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Salpicos da Semana da Leitura da biblioteca Pág. 12 Salpicos da Esal Pág. 4 Pág. 8 crónicas... traços... escritas... da imaginação Escola S/3 de Amato Lusitano Av. Pedro Álvares Cabral 085-6000 Castelo Branco Tel. 272339280 Fax. 272329776 E-mail: [email protected] www.esal.edu.pt Ano IV - Nº 2 Abril 2011 Jornal da Escola Secundária/3 de Amato Lusitano Salpicos das redes sociais Editorial reportagem ESAL vence concurso de robótica Págs. 6 e 7 Em pleno século XXI sabemos que a tecnologia está cada vez mais presente na vida de milhares de pessoas em todo o mundo, principalmente na dos jovens. Para muitos, ela tornou-se algo inseparável, sendo a internet a sua maior expressão. Esta liberdade preocupa pais, educadores e a sociedade em geral, mas, segundo especialis- tas, o que pode fazer a diferença na hora de usar a web, principal- mente as redes sociais, é a Educação. Segundo diversos autores ela é uma forma de mostrar aos jovens como fazer um uso seguro e responsável da internet, sendo por isso necessário que escolas, professores e sociedade se juntem para mostrar as boas possibilidades de utilização que as redes nos trazem. É de facto uma evidência que as redes sociais estão aqui e que os nossos jovens as usam e é por isso nosso dever como educado- res que aprendam a usá-las cor- retamente e de forma adequada. É preciso educá-los no seu uso. Mas também nós, professores e respetivas famílias, temos que acompanhá-los, devendo saber o que eles fazem nas redes sociais, quem são os seus amigos digitais, assim como nos preocupamos com os seus amigos analógicos. Algumas escolas proibem o acesso dos alunos com o intuito de protegê-los de eventuais problemas. Mas deve ter-se em conta que todos precisam aprender a utilizar estes recursos de forma adequada, responsável, que não coloque em risco a nossa segurança e a escola não se deve furtar dessa tarefa. O aprender a usar este recurso, reconhecer quais são os comportamentos aceitavéis devem fazer parte dos objetivos daqueles que se propõe a utilizar as TIC. João Belém Redes Sociais

eSalpicos 2 2010-2011

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Jornal da Escola Secundária de Amato Lusitano

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Salpicos daSemana daLeitura

da biblioteca

Pág. 12

Salpicos da Esal

Pág. 4

Pág. 8

crónicas...traços...escritas...

da imaginação

Escola S/3 de Amato Lusitano Av. Pedro Álvares Cabral 085-6000 Castelo Branco

Tel. 272339280Fax. 272329776

E-mail: [email protected]

Ano IV - Nº 2 Abril 2011

Jornal da Escola Secundária/3 de Amato Lusitano

Salpicos dasredes sociais

Editorial

reportagem

ESAL venceconcurso derobótica

Págs. 6 e 7

Em pleno século XXI sabemosque a tecnologia está cada vezmais presente na vida de milharesde pessoas em todo o mundo,principalmente na dos jovens.Para muitos, ela tornou-se algoinseparável, sendo a internet asua maior expressão. Esta liberdade preocupa pais,educadores e a sociedade emgeral, mas, segundo especialis-tas, o que pode fazer a diferençana hora de usar a web, principal-mente as redes sociais, é aEducação. Segundo diversos autores elaé uma forma de mostrar aosjovens como fazer um uso seguroe responsável da internet, sendopor isso necessário que escolas,professores e sociedade sejuntem para mostrar as boaspossibilidades de utilização queas redes nos trazem. É de facto uma evidência queas redes sociais estão aqui e queos nossos jovens as usam e é porisso nosso dever como educado-res que aprendam a usá-las cor-retamente e de forma adequada.É preciso educá-los no seu uso.Mas também nós, professores erespetivas famílias, temos queacompanhá-los, devendo saber oque eles fazem nas redes sociais,quem são os seus amigos digitais,assim como nos preocupamoscom os seus amigos analógicos. Algumas escolas proibem oacesso dos alunos com o intuitode protegê-los de eventuaisproblemas. Mas deve ter-se emconta que todos precisamaprender a utilizar estes recursosde forma adequada, responsável,que não coloque em risco a nossasegurança e a escola não se devefurtar dessa tarefa. O aprender ausar este recurso, reconhecerquais são os comportamentosaceitavéis devem fazer parte dosobjetivos daqueles que se propõea utilizar as TIC.

João Belém

RedesSociais

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Salpicos da ESAL

Juventude em movimentocom o Interact e o Rotaract

Direção

Colaboradores

Imagem da 1ª página:prof. Paulo Chambino

Rui Marques, 9.ºAAndrea Ferreira, 9.ºB

Cristiana Gaspar, 10.ºCTiago Almeida, 10.ºC

Vanessa Hipólito, 10.ºCMónica Perquilhas, 10.ºE

Oana Gabriela, 10.ºEAna Carvalho, 10.ºF

Helena salgueiro, 10.ºFJoão Pires Antunes, 10.ºF

Stéphanie Gonçalves, 10.ºFTiago Fareleiro, 10.ºF

João Santos, 10ºGJoana Batista, 10.ºDJoão Salvado, 10.ºD

Bárbara Ramos, 10.ºMAna Judite, 11.ºA

Filipe Mendes, 12.ºBJéssica Bartolomeu, 12.ºB

Sara Mota, 12ºBSílvia Silva, 12ºG

David Alves, 12.ºNTelmo Venâncio, 12.ºN

Prof. Ana TeixeiraProf. Filipa SantosProf. Graça RamosProf. João Belém

Prof. Olga GordinoProf. Otília Duarte

Prof. Teresa CorreiaProf. Vitor Ângelo

Prof. Conceição NevesProf. Etelvina Maria

Prof. Hélder RodriguesProf. Hermínia Pombo

Prof.Raquel AfonsoProf. Rui Duarte

Para jovens que gostam de fazer a diferença

Se tens entre os 12 e 30 anos e partilhas ideais solidários, junta-te ao Interact Club ouao Rotaract Club e contribui de forma participada para a promoção de melhores relaçõesentre as comunidades e povos de todo o mundo.

O Rotaract é um programainternacional dirigido a jovens deambos os sexos, dos 18 aos 30anos, que acreditam que podemajudar a construir um futuro melhor. Com a sua ação, os jovensdesenvolvem-se pessoal e social-mente, prestando serviços àcomunidade em que se inserem,provendo às suas carências físicase sociais. São organizadas inúmeras ativi-dades como visitas a lares da 3ªidade; banco alimentar emHipermercados; entrega de livros ebrinquedos para países sub-desenvolvidos; visitas ao lar da

APPCDM; concertos de solidarie-dade; apoio às vítimas dosincêndios; acampamentos de verãoe muitas outras. O Interact dirigido a um publicomais jovem, dos 12 aos 18 anos,surgiu como um programa de Rotarypara a juventude, um clube deâmbito internacional com projetoscomo a PolioPlus, o Combate àCegueira Evitável, entre outros. Nãotem qualquer motivação política oureligiosa. Os seus elementos sãojovens que se reveem nos ideais dasolidariedade, trabalho de grupo eboa disposição. Tal como o Rotaract, os seus

objetivos passam pela organizaçãode vários tipos de atividades:lúdicas, de apoio à comunidade, desensibilização para variados temas,apoio a causas, partilha deexperiências com interactistas doresto do país ou de outros paísescom Interact. As reuniões do Rotaract realizam-se no Hotel Rainha D. Amélia, todasas Sextas-Feiras, pelas 21:30 e asdo Interact Clube de Castelo Brancoocorrem no mesmo local, aossábados, pelas 18 horas. Visita-nos em www.rotaract-cb.orge http://interact-cb.blogspot.com

Telmo Venâncio, 12.ºN

Ficha Técnica

Programa

3 de maio

8:30h - 12:00h“Dizer a palavra em cada aula” -

português, francês, inglês,espanhol

12:30hMenu anglo-francês

13:30h“Eu sei um poema!”Concurso de poesia

Tema dos concursos

“Se eu me vestisse de Primavera...”

Concurso I - português

- Elabora um texto, um poema,uma crónica, um conto sobre otema

Concurso II - línguasestrangeiras

- Fotografia legendada em francês,inglês ou espanhol.

Entrega dos trabalhos27 de abril

Dias das Línguas 3 e 4 de maio

Programa

4 de maio

Intercâmbio com Cáceres

10:00hReceção a alunos e professores

10:30hPeddy-paper: jogos de línguas

12:00hBrincadeiras à nossa maneira

13:00hMenu ibérico

14:30hNo auditório do IPJ

Estórias da história - NET ESALSons da ESAL

Minutos dos concursos

18:00hLanche de despedida

Os dias daEconomia e daContabilidade

Nos dias 21 e 22 de março,decorreu a atividade “Os dias daEconomia e Contabil idade”,dinamizada pelos professores destegrupo disciplinar. Desenvolveu-seem duas vertentes: uma maisespecifica que se focalizou naempresa, nos custos e resultadose na estratégia empresarial,concretizada numa palestra no dia21, que teve como oradores osdocentes da escola LaurindaSanches e João Romãozinho e umprofessor convidado da EscolaSuperior de Gestão do InstitutoPolitécnico de Castelo Branco, Prof.Paulo Madeira. Uma segundavertente foi a abordagem daactividade económica do consumo.Esta foi trabalhada na disciplina deÁrea de Integração e da qualresultou uma exposição detrabalhos dos alunos. Foi tambémrealizada uma palestra sobre oconsumo e os direitos doconsumidor proferida por umajurista da DECO (AssociaçãoPortuguesa de Defesa doConsumidor). O segundo diaterminou com a exibição do filme“Louca por compras”, comédia quetrata o super consumismo e osproblemas inerentes. Nestes dois dias estiveramenvolvidos os alunos das turmas docurso de ciências socioeconómicas,do curso profissional decontabilidade e ainda alunos dasturmas L, M e N do 12º ano.

Prof. Otília Duarte

Como já divulgado, está adecorrer a 2ª edição do concurso“Jovens jornalistas da ESAL”. Além das 3 categorias anunciadasno início do ano - melhor textojornalístico, melhor texto de opiniãoe melhor texto criativo -, o júri doconcurso decidiu incluir um novoprémio para o melhor desenho.Os vencedores serão divulgados nofinal deste ano letivo e os prémiosentregues no Dia do Diploma, noinício do próximo. Se a qualidade dos trabalhos ojustif icar, os prémios serãoinstituídos em dois escalões, 3º ciclodo ensino básico e ensinosecundário. Todos podem ser candidatos aoconcurso, basta escrever um artigoou fazer um desenho subordinadoàs temáticas das várias edições.

