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Volume 1, Número 2
ISSN 2527-0532 João Pessoa, 2017
Artigo
ESTADO DA PARAÍBA IMPLANTA PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALA DENOMINADO
DE IDEPB Páginas 111 a 132
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ESTADO DA PARAÍBA IMPLANTA PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE
LARGA ESCALA DENOMINADO DE IDEPB
Tereza Vidal da Silva1
RESUMO: Este artigo discute a implantação e a evolução da Avaliação do Estado da
Paraíba conhecida por IDEPB – Índice de Desenvolvimento da Educação da Paraíba em
que o governador Ricardo Coutinho, contratou o Centro de Avaliação da Educação da
Universidade – CAED da Universidade Federal de Juiz de Fora, Ela teve início em 2012
sendo novidade em todo o estado. Nos seguintes 2013, 2014, 2015 e 2016 fez parte do
calendário de atividades da Secretaria de Estado da Educação. O IDEPB contemplou os
5º e 9º Anos do Ensino Fundamental, 1ª e 3ª Séries do Ensino Médio. Nesta avaliação é
aplicado as provas e questionários aos alunos além de questionários aos professores de
Língua Portuguesa e Matemática, gestores. Consolidando o monitoramento do
desempenho dos estudantes da Rede Estadual da Paraíba e reforçando o compromisso
com a educação pública, a SEE/PB estabeleceu em 2015 o Plano de Metas Educação
Paraíba 2015/2018, em articulação com o Plano de Governo Quadriênio 2015/2018. A
educação inova a sua avaliação a partir da LDB em 1996 quando ela prioriza duas
dimensões: avaliação interna e externa – avaliação interna o responsável é o professor,
enquanto que a avaliação externa são autores externos ou fora da escola, e para sua
efetivação é elaborado o caderno de provas a partir da Matriz de Referência especifica
para as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, por isso, queremos mostrar a
importância dessa avaliação no estado da Paraíba por apresentar o Padrão de Desempenho
dos estudantes que em 2016 pode-se compare os resultados obtidos nos anos de 2012 a
2016.
Palavras – Chaves: Avaliação, estudantes, IDEPB, escolas, resultados.
1 Mestranda em Ciências da Educação, pela OLWA UNIVERSITY – UNIGRENDAL.
Especialista em Supervisão e Orientação Escolar (FIP) Licenciada em Pedagogia (UEPB),
Bacharel em Comunicação Social e Artes/Hab. em Jornalismo (UEPB), E-mail:
Volume 1, Número 2
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ABSTRACT: This article discusses the implantation and evolution of the state of
Paraiba's assessment known by IDEPB – the development index of Paraiba's education
in which Governor Ricardo Coutinho, hired the university Education Evaluation Center
– CAED University Federal judge of the outside, she had begun in 2012 being new in the
whole state. In the following 2013, 2014, 2015 and 2016 was part of the activities calendar
of the secretariat of State of Education. The IDEPB contemplated the 5th and 9th years
of Elementary School, 1st and 3rd grade of high School. In this evaluation, the tests and
questionnaires are applied to students besides questionnaires to Portuguese-speaking
teachers and mathematics, managers. Consolidating the monitoring of the performance
of students from the state network of Paraíba and reinforcing the commitment to public
education, SEE/PB established in 2015 the plan of Goals education Paraiba 2015/2018,
in conjunction with the government plan quadrennium 2015/2018. Education innovates
Its evaluation from the LDB in 1996 when it prioritizes two dimensions: internal and
external evaluation – internal evaluation The responsible is the teacher, while the external
evaluation is external or outside the school, and for its effective it is elaborated the
notebook of Evidence from the specific reference matrix for the Portuguese language and
mathematics disciplines, so we want to show the importance of this evaluation in the state
of Paraíba by presenting the performance pattern of the students that in 2016 can compare
the results Obtained in the years 2012 to 2016.
Keywords: Evaluation, students, IDEPB, schools, results.
INTRODUÇÃO
Avaliação Interna da aprendizagem realizada pelo professor em sala de aula, busca
verificar a aprendizagem do aluno, ela é determinada em concordância com o
planejamento escolar e do plano de ensino dos professores, enquanto a Avaliação Externa
é realizada por agentes externos à escola, geralmente aplicada em larga escala, ou seja,
envolve outros sujeitos fora da instituição de ensino para a sua realização, esse tipo de
avaliação é uma ferramenta que fornece elementos para a formulação e o monitoramento
de políticas públicas, bem como o redirecionamento de práticas pedagógicas.
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O processo de avaliação escolar é um dos temas mais discutidos no sistema de
ensino da Educação Básica, mas nas últimas décadas um novo método de avaliar alunos,
nas escolas de todo o país, estados e municípios, vem desbravando o sistema da avaliação
das escolas públicas.
