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Espiral 34

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N.º 34 - Janeiro / Março de 2009N.º 34 - Janeiro / Março de 2009N.º 34 - Janeiro / Março de 2009N.º 34 - Janeiro / Março de 2009N.º 34 - Janeiro / Março de 2009

boletim da associação boletim da associação boletim da associação boletim da associação boletim da associação FRAFRAFRAFRAFRATERNITTERNITTERNITTERNITTERNITASASASASAS MOVIMENTOMOVIMENTOMOVIMENTOMOVIMENTOMOVIMENTO

espiralCCCCCAMINHANDO AMINHANDO AMINHANDO AMINHANDO AMINHANDO EM SEGUREM SEGUREM SEGUREM SEGUREM SEGURANÇAANÇAANÇAANÇAANÇA

Serafim de SousSerafim de SousSerafim de SousSerafim de SousSerafim de Sousaaaaa

A vida continua com o ritmo que lhe quisermos imprimir. Sempre assim foi e há-de continuar a ser até se atingir a meta final. É im-

perioso que caminhemos em segurança.Fez-se o encontro em Évora em Novembro do ano

passado. A nossa associação deu-se a conhecer naparóquia de S. Brás, onde trabalhou o Cónego Filipede Figueiredo, e nós, fiéis ao lema que nos viu nascere crescer, vamos continuar os caminhos que ele tra-çou. Temos de crescer por dentro e por fora, para cons-truirmos um futuro risonho. A semente lançada à terraterá de produzir frutos e só os produzirá se for bemcuidada e tratada. Temos de ir por etapas. Vencidas asprimeiras, partimos para outras.

O Cónego Dr. Senra Coelho fez-nos um desafio muito concreto, que poderemos inserir num

livro a publicar, onde se relate a vida do P.e Filipe deFigueiredo. A proposta consiste em cada um refletir eescrever com gosto e interesse como foi o nosso en-contro ou reencontro com o P.e Filipe, os contactosiniciais, os apelos e a nossa resposta para este cami-nhar com Deus, com a Igreja e a reconciliação com asociedade de que estávamos um pouco marginaliza-dos. Alguns têm isso mais ou menos bem organizado.Lembro-me do Luís Gouveia, do Alípio Afonso e outrosmais.Temos a memória fresca do que aconteceu e tal-vez não seja muito difícil reconstituir os factos. Vamospôr mãos à obra e tentar recordar o que não se podeesquecer. Já noutos tempos nos tnham falado nisto,mas agora é mesmo para avançar de uma vez. Tinhapensado que o Vasco ou o João Simão poderiam re-colher o que fosse aparecendo, como presidentes queme precederam e estão mais dentro de todos os me-andros desta história, ou mesmo o Alípio Afonso, pe-las suas características de historiador e iinvestigador,mas também poderei ser eu, se quiserem. Depois severá como há-de ser melhor.

A outra, a mais próxima está quase aí, é o Con-gresso dos Antigos Alunos dos Seminários Por-

tugueses, de 24 a 26 de Abril, no Santuário de Fátima,cujo tema é «Da memória à profecia». Quem não re-

cordará com saudade os tempos dos seminários! Muitodo que somos hoje a eles o devemos. «Recordar éviver». Não poderíamos faltar num acontecimento des-tes. Por isso antecipámos para esses dias o nosso en-contro previsto para a semana seguinte, pois a nossapresença como Associação tem de marcar o seu lugarcomo factor de reflexão e renovação. A secretáriaUrtélia Silva, já enviou a todos o «Espiral» de Dezem-bro com os papéis e informações mais importantespara o Congresso. O que faltar será fornecido no pri-meiro dia, juntamente com as pastas que serão distri-buídas. Começa na sexta feira pelas 9h00. Ao almo-ço de confraternização no último dia também seriabom estarmos. O almoço está marcado para as14h00. Sai dos nossos esquemas, mas é para confra-ternizar pela tarde fora. Vamos saborear todos os mo-mentos e creio que nos fará muito bem.

A seguir virá o retiro de 27 a 29 de Novembropróximo. O P.e Saldanha quer ajudar-nos e colaborar.Esteve em Coimbra na reunião da Direcção, deu-nossugestões, fez-nos perguntas muito concretas, quer fa-zer connosco um retiro e a Direcção concorda. Háum padre jesuíta muito treinado nestes assuntos e commaterial moderno preparado. O P.e Saldanha achaque ele só faz esses trabalhos em Braga ou no Rodí-zio, perto de Sintra. A distância é para nós um factorimportante, uma vez que estamos muito dispersos esugeri-lhe que teria de ser em Fátima tanto quantopossível ou, na pior das hipóteses, no Rodízio. Ficoude ver essa possibilidade. Depois daremos informa-ções mais concretas no «Espiral» de Março. Devemosdesde já reservar os dias de 27 a 29 de Novembropara o nosso retiro.

Vamos aproveitar estes momentos para crescer-mos em unidade e santidade, aproveitando bem

os passos que damos. A vida interior, a proclamaçãodos valores universais têm de vir ao de cima, e tentar-mos a união mais perfeita com Deus em todos osmomentos da vida presente. A Direcção preocupa-seem oferecer algumas oportunidades, mas está na mãode cada um fazer a sua própria caminhada.

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Que tal um referendo na Igreja CatólicaQue tal um referendo na Igreja CatólicaQue tal um referendo na Igreja CatólicaQue tal um referendo na Igreja CatólicaQue tal um referendo na Igreja Católica

Sobre Celibato ou mulheres padresSobre Celibato ou mulheres padresSobre Celibato ou mulheres padresSobre Celibato ou mulheres padresSobre Celibato ou mulheres padres

Serafim de SousSerafim de SousSerafim de SousSerafim de SousSerafim de Sousaaaaa

Nos países democráticos fala-se com alguma frequência em referendos. Referendo para a

regionalização, referendo para o aborto, referendo paraMonarquia ou República e ainda outras temáticas maisou menos conhecidas.

Desde há uns tempos para cá que ando a pensartambém em propor ou pelo menos levantar a ideia deum referendo na Igreja Católica sobre o celibato obri-gatório ou simplesmente facultativo para os sacerdotescatólicos. Para as outras igrejas cristãs não é preciso,porque já acabou há muito. No caso das mulheres sedevem ou não ascender ao sacerdócio, mantém-se apertinência.

Falando ocasionalmente com alguns amigos sobreo primeiro tema, alguns houve que torceram logo o na-riz, outros apadrinharam a ideia e outros ainda que nãovalia a pena, pois a maior parte dos católicos votaria afavor do celibato obrigatório, sem dúvida alguma.

