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Gravidez Infâ ncia Adescência Idad e Adulta Idad e Sénior PUB Este suplemento faz parte integrante do Semanário Jornal da Bairrada, edição nº 2205, de 18 de abril de 2013, pelo que não pode ser vendido separadamente

Especial Saúde 2013

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Sentirmo-nos bem, física, psicológica e espiritualmente é fundamental para cumprirmos as exigentes tarefas do dia a dia. Neste Especial, profissionais de saúde das mais variadas áreas debruçam-se sobre as preocupações atuais da sociedade, desde a infância à idade sénior.

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Page 1: Especial Saúde 2013

Gravidez

Infância

Adol escência

Idad e Adulta

Idad e Sénior

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Este suplemento faz parte integrante do Semanário Jornal da Bairrada, edição nº 2205, de 18 de abril de 2013, pelo que não pode ser vendido separadamente

Page 2: Especial Saúde 2013

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Mamã… Informa-te!

C o m e m o r o u - s e n o dia 7 de abril o Dia Mun-dial da Saúde. Este ano o tema é “hipertensão” e preconiza-se a realiza-ção de campanhas para promover a conscienti-zação sobre estilos de vida que podem preve-nir a hipertensão. É nos-so dever, informar a po-pulação sobre as causas e consequências da hi-pertensão, incentivar as pessoas a mudar os com-portamentos que podem causar a hipertensão e convencer os adultos a controlar a sua pressão arterial regularmente.

Sendo enfermeira a exercer há 16 anos no concelho da Mealhada, não poderia deixar de re-fletir sobre esta temática e dar o meu testemunho.

A minha aposta recai sobre a “Hipertensão Ar-terial na Gravidez”.

Sabia que… a gravidez pode provocar Hiperten-são Arterial (HTA)? É uma das complicações mais comuns na gravidez; é uma das principais cau-sas de mortalidade da mãe e/ou bebé. A vigi-lância na gravidez evita e atenua as complicações. Por isso… nas consul-

tas de vigilância pré-na-tal, o seu enfermeiro vai medir a sua tensão ar-terial!

Se: num período de 6 horas avaliar por 2 vezes consecutivas a tensão arterial máxi-ma acima/igual de 140 mmhg e a mínima aci-ma/igual a 90 mmhg, esteja atenta!

Existem alguns fato-res de risco: HTA em gravidez anterior; obe-sidade; idade inferior a 18 anos ou superior a

35; gravidez gemelar (de gémeos); diabetes; HTA crónica; 1.ª gravidez; do-ença renal; entre outros.

Depois das 20 semanas de gestação esteja atenta a: cefaleias (dores de ca-beça); vómitos; pés ede-maciados (inchados); do-res de barriga; alterações no exame à urina; altera-ções visuais (sensação de ver “estrelinhas”); se uri-nar menos vezes ao dia; falta de ar, cansaço e co-ração acelerado.

Como prevenir: reduza o sal e a cafeína; faça uma

alimentação diversificada e cuidada; faça exercício físico moderado (cami-nhadas); evite fumar e beber bebidas alcoólicas; e descanse…

Em caso de dúvida in-forme-se: junto do seu enfermeiro/médico de família; contacte o Cen-tro de Saúde da Mealhada para o n.º 231 202023.

Maria de Fátima Ferreira da CruzEnfermeira Especialista em Saúde Materna e Obs-

tetrícia (exerce funções como Enfermeira Graduada

no ACES do Baixo Mondego III /Centro de Saúde

da Mealhada)

Hipertensão na Gravidez

Gravidez

MAIS INFORMAÇÃO EM:

www.DGS.pt; http://www.slideshare. net/CHIRLEI/doena-hipertensivaespeci-fica-da-gravidez-1786433.

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Page 3: Especial Saúde 2013

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Page 4: Especial Saúde 2013

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Hiperatividadedéfice de atenção

A Consulta de Vigilância de Saúde Infantil e Juve-nil tem vindo a ser desta-cada como uma oportuni-dade privilegiada na atua-ção de triagem, avaliação, intervenção e orientação nestas situações proble-máticas. O diagnóstico de situações psicopatológi-cas e de risco, assim como a implementação atempa-da de estratégias preventi-vas e terapêuticas, devem transformar-se numa prio-ridade.

Neste sentido, a articu-lação entre as equipas de Saúde Mental da Infância e Adolescência e os CSP torna-se imprescindível para um trabalho integra-do mais coeso e eficiente.

Se, por um lado, as equi-pas especializadas têm a competência na área da saú-de mental infanto-juvenil, por outro, os CSP estão mais vocacionados para uma in-tervenção na comunidade. Sabe-se que está a ser cria-da na Região Centro equipas de apoio Comunitário de for-ma a garantir um acompa-nhamento mais eficaz e efi-ciente nesta matéria.

ASPETOS GERAIS DA HIPERATIVIDADE

Na idade pré-escolar, as crianças com esta pertur-bação diferem das crian-ças normalmente ativas, pela sua incapacidade to-tal de permanecerem sen-tadas ou envolvidas em atividades tranquilas (por exemplo, ouvir uma histó-ria), apresentando um es-tado de irrequietude extre-ma, por vezes associado a comportamentos poten-cialmente perigosos.

Na idade escolar e na adolescência o quadro é semelhante, embora ao longo do tempo a hiperati-

vidade se torne menos in-tensa e acompanhada de sentimentos de inquieta-ção. O défice de atenção e a impulsividade geralmen-te mantêm-se. A questão diagnóstica fulcral consis-te em avaliar se os níveis de atividade, grau de impul-sividade e défice de aten-ção interferem significa-tivamente (ou não) com o desempenho escolar, re-lações com os pares e fun-cionamento familiar e se causam grande sofrimen-to à criança.

Para tal é importante:

al sofrimento da criança ou do jovem, que pode mani-festar-se de muitas formas (diminuição do rendimento escolar, isolamento, desin-teresse, irritabilidade);

lacionamento mútuo pais/filhos, mostrar disponibi-lidade para ouvir as suas preocupações;

tuações de vida mais difí-ceis e eventualmente trau-máticas ou desorganiza-doras;

episódios em que presen-cia ou é envolvida em con-flitos ou violência entre os pais;

existência de maus tratos, rejeição ou abandono;

exigência excessiva, face às suas reais capacidades, a qual se encontra muitas vezes associada a atitudes de humilhação, desvalo-rização ou culpabilização por parte dos pais e edu-cadores.

