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B. Felício – Dezembro de 2010 1
B. Felício – Dezembro de 2010 2
O que é uma Carta Topográfica;
O que são curvas de nível:
Informações marginais;
Escalas;
Legenda e cores utilizadas;
Orientação de cartas;
APRENDEREM PARA NÃO SE PERDEREM
B. Felício – Dezembro de 2010
Uma carta é a representação de uma parte da superfície terrestre , efectuada sobre uma superfície plana , de tal modo
que a figura seja homóloga da que o terreno apresenta .
As cartas topográficas são executadas pelo método das projecções cotadas , isto é , projectando ortogonalmente ,
sobre um plano horizontal , os pontos da superfície da terra que pretendemos determinar .
COTA – Dá-se o nome de cota de um ponto à distância vertical desse ponto a um plano horizontal fixo , tomado para
referência.
A carta mais utilizada é a de 1 / 25.000
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B. Felício – Dezembro de 2010
REPRESENTAÇÃO DO TERRENO
Método das Curvas de Nível
Neste método supõe-se o terreno cortado por planos horizontais equidistantes. As secções do terreno , feitas por estes planos , são projectadas ortogonalmente num plano
horizontal de referência . As linhas que assim se obtêm e que nos representam o relevo do terreno , designam-se por Curvas
de Nível , nome que resulta de todos os pontos que lhe correspondem no terreno terem a mesma cota.
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B. Felício – Dezembro de 2010
CURVAS DE NÍVEL
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B. Felício – Dezembro de 2010
Para facilitar a leitura das cartas , desenha-se curvas um pouco mais grossas que se designam por CURVAS MESTRAS , as
quais por vezes se interrompem para impor a cota . Estas curvas estão desenhadas de 5 em 5 , ou seja , de 50 em 50 MT.
na carta 1 / 25.000 .
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B. Felício – Dezembro de 2010
CURVAS DE NÍVEL
Equidistância – É a distância vertical entre dois planos horizontais consecutivos .
Equidistância Natural – Quando se refere ao terreno
Equidistância Gráfica – Quando se refere à carta ou seja a equidistância natural reduzida à escala da carta .
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B. Felício – Dezembro de 2010
Todas as cartas topográficas possuem nas suas margens informações importantes para a sua correcta utilização e leitura.
Chamam-se a estas informações – INFORMAÇÕES MARGINAIS .
Encontra-se na margem superior direita o Nº de cada folha e este N.º aumenta de Oeste para Leste e de Norte para Sul . Este conjunto de algarismos dá-nos a localização das folhas
1/50.000 e 1/100.000 onde a folha se situa .
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B. Felício – Dezembro de 2010
26 – N.º da Folha 1 / 100.00026-I – N.º da Folha 1 / 50.000
SW – Posição da Folha 316 na Folha 1 / 50.000316 – N.º da Folha 1 / 25.0005 – N.º da Folha 1 / 250.000
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B. Felício – Dezembro de 2010
NOME DA FOLHA Situa-se na margem superior direita e indica-nos o nome da
maior cidade , vila ou aldeia que nela se encontra .
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B. Felício – Dezembro de 2010
DIAGRAMA DE LIGAÇÃO DAS FOLHAS Aparece na margem superior esquerda e indica as folhas da
mesma carta que circundam a folha em questão .
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B. Felício – Dezembro de 2010
DIAGRAMA DOS NORTES Este diagrama situa-se na margem direita da carta e indica-nos
3 tipos de Norte – Norte Magnético ; Norte Cartográfico e o Norte Geográfico .
B. Felício – Dezembro de 2010
NORTE MAGNÉTICO É a direcção tomada pela agulha da bússola ( ponta azulada ou
verde florescente ) , no seu eixo vertical e livre de qualquer influência de massas metálicas. Convencionou-se que este
está situado na baía de Hudson , no Canadá .
NORTE GEOGRÁFICO OU NORTE VERDADEIRO É a direcção que nos é indicada pelo Polo Norte . O extremo
oposto é o Polo Sul geográfico .
NORTE CARTOGRÁFICO É a direcção das meridianas da carta ( linhas verticais ) . Dada
a curvatura da terra , existe uma diferença , quando esta é reproduzida numa superfície plana ( Carta topográfica ) .
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B. Felício – Dezembro de 2010
ESCALAS QUE MAIS SE UTILIZAM
Cartas geográficas : 1 / 2.000.000 e 1 / 4.000.000
Cartas corográficas : 1 / 500.000 e 1 / 100.000
Cartas topográficas : 1 / 10.000 , 1 / 25.000 e 1 / 50.000
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B. Felício – Dezembro de 2010
Escala 1 / 10.000 Um quilómetro no terreno equivale a 10 cm na carta e um
centímetro na carta equivale no terreno a 100 MT. Escala 1 / 25.000
Um quilómetro no terreno equivale a 4 cm na carta e um centímetro na carta equivale no terreno a 250 MT.
Escala 1 / 50.000 Um quilómetro no terreno equivale a 2 cm na carta e um
centímetro na carta equivale no terreno a 500 MT.
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ESCALA GRÁFICA SIMPLES A escala gráfica simples é formada por um segmento de recta ,
dividido em partes iguais , de modo que cada uma delas represente no terreno 10 MT. , 100 MT. , 200 MT. Ou outra
distância simples .
B. Felício – Dezembro de 2010
Apresenta e identifica todos os símbolos usados na carta (sinais convencionais ). Está situada na margem inferior .
Para tornar mais fácil a identificação dos pormenores sobre a carta dando-lhe uma aparência e um contraste mais naturais ,
os sinais convencionais são de diferentes cores , cada uma das quais corresponde a pormenores de determinada natureza .
