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Espécies Autóctones de Portugal Curso de Educação e Formação de Jardinagem Ano Lectivo 2010/2011

Espécies autóctones de portugal

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Espécies

Autóctones de

Portugal

Curso de Educação e Formação de Jardinagem

Ano Lectivo 2010/2011

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Índice

Espécie

Página

Alnus glutinosa ……………………………………………. 3 Quercus ilex ……………………………………………….. 4 Quercus pyrenaica ……………………………………….. 5 Quercus faginea ………………………………………….. 6 Quercus robur …………………………………………….. 7 Castanea sativa …………………………………………... 8 Prunus avium ……………………………………………… 9 Fraxinus excelsior…………………………………………. 10 Laurus nobilis ……………………………………………... 11 Arbutus unedo L…………………………………………… 12 Olea europaea L…………………………………………... 13 Pinus pinaster …………………………………………….. 14 Acer pseudoplatanus L…………………………………… 15 Quercus suber …………………………………………..... 16

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Nome científico: Alnus glutinosa

Nome vulgar: Amieiro

Descrição: É uma árvore que pode atingir até 35 m e uma longevidade até 120 anos. Possui folhas redondas/ovadas, com 4 a 10 cm de comprimento. Os frutos são uma espécie de pinha, com 1 a 2 cm de comprimento.

Distribuição geográfica: Característica de regiões de clima temperado húmido. Em Portugal, o Amieiro pode ser encontrado em quase todo o território com prevalência na região norte e centro.

Utilização: A madeira do amieiro é muito resistente à água e utilizada frequentemente na construção de corpos de guitarras sólidas, das suas características acústicas.

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Nome científico: Quercus ilex

Nome vulgar: Azinheira

Descrição: Árvore de folhas persistentes, com 15-20 metros de altura. O tronco tem uma casca acinzentada ou parda. As folhas com cor verde-escura, brilhantes nas faces superiores e esbranquiçadas nas inferiores. O fruto da azinheira é a bolota.

Distribuição geográfica: Sul da Europa, existe espontaneamente em Portugal, principalmente no interior alentejano, explorada em montados, habitualmente em consociação com uma cultura agrícola ou pastagem. Encontra-se também em povoamentos mistos com sobreiro.

Utilização: Usada, principalmente, para produção de fruto, que serve de alimento para porcos denominados de montanheira. É também utilizada para produzir carvão, madeira e lenha (madeira com elevado poder calorífico).

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Nome científico: Quercus pyrenaica

Nome vulgar: Carvalho negral

Descrição: É uma árvore de folha caduca, que pode atingir 25 metros de altura. A copa é irregular arredondada, mais ou menos alongada. O tronco é cinzento-escuro baço e gretado em placas. Tem grande capacidade regenerativa a partir da raiz pelo que forma manchas arbustivas muito densas.

Distribuição geográfica: Em Portugal é frequente no Norte e Centro. Dominante

em matas de clima mediterrânico, relativamente chuvoso mas continental.

Utilização: Usado para a produção de madeira. Pode também ser explorado em

talhadia para produzir ramos e folhagem para alimentar o gado.

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Nome científico: Quercus faginea

Nome vulgar: Carvalho Português

Descrição: Árvore de folhas persistentes, com 15-20 metros de altura. O tronco tem uma casca acinzentada ou parda. As folhas com cor verde-escura, brilhantes nas faces superiores e esbranquiçadas nas inferiores. O fruto do carvalho é a bolota. Distribuição geográfica: Sul da Europa. Existe espontaneamente em Portugal, principalmente no interior alentejano, explorada em montados, habitualmente em consociação com uma cultura agrícola ou pastagem. Encontra-se também em povoamentos mistos com sobreiro. Utilização: Usada, principalmente, para produção de fruto, que serve de alimento para porcos denominados de montanheira. É também utilizada para produzir carvão, madeira e lenha (madeira com elevado poder calorífico).

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Nome científico: Quercus robur

Nome vulgar: Carvalho Roble ou Carvalho Alvarinho

Descrição: É uma árvore de folha caduca, com um porte majestoso, podendo ultrapassar os 40 metros de altura. O tronco tem um porte recto e uma casca muito espessa. As folhas são grandes, simples e alternas, de cor verde intensa, com as nervuras bem salientes na página inferior. O fruto é uma bolota. Distribuição geográfica: O Carvalho-roble é comum em toda a Europa, Norte de África e Ásia Ocidental. Em Portugal é espontâneo, sobretudo no Norte litoral. Utilização: A madeira do carvalho roble é muito dura, de grão fino e com anéis de crescimento muito bem demarcados. É bastante pesada e muito resistente à putrefacção, sendo recomendada para usos que envolvam água, nomeadamente a construção naval. Tem sido também usada em mobiliário, carpintaria, marcenaria e tanoaria.

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Nome científico: Castanea sativa

Nome vulgar: Castanheiro, Castanheiro-comum, Castanheiro-vulgar e Reboleiro

Descrição: É uma árvore folha caduca. O desenvolvimento dos frutos dá-se no interior de um invólucro espinhoso - ouriço.

Distribuição geográfica: O Castanheiro europeu ocorre por toda a Europa do Sul (de Portugal). Em Portugal existe nas regiões Norte e Centro, incluindo a região de Portalegre. Utilização: Produção de madeira de elevada qualidade, tiras para a cestaria e de fruto (castanhas).