INTERVENÇÃO

ção, desmistificando a ideia de que a criança é “má”, sem no entanto os desres-ponsabilizar quanto ao con-trolo da situação;

Incentivar o estabeleci-mento de regras e limites bem definidos;

Incentivar e valorizar de-sempenhos positivos;

Promover relação próxi-ma com os pais.

Promover relação com figura de referência – a edu-cadora, a professora, que funcione como contentora e organizadora do compor-tamento da criança;

Avaliação pedagógica e implementação de plano educativo de acordo com as necessidades individuais (ex: apoio acrescido, turma com número reduzido de alunos, ensino especial);

Avaliar dificuldades ins-trumentais associadas, as quais podem reque-rer investigação e inter-venção, designadamente ao nível da linguagem e psicomotricidade;

Ponderar integrar a crian-ça no horário da manhã.

REFERENCIAÇÃO

Se as medidas anterior-mente tomadas se mos-trarem ineficazes ou existir

agravamento da situação:- Orientar, de acordo com

a análise do caso clínico, para consulta de especiali-dade - Pediatria, Neurope-diatria ou Pedopsiquiatria.

Orientar para Consulta de Pedopsiquiatria se exis-tirem outros sintomas psi-copatológicos associados , nomeadamente perturba-ções do humor, da ansieda-de, perturbações graves de oposição e do comporta-mento, ou em casos de psi-copatologia/ disfunção fa-miliar grave.

Silvana Marques (Enf. Especialista em Saúde Comunitária) e Antero Figueira (Enf. Especialista Saúde

Mental e Psiquiátrica)UCC Anadia – Centro Saúde Anadia

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mhgu/ (mental heal-th and growing up – fact sheets for parents and eachers)

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tal_health/en/. Caring for children and adoles-cents with mental disor-ders. Setting WHO direc-tions.

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Page 5: Especial Saúde 2013

5Adol escência

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NOVIDADES Consultas de Nutrição

Consultas de Nutrição Desportiva

A gravidade da anorexia e da bulimia

Jovens tornam-se manipuladoras

Quem mais precisa de ajuda são os jovens, qua-se sempre raparigas, mas a família também sofre e muito. Por isso, é essencial informar os pais.

Uma família esclarecida é fundamental para o su-cesso da terapia destes distúrbios alimentares. Porque um erro, ainda que involuntário e cheio de boas intenções, pode deitar por terra todos os esforços médicos para devolver o equilíbrio às anoréticas ou bulímicas.

O que os pais precisam de saber, antes de mais, é que a anorexia e a buli-mia são tentativas - pou-co eficientes e altamente destrutivas - para resolver os problemas da adoles-cência.

As jovens que impõem a si próprias dietas compul-sivas estão normalmente a tentar enfrentar ou evitar alguns dos complexos de-safios da transição da in-fância para a idade adulta, mas não dominam as téc-nicas adequadas.

Tanto a anorexia como a bulimia estão relacionadas com pressões sociais que sobrevalorizam excessiva-mente a magreza. O uso da comida e o controlo do peso são um meio de lidar com crises de desenvolvimento e angústia emocional.

De repente a sua filha resolveu tornar-se a pessoa mais magra do mundo e pensa que vai conseguir sobreviver.

Você nem sequer perce-beu que isso estava a acon-tecer ou então subestimou as consequências desse emagrecimento, na espe-rança de que fosse (mais) uma fase do crescimento. O mais certo é estar-se pe-rante um caso de anorexia, recusa excessiva de inges-tão de alimentos.

A magricela não deseja atingir um estado deplo-rável de emagrecimento,

o que deseja é sentir-se melhor consigo própria. Suspira por algo que a tor-ne especial, que contrarie aquilo que sente quanto ao seu aspeto.

E encontra esse “algo” no controlo da comida.

Quanto mais dietas faz, mais sofre com desespe-rados acessos de fome e mais preocupada fica com a comida e o ato de comer, ou melhor, de não comer. E fica obcecada com o que os outros comem.

. Se era vista como obediente, transforma-se em domi-nadora, exigente e instá-vel, obrigando a família a ceder às suas imposições. À medida que o peso baixa, torna-se profundamente egocêntrica.

E manipula a família, im-pondo ementas restritas, estabelecendo horários de refeição muito rígidos. Sem darem por isso, os fa-miliares estão escraviza-dos. As rotinas da magri-cela podem tornar-se tão rígidas como treinos mili-tares. Algumas planeiam o dia ao minuto e cumprem esses horários indepen-dentemente da interferên-cia que possam ter na fa-mília.

O corpo sofre com os efeitos secundários das dietas excessivas: a magri-cela deixa de ter o período menstrual, ou, se ainda não o tem, apercebe-se de que está a ser poupada - o que lhe agrada, porque, dada a sua obsessão pela higie-ne, a menstrução é vista como algo repugnante. Os padrões de sono também sofrem alterações.

Os efeitos físicos da pri-vação de alimentos come-çam por ser visíveis na apa-rência esquelética, palidez, pele seca, temperatura corporal baixa (a anorética está sempre com frio), lá-bios e dedos arroxeados.

Fonte: saude.sapo.pt

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Doenças alérgicas

A reacção alérgica é uma das consequências possíveis do funcionamento do sistema imunológico do ser humano, que se defende desta forma dos numerosos micróbios e substâncias presentes nos alimentos, no ar e nos obje-tos.

A razão pela qual algumas substâncias desencadeiam alergias apenas em algumas pessoas ainda não é muito clara, mas a história de outras alergias na família (a chama-da atopia) parece ser o princi-pal factor predisponente. Pos-sivelmente, a resposta estará nalguns genes que passam de pais para filhos e nalgumas condições do ambiente que favorecem a proliferação dos alergénios, explica a SPAIC no seu site.

As alergias têm vindo a au-mentar nas últimas décadas do século XX. Em Portugal, os estudos mais recentes de-monstram que cerca de 11% das crianças, entre os 6 e 14 anos, e 5% dos adultos sofrem

de asma (i.e. pelos menos 500 mil portugueses), sendo o pa-norama da rinite igualmen-te pouco animador: cerca de 10% da população.

A razão do aumento das doenças alérgicas, nomea-damente na população oci-dental, com um nível sócio-económico relativamente desenvolvido, não está ainda esclarecido, mas vários dados parecem apontar para o am-biente e para o estilo de vida ocidental.