Eu não concordo com esta última opinião. Emboraacredite que o celibato facultativo não resolveria o pro-blema da falta de sacerdotes, pois inerentes a este factohá muitas outras questões que precisavam de ser resol-vidas. Ao menos poderíamos tirar algumas conclusõesimportantes em ordem ao futuro da Igreja Católica naEuropa e talvez até no mundo.

Eu mesmo tenho feito, em pequenos grupos e nomeu trabalho habitual, esse mini-referendo e cheguei àconclusão de que mais de 60 por cento dos meus inqui-ridos não se importavam nada que os sacerdotes queconhecem e com os quais habitualmente trabalham, con-vivem e desenvolvem a sua fé, fossem casados ou soltei-ros. Confessam que não se sentiriam minimamente de-fraudados ou maltratados se eles tivessem mulher e fi-lhos. Seriam talvez até pequenas comunidades familia-res a trabalhar com outras nas mesmas condições. Tal-vez fosse uma experiência interessante, socialmente be-néfica e mais dinâmica, pois toda a sociedade estáestruturada em pequenos grupos a dinamizar outros.

Isto é apenas uma questão disciplinar. Sabemos dahistória o que levou à obrigatoriedade do celibato, masos tempos mudaram, a sociedade evoluiu como tudona vida, por que motivo não há-de evoluir a Igreja Ca-tólica, olhando os sinais dos tempos e não estando àespera que as comunidades católicas estejam cada vezmais alheadas da verdadeira realidade? Parece incrívelque não se mude naquilo que não é fundamental, ten-tando outras experiências, outras iniciativas, outras lu-fadas de ar fresco, incutindo sangue novo ou mesmofazendo umas boas transfusões neste Corpo Místico deCristo que é a Igreja de todos nós.

Não basta o Santo Padre Bento XVI dizer à Igreja dePortugal e a outras de diferentes paragens que é precisofazer mais e melhor. É preciso que seja o próprio SantoPadre, o teólogo certo para o tempo certo, a dar o exem-plo e a tentar ele próprio arrancar com ideias concretase passos bem determinados e firmes.

Eu sei que noutros tempos estes problemas foramlevantados em sínodos dos bispos. Sei também das vo-tações secretas que sobre o tema foram feitas e sei ain-da da solução que para o caso foi encontrada pelo papa.Só lamento é que desde então tudo permaneça na mes-ma. Eu sei que a hierarquia da Igreja é piramidal, con-cordo que haja respeito e obediência da parte das ba-ses, mas também as bases precisam de ser mais ouvi-das, para que os que mandam saibam ordenar tudo,ver tudo para mandarem bem.

Sinto-me feliz nesta Igreja que sou, amo e sirvo damelhor forma que posso e sou capaz, mas francamentegostava que ela fosse mais aberta às necessidades pre-mentes do tempo em que vivo.

Por que moPor que moPor que moPor que moPor que motivtivtivtivtivooooo

não há-de enão há-de enão há-de enão há-de enão há-de evvvvvoluir a Igreja Católica,oluir a Igreja Católica,oluir a Igreja Católica,oluir a Igreja Católica,oluir a Igreja Católica,

olhando os sinais dos tolhando os sinais dos tolhando os sinais dos tolhando os sinais dos tolhando os sinais dos tememememempospospospospos

e não ese não ese não ese não ese não estando à espertando à espertando à espertando à espertando à espera que as comunidades ca-a que as comunidades ca-a que as comunidades ca-a que as comunidades ca-a que as comunidades ca-

tólicas estólicas estólicas estólicas estólicas estttttejam cada vejam cada vejam cada vejam cada vejam cada vez mais alheadasez mais alheadasez mais alheadasez mais alheadasez mais alheadas

da vda vda vda vda verererererdadeirdadeirdadeirdadeirdadeira realidade?a realidade?a realidade?a realidade?a realidade?

Parece incrívParece incrívParece incrívParece incrívParece incrível que não se mudeel que não se mudeel que não se mudeel que não se mudeel que não se mude

naquilo que não é fundamentalnaquilo que não é fundamentalnaquilo que não é fundamentalnaquilo que não é fundamentalnaquilo que não é fundamental

Sobre o caso das mulheres ascenderem ao sacerdó-cio, não encontro nada em parte alguma que as possaimpedir, nem na Bíblia, nem nos dogmas. Elas têm osmesmos direitos. Vão estando integradas em todas asáreas de decisão. São sempre a maioria em todos osserviços da Igreja: celebrações, associações, grupos detrabalho, dinâmicas de rua, leitores, ministros da comu-nhão. Só lhes falta o sacerdócio. São professoras nasuniversidades, incluindo as católicas, regendo cadeirasde Sagrada Escritura, Ciências Religiosas e outras. Dãoinequívocos exemplos de dedicação e entrega a todasas causas sociais. Seria uma forma de a Igreja ir à frentee admiti-las, quando essa fosse também uma das suasopções. Têm direitos iguais aos homens e por que nãonesta sociedade de crentes que se tem afirmado mascu-lina na sua hierarquia, mas que já era tempo de se abrirao feminino também.

Sem mudanças não há vida, porque a vida, mesmoinconscientemente, é dinâmica e sempre em busca denovos caminhos.

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CASAMENTO, OS PRÓS E OS CONTRAS

O que é impossível segundo a lei católica romana do celibato, é realidade na paróquia de

Stammersdorf em Viena: Desde Setembro de 2002 é umsacerdote greco-católico casado, o padre Georg Papp,que tem a seu cargo a pastoral da comunidade deStammersdorf. Na realidade, este padre, que não estásujeito à lei do celibato obrigatório, esteve indicado paraa vizinha paróquia de S. Cirilo e S. Metódio, cujo párocoteve de deixar o ministério por causa duma relação comuma mulher. Foi graças à diplomacia do padre HaraldMally, encarregado das duas paróquias, que se evitou oescândalo total numa freguesia.

Verena Brandtner - tradução: joão simãoVerena Brandtner - tradução: joão simãoVerena Brandtner - tradução: joão simãoVerena Brandtner - tradução: joão simãoVerena Brandtner - tradução: joão simão

A celebração eucarística na paróquia deStammersdorf mal se diferencia das celebrações

nas outras aldeias em redor. À primeira vista nota-se,quando muito, um grande número de crianças. Mas umaobservação mais atenta permite descobrir algo de inte-ressante no sacerdote: ele usa uma aliança no dedo. Oque não é permitido no mundo católico romano, acon-tece publicamente no 21.º bairro de Viena. O cardealSchönborn nomeou o padre Georg Papp, sacerdotegreco-católico casado, para a paróquia deStammersdorf. Ao princípio o padre Georg Papp deve-ria ir para a vizinha paróquia de S. Cirilo e S. Metódio,para substituir o padre Marcus Piringer, forçado a aban-donar a paróquia por ter decidido casar.

