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Escola de Educação Infantil e Ensino Médio …egocg.com.br/public/ementascategorias/provazdiagnsticaz... · Web viewCaderno de Questões permanece com o aluno, que entregará a

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Nome: _____________________________________________________________Ano:__________INSTRUÇÕES AOS ALUNOS

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LEIA COM ATENÇÃO!!!1. Você deverá receber do professor fiscal o material abaixo: Este Caderno de Questões, composto de 25 (VINTE E CINCO) itens do tipo múltipla escolha e uma redação; 01 (uma) FOLHA DE RESPOSTAS – GABARITO, destinada à marcação dos itens formulados na avaliação e, 01 (uma) FOLHA DE REDAÇÃO.2. Verifique se este material está em ordem.3. Após a conferência o aluno deverá identificar seu caderno, colocando seu nome e ano no espaço próprio; Inicialmente, a título de treinamento, coloque na 1ª folha, no local indicado, o seu nome e ano; Após este preenchimento aguarde a ordem do professor para preencher a Identificação da Folha de Respostas – GABARITO; Na Folha de Respostas – GABARITO, o aluno deverá fazer a identificação somente no local indicado; é terminantemente proibido fazer qualquer tipo de rasura ou outra marcação e identificação em local fora do espaço reservado para tal, sob pena de ter sua Folha de Respostas – GABARITO anulada invalidada; Só serão consideradas as respostas marcadas com caneta esferográfica de tinta AZUL ou PRETA. As marcações a lápis serão desconsideradas; Para cada item haverá apenas uma única opção para ser assinalada.4. Feita a conferência do material e a identificação do CADERNO DE QUESTÕES e da Folha de Respostas – GABARITO deixe a prova fechada sobre a carteira e aguarde ordem para iniciar as resoluções.5. A prova é estritamente individual. Qualquer dúvida sobre a impressão dos itens deverá ser sanada nos 15 (quinze) minutos iniciais.6. Marque a resposta certa de cada item com um na Folha de Respostas – GABARITO.7. Para fins de correção será considerada apenas a Folha de Respostas – GABARITO do aluno.8. Não será permitido ao aluno utilizar, durante a prova, máquinas e/ou relógios com calculadoras, bem como telefone celular ou qualquer outra espécie de fonte de consulta.9. Ao término do tempo destinado à realização da avaliação não escreva mais nada, e mediante ordem, levante-se e entregue a Folha de Respostas – GABARITO ao professor.10.O tempo total de duração desta avaliação é de 03 (TRÊS) horas, já incluindo o tempo para preenchimento da Folha de Respostas – GABARITO, e Redação. 11. O aluno só poderá sair da sala, término da prova, depois de transcorridas 2 (DUAS) horas do

início da prova; O Caderno de Questões permanece com o aluno, que entregará a FOLHA DE RESPOSTAS

e a FOLHA DE REDAÇÃO ao professor responsável.12.Para as questões objetivas: Português, Matemática e Redação cada item terá o

valor de um ponto (1,0).13.Para a parte da produção escrita – Redação, o valor será de cinco pontos (5,0). 14.Trabalhe com calma e Boa Sorte!!!!!

Escola de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio General Osório. Campo Grande – MS, ____ de ___________________ de 2017. Aluno (a): __________________________________________________________

PROVA DIAGNÓSTICA PARA INGRESSO NO 8º ANO - 2018

QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESAITEM 01.

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GOMES, Clara. Disponível em: <http://bichinhosdejardim.com/escalada/>. Acesso em: 19 dez. 2016.

Do ponto de vista discursivo, o verbo é uma classe gramatical que, além de possibilitar a localização dos fatos no tempo, marca a perspectiva do locutor frente ao conteúdo dos enunciados. No último balão, há uma estrutura típica de predicado nominal: verbo de ligação + predicativo do sujeito. Nesse contexto, o verbo pronominal “tornar” indica um valor aspectual de(A) aparência de estado.(B) continuidade de estado.(C) mudança de estado.(D) transitoriedade de estado.(E) aparência de ação.

Leia o texto para responder ao item 02.

SÃO BERNARDO

D. Glória gostava de conversar com Seu Ribeiro. Eram conversas intermináveis, em dois tons: ele falava alto e olhava de frente, ela cochichava para os lados. Quando me via, calava-se. Compreendo perfeitamente essas mudanças. Fui trabalhador alugado e sei que de ordinário a gente miúda emprega as horas de folga depreciando os que são mais graúdos.

