ESCOLA SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DA BAHIA ...defensoria.ba.def.br/portal/arquivos/downloads/Relatorio... · da persecução penal. Como dito anteriormente, a incompletude da

Rua Pedro Lessa, nº 123, Canela, CEP.: 40110-050 Salvador-BA – Tel.: (71) 3117-6918 – e-mail: [email protected]

OBSERVATÓRIO DA PRÁTICA PENAL – RELATÓRIO TRIMESTRAL Nº 05 – 2015

ESCOLA SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DA BAHIA

OBSERVATÓRIO DA PRÁTICA PENAL

Nº 05


2015


EQUIPE DO OBSERVATÓRIO DA PRÁTICA PENAL

DIRETORA DA ESDEP Firmiane Venâncio Carmo Souza

DEFENSOR COORDENADOR

Maurício Garcia Saporito

DEFENSOR PÚBLICO CRIADOR Daniel Nicory do Prado

COLABORADOR

Diego Souza de Oliveira

APOIO Gabriel de Oliveira Tavares

ESTUDANTES PESQUISADORES

Heitor Brito Silva Isadora de Paiva Santana Marina Azevedo Schubert

Mateus José Martins de Brito Tamiles Almeida R. Mascarenhas



SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 4

2. METODOLOGIA 4

3. FORMATO E PERIODICIDADE DAS PUBLICAÇÕES 4

4. ANÁLISE COMPARATIVA DOS PRINCIPAIS INDICADORES DO PERÍODO 5

ABRANGENDO O 4º TRIMESTRE/2011-4ºTRIMESTRE/2014 AO PERÍODO

ABRANGENDO O 1º TRIMESTRE/2012-1º TRIMESTRE/2015.

4.1. Gênero do Flagrado 5

4.2. Correlação entre a vida pregressa do flagrado e o andamento e o resultado da

persecução penal.

4.3. Correlação entre a vida pregressa do flagrado e a duração da pena aplicada. 6

4.4. Correlação entre a vida pregressa do flagrado e o tipo de pena aplicada. 8

4.5. Correlação entre a vida pregressa do flagrado e a prisão cautelar. 9

5. CONCLUSÃO 11

ANEXO I – INDICADORES SOCIAIS 12

ANEXO II – INDICADORES PROCESSUAIS 17

ANEXO III - EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DO PERÍODO ABRANGENDO O 26

1º TRIMESTRE/2011-1ºTRIMESTRE/2014 AO PERÍODO ABRANGENDO O 4º

TRIMESTRE/2011-4º TRIMESTRE/2014.

1. APRESENTAÇÃO


O quinto relatório trimestral do Observatório da Prática Penal vem a público para

continuar cumprindo a função de consolidar a observação dos resultados mais

específicos referentes ao gênero do acusado e à sua vida pregressa, expostos nos

relatórios anteriores.

Conforme o Relatório trimestral anterior, esse dispõe de vinte e uma tabelas e

dezesseis gráficos, comparando a evolução dos indicadores dos quatro trimestres de

análise.

2. METODOLOGIA

A metodologia empregada na análise dos dados foi idêntica a dos Relatórios

anteriores, a saber, consulta no e-saj pelo nome do flagrado e, quando esse se mostrava

insuficiente, a busca se dava na ferramenta do Diário Oficial.

Um problema recorrente que se fez presente também no Relatório em comento e já

relatado no Relatório 041 é o número expressivo de flagrantes que, embora tenham

ocorridos no primeiro trimestre de 2012, até a elaboração desse Relatório ainda não

haviam sido sentenciados. A falta de sentença dificulta bastante, pois nos casos de

incompletude de informações nos autos de prisão em flagrante, a sentença é a “pedra de

toque” para suprir as lacunas, pois na sua falta, fica impossível obter informações acerca

da vida pregressa e, consequentemente, sobre o histórico policial do processado.

Como corolário do acima exposto, tomou-se, mais uma vez, a decisão de considerar

os casos em que não há informações sob a vida pregressa como casos de presos sem

histórico policial. Esse fator gera, consequentemente, uma diminuição do percentual de

flagrados com histórico policial. Em razão disso, e seguindo decisão tomada no mesmo

sentido no já citado Relatório 04, foram suprimidos, mais uma vez, os gráficos 06, 07 e

08 que estavam presentes no Relatório 032, pois estes diziam respeito sobre a vida

pregressa do acusado e tornaram-se poucos confiáveis.

.

3. FORMATO E PERIODICIDADE DAS PUBLICAÇÕES

O Observatório da Prática Penal tem o objetivo de publicar, com periodicidade mensal,

boletins informativos com os indicadores mais gerais sobre as persecuções criminais,

1http://www.defensoria.ba.gov.br/portal/arquivos/downloads/ESDEP/Relatorio_Trimestral_04___Dez_201

4___OPP_ESDEP_BA.pdf 2http://www.defensoria.ba.gov.br/portal/arquivos/downloads/ESDEP/Relatorio_Trimestral_03___Out_201

4___OPP_ESDEP_BA.pdf

http://www.defensoria.ba.gov.br/portal/arquivos/downloads/ESDEP/Relatorio_Trimestral_04___Dez_2014___OPP_ESDEP_BA.pdf

http://www.defensoria.ba.gov.br/portal/arquivos/downloads/ESDEP/Relatorio_Trimestral_04___Dez_2014___OPP_ESDEP_BA.pdf

http://www.defensoria.ba.gov.br/portal/arquivos/downloads/ESDEP/Relatorio_Trimestral_03___Out_2014___OPP_ESDEP_BA.pdf



iniciadas com prisões em flagrante, sempre que a amostra obtida tiver nível de confiança

suficientemente alto para ser levado em consideração.

Outros documentos (relatórios gerais e estudos específicos) podem ser publicados com

periodicidade variada (trimestral, semestral e anual), para aprofundar as análises dos boletins

mensais, sempre que, ampliados o universo e a amostra, for possível encontrar resultados

confiáveis para variáveis, cuja análise dos dados coletados mensalmente não seria

representativa da realidade investigada na pesquisa.

4. EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DO PERÍODO ABRAGENDO

DO 4º TRIMESTRE/2011 AO 4º TRIMESTRE/2014, AO PERÍODO

ABRANGENDO O 1º TRIMESTRE/2012 AO 1º TRIMESTRE/2015.

4.1. Gênero do Flagrado

A evolução dos indicadores relacionados ao gênero do flagrado continuou com

oscilações, e dessa vez de forma mais evidente. Houve uma pequena discrepância no

tocante a esse tópico. Perlustrando os gráficos 1 e 2, conclui-se que as persecuções

penais concluídas do gênero feminino diminuiu significativamente passando de 81,25%

para 64,52%, enquanto o percentual das condenações para esse mesmo gênero, que

deveriam, logicamente, aumentar ou então permanecer no mesmo padrão, sofreu um

efeito inverso, isto é, aumentou significativamente o número das condenações de 53,85%

para 80,00%, causando, por conseguinte, um abalo no nível de confiança, pois se foi

menor o número de processos concluídos, menor deveria ser o número de condenações.

Devido ao aumento do número de condenações do gênero feminino acima relatado,

houve, consequentemente, um aumento no percentual de aplicação na pena de prisão

para o gênero feminino, passando de 14,29% para 31,25%. (Gráfico 3). Essa aparente

discrepância lógica se deve ao fato do reduzido número de flagrantes do gênero

feminino.

Ademais, desvelando-se os Gráficos 1, 2 e 3, no que condiz ao gênero masculino,

verifica-se que houve um aumento não significativo do percentual das persecuções

concluídas (de 46,93% para 51,10%). Houve também aumento no número de

condenações para esse gênero (de 47,62% para 66,67), aumentando, por conseguinte, o

número de prisão (57,50% para 61,90%).

O tempo médio de prisão cautelar das mulheres em relação ao Relatório anterior

sofreu pequenas modificações, passando a ser menor em comparação ao dos homens,

tanto no geral, como nas medições setoriais (Gráfico 4), sendo que, o percentual de


mulheres presas durante toda a persecução elevou-se de 0% no período anterior para

10,71%. Houve também elevação no percentual dos homens presos durante toda a

persecução de 2,79% para 9,55%. (Gráfico 5).

Da análise desse tópico, percebe-se, mais uma vez, que as oscilações maiores foram

verificadas no que toca ao gênero feminino. Como dito alhures e, ressalte-se novamente,

isso de deve ao fato do reduzido número de flagrantes desse gênero gerando assim as

sobreditas oscilações.

4.2. Correlação entre a vida pregressa do flagrado e o andamento e o resultado

da persecução penal.

Como dito anteriormente, a incompletude da base de dados impediu a obtenção de

informações a respeito da vida pregressa do réu, em sua maior parte, dos casos em

andamento. Nas persecuções concluídas a falta de informações nos APF’s é suprida

pelas sentenças. Os casos em andamento e sem informação sobre a vida pregressa

foram considerados casos de presos sem histórico policial.

Tal decisão, no entanto, compromete a análise da situação (persecução concluída, em

andamento ou suspensa) e do resultado da persecução penal em função da vida

pregressa, mas não afeta em nada a análise dos casos julgados, seja quanto ao tipo e à

duração da pena aplicada, seja quanto à duração da prisão cautelar, visto que, como já

dito, as lacunas dos autos são supridas com as sentenças. Em razão dessa limitação, os

dados a esse respeito, assim como medida adotada no último relatório, não serão

divulgados no presente trimestre. Esses dados faziam-se presentes nos gráficos 6, 7 e 8

do Relatório Trimestral nº 033.

4.3. Correlação entre a vida pregressa do flagrado e a duração da pena

aplicada

Assim como nos quatro primeiros trimestres de estudo, a correlação entre a vida

pregressa do flagrado e a duração da pena aplicada ficou mais nítida nas condenações

por tráfico de drogas. Pôde-se constatar, depois de uma redução no trimestre anterior,

novamente um aumento da duração média das penas (de 45,32 meses no

3





4ºTrimestre/2011-4ºTrimestre/2014, para 48,34 meses no 1º Trimestre/2012-1º

Trimestre/2015. (Gráfico 9, reproduzido logo abaixo).

GRÁFICO 6 – DURAÇÃO MÉDIA DA PENA, EM MESES, NO CRIME DE

TRÁFICO DE DROGAS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

O subgrupo de condenados com outras persecuções penais em andamento teve uma

diminuição em sua pena média, de 90,00 meses para 61,25 meses aproximando-se mais

do subgrupo de condenados que não tinham nenhum registro criminal prévio, cuja pena

média teve uma redução discreta de (39,65 meses) para o período em estudo (36,42

meses).

Nas condenações por roubo (Gráfico 7), deferentemente dos dois períodos anteriores,

os condenados sem nenhum registro criminal prévio, tiveram pena média (51,08 meses)

inferior à dos que tinham outras persecuções em andamento (66 meses), voltando a ser

semelhante ao período de 2º Trimestre/2011 a 2º Trimestre de 2014 .

Por fim, no crime de furto (Gráfico 8), os condenados sem nenhum registro prévio

tiveram penas mais altas, 16 meses contra 12 meses dos condenados com outras

persecuções em andamento. Vale registrar, entretanto que, dentre os cinco Relatórios

96,86

75 70

75 73,28 66 64 60

65

53,09 58,28

63,03

90

61,25

42,65 37,36

43,88 40,58 37,5

37,8 39,65 36,42 51,52 45,76

55,06 45,32 48,34

0

20

40

60

80

100

1ºTRIMESTRE/2011- 1ºTRIMESTRE/2014


3ºTRIMESTRE/2011- 3ºTRIMESTRE 2014



Duração média da pena, em meses, do crime de tráfico de drogas

REINCIDÊNCIA

CONDENAÇÕES QUE NÃO GERAM REINCIDÊNCIA

PERSECUÇÕES PENAIS EM ANDAMENTO

HISTÓRICO POLICIAL

NENHUM REGISTRO CRIMINAL PRÉVIO

PENA MÉDIA


Trimestrais, quatro registraram que os condenados sem nenhum histórico criminal

tiveram penas médias mais elevadas do que condenados com outras persecuções penais

em andamento.

