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Agora que acabaram as férias e voltámos ao tra-
balho e às rotinas, vimos o calor a desaparecer,
os dias a ficarem mais curtos, as primeiras chuvas
a cair e as crianças a irem e virem da escola….. há
que abraçar novos desafios e projetos.
Num momento em que o mercado sofre cons-
tantes mutações e se perspetivam novidades so-
bre o Horizonte 2020, abordamos nesta edição a
internacionalização das indústrias agroalimenta-
res, e algumas soluções e ferramentas de apoio à
sua estratégia competitiva.
Uma novidade nesta edição é a acreditação do
nosso laboratório yourLAB Segurança Alimen-tar, para a realização de análises microbiológicas
a alimentos, amostragem de água, zaragatoas e,
mais recentemente, análise a águas.
Salientamos ainda, a realização da 2ª edição do
Seminário “Alimentas”, já no próximo dia 8 de
Outubro, no Aveiro Business Center em Aveiro.
Consulte o programa no interior da newsletter e
garanta a sua inscrição.
Esperamos que esta edição seja do seu agrado.
Boa leitura!
Catarina Parreira
Editorial
/2
A certificação como vantagem de competitividade na exportação
/3
Susana RibeiroSegurança Alimentar
Pressionadas pela conjuntura económica atual, as empresas portuguesas têm
que focar as suas iniciativas em ações estratégicas e pragmáticas, obrigando-
-as a encontrar diferentes alternativas. Exportar pode ser o caminho para o
crescimento sustentado e, em alguns casos, a via para a sobrevivência.
No entanto, a incerteza nas relações de mercado, proporcionada pela glo-
balização da economia, produziu efeitos que afetaram significativamente o
intercâmbio comercial entre as nações. A globalização dos mercados, não
encurtou apenas a distância entre os diversos mercados, mas também intro-
duziu, a exigência de padrões mundiais de qualidade e segurança alimentar.
/4
De realçar ainda, o protecionismo adotado por
alguns países, através de medidas de ordem po-
lítica e económica. Estas medidas, transformam-
-se em imposições às empresas exportadoras,
forçando-as a procurar novas opções para a
melhoria da qualidade dos seus produtos, nome-
adamente a exigência de uma determinada certi-
ficação, como demonstração da sua qualificação.
Em muito casos, a não certificação acaba por se
converter num obstáculo ao comércio.
Para sobreviver neste contexto de competição
agressiva, as empresas procuram novas ferramen-
tas para melhorar a sua produtividade. Conceitos
como, certificação (IFS, BRC, ISO 22000, ISO 9001),
estratégia, melhoria contínua, passaram a ser co-
muns no quotidiano das empresas alimentares,
diferenciando-se não só da empresa do lado,
como também das empresas do mundo inteiro.
Umas das principais estratégias de competição ado-
tada pelas empresas da indústria alimentar é a cer-
tificação, que deixa de ser apenas uma necessidade
para satisfazer a procura crescente dos consumidores
relativamente à segurança alimentar, e passa a re-
presentar uma vantagem competitiva em termos de
estratégia empresarial.
É neste enfoque, que a certificação se consolidou
como uma abordagem de gestão empresarial,
procurando garantir a preferência dos produtos
e, evidentemente, a longevidade dos negócios da
empresa, mediante a satisfação dos consumidores.
A certificação funciona perante terceiros como
garantia da aplicação de uma norma, por deter-
minada entidade, e consiste no reconhecimento,
após auditoria por uma entidade externa inde-
pendente, de que essa organização dispõe de um
sistema de gestão implementado, que cumpre
as normas aplicáveis, dando lugar à emissão de
um certificado. A normalização, é um meio fun-
damental para a garantia da livre circulação de
produtos, pois permite às empresas exportadoras
responder às imposições técnicas nas relações
de comércio internacional, além de constituir um
instrumento importante para dar resposta às exi-
gências em matéria de defesa do consumidor.
O documento de certificação emitido por uma en-
tidade independente atesta, que os requisitos exi-
gidos pelo mercado e constantes nas normas e re-
gulamentos foram atendidos. Assim, a certificação
resulta, além do aumento do nível de qualidade e
segurança alimentar dos seus produtos, num au-
mento da sua competitividade, através da diferen-
ciação do produto, a partir de agregação de valor.
