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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 49 Domingo, 06.12.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Fotos: Selio Morais Foi inaugurado no dia 30 de novembro de 2015 o novo prédio da Convenção Batista Brasileira (CBB). Estiveram presentes para esta solene e memorável data os pastores Orivaldo Lopes Pimentel e Salovi Bernardo, que antecederam o pastor Sócrates Oliveira de Souza, no cargo de executivo. Marcaram presença também os pastores Josué Mello Salgado, Luiz Roberto Silvado e o atual presidente, pastor Vanderlei Batista Marins. Além deles, a atual dire- toria, a equipe de funcionários, demais ícones e lideranças da denominação e alguns seminaristas também participaram da ocasião. Após discurso de gratidão do pastor Sócrates Oliveira e do pastor Vanderlei Marins, e com oração do pastor Roberto Silvado, as portas da nova sede foram abertas para os visitantes conhecerem as novas instalações, que contam com dois andares, salas climatizadas e um estúdio de rádio. A grande novidade é que além da moderna arquitetura, o prédio foi pensado para ser ecologicamente correto, com a opção de energia solar e captação da água da chuva e dos aparelhos de ar-condicionado. Os Batistas sonharam e agora o Centro Batista Brasileiro tornou-se realidade. Juntos, vamos avançar. É tempo de agradecer! Esta é a nova sede das Igrejas Batistas do Brasil

Esta é a nova sede das Igrejas Batistas do Brasil · Enquanto refletia sobre isso ... dirigida por Deus. Os cren-tes Batistas, chamados para ... “Hinos do Povo de Deus” (2001,

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1o jornal batista – domingo, 06/12/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 49 Domingo, 06.12.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Fotos: Selio Morais

Foi inaugurado no dia 30 de novembro de 2015 o novo prédio da Convenção Batista Brasileira (CBB). Estiveram presentes para esta solene e memorável data os pastores Orivaldo Lopes Pimentel e Salovi Bernardo, que antecederam o pastor Sócrates Oliveira de Souza, no cargo de executivo. Marcaram presença também os pastores Josué Mello Salgado, Luiz Roberto Silvado e o atual presidente, pastor Vanderlei Batista Marins. Além deles, a atual dire-toria, a equipe de funcionários, demais ícones e lideranças da denominação e alguns seminaristas também participaram da ocasião. Após discurso de gratidão do pastor Sócrates Oliveira e do pastor Vanderlei Marins, e com oração do pastor Roberto Silvado, as portas da nova sede foram abertas para os visitantes conhecerem as novas instalações, que contam com dois andares, salas climatizadas e um estúdio de rádio. A grande novidade é que além da moderna arquitetura, o prédio foi pensado para ser ecologicamente correto, com a opção de energia solar e captação da água da chuva e dos aparelhos de ar-condicionado. Os Batistas sonharam e agora o Centro Batista Brasileiro tornou-se realidade. Juntos, vamos avançar. É tempo de agradecer!

Esta é a nova sede das Igrejas Batistas do Brasil

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2 o jornal batista – domingo, 06/12/15 reflexão

E D I T O R I A L

É tempo de agradecer

Estamos vivendo um momento singular de alegria e de gratidão a Deus. Nesta semana

transferimos para as novas instalações o escritório cen-tral da Convenção Batista Brasileira, no Centro Batista Brasileiro, no bairro Tijuca, na cidade no Rio de Janeiro.

Enquanto estávamos trans-portando os materiais e equi-pamentos fiquei meditando sobre este momento, o quan-to ele foi sonhado, pensado e, agora, finalmente, concre-tizado. As portas das novas instalações foram abertas na presença de vários irmãos de diferentes lugares, entres eles alguns de nossos líderes, que já estiveram à frente na lide-rança das nossas organiza-ções, junto aos líderes atuais. Enquanto refletia sobre isso veio à minha mente quantos trabalharam para que esta realidade pudesse acontecer; quantas etapas tiveram que ser vencidas, projetos que precisaram ser estudados, modificados, transformados e, agora, o projeto virou reali-dade. Mas, apesar do tempo, o sonho, o desejo, a expecta-tiva sempre foi a mesma, pois todos ao longo deste tempo buscaram fazer a vontade de Deus para a nossa denomi-nação.

Lembrei-me do meu pri-meiro texto editorial, quando assumi a direção de O Jornal

Batista, em que escrevi o que transcrevo abaixo em parte com o título de “Sob a direção de Deus”, “É muito comum observarmos banner, outdoor e outros recursos de comunicação visual de orga-nizações diversas, quando há substituição da direção ou quando a organização passa para outros controlado-res, contendo a informação: “Agora sob nova direção” ou “Agora sob nova administra-ção”. Este tipo de informação pública tem como objetivo recuperar ou conquistar a confiança e o interesse das pessoas que fazem a orga-nização existir, que propor-cionam o seu sustento e, portanto, a sua existência. Por que não precisamos pro-duzir este tipo de informa-ção na Convenção Batista Brasileira, apesar estarmos vivendo um momento de mudanças? Porque a direção não está mudando, porque a direção da Convenção não pode nunca mudar. Porque a direção da Convenção Batista Brasileira é de Deus. Porque quem dirige nossa Conven-ção é Deus. Se algum dia esta direção viesse mudar deixaria de ser a Convenção Batista Brasileira”.

A realização do Centro Ba-tista Brasileiro, agora em fase final de implantação, ainda que dirigido por homens e mulheres é a vontade e a di-

reção de Deus. Por isso que apesar do tempo, as diretrizes foram mantidas, o sonho de ter todas as organizações exe-cutivas e auxiliares da Con-venção em um só espaço, na busca por maior integra-ção de todos os envolvidos nas tarefas, a fim de facilitar a comunicação com todos que precisem fazer contato com as organizações, além ampliar imensamente os re-lacionamentos das equipes multidisciplinares de traba-lho, reduzindo o tempo de troca de informações e recur-sos e de tecnologia. O Cen-tro Batista Brasileiro é uma realidade sonhada, pensada e agora realizada. As primei-ras ideias nesta direção, que constam em nossos registros, datam mais de 42 anos atrás, e hoje se tornam realidade.

Por isso vou concluir como o fiz no meu primeiro edi-torial: “Convenção Batista Brasileira é e sempre será dirigida por Deus. Os cren-tes Batistas, chamados para exercer as tarefas de líderes têm que estar continuamente sob a direção de Deus, têm que ter um compromisso profundo com Deus, de estar continuamente em contanto com Ele, que nos dirige, a fim de receber a cada dia a determinação da tarefa a ser exercida. Assim, pois, é que a direção da Convenção Batista Brasileira não está

mudando. Nosso slogan é e será: “Sob a direção de Deus”. Respostas imediatas às situações presentes que devem ser operadas pela passagem de uma situação para outra como uma espécie de salto, ou seja, um contínuo processo onde sempre haverá um passado e um futuro a ser considerado, mas sempre com o coração e mente seguros de que em toda nossa empreitada como denominação estamos sob a direção de Deus.

Batistas brasileiros, a garan-tia de vitória em nossa tarefa não nos é dada pelos servos que ocupam tarefas temporais, pelos servos que são faláveis, pelos programas e campanhas, que são meios passageiros para levar-nos a compreender e empenharmos na execução das determinações emanadas pela direção, determinações comprovadamente eficazes e eficientes, por uma direção que nos entregou um manu-al completo contendo todos os planos, programas, me-tas, alvos e procedimentos de funcionamento, todas as diretrizes pessoais, gerenciais, quer sejam administrativas ou financeiras. Nossa garantia de vitória está no cumprimento da tarefa, pois estamos sob a direção de Deus.

Sócrates Oliveira de Souza,diretor executivo da

Convenção Batista Brasileira

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 06/12/15reflexão

(Dedicado à leitora Rute Sal-viano Almeida, de Campinas – SP)

As Igrejas evangé-l icas, no século 19, quando foram fundadas usaram

a coleção “Salmos e Hinos” (1861), que refletia a teologia arminiana e o puritanismo praticado pelo casal Sarah e Robert Kalley no seio da denominação congregacio-nalista.

No século atual, além des-sas correntes teológicas, há outras tendências, como a da Teologia da Libertação, e a dos cânticos contem-porâneos, difundidos pelos sofisticados meios de comu-nicação.

Entre 1975 e 2006, as deno-minações tradicionais adota-ram novos hinários: “Salmos e Hinos” (1975, congregacio-nalista), “Hinário Luterano” (1986, luterana de origem norte-americana), “Hinário para o Culto Cristão” (1990, batista), “Novo Cântico” (1991, presbiteriana), “Harpa Cristã” (1992, pentecostal), “Hinário Adventista do Séti-mo Dia” (1996, adventista do sétimo dia), “Hinos do Povo de Deus” (2001, luterana de origem alemã) e “Cantai todos os povos” (2006, pres-biteriana independente), mas conservaram os rudimentos teológicos trazidos pelos mis-sionários europeus e norte--americanos.