Segundo as palavras do pároco Harald Mally, res-ponsável pelas paróquias de Stammersdorf e de S. Ciriloe S. Metódio, «Piringer não se considerou vítima do sis-tema, apresentou a sua saída como uma decisão pes-soal e as pessoas apreciaram a sua honestidade». Toda-via, os paroquianos de S. Cirilo e S. Metódio preferiammanter o seu “Piri”, como afectuosamente lhe chama-vam, com mulher e filhos. Mas o padre Piringer conhe-cia as consequências do seu amor e, porque não queriaviver em mentira, teve de se despedir da comunidade.

PROBLEMASPROBLEMASPROBLEMASPROBLEMASPROBLEMASSaindo, “Piri” deixou um vazio que tinha de ser pre-

enchido. «Por escassez de pessoal não era nada fácilencontrar alguém», concluía o padre Harald Mally, jáque das 660 paróquias da arquidiocese de Viena ape-nas 480 têm pároco próprio, estando as restantes ane-xadas. Então o cardeal Schönborn decidiu nomear paraa paróquia de S. Cirilo e S. Metódio o padre casadoGeorg Papp. Para o jovem paroquiano Klaus Umschadenisso era «uma solução má. Então obrigam um padre adeixar o ministério por causa da relação com uma mu-lher e o sucessor é um homem casado!». Por sua vez,Hermine Pelikan diz: «Temos muita dificuldade em en-tender porque é que “Piri” tem de ir embora pelo facto

de querer casar e, para o substituir, vem um outro coma família. O padre Mally terá sentido a enorme necessi-dade de esclarecer toda a questão». Consciente do ridí-culo de uma tal situação, o padre Mally pressionou ocardeal Schönborn a colocar o padre Papp exclusiva-mente em Stammersdorf, e ele assumia também S. Ciriloe S. Metódio, com a ajuda de um padre aposentado.

PPPPPADREADREADREADREADRE, MARIDO, MARIDO, MARIDO, MARIDO, MARIDO, P, P, P, P, PAIAIAIAIAIOs paroquianos de Stammersdorf estão muito satis-

feitos com o pároco casado. «O primeiro encontro coma paróquia de Stammersdorf foi para mim singular», dizcom alegria o padre Papp, «senti-me compreendido».

Com base no trabalho de seu pai, que foi padre emvárias comunidades rurais da Hungria oriental, ele co-nhece muito bem o trabalho nas regiões rurais. A cir-cunstância de o padre Papp ser também marido e painão perturba ninguém em Stammersdorf. A primeira pro-va confirmativa passou-a ele muito bem pela maneiracomo assistiu na doença e na morte uma mulher impor-tante para a comunidade. Nestas situações a família deveficar em segundo plano, e ele entendeu isso.

Que a comunidade está primeiro, já ele aprenderacom o seu pai. Tem consciência da sua dupla responsa-bilidade e conhece também a importância da esposa:«No casamento do padre também a esposa se deve sentirvocacionada para a sua função de esposa do padre».Os candidatos greco-católicos ao sacerdócio só podemcasar antes da ordenação. Se um potencial candidatonão quiser viver celibatário, tem de adiar a ordenaçãoaté encontrar a esposa certa. O casamento dos padresgreco-católicos foi aprovado por Roma nos finais doséculo XVI. «A vida em família sacerdotal tem assim umalonga tradição», diz Papp, «Muitos dos filhos destas fa-mílias irão ser padres ou esposas de padres».

A FA FA FA FA FALALALALALTTTTTA DE PA DE PA DE PA DE PA DE PADRES POSSIBILITADRES POSSIBILITADRES POSSIBILITADRES POSSIBILITADRES POSSIBILITA ISSOA ISSOA ISSOA ISSOA ISSOO cardeal Schönborn, que é também o ordinário

para a comunidade dos fiéis greco-católicos na Áustria,colocou ao todo cinco padres casados na arquidiocesede Viena. Dado que a diferença entre os dois ritos éapenas de natureza formal, basta uma autorização daCongregação para a Igreja Oriental para eles poderemexercer uma actividade bi-ritual. Consequentemente, oarcebispo de Viena tem, com a aquiescência de Roma,a possibilidade nomear sacerdotes greco-católicos paracomunidades católicas romanas.

O casamento oficial dos padres, que continua veda-do aos fiéis católicos romanos, é, assim, possível aosfiéis do rito greco-católico também na Áustria. No en-tanto, fica em suspenso se a colocação de padres casa-dos é no sentido da manutenção do celibato ou se pen-sa criar a sensibilidade para tais situações».

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e-mail: [email protected] * página oficial na Internet: www.fraternitas.pt * e-mail: [email protected] * página oficial na Internet: www

Primeira cartaÉvora, 13 de Maio de 1996:Évora, 13 de Maio de 1996:Évora, 13 de Maio de 1996:Évora, 13 de Maio de 1996:Évora, 13 de Maio de 1996:«««««A ideia surgiu em Fátima, aos pés

de Nossa Senhora: promover um re-tiro espiritual, no Santuário de Fáti-ma, para sacerdotes casados e suasesposas.

Partilhei-a com o nosso irmão noSacerdócio, Dr. José Borges de Oli-veira e a sua esposa Bernardete, que,havia três anos participavam no reti-ro anual da Associação dos Missio-nários de Cristo Sacerdote, também,em Fátima. Acolheram-na com ale-gria, entusiasmo e esperança…

Pusemos mãos à obra e tudo estáa postos. A casa está reservada, obanquete está preparado e a mesapronta. Será orientador do retiro D.Serafim, bispo de Leiria/Fátima, quenos acolhe de 1 a 4 de Agosto.»

Agora são os convites:

e o meu amor esteja neles» (Jo 17,21-23 e 26).

E em P.S.: «Escrevo para os irmãoscujas direcções consegui recolher,sem intenção de excluir ninguém. Seconhecer alguém interessado entre-gue-lhe esta carta ou fotocópia.»

Este retiro foi um êxito. Fizemos anossa confissão catársica. D. Serafimorientou-o superiormente. Com aspalavras de sábio pastor recebemosdele uma outra lição de mestre – asuperior capacidade em ouvir-nossem qualquer lamento da sua parte.Saímos do retiro espiritualmente re-confortados e mais reconciliadosconnosco e com os nossos irmãossacerdotes no activo. Por isso expri-mimos em comum o desejo de repe-tir a experiência mais vezes. O Pe.Filipe, sem demoras, faz-se executan-te do nosso desejo, como atestamas cartas seguintes.