As preocupações quanto à qualidade e segurança
alimentar de um produto, levaram a que as empresas
do mundo inteiro reconhecessem na certificação, uma
forma mais adequada para atender aos princípios de
qualidade de modo a incluir os princípios HACCP.
A certificação cria um novo padrão de concorrên-
cia mais sofisticado, onde a existência de preços
baixos, deixam de ser condição suficiente. É pre-
ciso também considerar os critérios de segurança
alimentar, cujo objetivo principal é proporcionar
ao comprador do produto a garantia de confor-
midade, relativamente às normas ou especifica-
ções técnicas estabelecidas.
Investir numa certificação é estruturar a empresa
para que produza em conformidade com os pa-
drões internacionais e concentre os seus esforços
no atendimento ao cliente, obtendo como resulta-
do o aumento nas vendas e consequentemente, o
lucro. Com isso, a certificação constituí uma exce-
lente estratégia competitiva nas organizações.
/5
Certificação do Sistema de Gestão de Segurança Alimentar – o que escolher?A Qualidade e a Segurança dos alimentos surgem atualmente como uma
das principais preocupações para a Indústria Alimentar.
Tradicionalmente, a segurança alimentar estava relacionada com a disponi-
bilidade de alimentos de modo que a sobrevivência fosse garantida. A pers-
petiva mais recente de segurança alimentar implica que todos os alimentos
ingeridos sejam controlados ao longo de toda a cadeia alimentar, desde a
exploração até ao consumidor final.
/5
Catarina ParreiraSegurança Alimentar
/6
Nos últimos anos, tanto a nível comunitário como
nacional têm-se evidenciado esforços no sentido da
aplicação prática, normalizada e coordenada de uma
abordagem global e integrada da segurança alimentar.
O primeiro contacto da normalização com o conceito
“segurança alimentar” foi feito através da norma dina-
marquesa DS 3027:1998, Food safety in accordance to
HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points) - Re-
quirements to be met by food producing companies and
their subcontractors (versão inglesa). Nesta norma, era
referida a sigla HACCP e os seus 7 princípios.
Desde essa altura e, em especial, durante a última
década têm vindo a ser desenvolvidos vários refe-
renciais normativos relacionados com a seguran-
ça alimentar. Todos estes assentes na metodolo-
gia HACCP e desenvolvidos por diversos países e/
ou por determinados setores da cadeia alimentar,
ou mesmo de cadeias de distribuição específicas.
Posto isto, uma dúvida se coloca, que referenciais dispomos para a Certificação do Sistema de Gestão de Segurança Alimentar?
Os referenciais/normas de segurança alimentar, espe-
cificam os requisitos de um Sistema de Gestão da Se-
gurança Alimentar, para organizações que pretendam
demonstrar a sua aptidão para fornecer produtos se-
guros, e que cumpram os requisitos legais, regulamen-
tares, de qualidade e de segurança alimentar exigidos.
Hoje em dia, uma organização que pretende im-
plementar um Sistema de Gestão da Segurança Ali-
mentar, ou se encontra direcionada pelos requisitos
de mercado/cliente, ou então tem à sua disposição
uma panóplia de referenciais normativos que dão
aso a discussão e, muitas vezes, a dores de cabeça!
Portugal segue a mesma linha da Europa, assim, podemos desta-car os referenciais IFS, BRC, ISO 22000 e a FSSC 22000, como os mais pretendidos.