Dentro deste contexto, este artigo quer mostrar como acontece a Avaliação de Larga
Escala ou externa do Estado da Paraíba denominada de IDEPB – Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica com intuito de apresentar os órgão responsáveis e
como a adesão do estado para a efetivação da avaliação, a partir de 2012 à 2016 , além de
mostrar como acontece o desempenho dos estudantes avaliados, a aferição da qualidade
do ensino ofertado pela rede estadual da Paraíba através dos resultados em cada ano.
A Avaliação Externa é elaborada e monitorada por um grupo de estudiosos da
Universidade Federal de Juiz de Fora/MG, com o propósito de elaborar os cadernos,
apresentar resultados e capacitar equipes, enquanto que o estado no seu setor de avaliação
monitora o desenvolvimento dos alunos nas 14 Gerências de Ensino para obtenção dos
resultados que são encaminhados para a UFJF.
Para o desenvolvimento deste trabalho, fizemos uma pesquisa bibliográfica em site
exclusivo do órgão responsável pela Avaliação da Paraíba que é o CAED da Universidade
de Juiz de Fora, em Revistas do Sistema, Revistas distribuídas nas escolas com
informações precisas sobre a referida avaliação. De acordo com DEMO (2010, p. 10).
Luckesi (2003, p. 25) diz que o ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a um
julgamento definitivo sobre alguma coisa, pessoa ou situação, pois que não é um ato seletivo,
enquanto que
Machado (2012, p. 71) diz a avaliação externa: é todo processo avaliativo do desempenho das
escolas desencadeado e operacionalizado por sujeitos alheios ao cotidiano escolar, mas Casassus
(2009, p.73), contesta a opinião de Machado e está próximo da ideia de Luckesi quando diz que
diminui a qualidade porque diminui a sua abrangência e, como instrumento de gestão, retira aos
docentes a sua vontade de melhorar a educação.
CASASSUS, J. Uma nota crítica sobre a avaliação estandardizada: a perda de qualidade e a
segmentação social. In: Sísifo/ Revista de Ciências da Educação. N°. 9. mai/ago 09.
FREITAS, Luiz Carlos de. Avaliação Educacional – Caminhando pela contramão/ Luiz Carlos
de Freitas... [et.al.]. ed.- Petropólis, RJ: Vozes, 2014. – (Coleção Fronteiras Educacionais).
MACHADO, C. Avaliação Externa e Gestão Escolar: Reflexões sobre usos dos resultados. In
Revista @ambienteeducação. 5(1): 70-82, jan/jun/2012.
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Avaliação tem efeito escalar, o autor aponta para a necessidade de
cautela em relação a este escalonagem (as escalas, a existência das
escalas), ele coloca que tem que ter sentido, deve haver sentido o fato
de avaliar sabendo que as escalas existem, é preciso ter objetivo e não
apenas só escalar por escalar, a avaliação tem que acontecer com um
sentido para que progrida a aprendizagem do aluno.
Os anos anteriores ao não de 2012, o Estado da Paraíba aplicava uma avaliação
de acordo com a grade curricular Nacional, que apresenta avaliação a cada bimestre com
fechamento de notas para a obtenção de aprovação e reprovação, e desse forma, esperava
para o aplicação do IDEPB – Índice de Avaliação da Educação Básica.
O Estado da Paraíba implantou o processo de avaliação de Larga Escala desde 2012
denominado de IDEPB – Índice de Desenvolvimento da Educação da Paraíba desde
2012, onde todas as escolas de Educação Básica avaliação no mesmo dia nas turmas de
5º e 9º Anos do Ensino Fundamental e 3ª Série do Ensino Médio, apresentando um
diferencial em 2016 em que foi a 1ª Série do Ensino Médio acrescido neste processo.
Apresentaremos a Avaliação de Larga Escala com Base nas inovações da LDB –
Lei de Diretrizes e Base de 1996 que inova a avaliação a partir de duas dimensões: a
avaliação interna e a avaliação externa e Penin comenta (2009, p. 23- 24) sobre a
avaliação interna e diz que os professores são responsáveis e podem avaliar sua prática
pedagógica, enquanto que avaliação externa envolve outros segmentos fora da escola. Já
D’Ambrósio (1998, 19) define etnomatemática dizendo que é uma ciência vista como
um corpus de conhecimentos que esta inserida nas outras de conhecimento, já Freitas
(2014, 36) diz que a avaliação institucional é um processo de apropriação da escola pelos
seus atores, (idem) a Avaliação de Larga Escala seria mais eficaz se os Conselhos
Municipais (Estaduais) planejassem e a conduzisse por estarem mais próximos da
realidade em que os aluno se encontram.