Rinite alérgica - Nariz tapa-do, comichão, espirros e pingo no nariz, logo que o alergénio entra no nariz levado pelo ar.

Conjuntivite alérgica - In-chaço, vermelhidão e comi-chão de ambos os olhos, num determinado ambiente, local ou época do ano.

Asma - Tosse, falta de ar, chiadeira no peito, que sur-ge subitamente, em determi-nados locais, após constipa-ções.

Dermatite atópica - Tam-

bém chamada eczema, sur-ge com vermelhidão, comi-chão, descamação da pele, por exemplo na face, dobras dos cotovelos ou joelhos.

Sinusite e otite média - Ape-sar de por si não serem doen-ças alérgicas, com muita fre-quência associam-se e com-plicam a rinite. A inflamação aguda ou crónica das cavida-des em volta do nariz, atrás das maçãs do rosto, e dos ou-vidos, é muitas vezes uma ex-tensão da inflamação alérgica que, pela sua cronicidade, fa-cilita as infeções.

A doença alérgica é uma teia complexa de células e substâncias químicas que en-volvem vários órgãos do cor-po humano, frequentemente, durante longos anos, e para a qual não há ainda um trata-mento ou medicamento isola-do, apesar dos grandes avan-ços que se fizeram no conhe-cimento e tratamento destas doenças. No entanto, o trata-mento deve ser iniciado o mais precocemente possível.

Fonte: saude.sapo.pt

Alergias na Primavera

Idad Adulta

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Page 7: Especial Saúde 2013

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Implanteso substituto dentário da atualidade

Implantologia

Todos ambicionamos um sorriso perfeito, com den-tes alinhados, brancos e sem falhas, fundamental na aparência facial, proporcio-nando um aspeto saudável e cuidado, dando uma sen-sação de bem estar, condi-ção essencial na comunica-ção e aceitação social.

Quando se perde um ou mais dentes, a boca trans-forma-se: os dentes vizi-nhos inclinam-se para o es-paço vazio, alterando o ali-nhamento e a forma como batem uns nos outros (oclu-são); haverá dificuldade na mastigação o que pode cau-sar problemas nutricionais e gastrointestinais; pode-rá alterar a fala e a esté-tica; nas zonas desdenta-das vai haver perda óssea e, consequentemente, per-da de volume facial nessa zona, conferindo ao rosto um aspeto mais envelhe-cido.

A substituição de dentes

por implantes é o melhor e mais previsível tratamen-to da atualidade, com uma taxa de sucesso de 98%, e que consegue mimeti-zar a natureza dentária de

uma forma quase perfeita. Permite recuperar não só a imagem como também uma boa função mastiga-tória.

Terminado o cresci-

mento, não existe limite de idade para este tipo de tra-tamento.

A substituição dos den-tes por próteses removí-veis, para além de descon-

fortáveis e muitas vezes de difícil adaptação, condu-zem a alguns incómodos, nomeadamente acumu-lação de alimentos na sua base, dor, deslocamen-to durante a mastigação ou conversação, levando à necessidade de utilizar “fixadores de próteses”. Por outro lado, existem as próteses fixas supor-tadas por dentes, ou seja, as pontes, que, para subs-tituir um dente é necessá-rio desgastar os dois den-tes adjacentes ao espaço da perda, que muitas ve-zes estão bons. Quando o espaço desdentado é su-perior à perda de 2 den-tes, o uso de pontes pode ser inadequado por sobre-carga mecânica das raízes dos dentes de suporte.

O recurso aos implan-tes evita a atrofia óssea progressiva das zonas im-plantadas e a necessidade de sacrificar os dentes ad-

jacentes para a confeção de pontes, e/ou permite dizer adeus às “colas fixadoras”.

O ideal é substituir os den-tes perdidos rapidamente e de forma a minimizar os da-nos. É de sublinhar que os implantes quando conve-nientemente preservados podem durar toda a vida e dão a sensação de serem dentes naturais.

A nossa sociedade e a nossa cultura fazem com que a boca, os dentes e o sorriso passem a ter um significado elevado de acei-tação social. Para além de-mais, sorrir anuncia bem estar, alegria e segurança. Assim, uma dentição boni-ta e perfeita, passou a ser de vital importância e quan-to mais satisfeita uma pes-soa estiver, maior será sua autoconfiança.

Ana Catarina LopesMédica Dentista, Gestora

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Page 8: Especial Saúde 2013

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Para assinalar o Dia Mundial da Saúde, comemorado a 7 de abril, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia deixa 10 conse-lhos para uma visão mais saudável:

Uma alimentação equilibrada aliada à prática de exercício físi-co contribuem para a saúde dos olhos. Isto porque doenças rela-cionadas com a alimentação e o estilo de vida, como a hiperten-são e a diabetes tipo II, podem comprometer seriamente a saúde dos nossos olhos. A retinopatia diabética, por exemplo, continua a ser uma importante causa de cegueira em Portugal.

Quando realizamos tarefas que exigem esforço visual ao perto, como a leitura ou a utilização de computadores e monitores, deve-remos fazer intervalos regulares para que possa de novo haver um normal reflexo do pestanejo. Este está diminuído durante o estado de concentração aplicado à realização de tarefas de perto. A posi-ção dos ecrãs do computador e da televisão deve ser corrigida de forma a evitar os reflexos. Os olhos devem estar num plano ligeira-mente acima do centro do monitor do computador e a uma distân-cia da televisão equivalente a cinco vezes a largura do ecrã.

Os olhos devem ser protegidos com óculos de sol durante todo o ano. As lentes não precisam de ser escuras, mas devem con-ter filtros para os raios UV. Quem usa óculos escuros mas sem filtros para raios UV está tão exposto aos efeitos nocivos da luz solar como quem não os usa. É importante lembrar que a luz so-lar está na origem de patologias graves como sejam a catarata

e degenerescência macular ligada à idade.

Cerca de 20% das crianças em idade escolar têm algum défice da função visual capaz de interferir com o rendimento escolar. A deteção precoce dos problemas visuais das crianças através de rastreios deverá começar a partir dos 2/4 anos. Dores de ca-beça, olhos vermelhos, inchados ou lacrimejantes, estrabismo e fotofobia (dificuldade em suportar a luz) são sintomas que não podem ser ignorados e devem levar os pais a procurar um of-talmologista.