4.4. Correlação entre a vida pregressa do acusado e o tipo de pena imposta

Assim como nos três primeiros períodos de estudos, e pelos mesmos motivos

expostos acima, a correlação entre a vida pregressa e o tipo de pena imposta ficou mais

nítida, novamente, nas condenações decretadas pelas Varas de Tóxicos (Gráfico 12,

reproduzido logo abaixo).

GRÁFICO 9 – PERCENTUAL DE APLICAÇÃO DA PENA DE PRISÃO

AO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

Como se pode observar, houve um aumento significativo no percentual médio de

aplicação da pena de prisão (de 41,67% para 51,22%), retornando a um patamar

semelhante ao do primeiro e terceiro períodos de estudos.

Como já foram constatados nos quatro períodos anteriores, os apenados com outras

persecuções em andamento tiveram percentual de aplicação da pena de prisão maior

que os condenados sem nenhum registro criminal prévio (77,27% contra 29,27%).

100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

66,67% 76,47%

60,00%

70,59%

100,00%

77,27%

52,94%

16,67%

37,50%

21,05% 22,22% 22,22%

33,33% 29,27%

55,74%

37,84%

57,14% 41,67% 51,22%

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

1ºTRIMESTRE/2011-1º TRIMESTRE/2014


3ºTRIMESTRE/2011-3º TRIMESTRE 2014



Aplicação da pena de prisão ao crime de tráfico de drogas

REINCIDÊNCIA

CONDENAÇÕES QUE NÃO GERAM REINCIDÊNCIA

PERSECUÇÕES PENAIS EM ANDAMENTO

HISTÓRICO POLICIAL

NENHUM REGISTRO CRIMINAL PRÉVIO

MÉDIA


No caso do crime de furto (Gráfico 10), os condenados com outras persecuções em

andamento tiveram percentual de aplicação da prisão igual (0,00%) ao dos condenados

sem nenhum registro prévio (0,00%), o que não permite reflexões seguras.

4.5. Correlação entre a vida pregressa do flagrado e a prisão cautelar

Mais uma vez, as Varas de Tóxicos são aquelas em que a valoração da vida pregressa

do réu, em seu desfavor, é sentida com maior nitidez. Entre o período do 4º

Trimestre/2011 4-º Trimestre/2014 e o do 1º Trimestre/2012-1º Trimestre/2015, a duração

média da prisão cautelar passou de 165 para 191 dias (Gráfico 11, reproduzido logo

abaixo):

GRÁFICO 11 – DURAÇÃO MÉDIA DA PRISÃO CAUTELAR, EM DIAS,

NAS VARAS DE TÓXICOS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

Como se pode observar acima, a duração média da prisão cautelar dos réus com

outras persecuções penais continuou sendo superior, em todos os períodos, ao tempo

de encarceramento daqueles sem nenhum registro prévio (eram 144 contra 109 dias

no primeiro período; passaram a ser 264 contra 138 dias no segundo período; 224

contra 142 no terceiro período, depois 325 contra 155 dias no quarto período e, por

fim, 225 contra 174 dias no quinto período).

174

236

47

144

264

224

325

225

155

226 257 243

210

109 138 142

155 174

128 163 162 165

191

0

100

200

300

400






Duração média da prisão cautelar, em dias, nas Varas de Tóxicos

REINCIDÊNCIA CONDENAÇÕES QUE NÃO GERAM REINCIDÊNCIA

PERSECUÇÕES PENAIS EM ANDAMENTO HISTÓRICO POLICIAL

NENHUM REGISTRO CRIMINAL PRÉVIO MÉDIA


Nesse caso, o efeito também foi sentido com bastante nitidez nas Varas

Criminais, (Gráfico 12, reproduzido logo abaixo):

GRÁFICO 12 – DURAÇÃO MÉDIA DA PRISÃO CAUTELAR, EM DIAS,

NAS VARAS CRIMINAIS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

O tempo médio de prisão sofre um acréscimo significativo (de 88 para 130 dias), o

maior da série histórica. O subgrupo de casos dos réus sem registro criminal prévio

continuou menor que aqueles que tinham outras persecuções em andamento (116 dias

contra 243 dias).

Da análise dos gráficos 11 e 12 acimas expostos, depreende-se que tanto os juízes

das Varas de Tóxico quanto os juízes das Varas Criminais dão tratamento mais severo,

para a concessão da prisão cautelar aos acusados com histórico no sistema prisional.

Impende, pois sobrelevar-se, que essas atitudes devem ser rechaçadas tendo em vista

que não há fundamento jurídico que abarque tal atitude, até porque, segundo a nossa

Carta Maior e de trivial sabença pelos operadores do direito, “ninguém será considerado

culpado antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória” (CF/88 Art. 5º,

234

146

206 204

34 42

305

98

148

95

180

243

98 92

130 145

56 62 53 73

116

78 82 82

88

130

0

50

100

150

200

250

300

350






Duração média da prisão cautelar, em dias, nas Varas Criminais





LVII).

Além do mais, é imperioso ressaltar, mais uma vez, que não há nenhuma relação

técnica obrigatória entre vida pregressa e necessidade cautelar da prisão, muito embora

muitos autores sustentem que o requisito da ordem pública deve ser usado para a

aplicação da medida cautelar extrema aos acusados da prática de um delito que já

respondem a outro processo penal, e a reincidência em crime doloso autorize a

decretação da prisão preventiva nos crimes com pena máxima inferior a 04 (quatro)

anos.