ConcursoJovensjornalistas daESAL

Este ano, o concurso passoua integrar quatro categoriascom a atribuição de mais umprémio - o melhor desenho.

Veja as anteriores ediçõesdo eSalpicos no moodle

http://moodle.esal.edu.pt

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Salpicos da ESAL

Encontro com Lizzie,a formiga vermelha

No âmbito das comemorações daSemana da Leitura dinamizada pelaBiblioteca da Escola SecundáriaAmato Lusitano, decorreu nopassado dia 21 de Março a apresen-tação de um Projeto intitulado:“Lizzie, a formiga vermelha.” O Projeto, desenvolvido por trêsalunos surdos, professores etécnicos de educação especial,consistiu na construção de um DVDe na edição de livros dirigidos aindivíduos portadores de deficiênciaauditiva e visual, assim como aosalunos com dificuldades decomunicação. Numa primeira fase, Emília Belofez uma adaptação do livro “MyBackyard memories – Lizzie, the redant”. As ilustrações ficaram a cargoda professora Natércia Belo. Estahistória foi posteriormente escrita

em Braille, traduzida para LínguaGestual Portuguesa e apresentadatambém em Comunicação Aumen-tativa e Alternativa. O grande objetivo deste projetofoi organizar uma pasta pedagógicacom recursos em Língua GestualPortuguesa, Braille e ComunicaçãoAumentativa Alternativa, no sentidode promover o gosto e o acesso àleitura da população comdificuldades neste âmbito, pois osrecursos são ainda escassos. A apresentação contou com apresença da Associação Portuguesade Pais e Amigos do CidadãoDeficiente Mental, a Unidade desurdos do Agrupamento de EscolasAfonso de Paiva e a turma do 7.º Ada Escola Secundária AmatoLusitano. Prof. Filipa Santos

A partir do início do próximo anoletivo de 2011/2012, o AcordoOrtográfico da Língua Portuguesaserá aplicado no sistema educativoe nas escolas portuguesas em todasas disciplinas de todos os anos deescolaridade. Assim, com vista a sensibilizar acomunidade escolar da ESAL para aaplicação das novas regrasortográficas, foi implementado,durante o segundo período, oprojeto Acordo p’ró Acordo, uma formade introduzir progressivamente asalterações resultantes do novoacordo. Todas as semanas, durante osmeses de fevereiro e março, foiapresentada uma regra do Acordo

Ortográfico. Essas regras foramexpostas em cartazes afixados cadasemana em todas as salas de aulae exploradas através de fichas detrabalho. A sua resolução teve lugarem todas as turmas à mesma horae no mesmo dia, segundo umacalendarização estabelecida. Coubeaos docentes a lecionar nessashoras o acompanhamento dasactividades. Todo o material relacionado comeste projeto está disponível naPlataforma Moodle ESAL nadisciplina “Acordo p’ró Acordo”. Assim, a partir desta edição,inclusivé, os artigos do eSalpicospassam a ser redigidos segundo asnovas regras ortográficas.

Ciência e diversão3ª edição da Maratona das Ciências

Realizou-se no espaço escolar,durante a manhã do dia 8 de Abril, a3ª edição da “Maratona dasCiências”, atividade promovida porprofessores de Física e Química,Matemática e Biologia e Geologia,cujo objetivo principal foi fomentaro interesse pela Ciência. Nesta edição, os alunos não sótiveram de procurar a resposta aquestões das referidas áreasdisciplinares, mas também superarprovas de destreza física, algumasdelas que resultaram em situaçõesbastante engraçadas. Pretendeu-se

assim mostrar que o conhecimentotem de ser “suado”, mas queaprender também é divertido. Participaram cerca de 150 alunos,organizados em equipas de trêselementos, desde o 7.º ao 12.º ano,que aderiram com entusiasmo aosdesafios que lhes foram propostos.E, no fim, todos receberam ummiminho… Foi uma manhã diferente paramuitos alunos e professores e ummodo de terminarmos de uma formalúdica este longo 2.º período.

Prof. Graça Ramos

Happening - 5 e 7 de maio

Adriana Camões, Ana Seborro, Mariana Santos,Raquel Gonçalves, Rodolfo Ferro, 12.ºG

Na ESAL, já se escrevesegundo as regras donovo Acordo Ortográfico

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Salpicos da ESAL

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BREVES

1º prémio para a ESAL nacategoria Dança Júnior

Festival Nacional de Robótica 2011

Foi no Dia Mundial da Poesia, 21de Março, durante a tarde, que oNet - Núcleo Experimental de Teatroda ESAL, teve um palco no Parqueda Cidade para a festejar a poesia. Integrando-se na iniciativa “4 Diasde Poesia em Castelo Branco”,promovida pela “ Alma Azul”, emparceria com a Câmara Municipal deCastelo Branco, o NET quishomenagear um dos seus melhores“dizedores”- Mário Viegas. Foiapresentada uma pequenaencenação em que foram ditostextos por ele divulgados. Tambémtiveram voz muitos outros poetasque os elementos do NET ousaramescolher e declamar neste dia depoesia em cena. Prof. Hélder Rodrigues

Todo o tempo é de poesia, como diz António Gedeão!E há também o seu dia, que nos aviva o coração!

Respirou-se poesiano parque da cidade

No dia mundial da poesia

Percurso queirosianoem Sintra

No dia 18 de março, professorese alunos do 11.ºano realizaramuma visita de estudo a Sintra, noâmbito do estudo da obra de Eçade Queirós “Os Maias”, obra deleitura obrigatória deste ano deescolaridade. Numa visita guiada, forampercorridos vários espaçosreferidos na obra como o hotelLawrence e o Nunes, Seteais, ocentro da vila entre outros. E aindahouve tempo para saborear asfamosas queijadas e os deliciosostravesseiros de Sintra.

Os alunos do 8.º ano visitaramo Centro de Ciência Viva daFloresta de Proença-a-Nova. No centro, visionaram um filmededicado à floresta e, num percursopor diferentes salas, foramexplorados conteúdos como asfunções da planta, a poluição,propagação de fogos, propriedadesdas madeiras e outras ligadas àflora e à fauna regionais. Fizeramainda uma actividade laboratorialintitulada “saca genes” queconsistiu na obtenção/separaçãode genes de um fruto. Através de atividades práticas,simularam-se algumas situaçõesdo quotidiano, uma boa motivaçãopara o estudo das ciências.

Experiênciaslaboratoriais no centrode ciência viva

Hola! Buenas tardes…somosportugueses…dígame, por favor!…Era assim que os alunos deespanhol da ESAL contactavam ossalmantinos para conseguiremcumprir o roteiro que lhes foiproposto para visitar a cidade deSalamanca no dia 7 de abril. Participaram nesta visita 50alunos e 5 professores que, empequenos grupos, puderamapreciar o património histórico,realizar registos fotográficos,recolher informação dos principaispontos de interesse dessa cidadee praticar a língua. Uma visita comsucesso. Enhorabuena.

Visita a Salamanca

A ESAL participou uma vez maisno REDEmat, competição nacionalde matemática à distância. No sitedesta competição, em grupos de 2,os alunos tentaram resolver 20questões matemáticas num tempo-limite de 20 minutos. Os vencedores desta competiçãoforam: Rita Galvão e BeatrizTeixeira do 7.ºA, Sofia Carrilho eMiguel Ramalho do 8.ºA, MiguelFernandes e André Cardoso do9.ºA, Patrícia Saraiva e Inês Diasdo 10.ºA, Ana Veríssimo e CristianaGaspar do 10.ºC, João Vaz e PedroRoque do 11.ºB, Filipe Mendes eAlexandra Vale do 12.ºB.

ESAL adere a mais umaedição do REDmat

A Esal conseguiu o primeiro lugarna categoria Dança Júnior do Festivalde Robótica 2011 que, este ano, serealizou de 6 a 10 de Abril noInstituto Superior Técnico em Lisboa. A prova de dança da ESAL foiexecutada por 6 robôs - quatromalmequeres, uma borboleta e umrobô de luzes - ao som das 4estações de Vivaldi. Os grupos de Artes e Eletrotecniaassociaram-se com as turmas doCurso Profissional de Mecatrónica eo 10ºano do Curso de Artes visuaispara executar este criativo projetosubordinado ao tema 4 estações. À turma de Mecatrónica coube a

escolha e execução das diferentescomponentes mecânicas e robóticase a turma de Artes ficou com o designdos robôs, a escolha da música eparte da coreografia. Da reunião dasduas turmas, resultou também aconstituição da equipa participante:Fábio Simões, Luís Espírito Santo,Luís Canto Martins, Tiago Antunes do12.ºO e João Salvado do 10.ºD. Acoordenação do projeto ficou a cargodos professores José Rodrigues eConceição Morão. Esta foi a segunda participação daESAL nesta competição. Em 2010, aESAL ficou em 12º no total de 20equipas.

O Festival Nacional de Robótica,que teve a sua 1ª edição em 2001,tem como objetivo a promoção daCiência e da Tecnologia junto dosjovens dos ensinos básico,secundário e superior, bem como dopúblico em geral, através decompetições de robôs. O Festivaldecorre todos os anos numa cidadedistinta e inclui também um EncontroCientífico onde investigadoresnacionais e estrangeiros da área daRobótica se reúnem para apresentaros mais recentes resultados da suaatividade.

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Salpicos da ESAL

No dia da informática

ESAL vence concursode espantalhos

O espantalho vencedor O espantalho skater

De 19 a 28 de março, decorreu noFórum de Castelo Branco umconcurso de espantalhos promovidopelo Rotary Clube de Castelo Brancoe dirigido às escolas da cidade. O vencedor foi um dos espan-talhos da nossa escola – “A MariaBotelinda” - construída pelos alunosdo 8ºA, orientados pelas profes-soras Sónia Bispo e Maria JoãoSerrasqueiro. Foi executado segun-do os moldes tradicionais, assentenuma estrutura de madeira em for-ma de cruz, revestida a ráfia, a fazerlembrar a palha, e materiais usadostambém noutros tempos: sarapi-lheira lã, botões, contas e feltro. O outro espantalho apresentadotambém a concurso pela ESAL foidesenhado e executado pelosalunos do 7ºA, sob a orientação daprofessora Piedade Rodrigues.