Os hinos da Igreja Lutera-na, especialmente na Alema-nha, produzidos por hinógra-fos protestantes e reformados,

passaram por dois períodos críticos: 1) A Reforma (século 16), quando os teólogos (lu-teranos, calvinistas e anglica-nos) procuraram influenciar os hinógrafos, fazendo-os refletir sobre a espirituali-dade; 2) O Pietismo (século 17), em que alguns teólogos contemporâneos de J. S. Bach afirmaram a superioridade da fé-piedade sobre a razão--ortodoxia.

Na Reforma, os hinos de Martin Luther e Johann Wal-ter enfatizaram a coragem na luta e a confiança em Deus; no Pietismo, os sermões de Philipp Spener e os hinos de Joachim Neander valo-rizaram o amor a Jesus e o relacionamento pessoal com Deus.

Demonstrando sua preo-cupação com a educação religiosa, os líderes alemães colocaram em seu hinário oficial (“Evangelisches Ge-sangbuch”, 1994) parâmetros doutrinários para os fiéis.

Nos hinários editados no Brasil, os hinos são selecio-nados de acordo com os do-cumentos confessionais.

O “Hinár io Luterano” (1986), da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, contém vários documentos: A Confis-são de Augsburgo (em 1530, uma profissão de fé cristã segundo a interpretação de príncipes protestantes), o De-cálogo, o Credo Apostólico, o Pai-Nosso, os Sacramentos, o Credo Atanasiano e o Cate-cismo Menor de Lutero. Este hinário está comprometido com a Teologia e a Liturgia.

Igualmente, “Hinos do

Povo de Deus”, da I.E. de Confissão Luterana no Brasil; contém 306 hinos (de 1981), mais 186 hinos (de 2001).

Essa obra poético-musical deve levar o crente à santi-ficação do seu tempo, em todos os dias, não somente nos domingos, e à comemo-ração das festas eclesiásticas (Advento, Natal, Epifania, Paixão, Ressurreição, Ascen-são e Pentecostes), no decor-rer do ano.

Leonhard Creutzberg, ex--pastor da Comunidade de Brasília, participou da co-missão de seleção de novos hinos, que “Expressassem conteúdos centrais da fé”.

Manoel da Silveira Porto Filho, escrevendo a respeito da teologia de “Salmos e Hinos”, ressaltou a sua carac-terística dignidade, “Sóbria e reverente, quer na música quer na mensagem”, que “Purifica o cantar, de tudo o que é sensual nas atitudes e conotações que o cântico possa conter” (Ver: Henrique-ta Rosa Fernandes Braga, Sal-mos e Hinos – sua origem e desenvolvimento, pp. 71-75. Rio de Janeiro: Igreja Evan-gélica Fluminense, 1983). A Teologia está presente nas letras e a Música Sacra é sen-tida nas melodias.

Prefaciando o “Hinário para o Culto Cristão”, Joan Larie Sutton afirmou que o HCC refletiria quem são e onde estão os Batistas do Brasil, e que medirá, com o passar do tempo, a sua estatura espiritual. Passada uma geração (1990-2015), é oportuno medir a estatura da

Denominação quanto à es-piritualidade de sua música. Nosso hinário é usado sem preocupação com a Teologia. O culto em uma Igreja Batista não obedece a uma liturgia. Os hinos são escolhidos pelo pastor ou pelo ministro de música, tendo em vista o tema do sermão ou o evento da Igreja ou da denominação a ser comemorado.

Jerônimo Gueiros, em 1942, lembrou que a inten-ção do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil era levá-la a “Cantar com mais convicção, e fidelidade às doutrinas bíblicas”.

Em 1988, a revisão do projeto de um novo hinário presbiteriano coube ao mu-sicólogo Ruy Carlos Bizarro Wanderley. Depois de 50 anos, o “Novo Cântico” veio para “enfatizar os ensinamen-tos bíblicos e as doutrinas da Igreja”.

José Wellington Bezerra da Costa, prefaciando a “Har-pa Cristã” (1992), destacou “Duas coisas essenciais que um hino evangélico deve conter: Mensagem bíblica e conforto espiritual”. Os Pentecostais, normalmente identificados com o arminia-nismo, talvez estejam obser-vando o crescente Calvinis-mo nas Assembleias de Deus.

No tocante à teologia do “Hinário Adventista do Séti-mo Dia”, sentimos falta dos conselhos escritos por Ellen Gould White. Seria interes-sante a transcrição de itens das compilações feitas por Irineu Koch e Daniel Oscar Plenc.

Na Introdução do hinário “Cantai todos os povos”, Is-mael Gomes Júnior advertiu que, além dos hinos tradicio-nais, foram inseridos cânti-cos contemporâneos, o que tornou necessária uma “sele-ção cuidadosa”. O hinógrafo João Wilson Faustini serviu como revisor-geral da 2ª edição (2006) deste hinário. Calvino baseou-se na liturgia de Estrasburgo (OJB, 01 nov 2009). Os Presbiterianos In-dependentes são muito cio-sos da moldura litúrgica que deve envolver a execução musical. Apreciamos o pro-grama da gravação, em 03 de maio de 2008, no templo da Igreja Presbiteriana “Jar-dim das Oliveiras”, do DVD “Exultai! Vinde todos lou-var!” pelo Coro Evangélico de São Paulo. O programa se processou dentro de severa liturgia, muito diferente de cultos em Igrejas para lan-çamento de discos musicais, em ambientes de irreverente mercantilismo (OJB, 05 jul 2009).

Atualmente, há dificulda-de de encontrar identidade teológica e doutrinária no canto de certas Igrejas, no-tadamente nas que abando-naram o uso dos hinários oficiais. Entretanto, é fácil a comunicação simpática entre os cultuantes; eles cantam os cânticos contemporâneos costumeiros, mesmo que pertençam a Igrejas de deno-minações e orientações teo-lógicas diferentes. Em alguns casos, a teologia e a música foram deixadas em um canto obscuro da Igreja.

Teologia e música em um canto

da igreja

MÚSICARolando de nassau

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4 o jornal batista – domingo, 06/12/15

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Marchar? E o mar, na frente?

reflexão

“Então disse o Senhor a Moi-sés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14.15)

Moisés e Arão so-freram má von-tade da parte do faraó e, por mais

absurdo que pareça, da parte dos israelitas, seus irmãos. Apesar de todos os episó-dios super impressionantes de que tiveram notícia, os descendentes de Jacó pre-feriram as humilhações da escravidão, em vez de um futuro abençoado, de volta a Canaã. O auge da revolta contaminou toda a multidão dos ex-escravos, quando, de-pois de toda a trabalheira da emigração, se viram em uma armadilha: Atrás, o exército do Faraó, ávido de vingança, e, na frente, nada menos do que o impressionante obstáculo do Mar Vermelho. Quando pediram explicações do culpado daquilo tudo ao Senhor Jeová, as instru-ções recebidas soaram como brincadeira de muito mau gosto. “Disse então o Senhor a Moisés: Por que você está clamando a Mim? Diga aos israelitas que sigam avante” (Êx 14.15).

Por que será que, às vezes, achamos que os israelitas eram um bando de incré-dulos chorões e, quando o carro pega do nosso lado, arranjamos as mais furadas desculpas para justificar nos-sa própria incredulidade e teimosia? Afinal, qual é a diferença entre enfrentar um mar carregado de perigos mortais e, do nosso lado, per-der o emprego logo no ano que nossa filha mais velha só conseguiu aprovação em uma faculdade particular, super cara? Seguir avante? De que maneira?

O tempo de Deus para nos-sa vida tem uma só direção: Para frente. Porque é à frente que Cristo nos manda ir, no processo incrível de compar-tilhar com Ele Suas vitórias sobre a maldade, sobre as in-justiças, sobre o medo, sobre nós mesmos. Jesus nunca nos enganou quando nos avisou que neste mundo corremos o perigo de querer desistir, de tanto desencanto. Não será que Ele também estará certo ao garantir que quando nos agarramos às Suas mãos de amor e de poder, o único resultado sempre será nossa restauração, nossa vitória e nosso júbilo?

Juvenal M. de Oliveira Netto, 2º coordenador da EBD da Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia - RJ

Em Lucas 17.11-19 nar-ra-se a história de dez homens que perambu-lavam pelos arredores

de sua cidade sem destino. Possuíam uma doença incu-rável e altamente contagiosa. As regras eram bem claras, qualquer portador deste tipo de enfermidade não poderia ter qualquer contato com as outras pessoas.

A fonte não revela há quan-to tempo àqueles moribundos estavam doentes, entretanto, pelas características desta doença pode-se imaginar que estes homens viviam sem ne-nhuma perspectiva de vida, com baixíssima autoestima, tristes, isolados do convívio familiar, enfim, esperando da pior maneira a morte chegar.

Em um destes momentos inusitados da vida, àqueles homens se depararam com uma pessoa diferente. Mes-mo à distância reconheceram quem era, a sua fama havia percorrido toda a região. En-

tão se lembraram do que afir-mavam a seu respeito: “Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam” (Mt 11.5).

Aqueles pobres homens raciocinaram rapidamente: “Este homem é a única saída para nós, se Ele já foi capaz de realizar tantos milagres, Ele pode também nos curar. Ele pode mudar o rumo da nossa história”; Sem pesta-nejar começaram a gritar: ‘Jesus, Mestre, tem compai-xão de nós’.