A conjuntivite alérgica, que atinge uma percentagem signifi-cativa da população portuguesa, em especial a camada mais jo-vem, é uma doença inflamatória da superfície ocular externa que se manifesta através de prurido, sensação de ardor nos olhos, lacrimejo, olhos vermelhos, fotofobia e edema (inchaço) da con-juntiva e das pálpebras. Para tratar a conjuntivite alérgica são uti-lizados anti-histamínicos e ou corticosteróides tópicos (sempre recomendados pelo oftalmologista). Mas, tal como acontece com outras manifestações alérgicas, deve prevenir-se o desencadear ou o agravamento evitando a exposição aos alergénios.

A síndrome vulgarmente chamada de “olho seco”, é uma pa-tologia inflamatória que atinge 10-20% da população adulta. Desconforto ocular, ardor, sensação de corpo estranho e olho vermelho são alguns dos sintomas de alerta para esta e outras formas de inflamação ocular. O tratamento é sintomático, de-

vendo ser utilizadas substâncias lubrificantes denominadas lá-grimas artificiais.

As lesões oculares que ocorrem durante alguns tipos de des-porto podem ser graves e comprometer a qualidade da visão. Tem sido demonstrado que o uso de protetores oculares atu-almente disponíveis reduz o risco de lesão ocular em, pelo me-nos, 90 por cento.

Depois dos 40 anos os cuidados com a visão devem redobrar-se e a visita ao oftalmologista deve ser feita pelo menos de dois em dois anos, numa consulta que deve incluir observação do cristalino e da retina, medição da tensão ocular (caso seja ele-vada podemos estar perante um caso de glaucoma), e verificar se há necessidade de correção de ametropias (uso de óculos com graduação).

A SPO recomenda a quem usa lentes de contacto que cumpra de uma forma sistemática os cuidados de higiene aconselhados na manipulação e manutenção das mesmas. A SPO recomenda ainda evitar dormir com as lentes de contacto colocadas, evitar ex-posições ambientais agressivas e, caso surjam fenómenos de olho vermelho com desconforto associado, a sua imediata remoção.

Os oftalmologistas são os especialistas médicos mais habili-tados para diagnosticar e tratar as doenças dos olhos. Se notar alguma alteração na sua visão, procure um oftalmologista.

R Dr. Lino Cardoso, 5

ANÇÃ[email protected]

Telef. / Fax: 239 964 426

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Idad Adulta

Page 9: Especial Saúde 2013

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Colesterol elevadoRecomendações

A hipercolesterolemia ou

colesterol elevado, como é

mais conhecido, é uma alte-

ração metabólica sentida pela

maioria da população portu-

guesa.

Grande parte do nosso

colesterol é produzido pelo fí-

gado e divide-se em dois gru-

pos: o LDL ou mau colesterol

(denominado como lipoprote-

ínas de baixa densidade, que

transportam o colesterol que

está no fígado para as artérias)

e o HDL ou bom colesterol (li-

poproteínas de alta densidade,

que transportam o colesterol

que está nas artérias de volta

para o fígado, tendo assim um

fator de proteção).

O colesterol no sangue leva

a que este se acumule e de-

posite nos vasos sanguíneos,

formando uma placa de ate-

rosclerose (como pode ser ve-

rificado na imagem) que mais

tarde poderá comprometer o

fluxo sanguíneo. Desta forma

quando se diz que o colesterol

está elevado significa que o

colesterol LDL está elevado

e o HDL está demasiado bai-

xo dificultando a passagem do

sangue nas artérias, levando

aos tão conhecidos enfartes,

doenças cardiovasculares, en-

tre outros.

Como este fenómeno não

produz quaisquer sintomas ou

sinais clínicos, é importante a

realização de rastreios através

de análises ao sangue com al-

guma frequência. Será desejá-

vel que o colesterol total esteja

abaixo de 200 mg/dl, no entanto

outros fatores são importantes,

e por tal deve sempre consultar

o seu médico.

O tratamento passa por

duas vias: a farmacológica,

que deverá ser introduzida

pelo seu médico, e a alimen-

tar. Relativamente a esta úl-

tima, uma das principais me-

didas será reduzir o peso cor-

poral sempre que este esteja

elevado. No entanto, não pen-

se que por ser mais magrinho

que não poderá ter o colesterol

elevado porque pode, por isso

a recomendação será sem-

pre fazer o rastreio. O plano

alimentar a adotar por uma

pessoa com colesterol ele-

vado deve passar por limitar

os alimentos que ajudam ao

aumento do colesterol e pri-

vilegiar aqueles que ajudam

a combatê-lo. Contudo, deixo

aqui alguns conselhos práticos

que poderá seguir para a mu-

dança do seu estilo de vida:

dos e temperos – aumentará

o seu HDL- no entanto tenha

atenção às temperaturas a

que são submetidos;

nes vermelhas, preferindo co-

mer mais peixe. O ideal será

fazer uma refeição de peixe e

outra de carne;

ta na sua forma natural e ve-

getais;

ou um punhado de amendoins

por dia - ricos em esteróis ve-

getais, mas não mais porque

são muito calóricos;

massas ou arroz pouco refi-

nados, de farinha mais escura,

com maior teor de fibras;

mentos processados, como as

bolachas;

cício físico.

Daniela SantosEstudante do 3.º ano da Licenciatura de Dietética e Nutrição

da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra

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Page 10: Especial Saúde 2013

10

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Tratamento endodôntico(“desvitalização”), quando e porquê?

Endodontia

Resumidamente, o den-te é formado por três cama-das, de fora para dentro: o esmalte, a dentina e a cavi-dade pulpar. Dentro da ca-vidade pulpar encontra-se a polpa dentária, uma estru-tura viva com vasos sanguí-neos e nervos capazes de transmitir os estímulos do-lorosos.

A polpa dentária segue o trajeto da raiz do dente num sistema de canais radicula-res e comunica com os os-sos maxilares através de um orifício.

A Endodontia é a especia-

lidade da Medicina Dentária que estuda e trata as doen-ças da polpa dentária e dos tecidos que rodeiam a raiz do dente.

A principal causa de des-truição dos dentes é a cá-rie dentária, provocado pela atividade das bactérias da boca.