IFS
Responsabil idade da Gestão de Topo
SG Qualidade e Seg. Alimentar
Gestão de Recursos
Planeamento e Processo de Produção
Medição, Análise e Melhoria
“Food Defense” e inspeções externas
ISO 22000
Sistema de Gestão da Seg. Alimentar
Responsabil idade da Gestão
Gestão de Recursos
Planeamento e Realização de Produtos Seguros
Validação, Verif icação e Melhoria do SGSA
Estrutura dos referenciais:
BRC
Compromisso da Gestão de Topo
Plano de Seg. Alimentar – HACCP
SG Qualidade e Seg. Alimentar
Condições das Instalações
Controlo de Produto
Controlo de Processo
Pessoal
/7
O BRC Food e a IFS Food foram os primeiros a
serem desenvolvidos, o primeiro em 1998 e o
segundo em 2004. Tratam-se de referenciais di-
ferentes entre si, mas a sua origem é semelhante,
uma vez que foram ambos desenvolvidos por
grandes grupos de distribuição, ou associações
de distribuidores, e são baseados nas suas pró-
prias expectativas, fazendo parte dos requisitos
de entrada nestes mercados, o BRC (Inglaterra) e
o IFS (França, Alemanha e Itália). Embora a BRC
e a IFS contenham muitos pontos em comum,
cada um apresenta os seus requisitos de uma
determinada forma e os processos de certifica-
ção têm também algumas diferenças.
Um dos últimos referenciais a surgir foi a ISO
22000. Foi desenvolvida com o propósito de ser
utilizada por qualquer organização do setor ali-
mentar, incluindo pequenas e grandes empresas
em qualquer atividade da cadeia alimentar, des-
de a produção primária, passando pela indústria
e logística, até à restauração. Esta norma estabe-
lece requisitos para a implementação de princí-
pios, procedimentos e diretrizes para a gestão da
segurança alimentar com menores custos. Além
disso, fornece ferramentas para a gestão de um
único sistema.
No entanto, contrariamente aos outros referen-
ciais (IFS-Food e BRC-Food), a ISO 22000 não
detalha os chamados pré-requisitos, requisitos
de boas práticas e de controlo de qualidade,
deixando a forma de apresentação desta infor-
mação à própria organização.
O que inicialmente parecia uma vantagem da
ISO 22000 parece não ir ao encontro dos requi-
sitos de alguns setores da distribuição. Para ten-
tar resolver esta questão, foi desenvolvida uma
especificação técnica que definiu os requisitos
de boas práticas. O resultado viria a tornar-se
a PAS 220:2008 (Public Available Specification),
emitida pela BSI (British Standards Institution),
que ao ser utilizada em conjunto com a ISO
22000 dá origem ao esquema de certificação
FSSC 22000. Este esquema de certificação está
reconhecido pela GFSI (Global Food Safety Ini-
tiative), desde fevereiro de 2010, assim como os
outros dois referenciais já citados
Uma organização pode confirmar o cumprimen-
to destes requisitos através da certificação do
seu Sistema de Gestão da Segurança Alimentar
por um organismo certificador competente. Es-
tes referenciais incluem ferramentas de gestão
que apoiam e complementam a metodologia
HACCP, aumentando a confiança da organização
no seu Sistema de Segurança Alimentar.
A escolha por um destes referenciais, quando
não existem pressões externas, necessita sem-
pre de uma reflexão estratégica relacionada
não só com a atividade da organização, mas
também com o tipo de mercado a atingir, os
custos associados (atendendo ao ponto de par-
tida), o nível de competitividade e a orientação
do negócio assumida pela organização.
/8
O que é GFSI – Global Food Safety Iniciative?
Em 2000, e após uma serie de crises de segurança alimentar e quando a confiança do consumidor estava em baixa, foi criada a iniciativa GFSI – Global Food Safety Iniciative.
Desde então, os especialistas têm vindo a colaborar em vários grupos de trabalho técnicos para lidar com questões de segurança alimentar atuais, definidas pelas par-tes interessadas GFSI. É coordenado pelo Consumer Goods Forum, uma rede global independente para os distribuidores de artigos de consumo e fabricantes mundiais, reunindo cerca de 400 membros, em mais de 150 países.
A missão da GFSI consiste, na melhoria contínua dos sistemas de gestão da segurança ali-mentar para garantir a confiança no fornecimento de alimentos seguros aos consumidores.