O padre FilipeO padre FilipeO padre FilipeO padre FilipeO padre FilipeA nossa FA nossa FA nossa FA nossa FA nossa Frrrrratatatataternitas deernitas deernitas deernitas deernitas devvvvve-lhe o que é. Ne-lhe o que é. Ne-lhe o que é. Ne-lhe o que é. Ne-lhe o que é. Nasceu dele e por ele fasceu dele e por ele fasceu dele e por ele fasceu dele e por ele fasceu dele e por ele foi alimentada com o carinho de pai amoroso até queoi alimentada com o carinho de pai amoroso até queoi alimentada com o carinho de pai amoroso até queoi alimentada com o carinho de pai amoroso até queoi alimentada com o carinho de pai amoroso até que

Deus o chamou. As seguintDeus o chamou. As seguintDeus o chamou. As seguintDeus o chamou. As seguintDeus o chamou. As seguintes cares cares cares cares cartas, endereçadas a alguns de nós, tanttas, endereçadas a alguns de nós, tanttas, endereçadas a alguns de nós, tanttas, endereçadas a alguns de nós, tanttas, endereçadas a alguns de nós, tantos quantos quantos quantos quantos quantos fos fos fos fos foi localizando, falam por si.oi localizando, falam por si.oi localizando, falam por si.oi localizando, falam por si.oi localizando, falam por si.

FFFFForororororam seam seam seam seam settttte: cinco em 1986 e duas em 2000.e: cinco em 1986 e duas em 2000.e: cinco em 1986 e duas em 2000.e: cinco em 1986 e duas em 2000.e: cinco em 1986 e duas em 2000.

AlípiAlípiAlípiAlípiAlípio M. Afonsoo M. Afonsoo M. Afonsoo M. Afonsoo M. Afonso

segunda cartaFátima, de 4 de Agosto de 1986:Fátima, de 4 de Agosto de 1986:Fátima, de 4 de Agosto de 1986:Fátima, de 4 de Agosto de 1986:Fátima, de 4 de Agosto de 1986:«Terminou hoje em Fátima o reti-

ro para 25 padres casados e suasesposas (…). Depois de bater a vári-as portas de sacerdotes para orien-tarem o retiro de sacerdotes casados,sem êxito, quis Nossa Senhora queo seu orientador fosse o Sr. D.Serafim, bispo de Leiria/Fátima.

O retiro foi acolhido de braçosabertos por quase todos os que tive-ram conhecimento da sua realização,com verdadeira fome e sede de en-contro mais demorado e profundocom Deus e a Igreja.

Muitos não puderam vir por jáestarem comprometidos nestes dias.Vieram os que puderam e quiseram,de alma aberta, franca e generosa.Foi Nossa Senhora que os trouxe.

O que foi o retiro é difícil dizê-lo,

terceira cartaÉvora, de 15 de Agosto de 1986:Évora, de 15 de Agosto de 1986:Évora, de 15 de Agosto de 1986:Évora, de 15 de Agosto de 1986:Évora, de 15 de Agosto de 1986:«Como podeis ver, nos vossos ca-

lendários, os retiros podem fazer-sesem perda de dias úteis, de trabalhoprofissional.»

E justificativa, também, da suautilidade, com a passagem da Escri-tura: «Se hoje ouvirdes a Voz de Deusnão fecheis os vossos corações» ecom o aforismo «Não deixes paraamanhã o que podes fazer hoje.»

«Esta carta é o convite que lhe di-rijo com toda a amizade fraterna,para si e sua esposa, no caso de po-derem participar os dois. Faço-o coma oração sacerdotal de Jesus nosouvidos e no coração, que tem sidoalimento destes dias no Evangelhodas Eucaristias: “Peço-te para que to-dos eles vivam sempre unidos. Pai,que eles estejam sempre tão unidosa nós como tu estás a Mim e eu a Ti.Desta maneira, o mundo há-de acre-ditar que Tu Me enviaste. Dei-lhes amesma glória que Tu Me deste, paraque vivam intimamente unidos entresi como Eu e Tu vivemos unidos, tam-bém. Eu vivo neles e Tu em Mim.Deste modo a sua união será perfei-ta. E o mundo há-de saber que TuMe enviaste e que os amas como aMim. Eu dei-lhes a conhecer quemés Tu e vou continuar a fazê-lo, paraque eles se amem, como Tu Me amas

mas foi uma verdadeira explosão dosobrenatural. Vivemos um clima deCenáculo, com Maria, a Mãe de Je-sus, constantes na oração, num sócoração e numa só alma.

O Espírito Santo veio e encheu ocoração de todos. Sararam-se mui-tas feridas profundas e ainda aber-tas e tudo terminou com um impulsoenorme de realizar a palavra de Je-sus: Ide por todo o mundo…

Está marcado um segundo turnopara os dias 31 de Outubro e 1 e 2de Novembro próximos, em Fátima,na Casa de Nossa Senhora doCarmelo, do Santuário. Simultanea-mente, realizar-se-á um retiro parajovens, filhos destes casais e de ou-tros, no Centro Paulo VI.

Pedimos a V. Ex.ª Rev.ma, o me-lhor empenho activo para que parti-cipem o maior número de padres

casados da vossa diocese ou da vos-sa congregação religiosa e as vos-sas sugestões para que tudo corrapelo melhor. Pedimos, também, paraesta acção apostólica as vossas ora-ções e as orações da vossa grandecomunidade.

Vosso servo, muito dedicado egrato, P.e Filipe Figueiredo.»

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.fraternitas.pt * e-mail: [email protected] * página oficial na Internet: www.fraternitas.pt * e-mail: [email protected] * página oficial na Internet: www.fraternitas.pt * e-mail: [email protected]

e a Fraternitase a Fraternitase a Fraternitase a Fraternitase a FraternitasQuarta CARTA(manuscrita,(manuscrita,(manuscrita,(manuscrita,(manuscrita, emitida de Évora,emitida de Évora,emitida de Évora,emitida de Évora,emitida de Évora,

em 17 de Agosto de 1986:em 17 de Agosto de 1986:em 17 de Agosto de 1986:em 17 de Agosto de 1986:em 17 de Agosto de 1986:«Meus queridos irmãos e amigos

Zélia e Alípio (nosso caso)! Venhodar-vos conta da carta que escreve-mos aos bispos portugueses, núncioapostólico e provinciais das congre-gações religiosas. (…) Precisamosmuito da vossa ajuda para o êxitodestes dois retiros, empenhando-vosno recrutamento de pais e filhos.