Os alunos decidiram representarum rapaz em idade escolar quegosta de andar de skate e usar T-Shirt. O enchimento foi feito comjornais e colocada palha nas mãose no cabelo. O rosto foi moldado comligaduras de gesso sobre o rosto deum aluno da turma. A T-shirt tambémfoi pintada por um dos alunos. Como prémio, a escola rcebeu umcomputador. Segundo o regulamento doconcurso, os objectivos deste even-to foram promover o estudo da nos-sa memória colectiva, nomeadamen-te a que nos liga à terra, estimular oestudo da etnografia da nossaregião, a recolha de dados sobre oshábitos da região de Castelo Brancoe, por último, mas, não menos impor-tante, promover o diálogo inter-gerações”.

Agenda para o 3º períodoAgenda para o 3º períodoAgenda para o 3º períodoAgenda para o 3º períodoAgenda para o 3º período

3 e 4 3 e 4 3 e 4 3 e 4 3 e 4 de Maio de Maio de Maio de Maio de Maio - Dias das Línguas

4 de Maio4 de Maio4 de Maio4 de Maio4 de Maio - Intercâmbio com o Instituto de Estudos

111110 de Maio 0 de Maio 0 de Maio 0 de Maio 0 de Maio - EQUAmat

111111 de Maio1 de Maio1 de Maio1 de Maio1 de Maio - MAT12

111112 e 19 de Maio 2 e 19 de Maio 2 e 19 de Maio 2 e 19 de Maio 2 e 19 de Maio - V Encontro da Ciência e do Conhecimento

18 de Maio 18 de Maio 18 de Maio 18 de Maio 18 de Maio - Feira de Profissões

27de Maio 27de Maio 27de Maio 27de Maio 27de Maio - II Sarau Cultural da ESAL

22 de Maio22 de Maio22 de Maio22 de Maio22 de Maio- - Dia do autor Português

25 de Maio25 de Maio25 de Maio25 de Maio25 de Maio- - Olimpíadas da Ortografia - (segundo o

1 de Junho1 de Junho1 de Junho1 de Junho1 de Junho- - Dia do Bidon

da Cidade de Castelo Branco

Secundários Javier Garcia Tellez de Cáceres

Novo Acordo Ortográfico)

5 de Junho 5 de Junho 5 de Junho 5 de Junho 5 de Junho - Dia do Ambiente

A imprensa e odesporto

No passado dia 31 de Maio,realizou-se um debate subordinadoao tema “ A Imprensa e o Desporto”,organizado pela turma 10.º G, noâmbito da disciplina de Organizaçãoe Desenvolvimentos Desportivo. Contámos com a presença devários convidados: o árbitrointernacional de futebol, CarlosXistra, o diretor geral do jornal“Tribuna Desportiva”, Pedro Martins,o coordenador da área de desportoda rádio Cova da Beira, José JoaquimRibeiro, o coordenador da área dedesporto do jornal “Reconquista”,Artur Jorge e o treinador de futebol,o professor Nuno Fonseca. Num ambiente agradável, foramcolocadas diversas questões aosconferencistas acerca da relaçãoentre a imprensa e o desporto, demodo a colmatar todas as dúvidasexistentes. No final, foram distribuídos aosconvidados e aos assistentescertificados de participação. E a títulode agradecimento, a organizaçãoofereceu um almoço que foi doagrado de todos.

João Santos, 10.ºG

No dia 8 de Abril, realizou-se umapalestra sobre Inovação Tecno-lógica, organizada pelas profes-soras de Físico-Química EugéniaLeitão e Teresa Correia, com aparticipação de dois docentes daESTCB, Engenheiros Paula Pereirae Paulo Torres. A palestra destinou-se a alunosdo 9.º e 10.º anos e teve comoprincipal objetivo alertá-los para asvantagens e inconvenientes do usode instrumentos de que nosservimos diariamente, como ostelemóveis, aparelhos de audio-visuais, computadores e aparelhosde diagnóstico médico. No âmbito do programa de Físico-Química do 10.ºano, foi aindasalientada a importância do recursoa energias alternativas, como porexemplo painéis fotovoltaicos, quetransformam a energia solar emelétrica. Os docentes da ESTCBtiveram a preocupação deapresentar situações práticas o quemotivou os alunos, pelo que apalestra foi seguida com muitointeresse por todos os assistentes.

Prof. Teresa Correia

InovaçãoTecnológica

No passado dia 6 de Abril,realizou-se na escola mais umaedição do “Dia da Informática”,promovida por este grupo disciplinar,subordinada ao tema multimédia. Durante a manhã, os alunosassistiram ao Workshop – “O papeldas TIC na emancipação jovem eDemocracia” dinamizado pelo FDTI(Fundação para a Divulgação dasTecnologias de Informação) epuderam visitar o Atelier Multimédia,organizado pelos alunos do cursotecnológico de multimédia do 10.º e11.º, uma oportunidade decontactar com a tecnologia 3D eassistir em direto à manipulação deimagens e vídeos pelos alunos. Durante a tarde, foram realizadastrês palestras: a primeira, sobremodelação 3D, teve como orador o

Prof. Lionel Louro da ESART quedemonstrou a aplicação práticadesta tecnologia com recurso aoprograma 3dstudio Max. Seguiu-sea palestra do Prof. Miguel Ferreiratambém da ESART sobre Edição deVídeo que abordou técnicas e planosde filmagem, montagem de vídeoutilizados na pós-produção, termi-nando com o conceito de VJ – VídeoDJ que consta na sincronização devídeo com som em directo. Para finalizar, o Prof. Carlos Matosda Escola Faria de Vasconcelostratou o tema “Fotografia Digital”,enfatizando o fator “tempo” emfotografia, os utensílios e instru-mentos utilizados pelos amantes dafotografia e terminou com a apre-sentação de técnicas para trata-mento das imagens capturadas.

Prof. Vítor Ângelo

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da imaginação

crónicas...traços...escritas...

Agora não posso,vou estudar... LOL Depois das aulas, chego a casacansada e só me apetece uma coisa,ligar o computador para fazer osT.P.C - Tarefas Para Concluir:- Urgência nº1: regar as plantas noFarmville;- Urgência nº2: Cityville;- Facebook e Twitter: adicionarnovos amigos;- Hi5: atualizar novas fotos;- MSN: só mesmo para manter ocontacto, XD. De repente, a coisa complica-se. Aminha mãe vem ver se quero jantar…- Sim, mãe, já vou… só mais umminuto, estou a fazer uma pesquisa,SEARCH, para a aula de Biologia(isto é, tratar da minha Horta Virtualno Farmville). De seguida, adiciono mais amigosna minha página do Facebook e doTwitter. Sabem, a amizade é algo deimportante para mim, mesmo se osmeus amigos são perfeitosdesconhecidos.- Boa, tantos pedidos de amizade.Vamos lá ver isso… Gosto… NãoGosto… Gosto… Comento… A minhaagenda vai rebentar com tantos

amigos que nem sequer conheço. Ébom ter amigos e mais amigos, issosim. Fica bem na lista do Facebook,XP. Agora vou atualizar as minhasfotos no Hi5 - UPLOAD. É verdadeque foram tiradas ontem … mas jáparece ter sido no século XX. Passei tantas horas sem estarligada à máquina PC. Não sei comoaguentei… ENTER. O tom de voz da minha mãe diz-me que é desta que tenho de irjantar… Uma refeição engolida à pressa ejá estou a conversar com os meuscolegas no Messenger. Nãofalávamos desde o final das aulas,há imenso tempo, e tanta coisa ficoupara conversar. Fico disponívelONLINE e perco a noção das horasque passam. Finalmente, adormeço nocomputador… MONITOR GOING TOSLEEP. Resultado da ocupação do meutempo : Estudos 0% ; Redes Sociais100% !!

Jéssica Bartolomeu, 12.º B

Era uma vez uma aranhasimpática, mas extremamente des-prevenida, Spiddy. Muito ela gostavade passar horas a fio, enredando-se na rede da sua teia. Sabia-lhe tãobem sentar-se a tricotar, a tricotar,a tricotar. De vez em quando, lá pe-tiscava uma mosca ou outro insetoque por ali passava desprevenido eficava preso na sua teia. Um dia,apareceu-lhe um grilito que se apre-sentou como D.Grilo, vendedor deamigos. - Amigos? Mas os amigos tambémse vendem ou se compram? - Oh, menina aranhita, estamosem plena era da modernidade, tudoé compra e venda e, com a inflaçãoque espreita, até os amigos teremosde comprar antes que se esgotem. - Mas eu já tenho os meus amigos,o Tito Cuco e a Debby rã, que cantampara mim todos os dias, o XicoGafanhoto e a Sardanisca Lipy, essessão meus amigos. Para que queroamigos que não conheço? - Menina Spiddy, não seja assim.Verá, do meu catálogo só saemamigos bonitos e cheios dequalidades. E quanto mais amigostiver, mais famosa será…. Spiddy ficou perplexa e pensativa.Afinal, ser famosa é bom. E ter assimtantos amigos não pode ser mau. E

E se me enredo narede?...

depois, que interessa que não osconheça? Um mês depois, já Spiddy tinhaampliado a sua teia, formava umarede gigante que crescia, crescia,crescia, não parava de crescer... Depressa a sua vidinha tranquilae pacata na sua teia confortável setornou uma metrópole em plenaexpansão. Eram kms e kms de teiaentrelaçada, visitas a toda a hora,comentários jocosos ou desa-gradáveis. Isso é feio, tricotar? Que tontice!Acabara-se a calma com que vivia.O anonimato? Deixara de existir. Eramais famosa por isso? Claro quenão! Promessas infrutíferas, nadamais que isso. O Tito Cuco e a Debby já nãocantavam, pois com tanto ruído dospasseantes, Spiddy deixara de osouvir… Enquanto isso, o griloenriquecia cada vez mais. Venderamigos tinha sido um negócio emouro! E ele tinha tido essa ideiagenial. “Parvos, deixaram-se iludir”– pensava ele, feliz. Moral da história, mais vale tecera sua pequena teia, seguramente econfortavelmente, que partilhá-lacom desconhecidos, ainda que aestes se lhes chamem “amigos”! Prof. Olga Gordino