Ora, as horas de folga de D. Glória eram quase todas.Dormia, almoçava, jantava, ceava, lia romances à sombra das laranjeiras e atenazava Maria

das Dores, que endoidecia com a colaboração dela. Queixava-se de tudo: dos ratos, dos sapos, das cobras, da escuridão. Afetava na minha presença uma atitude de vítima. Não se cansava de gabar a cidade, fora de propósito. Passava parte do dia no escritório.

Seu Ribeiro tratava-a por excelentíssima senhora (Madalena era apenas excelentíssima). Julguei perceber, por certas palavras, gestos e silêncio, que ela ia ali deplorar a sorte da sobrinha. Estava sempre ao pé da carteira, amolando.

Madalena batia no teclado da máquina. Seu Ribeiro escrevia com lentidão trêmula, às vezes se aperreava procurando a régua, a borracha, o frasco de cola, que se ausentavam, porque D. Glória tinha o mau costume de mexer nos objetos e não os pôr onde os encontrava. Eu me danava com essa desordem, fechava a cara, dava ordens secas rapidamente e saía para não estourar. Enfim desabafei. Num dia quatro o balancete do mês passado não estava pronto.

- Por que foi esse atraso, Seu Ribeiro? Doença?O velho esfregou as suíças angustiado:- Não senhor. É que há uma diferença nas somas. Desde ontem procuro fazer a conferência,

mas não posso.- Por que, Seu Ribeiro? E ele calado.- Está bem. Ponha um cartaz ali na porta proibindo a entrada às pessoas que não tiverem

negócio. Aqui trabalha-se. Um cartaz com letras bem grandes. Todas as pessoas, ouviu? Sem exceção.

- Isso é comigo? Disse D. Glória esticando-se.- Prepare logo o cartaz, Seu Ribeiro.- Perguntei se era comigo, tornou D. Glória diminuindo um pouco.- Ora, minha senhora, é com toda a gente. Se eu digo que não há exceção, não há exceção.- Vim falar com minha sobrinha, balbuciou D. Glória reduzindo-se ao seu volume ordinário.

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- Sua sobrinha, enquanto estiver nesta sala, não recebe visitas, é um empregado como os outros.

- Eu não sabia. Pensei que não interrompesse.- Pensou mal. Ninguém pode escrever, calcular e conversar ao mesmo tempo.D. Glória saiu descrevendo um ângulo reto: esgueirou-se da carteira até a parede e, beirando-

a alcançou a porta, que se abriu e fechou silenciosamente. Sentei-me e comecei a confrontar o diário com razão. Seu Ribeiro aproximou-se para auxiliar-me.

- Obrigado.Seu Ribeiro aprontou, com o canivete e a régua, um quadrado de papelão. Madalena

levantou-se, cobriu a máquina, trouxe-me as cartas, esperou que eu terminasse a leitura delas e retirou-se. Assinei as cartas e meti-as nos envelopes.

- Que é que D. Glória vem fuxicar aqui, Seu Ribeiro?- Nada de importância, respondeu o guarda-livros. A senhora D. Glória é um coração de ouro

e versa diferentes temas com proficiência, mas eu, para ser franco, não a tenho escutado com a devida atenção.

Achei ridículo interrogar aquele homem grave sobre os mexericos de D. Glória. (...)

(Graciliano Ramos. São Bernardo. 26 .a ed. Rio de Janeiro, 1976.)Vocabulário:Atenazar: atazanar, aborrecer, importunar.Suíças: costeletas.

ITEM 02. O trecho “... de ordinário a gente miúda emprega as horas de folga depreciando os que são mais graúdos” sugere que pessoas

(A) influentes, habitualmente, desconfiam daqueles que ocupam posição inferior.(B) influentes, por falta de caráter, tratam com desconfiança aqueles que ocupam posição inferior.(C) que não são influentes, por atribuírem pouca importância, invejam aqueles que ocupam posição inferior.(D) que não são influentes, por falta de caráter, apoiam aqueles que ocupam posição superior.(E) que não são influentes, habitualmente, desvalorizam aqueles que ocupam posição superior.

ITEM 03. Leia o texto a seguir.