Para orientar o primeiro, convidei

Quinta carta(manuscrita e emitida de Évora,(manuscrita e emitida de Évora,(manuscrita e emitida de Évora,(manuscrita e emitida de Évora,(manuscrita e emitida de Évora,

em 26 de Agosto de 1996, a tercei-em 26 de Agosto de 1996, a tercei-em 26 de Agosto de 1996, a tercei-em 26 de Agosto de 1996, a tercei-em 26 de Agosto de 1996, a tercei-ra neste mês:ra neste mês:ra neste mês:ra neste mês:ra neste mês:

«Querido Irmão no SacerdócioAlípio e Esposa!

Tenho a alegria de enviar-vos alista com as direcções dos irmãosnossos que fizeram o primeiro retiroem Fátima, de 1 a 4 de Agosto.

Venho pedir-vos todo o empenhopara a realização do segundo turnode 31 de Outubro, 1 e 2 de Novem-bro próximo, e o primeiro para jo-vens (…).

Para um e outro peço o vossoempenhamento pela oração e pelaacção, interessando outros casais, osvossos filhos e os vossos jovens.

Nada impede que aqueles quefizeram o primeiro turno não possaminscrever-se no segundo, se o dese-jarem. Mas é importante que outrospossam partilhar da mesma alegriae graça.

Não foi por acaso que vós fostesos primeiros escolhidos! Tendes umamissão a cumprir. Deus não fará aqui-lo que nos compete a nós, tal comoencher as talhas de água em Canáou remover a pedra do túmulo deLázaro.

Com a maior estima e amizade,Pe Filipe de Figueiredo.»

Sexta Carta(Évora, 22 de Maio de 2000):(Évora, 22 de Maio de 2000):(Évora, 22 de Maio de 2000):(Évora, 22 de Maio de 2000):(Évora, 22 de Maio de 2000):«Meus Queridos amigos Alípio e

Maria Zélia.Venho alegrar-me convosco pela

aprovação dos Estatutos daFraternitas pela Conferência Episco-pal Portuguesa. Foi a primeira noMundo. É um sinal dos tempos.

No seu 80.º aniversário, Jubileudos Sacerdotes, o papa referiu-secom carinho e solicitude aos padresdispensados do ministério.»

Na mesma carta convida-nospara um retiro dos Missionários deCristo Sacerdote, na primeira sema-

o presidente da Comissão Episcopalpara o Clero e Seminários, o bispode Portalegre e Castelo Branco. Parao segundo, o P.e Senra Coelho, deEvora, director espiritual dos Cursosde Cristandade, professor do Institu-to Superior de Teologia e responsá-vel pela Voz da Renascença = Vozdo Alentejo. Um padre novo, de 30anos de idade, talentoso e homemde oração.

Vosso amigo, dedicado e grato,Pe. Filipe de Figueiredo.»

na de Agosto, em Fátima, lembran-do que foi um destes retiros que nas-ceu a Fraternitas e põe à nossa dis-posição a Casa de São José, emFátima, uma das casas abrigo porele criadas para a terceira idade -uma outra valência do P.e Filipe, porque nos últimos tempos se batia comtoda a sua energia. Faleceu à saídadum encontro com o presidente domunicípio de Estarreja, visando a cri-ação duma nova casa em Válega.

Termina: «Tenho-vos muito pre-sentes no Altar e no coração. Vossoamigo, muito dedicado P.e Filipe deFigueiredo»

Sétima CartaÉvora, 19 de Setembro de 2000:Évora, 19 de Setembro de 2000:Évora, 19 de Setembro de 2000:Évora, 19 de Setembro de 2000:Évora, 19 de Setembro de 2000:«Meus queridos amigos e irmãos

no Sacerdócio!(…) A aprovação dos Estatutos da

nossa Associação Fraternitas é maisum sinal da benevolência de Maria,Mãe de Jesus, Sumo e Eterno Sacer-dote e Mãe nossa «in persona Cristi».

É, também, para todos nós, maisum apelo à confiança no seu cari-nho maternal a entregar-nos de todoo coração a vivermos segundo o nos-so estado e os sacramentos que re-cebemos da bondade e misericórdiade Jesus, Filho de Deus vivo, emquem acreditamos e a quem ama-mos, acima de todas as coisas. Novosso caso acresce o sacramento doMatrimónio, amor da esposa e dos

filhos, em testemunho de unidade fa-miliar «Igreja doméstica».

Aproveito para partilhar convoscouma alegria que é, também, preocu-pação e missão: os Lares Familiaresda Terceira Idade – Casas de Ora-ção. Espalhá-los por todo o país,como bênção de Deus para aquelesque sacrificaram a vida pelos outros,com tanto amor e carinho e, agora,se vêm sós e, por vezes, marginali-zados, oferecendo-lhes um fim feliz,a vida em família. Chegaram à rectafinal da vida, mas não terminaram asua carreira. Talvez já não possamproduzir economicamente, mas têmuma riqueza interior enorme e podemusá-la para transformar o mundo,pedindo ao dono da Seara que man-de trabalhadores para a sua Seara,

para que não se perca, antes, pro-duza abundantes frutos em benefícioda humanidade.

E, ao mesmo tempo que vão pe-dindo na obscuridade da sua fé eadoram o S.S. Sacramento, solene-mente exposto, vão-se preparandopara o contemplar face a face, essemesmo dono da Seara, ressuscitadoe esplendente no Céu.

Era necessário o empenhamentode mais gente, para que estes “Oá-sis”, de carácter social e espiritual,se espalhassem o mais possível ecom urgência, para bem-estar dos

(continua na página 6)

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Padre Filipe FigueiredoDDDDDADOS BIOGRÁFICOSADOS BIOGRÁFICOSADOS BIOGRÁFICOSADOS BIOGRÁFICOSADOS BIOGRÁFICOS

(Em Jornal de S. Brás, Ano XIX, n.º 141, Maio de 1999; Espiral, n.º 13/14 - Outubro de 2003)

nossos idosos e para o bem-estar detodos os habitantes da Terra.

Não haverá aí ninguém que quei-ra trabalhar neste empreendimentomaravilhoso, nas suas próprias ter-ras? Não se trata de um lar qual-quer mas destes mini-lares – Casasde Oração. Que cada um esteja

(continuação da página 5)

- Nasceu em Beduído, concelho de Estarreja, em24/08/29 e faleceu em Estarreja, em 28/11/2003.