Mostraremos também a trajetória do Avaliando o IDEPB fazendo um comparativo
desde sua implantação em 2012 à 2016, refletindo diante dos atraso e retrocessos nesse
período e dessa forma fizemos um paralelo com a Matriz de Referência e o Padrão de
Desempenho e proficiência dos estudantes, das turmas, da escola, dos Regional de Ensino
e do Estado, destacando as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática nos anos de
2012 a 2016.
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Avaliação de Larga Escala
O Ministério da Educação (MEC) criou em 1988 o Sistema de Avaliação da
Educação Básica (Saeb), mas foi em 1996 a Lei De Diretrizes e Base (LDB) inova o
processo de avaliação no país a partir de duas dimensões: a avaliação interna que consiste
em um processo que inicia com a avaliação diagnóstica, contínua e processual que é
realizada pelo professor a partir da sua prática pedagógica.
Diante desse processo, ele acompanha o rendimento do aluno e atribui conceitos,
notas para que assim emita o termo “aprovado” ou “retido”. A outra dimensão é a
avaliação externa ou de Larga Escala que tem uma abrangência de maior extensão, seja
país, estado ou município. Quando essa é a nível nacional como é o caso da Prova Brasil,
ela tem o objetivo de verificar o rendimento da Educação Básica em todas as escolas
públicas do país e aferir a sua qualidade, mas cada uma tem a sua importância no contexto
educacional como Penin comenta (2009, p. 23- 24)
[...] no âmbito interno, possibilita a avaliação como instrumento de ação
formativa, levando instituições e os professores e refletirem a respeito
de suas práticas e de seus objetivos e, assim, a melhorar sua ação
docente e sua identidade profissional. Por outro, em âmbito externo,
oferece informações para que tanto os pais quanto a sociedade,
especialmente os sistemas de ensino possam efetivar um
relacionamento produtivo com a instituição escolar. Apurar os usos da
avaliação, comparar resultados e comportamento de entrada dos alunos
em cada situação e contexto social e institucional é de maior
importância para não homogeneizar processos que são de fato
diferentes.
Penin mostra que a avaliação externa aponta a qualidade na educação, pois é a
partir de dados comprovados através dos dados obtidos, a organização governamental e
as escolas avaliam e planejam novas estratégias de venham contribuir no desempenho do
desempenho dos alunos, para isso, é proposto simulados, testes de proficiências,
questionários, diagnósticos para conhecer melhor a realidade em que o estudante faz
parte.
Mas a questão sócio econômica dos discentes é uma preocupação dos gestores
escolares, pois desencadeia problemas de aprendizagem em virtude de situações
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vivenciadas pelos estudantes no seu cotidiano, os quais repercutem na aprendizagem e no
desenvolvimento das habilidades.
É com os resultados que a Secretaria de Estado da Educação que cria novas
técnicas ou projetos que venham dar um suporte na aprendizagem dos alunos das escolas
públicas estaduais, oportunizando análise de dados de forma diferente da avaliação
interna.
A avaliação externa prioriza as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática,
pois elas são importantes na contextualidade, tendo em vista, que as demais dependem de
uma leitura , interpretação e da etnomatemática como vivência social. D’Ambrósio (1998,
19) define etnomatemática como:
Ciência como um corpus de conhecimentos, organizados e
hierarquizados de acordo com uma graduação de complexidade e de
generalidade, elaborados pelo homem na sua ânsia de desvendar a
ordem cósmica e natural e de esclarecer o comportamento físico,
emocional e psíquico do indivíduo e de outros: conhecer-me e
conhecer-te.
A matemática vai além dos cálculos e das operações, ela envolve outros aspectos
como o físico, emocional e psíquico do individuo avisando-o que os resultados não são
exatos, mas podem ser contestados e reformulados, por isso, necessita da interação com
outros componentes curriculares para que assim comunguem de temáticas que os
envolvam. Então pensando em uma proposta contextualizada, surge a proposta de
uma avaliação em todo estado contemple todas as disciplinas básicas e estejam
contextualizadas na Língua Portuguesa e na Matemática.
Avaliando IDEPB
Implementado em 2012 pela Secretaria de Estado da Educação da Paraíba
(SEE/PB), em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação
(CAED/UFJF), o Sistema Estadual de Avaliação da Educação da Paraíba (Avaliando
IDEPB) possibilita, por meio de medidas de desempenho dos estudantes avaliados, a
aferição da qualidade do ensino ofertado pela rede estadual da Paraíba. Para FREITAS
(2014, 36).
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A avaliação institucional é um processo de apropriação da escola pelos
seus atores, não na visão liberal da “responsabilização” pelos resultados
da escola como contraponto da desresponsabilização do estado pela
escola, mas no sentido de que seus atores têm um projeto e um
compromisso social, em especial junto às classes populares e, portanto,
necessitam além deste seu compromisso, do compromisso do estado em
relação à educação.