Escusado será dizer que o queestá na moda é ter uma conta noFacebook, no Twitter ou no Myspace,mesmo que seja só para lá ir duasvezes por mês. Ter uma conta numarede social é quase como ter mãeou pai e, dizer isto, não é de todoum exagero! Alguns adolescentestrocam uma boa conversa com ospais, por alguns legumes doFarmville! É verdade que as redes sociais têmos seus aspetos positivos: dá jeitopara encontrar amigos (que nãoquerem saber de nós), serve comomeio de entretenimento (ouisolamento) entre outros, mas nãodevemos esquecer de todos osamigos invisíveis da infância que são,agora, trocados por amigos visíveis(e bem) do Facebook, os chamadospedófilos, grandes amigos dosadolescentes e das crianças! Estas redes sociais deveriamchamar-se “Diário Intimo”. Senãovejamos. Entro na minha conta e,para além de receber momen-taneamente notificações de todos osmeus amigos, também sei quando sevão embora, o que vão fazer no diaa seguir, onde vão jantar, quando vãotomar banho e outros pormenoresque não interessam a ninguém…Lá, tudo é possível - podemos adi-

cionar amigos, procurar amigos, verpessoas bonitas, ver pessoas feias,dar conhecimento da nossa vida aoresto do mundo, fazer convites paraeventos, jogar, ter uma quinta, terum café, ter um hotel… enfim! Tudo o que seja “bomba” nasociedade rebenta nas redessociais. É o filho de CristianoRonaldo, é o nascimento da filha dojogador Djaló e da atriz LucianaAbreu, é a morte de António Feio e,mais recentemente, a demissão deSócrates. É mais que o jornalnacional, é a porta aberta da casade toda a gente! O Facebook é pior que comerchocolate: se abusarmos, ficamosviciados! Quando damos conta, já sepassaram duas, três, quatro horase nós ali sempre a dar ao rato e àsteclas. A fazer o quê? A “coscuvilhar”a vida dos outros! Contudo, não consigo perceberuma coisa: toda a gente fala mal,mas toda a gente tem a sua continhano Facebook. É como uma moda.Quando rebenta, toda a gente temde ter, quando cansa, toda a genteelimina contas. Em suma, tem-seuma rede social ativa, mas uma vidasocial isolada.

Stéphanie Gonçalves, 10.ºF

Facebook: umaporta aberta

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Sílvia Silva, 12.ºG

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da imaginação

Redes sociais:connecting people

A Internet é o maior meio decomunicação existente em todo oglobo, satisfazendo de uma maneirabastante rápida e eficaz a maiornecessidade do ser humano:comunicar e proporcionando àspessoas que não se vêm hábastantes anos, que moram longeou que, por motivos de força maior,perderam contacto repentinamente,possam comunicar, reencontrar-se eficar a par das novidades. O pior équando este reencontro começa aser diário e se torna um hábito, umvício: - “Vou ver se a Cláudia Catarinajá pintou as unhas e aproveito paracuscar se o namorado da minhavizinha vem cá hoje!” - Facebook, OPseudo-Diário do século. Destemodo, as redes sociais que afirmamser “para reencontrar amigos”perdem toda a sua credibilidade. Falemos, então, do Facebookconcretamente. Como tudo na vida,o facebook tem coisas boas e más.As boas, tirando o “reencontraramigos”, suponho que, para osrapazes, seja ver as míudas em bikinie as más ver os outros rapazes aregalar-se com as miúdas. Há de tudo neste novo mundo e oque eu mais aprecio são asconversas ditas privadas que nãosão nem mais nem menos quenovelas autênticas:- “Vi o Jacinto João no autocarro,aproximei-me.- Ele viu que eras tu?- Piscou-me o olho esquerdo, amiga…- Uh e depois..- Depois fingi desequilibrar-me,cheguei-me a ele, olhei-o nos olhose… conto o resto por SMS!”NÃOOOOOOOOOO, na melhor parteelas estragam tudo, tristeza. Gostei, por exemplo, do dia em queSócrates se demitiu. Calma, nãoestou a afirmar que gostei da

demissão. O que realmente mealegrou nesse dia foram asconversas geradas por milhares depessoas a propósito desseacontecimento: “O Sócrates é umbanana”; “Nunca vou esquecer estedia”; “Finalmente política a sério!”.O melhor disto tudo foi quando vi queessas pessoas tinham treze,catorze, quinze anos, ou seja,pessoas conscientes da situaçãoeconómica a nivel nacional e mundial,pessoas que veem as notícias todosos dias, que leem o Ecónomico e oDiário da Républica, pessoas que, selhes perguntarmos “ Conheces osSimpsons?”, elas irão decertoresponder: “Quem? Os Simpsons?Não. Passo o dia a ver Sic Noticias eo Telejornal da TVI.” Pessoas comcapacidade para avaliar o governodo nosso país, portanto. Nos fins-de-semana, costumopassear com as minhas colegas.Gosto de a ouvir dizer “Olha, aqueleé meu amigo no Facebook!”, ao queeu respondo “Ai sim?” e ao que elasrespondem “ Sim, mas não passadisso!”. Rio-me. Não pensem que merio porque estou a desconfiar delas,nada disso, bem sei que não passamde amigos do Facebook. Rio-meporque me apetece dizer-lhes “Olha,aquele é meu amigo de verdade”. Há uns tempos, o que estava namoda era o Hi5. Se agora alguém serecordar de que o Hi5 foi criado parareencontrar amigos, ri-se. Forammais os amigos que se criaram queaqueles que se reencontraram. Daía piada de se chamarem amigos aestas pessoas. Fico em pulgas para saber qual onovo nome que irão dar à próximarede social. Será… Body5? Se este meu texto fosse umapágina de Facebook, por-lhe-ia umGOSTO. Cristiana Gaspar, 10.ºC

Consegue estar 24 horas semaceder à sua página da internet?Quantas contas diferentes tem?Facebook, Hi5, Twitter, Blog… Quantotempo dedica a cada uma? Abrimos a nossa conta porcuriosidade. “Afinal, o que é aquilo?”Experimentamos e gostamos dafacilidade em comunicar com outraspessoas que até nem conhecemosde lado nenhum, mas isso não passade um pequeno pormenor. Conti-nuamos a utilizar, começamos pordedicar-lhe meia hora e vamosaumentando a dose. Cada veztemos mais amigos nas nossaspáginas “pessoais”. Recorro àsaspas porque, como todos nóssabemos, estas páginas têm tudomenos privacidade. Mas tambémtodos nós temos conhecimento deque deixam de ser pessoais, quandonós quisermos, mas… adiante. Claroque, como dedicamos tanto tempoa estes nossos novos amigos,deixamos de socializar com aquelesamigos e familiares de “carne eosso”. No entanto, isso é só maisuma pequena insignificância. Andamos tão entusiasmados quepassamos cada vez mais horasagarrados ao computador. Quandonão podemos ter acesso a ele,ficamos ansiosos, irritados, temossintomas de privação idênticos aosde uma ressaca. Felizmente, jápodemos ter acesso à famosa

internet através do telemóvel, poisera uma maçada não conseguirmosaceder às nossas páginas“pessoais” onde não houvessecomputadores! Quando damos pornós, lanchamos em frente docomputador, jantamos em frente docomputador e adormecemos emfrente do computador. É realmenteviciante e continuamos, cada vezmais, a dedicar mais de metade donosso tempo a essa atividade. Afinalde contas, é tudo uma questão desocialização e os amigos virtuais sãocada vez mais. O vício é tão forte que, se antescomíamos e adormecíamos agar-rados ao computador, agora já nãodormimos nem comemos para nãoperder “pitada” do que se lá passa.Não conseguimos pura e simples-mente desligar o botão, nem queseja por trinta segundos. Diz-se por aí que esta é a nossadoença psicológica. Chamam-lheFacebook Addiction Disorder (FDA) eaté já há uma clínica especializadano tratamento deste distúrbio. Mas,lá porque passamos a vida nasredes sociais, lá porque temos maisamigos virtuais, lá porque estra-gamos qualquer relação amorosa emal dialogamos com os nossosfamiliares, isso não significa quesomos viciados, pois não?

Mónica Perquilhas, 10.ºE

O importante énão perder pitada

Ligar o computador,Navegar por navegar,Falar mal do professorO que quero é conversar.

Vou entrar no facebookE no Messenger tambémVou editar o meu lookE ser melhor que ninguém.

Quando estou no meu PCTodo a gente me visitaTudo se ouve e se vêNesta partilha infinita.

Tão social que eu já souMuito mais não posso serOnline eu sempre estouPr´a me lembrar de viver!

Filipe Mendes 12º B

O que queroé conversar!

João Salvado, 10.ºD

Andrea Ferreira, 9.ºB

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Redes sociais: um meio privilegiadode nos darmos a conhecer

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Reportagem

Dos jovens aosadultos, dos anónimosàs figuras públicas, das

empresas àsinstituições, ninguém

fica indiferente àsredes sociais, um

fenómeno recente quevai ganhando cada vezmais espaço no nosso

quotidiano

As redes sociais são nada maisnada menos que sistemas decomunicação dinâmica entreindivíduos, grupos ou instituições detodo o mundo através da Internet.Têm crescido de forma vertiginosa eganharam já um lugar de destaquenas nossas vidas. É um fenómeno recente quecomeçou por volta de 2001, alturaem surgiram os primeiros sites deredes de amigos. Os mais popularescomo por exemplo o Myspace e oFacebook apareceram em 2003 e2004 respetivamente. Este últimocomeçou com uma brincadeira deestudantes universitários erapidamente registou milhões deutilizadores por todo o mundo. Nesta era digital em que as novastecnologias exigem dos cidadãos umnovo modo de viver, este rápidomeio de comunicação e de fácilpartilha de informação suscitou umenorme interesse e uma forteadesão por parte de todos,estudantes, políticos e outras figuraspúblicas, empresas, instituições,comunidades… Para servir um público tãodiversificado apareceram vários tiposde redes. Podemos referir as quetêm uma componente pessoal esocial, como por exemplo oFacebook, Orkut, Myspace, Twitter,as redes de partilha como o Youtube,o Flickr e o Delicious, as redes emque qualquer um de nós publicalivremente como os blogs e as dedivulgação de informação, permi-tindo, em tempo real, a troca deideias, notícias, fotografias, como oTwitter. Criaram-se também redesmais vocacionadas para gruposprofissionais e para servir asempresas como o LinkedIn que éutilizado como meio de divulgação deinformações, de produtos e deactividades. O que é certo é que ninguém éalheio a este fenómeno das redessociais e o principal objetivo dosseus frequentadores parece ser oenvio de mensagens a amigos, a