À medida que a cárie se aproxima da polpa dentária inicia-se uma reação infla-matória de defesa da pol-pa e surge sensibilidade a alimentos e bebidas (ini-cialmente frios, mais tarde quentes). Na ausência de tra-

tamento, surge dor intensa e espontânea, mesmo sem estímulo térmico. Nesta fase, a inflamação da polpa é irreversível, e o alívio dos sintomas só é possível com a extração do dente ou com a “desvitalização” (tratamento endodôntico), a única forma de conservar o dente.

Se não for realizado o tra-tamento endodôntico, a pol-pa morre e a invasão por bactérias pode alcançar os ossos maxilares iniciando a formação de um abcesso.

Esta situação pode neces-sitar de tratamento com an-

tibiótico e o tratamento en-dodôntico deve ser iniciado imediatamente para que a infeção, que já está no inte-rior do osso, não progrida.

O tratamento endodôntico tem como objetivo a remo-ção da polpa dentária, uma criteriosa desinfeção e se-lamento da cavidade pulpar, de forma a prevenir ou tra-tar a infeção dos ossos ma-xilares.

Na maioria das vezes o tra-tamento endodôntico é fei-to em duas consultas, sendo colocado no interior do dente um material para desinfeção

dos canais da raiz entre con-sultas.

Após o tratamento endo-dôntico, o dente é restaurado. Uma vez que o dente “desvi-talizado” é mais frágil do que um dente vital, deve colocar-se uma coroa (“pivot”) para reduzir o risco de fratura e aumentar a longevidade do dente. A colocação de um “pivot” é preferível mas não obrigatória, podendo a res-tauração ser feita com ma-teriais de tratamento de cá-rie convencionais.

O tratamento endodônti-co tem uma elevada percen-

tagem de sucesso, consti-tuindo um excelente méto-do para evitar a extração de dentes. É uma alternativa mais vantajosa para a saúde oral e menos dispendiosa do que a colocação de próteses removíveis, fixas ou implan-tes.

Para além de cáries, a des-vitalização pode ser necessá-ria em caso de traumatismo, grande desgaste dentário ou no planeamento de uma rea-bilitação oral.

Diana PimentelMédica Dentista

Raio X com lesão na polpae com necessidade de Tratamento

Endodôntico (“Desvitalização”)

Raio X com a recuperação da lesão após Tratamento

Endodôntico

Page 11: Especial Saúde 2013

11

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Menos sal, mais saborNutrição

A Quinta Biológica da Terra encontra-se a organizar o workshop “Alimentação Saudável e Económica”, que terá lugar nas instalações da mesma, em Aguada de Baixo, no dia 25 de abril, entre as 10h e as 17h.

10h – Aber tur a do workshop – receção aos participantes

10h15 - 11h15 – No-ções gerais de alimen-tação saudável

11h30 – 13h – Prepa-ração do almoço saudá-vel e económico

13h – 14h – Almoço

14h – 16h – Truques e dicas – Coma melhor e mais barato

16h – 16h15 – Pausa para chá/café

16h15 – 17h – Traba-lho de grupo – Na base, a planificação!

A inscrição (20 euros) compreende almoço, documentação e certi-ficado de participação.

Inscreva-se, o núme-ro de inscrições é limi-tado. Para mais infor-mações contactar via e-mail: [email protected]

Entre os conselhos nu-tricionais relacionados com a prevenção e con-trolo da hipertensão ar-terial encontram-se os referentes à redução da ingestão de sal, gordu-ras saturadas, colesterol, açúcares simples. São frequentes mensagens como “procure preparar as suas refeições com pouco sal” ou “evite co-locar o saleiro na mesa”. Para apreciarmos um bom prato é necessário que ele tenha uma boa aparência, que seja co-lorido e perfumado, tor-nando-o apetitoso. De facto, e apesar do ditado de que “os olhos também comem”, a verdade é que os sentidos que mais in-fluenciam a nossa esco-la alimentar são o pala-dar e o olfato. O sabor dos alimentos é importante, pois estimula a salivação, colaborando com o pro-cesso de digestão.

Contudo, a pergunta impõe-se – Como dar sa-bor aos cozinhados, re-duzindo o teor de sal? A resposta é simples! E que tal procurar dar sabor à

comida, utilizando tem-peros como alho, vinagre, limão e ervas aromáticas (coentro, hortelã, salsa, manjericão, louro, cebo-linho, etc.). Elas dão um toque especial aos ali-mentos, proporcionando prazer na degustação. Usadas com sensatez e com alguma intuição, po-dem transformar uma re-feição rotineira num mo-mento inesquecível de puro prazer.

Por outro lado, o uso de ervas aromáticas e espe-ciarias, além de dar um aroma diferenciado às preparações culinárias, torna-se um valioso alia-do da saúde, tornando as

refeições mais saudáveis, pela redução da adição de sal que possibilitam. Quando utilizamos estes temperos para dar sabor aos alimentos, a necessi-dade de utilizar sal e gor-duras para dar sabor di-minui, contribuindo para a saúde.

De facto, segundo a Organização Mundial de Saúde, o consumo de sal diário encontra-se mui-to acima das recomenda-ções. As ervas aromáti-cas são, em geral, plantas utilizadas como aromati-zantes, dos quais utiliza-mos as folhas, semen-tes e flores, podendo ser acrescentadas em diver-

sas preparações. É muito importante conhecer as ervas aromáticas, quais os alimentos que melhor se associam e dosear a quantidade utilizada, pois algumas delas possuem um sabor acentuado, po-dendo prejudicar o sabor verdadeiro do alimento. Acresce a este manancial de oportunidades, o fac-to das ervas aromáticas possuírem variadíssimas propriedades benéficas para a saúde, tais como capacidade antioxidante, anti-inflamatória, anties-pasmódica, diurética, en-tre outras.

Use e abuse das ervas aromáticas! Ingredien-tes indispensáveis na sua cozinha, que melhoram o sabor dos alimentos, e tornam os seus pratos mais apetecíveis e, além disso, são benéficos para a saúde.

João LimaNutricionista na Quinta Biológica Da Terra

Workshop sobre Alimentação Saudável e Económica

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Page 12: Especial Saúde 2013

12Idad Sénior

Moscas volantes: o que são e o que fazer?Oftalmologia

Muitas vezes poderá ver manchas pretas movendo-se no

seu campo de visão. São as chamadas moscas volantes. São

mais visíveis quando se olha para uma superfície clara tal

como uma parede branca ou o céu azul. As moscas volan-

tes correspondem a finos aglomerados de gel ou células em

suspensão no vítreo, que é o líquido que enche o olho e tem

uma consistência de gel (tal como a clara do ovo).