O Mestre, compadecido da-quelas pobres criaturas, resol-veu curá-los, tirá-los daquela miséria ambulante; dar-lhes uma nova oportunidade de serem felizes, de retornarem para junto de seus familiares e terem uma vida normal.

Nove deles estavam tão extasiados pela cura e a pos-sibilidade de terem suas vidas de volta que, sequer, foram capazes de olhar para trás, só pensavam em correr para a cidade e voltarem ao conví-vio familiar. Não sabiam eles que havia algo ainda mais excelente que a cura daquela doença física. A ingratidão

lhes roubara o direito de po-derem conhecer também a cura da alma através dAquele Homem-Deus.

A gratidão sempre nos le-vará a experimentar patama-res mais altos, mas apenas o estrangeiro foi capaz de retornar, de dar meia volta e se curvar diante daquele que começava a mudar a sua tra-jetória de vida. Não sabia ele que o seu pequeno gesto se-ria capaz de lhe proporcionar algo ainda melhor. Diante da sua singela atitude, ouviu a seguinte frase: “Levanta-te e vai, a tua fé te salvou”.

Portanto, sempre valerá a pena demonstrar gratidão diante de todos os homens, mas principalmente diante de Deus, pois Ele sempre tem o melhor para todos aqueles que procuram fazer a Sua vontade, de acordo com I Ts 5.18. Jesus, diante daquele coração cheio de fé e grati-dão, não poderia dispensá-lo sem antes oferecer-lhe o que Ele tinha de melhor, a vida eterna nos céus, oferecida gratuitamente a todos que se arrependem dos seus pe-cados e O confessam Jesus como Senhor de suas vidas.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Em I Pedro 1.3-12, o apóstolo fala a respei-to de uma preciosa salvação. Do capítu-

lo 1 até o 2, no verso 10, trata-se da identidade do povo de Deus. Temos três subdivisões: a) Uma precio-sa salvação (I Pe 1.3-12; b) Uma nova forma de vida (I Pe 1.13-25); e c) Um povo de Deus (I Pe 2.1-10).

O apóstolo Pedro quer en-corajar seus leitores que o novo nascimento é a garantia da salvação eterna, indepen-dente dos sofrimentos. Como é bom saber que a misericór-dia de Deus nos regenerou, isto é, passamos pelo novo nascimento.

Pedro diz que Deus nos re-generou para uma viva espe-rança com base na ressurrei-ção de Jesus Cristo dentre os mortos. Aqueles que foram alcançados pela graça devem

ser gratos por uma preciosa salvação.

Essa experiência no presen-te vai acontecer no futuro, por isso que o texto diz no verso 3 que temos uma viva esperança. Devemos ser gra-tos porque a salvação futura é a herança incorruptível, sem mácula e imarcescível que Deus nos deu.

Esta salvação está reservada nos céus, a palavra reserva-da tem o sentido de vigiada, guardada, protegida. Ninguém

poderá nos tirar dos braços de Jesus Cristo. Por isso que de-vemos demonstrar alegria por tão grande salvação. O verso 6 diz: “Nisto exultais” no sentido de regozijar, alegrar-se.

Quando o nosso clube de futebol faz um gol a nossa reação é vibrar; cada torcedor tem uma reação diferente do outro, mas a atitude é de festa, alegria, comemoração. Devemos mostrar alegria pela preciosa salvação que recebe-mos, mesmo diante de prova-

ções, lembrando sempre que temos uma viva esperança.

Quando recebemos um pre-sente, a nossa atitude deve ser de agradecer. Reagimos com um muito obrigado. Devemos ser agradecidos a Deus por uma preciosa salvação.

Demonstramos gratidão ao oferecer este presente a outros também. Façamos a nossa par-te, anunciemos esta tão grande salvação como forma de grati-dão ao que Deus nos fez e em obediência à Sua Palavra.

Aprendendo com um estrangeiro sobre gratidão

Ações de graças por uma preciosa salvação

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vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 06/12/15 reflexão

Tudo o que existe além do planeta em que vivemos é definido como extraterrestre.

Como seres espirituais, vive-mos regidos pelos parâme-tros espirituais, e não pelos parâmetros “deste mundo”, como Jesus mesmo disse em João 17.14-17.

Eu acredito nestes ETs e ainda espero que eles se mul-tipliquem sobre a Terra. Eu acredito em ETs porque os tenho conhecido espalhados sobre a Terra.

Para que se possa identi-ficá-los e defini-los melhor diria que são todos aqueles que acreditam em um viver santificado e lutam, dia a dia, por tê-lo. São aqueles que acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus e se es-forçam para a ouvir e obede-cer. São aqueles que zelam por dizer a verdade apesar das consequências, por ser honesto em tudo, por ser fiel aos princípios morais e religiosos.

Seres que compreendem a diferença entre vida reli-giosa e vida espiritual, entre ativismo religioso e compro-metimento com Deus, entre santificação e ser “santarrão”. E que também compreendem a diferença entre ter e ser.

São aqueles seres que prio-rizam a família, que preferem passar mais momentos com a esposa ou esposo do que com amigos ou amigas; que procuram atender as neces-sidades físicas, espirituais, psicológicas e emocionais do cônjuge; seres que construam o relacionamento conjugal com diálogo e oração, que veem o casamento como um compromisso diante de Deus e não como um contrato que pode ser rescindido; que veem vantagens em lutar pelo casamento e que acre-ditam que o relacionamento conjugal pode ser estável e maravilhoso.

Seres, pais e mães, que dão a devida importância aos fi-lhos, que os coloquem para dormir à noite com um beijo,

uma oração e, quando são pequenos, contando uma história. Que participem das reuniões escolares, que sejam bons exemplos de vida e que influenciem positivamente as áreas espiritual, moral, social, psicológica e emocional da vida dos seus filhos.

Seres, cidadãos que amem seu país e se indignem com a violência, a injustiça, a cor-rupção, a miséria, e que co-laborem diretamente para a construção de um país melhor.

São também aqueles seres crentes no sacrifício amoroso de Cristo e que se importam em dar testemunho de vida e falar do Evangelho, pastores que não têm medo de exortar seu rebanho nem de comba-ter o pecado do povo que pastoreia, que primam pela santificação e avivamento da sua Igreja; pastores e líderes que saibam equilibrar área ministerial eárea familiar.

São aqueles seres jovens que amam a Deus e se com-prometem com a vida cristã, que não se deixam envolver pelas práticas “deste mundo”; que saibam diferenciar entre a vontade própria e a vontade de Deus, entre os ensinos secular e o ensino da Bíblia, entre o certo e o errado.

Ao ler toda esta descrição, talvez muitos pensem: Que loucura! Viver conforme cada característica descrita acima, neste mundo, é praticamente impossível! Só mesmo sendo um ET.

Diante do que vejo e ouço nas Igrejas por onde anda-mos por este Brasil afora, trabalhando com casais, jo-vens, adolescentes, pastores, Igrejas, assusta o fato de que os valores deste mundo estão por demais ameaçado-res aos seres que vivem os valores de outro mundo – o mundo espiritual. Mas eu acredito nestes Ets, porque tenho encontrado com mui-tos por aí.

Juntos pela família,Elizabete Bifano

ministeriooikos.org.br

Caminhos da Mulher de DeusZENILDA REGGIANI CINTRA,

pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

Há pouco tempo escrevi um texto com esse mesmo título, com ênfa-

se de que precisamos nos sensibilizar diante do que acontece com o ser huma-no, alvo de tanta violência e destruição provocadas pelo maligno. Sensibilizarmo--nos, cristãmente falando, é levar nossas emoções diante do Senhor, suplicando Sua interferência na história.

Mas é possível também olhar por outro viés, aquele de que precisamos de es-paço para chorar, derramar nossas lágrimas e sermos acolhidos simplesmente, não por causa do sofrimento

do outro, mas em motivo das nossas próprias dores.

Minha amiga perdeu a sua mãe, depois de uma história cheia de feridas, mas ainda com tempo para restauração e coração livre para perdoar. Em nosso abraço de solida-riedade disse que queria me encontrar para simplesmente chorar. E chorou.

Na cerimônia fúnebre an-tes do sepultamento do meu pai, há alguns anos, a famí-lia estava perfilada para os cumprimentos e as minhas lágrimas teimavam em cair. Foi quando alguém passou e me disse: Cuidado com o choro; olha o testemunho, hein!

Dia desses, depois de algu-mas perdas significativas de relacionamentos, eu queria chorar. Acredito que sei o suficiente dos princípios bí-blicos de perdão, cuidado e soberania de Deus e outros, mas queria apenas chorar. Impelida a racionalizar, não chorei.

Jesus estava olhando para a cidade de Jerusalém e an-tevendo o sofrimento do seu povo, chorou. Também dian-te da morte do seu amigo Lázaro, chorou.

Quero apenas, algumas vezes, simplesmente chorar. E também acolher aqueles que choram.

Nós não choramos mais (parte 2)

Eu acredito em ET

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7o jornal batista – domingo, 06/12/15missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

A Igreja Batista em Parque Guarus , de Campos dos Goytacazes - RJ, or-

ganizou uma caravana para visitar os missionários Roo-sevelt e Milainy Arantes, em Resende - RJ. O grupo foi formado por 46 participantes não apenas da IB em Parque Guarus, mas de outras Igrejas da região, como Igreja Batista Parque São Mateus, Segunda Igreja Batista de Gargaú, Igre-ja Batista Jardim Aeroporto, Igreja Batista Jardim Ceasa e Igreja Batista Eldorado.