- Fez Humanidades nos seminários dos Carva-lhos, 1937/38; Trancoso (Vila Nova de Gaia) 1937/39; Aveiro (1939/42); e Filosofia e Teologia no Se-minário Maior de Évora 1943/49.

- Foi ordenado em 26/06/49, por D. ManuelMendes da Conceição Santos, em Vendas Novas,num barracão de cortiça e celebrou a Primeira Mis-sa em 26/06/49, em Estarreja.

- Foi, sucessivamente, professor e director do Se-minário Maior de Évora até 1990. Fundador, junta-mente com um colega sacerdote, dos Cursos de Cris-tandade nesta diocese. Director da Obra das Voca-ções sacerdotais até 1963 e director diocesano daPastoral dos Ciganos, desde 1960 e, seu directornacional, desde 1970, para quem criou e dirigiu ojornal Caravana. Capelão da Casa Pia e do LarRamalho Barahona. Pároco de S. Brás (1984-99),onde fundou o Centro Social e Paroquial S. Brás.Director diocesano do Apostolado da Oração, des-de 1972 e das Migrações Diocesanas, entre 1973 e1997. Fundador, em 1983, do jornal diocesanoEborense e, em 1997, do S. Braz. Criador da Fun-dação D. Manuel Mendes da Conceição Santos.Cónego da Sé de Évora, desde 1989.

- Visando adquirir habilitação académica para oEnsino Oficial fez, em 1977, as cadeiras Ad Hoc e oconsequente estágio no grupo (8.º A), com 16 valo-res. Posteriormente, aproveitando o tempo de con-valescença de grave doença, licenciou-se em Histó-ria, na Universidade Católica de Lisboa, com a clas-sificação de 15 valores e, em Ciências Literárias, naUniversidade Nova de Lisboa, com a classificaçãode 16.

- Leccionou nas escolas públicas de Évora: Esco-la de Regentes Agrícolas, Escola do Magistério Pri-

atento à voz de Deus e ao sopro daEspírito para responder com genero-sidade.

Estou com todos, abraço a todoscom amizade, pedindo para todos oscasais presentes as melhores bên-çãos de Deus.

Com a maior estima e amizadetenho-vos a todos presentes no Altare no coração.

Muito amigo e muito dedicado Pe.Filipe de Figueiredo.»

Os Mini-Lares eram-nos, assim,indirectamente sugeridos como umdos vastos campos de trabalho ma-terial e espiritual. A Fraternitas nãofoi por aí, de imediato, pelo menos.O P.e Filipe terá compreendido o si-lêncio da nossa resposta, não vol-tando a aflororar o tema.

mário, Escola Preparatória de Santa Clara, EscolaSecundária Gabriel Pereira; Instituto Superior de Te-ologia e, fora de Évora, na Escola Preparatória daPortela de Sacavém, de 1877 a 1979.

PUBLICOUPUBLICOUPUBLICOUPUBLICOUPUBLICOU:- Dedicados aos ciganos: «Primeiros Jogos Flo-

rais Luso/Espanhóis» (1971); «Almanaque Cigano»(1972); «Filhos da Estrada e do Vento» (1973)

- Sobre temática religiosa: «A Igreja no Mundode Hoje»; «Os Santos Não Morrem: D. Manuel Men-des da Conceição Santos» (1972).

- «Os Filhos do Concelho de Estarreja» (17 títu-los ); «D. Manuel Mendes da Conceição Santos, fun-dador das Servas da Santa Igreja» (1986); «A Univer-sidade de Évora e as Alterações de 1963»; «Os Pa-dres de Estarreja».

TRADUZIUTRADUZIUTRADUZIUTRADUZIUTRADUZIU:- «Cristo na tua Vida»; «Nós, os Ciganos», de Juan

Dios Herédia; «Vocação Sacerdotal», de BaldomeroJimenez; «Paróquia e Comunidade Evangelizadora»,de Miguel Andres.

Quando foi surpreendido pela morte, tinha empreparação, (desconheço se já terão sido publica-dos), estoutros títulos: «D. Manuel Ferreira da Silva,o Bispo Missionário»; «Padre Donaciano d’Abreu Frei-re, conferencista»; «Subsídios para a História deEstarreja».

HOMENÁGENSHOMENÁGENSHOMENÁGENSHOMENÁGENSHOMENÁGENSEm 1988 foi homenageado com o Troféu «Jornal

de Estarreja» considerando-o a personalidade quemais se distinguiu no Campo das Letras, pela publi-cação da vida e obra literária do Padre Donacianode Abreu Freire, em quatro volumes.

ALÍPIALÍPIALÍPIALÍPIALÍPIO AFONSOO AFONSOO AFONSOO AFONSOO AFONSO

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24 DE ABRIL24 DE ABRIL24 DE ABRIL24 DE ABRIL24 DE ABRIL9h00 – Acolhimento10h30 – Sessão de Abertura11h30 – Conferência: Os Semi-

nários: passado, presente e futuro,por João Duque.

14h30 – Painel I: O lugar dos Se-minários na vida e missão da Igreja.Moderador: Armindo Carolino, comD. Manuel Clemente, bispo do Por-to; P.e Vicente Nieto, reitor do Semi-nário Maior de Évora e P.e Carreiradas Neves, professor catedrático.

16h30 – Painel II: Memórias deuma experiência incontornável. Mo-derador: Manuel Gama, com apre-sentação do inquérito por João An-tónio; comentário de antigo alunoreligioso: Fr. Bernardo Domingues ecomentário de antigo aluno dioce-sano: António Agostinho.

18h30 – Eucaristia. Preside D. An-tónio Francisco, na capela da Mortede Jesus – ISST.

21h30 – Rosário, com D. SerafimFerreira e Silva (Capelinha).

25 DE ABRIL25 DE ABRIL25 DE ABRIL25 DE ABRIL25 DE ABRIL9h30 – Oração, D. Aug.º César.9h40 – Conferência: A vocação,

expressão única e íntima da ternuradivina, por Mons. Luciano Guerra

11h30 – No Seminário do V11h30 – No Seminário do V11h30 – No Seminário do V11h30 – No Seminário do V11h30 – No Seminário do Vererererer-----bo Divino: Assembleia Geral da Asbo Divino: Assembleia Geral da Asbo Divino: Assembleia Geral da Asbo Divino: Assembleia Geral da Asbo Divino: Assembleia Geral da As-----sociação Fsociação Fsociação Fsociação Fsociação Fraternitasraternitasraternitasraternitasraternitas.