Emoji

[...] Os “Emojis” surgiram no Japão da década de 90 e são caracterizados por pertencerem a uma biblioteca de figuras prontas. Eles foram concebidos por Shigetaka Kurita, que elaborou a palavra a

partir das expressões japonesas “e” (imagem) e “moji” (personagem), significando em português “pictograma”. Por essa razão, os emojis também agrupam o smiley e outros símbolos originalmente considerados emoticons, porém apenas em suas versões em desenho.

Disponível em:

<http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/07/entenda-diferenca-entre-smiley-emoticon-e-emoji.html>. Acesso em: 02 nov. 2015.

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No trecho: “Eles foram concebidos por Shigetaka Kurita,” a forma verbal utilizada está na voz passiva, pois

(A) a relação entre o processo verbal e o agente é estabelecida por ela. (B) os “emojis” são os agentes do discurso aos quais o verbo se refere.(C) os envolvidos, emojis, são, simultaneamente, agentes e pacientes.(D) os seres aos quais se referem o verbo, os “emojis”, são pacientes no processo.(E) eles são sujeitos inexistentes da oração do primeiro parágrafo.

ITEM 04. Na oração: “O alvo foi atingido por uma bomba formidável”, a locução por uma bomba formidável tem a função de:

(A) Objeto direto(B) Agente da passiva(C) Adjunto adverbial(D) Complemento nominal(E) Adjunto adnominal

ITEM 05. Dê a função sintática do termo destacado em:

“Voltaremos pela Via Anhanguera”.

(A) sujeito.(B) objeto direto.(C) agente da passiva.(D) adjunto adverbial.(E) aposto.

ITEM 06.

GOMES, Clara. Disponível em: <http://milk-se.tumblr.com/post/50522031052/deposito-de-tirinhas-por-clara-gomes-bichinhos>. Acesso em: 18 dez. 2016.

Os complementos verbais são recursos importantes no processo de construção de sentido do texto. Sendo assim, no terceiro quadrinho, o período “Será que alguém vai gostar dessa tirinha?”, o termo em destaque é considerado objeto indireto, pois

(A) complementa o significado do verbo intransitivo por meio de uma expressão de valor substantivo.(B) completa o sentido do verbo gostar com o auxílio da preposição “de” inserida no pronome “essa”. (C) evidencia o valor semântico do substantivo “sofrimento” citado pelo locutor no enunciado anterior.(D) funciona, nesse contexto, como termo acessório relativo a uma circunstância do processo verbal.(E) não existe, nesse contexto, uma preposição na ligação com o verbo.

ITEM 07. Observe os períodos a seguir: “Ordálio nunca ia à praia. Caçava passarinhos. Era uma vidinha vazia. Propôs independência, no centro, num emprego. A mãe chorou.

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Ordálio saiu para o mar". Assinale a sequência em que a predicação de todos os verbos está correta:(A) intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto, intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto.(B) transitivo direto, transitivo direto, ligação, transitivo indireto, transitivo direto-indireto, intransitivo.(C) ligação, transitivo indireto, intransitivo, transitivo indireto, intransitivo, transitivo indireto.(D) intransitivo, transitivo direto, ligação, transitivo direto, intransitivo, intransitivo.(E) transitivo indireto, ligação, ligação, transitivo direto-indireto, transitivo diretos.

ITEM 08. Ornemos nossas testas com as flores, e façamos de feno um brando leito; prendamo-nos, Marília, em laço estreito, gozemos do prazer de sãos amores (…)(…) aproveite-se o tempo, antes que faça o estrago de roubar ao corpo as forças e ao semblante a graça.                                                   (Tomás Antônio Gonzaga)

No poema, “roubar” exigiu objeto direto e indireto. Assinale a alternativa que contém verbo empregado do mesmo modo.

(A) Ele insistiu comigo sobre a questão da assinatura da revista.(B) Emendou as peças para formar o desenho de uma casa.(C) Encontrou ao fim do dia o endereço desejado.(D) Eles alinharam aos troncos a ferragem da bicicleta.(E) Só ontem me avisou de sua viagem.

ITEM 09. E agora, José?

A festa acabouA luz apagou O povo sumiu 

A noite esfriou…(Carlos Drummond de Andrade)

Em relação aos verbos destacados, pode-se afirmar que:

(A) Os verbos são todos transitivos diretos e estão no pretérito imperfeito.(B) Os verbos são todos transitivos diretos, embora o objeto direto não esteja expresso; e os verbos estão no pretérito perfeito.(C) O primeiro e o segundo verbo são transitivos diretos e os dois últimos são transitivos indiretos e estão no pretérito mais-que-perfeito.(D) Todos os verbos destacados são intransitivos e estão no pretérito perfeito.(E) Os verbos são de ligação.