Embora lhe pareça ver estes objetos à sua frente, eles na

verdade estão a flutuar dentro do olho e, aquilo que lhe pa-

rece ver é causado pelas sombras que essas condensações

causam na retina, que é a camada nervosa sensível à luz e

que atapeta a parte detrás do olho. As moscas volantes po-

dem ter diversas formas: pequenas manchas, círculos, li-

nhas, névoas ou teias.

As moscas podem aparecer no campo visual central, po-

dendo perturbar bastante a visão, por exemplo, na leitura.

Pode tentar mover os olhos para baixo e para cima para elas

se afastarem.

Algumas moscas volantes ficam permanentemente no

seu olho, outras, atenuam-se com o tempo tornando-se

menos incomodativas. Mesmo que tenha moscas volantes

há vários anos, deverá consultar um oftalmologista de ime-

diato se notar o aparecimento de outras.

Quando uma pessoa atinge a meia-idade, o vítreo começa

a alterar a sua consistência de gel formando aglomerados e

condensações dentro do olho. O vítreo encolhe afastando-se

da parede posterior do olho, causando o chamado descola-

mento posterior do vítreo. Esta é uma das causas das mos-

cas volantes. Este descolamento posterior do vítreo é mais

comum nos:

- Míopes

- Operados a cataratas

- Após tratamentos com YAG-Laser

- Após inflamações dentro do olho

- Após traumatismos do olho

- Pessoas de idade.

As moscas volantes podem ser alarmantes especialmente

quando aparecem de repente. Deve pois consultar um mé-

dico especialista em oftalmologia se de repente, lhe apare-

cerem novas moscas volantes, especialmente se tiver mais

que 45 anos de idade.

A retina pode rasgar-se, se a retração do vítreo a traciona,

afastando-se da parede do olho podendo rasgá-la. Isto por

vezes leva a pequenos sangramentos que por sua vez cau-

sam novas moscas volantes.

Uma rasgadura na retina é sempre um sério problema,

porque pode levar a um descolamento da retina. Deve con-

sultar o seu oftalmologista o mais cedo possível, especial-

mente se e quando novas moscas volantes aparecem re-

pentinamente ou se vê “flashes” de luz. Se notar outros sin-

tomas, como perda de visão nalgum setor do campo visual,

deve voltar urgentemente ao seu oftalmologista.

Jorge ReisOftalmologista

ESPECIALIDADES:

Medicina DentáriaDr. João Pedro, Dr. Phillip Fonseca, Dr. André Silva, Dra. Raquel Almeida, Dr. Agnelo André

Medicina Interna/Clínica GeralDr. Leonel Carriço

OftalmologiaDr. João Figueira e Dr. Rui Pinheiro

DermatologiaDr. Henrique Oliveira

OrtopediaDr. Mário Garruço, Dr. Telmo Pato, Dra. Paula Helena Silva e Dr. Manuel Leão.

ReumatologiaDr. Jorge Garcia

Ginecologia/ObstetríciaDra. Filomena Coelho e Dr. Honório Carriço

NeurologiaDr. João Araújo e Sá

OtorrinolaringologiaDr. Jorge Quadros

PediatriaDra. Carolina Cordinhã, Dra. Sónia Silva e Dra. Alexandra Paul

PsiquiatriaDr. Agnelo Silva

CardiologiaDr. Rui Pires

EndocrinologiaDra. Cristina Ribeiro

PneumologiaDr. Jorge Pires

PsicologiaDra. Marisa Santos, Dra. Helena Mateus e Dr. Paulo Chaló

NutriçãoDra. Ana Rita Mira

Terapia da FalaDra. Carina Branquinho

Terapia Familiar/Terapia do Casal

Peritagem medico-legal/Avaliação de incapacidadeDr. Cesário Silva

AcupuncturaDr. Ming Chun

UrologiaDr. Saul Almeida

PodologiaDra. Ana Miguel Póvoa

Angiologia e Cirurgia VascularDra. Anabela Gonçalves

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O que causa os “flashes” de luz?Esta sensação pode ser comparada à sensação que

se tem quando se leva uma pancada no olho e se vê “es-

trelas”.

Quando o vítreo se retrai pode puxar a retina criando

sensações luminosas que podem perdurar por várias

semanas ou meses e são mais frequentes nas pesso-

as de idade.

Se notar, repentinamente, o aparecimento de flashes

deverá consultar imediatamente um especialista.

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Page 13: Especial Saúde 2013

Incontinência Urinária,um problema frequente mas com solução

A incontinência urinária é

um problema muito frequen-

te, que interfere de forma sig-

nificativa na qualidade de vida.

Estima-se que mais de 60 mi-

lhões de pessoas sejam afe-

tadas por esta patologia em

todo o mundo. Os idosos são

o grupo etário mais atingido,

podendo a prevalência des-

ta patologia atingir os 90%. É,

também, mais frequente no

sexo feminino, estando muitas

vezes relacionada com alte-

rações anátomo-fisiológicas

e hormonais decorrentes da

vida obstétrica e ginecológi-

ca, ocorrendo com maior fre-

quência após a menopausa.

Estudos revelam que, nos Es-

tados Unidos e na Europa, cer-

ca de 37% das mulheres te-

nham apresentado episódios

de incontinência urinária em

alguma altura das suas vidas.

No sexo masculino, a inconti-

nência urinária surge essen-

cialmente associada a com-

plicações cirúrgicas.

São várias as classificações

de incontinência urinária mas,

de uma forma simples e prá-

tica, podemos dividi-la em 3

tipos:

Incontinência urinária de

esforço, que surge com es-

forços mais ou menos inten-

sos como tosse, espirros, riso,

levantar pesos, caminhar ou

correr;

Incontinência urinária por

hiperatividade do músculo

detrussor da bexiga, em que

a perda de urina se associa a

uma “vontade súbita e incon-

trolada de urinar” e micções

frequentes;

Incontinência urinária

mista, quando associa os dois

componentes atrás referidos.

Existem tratamentos ade-

quados para cada tipo de in-

continência urinária. Na incon-

tinência urinária de esforço,

podem ser utilizadas medidas

conservadoras como adequar

a ingestão de líquidos às ativi-

dades diárias, reduzir o peso

ou efetuar exercícios do pavi-

mento pélvico. Quando as te-

rapêuticas conservadoras fa-

lham está indicada a cirurgia.