14h30 – Painel IV: O Seminárioe as opções de vida. Moderador:Ilídio Vasconcelos; apresentaçãomultimédia por António Gonçalves;a influência na definição de estilosde vida, por Pedro Vieira; e partici-pação activa e co-responsável naIgreja, por P.e José Maia.

16h30 – Painel V: O Seminário ea formação de cidadãos. Modera-dor Guilherme Pereira; apresentaçãomultimédia por António Gonçalves;aquisição de competências profissi-onais, por Paulo Rocha; e presençaqualificada nas estruturas sociais, porJoaquim Geraldes Pinto.

18h30 – Eucaristia, D. Ant. Marto.21h30 – Sarau no anfiteatro do

Centro Pastoral Paulo VI.

A direcção da Associação Fraternitas – Movimento,após analisar o programa do I Congresso de AntigosAlunos dos Seminários, alusivo ao tema «Seminários:da memória à profecia», e auscultados vários associa-dos durante e após o Curso Teológico de Évora, deci-diu integrar-se nesta iniciativa, promovida e organiza-da pelo Santuário de Fátima. O propósito é reflectirsobre a influência exercida pela instituição na vida pes-soal e familiar, profissional e social daqueles que fo-ram seminaristas.

O habitual Encontro Nacional de Abril é, assim,substituído pela participação no Congresso. Na ma-nhã do dia 25 realiza-se a Assembleia Geral daFraternitas (ver programa)

SEMINÁRIOS: DA MEMÓRIA À PROFECIA1.º Congresso Nacional de Antigos Alunos

Ficha de Inscrição (até 10 de Abril)Nome _________________________________________Morada ________________________________________Codigo Postal ______ - _______ _____________________Telefone ____________ E-mail ______________________Seminário _______________________________________Sócio da Fraternitas: Sim________ Não __________TTTTTaxa de inscrição individual axa de inscrição individual axa de inscrição individual axa de inscrição individual axa de inscrição individual (assinalar com uma cruz)

Normal: 10 euros •Estudante: 5 euros •Almoço de confraternização (facultativo): 7euros •

Modalidade de pagamentoModalidade de pagamentoModalidade de pagamentoModalidade de pagamentoModalidade de pagamentoNumerário •Cheque ou vale postal •Transferência bancária através do NIB: 0033-0000-

50032983248-05 • (remeter comprovativo de paga-mento juntamente com a inscrição)

26 DE ABRIL26 DE ABRIL26 DE ABRIL26 DE ABRIL26 DE ABRIL9h30 – Oração, D. João Alves09h40 – Conferência: Valores

cristãos para uma sociedade de ecom futuro, por A. Bagão Félix.

11h30 – Encerramento12h30 – Eucaristia. Preside D. Jor-

ge Ortiga (ISST)14h00 – Almoço de confraterni-

zação no Salão Paroquial de Fátima.

PRÓXIMO ENCONTROem Fátima é CONGRESSO

EnEnEnEnEnviar a Ficha de Inscrição parviar a Ficha de Inscrição parviar a Ficha de Inscrição parviar a Ficha de Inscrição parviar a Ficha de Inscrição para oa oa oa oa o

Congresso parCongresso parCongresso parCongresso parCongresso para:a:a:a:a:

Santuário de FátimaSantuário de FátimaSantuário de FátimaSantuário de FátimaSantuário de Fátima

Congresso NCongresso NCongresso NCongresso NCongresso Nacional - acional - acional - acional - acional - Seminários:Seminários:Seminários:Seminários:Seminários:

da memória à prda memória à prda memória à prda memória à prda memória à profofofofofeciaeciaeciaeciaecia

AparAparAparAparApartado 3tado 3tado 3tado 3tado 311111

22222496-908 Fátima496-908 Fátima496-908 Fátima496-908 Fátima496-908 Fátima

Os membros da AssociaçãoFraternitas - Movimento ficarãohospedados no Seminário do Ver-bo Divino (junto à rotunda norte).

O alojamento começa com oalmoço do dia 24 de Abril e con-clui com o pequeno-almoço dodia 26 de Abril. Paa este dia estáprogramado um almoço de con-fraternização (facultativo), para oqual se contribuirá com sete euros(pagar juntamente com a inscri-ção).

O período indicado corres-ponde a duas diárias. O valor decada uma é: Casal: 65 euros; In-dividual: 37 euros. Para quemdesejar, cada refeição custa 10euros.

O pagamento do alojamentofaz-se ao tesoureiro durante a es-tadia.

As inscrições para o alojamen-to (fazer quanto antes para reser-var os quartos) decorrem até 10de Abril. E devem ser dirigidas àsecretaria da Fraternitas:

Urtélia SilvaUrtélia SilvaUrtélia SilvaUrtélia SilvaUrtélia SilvaRRRRRua Pua Pua Pua Pua Profrofrofrofrof. Carlos Alberto P. Carlos Alberto P. Carlos Alberto P. Carlos Alberto P. Carlos Alberto Pintointointointointo

de Abreu, 33 – 2.º Esq.de Abreu, 33 – 2.º Esq.de Abreu, 33 – 2.º Esq.de Abreu, 33 – 2.º Esq.de Abreu, 33 – 2.º Esq.3040-245 COIMBRA3040-245 COIMBRA3040-245 COIMBRA3040-245 COIMBRA3040-245 COIMBRAOu para o e-mail:

[email protected]@[email protected]@[email protected] para o telefone (até às

21h00): 239001605239001605239001605239001605239001605

ALOJAMENT O

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espiralespiralespiralespiralespiral Responsável: Fernando FélixPraceta dos Malmequeres, 4 - 3.º Esq.Massamá / 2745-816 Queluze-mail: [email protected]

Boletim da AssociaçãoFraternit as Movimento

N.º 34 - Janeiro / Março de 2009N.º 34 - Janeiro / Março de 2009N.º 34 - Janeiro / Março de 2009N.º 34 - Janeiro / Março de 2009N.º 34 - Janeiro / Março de 2009www.fraternitas.ptwww.fraternitas.ptwww.fraternitas.ptwww.fraternitas.ptwww.fraternitas.pt

O Secretariado, em nome da Direcção da AssociaçãoFraternitas Movimento, deseja a cada um dos sócios aniver-sariantes deste primeiro trimestre PARABÉNS e muitasBENÇÃOS divinas. E oferece-vos uma reflexão, selecciona-da do livro «E Eu Neles» (co-edição Difel e Multinova, 1999),de Fancisco M. P. Sousa Monteiro, sócio número 1. Dele,Pacheco de Andrade comentou: «São páginas escritas deuma fé profunda e u forte sentido de oração, através dasquais se vê quanta riqueza anda desperdiçada nesta Igreja,de Jesus Cristo que acolheu todos e nunca excluiu ninguémque, de alma aberta, O procurasse...»:

«Neste momento, temos de recordar o arrebatamentode S. Paulo perante estas mesmas questões – o AMOR DEJESUS CRISTO e todas as contrariedades neste mundo:“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, aangústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espa-da? Segundo está escrito: Por sua causa estamos sujeitos àmorte durante todo o dia, somos considerados como ove-lhas destinadas ao matadouro. Mas em todas estas coisasnós somos mais do que vencedores, graças àquele que nosamou. Porque eu estou convencido de que nem a mortenem a vida, nem os anjos nem os poderes celestes, em opresente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem a altu-ra nem a profundeza, nem qualquer outra criatura poderáseparar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus nos-so Senhor” (Rom 8, 35-38).