ITEM 10.

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Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/156922368244410560/>. Acesso em: 06 dez. 2016.

Um dos fatores mais intrigantes da leitura é a percepção dos implícitos textuais e das relações dialógicas estabelecidas entre um ou mais textos. A inclusão do aparelho celular ao contexto das pinturas revela o objetivo do produtor, que se manifesta ao(A) censurar a sociedade capitalista pela preocupação excessiva com a aparência.(B) criticar a juventude moderna por valorizar mais o universo virtual do que o real.(C) estimular a reflexão sobre a influência da tecnologia no mundo contemporâneo.(D) mostrar que as obras de arte apresentadas são tão atuais quanto o smartphone.(E) a pintura é rupestre da idade moderna.

QUESTÕES DE MATEMÁTICA

Item 11. Se a soma e a diferença entre dois números inteiros são, respectivamente, iguais a 33 e 7, o produto desses números é:

(A) 400(B) 260(C) 13(D) 20(E) 169

Item 12. (UNIPAR) Considere a e b números racionais quaisquer. Podemos afirmar que é INCORRETA a alternativa:

(A)a2 será um número racional.

(B) √a será um número racional.(C) a – b será um número racional.(D) a + b será um número racional(E) a.b será um número racional.

Item 13. (FGV - SP) se x = 3 200 000 e y = 0,00002 então x.y vale:(A) 0,64(B) 6,4(C) 64

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(D) 640(E) 6 400

Item 14. Uma pessoa tem apenas moedas de 25 centavos e de 50 centavos, num total de 31 unidades. Sabe-se ainda que o número de moedas de 25 centavos excede o de 50 centavos em 5 unidades. Essas moedas totalizam a quantia de:

(A) R$ 10,00(B) R$ 10,50(C) R$ 11,00(D) R$ 11,50(E) R$ 12,00

Item 15. Diminuindo-se seis anos da idade de minha filha, obtêm-se os 35 de sua idade.

A idade de minha filha, em anos é:

(A) 10(B) 11(C) 12(D) 15(E) 20

Item 16. Um Restaurante oferece no Cardápio duas saladas distintas, quatro tipos de pratos de carne, cinco variedades de bebidas e três sobremesas diferentes. Uma pessoa deseja uma salada, um prato de carne, uma bebida e uma sobremesa. De quantas maneiras a pessoa poderá fazer seu pedido?

(A) 120(B) 144(C) 14(D) 60(E) 12

Item 17. (Unimep- SP) Se dois gatos comem dois ratos em dois minutos, para comer 60 ratos em em 30 minutos são necessários :

(A) 4 gatos.(B) 3 gatos.(C) 2 gatos.(D) 5 gatos.(E) 6 gatos.

Item 18. O Sr. Eduardo gasta integralmente seu salário em 4 despesas: moradia, alimentação, vestuário e transporte. Ele gasta um quarto do salário com moradia, 35% do salário com alimentação, R$400,00 com vestuário e R$300,00 com transporte. Sua despesa com moradia é igual a:

(A) R$ 430,00(B) R$ 432,50(C) R$ 435,00(D) R$ 437,50

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(E) R$ 440,00

Item 19. As idades de um pai e seus dois filhos são diretamente proporcionais aos números 27,14 e 11, respectivamente. Se a soma de suas idades é 104 anos, então, as idades de cada um deles, na mesma ordem são:

(A) 54 anos, 28 anos e 22 anos.(B) 50 anos, 28 anos e 26 anos.(C) 56 anos, 26 anos e 22 anos.(D) 55 anos, 27 anos e 22 anos.(E) 59 anos, 23 anos e 22 anos.

Item 20. Calcule o valor dos ângulos suplementares A e B, sendo que, A = 3x + 40 e B = 2x + 40.

(A) 100° e 80°.(B) 110° e 70°.(C) 90° e 90°.(D) 120° e 60°(E) 85° e 95°.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO E PROPOSTA DE REDAÇÃO

TEXTO IO RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE

Certo dia um ratinho do campo convidou seu amigo que morava na cidade para ir visitá-lo em sua casa no meio da relva. O ratinho da cidade foi, mas ficou muito chateado quando viu o que havia para jantar: grãos de cevada e umas raízes com gosto de terra.