Durante um fim de semana, os voluntários realizaram ações evangelísticas para adultos e crianças. A carava-na também levou uma caixa de Bíblias para distribuir. Como resultado, vidas foram alcançadas e receberam a Cristo.

“Pastor Roosevelt e sua es-posa, Milainy, estão realizan-do um excelente trabalho no

Redação de Missões Nacionais

Entendendo as neces-sidades de um Brasil perdido nas trevas do pecado e desejando

atender ao mandamento do Mestre, os Batistas brasilei-ros permanecem engajados na Campanha de Missões Nacionais.

local. Nossa caravana, usando as camisetas amarelas da Junta de Missões Nacionais, era bem aceita. Foi realizado tra-balho de visitação nas casas, contato nas ruas, distribuição de literatura evangelística, duas programações para as crianças e culto ao ar livre. O encerramento do nosso traba-lho aconteceu com um culto especial, à noite, no templo da Igreja. Foi um trabalho realizado com oração, amor e muita alegria por todos os participantes”, relata o pastor Alceir Faria Pereira, da Igreja Batista em Parque Guarus.

Em Resende, os missioná-rios lideram a Igreja Batista Aliança, que tem sido refe-rencial da visão de multipli-cação, com pessoas sendo discipuladas e fortalecidas na fé. Interceda por esta obra e mobilize sua igreja para visi-tar os campos missionários.

Missões Nacionais agra-dece a todos os irmãos que têm dedicado suas vidas ao Senhor, em prol do avanço do Evangelho no Brasil.

Temos contado com o en-volvimento de muitas Igrejas empenhadas em investir na proclamação do amor de Cristo pelo Brasil. Igrejas levantaram ofertas, dobraram o alvo, realizaram feiras mis-sionárias, intercederam, se mobilizaram em seus diver-sos contextos culturais.

Precisamos alcançar milha-res de comunidades ribeiri-

nhas na Amazônia, comuni-dades no sertão nordestino, crianças e universitários, usu-ários de drogas que vivem nas cracolândias, presidiá-rios, surdos, os estrangeiros que estão entre nós, plan-tar novas Igrejas por todo o Brasil, etc. São inúmeros os desafios, mas não podemos recuar. É preciso avançar sempre na total dependência

do Espírito Santo.Quanto maior o nosso in-

vestimento, maior o resultado para a nossa Nação. Amamos o Brasil e por meio das ora-ções, ofertas e contribuições queremos ser bênção para nossa Nação! Com o fim da greve dos bancos, esperamos que as demais Igrejas voltem a contribuir. Se a sua Igreja ainda não recebeu o bole-

to, entre em contato com a Central de Atendimento pelo Whatsapp (21) 99536-9543 ou (21) 2107-1818 (Rio), 4007-1075 (capitais) e 0800-707-1818 (demais localida-des).

Que Deus continue des-pertando e abençoando seu povo que tem se compro-metido com o avanço do Evangelho no Brasil.

Caravana visita missionários no interior do Rio de Janeiro

Evangelismo pelas ruas da cidade

Trabalho especial para crianças

Igrejas seguem mobilizadas para apoiar missões

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Ilka Mendonça dos Anjos Duarte, presidente da UEPBF

Baseado nesse tema, e com a divisa em Eclesiastes 3.1: “Para tudo há uma ocasião,

e um tempo para cada propó-sito debaixo do céu” (Ec 3.1), os filhos de pastores Batistas Fluminense se reuniram em seu Congresso anual - Refipa - de 30 de outubro a 02 de novembro no Acampamento Batista em Rio Bonito - RJ.

Estiveram presentes apro-ximadamente 170 filhos de

Os pastores Ba-tistas mineiros se reuiniram no CBTL em Ravena

em mais um tempo de co-munhão, lazer e edificação. Entre os dias 19 e 22 de ou-tubro, cerca de 300 pasto-res tiveram a oportunidade de desfrutar de momentos únicos ao lado dos colegas, compartilhando refeições, períodos de oração e medita-ção na Palavra, boa música, diversão e descanso.

Também foi destaque no retiro a participação do pas-tor Luiz Sayão, que traba-lhou um momento de re-ciclagem com os pastores. Ele refletiu sobre a vida de Moisés e seu estilo de co-mando à frente do povo he-breu durante tantos anos em

pastores representando todo o nosso estado. Durante o Refipa, Deus falou tremen-damente através dos nossos pregadores.

Camilla Barraqui fez uma citação impactante que trou-xe o repensar na vida dos nossos filhos. “Daniel não foi devorado, pois ele não chei-rava a pecado”. Que cheiro em nosso dia a dia temos exa-lado? Pastor Calebe Ribeiro nos trouxe a memória que Adão e Eva se esconderam por causa do pecado e nós precisamos cuidar do nosso viver e cuidar uns dos outros,

busca da terra prometida. Além dos testemunhos mis-sionários, foi preparado para este encontro um período de mentoria individual e em grupo e ainda conciliação

a fim de vivermos de forma a agradar a Deus.

Pastor Glalter Rocha nos falou sobre a Parábola do Filho Pródigo e enfocou que, na verdade, o problema não é ser filho de pastor, mas é não ser Filho de Deus. Perdoar é permitir que o outro renasça na sua história. Pastor Levi Azevedo disse que “Deus era um ser pessoal na vida de Salomão; e não apenas Deus de Davi, seu pai. Às vezes o ser filho de pastor dá uma acomodação no viver uma vida de intimidade com Deus. Precisamos viver a nossa his-

entre Igrejas e Associações, intermediada pelo pastor Jonair Monteiro.

O encontro anual dos pas-tores também abre espaço para a tomada de decisões

tória e ter um compromisso com o Deus Todo Poderoso”.

A cada dia víamos pessoas se derramarem aos pés de Cristo, no compartilhar vimos os nossos filhos estreitando os relacionamentos, trocando experiências, tendo o renovo. Brincamos, mas foi lindo ver um grupo tão expressivo entender que eles têm um chamado, pois são especiais, não por serem filhos de pas-tor, mas, por serem filhos do deus vivo. Termino falando da nossa paixão como União de Esposas de Pastores Batis-tas Fluminense, em cuidar

importantes, como a escolha da nova diretoria, que foi assim definida:

Presidente - Pastor Elizeu Rodrigues da Silva (Reeleito) - ABAME- BH

dos nossos filhos. “Tu, po-rém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Es-critura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamen-te habilitado para toda boa obra” (II Tm. 3.14-17). E que venha o Refipa 2016!

1º vice-presidente – Pastor Soliel Bernadino da Silva - (Reeleito) - ABAVAÇO

2º vice-presidente – Pastor Gessé de Souza - ABAME- BH

3º vice -presidente - Pastor Luiz Fernando de Oliveira Gallo - Sudeste de Minas

1º secretário – Pastor Ozir-mar Machado Leite (Reeleito) - ABAME- BH

2º secretário - Pastor Gil-berto Pereira de Faria (Ree-leito) - ABASEM

3º secretário - Pastor Wil-son do Carmo Abreu - ABC

Na ocasião foi anunciada a renovação do mandato do diretor executivo, pastor José Renê Toledo, por mais cinco anos, e a data do próximo Re-tiro dos Pastores, que será de 24 a 27 de outubro de 2016.

Carpe Diem: “Aproveite o dia”

Retiro anual dos pastores mineiros é realizado em Ravena - MG

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Com muita oração, jejum e dependên-cia do Espírito San-to, as Igrejas Batis-

tas Central e a Primeira Igreja Batista em Santo Augusto - RS ofereceram para as famí-lias nos dias 16 e 17 de outu-bro do corrente ano, algo de valor, marco ainda não visto na cidade: O Impacto “Não apague essa ideia”

Na noite do dia 16 foi reali-zado um jantar com empresá-rios, representação política e religiosa. Estiveram presentes 180 pessoas, com a presen-ça de Paulo Cesar Fonseca do Nascimento, conhecido popularmente como Tinga (nasceu no bairro Restinga, em Porto Alegre), ex-joga-dor da dupla Grenal, com as quais ganhou títulos e reconhecimento profissional. Antes do jantar testemunhou que Jesus mudou sua vida, refletindo sobre área familiar e profissional. No dia 17 pela manhã, por uma hora foi entrevistado nas rádios locais, onde contou sua tra-jetória; relatou que quando criança o pai abandonou a família, sua mãe trabalhava muito para conseguir susten-tar os filhos. Tinga realizou algumas declarações, como: “Quando criança, nos mo-

Maria Natividade Ribeiro Gomes Santana, coordenadora pedagógica do Centro Batista de Formação Ministerial - CONBASMA

Com esse tema, a Convenção Batis-ta Sul-Maranhense realizou o Primeiro

Congresso Missionário na

mentos mais difíceis, Deus colocou alguém ao meu lado para não cair no submundo de drogas”. “Sempre sonhei ser jogador de futebol, por três vezes fui reprovado no Clube Internacional, aos 15 anos fui aprovado no Grêmio”. Com relação à sua conversão contou que “Foi em Belo Horizonte quan-do chegou no Cruzeiro. Na concentração do hotel, um pastor estava presente, ele queria se retirar, porém, os seus colegas não permiti-ram, foi então, neste dia, que Jesus Cristo me encontrou, rendi-me aos Seus pés”. À tarde visitou as duas Igre-jas Batistas, e contou o seu

Igreja Batista da Mangueira em Imperatriz – MA. O obje-tivo foi oferecer aos Batistas do Sul do Maranhão oficinas de capacitação nas áreas de evangelismo e discipulado para grupos específicos, a fim de que cada participante pudesse entender e exer-cer melhor o papel de “luz do mundo” e “sal da terra”, cumprindo assim a Grande

testemunho de vida incenti-vando os juniores a viveram uma vida longe das drogas.