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B. Felício – Dezembro de 2010
Cores empregadas e o seu significado :
PRETO – Aterros ; Desaterros ; Construções ; Caminhos de Ferro .
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AZUL – Cursos de água ; Linhas de água ; Lagos ; Regiões pantanosas ; arrozais .
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VERDE – Vegetação , Bosques , Pomares , Vinhas
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CASTANHO – Curvas de Nível , Vértices Geodésicos , Pontos Cotados .
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1ª Ordem(Aljustrel)
Construções que servem de vértices geodésicos
Évoramonte - Castelo Linhó – Depósito de Água
1ª Ordem(Centro Geodésico de Portugal)
Vila de Rei
Alcoitão - Vigia
2ª Ordem(Monchique)
B. Felício – Dezembro de 2010
VERMELHO – Estradas principais , Nomes dos Vértices Geodésicos e pormenores especiais .
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DEFINIÇÕES LATITUDE – é o arco do meridiano compreendido entre o
Equador e o ponto , contando de 0º a 90º para Norte ou para Sul do Equador .
LONGITUDE – é o arco do Equador compreendido entre o meridiano de referência ( Greenwich ) e o ponto , contando de
0º a 180º para Este ou Oeste .
B. Felício – Dezembro de 2010 25
1 - Uma quadrícula é formada por dois conjuntos de linhas rectas paralelas e equidistantes entre si intersectando-se
segundo ângulos rectos , dando assim origem a uma malha de quadrados .
Cada malha da quadrícula tem o mesmo tamanho e forma .
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Por sua vez dividiu-se cada zona com uma malha de quadrados de 100 Km de lado , que são identificados por meio
de duas letras .
B. Felício – Dezembro de 2010
Orientar uma carta consiste em colocá-la por forma que as linhas definidas fiquem paralelas às suas homólogas no
terreno.
1º - Devemos começar por ler o seu título ( Nome da Folha ) , a fim de sabermos qual a região representada .
2º - Colocar a direcção N – S indicada na carta em concordância com a linha N – S , quer usemos a bússola , o relógio ou outro meio de orientação . Se não vier indicada na carta a linha N – S , considera-se o Norte no topo da carta e o
Sul no fundo .
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B. Felício – Dezembro de 2010
A bússola é um instrumento para orientação que possui uma agulha magnética , suspensa livremente pelo centro de
gravidade . Além desta agulha , a bússola está graduada dos 0º aos 360º no sentido dos ponteiros do relógio . Esta graduação
serve para determinarmos os Azimutes .
AZIMUTES – O Azimute é uma direcção . É o ângulo formado entre o Norte Verdadeiro e a linha que une o centro com esse
objectivo .
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B. Felício – Dezembro de 2010
1º - Coloca-se a bússola sobre a carta , de modo a que as respectivas linhas N – S fiquem paralelas .
2º - Roda-se todo o conjunto ( carta e bússola devem manter as mesmas posições relativas ) , até que a ponta da agulha magnética fique sobre o ponto que define a declinação
magnético – cartográfica .
Não esquecer que massas metálicas perto de uma bússola influenciam o seu funcionamento ( cabos eléctricos , caminhos
de ferro , carros ) .
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B. Felício – Dezembro de 2010
1º - Escolhe-se dois ou mais pontos de relevo do terreno , bem visíveis .
2º - Localizam-se esses pontos na carta , bem como o local onde nos encontramos .
3º - Colocam-se em coincidência as linhas definidas pela união dos pontos do terreno com as que lhe correspondem na carta .
O ponto onde estas linhas ( imaginárias ) se cruzam , é , em principio , o lugar onde nos encontramos .
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B. Felício – Dezembro de 2010
ATENÇÃO : Trata-se de um processo expedito e não-exacto .
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É bastante falível este método de orientação , que consiste em observar certos pormenores naturais ou artificiais .
1 – As igrejas têm , normalmente o altar-mor a Nascente e , a porta a Poente . Porem modernamente , a construção nem sempre pode considerar este costume antigo , devido às
exigências de ordem urbanística , pelo que este processo é por vezes falto de confiança .
2 – As torres e os campanários têm , no cimo , uma cruzeta com a indicação dos pontos cardeais .
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3 – A casca das árvores apresenta-se mais rugosa do lado em que é mais batida pelas chuvas , isto é , do lado Norte ,
contrário ao que se encontra mais exposto ao Sol .
4 – A existência de musgo , que se desenvolve mais do lado húmido , indica-nos o Norte .
5 – Os caracóis encontram-se mais nas paredes voltadas a Sul e a Leste .
6 – As formigas têm o formigueiro , especialmente as entradas , abrigado dos ventos predominantes ( Norte , no caso do nosso continente europeu ) , ficando portanto o lado Sul o acesso a
eles .
7 – Os ventos dominantes e a inclinação das árvores são também métodos de orientação .
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As coordenadas são constituídas por números e letras e a sua representação faz-se do seguinte modo :
1º - Escreve-se o n.º do Fuso 2º - Zona do Fuso
3º - Identificação do Quadrado de 100 Km. 4º - Valor da Latitude ( Linha vertical antes do ponto )
5º - Valor da Longitude ( Linha Horizontal debaixo do ponto ) 6º - Distância em metros desde o Meridiano ( Latitude ) até ao
ponto . 7º - Distância em metros desde o Paralelo ( Longitude ) até ao
ponto .
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Exemplo de um coordenada ( Farol do Cabo da Roca )
29 S MC 56 940 92 900
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Saber o que é uma Carta Topográfica;
Utilizar a legenda como auxiliar da interpretação dos sinais;
Saber utilizar a escala para medir as distâncias
As cores utilizadas e o seu significado.
Saber utilizar a bússola para orientar uma carta.
Coordenadas
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