publicação de fotografias, oreencontro de antigos amigos e oestabelecimento de novas amizades.Esta ideia é confirmada numinquérito realizado junto dos alunosda nossa escola, a uma amostra de10% do universo da ESAL. Emnoventa e dois alunos, apenas seisnão utilizam as redes sociais,admitindo a maior parte estarsempre ligado a alguma rede,mesmo enquanto faz outras coisas,seguindo-se aqueles que seconectam várias vezes por dia,gastando no mínimo entre duas atrês horas por dia. As redes maisutilizadas pelos alunos da ESAL sãoo Facebook, o Youtube e oMessenger. Os objetivos da maioriados inquiridos - 73% - são com efeitoa socialização, seguindo-se 12%que se serve das redes para passaro tempo através dos jogos que lhesestão associados e a restantepercentagem distribui-se pelaobservação de vídeos, audição demúsica e informação sobre aatualidade. Sempre que se fala de Net em gerale em redes sociais em particular, fala-se muito frequentemente devantagens e desvantagens, na

segurança e nos perigos e, por isso,se colocou essa questão noinquérito. São muito poucos osinquiridos que julgam não haverquaisquer perigos e que defendemque tudo depende do utilizador. Amaioria diz que o maior perigo dautilização de uma rede social resideno facto de não se saber quemrealmente está do outro lado aconversar connosco, vendo comogrande perigo a circulação de dadosfalsos e o contacto com estranhos.De facto, se, por um lado, as redessociais facilitam, de uma maneirainquestionável, o acesso àinformação e ao conhecimento, poroutro, nunca devemos esqueceresses perigos a que se expõemprincipalmente os mais incautos.Além disso, convém recordartambém que o uso excessivo dasredes pode alterar a nossa maneirade comunicar face a face e a nossaperspetiva de vida em sociedade. Éessa a opinião que tambémrecolhemos junto de outros alunosatravés de sondagem. Todosencontram vantagens e desvanta-gens nas redes. Para, Pedro Roque,aluno do 11.ºB, uma grandedesvantagem é “a crescente seden-

tarização dos jovens”, referindo que“a realidade virtual é de tal modopenetrante, viciante e para algunstão credível, que está a substituir arealidade social”. Porém, o Pedroacrescentou logo que “as redessociais não têm apenas aspectosnegativos”, exemplificando com a“famosa manifestação da Geração àRasca que foi integralmenteplaneada através do Facebook” ecom “o caso da mãe portuguesa,residente na Venezuela quereeencontrou a filha perdida há 10anos nas cheias do estado deVargas”, concluindo que “cabe aobom senso de cada um decidir quetecnologias utilizar e como as utilizar,para assim podermos viver respon-savelmente a realidade virtual, nãomenosprezando a realidade social. Saindo do universo dos jovens edas utilizações mais comuns dasredes e que se prendem essen-cialmente com a interação entreamigos, este meio de comunicaçãoé também aproveitado por parte deinstituições para divulgação dassuas atividades e com o objetivo dechegar mais facilmente junto do seupúblico específico. É o caso da Juntade Freguesia de Castelo Branco que,desde dezembro de 2010, tem umapágina no Facebook. Fomos falarcom o Presidente Jorge Neves quenos revelou ter criado essa página“numa perspetiva mista autarquia /presidente, com o objectivo depotenciar o relacionamento com osalbicastrenses e diversificar eaumentar as vias de contacto da comos munícipes”. Adiantou que assim“é oferecido aos utentes um novoserviço que permite agora à Juntapassar mensagens e informaçõesaos cidadãos com grande rapidez eeficácia, revelando-se especial-mente útil quando as circunstânciasexigem a atenção e ação de todos.”Deu-nos como exemplo as recentes“Eleições Presidenciais em que seconseguiu informar eficazmente oseleitores, isto é, todos os quetentaram informar-se por esta viasouberam o número da sua mesa devoto e a sua localização”. Em conclusão, não podemosnegar a importância das redessociais na vida de jovens e deadultos do séc. XXI já que ofereceminfinitas utilizações e inúmerasvantagens. No entanto, devemosestar atentos aos inúmeros perigosque encerram e utilizá-lasmoderadamente sob o risco dasditas redes sociais nos tornaremantissociais.

Oana Gabriela, 10.ºE

Fontes consultadas:Revista ‘Entre palavras’ do Jornal de notícias

Facebook, Youtube e Messenger, as redes que os alunos da ESAL mais utilizam

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Entrevista

Biblioteca Municipal deCastelo Branco tem páginade fãs no facebook

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Rita Pereira e CláudiaCravo, animadoras da

Biblioteca Municipalfalam-nos sobre o

facebook ao serviço dainstituição onde

trabalham

- Há quanto tempo a BibliotecaMunicipal tem uma página noFacebook?RP- A Biblioteca Municipal está noFacebook há cerca de dois anos. Noentanto, há 3 meses, a nossa páginade perfil foi bloqueada pelosadministradores do Facebook pornão corresponder a um perfilpessoal, mas sim a uma instituição.Assim, alterámos a nossa conta e apágina de perfil foi substituída poruma “fan page”, página de fãs,modalidade mais indicada parainstituições. As páginas dão muitomais possibilidades que um perfilpessoal, sendo o seu número deutilizadores ilimitado.

- Quantos “fãs” tem a BM nestemomento?CC - Na anterior página de perfil,tínhamos perto dos 5 mil amigos.Nesta temos cerca de 200 fãs, jáque nestes moldes são as pessoasou instituições que têm de nosprocurar e fazer-se fãs.

- Então, como devemos procederse quisermos tornar-nos fãs daBiblioteca Municipal?RP - É só clicar no botão “gosto” queaparece junto do título da páginaque, neste caso, é “BibliotecaMunicipal de Castelo Branco” e cadavez que lançarmos uma actividade,todos os fãs recebem a informaçãona sua página inicial.

- O que procuraram quandodecidiram utilizar o facebook?Quais as vantagens que esperavamobter?CC - Cada vez mais a nossasociedade está vocacionada para atecnologia e as bibliotecas têm dese adaptar aos novos meios,nomeadamente às redes sociais que

temos à disposição como oFacebook, Twitter ou o hi5. Omarketing é essencial nas Bibliote-cas Públicas assim como a catalo-gação ou outra tarefa inerente aoseu funcionamento e, para apromoção da leitura, é verdadeira-mente importante. Os utilizadoresprecisam de estar informados dasatividades e, quanto mais ativa fora biblioteca na sua iniciativas, maisse consegue fazer trabalho nosentido da promoção da leitura.

- Neste momento qual a maiorvantagem que encontram na suautilização?RP - A maior vantagem é o facto dese conseguir chegar aos nossos“fãs” de um modo imediato. O acesso

às redes sociais através dostelemóveis faz com que a informaçãochegue de uma forma instantânea,o que nos traz imensas vantagens.Já por várias ocasiões os nossosutilizadores nos têm dito que tive-ram acesso aos eventos no momen-to e decidiram participar neles.

- Já se depararam com alguminconveniente ou constrangimentodesde que utilizam esta rede social?CC - Não, nunca houve nenhumepisódio menos próprio, bem pelocontrário, apenas comentáriosfavoráveis às atividades daBiblioteca.

- Notaram alguma diferença nafrequência dos utilizadores da BMdesde que estão na rede?RP - Sim, bastante. Especialmentena atividade “Ler a Dois” onde aafluência tem sido cada vez maior.

- Qual o balanço que fazem emrelação à utilização desta redesocial até ao momento?CC - Até agora o balanço tem sidomuito positivo. Com estamodalidade, temos menos “fãs”comparado com o número de“amigos” da modalidade anterior, oque nos dificulta a divulgação dasnossas iniciativas, mas temosinsistido muito na partilha da nossapágina. Foi um começar do zero, mascremos que brevemente alcan-çaremos um número satisfatório.

Perfil, página ou grupo -o que escolher no facebook? Como todos sabemos, pelo menosquem dá uso às novas tecnologiascomo a Internet, o Facebook tornou-se a rede social mais usada hoje emdia. Esta rede apresenta três opçõesde registo - perfil, página e grupo -que têm funcionalidades e objetivosdiferentes. O perfil destina-se a ser usado anível pessoal e permite ao utilizadorintroduzir dados pessoais como onome, data de nascimento,localidade, fotografia, interessesentre outras informações. Promovea interação entre pessoas atravésde convites de amizade. Osutilizadores conseguem ver asnossas informações e decidir sequerem ser ou não nossos amigos.

No entanto, é necessário ter cuidadoem relação a quem se convida ou seaceita, nunca se sabe quem estamosa adicionar à nossa lista de amigos.Cada perfil possui espaço para ummáximo de 5000 amigos. A página destina-se a promoverum negócio, uma figura pública ouinstituição. As empresas divulgamassim informações como o nome,contacto, localidade, produtos demodo a difundir os seus negócios.Qualquer pessoa pode ser fã dapágina e segui-la sem necessitar deinteração. Ao contrário do perfil, apágina não tem número limite deamigos. No Facebook, também podemoscriar grupos relacionados com um

determinado tema como porexemplo música, futebol, viagensentre outros interesses. No grupocriado, convidam-se amigos queaceitam ser membros se tivereminteressados nessas temáticas. Ogrupo tem vantagens que o perfil ea página não têm: pode partilhar-se textos, vídeos, ligações, imagensou fotos com todos os elementossem que os outros utilizadores forado grupo tenham acesso, podeenviar-se uma mensagem paratodos os membros do grupo e épossível conversar com todo o grupoao mesmo tempo em mensagensinstantâneas.

David Alves, 12.ºN Uma opção à medida de cada um

Queres ser meu amigo,meu fã ou membro domeu grupo?

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Opinião

As redes sociais tornam-te mais social?Que procuras quando as utilizas?