– Coitado de você, meu amigo! – exclamou ele. – Leva uma vida de formiga! Venha morar comigo na cidade que nós dois juntos vamos acabar com todo o toucinho deste país!

E lá se foi o ratinho do campo para a cidade. O amigo mostrou para ele uma despensa com queijo, mel, cereais, figos e tâmaras. O ratinho do campo ficou de queixo caído.Resolveram começar o banquete na mesma hora. Mas mal deu para sentir o cheirinho: a porta da despensa se abriu e alguém entrou. Os dois ratos fugiram apavorados e se esconderam no primeiro buraco apertado que encontraram. Quando a situação se acalmou e os amigos iam saindo com todo o cuidado do esconderijo, outra pessoa entrou na despensa e foi preciso sumir de novo. A essas alturas, o ratinho do campo já estava caindo pelas tabelas. – Até logo – disse ele. – Já vou indo. Estou vendo que sua vida é um luxo só, mas para mim não serve. É muito perigosa. Vou para minha casa, onde posso comer minha comidinha simples em paz. (...)

Fonte: http://e-livros.clube-de-leituras.pt/elivro.phpid=ratodocampoeratodacidade – Acesso em 27 ago 2014.

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Item 21. Considerando os elementos estruturais do texto I, analise as afirmativas e marque o item correto.(A) O narrador do texto apresenta subjetividade em vários momentos da narrativa, pois mostra os próprios sentimentos e pensamentos.(B) Em “Mas mal deu para sentir o cheirinho...”, o termo destacado tem o mesmo sentido que em “Ele passou mal.”.(C) A presença de marcadores temporais como “certo dia”, “quando”, “a essas alturas”, além de verbos no passado, confirmam que se trata de um texto não ficcional.(D) O elemento coesivo “onde”, em “onde posso comer minha comidinha simples em paz”, pode ser substituído por “na qual”, sem alteração de sentido.(E) No segundo parágrafo, a presença do imperativo em duas das três frases exclamativas expressa uma ideia de conselho e não de ordem.

Item 22. Quanto às afirmativas feitas em relação ao texto I, marque o item correto.

(A) Em “se esconderam no primeiro buraco apertado” (linhas 9 e 10), o deslocamento do termo destacado para antes do pronome “se” não acarretará mudança de sentido no trecho.(B) Em “Vou para minha casa” (linha 14), a troca de ‘para’ por ‘em’ não altera o sentido inicial nem fere a gramática normativa.(C) O termo “despensa” (linha 6) poderia ser substituído por “dispensa”, sem mudança expressiva de sentido.(D) O termo “só” (linha 13), de acordo com o sentido expresso no texto, é variável quanto ao número e ao gênero.(E) Se o termo “o” (linha 2) fosse substituído por “as delícias”, o verbo “haver”, de acordo com gramática normativa, permaneceria no singular.

Item 23. Observe os fragmentos retirados do texto I e sua reescritura.

I. “O amigo mostrou para ele uma despensa com queijo, mel, cereais, figos e tâmaras...” O amigo mostrou-a para ele...II. “Resolveram começar o banquete na mesma hora.” Resolveram começá-lo.III. “... outra pessoa entrou na despensa.”... outra pessoa entrou-na.IV. “... mas para mim não serve.”... mas não me serve.V. “... onde posso comer minha comidinha simples em paz... onde posso comer-la em paz.

Marque, a seguir, o item que indica os fragmentos cuja reescrita apresenta a correta substituição de termos da oração por pronomes oblíquos.

(A) I e III.(B) I, II e IV.(C) II, III e IV.(D) II, IV e V.

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(E) III, IV e V.

TEXTO II

Os ceguinhos

Um dia, um ceguinho de nascença...– Pois bem, para ser mais explícito e para conservar por mais algum tempo a sua passageira

imagem neste mundo – Um dia numa daquelas nossas conversas de bar, o sanfonista *Artur Elsner me confessou:

“Bem sei que, para vocês, eu, teoricamente, estou nas trevas.”Teoricamente?! – pensei, num comovido espanto. Talvez, num mesmo silencioso espanto com

que os anjos escutam as palavras que digo dentro da minha treva iluminada.

QUINTANA, Mário. Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

*Artur Elsner – Nasceu cego, em 1899, educou-se através do Sistema Braile, o que o possibilitou estudar música e tornar-se compositor e instrumentista. Morreu em 1978.