“Se é a mim que procurais, então, deixai que estes seretirem. Isto aconteceu a fim de que se cumprissem as pala-vras que Ele tinha dito: Eu não perdi nenhum dos que medeste” (Jo 18, 8-9).

Não é sem razão que S. João se refere a si próprio comoo discípulo “que Jesus amava” (13, 23). S. João regista to-dos os pormenores da ternuraternuraternuraternuraternura de Jesus por nós. Já depoisde se entregar por nós, Jesus tem o cuidado de velar pelafraqueza dos discípulos, assegurando que eles não são pre-sos também.

Não sentimos nós tantas vezes esta ternuraternuraternuraternuraternura: no auge danossa fraqueza Ele perdoa-nos, consola-nos, ajuda-nos,encoraja-nos, continua a chamar-nos amigos, mesmo de-

pois de nós O trocarmos pelo que é passageiro, pelas ilu-sões do mundo e do demónio, depois de nos esquecermosde tanto Amor que Ele teve e tem por nós, manifestadotantíssimas vezes de forma tão clara e evidente. No calor doseu Amor, nós viramos-Lhe as costas, mas Ele continua aquerer estar em nósestar em nósestar em nósestar em nósestar em nós e que nós estejamos Nele estejamos Nele estejamos Nele estejamos Nele estejamos Nele.. ObrigadoJesus, ajuda-nos a amar-Te sempre!»

JANEIROJANEIROJANEIROJANEIROJANEIRODia 2 – Alberto de Oliveira Marinho (Elvas)Dia 3 – M.ª Lurdes V. D. Branco (Chaves)Dia 4 – Alípio Martins Afonso (Chaves)Dia 5 – José Quintas da R. L. Machado (Cast.ª Paiva)Dia 6 – M.ª Humberta N. F. Santos (Évora)Dia 11 – José Alves Rodrigues (Ribeira Brava)Dia 14 – Domingos Costa Leite (Braga)Dia 20 – M.ª Natália R. F. Pinto (Parada de Cunhos)Dia 25 – M.ª Assunção C. Bessa (Ribeira Brava)Dia 25 – Emídio Armando F. Fonseca (Duas Igrejas)Dia 26 – Manuel António Silva Ribeiro (Porto)Dia 30 – M.ª Zulete Ponte Martins (Faro)Dia 31 – M.ª Manuela P. Félix C. Frada (Porto)FEVEREIROFEVEREIROFEVEREIROFEVEREIROFEVEREIRODia 1 – Graça M. O. Pacheco de Andrade (V. F. Xira)Dia 3 – Bárbara S. R. Sousa (Cuba)Dia 4 – Mário Augusto S. N. Ferreira (Vila do Conde)Dia 5 – M.ª José V. M. Sousa Monteiro (Lisboa)Dia 9 – Bráulio Veiga Martins (Loiros – Vidago)Dia 12 – Lino Martins Pinto (Ermesinde)Dia 14 – Jorge da Silva Ribeiro (Lisboa)Dia 15 – Luís Gonzaga M. Barbosa (Amarante)Dia 16 – António M. M. M. Henriques (Ch.ª Caparica)Dia 16 – Augusto Lourenço Costa (Almeirim)Dia 23 – Isabel M. M. M. Henriques (Ch.ª Caparica)Dia 26 – M.ª Teresa C. S. T. Eufrásio (Ch.ª Caparica)Dia 27 – M.ª Marina C. V. Sacadura (Aradas)Dia28 – João Evangelista J. Simão ( Azurva – Aveiro)Dia29 – M.ª Guilhermina T. Pereira Santos (Lisboa)MARÇOMARÇOMARÇOMARÇOMARÇODia 1 – Ana Vaz T. Baptista Silva (Vila do Conde )Dia 2 – Margarida M. S. F. Osório Castro (Rio Tinto)Dia 4 – M.ª Celeste P. Sampaio (Margaride)Dia 5 – M.ª Luz G. G. C. Tavares Cardoso (Lisboa)Dia 6 – M.ª Zélia S. M. Afonso (Chaves)Dia 6 – António José L. Regadas (Ranhados – Viseu )Dia 9 – Clara de Jesus M. Marinho (Elvas)Dia 9 – Urtélia O. L. Silva (Coimbra)Dia 10 – Eduarda G. O. Cunha (Abreveses – Viseu)Dia 14 – João Gonçalves M. Batista (Chaves)Dia 16 – Belmira O. C. da Silva (Carcavelos)Dia 16 – M.ª Aldora S. F. S. Torres (Gueifães – Maia)Dia 16 – Domingos G. Curral (Mesão Frio)Dia 17 – Cristóvão M. P. Neves (S. Pedro da Cova)Dia 18 – Margarida Isabel R. Costa (S. Pedro da Cova)Dia 19 – José da Silva Pinto (Régua)Dia 24 – Zélia G. C. S. Cristo Martins (Men Martins)Dia 25 – António A. Sampaio Marinho (Chaves)Dia 25 – Serafim Rodrigues (Outeiro de Lobos)Dia 28 – José Serafim Alves de Sousa (Lisboa)Dia 31 – António Limas (Buenos Aires – Argentina)

PELO DOM DA VIDAGRAÇAS TE DAMOS

sOZINHO NÃO FUI CAPAZQuando eu era pequeninoSonhei ser anjo de paz!...Cresci, já não era menino!...«Agora já sou capaz»!...

À volta… sentia as guerrasDevorar cada país!Na escola escrevi com giz:«Quem me ajuda contra as feras?!»

Ninguém respondeu na escola!...Gotas de sangue escorriamQuentes, na minha sacola!...

Sonhei ser anjo de pazP’ra salvar os que morriam!...Sozinho… não fui capaz!...MMMM M

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