Às 14h a principal Avenida da cidade fora fechada pela carreta de som e o ônibus da Banda Opus Dei, da nossa ci-dade, sob a direção do irmão e empresário Paulo Roberto da Silva, com experiência de 25 anos percorrendo o Brasil e países vizinhos louvando ao Senhor com vários estilos musicais, mas principalmente o gauchesco.

Às 20h, com um grande público presente, deu-se início ao evento. Foi cha-mado ao palco o prefeito municipal, senhor José Luiz Andrighetto, pastor Erno

Comissão: Fazer discípulos. Para tanto, contou com o

apoio da Junta de Missões Nacionais, através da pre-sença dos missionários Celso Godoy, Raineire Godoy e pastor Leandro Poçan, que ministraram as oficinas: De-pendência química, Capela-nia prisional e sexualidade e tribos urbanas. Além destas oficinas foi ministrada tam-

Schmidt, os irmãos Aldir da Silva, Gilberto de Oliveira e Paulo Roberto da Silva (orga-nizadores do evento), e de-mais pastores. E, com mãos dadas, o pastor Vanderlei Schach, da cidade de Ijuí, orou em prol das famílias, autoridades e pela paz em nosso país. A Banda Opus Dei deu sequência tocando alguns hinos.

Um ato de a legr ia fo i quando todas as crianças até 12 anos foram chamadas a subirem ao palco para simbolizar a razão da fa-mília. Orou ao Senhor o pastor Vagner Buteseke, da Primeira Igreja Batista de Santo Augusto.

bém a de ministério com surdos, com a missionária Renata Kelly, da Convenção Batista do Tocantins.

O Congresso teve a parti-cipação de 307 inscritos e o desejo é que estes sejam multiplicadores dos ensi-namentos compartilhados naqueles dias. O depoimento de quem participou é de que ficou claro a necessidade de

Tinga trouxe para partici-par da programação o seu pastor, e a Banda de jovens “Toque Embora”, todos estes resgatados do Projeto Vida da Restinga. A Apae de nossa ci-dade, que atende 170 pesso-as, também foi contemplada. À presidente da instituição recebeu uma camiseta auto-grafada por Tinga e também pelo atleta Marcelo Grohe.

Embora a temperatura te-nha chegado a 10ºC, depois de uma semana chuvosa, e diante de orações pela pro-gramação, foi um momento de louvor, adoração e grati-dão ao nosso Deus. Toda a honra e glória ao Senhor da família.

um despertamento para a precisão de fazer com que o Evangelho chegue aos grupos marginalizados e esquecidos, carentes de salvação, tanto quanto cada um de nós um dia foi também.

Louvamos a Deus por tudo que ouvimos e aprendemos. Que Ele nos ajude a amarmos o Brasil e sermos bênção para nossa Nação!

Igrejas Batistas de Santo Augusto – RS realizam Impacto “Não apague essa ideia”

O Evangelho todo para TODOS!

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10 o jornal batista – domingo, 06/12/15 notícias do brasil batista

Jesus nos ensinou que a vida em comunhão seria um traço característico de sua Igreja, um des-

dobramento lógico da vida em amor, sua principal força evangelizadora. Com essa convicção, Jesus ora em favor de seus apóstolos e futuros discípulos: “Para que todos sejam um, Pai, como Tu es-tás em mim e eu em Ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21).

O desafio da unidade cristã revela toda a sua importância nas ações de responsabili-dade social. Só é possível desenvolver um trabalho sério transformador com a união de todos. Tanto é assim, que as Cristolândias só conseguem realizar o excelente trabalho que fazem com o apoio do povo Batista. E os exemplos são inúmeros: Nossas Juntas missionárias (Nacional e Mun-dial) teriam incontáveis exem-plos sobre o que conseguem

Washington, DC (BWA)Batistas,

Tanto o Líbano, como a França reagiram aos ataques por parte do Estado Islâmico ou o chamado ISIS em seus países, que ocorreram um dia longe um do outro.

Em 12 de novembro, dois atentados ocorreram em Bourj el-Barajneh, um su-búrbio de Beirute, capital do Líbano, matando mais de 45 pessoas e deixando mais de 200 feridos. Na noite de 13 de novembro, uma série de ataques coordenados,

fazer com a ajuda de cada um de nós. Mas não só as Juntas missionárias, há diversas ins-tituições Batistas realizando trabalhos excepcionais.

Nosso grande desafio como Batistas é aprendermos a fazer nosso trabalho de mãos da-das, ajudando-nos no objetivo maior de nossas vidas: Glo-rificar a Deus, abençoando as pessoas. Tendo essa con-vicção houve um encontro em Teresina-PI envolvendo o Departamento de Ação Social (DAS) da CBB e diversos líde-res das áreas de ação social das Convenções regionais e JMN. O objetivo do DAS é viabilizar um trabalho coope-rativo e eficaz que expresse a intenção de Cristo de viver-mos unidos e frutíferos.

Um desses líderes presentes foi o pastor Elias Valentim do Vale, presidente do Lar Batista de Crianças de São Paulo. Ele registrou nosso encontro no Jornal “Comunhão” da Con-venção Batista de São Paulo, como podemos ler: “Com a presença do presidente da Convenção Batista Brasileira ocorreu o evento anual de Ação Social promovido pelo DAS – Departamento de Ação Social da CBB, lide-rado por seu coordenador, pastor Remy. O Lar Batista de Crianças de São Paulo, repre-sentando nosso estado, se fez presente, como tem ocorrido nos últimos anos, consciente da visão social, tanto da CBB, quanto do Lar Batista que, fundamentalmente, se insere neste contexto.

que consiste em fuzilamen-tos em massa, atentados suicidas e tomada de reféns ocorreu em Paris, a capital da França, e o seu subúrbio do norte, Saint-Denis. Cento e trinta e seis pessoas foram mortas nos ataques, incluin-do sete autores, e cerca de 430 feridos.

Nabil Costa, diretor exe-cutivo da Sociedade Liba-nesa para a Educação e De-senvolvimento Social e ex--vice-presidente da Aliança Batista Mundial, disse aos Batistas no país do Oriente Médio: “Estavam profunda-

O LBC participa ativamente como protagonista da visão social da nossa CBB

Em uma sociedade cheia de injustiças e desigualda-des sociais é cada vez mais importante a presença dos Batistas brasileiros no resgate de vidas. Nesse sentido, o Lar Batista de Crianças de São Paulo, e tantas outras instituições, a exemplo da Cristolândia, vem dando sua contribuição por esse Brasil Batista. E unindo-se à nossa CBB, por meio do DAS, re-afirma a grande necessidade

mente entristecidos pelos recentes ataques a Beirute e Paris”. Costa afirmou que, “Como Igreja, nosso manda-to continua a ser o mesmo, independentemente das circunstâncias. Nós nos es-forçamos para permanecer fiel e viver Cristo e refletir Seu amor prático e valo-res como amor ao próximo como a si mesmo, amar seu inimigo [e] orar por aqueles que transgrediram contra você “. Ele declarou que “O mais escuro do mundo, o mais brilhante deve ser a Luz da Igreja”.

de ampliar o número de suas unidades e seus serviços para melhor atender sua missão no Reino de Deus. Para tan-to, convida a envolverem-se em um esforço comum para abençoar pessoas e glorifi-car a Deus com nossas boas obras.

Em Inúbia Paulista, GT discute novas opções

de ação socialO abrigo de Inúbia Paulista

do Lar Batista de Crianças, há quase 600 Km da capi-tal, tem mais de 50 anos e é do tempo em que podia atender a dezenas e deze-nas de crianças ao mesmo

Marc Deroeux, secretário--geral da Federação das Igrejas Evangélicas Bap-tistas de França (FEEBF), disse que seu país, “Onde o estado de emergência foi decretado, acorda com dor, tristeza e luto”. Os incidentes, disse ele, eram “Além indignação, tristeza e compreensão”.

Deroeux tem incentiva-do franceses Batistas para fornecer apoio prático e de oração para todos aqueles que estão em necessidade.

Rebecca Cuquemy, FEE-BF secretário-geral adjunto,

tempo. No entanto, a legis-lação mudou e os abrigos só podem manter 20 crianças e há poucas crianças para atender no município. Tem um patrimônio invejável e precisa enfrentar novos de-safios, abençoar mais vidas e manter sua missão. Por esta razão criou um GT para estudar novos serviços.

