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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº217 — Junho de 2013 Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº217 — Junho de 2013 Foto: Mauri Azevedo/Acervo Embasa Plantio de mata ciliar é realizado no rio do Ouro PÁGINA 7 PÁGINA 7 No dia 14 de junho, o governador Ja- ques Wagner e o presidente da Emba- sa, Abelardo de Oliveira Filho, inaugu- raram a primeira etapa da ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Vitória da Conquista, que estendeu o atendimento a 29 bairros da cida- de e possui uma das maiores e mais modernas estações de tratamento de esgoto do Nordeste. Na ocasião, o go- vernador deu a ordem de serviço para implantação da captação emergencial de água bruta no rio Catolé e autorizou a licitação da construção da barragem do rio Catolé. PÁGINAS CENTRAIS PÁGINAS CENTRAIS Água da barragem de Água da barragem de Pindobaçu normaliza Pindobaçu normaliza abastecimento em Jacobina abastecimento em Jacobina PÁGINA 3 PÁGINA 3 Semana do Meio Ambiente promove atividades educativas em várias cidades PÁGINA 8 PÁGINA 8 ESGOTAMENTO SANITÁRIO/VITÓRIA DA CONQUISTA Sistema moderno e 85% de cobertura Santo Amaro — Foto: Karla Barretto/Acervo Embasa

ESGOTAMENTO SANITÁRIO/VITÓRIA DA CONQUISTA … · ção ambiental em vigor e é lançado no rio Verruga ou reusado para irrigação. Durante a cerimônia, o governador as-sinou

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Junho/2013Junho/2013

Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº217 — Junho de 2013Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº217 — Junho de 2013

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Plantio de mata ciliar é realizado no rio do Ouro

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No dia 14 de junho, o governador Ja-ques Wagner e o presidente da Emba-sa, Abelardo de Oliveira Filho, inaugu-raram a primeira etapa da ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Vitória da Conquista, que estendeu o atendimento a 29 bairros da cida-de e possui uma das maiores e mais modernas estações de tratamento de esgoto do Nordeste. Na ocasião, o go-vernador deu a ordem de serviço para implantação da captação emergencial de água bruta no rio Catolé e autorizou a licitação da construção da barragem do rio Catolé. PÁGINAS CENTRAISPÁGINAS CENTRAIS

Água da barragem de Água da barragem de Pindobaçu normaliza Pindobaçu normaliza

abastecimento em Jacobinaabastecimento em JacobinaPÁGINA 3PÁGINA 3

Semana do Meio Ambiente promove atividades educativas em várias cidades

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ESGOTAMENTO SANITÁRIO/VITÓRIA DA CONQUISTA

Sistema moderno e 85% de cobertura

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Junho/2013Junho/2013

DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretor de Gestão CorporativaBelarmino de Castro Dourado

Diretor de Operação e Expansão RMSCarlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretor de Operação e Expansão Norte Eduardo Benedito de Oliveira Araújo

Diretor de Operação e Expansão Sul Carlos Alberto Pontes de Souza

Diretor Técnico e de SustentabilidadeCésar Silva Ramos

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

AssessorDaniel Menezes

EditorDaniel Menezes/Débora Ximenes

RedatoresFernanda Macedo, Marcos Fonseca,

Patrícia Araújo (UNI), Adriano Aleixo (UNS),Benedito Simões (USI),

Mauri de Castro Azevedo (USV)

Editoração GráficaPatrícia Resende

FotógrafosLuiz Hermano Abbehusen e

Luciano S. Rêgo

Publicação externaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

[email protected]

Impresso na Gráfica e Editora Pelicano Ltda

EXPEDIENTE

Embasa mantém serviço em Barreiras

Após a Câmara de Vereadores de Barrei-ras derrubar o veto do prefeito ao proje-to do vereador Carlos Tito, que extingue

a cobrança da tarifa de esgoto no município, a Embasa declarou, por meio de comunicado à po-pulação da cidade, que vai continuar coletando e tratando o esgoto doméstico das áreas onde o serviço de esgotamento sanitário está disponí-vel e que vai cobrar por esse serviço, como de-termina a lei municipal nº 975 de 2011. Esta lei institui o Plano Municipal de Saneamento Básico e permitiu a assinatura de um contrato programa entre a empresa e o município e a captação de recursos federais e estaduais para expansão dos serviços de água e esgoto em Barreiras.