As modernas técnicas cirúrgi-

cas são de fácil e rápida execu-

ção, com morbilidade reduzida

e rápida retoma da atividade

por parte das doentes. Impli-

cam uma anestesia ligeira e

um ato cirúrgico que demo-

ra cerca de 15 minutos. As do-

entes são internadas no dia da

cirurgia e têm alta no próprio

dia ou dia seguinte, sem sonda,

sem pensos, sem cicatrizes e

sem dores. Os resultados pu-

blicados, mostram taxas de

cura objetiva aos dois anos su-

periores a 80%.

Na incontinência urinária

por hiperatividade do detrus-

sor, as medidas conservado-

ras e os exercícios do pavimen-

to pélvico podem ser úteis. No

entanto, neste tipo de inconti-

nência a terapêutica médica

constitui opção de primeira li-

nha. Os fármacos mais usados

são os anticolinérgicos, que re-

duzem as contrações não inibi-

das do músculo vesical em 50

a 80% dos casos. Como exem-

plos temos: Solifenacina, Oxi-

butinina, Tolterodina, Cloreto

de Tróspio.

Na incontinência urinária

mista a correção cirúrgica ali-

via os sintomas em 50 a 70%

das doentes, quando os sinto-

mas de incontinência urinária

de esforço predominam.

Como conclusão, podemos

afirmar que a incontinência

urinária de esforço é um pro-

blema muito frequente, que

tem causas diversas e que per-

turba de forma significativa a

qualidade de vida. Após estudo

adequado da situação, a incon-

tinência pode ser melhorada

ou resolvida numa percenta-

gem significativa de casos.

Prof. Doutor Alfredo MotaDr. Belmiro Parada

Dr. Pedro NunesDr. Pedro Simões

Centro de Urologia de Coimbra

3 Tipos de Incontinência

Não deve ter vergonhaA perda involuntária de urina é um problema frequente.

Tem múltiplas causas e nunca deve ser encarada como normal.

Não deve ter vergonha ou receio de abordar o assunto com o seu médico.

Um médico especializado pode ajudar a encontrar uma solução para este problema.

O estudo desta patologia é em geral simples.

Existem vários tratamentos possíveis que devem ser adequados a cada caso.

As taxas de sucesso dos tratamentos disponíveis são elevadas.

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13

Page 14: Especial Saúde 2013

14Para toda a famíl ia

Medicina Integrativa atua no corpo humano avaliando-o como um todo

A Medicina Integrativa

(também conhecida como

Medicina Alternativa ou

Não-Convencional) inclui as

já legalizadas Naturopatia,

Acupunctura, Homeopatia,

Osteopatia, Fitoterapia e Qui-

ropraxia – Lei 45/2003 de 22

de agosto.

Apesar de o objetivo de

qualquer tipo de Medicina ser

a promoção da saúde do indi-

víduo, a forma como cada uma

delas aborda o ser humano e

intervém para combater si-

nais e sintomas de uma pato-

logia difere bastante.

A Medicina Convencio-

nal atua no sintoma ou parte

do corpo; há a prescrição de

fármacos, compostos quími-

cos com conhecidos efeitos

secundários ou com remoção

cirúrgica da área afetada. Ra-

ramente a Medicina Conven-

cional se centra no cerne da

queixa, ou seja, na verdadeira

causa da doença.

A Medicina Integrativa visa

atuar no corpo humano ava-

liando-o como um todo; assim

os sintomas são manifesta-

ções/somatizações de alte-

rações internas, muitas ve-

zes com origens emocionais.

A Medicina Integrativa avalia

o organismo de forma global

(visão Holística das Medicinas

Integrativas ou Complemen-

tares); isto é, um sintoma não

é tratado de forma isolada e

como o nome indica, a Me-

dicina Integrativa agrega os

vários métodos de avaliação

e tratamentos disponíveis já

legalizados, atendendo os in-

teresses de quem necessita

dos cuidados de saúde, com

diagnósticos próprios.

É mais preventiva com re-

sultados comprovados no

tratamento de doenças de-

generativas, doenças cróni-

cas, autoimunes, e é comple-

mentar nos diversos tipos de

cancro, entre outras. No caso

de pacientes com cancro, por

exemplo, conseguimos uma

maior eficácia na resposta

imunitária, com redução dos

efeitos secundários da quimio

e radioterapia e aumento da

qualidade de vida, hoje já em-

pregue também nos hospitais

oncológicos nos EUA. Quan-

to maior é o nosso conheci-

mento, maior a nossa liber-

dade de ação para tratar as

várias doenças; não nos po-

demos limitar a uma só esco-

la de conhecimento sob pena

de não esgotarmos os recur-

sos disponíveis para benefício

do paciente.

Na primeira consulta, é fei-

ta uma anamnese (avaliação

do paciente) com exames de

diagnósticos complementa-

res diferentes dos convencio-

nais. Os tratamentos indica-

dos são específicos para cada

situação e pessoa.

Ao longo da minha carreira

profissional, tenho visto mui-

tas “curas impressionantes”,

precisamente porque inte-

gramos os métodos Conven-

cionais com a Medicina Inte-

grativa. E porquê o interesse

da Medicina Integrativa com

a Convencional? Porque de-

vemos, com a Medicina Inte-

grativa, procurar estimular o

Sistema Imunitário, pois é ele

que efetivamente nos permite

tratar ou curar as nossas ma-

leitas, e não só atuar no sinto-

ma ou queixa. Assim sendo, é

de todo o interesse para o pa-

ciente associar os tratamen-

tos de Medicina Convencional

com os tratamentos ofereci-

dos pela Medicina Integrativa

em todas as patologias, sendo

elas simples ou complexas.

Luis Duarte PinhalMSc Hom MED

Heilpraktiker - Naturopatia, Homeopata, MTC-

Acupuntura, Fisioterapeuta

Medicinas Alternativas: Sintomas não são tratados de forma isolada

Praça de S. Pedro, loja n.º 36 B R/C Dto - telef. 234 758 880

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Dra Ana Catarina Lopes

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Page 15: Especial Saúde 2013

Para toda a famíl ia

Participação do cidadão na Saúde

Cidadania em Saúde

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saú-de (dia 7 de abril), o Centro de Saúde de Oliveira do Bairro propõe o desenvolvimento da temática da participação do cidadão na saúde, em virtude deste ano se comemorar o Ano Europeu dos cidadãos.