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Nome científico: Prunus avium

Nome vulgar: Cerejeira brava

Descrição: Espécie de folha caduca, considerada de meia-luz, tolerando alguma sombra enquanto jovem e durante alguns anos. Pode atingir 20-25 metros de altura e possui um tronco direito e negro, formando gretas na base nas árvores mais idosas.

Distribuição geográfica: Em Portugal, localiza-se no Norte e nas montanhas da Beira Interior, encontrando o seu óptimo nas zonas onde a influência atlântica domina a mediterrânica.

Utilização: Muito procurada pela sua madeira que é bastante dura, forte, flexível e elástica, com aptidão para o uso em mobiliário, marchetaria, torneados, instrumentos musicais, folheados (de alto valor).

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Nome científico: Fraxinus excelsior

Nome vulgar: Freixo europeu

Descrição: O Freixo é uma árvore caducifólia que pode alcançar os 20 metros de altura. O tronco é espesso e a casca lisa, é cinzenta clara, escurecendo ao envelhecer. As folhas são verdes pouco escuras, em forma de lança e dentadas na margem com cerca de 3 a 9 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura.

Distribuição geográfica: Em Portugal, habita cursos de água e forma bosques em alguns locais por todo o país, excepto o Noroeste.

Utilização: O Freixo é utilizado pela sua madeira e alimentação animal.

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Nome científico: Laurus nobilis L.

Nome vulgar: Loureiro

Descrição: Árvore de folha persistente geralmente com menos de 10 m de altura.

Distribuição geográfica: A nível nacional ocorre sobretudo na parte Oeste do Norte e Centro, em solos húmidos de locais sombrios sem geadas prolongadas. Utilização: As suas folhas têm uso culinário e medicinal.

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Nome científico: Arbutus unedo L.

Nome vulgar: Medronheiro

Descrição: Arbusto ou pequena árvore de folha persistente, com casca fendilhada, que pode alcançar 4-5 (7) m de altura. O medronheiro floresce no Outono ou no princípio do Inverno. As flores são pequenas e surgem em cachos compostos. Os frutos maturam no Outono adquirindo uma cor vermelha.

Distribuição geográfica: O medronheiro surge um pouco por todo o país desde o nível do mar até aos 800 m de altitude, associado aos bosques mistos

de sobreiro e azinheira e matos xerófilos.

Utilização: Esta é uma árvore frutífera e ornamental. O medronho é muito utilizado para aguardente e compotas.

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Nome científico: Olea europaea L.

Nome vulgar: Oliveira Brava ou Zambujeiro

Descrição: Apresenta-se como um arbusto ou pequena árvore que pode atingir

até 2,5 metros de altura. A folhagem coriácea, de margens mais ou menos

enroladas, sendo verde-cinzentadas na página superior e esbranquiçadas na

inferior.

Distribuição geográfica: Trata-se de uma espécie endémica da ilha da Madeira, característica do Zambujal. Utilização: Os frutos só podem ser consumidos depois de processados, na forma de conserva ou de azeite. A produção de azeite ou de conserva depende da variedade. Rica em vitaminas A, B1, D e E.

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Nome científico: Pinus pinaster

Nome vulgar: Pinheiro Bravo

Descrição: É uma árvore de folhas perenes, que pode atingir os 30 - 40 metros de altura. O tronco tem uma casca espessa, de cor castanha avermelhada, profundamente fissurada. As folhas são agulhas, emparelhadas, de cor verde-escura, rígidas e grossas. As pinhas são cónicas ovóides, simétricas ou quase, castanhas claras e polidas.

Distribuição geográfica: Região Mediterrânica e costas atlânticas de Portugal, Espanha e França. Introduzido na Bélgica, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul.

Utilização: Produção de madeira (para mobiliário, construção, painéis de partículas, etc.) e produção de resina. podendo

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Nome científico: Acer pseudoplatanus L.

Nome vulgar: Plátano-bastardo

Descrição: Árvore caducifólia até 30 m de altura.

Distribuição geográfica: Surge espontaneamente na zona Noroeste, montanhas do centro e Serra de Sintra e vegeta até 1.500 m de altitude. É uma espécie de sombra ou meia sombra que requer solos frescos e tolera alguma poluição atmosférica. Utilização: Produz madeira de boa qualidade e folhada que melhora as características do solo.

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Nome científico: Quercus suber

Nome vulgar: Sobreiro

Descrição: Árvore de folhas persistentes, com 15-20 metros de altura. Pode atingir, em casos extremos, os 25 m de altura. O tronco tem uma casca espessa e suberosa, vulgarmente designada por cortiça. As folhas com cor verde-escura, são brilhantes nas faces superiores e acinzentadas nas inferiores. O fruto do sobreiro é a bolota.

Distribuição geográfica: Sul da Europa e Norte de África. Em Portugal encontra-se distribuído por todo o país. É principalmente explorado em montado, onde os sobreiros existem quase sempre em associação com uma cultura agrícola ou uma pastagem.

Utilização: A sua principal utilização é a produção de cortiça, o único produto do qual Portugal é o primeiro produtor mundial. Os frutos (bolotas) servem também de alimento para porcos denominados de montanheira. Em virtude do seu elevado poder calorífico, a madeira é muito utilizada para a produção de lenha.A cortiça proporciona ao Sobreiro uma protecção contra o fogo que lhe permite, frequentemente, sobreviver a incêndios.