A GFSI efetua regularmente uma avaliação aos referenciais de segurança alimentar exis-tentes e aqueles que se propõem a avaliação. Como resultado encontram-se reconheci-dos, neste momento, para a produção alimentar os seguintes referenciais:
- IFS PACsecure, Version 1- PrimusGFS Standard (v2.1 – December 2011)- Global Aquaculture Alliance Seafood Processing Standard Issue 2 - August 2012- GLOBALG.A.P. Integrated Farm Assurance Scheme version 4 and Produce Safety Standard version 4
- FSSC 22000 - October 2011 Issue- Global Red Meat Standard (GRMS) 4th Edition Version 4.1- CanadaGAP Scheme Version 6 Options B and C and Program Management Manual Version 3- SQF CODE 7TH EDITION LEVEL 2- BRC GLOBAL STANDARD FOR FOOD SAFETY ISSUE 6- IFS Food Standard Version 6
A Importância do Controlo Analítico na Segurança AlimentarUm controlo analítico apertado assume um papel cada vez mais preponde-
rante na manutenção da garantia da qualidade e segurança alimentar dos
produtos alimentares.
“Os géneros alimentícios não devem conter microrganismos nem as suas to-
xinas e metabolitos em quantidades que representem um risco inaceitável
para a saúde humana”
(Regulamento (CE), n.º 2073/2005 da Comissão de 15 de novembro de 2005)
Daniela LeiteyourLAB Segurança Alimentar
/9
/10
Regulamento (CE) N.º 852/2004 de 29 de Abril de 2004
O Regulamento (CE) N.º 852/2004 de 29 de Abril
de 2004 e devidos atos modificativos estabele-
cem as regras gerais destinadas aos operadores
das empresas do setor alimentar no que se refe-
re à higiene dos géneros alimentícios. Este é um
Regulamento Europeu pertencente a um Pacote
Higiene onde estão presentes também os Regu-
lamento (CE) n.º 853/2004 que estabelece regras
específicas de higiene aplicáveis aos géneros
alimentícios de origem animal, a fim de garantir
um nível elevado de segurança dos géneros ali-
mentícios e de saúde pública e o Regulamento
(CE) N.º 854/2004 que instaura um quadro co-
munitário para os controlos oficiais de produ-
tos de origem animal destinados ao consumo
humano e estabelece regras específicas para as
carnes frescas, os moluscos bivalves, o leite e os
produtos lácteos.
Além do cumprimento dos requisitos legais apli-
cáveis um plano regular de ensaios permite:
• Controlar processos de fabrico, dando informa-
ção relativa a etapas e níveis de contaminação;
• Conhecer a contaminação microbiana e
atuar em conformidade;
• Avaliar a qualidade/segurança das matérias
-primas e produto intermédio e final;
• Monitorizar a condição higiénica de mani-
puladores e superfícies.
Os resultados obtidos nas análises frequentes
são de extrema importância para monitorizar a
produção e garantir que, atempadamente, são
detetados e resolvidos os problemas associados.
Neste caso, a importância da realização de análi-
ses em Laboratórios Acreditados, de confiança e
rigorosos toma uma maior proporção.
A Acreditação de laboratórios segundo a NP
EN ISO/IEC 17025:2005 – Requisitos gerais de
competência para laboratórios de ensaio e cali-
bração é reconhecida, no nosso país, pelo IPAC
– Instituto Português de Acreditação que atesta
e valida as competências técnicas e de gestão de
um laboratório. Este sistema, quando mantido,
garante em teoria e por si só, o rigor e qualidade
dos ensaios realizados e tem mostrado ser uma
excelente ferramenta de gestão dos laboratórios
e das suas competências.
O YourLAB Segurança Alimentar é um Labora-
tório Acreditado pelo IPAC para a realização de
análises microbiológicas a alimentos, controlo
de higienização e amostragem e análise de água.
Por acreditarmos que podemos ser uma mais-
-valia, queremos fazer parte da sua empresa.
Somos um laboratório acreditado
- Zaragatoas- Alimentos
- Água- Amostragem de água
WE MEASURE.YOU TRUST.
O Horizonte 2020 e os desafios de inovação aliados à InternacionalizaçãoCom a crescente globalização e competitividade dos mercados, a adoção de
práticas de cooperação numa lógica de multiple-helix (industria, academia/
investigação, administração publica, sociedade civil organizada) tornou-se
essencial para assegurar patamares adequados de capacidade inovadora e
desempenho organizacional. A esta lógica de cooperação subjaz uma pers-petiva internacional no mapeamento e envolvimento dos agentes para a cooperação, no conhecimento sobre as fontes de financiamen-to e nas respetivas práticas de relacionamento e gestão de projeto.
