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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS - CESC DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA - QUIBIO CURSO DE QUIMICA LICENCIATURA DISCIPLINA: QUÍMICA DOS ESPECTROS INORGÂNICOS PROFESSOR (A): MAURA CÉLIA CUNHA QUESTIÓNARIO

_ESPECTROS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMACENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS - CESCDEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA - QUIBIO

CURSO DE QUIMICA LICENCIATURADISCIPLINA: QUÍMICA DOS ESPECTROS INORGÂNICOS

PROFESSOR (A): MAURA CÉLIA CUNHA

QUESTIÓNARIO

CAXIAS - MAOUTUBRO / 2010

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DETERMINE O NÚMERO DE MICROESTADOS PARA AS CONFIGURAÇÕES P1, P2; P3;P4;P5;P6;D1;D2;D3;D4;D5;D6;D7;D8;D9 E D10

.

P1

n = 3 (orbitais) x 2 = 6r = 1

=

= = = = 6 Microestados

P2

n = 3 (orbitais) x 2 = 6r = 2

=

= = = = 15 Microestados

P3

n = 3 (orbitais) x 2 = 6r = 3

=

= = = = 20 Microestados

P4

n = 3 (orbitais) x 2 = 6r = 4

=

= = = = 15 Microestados

P5

n = 3 (orbitais) x 2 = 6r = 5

=

= = = = 6 Microestados

P6

n = 3 (orbitais) x 2 = 6r = 6

Page 3: _ESPECTROS

=

= = = = 1 Microestado

D1

n = 5 (orbitais) x 2 = 10r = 1

=

= = = = 10 Microestados

D2

n = 5 (orbitais) x 2 = 10r = 2

=

= = = = 45 Microestados

D3

n = 5 (orbitais) x 2 = 10r = 3

=

= = = = 120 Microestados

D4

n = 5 (orbitais) x 2 = 10r = 4

=

= = = = 210 Microestados

D5

n = 5 (orbitais) x 2 = 10r = 5

=

= = = = 252 Microestados

Page 4: _ESPECTROS

D6

n = 5 (orbitais) x 2 = 10r = 6

=

= = = = 210 Microestados

D7

n = 5 (orbitais) x 2 = 10r = 7

=

= = = = 120 Microestados

D8

n = 5 (orbitais) x 2 = 10r = 8

=

= = = = 45 Microestados

D9

n = 5 (orbitais) x 2 = 10r = 9

=

= = = = 10 Microestados

D10

n = 5 (orbitais) x 2 = 10r = 10

=

= = = = 1 Microestado

TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS DO TIPO d – d QUE APAREÇEM NOS ESPECTROS DE COMPLEXOS OCTRAÉDRICOS DE METAIS DE TRANSIÇÃO DEVERIAM SER PROIBIDOS PELA REGRA DE SELEÇÃO DE LAPOTE, POR QUE ESTAS TRANSIÇÕES PODEM SER OBSERVADAS NOS ESPECTROS ELETRÔNICOS COMO BANDAS MODERADAMENTE INTENSAS.

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Transições que envolvem uma variação do número quântico azimutal ou secundário igual a Δl = +1 são “transições permitidas por Lapote” que têm uma elevada absorbância. Já as transições d – d são “proibidas por Lapote”, pois Δl = 0, mas bandas bem menos intensas (ε = 5 a 10 l-mol-1.cm-1) podem ser observadas devido a relaxação da regra de Lapote. Quando o íon do metal de transição forma um complexo, ele esta circundado por ligantes, e pode haver certa mistura dos orbitais d e p, e neste caso as transições deixam de serem transições do tipo d –d puras. Este tipo de fenômeno ocorre com complexos que não possuem centro de simetria, por exemplo, complexos tetraédricos, ou complexos octaédricos com substituição assimétrica. Desta forma o [MnBr4]2-, que é tetraédrico, ou o [Co(NH3)5Cl]2+, que é octaédrico, mas não apresenta centro de simetria, são ambos coloridos.

POR QUE OS COMPLEXOS TETRAÉDRICOS DE UM ELEMENTO APRESENTAM ESPECTROS d – d MUITO MAIS INTENSOS QUE OS CORRESPONDENTES COMPLEXOS OCTAÉDRICOS?

Por que não ocorre a mistura de orbitais p e d em complexos octaédricos que contenham centro de simetria, como o [TiCl6]2-; ou o [Co(NH3)6]3+. Nestes casos as ligações metal-ligante não são estáticas e vibram de modo que os ligantes permanecem parte do tempo fora de sua posição normal de equilíbrio centrossimétrico. Pode ocorrer assim um pequeno grau de mistura entre os orbitais, permitindo o aparecimento de bandas de baixa intensidade. As transições permitidas por Lapote são intensas, enquanto que as transições proibidas variam de fracas em complexos sem centro de simetria e muito fracas em complexos centrossimétricos.