Finalizando esse tópico, observa-se no gráfico abaixo que, em repetição ao que

aconteceu nos dois primeiros períodos, neste, a duração média da prisão cautelar dos

réus absolvidos com histórico no sistema criminal foi menor do que aqueles que não

tinham nenhum histórico (183 dias contra 212 dias), fazendo com que o gráfico abaixo

interceptasse em dois pontos.

GRÁFICO 15 – DURAÇÃO MÉDIA DA PRISÃO CAUTELAR DOS RÉUS

NOS CASOS DE ABSOLVIÇÃO, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

5. CONCLUSÃO

Com a divulgação dos resultados do Observatório da Prática Penal, a Escola

116

340

307

335

188

158 143

132

163

229

61

87

62

118

102 85

23

125

93

74 104

165

335

183

122 110

57

147

212

0

50

100

150

200

250

300

350






Duração média da prisão cautelar dos réus absolvidos

COM HISTÓRICO - TÓXICOS SEM HISTÓRICO - TÓXICOS

COM HISTÓRICO - CRIMINAIS SEM HISTÓRICO - CRIMINAIS

COM HISTÓRICO NO SISTEMA CRIMINAL SEM HISTÓRICO NO SISTEMA CRIMINAL


Superior da Defensoria Pública do Estado da Bahia espera cumprir, de forma mais

adequada, as suas funções institucionais de produzir e divulgar conhecimento científico

em Direito, contribuindo para o debate público, com dados coletados e tratados de

forma rigorosa e imparcial, capazes de embasar a atuação da própria Defensoria

Pública e de outras instituições estatais ou da sociedade civil.

Salvador, 09 de Outubro de 2015.

MAURÍCIO GARCIA SAPORITO

Coordenador do Observatório da Prática Penal

FIRMIANE VENÂNCIO CARMO SOUZA Diretora da ESDEP

DIEGO SOUZA DE OLIVEIRA Servidor da ESDEP

ANEXO I – INDICADORES SOCIAIS: GÊNERO DO PRESO

PRISÕES EM FLAGRANTE ENTRE JANEIRO E MARÇO/2012 – SALVADOR

SITUAÇÃO APÓS TRÊS ANOS (JANEIRO E MARÇO/2015)