Hoje considera-se que não teruma página na Internet é não existir.Assim, também eu sigo a tendênciae utilizo as redes sociais. O objetivo?É falar com os meus amigos, com osamigos “reais” e conhecer novaspessoas a quem chamamos tambémamigos. Considero muito interes-sante o facto de termos a possibili-dade de voltar a falar com as nossasamizades de infância com as quaisperdemos contacto por uma razãoou por outra. Através do facebook épossível encontrá-las, contactá-las,ter notícia da sua vida, ver as mudan-ças que ocorreram e relembrar osmomentos que passámos juntos. Se nos torna mais sociais? Talvez.Pelo menos, aproxima-nos uns dosoutros, pois, como se costuma dizer,estamos todos à distância de umclique. Sara Mota, 12.º B

Utilizo muito frequentemente asredes sociais e com vários objetivos:conversar com os meus amigos,estar a par das notícias e pesquisarsobre assuntos que me interessam. No entanto, não acho que asredes sociais me tornem mais social,uma vez que os amigos com os quaisconverso na Internet são os amigoscom quem convivo diariamente, naescola ou fora dela. Não penso queuma rede social faça de mim umapessoa mais social. Talvez maisconhecida, pois não conheço muitasdas pessoas que tenho adicionadasna rede que utilizo - o Facebook. Poroutro lado, sei de pessoas que têmmuitos amigos e são muito sociais enão são utilizadores de qualquertipo de rede. Portanto, para mim, as redessociais são apenas um meio decomunicação com amigos ou pes-soas de qualquer parte do mundo,mas que não têm influência na minhamaneira de ser.

Oana Gabriela, 10.ºE

Na escola, uso as redes sociaispara procurar informações paratrabalhos escolares. Em casa, alémda pesquisa, utilizo-as para ver aminha página do Facebook, do hi5 etambém para tomar conta da minhaequipa do OFM (jogo de treinadoronline). Acho que as redes sociais metornam mais social, enquanto voufalando com os meus amigos. Sãouma mais-valia porque não só nosfacilitam o contacto à distância comos amigos como são uma ajuda nostrabalhos da escola. Também têm desvantagensquando usadas indevidamente,como, por exemplo, quandointeragimos com desconhecidos eestes nos levam a crer que sepodem tornar grandes amigos.

Rui Marques, 9.º A

Comecei por utilizar as redessociais para me entreter e ocupar ostempos livres. Quando não tenhonada que fazer vou publicando fotos,comentando as fotos dos amigos erelembrando momentos passados.Chego à conclusão que souviciada…. As redes sociais tornam-nos maissociais? Bom, conhecemos novaspessoas e adquirimos mais amigos,o que é óptimo. Partilhamos comesses novos amigos conhecimentos,de música, de cultura geral, entreoutras coisas. Mas será que, fora daesfera digital, interagimos com elesda mesma maneira e com o mesmoà vontade? Joana Batista, 10.ºD

Há mais de um ano que souutilizador assíduo do facebook e coma sua utilização procuro, de certaforma, uma maneira de quebrar otédio do quotidiano. Não vejograndes vantagens em utilizar oupossuir uma conta numadeterminada rede social, porém,tenho tido grandes surpresas como (re)encontro de ex colegas quenão via há anos. As redes sociais não me tornammais social. Possuir 1000 ou 1100amigos parece-me um exagero enão me parece um sinal desociabilidade, muito pelo contrário,penso que a sua utilização no mundovirtual promove a inibição e adificuldade em socializar no mundoreal. João Salvado, 10.ºD

A Internet foi sem dúvida umarevolução da qual, nestes últimosanos, têm estado a surgir verdadei-ros “gigantes” tais como o Youtube,o Facebook, o Google, o Twitter, oMyspace, o Hi5. Apesar de muitosos verem como forma de entrete-nimento, um olhar mais atentoindica-nos que podem ser ferra-mentas de grande potencialidadeno mundo actual. São diversas ashistórias de pessoas que ganhammuito dinheiro diariamente comrecurso a estes sites, ou daquelasque arranjam emprego atravésdestas redes ou que simplesmenteas usam como mais uma forma depromover os seus negócios. Mas afinal o que são redes sociaisna Internet? Podem ser vistascomo páginas da Web queproporcionam uma interacção entrepessoas em diferentes locais domundo. São muito velozes edivulgam rapidamente, pelo mundointeiro, tudo o que fazemos. Antesdo Facebook, Hi5 e afins, sempreque alguém queria saber a moradade outra pessoa tinha de “fazertrinta por uma linha”. Hoje, essa

Breve olhar sobre asredes sociais

mesma pessoa apenas poderá terque fazer alguns cliques, pesquisarentre os amigos dos amigos ou ficaratento às mensagens que cada umcoloca no site. Com sorte, descobrenão só uma morada, como tambémo estado civil, o número de telefone. Podemos ver isto como umainvasão de privacidade, mas comodisse um inspector da PJ na tele-visão “Todas as funcionalidades doFacebook ou do Hi5 são legítimas,o problema é o que as pessoasfazem com elas.” É, pois, essencialque cada utilizador seleccione eproteja a informação que disponibi-liza na Web, pois poderá ser a únicaforma de evitar grandes chatices. Como quase tudo na vida, aexistência de redes sociais trazconsigo vantagens e desvanta-gens, mas não deixa de ser umgrande avanço tecnológico. O que é certo é que o mundo estáa mudar e o Facebook, o Hi5, oSecond Life são espaços que vieramrevolucionar o modo de estar e decomunicar no mundo.

Prof. Ana Teixeira

Na minha opinião, estar horas afio em frente a um computador nãotem nada de social. Este uso abusivoda tecnologia começa a tornar-seirritante. Já ninguém sabe socializarsem publicar no mural de quem querque seja?! Será que o termo «tomarum café» passou de moda?! O Facebook, em particular, tornou-se a maior epidemia deste século.Por exemplo, partilham-se dezenasde músicas por dia, sem qualquerobjetivo aparente. Porque nãoemprestam CD’s aos amigos reais?Publicam-se frases o mais ridículaspossível, tais como: “fui à casa debanho”, “estou a cortar as unhas”…,e ainda se gabam do que escrevem.Outro facto que me incomoda é aspessoas terem mais de 1326 amigos,mas na realidade não conhecem80% deles. Era suposto adicio-narmos como amigos as pessoasque conhecemos. Qual o objetivo?Só para se ter um número elevadode “amigos”? Será? Não consigocompreender estas “mentescomplexas”. Tiago Almeida, 10.ºC

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Opinião

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Os riscos dasredes

Hoje em dia, a Internet eprincipalmente as Redes Sociaisassumem um lugar de destaque navida dos jovens. Existem milhares e milhares dejovens utilizadores a partilhar amesma Rede Social, seja ela o Hi5,o Facebook ou qualquer outra.Muitos desses utilizadores têm umaidade muito baixa, sendo os quemais se expõem na Internet porquenão têm a noção dos perigos destarealidade. De forma inconsciente,chegam mesmo  a revelar aspetosda sua privacidade e da dos seusfamiliares e amigos, fornecendo adesconhecidos informações como asua morada ou a escola quefrequentam. Este tipo de Websites nãodespertam apenas o interesse dosmais novos mas de todos os jovensem geral. Através das redes sociais,criam o seu perfil online e com istomarcam a sua presença na Internet,afirmando a sua existência. E, aomesmo tempo que alargam a sualista de amigos e se entusiasmamcom partilhas de experiências,expõem-se com uma naturalidade eespontaneidade tão excessivascomo escusadas. Todos conhecemoscasos em que estas atitudes deraminformações que facilitaram a vida adesconhecidos que usam as redescom intenções criminosas como, porexemplo, raptores, violadores,ladrões…  Devemos também ter em contaque não só os utilizadores das redesestão sujeitos a estes perigosporque todos - mesmo aqueles que

nunca as utilizaram - podem servítimas dos maus desígnios dos malintencionados. Na verdade, asredes, quando aproveitadas porpessoas com poucos escrúpulos,são, nesta era tecnológica, maisuma arma que pode pôr em risco anossa privacidade e a nossa calma,interferindo, muitas vezes semremédio, na nossa vida pessoal.Falemos, por exemplo, do Facebookjá que é a Rede Social que está namoda e que já ultrapassou há muitoo Hi5 em popularidade. Cria-se umaconta falsa e inicia-se o assédio aalguém, inventam-se histórias,publicam-se fotos…. Pergunto-memuitas vezes porque é que aspessoas fazem isso e só encontrouma hipótese de resposta: pormaldade. Digo isto porque o objetivoé, na maior parte das vezes,humilhar e causar problemas.  Para concluir, tenho de salientarque os jovens de hoje, muito porestas circunstâncias cujas conse-quências ainda não controlamoscompletamente, estão muito maisinteressados na vida dos outros doque na sua própria vida e procurama sua realização pessoal nestasligações virtuais. O Facebook é o localmais apropriado para passarmos depessoas simples a pessoas “fixes”para que os outros jovens nospossam admirar. É o síndrome“Morangos com Açucar” e “Ídolos”.Hoje em dia, parece que todosquerem ser famosos… e as redessociais podem, realmente, trazeralguma fama. Penso que os paisdeste tempo têm a obrigação deestar atentos ao que os filhos fazemna Internet, ao mesmo tempo quedevem dialogar com eles e chamara sua atenção para os perigosinvísiveis que enfrentam quando ausam de maneira insensata. 

Telmo Venâncio, 12.º N

Parece que ultimamente um dostemas mais falados, tanto nacomunicação social como nas conver-sas ocasionais, são as redes sociais. Primeiro pelos seus perigos:pedofilia, humilhações públicas,exposição a mais... Depois pelassuas vantagens: são meios decomunicação rápidos, permitemencontrar pessoas com quem jáperdemos o contacto, entre outras.Mas a verdade é que, boas ou más,as redes sociais são uma espécie devício. Para algumas pessoas éimpossível passar um dia sem ir àinternet ver se alguém comentou assuas fotos ou se ainda é compro-metido ou já é solteiro. E, claro, éabsolutamente necessário que osoutros saibam que ainda há poucocomeram uma sandes de atum e que“gostaram muito”. Neste momento ter um Facebook(sim porque o Hi5 já não teminteresse suficiente) é imperiosopara que a vida social de um jovemseja satisfatória. Não podemospassar sem os nossos quinhentosamigos, dos quais nem metadeconhecemos e é mais do que impor-tante ter milhentas fotos, pratica-mente iguais, para que os outrospossam dizer como somos giros. Masexistem sempre exceções. Há pessoas que usam as redes

As redes deestereótipos

sociais para algo melhor, paradivulgar casos ignorados ou apoiarcausas dignas de ser apoiadas. Hápessoas que não falam apenas doque fizeram na noite anterior, masque escrevem sobre coisasinteressantes que vale a pena ler.Eu sou uma das pessoas que, comotantos outros, deve estar no meiodestes dois casos. Não tenhomilhentas fotos iguais, mas tambémnão posso dizer que conheço todosos meus “amigos” e de certeza quenão ando a divulgar casos injustosou ignorados. Eu uso as redessociais pois são uma forma fácil detrocar opiniões com os meus amigos(aqueles que pertencem à metadeque conheço). Mas há que ter em atenção porqueestes sites influenciam-nos muitomais do que pensamos: na maneiracomo falamos (já dei por mim, maisdo que uma vez, a dizer “gosto,gosto”), no que pensamos, tantosobre os outros, como sobreassuntos actuais, no tipo de fotosque tiramos... No entanto, acho queninguém pode dizer que não sãoúteis. Só espero que no futuro sejapossível não ter uma conta numarede social e não ser excluído dasociedade.