Precisamos contar com irmãos e profissionais de diversas áreas de criação, esportes, educação, etc. que nos apresentem propostas a fim de que Inúbia Paulista possa ampliar sua ação aben-çoadora na vida de mais pessoas.

disse que “Nós agradecemos profundamente a solidarie-dade e orações dos nossos irmãos e irmãs da Aliança Batista Mundial em todo o mundo”.

Notando que o terrorismo “Não tem nacionalidade”, Costa pediu “A Igreja mun-dial para se juntar a nós em oração para aquelas famílias que foram diretamente afe-tadas pelos recentes ataques no Líbano e na França, mas também em outros países, onde os terroristas geraram estragos nas vidas de civis inocentes”.

Departamento de Ação Social da CBB - Faces da Missão

A necessidade de trabalharmos em união

Nota da Aliança Batista Mundial sobre os atentados

Representantes dos estados presentes em Teresina onde discutiram propostas de ações para a área de Ação Social

Quem fecha os ouvidos ao clamor dos pobres também clamará e não terá respostaProvérbios 21.13

Dias 29 e 30/10/2015 - Simpósio CBPIDia 31/10/2105 - Encontro dos Coordenadores do DAS da CBB

1ª IGREJA BATISTA EM TERESINA

REALIZAÇÃO:

Valor da Inscrição: R$ 25,00Informações na CBPI (86) 3222-3647

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11o jornal batista – domingo, 06/12/15missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

A República Islâmica do Irã, conhecida até 1935 como Pér-sia, está localizada

no Oriente Médio e como seu próprio nome denuncia, é um país majoritariamente muçulmano (98,8% da po-pulação). Antes mesmo de se chamar Pérsia, o Irã era conhecido como Elam, nome de um dos ministérios parcei-ros da JMM que tem investi-do suas forças na evangeliza-ção dos iranianos. E um dos desafios mais urgentes desta parceria é o levantamento de ao menos 300 Igrejas para orar por 300 cidades do Irã até janeiro de 2016.

Esta ação faz parte da Cam-panha Joelhos Dobrados pelo Irã, uma Nação onde atual-mente a Igreja cresce mais rápido do que em qualquer outra época, apesar de enfren-tar oposições. Por lá, muitos arriscam a própria vida por escolher andar com Cristo.

Há uma estimativa de que a Igreja iraniana é a que mais cresce no mundo, um avanço de mais de 90% nos últimos anos. A oposição perma-nece, líderes cristãos são assassinados por causa de seus testemunhos. Seus mar-tírios sinalizam a necessidade de orarmos pelo avanço do Evangelho neste país.

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Um culto de grati-dão a Deus mar-cou o retorno dos 14 jovens da dé-

cima turma do Projeto Ra-dical Latino-Americano, que durante quase sete meses atuaram sendo voz de Deus em países como Argentina, Colômbia, Equador e Para-guai. Realizado no dia 19 de novembro na sede da JMM, no Rio de Janeiro, o culto também serviu para aproxi-mar missionários e colabo-radores. E as inscrições para a turma de 2016 do Radical Latino-Americano continuam abertas.

A Argentina foi o destaque da primeira equipe a partici-par do culto e compartilhar o que Deus fez naquele campo enquanto eles estavam por lá. Formada por Eduardo Moura, Mônica Feitosa, Diego do Nascimento e Suelen Krause, a equipe que testemunhou o Evangelho na cidade de Po-

Igrejas domésticasAssim como na China, uma

das principais razões para o crescimento da Igreja irania-na são as reuniões nos lares. É muito mais seguro para um iraniano se reunir em uma casa do que em uma “construção” definida como Igreja. No entanto, as Igrejas domésticas têm seus próprios desafios. A maioria dos mem-bros das crescentes Igrejas nos lares é ameaçada pela lei islâmica de apostasia.

Após o assassinato de ex--muçulmanos convertidos, líderes cristãos decidiram que o futuro da Igreja tinha de ser subterrâneo. Apesar de templos permanecerem abertos, o trabalho principal

sadas teve nas universidades o principal palco de atuação.

Em seguida, o tempo que serviram na Colômbia foi tema do testemunho dos jo-vens Caryne Melo, Félix Al-fredo Raíssa Veloso e Erick Barros. O grupo atuou em Medellín, na sede do Progra-ma de Ajuda, Recuperação e Esperança (PARE), de Missões Mundiais. Lidando todos os dias com moradores de rua, prostitutas e travestis, esses jovens compartilharam his-tórias comoventes de como o Espírito Santo constrange uma pessoa e a convence de que precisa de uma nova vida com Cristo.

“De terça a sexta-feira, o PARE abre para um culto aber-

focou nas Igrejas domésticas. Ninguém sabe exatamente quantos grupos existem, mas uma estimativa cautelosa seria de milhares de comu-nidades em redes de 30 ou mais. Isso significa que, to-dos os dias, crentes estão se reunindo em algum lugar no Irã.

O governoA batalha sobre o futuro do

Irã está sendo travada entre os pragmáticos (O presidente iraniano, Hassan Rohani, e o ministro de Assuntos Ex-teriores, Mohammad Javad Zarif) e os conservadores linha-dura (O chefe do Poder Judiciário iraniano, Sadeq Larijani, e o líder militar,

to. Ali entrava ladrão, usuário de drogas, prostitutas, traves-tis. Estávamos lá oferecendo um pouco do amor de Deus, mostrando o que Ele faz em nossas vidas. Foram tempos de grande aprendizado e cres-cimento espiritual, de quebra de preconceitos. Eles foram feitos à imagem e semelhança de Deus”, afirmou Caryne.

O Paraguai também recebeu uma equipe do Radical Latino--Americano. Com base em Po-sadas, Cibeli Casimiro, Lucia Raquel e Heverton Zeeberg desenvolveram um ministério que consistia principalmente em trabalhar com crianças. O auxílio a três unidades do PEPE (programa socioeducativo) foi uma dessas frentes.

Qasem Soleimani). Os prag-máticos querem preservar o regime islâmico por ter uma atitude mais aberta ao resto do mundo. Com o sucesso das negociações sobre o pro-grama nuclear do Irã, 2015 viu a influência dos pragmá-ticos aumentar. É necessário orar contra uma reação a partir dos linhas-duras e por homens justos para influen-ciar as forças de segurança e do judiciário.

O que é necessário para alcançar o Irã

•Líderes corajosos e trei-nados;

•Palavra de Deus;•Livros inspirativos;•Sites atraentes;

A equipe que atuou no Equador foi a última a falar. Composta por Fabiane Farias, Jesse James Fernandes e o pa-namenho Ariel Onorio. Um trabalho que acabou sendo desenvolvido pela equipe, o de capelania hospitalar, não estava nos planos iniciais, mas por vontade de Deus foi inserido no ministério dos três Radicais para alcançar vidas e famílias.

O coordenador do Pro-grama Radical, Fernando Santos, entregou os certifi-cados de cumprimento da missão pelos 14 integrantes da décima turma do Radical Latino-Americano, e repre-sentando a Convenção Batis-ta do Estado de São Paulo, o

•Programas de televisão via satélite;

•Oração, acima de tudo

Ore……Por novos convertidos

inspirados pelos testemunhos dos mártires.

…Pelas Igrejas nos lares.…Por evangelismo conti-

nuado.…Pelo discipulado de cris-

tãos isolados.…Por ousadia para que

os cristãos sigam pregando mesmo em meio a ameaças.

…Por novas Igrejas domés-ticas que possam atender especialmente iranianos que se convertem através da tele-visão por satélite. Eles preci-sam tomar conhecimento de outros cristãos.

…Pela formação de líderes. Há poucos líderes devida-mente treinados e professores para as milhares de Igrejas do-mésticas espalhadas pelo Irã.

…Por proteção. A repressão das autoridades é uma amea-ça constante.

Para participar desta rede de oração pelo Irã, cadastre--se no Programa de Interces-são Missionária (PIM ) da Jun-ta de Missões Mundiais. Use nossos materiais disponíveis em www.missoesmundiais.com.br/ore e mobilize outros irmãos em Cristo a também levantar um clamor ao Pai pela salvação do Irã.

pastor José Libério lembrou a preparação dos Radicais jun-to a comunidades hispânicas na capital paulista antes de seguirem, em maio, para seus respectivos campos.

E Missões Mundiais conti-nua com o processo seletivo aberto para jovens que de-sejam participar do Radical Latino-Americano. Para parti-cipar da seleção da 11ª turma do Radical Latino-America-no, o candidato deve ser sol-teiro e membro ativo de uma mesma Igreja Batista pelo tempo mínimo de dois anos. Quanto à escolaridade, ter concluído o ensino médio é um requisito para o Radical. A duração prevista do Projeto é de 11 meses, já incluído o tempo de treinamento no Brasil.

Se você tem este desejo ou conhece alguém que gostaria de fazer parte do Projeto que leva jovens evangélicos para sinalizar o Reino de Deus em vários lugares do mundo, inscreva-se agora mesmo: [email protected].