TEXTO III

Item 24. De acordo com os textos II e III, marque a afirmativa correta.

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(A) A imagem e o discurso do texto III revelam que a escola só faz inclusão de pessoas com deficiência visual.(B) Ambos têm uma ideia central: condenar o preconceito em relação à deficiência visual.(C) No texto II, “Teoricamente?! – pensei, num comovido espanto.” funciona como elemento textual que sugere a ideia de que Artur Elsner é o cego citado no início do texto.(D) Os dois textos apresentam os seguintes elementos da narrativa: narrador, personagens, espaço e tempo.(E) O título do texto III nos leva a crer que o narrador também apresenta cegueira física.

Item 25. Marque o item que justifica corretamente o emprego da pontuação no texto II.(A) As reticências no final da primeira linha do texto indicam uma interrupção do narrador por rejeição ao relato iniciado.(B) As aspas, encontradas na linha 5, foram utilizadas com a intenção de revelar mudança para um terceiro interlocutor.(C) Na linha 4, os dois pontos foram utilizados após o verbo de elocução para anunciar a fala de Artur Elsner.(D) O ponto de exclamação, posposto ao de interrogação (linha 6), sugere que entoação da frase é predominantemente exclamativa.(E) Todas as vírgulas empregadas no interior da frase entre aspas (linha 7) foram usadas para minimizar a ideia de termos de maior importância.

PRODUÇÃO TEXTUAL. (5.0)

Leia o trecho de uma crônica de Marina Colasanti, que narra o que ocorreu num determinado momento em que estava andando apressada pela rua e foi abordada por um menino.

De quem são os meninos de rua?

Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.

Talvez não fosse um Menino de Família, mas também não era um Menino de Rua. É assim que a gente divide. Menino de Família é aquele bem-vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino de Rua. Menino de Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão.

Ouvindo essas expressões tem-se a impressão de que as coisas se passam muito naturalmente, uns nascendo De Família, outros nascendo De Rua. Como se a rua, e não a família, não um pai e uma mãe, ou mesmo apenas a mãe os tivesse gerado, sendo eles filhos diretos dos

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paralelepípedos e das calçadas, diferentes, portanto, das outras crianças, e excluídos das preocupações que temos por elas. É por isso, talvez, que, se vemos uma criança bem-vestida chorando sozinha num shopping center ou num supermercado, logo nos acercamos protetores, perguntando se está perdida, ou precisando de alguma coisa. Mas se vemos uma criança maltrapilha chorando num sinal com uma caixa de chicletes na mão, engrenamos a primeira no carro e nos afastamos pensando vagamente no seu abandono.

MARINA COLASANTI. A casa das palavras e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2002.p.40.(Coleção Para Gostar de Ler, v. 32). (Fragmento). © by Marina Colasanti

Siga estas sugestões:

- Você observou que a cronista se inclui entre as pessoas que agem com certo preconceito e se recrimina por esta atitude. Escreva sobre esse tipo de comportamento, comentando por que muitas pessoas revelam atitudes preconceituosas.

- Desenvolva a crônica em 1ª pessoa e relate suas opiniões pela situação dos menores de rua. Lembre-se que na crônica argumentativa predomina a dissertação.

- Use o texto de Marina Colasanti como ‘parte’ da introdução do texto. Elabore introdução, desenvolvimento e conclusão. Lembre-se de formular a tese de maneira bem clara.

- Atenção para a coesão e os parágrafos.

- Escolha um título interessante e faça o rascunho do seu texto. Só depois de avaliá-lo, transcreva-o para a folha oficial.

Atenção:

Faça um texto de no mínimo 15 linhas e no máximo 20; Cuidado com paragrafação e margens; Observe atentamente a ortografia e pontuação; Após o rascunho, passe seu texto à caneta. O texto terá classificação ‘zero’ caso ocorra fuga ao tema ou ao gênero

textual.

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RASCUNHO:__________________________________________

01 05 10 15

14

20 25

30

___________________________________________________________

01 05 10 15

FOLHA DE REDAÇÃO

15

20 25

30

NOME: ______________________________________________________________ 8º ANO

Apresentação (0,5)

Tema e Conteúdo(0,5)

Gênero e texto (1,0)

Gramaticalidade (1,0)

Coesão/Coerência (2,0)

TOTAL

À fuga ao tema e/ou tipo textual será atribuída a nota ZERO.

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