O conceito de Cidadania em Saúde não é novo, ele emerge em 1978, da Declaração de Alma-Ata como sendo “o direito e dever das populações em participar individual e coletivamente no planeamento e prestação dos cuidados de saúde”.

Este conceito foi sendo desenvolvido noutros docu-mentos internacionais como a carta de Ottawa (1986), a Recomendação de Adelaide (1988), a Declaração de Sun-dsvall (1991), a Declaração de Jacarta (1997) e mais re-centemente na Carta de Banguecoque (2005) no sentido do cidadão e da sociedade serem co-responsáveis pelo seu próprio processo de saúde-doença, e pelo direito e dever de promoção de saúde individual e coletiva.

Isto é, com o desenvolvimento destes documentos in-ternacionais caminhou-se para um entendimento de que, cabe ao cidadão ser responsável pelo investimento indivi-dual na sua saúde, pela criação do seu projeto individual de saúde de modo a potenciar o capital de saúde.

Nesta perspetiva, surge o atual Plano Nacional de Saú-de 2012/2016 do Ministério da Saúde de Portugal cuja vi-são estratégica assenta na maximização dos ganhos em saúde, através do alinhamento em torno de objetivos co-muns, a integração de esforços sustentados de todos os setores da sociedade, e da utilização de estratégias as-sentes na cidadania, na equidade e acesso, na qualidade

e nas políticas saudáveis. De facto, a cidadania em Saú-de constitui o eixo central dos quatro eixos estratégicos do Plano Nacional de Saúde, na medida em que coloca o cidadão no centro do processo de saúde.

Cabe assim a todos os cidadãos, aos profissionais da saúde, às instituição de saúde e aos governantes a res-ponsabilidade de, todos juntos, promoverem a cidadania para uma cultura de saúde e bem estar, de realização dos projetos de vida pessoais, familiares e das comu-nidades.

O cidadão é, assim, responsável pela sua própria saú-de e da sociedade onde está inserido, tendo o dever de a defender e promover, no respeito pelo bem comum e em proveito dos seus interesses e reconhecida liberdade de escolha (Lei de Bases da Saúde, 1990), através de ações individuais e/ou associando-se e constituindo institui-ções. Os cidadãos têm direito a que os serviços públicos de saúde se constituam e funcionem de acordo com os seus legítimos e interesses necessidades.

Da mesma forma, o Observatório Português dos Sis-temas de Saúde, considera os sistemas de saúde mo-dernos avançados, assentes nos valores da solidarieda-de, da equidade e da participação revelam-se, cada vez mais, como importantes instrumentos de promoção do bem estar e da coesão social das sociedades.

São muitas as oportunidades decorrentes da promo-ção da cidadania em saúde para o cidadão como: a pro-moção de uma maior consciência da sua capacidade e poder para a concretização do seu potencial de saúde; maior participação na decisão clínica, na gestão da do-

ença e na governação das instituições de saúde; maior e mais adequada exigência sobre o Sistema de Saúde, as suas instituições e profissionais; crescente atenção e interesse, por parte do cidadão, pelas questões da saú-de e bem estar individual e social; e reforço dos contex-tos saudáveis, de promoção de escolhas saudáveis e de apoio na doença.

Nesta perspetiva, torna-se urgente promover uma cul-tura de cidadania, assente no desenvolvimento de inicia-tivas dirigidas à comunidade ou a grupos populacionais, visando a promoção da literacia (aumento de conhe-cimentos em saúde), capacitação, empoderamento e participação, tendo como eixos a difusão da informação (atual, compreensível e credível), o desenvolvimento de competências, e o envolvimento e participação na deci-são individual, institucional e política, criando condições para que os cidadãos se tornem mais autónomos e res-ponsáveis em relação à sua saúde e da saúde de quem deles depende, bem como promovendo uma visão posi-tiva em saúde.

Por tudo o referido, desejamos que todos os cidadãos participem na construção do seu projeto de saúde, que passa pela adoção de estilos de vida saudáveis, como o exercício físico, a alimentação saudável, hábitos de sono e repouso, gestão do stress, entre outros.

Pense em si, cuide de si e não se esqueça: Seja criativo, crie já o seu projeto de saúde individual!

Enf. Manuela FerreiraUCC Cubo Mágico da Saúde de Oliveira do Bairro

CMBRua Jacinto dos Louros, 33 - 3770-017 | BUSTOS | Tel. 234 751 865

Centro Médico de Bustos

ACORDOS: Associados do Montepio Wda (Allianz/AXA/Future Helthcare

/Tranquilidade/Lusitânea/Bes Saúde) Cheque dentista Advance Care (Dentinet)

MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO:ESPECIALIDADES:

Medicina Dentária Dr. João Pedro, Dr. André Silva, Dr. Agnelo André e Dra. Eva Barreto

Ginecologia / ObstetríciaDra. Filomena Coelho, Dr. Vítor Baltar

Oftalmologia Dr. Luís Espinha

Clínica Geral Dr. Nelson Santos

ReumatologiaDr. Jorge Garcia

Pediatria Dr. Alfredo Estrela Esteves

PsicologiaDr. Paulo Chaló, Dra. Helena Mateus

Terapia da Fala Dra. Fabiana Figueiredo

Nutrição Dra. Ana Rita Mira

Peritagem Médico-legal /Avaliação de Incapacidades

Dr. Cesário Silva

Acupunctura Dr. Ming Chun

Psiquiatria Dr. Agnelo Silva

Ortopedia Dr. Telmo Pato

OtorrinolaringologiaDr. Jorge Quadros

NeurologiaDr. João Araújo e Sá

DermatologiaDr. Henrique Oliveira

Medicina InternaDr.Leonel Carriço

Enfermagem (2ª a sábado, incluindo cuidados ao domicílio)

Análises ClínicasTodos os dias excepto ao domingo e feriados. Laboratórios: Avelab e Elda Manso (acordo com SNS e Subsistemas)

Electrocardiograma (ECG)Todos os dias excepto ao domingo e feriados. (acordo com SNS)

Ecocardiograma

FisioterapiaCondições especiais nas consultas e tratamentos:ADSE/SAD�PSP/ADMS/SAMS e outros. Tratamentos de fi sioterapia com credencial (Sistema de reembolso)

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