Ricardo Lopes e Jorge Assis
Cooperação Internacional,
Investigação & Desenvolvimento e Inovação
/11
/12
O Horizonte 2020 – Programa-Quadro de Investiga-
ção & Inovação da União Europeia para o período
2014-2020 (H2020), é o maior instrumento de cofinan-
ciamento de projetos internacionais orientados para
o apoio à investigação, inovação e demonstração.
À semelhança dos sistemas de incentivos nacionais,
uma grande parte deste sistema de apoio é
agilizado numa base de chamadas à apresentação
de propostas de projetos (“call’s”) alinhados com
os objetivos, desafios e impactos esperados nos
diversos tópicos temáticos de I&D+I comunicados
nos diversos programas de trabalho temáticos es-
truturantes do H2020.
Apesar de existirem exceções relevantes - desig-
nadamente o Instrumento PME, que permite a pro-
moção de candidaturas individuais - os projetos
enquadráveis no H2020 são tipicamente desenvol-
vidos em consórcios internacionais de 3 ou mais
parceiros independentes oriundos de diferentes
Estados-Membro.
Esta lógica de projetos colaborativos configura-
-se de resto como uma excelente prática de pro-
moção de relacionamento e outras atividades de
internacionalização das empresas participantes.
Estruturado em 3 grandes pilares que albergam um amplo conjunto de temas de trabalho em I&D+I, face aos seus predecessores, o H2020 vem reforçar:
• o objetivo de crescente envolvimento das empresas, com especial atenção dada às PME;
• a simplificação de procedimentos de acesso e gestão de projetos;
• a integração de todo o ciclo de I&D+I (da investigação fundamental à colocação no mercado) e valoriza-
ção de projetos com forte potencial de impacto no mercado/sociedade;
• a maior abertura à inovação aberta sugerida pelas empresas;
• sinergias de complementaridade de investimentos com os sistemas de incentivos nacionais (“programas
operacionais” Portugal 2020).
(*) níveis de prontidão e disponibilidade da tecnologia
Mínimo 3 Entidades legaisMínimo 3 Estados MembrosCofinanciamento a empresas 70% (IA’s)Cofinanciamento a empresas 100% (RIA’s)
Projetos Individuais ou Colaborativos (Reservado a PME’s)Produtos ou serviços disruptivos com elevado impactoFase 1 - 50K € / Fase 2 - cofinanciamento 70% / Fase 3 - acesso a capital risco
/13
Com particular incidência sobre temas relaciona-
dos com Segurança Alimentar destaca-se o Pilar
III - Desafio Societal 2 “Segurança alimentar, agricul-
tura e silvicultura sustentáveis, investigação mari-
nha, marítima e de águas interiores e Bioeconomia”
que, para o ano de 2015, tem prevista a abertura
de call’s a 11 tópicos especificamente associados
à SFS – Sustainable Food Security.
***
Um dos fatores chave de sucesso de uma empre-
sa na participação neste tipo de projetos passa
claramente por uma eficiente atividade de vigi-
lância e promoção da cooperação em I&D+I.
Na VLM enquadramos estas atividades no ní-
vel de serviço Search & Promote, serviço base da
abordagem “Cooperação Internacional em I&D+I”
que assegura o acesso da empresa/ entidade a
informação trabalhada e orientada à agilização da
sua participação em projetos colaborativos inter-
nacionais (financiamento CE), numa abordagem
escalável ao grau de maturidade da sua estratégia
de I&D+I. Associa a esta dimensão pro-atividade
na realização de ações de visibilização, lobbying e
project partner match-making junto das interfaces
e outros agentes externos com relevância estra-
tégica para o incremento do seu posicionamento
competitivo em projetos e redes de cooperação,
internacionais e nacionais.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
EM ID+I
O yourLAB® SEGURANÇA ALIMENTAR é um laboratório que realiza análises microbiológicas a alimentos, águas, controlo de higienização e outros estudos de validação e controlo.