Com base no ordenamento jurídico, segundo o qual a competência para deliberar sobre paga-mento de tarifa é da União, a cobrança da tarifa de esgoto pela empresa tem respaldo na Lei Nacio-nal de Saneamento Básico (nº 11.445, de 2007), regulamentada pelo decreto federal nº 7.217, de

2010. Além disso, projetos de lei que imponham obrigações financeiras ao município ou a terceiros são de competência exclusiva do Poder Executivo.

Na Bahia, a lei estadual nº 7.307, de 1998, re-gulamentada pelo decreto estadual nº 7.765, de 2000, estipula a tarifa de esgoto em 80% do valor da água consumida no mês para usuários de redes coletoras convencionais. A tarifa é uma contrapres-tação de serviço que só é devida quando o serviço está disponível, ao contrário de taxa, que é tributo, imposto que é cobrado de forma compulsória.

Em seu posicionamento, a Embasa defendeu que os serviços essenciais de água e esgoto, assim como os de energia e de telefonia, devem ser pagos para manter o equilíbrio econômico-financeiro da sua prestação. O discurso da gratuidade contribui para dificultar ou inviabilizar a operação, a manutenção e a ampliação dos serviços, condenando a população, principalmente a de baixa renda, ao atraso, à doen-ça, à desigualdade, além de contribuir para transfor-mar o rio Grande em um condutor de esgotos.

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Mais 28 classificados em concurso público

são convocadosFoi publicado, no Diário Oficial do

Estado do dia 4 de junho, edital con-vocando mais 28 candidatos classifi-cados no último concurso público para trabalhar em Salvador e nas unidades regionais de Alagoinhas, Barreiras, Caetité, Itabuna, Jequié, Paulo Afonso, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim e Vitória da Conquista.

A partir do próximo mês, o valor do im-posto PIS Cofins será informado nas con-tas de água e/ou esgoto em cumprimen-to à lei federal nº12.741 de 08/12/2012. Também virão em destaque a data de vencimento para pagamento, a matrícula do imóvel e o valor total da fatura.

Mudanças na conta

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Na edição de fevereiro deste ano, o Jornal da Embasa mostrou a expectativa de dona Rita, moradora do bairro Mundo Novo, em

Jacobina, para que a obra emergencial para trazer água da barragem de Pindobaçu ao município fos-se concluída. Naquele período, a aposentada de 60 anos de idade recebia água uma vez por semana por causa do racionamento imposto pela seca e o consequente esvaziamento das barragens utiliza-das pela Embasa para abastecer a sede munici-pal. Este mês, a adutora implantada pela Embasa começou a funcionar e dona Rita, assim como os cerca de 80 mil habitantes da cidade, está aliviada, recebendo água com mais frequência. “É uma feli-cidade grande, porque só Deus sabe o que a gente passou naquele período de seca. Mas, agora, está uma maravilha”, afirma a aposentada.

No final do ano passado e início deste ano, para enfrentar a falta de disponibilidade hídrica, a Em-basa restringiu o fornecimento de água, realizou campanha de sensibilização para o uso racional de água tratada e implantou, em regime de ur-gência, uma adutora de nove quilômetros, ligan-do a barragem de Pindobaçu até a estação de tratamento de água do sistema de abastecimento

Água da barragem de Pindobaçu regulariza fornecimento de água

JACOBINAJACOBINA

de água da cidade. Ao longo da adutora, foram construídas quatro estações de bombeamento capazes de aduzir cerca de 120 litros por segundo de água bruta para tratamento. Esta obra emergencial custou cerca de R$ 5 milhões.

Para o gerente regional da Embasa em Senhor do Bonfim, Vinícius Araújo, a im-

plantação desta adutora trouxe mais qua-lidade de vida e tranquilidade à população, já que o município vai contar com mais um manancial para abastecimento humano. “O equipamento também permite a normali-zação do fornecimento de água em Jacobi-na, trazendo maior segurança hídrica para a população”, acrescentou o gestor.

Trecho da adutora sobre o

rio Itapicuru

Abastecimento foi normalizado no município após conclusão de obra emergencial

Graças às chuvas que vêm caindo na região desde meados de abril, al-guns mananciais em Jacobina recebe-ram volume significativo, a exemplo da barragem de Pindobaçu, que também abastece Saúde e Pindobaçu, alcan-çando nível de extravasamento e su-perando os 16,87 milhões de metros cúbicos (m³) de água. Fato semelhante ocorreu com a barragem do Cuia, que tem capacidade para armazenar 600

mil m ³ de água. A barragem do Itapicu-ruzinho também recebeu bom volume, atingindo 90% de sua capacidade, que é de 1,26 milhão de m³, enquanto a barragem de Cachoeira Grande (capa-cidade para armazenar 5,41 milhões de m³) continua com nível crítico (15% de sua capacidade). Tais indicadores dão segurança hídrica em Jacobina e garantem a regularização do forneci-mento de água em todo o município.