TABELA 1 – SITUAÇÃO DAS PERSECUÇÕES PENAIS INICIADAS EM PRISÕES EM

FLAGRANTE, TRÊS ANOS DEPOIS DE SUA REALIZAÇÃO, POR GÊNERO

SITUAÇÃO DAS

PERSECUÇÕES %

MASCULINO CASO

S %

FEMININO CASO

S

PENAIS, TRÊS ANOS

DEPOIS

CONCLUÍDAS 51,10% 162 64,52% 20

EM ANDAMENTO 45,11% 143 35,48,% 11

SUSPENSAS 3,79% 12 0,00% 0

TOTAL 100% 317 100% 31

NÍVEL DE CONFIANÇA DA 99%

95%

AMOSTRA

ERRO AMOSTRAL 3% 5%

TABELA 2 – RESULTADO DAS PERSECUÇÕES PENAIS CONCLUÍDAS,

POR GÊNERO

RESULTADO DA PERSECUÇÃO

%

%

PENAL, DE ACORDO COM O CASOS

CASOS

MASCULINO

FEMININO

GÊNERO

CONDENAÇÃO 66,67% 108 80,00% 16

DESCLASSIFICAÇÃO 7,41% 12 0,00% 0

ABSOLVIÇÃO 20,37% 33 20,00% 4

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 5,56% 9 0,00% 0

DECLÍNIO DE

COMPETÊNCIA 0,00% 0 0,00% 0

TOTAL 100% 84 100% 10

NÃO INFORMADO * 0 * 0


95%

AMOSTRA

ERRO AMOSTRAL 3% 5%


TABELA 3 – TIPO DE PENA APLICADA, DE ACORDO COM O GÊNERO

TIPO DE PENA APLICADA,

DE % CASOS

% CASO

S

ACORDO COM O GÊNERO MASCULIN

O FEMININO

PRIVATIVA DE LIBERDADE 61,90% 65 31,25% 5

RESTRITIVA DE DIREITOS 37,14% 39 68,75% 11

EXCLUSIVAMENTE 0,95% 1 0,00%

0

PATRIMONIAL

TOTAL 100% 105 100% 16



NÃO

AMOSTRA

CONFIÁVEL

ERRO AMOSTRAL 3%

NÃO

CONFIÁVEL

TABELA 4 – TIPO DE PENA APLICADA, NAS VARAS DE TÓXICOS, DE ACORDO COM O GÊNERO

TIPO DE PENA APLICADA, DE %

CASOS %

CASOS

ACORDO COM O GÊNERO MASCULINO FEMININO




0

PATRIMONIAL

TOTAL 100% 71 100% 13

NÃO INFORMADO * *


NÃO

AMOSTRA

CONFIÁVEL


ERRO AMOSTRAL 3%

NÃO

CONFIÁVEL

TABELA 5 – TIPO DE PENA APLICADA, NAS VARAS CRIMINAIS, DE ACORDO COM O GÊNERO


DE % CASOS

% CASO

S


O FEMININO




0

PATRIMONIAL

TOTAL 100% 34 100% 3



N/A

AMOSTRA

ERRO AMOSTRAL 3% N/A

TABELA 6 – TIPO DE PENA APLICADA AO DELITO DE FURTO, DE ACORDO COM O GÊNERO

TIPO DE PENA APLICADA, DE %

CASOS %

CASOS

ACORDO COM O GÊNERO MASCULINO FEMININO




0

PATRIMONIAL

TOTAL 100% 2 100,00% 1



N/A

AMOSTRA



TABELA 7 – TIPO DE PENA APLICADA AO DELITO DE TRÁFICO PRIVILEGIADO, DE ACORDO COM O GÊNERO


DE % CASOS

% CASO

S


O FEMININO




0

PATRIMONIAL

TOTAL 100% 24 100% 5



N/A

AMOSTRA


TABELA 8 – DURAÇÃO MÉDIA DA PRISÃO CAUTELAR, DE ACORDO COM O

GÊNERO DO PRESO

DURAÇÃO

MÉDIA DA DIAS DE

DIAS DE

PRISÃO

SOLTURA

PRISÃO

PRISÃO SOLTURA

CAUTELAR, DE

CASOS

NÃO CASOS

NÃO

ACORDO COM

INFORMADA

MASCULINO

FEMININO

INFORMADA

O GÊNERO DO

PRESO

TODAS AS 160

209

75 145 23

5

VARAS

VARAS DE 193

108

32 174 13

4

TÓXICOS

VARAS 132

93

42 107 10

1

CRIMINAIS

VARA DE

VIOLÊNCIA 47 8 1 N/A 0 0


DOMÉSTICA

NÍVEL DE

CONFIANÇA 95% 90%

DA AMOSTRA

ERRO 4%

5%

AMOSTRAL

TABELA 9 – PERCENTUAL DE PRESOS DURANTE TODA A INSTRUÇÃO, SEM

DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE, DE ACORDO COM O GÊNERO

PRESOS DURANTE

TODA

A INSTRUÇÃO, SEM % CASOS

% CASO

S

DIREITO DE

RECORRER MASCULIN

O FEMININO

EM LIBERDADE

TODAS AS VARAS 9,55% 30 10,71% 3

VARAS DE TÓXICOS 15,66% 26 15,00% 3

VARAS CRIMINAIS 2,88% 4 0,00% 0

VIOLÊNCIA

DOMÉSTICA 0,00% 0 0,00% 0

NÍVEL DE CONFIANÇA

95%

90%

DA AMOSTRA

ERRO AMOSTRAL 4% 5%

ANEXO II – INDICADORES PROCESSUAIS: VIDA PREGRESSA DO PRESO

PRISÕES EM FLAGRANTE ENTRE JANEIRO E MARÇO/2012 – SALVADOR

SITUAÇÃO APÓS TRÊS ANOS (JANEIRO A MARÇO /2015)


TABELA 10 – REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA, POR TIPO DE

VARA

REGIME INICIAL DE

CUMPRIMENTO DE TODAS

AS CAS

OS

TÓXIC

OS

CASO

S CRIMINA

L CASO

S

VIOLÊNCI

A CAS

OS

PENA, DE ACORDO VARAS

DOMÉSTIC

A

COM A VARA

FECHADO 16,39% 20 17,65% 15 13,51% 5 N/A 0

SEMIABERTO 38,52% 47 31,76% 27 54,05% 20 N/A 0

ABERTO 42,62% 52 47,06% 40 32,43% 12 N/A 0

TOTAL 100,00% 122 100,00

% 85 100,00% 37 N/A 0

NÃO INFORMADO 2,46% 3

3,5% 3 * 0 N/A 0

NÍVEL DE CONFIANÇA

99%

99%

99%

N/A

DA AMOSTRA

ERRO AMOSTRAL 4% 4% 4% N/A

TABELA 11 – REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO, DE ACORDO COM A

DURAÇÃO DA PENA

REGIME INICIAL DE

PENA

SUPERIOR

DURAÇÃO

CUMPRIMENTO, PENA PENA

NÃO

A 4 ANOS

DA PENA

DE ACORDO

COM SUPERI

OR CASO

S CASO

S SUPERI

OR CASO

S CAS

OS

E NÃO NÃO

A DURAÇÃO DA A 8 A 4

SUPERIO INFORMAD


ANOS R ANOS A PENA

A 8 ANOS

FECHADO 100,00% 2 29,03% 18 0,00% 0 N/A 0

SEMIABERTO 0,00% 0 70,97% 44 5,45% 3 N/A 0

ABERTO 0,00% 0 0,00% 0 94,55% 52 N/A 0

TOTAL 100,00% 2 100,00% 62 100,00% 55 N/A 0

NÃO INFORMADO * 0 * 0 * 0 N/A 0

NÍVEL DE

CONFIANÇA DA 95% 95% 95%

AMOSTRA

ERRO AMOSTRAL 5% 5% 5%

TABELA 12 – REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO, NAS PENAS SUPERIORES A 4

E NÃO SUPERIORES A 8 ANOS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

PENA

SUPERIOR

A

CONDENAÇÕE

S INQUÉRITOS NENHUM

REGIME X VIDA 4 ANOS E REINCIDÊNCIA

QUE NÃO E/OU AÇÕES

HISTÓRI

CO REGISTRO

PREGRESSA NÃO GERAM EM POLICIAL

CRIMINAL

SUPERIOR

A REINCIDÊNCIA ANDAMENTO PRÉVIO

8 ANOS

FECHADO 18 8 1 5 0 4

SEMIABERTO 44 7 1 18 5 13

ABERTO 0 0 0 0 0 0

TOTAL 62 15 2 23 5 17

NÃO 0 0 0 0 0

0

INFORMADO


TABELA 13 – REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO, NAS PENAS NÃO

SUPERIORES A 4 ANOS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

PENA NÃO

CONDENAÇÕE


REGIME X VIDA

QUE NÃO E/OU AÇÕES HISTÓRIC

O REGISTRO

SUPERIOR A REINCIDÊNCIA

PREGRESSA GERAM EM POLICIAL

CRIMINAL

4 ANOS

REINCIDÊNCIA ANDAMENTO

PRÉVIO

FECHADO 0 0 0 0 0 0

SEMIABERTO 3 0 0 1 0 2

ABERTO 54 0 1 11 6 37

TOTAL 57 0 1 12 6 39

NÃO 0 0 0 0 0

0

INFORMADO

TABELA 14 – DURAÇÃO MÉDIA DA PENA, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

