ALENCAR:

    Sr. Presidente, tambm estou de acordo com o Sr. Ministro-Relator na linha do que j decidiu esta Corte. J fui Relator de alguns casos como este.

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  • Superior Tribunal de Justia CERTIDO DE JULGAMENTO

    CORTE ESPECIAL

    Nro. Registro: 1996/0053018-1 ERESP 00081755/SC

    PAUTA: 06/12/2000 JULGADO: 21/02/2001

    RelatorExmo. Sr. Min. WALDEMAR ZVEITER

    Presidente da SessoExmo. Sr. Min. NILSON NAVES

    Subprocurador-Geral da RepblicaExma. Sra. Dra. YEDDA DE LOURDES PEREIRA

    Secretrio (a)Bela. AZELMA ELVIRA MONTENEGRO DE SOUZA FRANA

    AUTUAO

    EMBTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

    ADVOGADO : AYRES LOURENCO DE ALMEIDA FILHO E OUTROS

    EMBDO : COMPANHIA CARBONIFICA DE URUSSANGA - CCU

    ADVOGADO : GERALDO BEMFICA TEIXEIRA E OUTROS

    CERTIDO

    Certifico que a egrgia CORTE ESPECIAL ao apreciar o processo em epigrafe, em sesso realizada nesta data, proferiu a seguinte deciso:

    "A Corte Especial, por unanimidade, conheceu dos embargos de divergncia e os recebeu, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator."

    Os Srs. Ministros Fontes de Alencar, Slvio de Figueiredo, Barros Monteiro, Hlio Mosimann, Francisco Peanha Martins, Humberto Gomes de Barros, Milton Luiz Pereira, Cesar Asfor Rocha, Ruy Rosado de Aguiar, Vicente Leal, Jos Delgado, Jos Arnaldo da Fonseca, Fernando Gonalves, Felix Fischer, Eliana Calmon, Antnio de Pdua Ribeiro e Edson Vidigal votaram com o Sr. Ministro Relator.

    Ausente, ocasionalmente, o Sr. Ministro Paulo Costa Leite (Presidente).Licenciado o Sr. Ministro Garcia Vieira.

    O referido verdade. Dou f.

    Braslia, 21 de fevereiro de 2001

    AZELMA ELVIRA MONTENEGRO DE SOUZA FRANASecretrio(a)

    Documento: IT59383 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJ: 02/04/2001 Pgina 8 de 8