Chuvas recuperam nível de mananciais

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ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A estação de tratamento de esgoto implantada está entre as maiores e mais

modernas do nordeste

Com a previsão de ampliar para 100% a cobertura do esgota-mento sanitário em Vitória da Conquista, o Governo do Esta-

do inaugurou, no dia 14 de junho, a pri-meira etapa do sistema de esgotamento sanitário (SES) no município. Nesta fase, mais 274 mil pessoas passaram a con-tar com o serviço de esgotamento e a cobertura de atendimento na cidade foi ampliada para 85%.

A conclusão da primeira etapa possibi-litou uma expansão do serviço de coleta e tratamento de esgoto, beneficiando mais 29 bairros da cidade. “A estação de tratamento é uma das maiores do Nordeste e coloca Vitória da Conquista no patamar das melhores cidades em atendimento de saneamento básico”, afirmou o governador Jaques Wagner.

Implantada em uma área de 196,6 mil metros quadrados e capacidade para tra-tar 830 litros por segundo, a estação de tratamento do SES de Vitoria da Conquista utiliza a tecnologia de lodo ativado, mais eficiente na eliminação da carga orgâni-ca e dos odores. Após a desinfecção, o efluente final sai dentro dos parâmetros de qualidade determinados pela legisla-ção ambiental em vigor e é lançado no rio Verruga ou reusado para irrigação.

Durante a cerimônia, o governador as-sinou a ordem de serviço de obra emer-gencial para construção de uma adutora e captação no rio Catolé, um investimento de R$ 33 milhões, que, até o final deste ano, ampliará a disponibilidade de água no sistema de abastecimento das cida-des de Conquista e Belo Campo, além das localidades de Cedro, Baixa do Arroz, Boqueirão, Furadinho e Serra Bela Vista.

Investimentos em Vitória da Conquista em abastecimento de água e esgotamento

sanitário, desde 2006, ultrapassam

R$ 420 milhões

No mesmo evento, foi autorizada a licitação para a construção da barragem do rio Catolé. Integrando as ações do governo baiano para enfrentar os efeitos da seca que afetou os mananciais que abastecem a re-gião, o empreendimento demandará investimento da ordem de R$ 141,7 milhões e atenderá cerca de 340 mil habitantes dos municípios de Vitória da Conquista, Belo Campo, Tremedal e de diversas localidades.

Somente nas obras dos sistemas de esgotamento sanitário e de abastecimento de água de Vitória da Conquista, o Estado está investindo cerca de R$ 420 milhões, com recursos liberados pelo governo esta-dual e pelo governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Segundo o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, para garantir a cobertura integral da área urbana da cidade, já foram solicitados mais R$ 72 milhões para as obras das próximas etapas de ampliação do sistema. “Por meio de todas essas ações, poderemos ter 100% da cobertura de esgo-tamento sanitário. As obras desse segmento têm um impacto positivo na saúde e na qualidade de vida da comunidade”, declarou.

Barragem do rio Catolé

Bairros beneficiadosURBIS II, III, IV e V, Loteamento Bateias 2,

Cidade Maravilhosa, Nenzinha Santos, Se-nhorinha Cairo, Miro Cairo, Vila Serrana I, II e III, Kadija, Cidade Modelo, Coveima I, Jardim Copacabana, Jardim Valéria, Jardim Sudoes-tes, Morada dos Pássaros I, II e III, Morada Real, Vila América, Renato Magalhães, Lote-amento Pombal, Esplanada do Parque, Con-quistense, Terras do Remanso e Boa Vista.

Atendimento

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ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM VITÓRIA DA CONQUISTAEM VITÓRIA DA CONQUISTA

Junho/2013Junho/2013

Antiga estação será desativadaAntiga estação será desativadaCom a entrada em funcionamento da

nova estação de tratamento de esgo-to (ETE), a antiga estação, situada no bairro de Candeias, já está em processo de desativação e, no final de junho, o restante de esgoto que ainda chega ao local será completamente redireciona-do para a nova estação, na estrada de Santa Marta, logo após a Uesb.

Desde que os testes de funcionamen-to da nova estação foram iniciados, o volume de esgoto foi sendo gradati-vamente reduzido e o resultado foi a diminuição do odor desagradável pro-vocado pela liberação de gases. Para a engenheira sanitarista da Embasa, Kelly Galvão, “esta primeira etapa da desativação é a mais importante para a qualidade de vida da população do entorno”, avalia.