Joelhos dobrados pelo Irã

Radical Latino-Americano completa ciclo no campo

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12 o jornal batista – domingo, 06/12/15 notícias do brasil batista

Marcos José Rodrigues, seminarista da Igreja Batista Israel em Anápolis - GO

Entre os dias 30, 31 de outubro e 01 de novembro deste ano aconteceu no templo

da Primeira Igreja Batista em Anápolis - GO, a 36ª Assem-bleia Anual da Associação Batista Centro Norte Goiano (ABCNG), sob o tema: “Inte-gralmente Submissos a Cris-to”, e tendo como divisa o texto de Romanos 6.22, onde diz: “Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna” (Rm 6.22). A programação se desenrolou de modo bem arrojado, e contou com a presença do pastor Newton, secretário--executivo da Ordem dos Pastores - Sessão de Goiás (OPBB-GO), quando no se-gundo dia da Assembleia dirigiu uma palavra de des-pertamento e orientação mi-nisterial a todos os pastores presentes. Ainda no dia 31 a irmã Alcini Sousa Mendes Santos Sousa, presidente do grupo de mulheres Esposas de Pastor da região, apro-veitou o ensejo e promoveu um encontro com todas as esposas de pastor ali repre-sentadas. A mensagem bíbli-ca principal ficou a cargo do pastor Silvio Luiz Rosendo, preletor oficial da 36ª Assem-bleia Anual da Associação Batista Centro Norte Goiano.

O evento atendeu o pro-pósito dos organizadores: Glorificar o nome do Senhor, abençoar as Igrejas ali repre-sentadas e testemunhar do poder do Evangelho salvador de Jesus Cristo. O preletor, doutor Silvio Luiz Rosendo é pastor da Primeira Igreja Batista do Goyá, em Goiâ-nia - GO, e atua em diversas frentes de trabalho Batista

no campo goiano. Com uma mensagem simples, porém, extremamente profunda e autentica, o pregador cons-trangeu a todos da necessida-de de morrer para o pecado. Disse ele: “(...) Para que as pessoas sejam integralmente submissas a Cristo, elas só podem ser totalmente sub-missas a Cristo no Espírito Santo (…)”.

Durante os três dias de As-sembleia, Deus usou o seu servo poderosamente. Na abertura da programação o pastor Silvio Rosendo dizia que talvez aquela noite fosse a última vez que ABCNG o convidaria para pregar em uma Assembleia, pois a men-sagem daquele dia seria uma palavra de vida ou morte. “(…) O que Deus tem colo-cado no meu coração não é nada fácil de ouvir, não foi fácil de ouvir para mim. Eu sei que não é fácil de assimi-lar, porque a própria natura humana resistirá o que nós vamos falar aqui, é de morte (...) e ninguém gosta de falar de morte, ainda mais quando se trata da velha natureza. Não é uma morte física, mas sim espiritual. Justamente Deus tem colocado isso no meu coração querendo real-mente que nós saiamos daqui como mortos, assassinados pelo poder do Espírito Santo de Deus. Mas vivificados pela graça e pelo poder do Cristo que ressuscitou”.

No segundo dia de encon-tro, após relembrar o primei-ro passo para ser integra-mente submissos a Cristo, ter humildade; o segundo passo é ser manso e humilde de coração. O próximo passo: Ser quebrantado; é necessá-rio que sejamos moldáveis nas mãos de Deus. Pois, só assim Ele poderá nos usar da maneira que Ele deseja, de acordo com Jr 17. Assim como um vaso nas mãos do

oleiro, Deus espera nossa total entrega a Ele.

A programação contou ain-da com a participação do cantor Paulo Gomes; que trouxe belíssimas mensagens cantadas e inspiradas por Deus. Outro momento muito esperado foi à eleição e posse da nova diretoria da ABCNG para o biênio 2016/2017. A votação foi bem dispu-tada, e com uma diferença de dois votos em relação ao segundo lugar, o pastor Dirck Daniel Dijsktra foi eleito pre-sidente da ABCNG ano base 2016/2017.

O momento mais aguarda-do e concorrido da Assem-bleia anual são as competi-ções esportivas e a Noite de Talentos, com o concurso de músicas e poesias entre as Igrejas. Tradicionalmente, a JUBAR - Juventude Batista Regional - dirige esse mo-mento, que é marcado por muita alegria e inspiração.

Mais uma vez, e pelo se-gundo ano consecutivo, a grande campeã foi a Pri-meira Igreja Batista em São Luiz do Norte, pastoreada por Dilson F. da Silva. A Igreja foi a que alcançou o maior número de premia-ções e pontos nas diversas modalidades e categorias de avaliação. Com isso a coirmã sagrou-se bicampeã entre as Igrejas Batistas do Centro Norte Goiano.

Cabe destacar que infe-lizmente entre os Batistas momentos como esses, que contribuem para o desen-volvimento social, mental e espiritual entre os cristãos têm perdido espaço a cada ano. Que o Senhor nos faça integralmente submissos a Cristo e valorizar as novas ge-rações, não deixando que as boas práticas de comunhão e crescimento espiritual fiquem no esquecimento, conforme Salmos 78.4. Amém!

Confira os detalhes da 36a Assembleia Anual da Associação

Batista Centro Norte Goiano

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OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 06/12/15notícias do brasil batista

Samuel Rodrigues de Souza, gerontólogo, pastor de Idosos da Igreja Batista em Água Santa - RJ

Deixou-nos no dia 31 de julho de 2015 o nosso amado pastor Ro-

nald Rutter. Mas quem foi o pastor Rutter? Alguns se lembrarão do seu refrão, ao nos encontrar no Seminário do Sul: “Tudo certinho, cer-tinho?”.

Ah, pastor Rutter, nada foi tão certinho, somente o seu coração e de sua esposa, irmã Ana, pois a sua casa era a casa dos seminaristas; mas, “Agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face” (I Co 13.12). “Quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquila-

do” (I Co 13.10). Obrigado, Senhor, pela

vida do missionário Rutter, tão humilde e grandioso em sua forma de amar, nascido em 21 de agosto de 1932, em Ibirama, em Santa Catarina, filho de imigrantes alemães.

Em março de 1951, iniciou os estudos teológicos no Se-minário Teológico do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro; tendo sido ordenado ao mi-nistério em 1954, na Igreja de Sumaré - SP. Casou-se com Ana Augstroze Rutter, permanecendo casados por 60 anos. Tiveram três filhos: Reinaldo, Rosana e Rosânge-la. O filho, Reinaldo, faleceu há alguns meses atrás, vítima de câncer no pâncreas, lá na África do Sul. O casal teve sete netos e cinco bisnetos.

Exerceu o magistério teo-lógico no Instituto de Bauru

- SP; e no seminário em que se formou, tornou-se deão acadêmico no ano de 1967. Foi um servo de Deus consa-grado, falava fluentemente o inglês, foi professor da língua grega; pastoreou em São Pau-lo: Sumaré, Tupã, Cambuí; e Cachambi e Gamboa, no Rio de Janeiro; foi autor dos livros “Vendo o Invisível”, “A Fidelidade Cristã”, e colabo-rador na Revista Administra-ção Eclesíástica. Formou-se

em Pedagogia, especializado em Orientação Educacional, pela Universidade Gama Filho - RJ. Na Universidade Federal Fluminense cursou mestrado em Educação, com a tese “Educação e Amor ao Próximo”. Exerceu o magis-tério do ensino superior em universidades.

O casal de missionários Ana e Ronald Rutter foi no-meado em 22 de novembro de 1979 para serem mis-sionários dos Batistas brasi-leiros, da Junta de Missões Mundiais, por 20 anos, no sul da África e Zimbabwe, e outros países.

Além de pastorear Igrejas no campo missionário na África do Sul, desenvolveram um trabalho entre mineiros nas minas Loraine e outras duas minas.

Trabalhou também na pre-

paração de obreiros na África do Sul e no Seminário do Zimbabwe, a partir de 1988; visando a implantação de Igrejas em Moçambique e Angola, através do Instituto de Treinamento Monte Sião. A missionária Ana ensinava flauta, teclado, trabalhava com jovens, crianças e se-nhoras, e regia um coro de pessoas idosas.

Depois de aposentado pela Junta voltou ao Seminário, onde foi coordenador do Curso de Pedagogia por qua-se dez anos, e pastor dos idosos na Igreja de Itacuru-çá - RJ.

“Ó profundidade da rique-za, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescru-táveis, os seus caminhos” (Rm11.33).

Pastor Ronald Rutter vai deixar muitas saudades

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14 o jornal batista – domingo, 06/12/15 ponto de vista

Joana Raphael, missionária dos Batistas Fluminenses, jornalista, relações públicas, orientadora educacional, membro do Fórum Estadual de Educação - RJ

Maio de 2015 mar-cou o início da parceria entre o departamento

de Evangelismo e Missões da Convenção Batista Flumi-nense com o departamento de Aceleração Escolar da Fundação Municipal de Edu-cação, Ciência e Tecnologia de Niterói – RJ.

Capelania escolar diferenciada

Desenvolver projetos em espaço público pertencente a um estado laico é sempre um grande desafio, mas a pro-posta de trabalho voluntário já testado em outros espaços com bons resultados e tendo o apoio de duas grandes ins-tituições reconhecidas pelos serviços prestados facilitou a parceria.