* ensaios acreditados pelo IPAC
Serviços yourLAB® SEGURANÇA ALIMENTAR:
ANÁLISES A ALIMENTOSContagem microrganismos a 30ºC*Contagem de Escherichia coli*Contagem de coliformes*Pesquisa de Escherichia coli Pesquisa de coliformesContagem de Enterobactérias*Pesquisa de Salmonella spp*Contagem de Listeria monocytogenes *Pesquisa de Listeria monocytogenes *Contagem de Clostridium perfringens Pesquisa de esporos de Clostrídios sulfito-redutores*Contagem de Staphylococcus coagulase +*Contagem de Bolores e LevedurasContagem de Bacillus cereus Pesquisa de Vibrio parahaemolyticus Pesquisa de Campylobacter spp.Contagem de Campylobacter spp.
ANÁLISES A ÁGUAS- Rotina 1 - Rotina 2 - Inspeção(E.coli, Bacterias coliformes, Enterococos, Clostridium perfringens, Micro 22ºC, Micro 36ºC)*
CONTROLO DE HIGIENIZAÇÃO- Zaragatoas
Contagem de microrganismos a 30ºC*Contagem de Enterobactérias *Contagem de Staphylococcus aureus
- Controlo AmbientalContagem de microrganismos a 30ºCContagem de Bolores e Leveduras
RECOLHASValidação e Controlo Realização de estudos nutricionais Avaliação de produtos nas várias fases do processamento Validação de processos letais (térmicos/desinfeção)Diagnósticos de problemas e elaboração de pareceres técnicosEstudos de prazo de validadeEstudos sensoriais
09h00 Receção de Participantes
09h40 Abertura Rui Gonçalves (VLM Consultores, S.A.)
10h00 Informação ao Consumidor - Novas Regras de RotulagemDGAV - Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
10h30 Rotulagem dos Géneros Alimentícios - Informação ao ConsumidorMaria Manuel Mendes (ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica)
11h00 Coffee Break
11h30 Defesa do ConsumidorDirecção-Geral do Consumidor - a confirmar
12h00 Na primeira pessoa: Importância do Rigor da InformaçãoInês Ramires (Alimenta – Associação Portuguesa de Alergias e Intolerâncias Alimentares)
12h30Debate
13h00 Almoço
14h30 Perspetiva da Indústria na implementação do RegulamentoDina Lopes (ANCIPA - Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares)
15h00 O Impacto Económico do Novo RegulamentoCatarina Parreira (VLM Consultores, S.A.)
15h30 Caso Prático João Barbosa e Isa Escapa (Grupo Auchan)
16h00 Coffee Break e visita ao YourLab ®Segurança Alimentar
16h30 Caso Prático Emília Morais (Ferbar – Fernando Barros – Produtos Alimentares, Lda.)
17h00 Caso Prático M.ª Manuel Silva (Fumados Douro – Comercialização de Carnes, S.A.)
17h30 Debate
18h00 Encerramento
INCRIÇÕESInscrição tem um custo de 32.50€ (+ IVA). Está incluído coffee breaks e
almoço. www.academiavlm.pt
LOCALAveiro Business Center
CERTIFICAÇÃOCada participante
terá direito a um certificado de participação.
MEDIA
ORGANIZAÇÃO
APOIO
08 . 10 . 20142ª Edição do Seminário de Segurança Alimentar
ALIMENTASNovo Regulamento (EU) n.º 1169/2011
/16
Legislação com impacto em 2014Portaria n.º 74/2014 - Regulamenta as derro-
gações e medidas nacionais previstas nos Regu-
lamentos (CE) n.ºs 852/2004 e 853/2004, ambos,
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29
de abril, estabelece critérios para a aplicação de
flexibilidade nos procedimentos de amostragem
previstas no Regulamento (CE) n.º 2073/2005, da
Comissão, de 15 de novembro e suas alterações,
para determinados géneros alimentícios e revoga
a Portaria n.º 699/2008, de 29 de julho.