Nos próximos meses, o trabalho de desativação da antiga ETE vai prosse-guir com a remoção do lodo existente nas lagoas de tratamento. Segundo Kelly Galvão, “o trabalho será feito com

muita cautela, pois se trata de material poluente e que precisa ser retirado para evitar transtornos à população”. Durante esse processo, produtos bio-lógicos serão incluídos para contribuir com a digestão do lodo.

Após a conclusão desse serviço, a Em-

basa discutirá com o poder público muni-cipal o destino do local. “É um processo gradativo, numa área de preservação ambiental com muitas nascentes e que pode ser utilizada como área de lazer ou empreendimento imobiliário”, pontua o presidente da Embasa.

Após a completa desativação da antiga

ETE, o destino do local será discutido

com a prefeitura

Fotos: Mauri Azevedo/Acervo Embasa

o é ampliado

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PORTO SEGUROPORTO SEGURO

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Há um mês, os moradores do Ubaldi-não, na periferia de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, estão receben-

do água da Embasa graças à integração de um poço à estação de tratamento de água do Cambolo e à implantação de rede distribuidora e ligações domiciliares. Cerca de cinco mil pes-soas foram beneficiadas por este investimento de R$ 422,3 mil com recursos próprios da em-presa. O abastecimento desta área, resultante de ocupação espontânea, era feito pela prefei-tura sem tratamento adequado.

De acordo com o gerente do escritório da Embasa em Porto Seguro, Eduardo Vital, atualmente a empresa está distribuindo 39 metros cúbicos por hora para garantir forne-cimento no bairro. “Há dois anos, os morado-res contam com serviço de coleta e tratamen-to de esgoto doméstico prestado pela Emba-sa, agora, chegou a vez do abastecimento de água”, explica Eduardo.

No mês em que começou a fornecer água no Ubaldinão, técnicos da operação e da área social promoveram uma reunião com lideranças comu-nitárias e moradores do bairro para explicar como é feita a cobrança do consumo da água e o que o consumidor deve fazer para evitar desperdício e contas acima da sua capacidade de pagamento. Outra reunião foi realizada em junho.

“A Embasa implantou uma rede distribuidora com 6.670 mil metros de extensão e já implan-tou 750 ligações. Os trabalhos para implanta-ção de mais 170 ligações estão em andamen-to”, explicou Vital.

Ubaldinão é um bairro com expansão consoli-dada que está situado na área de influência do rio dos Mangues, o principal manancial de abas-tecimento humano da cidade de Porto Seguro.

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Ubaldinão passa a ser atendido pela Embasa

Comunidade de Ubaldinãoe (abaixo) o

presidente da associação de moradores,

Clóvis de Oliveira Souza

Tarifa de esgoto volta a ser cobradaEm atendimento a decisão judicial, a

Embasa voltará a cobrar a tarifa de es-goto nas contas emitidas em julho com vencimento em agosto, em Itamaraju. A cobrança foi suspensa pela Justiça, em 2006, após ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público, alegando que a empresa não possuía licença de operação. A licença foi expedida pelo órgão ambien-tal do Estado no mesmo ano e o pedido de

revogação da liminar tramitou até chegar ao Tribunal de Justiça, que deu parecer favorável à cobrança da tarifa no mês de maio deste ano.

A perda decorrente da não cobrança do serviço, nos últimos seis anos, é da ordem de R$ 5,3 milhões. Apesar disso, a Emba-sa, no mesmo período, investiu R$ 35,5 milhões no sistema de esgotamento sani-tário de Itamaraju, ampliando a cobertura

de 33% para 93% de toda a cidade.A tarifa de esgoto equivale a 80% do valor

da água consumida no mês, é prevista por lei nacional e definida por lei e decreto esta-duais. Além da melhoria da saúde da popu-lação, o esgotamento sanitário contribui para a preservação ambiental da região, pois os rios do Ouro e Jucuruçu deixaram de receber praticamente a totalidade dos esgotos do-mésticos de Itamaraju.

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Iniciado plantio de mudas nas margens do rio do Ouro

Na área de captação de água bruta do rio do Ouro e à montante deste pon-to, foi realizado, em maio, o plantio de

mudas destinado à recuperação da mata ciliar. O investimento, de R$ 92 mil, será concluído no segundo semestre de 2014 e visa melhorar a qualidade da água, assim como recuperar a ve-getação que sumiu por causa da implantação de pastos nas margens do rio, manancial de abastecimento humano da cidade de Itamaraju e afluente da bacia do rio Jucuruçu.