Helena Salgueiro, 10.ºF

Há muito quem diga, “Isso nãome acontecia a mim” ou “Nuncadou o meu nome nem digo a minhaidade, por isso não tenhoproblema.” No entanto, há que termuito cuidado, porque basta umapequena informação e as coisasdeixam de acontecer só aos outros. Imaginemos duas pessoas quenunca se encontraram realmentecara-a-cara e que trocammensagens. Uma rapariga com onome de “Estrela” e um rapaz denome “MeteoroXD”):Estrela: “Hoje, às 14:30, eu e aminha equipa vamos participar numtorneiro de basquetebol com outraescola.”MeteoroXD: “A sério? E quem é queachas que vai ganhar?”.Estrela: “Não sei, vamos ver.”MeteoroXD: “Vou torcer por ti. Poracaso és do Benfica?”Estrela: “Não. E também não soudo Porto, apesar do nossoequipamento ser azul e branco. Ah!É verdade, sou o número 13 , onúmero da sorte, só podemosganhar.”

MeteoroXD: “Então boa sorte ;)”Estrela: “Obrigada.” Este diálogo parece totalmentenormal, não é? Mas, se olharmoscom outros olhos, veremostotalmente o contrário. Sem darpor isso, a Estrela deu quatroinformações importantes e úteispara MeteoroXD poder encontrá-la.As duas primeiras informaçõesdiziam que vai haver um torneirode basquetebol entre escolas àtarde às 14:30. Numa cidadepequena como Castelo Branco éfácil descobrir as escolasenvolvidas e o local do jogo. Asduas últimas informações referiama cor do equipamento que ela e aequipa iriam utilizar, bem como oseu número de T-shirt. É preciso ter atenção, as redessociais podem ser perigosas,mesmo que não revelemos o nossonome nem a nossa idade. Basta porvezes só um pequeno detalhe donosso quotidiano para que osoutros cheguem até nós.

Vanessa Hipólito – 10.º C

“Nunca revelo o meunome e idade, por issonão há problema”

“Redes Sociais: umaforma de passarmos depessoas simples apessoas fixes”.

Fonte da imagem: http://alva2005.blogs.sapo.pt/arquivo/200

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Edgar Conceição apresenta oseu livro INcoincidências

da biblioteca

Edgar Conceição, aluno do 11.ºAda ESAL, apresentou para acomunidade escolar o seu livro“Incoincidências”, o primeiro da Saga“Luz da Escuridão”. Revelou-nos que a escrita surgiuna sua vida como um desafio queimpôs a si próprio, escrever um livro,e que essa ideia de escrevercomeçou a germinar quando, numadas atividades promovidas pelabiblioteca escolar, assistiu a umasessão com um jovem escritor que,com 21 anos, conseguiu editar umlivro. Mais tarde, num dia entediantedisse a uns colegas “estou tão abor-

Durante a semana da leituraforam promovidos dois concursosdirigidos aos alunos do 3.º ciclo: umconcurso de leitura de números,dinamizado pelas professoras doPlano da Matemática II em parceriacom a Biblioteca escolar e que, comoo nome indica, consistiu naprestação de provas de leitura denúmeros e “Ler+ com energia”, umconcurso de leitura expressiva detextos literários. Os dois concursos foramdesenvolvidos em duas fases. Aprimeira fase destinou-se a apurarum aluno por turma para prestarprovas numa fase final. Osselecionados do concurso de leiturade números foram Abel Naré do 7.ºA,Agostinho Silva do 8.ºA, João Leitãodo 8.ºB, André Cardoso do 9.ºA eTatiana Martins do 9.ºB. A seleçãodo concurso “Ler+ com energia” foi

Uma sessão que juntou os finalistas dos concursos

“Leitura de Números” e“Ler+ com Energia”

marcou o final da Semanada Leitura 2011

Matemática e Literatura,dois concursos de leitura

Tatiana, 9.ºB

Miguel, 9.ºA

Judite, 9.ºB

Agostinho, 8.ºA

Sofia, 8.ºA

Abel, 7.ºA

João, 8.ºB

Ana, 8.ºB

Cristiana, 7.ºA

composta por Cristiana Henriquesdo 7.ºA, Sofia Carrilho do 8.ºA, AnaNicolau do 8ºB, Miguel Fernandes eRui Marques do 9.ºA e JuditeHenriques do 9.ºB. Na fase final, realizada numasessão em que estiveram presentesas cinco turmas do 3.º ciclo, osparticipantes do concurso de leiturade números prestaram uma provaoral, lendo algarismos inseridos numpequeno texto. André Cardoso do9ºA foi o grande vencedor, apuradopor critérios que, além de incidiremsobre a correção na leitura dosnúmeros, se prenderam também com

a expressividade na leitura global dotexto, a articulação, a dicção e oritmo. O vencedor do concurso “Ler+com energia” foi Rui Marquestambém do 9.ºA. A sua prestação foiavaliada por parâmetros rela-cionados com a expressividade daleitura, a projeção da voz, aarticulação, a dicção, o ritmo e apostura. A sessão incluiu ainda ummomento de animação da leitura - oconto “O velho e a sua lindanogueira” de Álvaro Magalhães,dramatizado pelo professor JoséGonçalves.

Rui Marques e André Cardoso vencedores dos concursos Leitura expressiva e deLeitura de números respectivamente

Prof. José Gonçalves

O Prof. convidadoe os participantes

recido que estou capaz de escreverum livro”. Logo eles lhe estenderamuma folha de papel e uma caneta.Escreveu então uma frase e, depois,não se ficou por ali, o que resultouna obra “Incoincidências”, um livrodo género ficção e fantasia, que naspalavras de Edgar, “aborda váriostemas desde a viagem da adoles-cência a críticas à sociedade”. A sua inspiração reside em tudo oque o rodeia, músicas, livros,pessoas, paisagens... Questionado sobre as maioresdificuldades que sentiu no decorrerdeste processo, respondeu que,

apesar de alguns bloqueios, nogeral, quando se sentava paraescrever, as palavras começavam afluir. A maior dificuldade foi arranjarnomes para as personagens e pôrordem nas ideias que constante-mente lhe surgiam. No final da sessão, foramrevelados os vencedores doconcurso “Uma nova personagempara o livro Incoincidências” - AnaJudite do 11.ºA, João Salvado do10.ºD e Martim Lourenço do 11.ºE -que receberam um livro autografadopelo autor. Ana Judite, 11.ºA

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iblioteca

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Harry Potter e Crepúsculo -Não há comparação possível!

da biblioteca

A Rede Social, um filmede David Fincher

Comentário pela prof. Otília Duarte

“A rede social” foi o nome dadoao filme realizado em 2010 por DavidFincher e que retrata o processo decriação do fenómeno mediático queé o Facebook. A ação decorre nauniversidade americana de Harvardno ano de 2003. O protagonista dofilme é um jovem estudante deinformática, Mark Zuckerberg, cujopapel é desempenhado pelo atorJesse Eisemberg. Foi um dos filmes nomeados parareceber o Óscar na categoria demelhor filme, o que não aconteceu.Pessoalmente, também consideroque não tem as qualidadesnecessárias para tal galardãoapesar da boa interpretação dojovem Jesse Eisemberg. A ação começa com um diálogoentre Mark Zuckerberg e umaestudante e é de tal modo rápidoque o espetador não o consegueacompanhar. Também a sua interlo-cutora, que se percebe ser a namo-rada, tem as mesmas dificuldades,pelo que não se estranha que nofinal desta conversa alucinante arapariga ponha fim à relaçãoamorosa que mantinham. A partir

daqui, o cenário passa para odormitório da universidade. Semperder tempo, o protagonista,furioso com a namorada e com asmulheres em geral e numa atitudede vingança, decide colocarfotografias das colegas na redeinterna da universidade e elaboraruma espécie de ranking feminino.Está assim criada uma rede a queele e um amigo dão o nome deFacemash, que é o embrião do queviria a ser o Facebook. Como se constata, e embora ofilme não transmita necessariamentea realidade, esta genial criação nãopartiu exatamente do melhor dosvalores humanos. Se não vejamos:foi criada por vingança e desenvolvi-da na base da traição a três colegasque, ao acreditarem no seupotencial, lhe tinham proposto,entretanto, desenvolver um novoprojeto em grupo. Enquanto oscolegas investem financeiramenteno site, ele apropria-se das suasideias e, no mais puro estilo de “osegredo é a alma do negócio”,constrói o seu “the facebook”, querapidamente passa a ser utilizado

nos meios universitários americanose europeus. Por sugestão de SeanParker, criador do Napster queaparece em cena atraído pelopotencial da rede, o nome édefinitivamente alterado paraFacebook . Quando a rede se torna umsucesso mundial e o número deutilizadores começa a apresentarum algarismo com muitos zeros, aeuforia e a ambição pelo dinheiroassumem contornos complicados.Os ex-colegas da universidadeprocessam-no por plágio, oscolaboradores exigem-lhe dinheiro eele atraiçoa o único amigo que aindalhe restava, que acaba também porlhe mover um processo em tribunal.