Regulamento (UE) N.º 1169/2011 de 25 de Ou-
tubro de 2011 relativo à prestação de informação
aos consumidores sobre os géneros alimentícios,
que altera os regulamentos (CE) n. o 1924/2006 e
(CE) n. o 1925/2006 do Parlamento Europeu e do
Conselho e revoga as Diretivas 87/250/CEE da Co-
missão, 90/496/CEE do Conselho, 1999/10/CE da
Comissão, 2000/13/CE do Parlamento Europeu e
do Conselho, 2002/67/CE e 2008/5/CE da Comissão
e o Regulamento (CE) n. o 608/2004 da Comissão.
Regulamento (UE) n.º 202/2014 da Comissão,
de 3 de março de 2014, que altera o Regulamento
(UE) n.º 10/2011 relativo aos materiais e objetos de
matéria plástica destinados a entrar em contacto
com os alimentos.
FormaçãoA Academia VLM tem previsto no seu Plano
de Formação 2014, ações de formação na área
da Segurança Alimentar. Para além destas,
realizamos ações específicas e adequadas às
necessidades particulares de cada cliente. Não
hesite em nos contactar!
Formação
/17
Sugestão de LeituraFood Safety Management: A Practical Guide for the Food IndustryEste livro apresenta uma abordagem integrada e prática para a gestão
da segurança alimentar em toda a cadeia produtiva. Enquanto muitos
livros abordam aspetos específicos da segurança alimentar, este abor-
da os vários riscos associados a cada setor do processo produtivo e aler-
ta para as medidas necessárias para atenuar esses riscos.
Recorrendo a exemplos práticos e suas causas, este livro destaca ar-
madilhas na gestão da segurança alimentar e fornece informação-cha-
ve sobre a forma de os evitar. Abrange todos os tipos de riscos (por
exemplo, microbiológicos, químicos, físicos) associados a cada etapa
da cadeia alimentar.
Cursos
Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar BRC e IFS
Interpretação da Norma NP EN ISO 22000:2005
Food Defense – Defesa dos AlimentosAnálise Sensorial
Consulte as condições de participação em:
www.academiavlm.pt
Revisão da ISO 22000A norma internacional sobre sistemas de gestão
da segurança alimentar, ISO 22000 foi publicada
em 2005. Desde então, as necessidades dos
mercados evoluíram e nesse sentido, está
planeado o início da revisão da norma para
setembro deste ano. De forma a permanecerem
o mais relevantes possíveis, a cada 5 anos, as
normas ISO são revistas. A comissão da ISO
22000, ISO/TC 34/SC 17, inicia agora o ciclo de
revisão desta norma que irá ter em conta, com
certeza, todas as alterações que se encontram
em curso na revisão da ISO 9001.
BrevesColaboração global sobre a fraude de alimentosExistem indícios que sugerem a existência
de uma necessidade crescente de trocar
informações sobre casos transfronteiriços de
fraude alimentar que se estão a tornar cada vez
mais sofisticados.
A Comissão Europeia está a desenvolver um
sistema informático para as fraudes alimentares,
inspirado no RASFF, que reforçará o trabalho
da recentemente criada Rede de Combate
à Fraude Alimentar da UE. Este sistema
informático proporcionará uma plataforma para
a cooperação administrativa transfronteiriça
entre as autoridades nacionais, a fim de trocar
rapidamente informações sobre atividades
enganosas ou fraudulentas no setor alimentar no
intuito de as combater para além das fronteiras.
/18
A confiança é o melhor ingrediente
da segurança alimentar Conte com a VLM Consultores para:
Implementação de Sistemas de Gestão de Segurança Alimentar (ISO 22000, IFS, BRC, PAS, FSSC 22000)
Outsourcing de Sistemas de Gestão de Segurança Alimentar
Diagnósticos de Segurança Alimentar
Assessoria de Segurança Alimentar
Auditorias e Inspeções
Sistemas HACCP
Formação
/20
Aveiro Business CenterRua da Igreja, 79 E1 - N. Sra Fátima3810-744 Aveiro
T. +351 234 378 610F. +351 234 378 619
Ficha TécnicaCoordenação geral: Rui GonçalvesRedação: Helena Dias Design gráfico: walk®Tiragem: 500ex.
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