DURAÇÃO

CONDENAÇÕE


TODOS OS REINCIDÊNCIA

QUE NÃO E/OU AÇÕES HISTÓRICO REGISTRO

MÉDIA DA

CASOS GERAM EM POLICIAL CRIMINAL

PENA, EM

REINCIDÊNCIA ANDAMENTO

PRÉVIO

MESES, DE

MESES CASOS MESES CASOS MESES CASOS

CASOS MESES CASOS

ACORDO

COM A VIDA MESES MESES CASOS

PREGRESSA

TRÁFICO DE

48,34 80

73,28 7 65,00 3 61,52 24 43,88 8 36,42

40

DROGAS

ROUBO 63,20 29 70,5 7 N/A 0 66,00 12 69,30 2 51,08 8

FURTO 13,33 3 N/A 0 N/A 0 12,00 1 N/A 0 16,00 1

NÍVEL DE NÃO


CONFIANÇA 95% CONFI N/A 95%

NÃO CONFIÁVEL 95%

DA AMOSTRA ÁVEL

ERRO 5%

N/A

5%

5%

AMOSTRAL

TABELA 15 – TIPO DE PENA APLICADA, NAS CONDENAÇÕES POR TRÁFICO DE

DROGAS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

TIPO DE PENA CONDENAÇ

ÕES INQUÉRITO

S

NENHUM

APLICADA, DE

TODOS OS

QUE

NÃO

E/OU

AÇÕES

HISTÓRICO REGISTRO

ACORDO

COM REINCIDÊN

CIA

CASO

S

GERAM

EM

POLICI

AL

CRIMINAL

A VIDA

REINCIDÊNCIA

ANDAMENTO

PRÉVIO

PREGRESSA

PRIVATIVA DE

51,22%

42 100,00

%

8

66,67%

2 77,27%

17

37,50%

3 29,27%

12

LIBERDADE

RESTRITIVA DE

48,78%

40 0,00%

0 33,33%

1 22,73%

5

62,50%

5 70,73%

29

DIREITOS

SOMENTE 0,00%

0 0,00%

0

0,00%

0 0,00%

0

0,00%

0 0,00%

0

PATRIMONIA

L

TOTAL 100,00

% 82 100,00

% 8

100,00% 3

100,00% 22

100,00% 8

100,00% 41

NÃO *

0 *

0 *

0 *

0

*

0 *

0

INFORMADA


TABELA 16 – TIPO DE PENA APLICADA, NAS CONDENAÇÕES POR ROUBO, DE

ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

TIPO DE

PENA CONDENAÇ

ÕES INQUÉRITO

S

NENHU

M

APLICADA,

DE

TODOS OS

QUE

NÃO

E/OU

AÇÕES HISTÓRICO REGISTRO

ACORDO

COM REINCIDÊN

CIA

CASOS GERAM EM

POLICI

AL CRIMINAL

A VIDA

REINCIDÊNC

IA ANDAMENT

O

PRÉVIO

PREGRESSA

PRIVATIVA DE

93,10%

2

7 100,00

%

7 N/A

0 83,33%

10

100,00

%

2 100,00

%

8

LIBERDADE

RESTRITIVA DE

6,90%

2 0,00%

0 N/A

0 16,67%

2

0,00%

0 0,00%

0

DIREITOS

SOMENTE 0,00%

0 0,00%

0 N/A

0 0,00%

0

0,00%

0 0,00%

0

PATRIMONIAL

TOTAL 100,00

% 29

100,00% 7 N/A 0

100,00% 12

100,00% 2

100,00% 8

NÃO *

0 *

0 *

0 *

0

*

0 *

0

INFORMADA

TABELA 17 – TIPO DE PENA APLICADA, NAS CONDENAÇÕES POR FURTO, DE

ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

TIPO DE PENA CONDENAÇ

ÕES INQUÉRITO

S NENHU

M

APLICADA, DE

TODOS OS QUE

NÃO E/OU

AÇÕES

HISTÓRICO REGISTRO

ACORDO COM

REINCIDÊNCIA

CASOS

GERAM

EM POLICI

AL

CRIMINAL

A VIDA

REINCIDÊNC

IA ANDAMENT

O

PRÉVIO

PREGRESSA

PRIVATIVA DE

0,00%

0 N/A

0 N/A

0 0,00%

0

N/A

0 0,00%

0

LIBERDADE

RESTRITIVA DE

66,67%

2 N/A

0 N/A

0 100,00

%

1

N/A

0 100,00

%

1

DIREITOS


SOMENTE 33,33%

1 N/A

0 N/A

0 0,00%

0

N/A

0 0,00%

0

PATRIMONIAL

TOTAL 100,00

% 3 N/A 0 N/A 0 100,00

% 1 N/A 0 100,00

% 1

NÃO *

*

0 *

0 *

0

*

*

0

INFORMADA

TABELA 18 – DURAÇÃO MÉDIA DA PRISÃO CAUTELAR, DE ACORDO COM A VIDA

PREGRESSA

DURAÇÃO CONDENAÇ

ÕES INQUÉRIT

OS NENHUM

MÉDIA DA TODOS OS REINCIDÊNC

IA QUE NÃO

E/OU


PRISÃO CASOS GERAM

EM

POLICIAL CRIMINAL

CAUTELAR, REINCIDÊNC

IA ANDAMENT

O PRÉVIO

EM DIAS, DE

ACORDO DIAS

CASO

S DIAS CASO

S DIAS CASO

S DIA

S CAS

OS

DIAS CASO

S DIA

S CAS

OS

COM A

VIDA

PREGRESS

A

VARAS DE 191 121 236 1 N/A 0 225

10

210 38 174

70

TÓXICOS

VARAS 130 103 204 4 N/A 0 243

6

145 32 116

53

CRIMINAIS

VIOLÊNCIA 47 8 N/A 0 N/A 0

N/A

0

106 2 27

6

DOMÉSTICA

TODAS AS 158 232 210 5 N/A 0 231

16

178 72 143

129

VARAS

NÍVEL DE

CONFIANÇA 95% 95% 95% 95% 95% 95%

DA

AMOSTRA


ERRO 5%

5%

5%

5%

5%

5%

AMOSTRAL

TABELA 19 – PRESOS DURANTE TODA A INSTRUÇÃO, SEM DIREITO DE

RECORRER EM LIBERDADE, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

TIPO DE

PENA CONDENAÇ

ÕES INQUÉRITO

S

NENHU

M

APLICADA,

DE

TODOS

OS

QUE

NÃO

E/OU


ACORDO