As sagas “Harry Potter” e “ A Luze Escuridão” (a qual irei referirsempre por “Crepúsculo” por ser oprimeiro volume da saga) são ofenómeno literário destes últimosanos. No entanto, na minhaopinião, não há comparaçãopossível entre as duas. Falemos das histórias. A históriade “Crepúsculo” é semelhante à deRomeu e Julieta. Isabella Swan éuma mortal que se apaixona por umvampiro, Edward Cullen, um amorproibido tal como o drama deShakespeare. Tudo o resto ésecundário, como a inclusão delobisomens e outros clãs devampiros. No final, tudo acaba bem:casam-se e têm uma filha que, ironiado destino, no futuro, será acompanheira de Jacob, um lobiso-mem, eterno inimigo dos vampiros. Já Harry Potter é um órfãomaltratado pelos tios, única famíliaque lhe resta depois dos pais teremsido assassinados por Voldemort, omaior feiticeiro de todos os tempos.Harry descobre ser fi lho de

feiticeiros, quando é chamado paraestudar em Hogwarts, a escola demagia mais famosa do mundomágico. Na escola, aprende magia,comanda grupos de resistência, lutacontra a ditadura que se instaurano Ministério da Magia, em vez deum pombo correio, tem uma coruja-correio, voa num carro e numhipógrifo, enfrenta um sem-númerode monstros e opõe-se ao maiorvilão do mundo da magia -Voldemort. A história centra-se noconstante confronto entre estepoderoso feiticeiro e Harry Potter.Numa estranha coincidência, o nomedos vilões das duas sagas começapela mesma letra: Volturi eVoldemort… A ação de “Harry Potter” érecheada de intriga, suspense eocorrem mesmo algumas mortes. Aspersonagens são interessantes,criadas com muita fantasia. Pelocontrário, considero a história de“Crepúsculo”  muito lamechas, compersonagens muito certinhas,inspiradas por um amor puro, coisas

que hoje em dia não existem. Naminha opinião, numa história devampiros, esperamos ver sangue,lutas e um pouco menos denamoros. Por isso, a história deBella e Edward atinge, sobretudo,um público feminino, enquanto a deHarry é de cunho mais universal.São inúmeros os casos de jovensque ficaram motivados pela leituradepois lerem esta saga mágica, oque aconteceu também comigo.“Crepúsculo” deixa as meninas deboca aberta pelas personagensmasculinas, Edward e Jacob. Ficama sonhar, imaginando-se no papelde Bella, suspirando também porum amor verdadeiro e por rapazesdispostos a sacrificar a vida por elas. Concluindo, para mim, a Saga“Harry Potter” não tem comparaçãopossível com nenhuma outra. É ahistória do século, enquanto que“Crepúsculo” é apenas umfanatismo temporário.

Bárbara Ramos, 10.ºM

Bibliotecano moodle

http://moodle.esal.edu.pt

♦ Novidades no âmbito da leitura recreativa.♦ Participação em fóruns de sugestões de leitura.♦ Atividades de escrita criativa - construção de histórias.

1. Biblioteca escolar

O que te oferecem asDisciplinas da BE:

♦ Materiais de apoio à realização de trabalhos escolares.

2. Clube de Leitura

3. Plano Nacional deLeitura na ESAL

♦ Novidades no âmbito do PNL.♦ Materiais de leitura - fichas, guiões.♦ Atividades interativas.♦ Escrita colaborativa.

Floresta deLeituras No âmbito da Semana daLeitura 2011, que se comemoroua nível nacional entre os dias 21e 25 do mês de Março, realizou-se em todas as bibliotecasescolares dos estabelecimentosde ensino que integram a redeinterconcelhia de Castelo Brancoe Vila Velha de Ródão umaatividade conjunta de promoçãoda leitura a que foi dado o nome“Floresta de leituras”. Estainiciativa consistiu na leitura decontos adequados aos váriosníveis de ensino, desde o pré-escolar até ao ensino secundário,e na realização de atividades deescrita criativa a partir destes. O mote “Leitura, Energia,Floresta” lançado pelo PlanoNacional de Leitura que este anose associou à comemoração doano internacional das florestas,serviu de critério de seleção dostextos. Assim, na ESAL, durante estasemana, em todas as turmas do3º ciclo e nalgumas do ensinosecundário, foi lido o conto “OHomem que plantava árvores” deJean Giono, seguido da realiza-ção de desafios de escrita. Com esta iniciativa pretendeu-se atingir dois objetivos comple-mentares: promover a leitura,dando-lhe lugar e visibilidade noespaço da escola e assinalar oAno Internacional da Floresta,chamando a atenção da comuni-dade escolar para os problemasdo ambiente e da sustentabili-dade do planeta, que tãojustificadamente preocupam hojeem dia a nossa sociedade.

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Faça láum poema

Concurso de poesia

Distrital do ConcursoNacional de Leituraem Castelo Branco

do PNL

Para assinalar o Dia Mundial daPoesia 2011, o Plano Nacional deLeitura lançou mais uma edição doconcurso “Faça lá um poema” como objetivo de incentivar o gostopela leitura e pela escrita depoesia. A Biblioteca escolar aderiu maisuma vez a esta iniciativa, dina-mizando a primeira fase a nível deescola. Foram apreciados 25poemas de variadas temáticas e,para concorrer à fase nacional, foiselecionado o poema “Stress” deJoão Maria Pires do 11.ºE. O resultado do concursonacional está disponível no sítiodos Concursos do Portal PNL.

Stress

Encosto de leve a faceDe leve encosto à vidraçaLá fora a cidade pulsa.Gente que corre e que se atrasa.

Lá fora a cidade pulsaPulsação desenfreadaVertiginosa corridaQue no fim não leva a nada

É gente que se atropelaSem destino, sem governo,Gente a transbordar de vidaQue faz da vida um inferno.

Faz-me pena essa genteQue às vezes tão pouco vêCorre tanto para onde?Anda à procura de quê?

Para quê tanto atropeloTanta pressa e aflição,Se temos para tudo issoApenas um coração?!

João Maria Pires, 11.ºE

A fase distrital do ConcursoNacional de Leitura 2011 vai serrealizada na Biblioteca Municipal deCastelo Branco no dia 27 de abril. As obras tomadas como referêncianesta fase são, para o 3.º ciclo, “Orapaz do pijama às riscas” de JohnBoyne e “O Diário de Sofia ecompanhia” de Luísa Duclas Soarese, para o ensino secundário, “OPerfume” de Patrick Süskind e“Deixem passar o homem invisível”de Rui Cardoso Martins. As provas desta final distritalconstarão de uma parte escrita comperguntas de escolha múltipla sobre

cada uma das obras selecionadas,e por uma parte oral, paraapuramento dos finalistas, queincluirá a leitura em voz alta deexcertos das obras. Serão apurados dois vencedorese um suplente por ciclo que irão àfinal nacional a realizar em Lisboano mês de maio. As seis participantes querepresentam a ESAL nesta fasedistrital são Cristiana Henriques,Marta Duarte e Rita Galvão do 7.ºA;Cristiana Gaspar, 10.ºC, OanaPauca, 10.ºE e Bárbara Ramos,10.ºM.

O cartaz da minha escola No âmbito da Semana da Leitura 2011, o Plano Nacional de Leitura promoveu o concurso “O cartaz da minha escola” que consistiu na criaçãode um cartaz centrado na relação Leitura - Energia - Floresta de acordo com o tema desta 5ª edição da Semana da Leitura. Neste concurso, deâmbito nacional, cada escola pôde concorrer com um cartaz por cada nível de ensino. A ESAL concorreu com o trabalho realizado pelo alunoRicardo Barata do 11ºL. Aguardamos pelos resultados que serão divulgados na primeira semana de Junho no site do PNL.

Poema vencedor da 1ª fase

Ricardo Barata, 11.ºL Hugo Almeida, 10.ºMMiguel Marques, 11.ºL

Ana Marques, 10.ºM Ana João Silva, 11.ºL Neuza Leitão, 10.ºM

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as vozes da malta

Recentemente, procedeu-se ao abate dos eucaliptos da parte oeste do recinto escolar da ESAL, ao lado dasoficinas. O corte destas árvores justificou-se por razões de segurança. Por um lado, as raizes ameaçavam váriascanalizações e, por outro lado, a sua altura representava um risco. Acrescente-se ainda que a escola irá serintervencionada no âmbito da “Parque Escolar”, estando este espaço incluido no projeto de remodelação. Apesar de necessário, a comunidade escolar reagiu com algum nostálgico pesar e em particular a turma do 10ºFque, junto das árvores cortadas, escreveu os seus lamentos.

Sobre o corte dos eucaliptos...

Era uma vez .... em 1961, unsgraúdos e uns miúdos queplantaram umas árvores para ofuturo. Plantaram-nas e regaram-nas…mas como cresceram e as árvorestambém, só puderam usufruir deumas sombras pequenas comoeles. Mas os miúdos estavam felizescom as pequenas sombras, pois

quando eles crescessem, as árvoresseriam para os seu filhos e netos epara todos os amigos. Eis que ... o futuro não foi tãolongo quanto eles previram. Agoraos miúdos, que já são graúdos,veem com tristeza a sua obraaniquilada e as árvoresdesaparecidas...

João Pires Antunes, 10.ºF

Vencedor do desafio daúltima edição do

Duas quadras sobre a globalização

Eu não sou português?Eu não vivo em Portugal?Porque usarei euRoupas de nível mundial?

Produtos a nível global?Porque não os portugueses?Ironia dos que dizem:- Vivam os produtos chineses!

João Santos, 10ºG

Desafio do eSalpicos

Escreve uma frase original sobre redes sociais.

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Nome: ___________________________ Ano/ Turma: ______

Entrega na biblioteca até ao final do mês de abril.

Há um prémio surpresa para a frase mais criativa.

Sempre vivi na natureza, pertodela, e a nossa escola tinha umpouco disso. Tinha a sua própriabeleza natural. É difícil ver árvores cortadas,árvores que estavam ali há anos. Nesta escola, no Curso de Artes,aprendemos a viver com a Naturezae é triste ver árvores deitadas nochão.

Tiago Fareleiro, 10.ºF

Hoje em dia, o que mais ocupa acabeça das pessoas parecem ser asnovas tecnologias e outras enge-nhocas. Na minha opinião, o serhumano não devia depender deTV’s, PC’s, telemóveis, carros... massim de tudo o que é natural: aárvore, a água... Na escola cortaram-se árvores,árvores que nos ajudavam adescontrair. Agora ficaram formascarregadas de tristeza pelo chão.

Ana Carvalho, 10.ºF

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MURAL do eSalpicos

Redes Sociais

Antes de agora, já havia, outrora!

Até a árvore que contemplodisso é bom exemplo:

“Uma vez uma sementeDisse à terra: não me sentes?E a terra bem contenteDeu-lhe os seus ingredientes…

Cresceu e fez-se rebentoDisse ao vento: dá-me ar!E com esse novo alentoComeçou a respirar.

Fez-se tronco, fez-se ramosDisse à raiz: dá-me vida!E com seiva nos amamosNuma rede desmedida!”

Reparem bem na verdadeDesta verde ligação.Para ser comunidade…Basta incitar a paixão!

Mas cuidado, atenção!Há por vezes tempestade:Raio, corisco, trovãoQue traz muita infelicidade!São os perigos d’ harmoniaDesta nossa alegoria…

Texto e fotografias:Prof. Hélder Rodrigues