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, através de documento envia-do à Convenção no mês de Fevereiro de 2015, reconhe-ceu a relevância do Projeto Escolhas e a Educafro – Edu-cação para Afrodescenden-tes e carentes – que atua há quase 30 anos com inclusão de jovens pobres e negros nas universidades públicas

José Carlos, missionário mobilizador voluntário da JMN

A Igreja Batista Me-morial de Macaé – RJ, que tem como pastor presidente

o doutor Aunir Pereira Car-neiro, mobilizou algumas Igrejas de Macaé para o tra-balho missionário voluntário no dia 15 de novembro de 2015 para aplicar o amor de Cristo através da compai-xão e graça na Cristolândia Central do Brasil – RJ. Neste dia foram feitos trabalhos de evangelismo através da entrega do café da manhã e almoço. Os voluntários fica-ram muito impressionados com o trabalho, pois pude-ram perceber que os nossos problemas muitas vezes são

através de pré-vestibulares sociais e nas universidades particulares através de bolsas de estudos - também.

Joana Raphael, capelã es-colar e coordenadora do Es-colhas tem como base na Capelania a Escola Municipal Levi Carneiro. Nessa unidade foram alcançadas mais de 200 crianças das classes de Aceleração e 9º anos regu-lares.

O Escolhas é desenvolvido através de encontros/aulas que orientam sobre auto-conhecimento, projeto de vida, currículo, entrevista de trabalho, dinâmica de grupo e produção textual. Outros passos são a emissão de do-cumentos e encaminhamento ao mercado de trabalho.

pequenos de acordo com o contexto de vida dos depen-dentes químicos.

Na ocasião pudemos pre-gar a Palavra de Deus e orar para confortar os cora-ções aflitos e desejosos da Mensagem de amor. Segue a lista dos voluntários: Ana Lúcia Damasceno Barbo-sa; Ana Paula Damasceno Barbosa Cristo; Gábrio Pi-nheiro Magno; José Carlos Ferreira – PIB Macabu; Je-niffer Marins Damasceno – IBJNM; Glauber de Al-meida Rangel Nascimento – IBNH; Neliana Santos de Jesus – IBRIVIERA; Mariana Vieira Viana – PIB Macaé; Eleilton Couto de Souza; Francisco Figueiredo Junior; Gilçara do Carmo Carvalho Gonçalves; José Carlos da Silva Freitas; Marcelo Alves

Objetivo do ProjetoProporcionar a adolescen-

tes e jovens que estejam cursando o 9º ano do Ensi-no Fundamental regular ou qualquer série da Aceleração (turmas onde existe distorção idade/ano escolar) a opor-tunidade de refletir sobre o futuro e suas possibilidades profissionais através de ví-deos, atividades lúdicas de autoconhecimento e elabo-ração de projeto de vida. Possibilita-se aos adolescen-tes e jovens uma melhor per-cepção de si mesmo, a explo-ração de novas possibilidades profissionais, a redução da ansiedade por uma escolha. Busca-se que os mesmos pla-nejem e construam suas traje-tórias profissionais, buscando concretizar seus projetos de

vida. Por que a escola? Por-que lá é o melhor lugar para encontrar a juventude em sua luta por conquistar um lugar ao sol. Vislumbrando esse lu-gar e recebendo apoio terão melhores condições também de rejeitar o caminho da cri-minalidade.

Escolas e instituições que já receberam o Projeto

•EM Levi Carneiro – Sapê – Niterói – 2015;

•EM Honorina de Carvalho – Pendotiba – 2015;

•EM Paulo Freire – Fonseca – Niterói - 2015;

•EM Altivo Cesar – Barreto – Niterói – 2015;

•EM Lucio Thome Guerra Feteira – Cordeirinho - Maricá;

•EM Pedro Lessa – Bonsu-cesso – RJ – 2013 e 2014;

•EE Olga Benário Prestes – Ramos – RJ – 2014;

•CE Colégio Estadual Mon-teiro de Carvalho – Santa Tereza - RJ;

•Programa Jovem Aprendiz – RIOTRILHOS – Copaca-bana – RJ – 2013 a 2015.

A responsabilidade de ga-nhar almas para Cristo impli-ca dar dignidade ao homem todo, pois adolescentes e jo-vens precisam sair das tristes estatísticas de criminalidade e homicídio que assolam o país. O trabalho de Capelania Escolar da CBF reconhece que eles são preciosos de-mais para que se percam. O Senhor Deus escolheu a cada um para a alegria da salvação, sendo o primeiro gesto de evangelização o amor que acolhe e acredita na possibilidade de sucesso da juventude.

É hora de avançarConforme diz o tema da

Campanha de Missões Estadu-ais 2015 “É Hora de Avançar”, a coordenação do Projeto Es-colhas se coloca à disposição para capacitação de novos líderes que desejem alcançar as escolas no entorno de suas Igrejas. As solicitações devem ser feitas através do e-mail [email protected] ou pelo telefo-ne (21) 976675101.

IB Memorial de Macaé – RJ realiza trabalho missionário na Cristolândia

Projeto Escolhas - Orientação vocacional e profissional

Convenção Fluminense alcança mais de 500 adolescentes em um ano

Rodrigues; Patrícia Fernan-des Moura e Raquel Rosas – IBMM, além da participa-

ção dos missionários mobi-lizadores da JMN: Vlademir Machado e Edvaldo Barros.

Agradecemos a todos vo-luntários pelo carinho e amor pelas almas perdidas.

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15o jornal batista – domingo, 06/12/15ponto de vista

Roberto do Amaral Silva, pastor da Igreja Batista do Parque Oeste, em Goiânia - GO

Essas frases tão comuns mostram o quanto esta-mos atados ao celular, tablet ou smartphone.

Com eles podemos fotografar, filmar, estar nas redes sociais, ouvir músicas, ver filmes. En-fim, temos o mundo em nos-sas mãos. Até aqui nada de mais e nada mau.

O grande problema é quan-do passamos a ser dependen-tes da tecnologia. Parafrase-ando as palavras de Jesus, po-demos dizer: “A tecnologia foi criada para o homem, e não o homem para a tecnolo-gia”. Albert Einstein tinha ra-zão ao dizer: “Temo que um dia a tecnologia ultrapasse a

humanidade. Se isso aconte-cer seremos uma geração de idiotas”. Com essas palavras, o célebre cientista temia que a tecnologia pudesse um dia superar nossa humanidade, rebaixando-nos.

Já corremos esse risco, pois estamos sujeitos à nomofo-bia, uma doença do século XXI, de acordo com especia-listas. O que é isso? O termo nomofobia tem origem no inglês “no mobile” ou nomo, que significa “sem celular” e fobia, medo. É a angústia de ficar sem acesso a celulares, à internet e às redes sociais. Se-gundo pesquisadores na área de saúde mental, usar o celu-lar em função do trabalho ou outro motivo justo é normal, mas se o esquecimento do aparelho gera um sofrimento, é hora de pedir ajuda.

Em restaurantes é comum famílias em torno da mesa, em silêncio, e alguns com o prato às moscas digitando o celular sem dar uma palavra a quem está do lado, mas conectados com o distante. Devido ao impacto das no-vas tecnologias no compor-tamento humano foi criado o Grupo DELETE-Desinto-xicação de Tecnologi@s, do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da UFRJ, o primeiro no Brasil especializado em dependentes compulsivos de celulares, os nomófobos. O objetivo é informar e orientar para um uso consciente de tecnologias. A dependência virtual já é vista como doen-ça psiquiátrica. A psicóloga Veruska Santos afirma que já atendeu 84 pacientes graves desse mal do século.

Mas o mais preocupante é quando nomofobia aden-tra ao culto. Alguns crentes ficam conectados nas redes sociais até durante os cân-ticos e, mais ainda, na hora da pregação. Se nos cultos alguns ficam ligados às redes sociais, será que leem a Bíblia em casa para edificação e conhecimento nas “sagradas letras”? Ou o Facebook é a única leitura diária? Aos de-pendentes do Facebook, uma sugestão: Face a book, em inglês, encare um livro. Leia mais livros, mesmo que sejam livros digitais. Leia a Bíblia diariamente, pelo menos 15 minutos. Uma pesquisa da Li-feWay Research, nos Estados Unidos, relevou que apenas 19% dos que frequentam igre-ja leem a Bíblia diariamente. Aqui no Brasil não sabemos,

pois não temos conhecimento de pesquisa sobre o hábito de ler a Bíblia, mas não deve ser muito diferente dos crentes americanos. O mais curioso é que hoje temos publicações de Bíblia de todas as cores e para todos os gostos. E hoje há dezenas de Bíblias para celulares e smartphones. Vi-vemos no melhor dos mundos quanto à edição de Bíblias.

A tecnologia é uma ben-ção, sim! É pecado navegar pelas redes sociais? Não! Mas tudo tem seu tempo e lugar apropriados. E como reco-mendou o apóstolo para nos-sa reflexão: “Todas as coisas me são permitidas, mas nem todas são proveitosas. Todas as coisas me são permitidas, mas eu não me deixarei do-minar por nenhuma delas” (I Co 6.12).

Cadê meu celular? Preciso dele!

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