COM REINCIDÊN

CIA

CAS

OS GERAM EM

POLICI

AL CRIMINAL

A VIDA

REINCIDÊNC

IA ANDAMENT

O

PRÉVIO

PREGRESSA

VARAS DE 19,33

% 2

9 75,00%

6

66,67%

2 50,00%

11

6,25%

3 6,80%

7

TÓXICOS

VARAS 3,74%

4 42,86%

3 N/A

0 7,14%

1

0,00%

0 0,00%

0

CRIMINAIS

VIOLÊNCIA 0,00%

0 N/A

0 N/A

0 N/A

0

0,00%

0 0,00%

0

DOMÉSTICA

TODAS AS 12,41%

33 60,00%

9

66,67%

2 33,33%

12

0,00%

3 3,85%

7

VARAS

TABELA 20 – TEMPO MÉDIO DE PRISÃO CAUTELAR, NOS PROCESSOS QUE

RESULTARAM EM ABSOLVIÇÃO, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

TEMPO MÉDIO DE

PRISÃO TODOS OS CASOS

COM HISTÓRICO NO SEM HISTÓRICO

NO

CAULTELAR, NAS SISTEMA CRIMINAL SISTEMA

CRIMINAL

PERSECUÇÕES QUE

RESULTARAM EM DIAS CASOS DIAS CASOS DIAS CASOS

ABSOLVIÇÃO

VARAS DE TÓXICOS 210 26 188 12 229 14

VARAS CRIMINAIS 97 3 118 1 93 1

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 142 2 188 1 96 1


TOTAL 195 31 183 14 212 16

TABELA 21 – TEMPO MÉDIO DE PRISÃO CAUTELAR, NOS PROCESSOS QUE

RESULTARAM EM DESCLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

TEMPO MÉDIO DE PRISÃO

TODOS OS CASOS COM HISTÓRICO NO

SEM HISTÓRICO NO

CAULTELAR, NAS SISTEMA CRIMINAL SISTEMA

CRIMINAL

PERSECUÇÕES QUE

RESULTARAM EM DIAS CASOS DIAS CASOS DIAS CASOS

DESCLASSIFICAÇÃO

VARAS DE TÓXICOS 182 8 193 5 163 3

VARAS CRIMINAIS N/A 0 N/A 0 N/A 0

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA N/A 0 N/A 0 N/A 0

TOTAL 182 8 193 5 163 3


ANEXO III – EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DO PERÍODO DO 1º

TRIMESTRE/2011-1ºTRIMESTRE/2014 ATÉ O PERÍODO 1º TRIMESTRE/2012-

1º TRIMESTRE/2015

GRÁFICO 1 – PERSECUÇÕES PENAIS CONCLUÍDAS, DE ACORDO COM O

GÊNERO

GRÁFICO 2 - PERCENTUAL DE CONDENAÇÕES, DE ACORDO COM O GÊNERO

46,06% 39,12%

43,16%

46,93% 51,10% 50,00%

38,46%

52,63%

81,25%

64,52%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%






Persecuções penais concluídas, de acordo com o gênero

MASCULINO FEMININO

52,02%

58,29% 54,46%

47,62%

66,67% 56,00%

35,00%

20,00%

53,85%

80,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

Percentual de condenações, de acordo com o gênero

MASCULINO FEMININO


GRÁFICO 3 - PERCENTUAL DE APLICAÇÃO DA PENA DE PRISÃO, DE ACORDO COM O GÊNERO

GRÁFICO 4 - DURAÇÃO MÉDIA DA PRISÃO CAUTELAR, DE ACORDO COM O GÊNERO

60,17%

60,19% 54,55%

57,50% 61,90%

30,77% 42,86% 50,00%

14,29%

31,25%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

Percentual de aplicação da pena de prisão, de acordo com o gênero

MASCULINO FEMININO

129

160 154 164

193

123

184

207

177 174

80 85

86 86

132

49 55 27

105

107

17 14 5

22

47

6

89 88

105

121

160

80

89

127 146 145

0

50

100

150

200

250






Duração média da prisão cautelar, de acordo com o gênero

MASCULINO - TOXICOS FEMININO - TÓXICOSMASCULINO - CRIMINAIS FEMININO - CRIMINAISMASCULINO - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA FEMININO - VIOLÊNCIA DOMÉSTICAMASCULINO - TODAS FEMININO - TODAS


GRÁFICO 5 – PERCENTUAL DE PRESOS DURANTE TODA A PERSECUÇÃO

PENAL, INCLUINDO A FASE RECURSAL

GRÁFICO 6 – DURAÇÃO MÉDIA DA PENA, EM MESES, NO CRIME DE TRÁFICO

DE DROGAS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

10,78%

6,74%

12,67%

4,44%

15,66% 15,00%

7,69%

0,00% 0,00%

15,00%

4,09%

4,66% 1,36% 1,23%

2,88% 3,33%

0,00% 0,00% 0,00%

5,72% 4,40% 4,82%

2,79%

9,55% 8,00%

2,00% 0,00% 0,00%

10,71%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%






Presos durante toda a persecução, incluindo a fase recursal

MASCULINO - TOXICOS FEMININO - TÓXICOSMASCULINO - CRIMINAIS FEMININO - CRIMINAISMASCULINO - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA FEMININO - VIOLÊNCIA DOMÉSTICAMASCULINO - TODAS FEMININO - TODAS