A área a ser reflorestada tem 4,5 hecta-res e forma uma faixa de 1.500 metros de extensão e 30 metros de largura a partir do ponto de inundação do rio. O método empregado para a recuperação das matas deste trecho, que se encontra em proprie-dades privadas, prevê o comprometimento e a integração de ribeirinhos e proprietários nas fases de plantio e de manutenção.

De acordo com o engenheiro Marcos Emílio Britto, fiscal do projeto, foi firmado um contrato, entre proprietário e empresa contratada pela Embasa, em que os proprietários autorizam a implantação de faixa de mata ciliar em sua propriedade e assume a responsabilidade de cuidar e manter a área em recuperação.

Entre as mudas plantadas, encontram-se

Ribeirinhos foram incluídos em todas

as etapas da recuperação

da mata

Fiscal do projeto participa do plantio

São muitos os fatores de degradação da bacia do rio do Ouro, que nasce na serra das Sete Voltas, em Mi-nas Gerais, e percorre 300 quilômetros até chegar ao oceano atlântico. Em seu percurso, o rio sofre impactos causados por queimadas dos remanescentes flores-tais; ocupação desordenada de suas margens; extra-ção mineral na calha do rio; lançamento de efluentes e resíduos de atividades agropecuárias e de curtumes; lançamento de esgoto e lixo; escoamento de águas pluviais de áreas urbanas e presença não autorizada de barragens e represas em propriedades agrícolas.

As consequências dessas agressões são o apareci-mento de processos erosivos nas margens, poluição das águas, assoreamento do leito e diminuição da va-zão do rio. Atualmente, a Embasa tem que aumentar, com frequência, a dosagem de produtos químicos no tratamento da água do rio do Ouro, pois, quando chove, é muito grande a quantidade de partículas em suspen-são na água captada, devido também a uma enorme voçoroca (erosão) que se formou em uma das margens próximas à captação da Embasa.

As bombas que conduzem a água bruta até a esta-ção de tratamento também sofrem rápido desgaste por conta da grande quantidade de partículas sólidas diluídas ou carreadas pela chuva.

árvores frutíferas, que podem vir a ser um gerador de renda para a comunida-de ribeirinha, além de árvores e arbus-tos capazes de acelerar o processo de sucessão natural da vegetação atual, de forma a promover uma rápida pro-teção do solo e dos recursos hídricos.

Degradação e impactos

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Um evento no Parque do Queimado, na Caixa d´Água, reuniu a co-munidade do entorno, funcionários e estudantes. Oficinas educativas e palestras sobre questões ambientais atuais, na Bahia, e experiências e medidas operacionais voltadas para o uso sustentável dos recursos na-turais fizeram parte da programação.

O Parque do Queimado é um patrimônio tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que se encontra sob a res-ponsabilidade da empresa. Lá, funcionou uma das estações de bombas da Companhia do Queimado, primeira distribuidora de água canalizada do Brasil. Recentemente, a empresa reformou todos os prédios do par-que para que, no local, funcione um centro cultural da empresa.

PARQUE DO QUEIMADO É ABERTO AO PÚBLICO

ntre 3 e 7 de junho, representantes da Embasa, em parceria com o Sesi, prefeituras, escolas da rede pública

de ensino e sociedade em geral, leva-ram, a jovens e adultos em 16 cidades da Bahia, uma série de ações voltadas para comemorar o Dia do Meio Ambiente, pro-movendo integração, educação e diverti-mento. Entre as atividades, teatro, pales-tras, caminhadas, pedaladas, exposições e plantio de mudas.

As atividades aconteceram em Barreiras, Irecê, Caetité, Vitória da Conquista, Senhor do Bonfim, Itamaraju, Jeremoabo, Ribeira do Pombal, Feira de Santana, Ilhéus, Je-quié, Itaberaba, Santo Antônio de Jesus, São Francisco do Conde e Lauro de Freitas.

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Semana do Meio Ambiente

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Foto: Luciano Rêgo

1 PASSEIO CICLÍSTICO EM FEIRA DE SANTANA PASSEIO CICLÍSTICO EM FEIRA DE SANTANA 2 FEIRA DE TROCAS EM CONQUISTA FEIRA DE TROCAS EM CONQUISTA 3 PEÇA DE PEÇA DE

TEATRO EM IRECÊ TEATRO EM IRECÊ 4 PARTICIPAÇÃO NA 1ª FEIRA DE PARTICIPAÇÃO NA 1ª FEIRA DE SAÚDE E SERVIÇOS SOCIAIS EM STº ANTÔNIO DE JESUSSAÚDE E SERVIÇOS SOCIAIS EM STº ANTÔNIO DE JESUS