GRÁFICO 7 – DURAÇÃO MÉDIA DA PENA, EM MESES, NO CRIME DE ROUBO,

DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

96,86

75 70

75 73,28

66 64 60

65

53,09 58,28

63,03

90

61,25

42,65 37,36

43,88 40,58

37,5 37,8 39,65 36,42

51,52 45,76 55,06 45,32

48,34

0

20

40

60

80

100






Duração média da pena, em meses, do crime de tráfico de drogas



NENHUM REGISTRO CRIMINAL PRÉVIO PENA MÉDIA

65,08

78

95,2

70,5

55,5 62,67

43,57

70,61

60 57,78

66

46,4

65,4

29,33

69,3

52,78

63,08 66,67 68,67

51,08

48,95 66,93 56,97

67,9 63,2

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100






Duração média da pena, em meses, no crime de roubo





GRÁFICO 8 – DURAÇÃO MÉDIA DA PENA, EM MESES, NO CRIME DE FURTO,

DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

GRÁFICO 9 – PERCENTUAL DE APLICAÇÃO DA PENA DE PRISÃO AO CRIME

DE TRÁFICO DE DROGAS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

9,61

18

10

4

7,43

13,89

4

33

12

7,25

27,57

12,33

20

16

27,5

16

9,15

18,89

8

30,25

13,33

0

5

10

15

20

25

30

35






Duração média da pena, em meses, no crime de furto





GRÁFICO 10 – PERCENTUAL DE APLICAÇÃO DA PENA DE PRISÃO AO CRIME

DE FURTO, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

66,67%

76,47%

60,00%

70,59%

100,00%

77,27%

52,94%

16,67%

37,50%

21,05% 22,22% 22,22%

33,33% 29,27%

55,74%

37,84%

57,14%

41,67%

51,22%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%






Aplicação da pena de prisão ao crime de tráfico de drogas





GRÁFICO 11 – DURAÇÃO MÉDIA DA PRISÃO CAUTELAR, EM DIAS, NAS VARAS

DE TÓXICOS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

100,00% 100,00%

50,00%

100,00%

14,29%

33,33%

50,00%

0,00% 0,00%

50,00%

100,00%

25,00%

66,67%

0,00%

100,00%

0,00%

38,89%

70,59%

33,33%

50,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%






Aplicação da pena de prisão ao crime de furto




174

236

47

144

264

224

325

225

155

226

257 243

210

109

138 142 155

174

128 163 162

165

191

0

50

100

150

200

250

300

350






Duração média da prisão cautelar, em dias, nas Varas de Tóxicos





GRÁFICO 12 – DURAÇÃO MÉDIA DA PRISÃO CAUTELAR, EM DIAS, NAS VARAS

CRIMINAIS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

GRÁFICO 13 – PRESOS DURANTE TODA A PERSECUÇÃO, INCLUINDO A FASE

RECURSAL, NAS VARAS DE TÓXICOS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

234

146

206 204

34 42

305

98

148

95

180

243

98 92

130 145

56 62 53 73

116

78 82 82

88

130

0

50

100

150

200

250

300

350






Duração média da prisão cautelar, em dias, nas Varas Criminais




71,43%

100,00%

50,00%

75,00%

50,00%

0,00%

66,67%

52,63%

40,00% 33,33% 33,33%

50,00%

5,00% 0,00% 0,00%

6,25% 3,00% 2,74%

3,77% 2,47% 6,80% 13,04% 8,43%

12,16%

4,76%

19,33%

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%






Presos durante toda a persecução, incluindo a fase recursal, nas Varas de Tóxicos

REINCIDÊNCIA CONDENAÇÕES QUE NÃO GERAM REINCIDÊNCIAPERSECUÇÕES PENAIS EM ANDAMENTO HISTÓRICO POLICIALNENHUM REGISTRO CRIMINAL PRÉVIO MÉDIA


GRÁFICO 14 - PRESOS DURANTE TODA A PERSECUÇÃO, INCLUINDO A FASE

RECURSAL, NAS VARAS CRIMINAIS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

GRÁFICO 15 – DURAÇÃO MÉDIA DA PRISÃO CAUTELAR DOS RÉUS

ABSOLVIDOS, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

14,29%

60,00%

42,86%

25,00%

0,00%

21,74%

5,00%

16,67%

0,00%

7,14% 3,79% 3,36%

0,00% 0,00% 1,63% 1,14% 0,99% 1,28% 0,00% 5,13%

5,54%

1,71%

1,28% 3,74%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%






Presos durante toda a persecução, incluindo a fase recursal, nas Varas Criminais

REINCIDÊNCIA CONDENAÇÕES QUE NÃO GERAM REINCIDÊNCIAPERSECUÇÕES PENAIS EM ANDAMENTO HISTÓRICO POLICIALNENHUM REGISTRO CRIMINAL PRÉVIO MÉDIA

116

340

307

335

188

158 143

132

163

229

61

87

62

118

102 85

23

125

93

74 104

165

335

183

122 110

57

147

212

0

50

100

150

200

250

300

350






Duração média da prisão cautelar dos réus absolvidos

COM HISTÓRICO - TÓXICOS SEM HISTÓRICO - TÓXICOS

COM HISTÓRICO - CRIMINAIS SEM HISTÓRICO - CRIMINAIS

COM HISTÓRICO NO SISTEMA CRIMINAL SEM HISTÓRICO NO SISTEMA CRIMINAL


GRÁFICO 16 – DURAÇÃO MÉDIA DA PRISÃO CAUTELAR DOS RÉUS NOS

CASOS DE DESCLASSIFICAÇÃO, DE ACORDO COM A VIDA PREGRESSA

225

337

119

193

80

162

72

104

163

24 12 14

225

337

119

193

71 132

72 96

163

0

50

100

150

200

250

300

350

400






Duração média da prisão cautelar nos réus nos casos de desclassificação

COM HISTÓRICO - TÓXICOS SEM HISTÓRICO - TÓXICOSCOM HISTÓRICO - CRIMINAIS SEM HISTÓRICO - CRIMINAISCOM HISTÓRICO NO SISTEMA CRIMINAL SEM HISTÓRICO NO SISTEMA CRIMINAL

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ESCOLA SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DA BAHIA ...defensoria.ba.def.br/portal/arquivos/downloads/Relatorio... · da persecução penal. Como dito anteriormente, a incompletude da