A avaliação institucional tem o compromisso de verificar o índice de
desenvolvimento dos alunos, disponibilizando resultados para a comunidade escolar
analisar e buscar medidas que melhore a qualidade do ensino na escola. O detalhe, é que
as famílias dos alunos devidamente matriculados desconhecem suas responsabilidade
quanto a esses resultados. Muitos deles não tem acesso, por que a gestão não tornou
visível a comunidade a qual a escola faz parte.
Essas medidas auxiliam não apenas a elaboração de estratégias para a melhorar,
mas também o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação da Paraíba. O IDEPB
combina indicadores de desempenho e fluxo escolar e oferece consistente diagnóstico.
Para Sousa (2009, p. 34).
Os sistemas de avaliação contemporâneos apresentam as seguintes
características: “ênfase nos produtos ou resultados; atribuição de mérito
a alunos, instituições ou redes de ensino; dados de desempenho
escalonados, resultando em classificação; dados predominantemente
quantitativos; destaque à avaliação externa não articulada à auto
avaliação.
As medidas de desempenho elaboradas a partir da aplicação dos testes cognitivos
utilizam a Teoria de Resposta ao Item (TRI), traduzindo as medidas de proficiência
alcançada pelos estudantes, e a Teoria Clássica dos Testes (TCT), apresentando os
percentuais de acerto por descritor. Além dos testes cognitivos, são aplicados
questionários contextuais, por meio dos quais é possível aferir o nível socioeconômico
dos respondentes, dentre outros fatores associados ao desempenho. Para Souza & Lopes
(2010) essa avaliação, de caráter censitário, viabilizou a criação de um instrumento de
gestão dos sistemas e das unidades escolares.
Consolidando o monitoramento do desempenho dos estudantes da Rede Estadual
da Paraíba e reforçando o compromisso com a educação pública de qualidade, a SEE/PB
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estabeleceu em 2015 o Plano de Metas Educação Paraíba 2015/2018, em articulação com
o Plano de Governo Quadriênio 2015/2018 (Educação), o Plano Estadual de Educação e
o Plano Nacional de Educação.
Com o intuito de continuar acompanhando o desenvolvimento da educação dos
estudantes no estado e o cumprimento das metas estabelecidas para a área, em 2015, o
Avaliando IDEPB aplicou testes de Língua Portuguesa e Matemática, para estudantes do
5º e 9º anos do Ensino Fundamental, da 3ª série do Ensino Médio Regular e da 4ª série do
Ensino Médio Normal. Na opinião de FREITAS (2014, p.47) a Avaliação de Larga
Escala seria mais eficaz se os Conselhos Municipais (Estaduais) planejassem e a
conduzisse por estarem mais próximos da realidade em que os aluno se encontram.
A trajetória do Avaliando IDEPB, desde a sua primeira edição
A avaliação do IDEPB realizada em todas as escolas do Estado da Paraíba,
movimenta a educação nos dias da sua realização, tendo em vista, que envolve alunos do
5º e 9º Ano do Ensino Fundamental e 1ª e 3ª Séries do Ensino Médio das escolas estaduais,
que envolve a Língua Portuguesa e a Matemática. Apresentamos aqui o índice de
desenvolvimento da educação do Estado da Paraíba a partir de 2012 a 2016.
2016: 72,6% estudantes previstos: 110.149, estudantes avaliados: 79.931,
disciplinas avaliadas: Língua Portuguesa e Matemática, etapas de escolaridade: 5º ano do
Ensino Fundamental, 9º ano Fundamental, 1ª série do Ensino Médio e 3ª Série do Ensino
Médio.
Fazendo um comparativo entre o ano de 2016 de estudantes que fizeram a
avaliação foi maior que 2012, ficando abaixo de 2015, 2014 e 2013. Esse compromisso é
de cada gestor das escolas, pois precisam incentivar a presença dos alunos e fazer um
trabalho de conscientização.
2015: 77,6% estudantes previstos: 60.424, estudantes avaliados: 46.901,
disciplinas avaliadas: Língua Portuguesa e Matemática, etapas de escolaridade: 5º ano do
O CAED fez uma previsão da quantidade de alunos que poderiam está em cada escola, em
cada Gerência de Ensino e no Est. da Paraíba desde 2012.
Portal http://www.avaliacaoparaiba.caedufjf.net/
Avaliação Paraíba - Avaliando o IDEPB 2015 - Revista do Sistema
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Ensino Fundamental, 9º ano Fundamental, 3º ano do Ensino Médio e 4ª Série do Ensino
Normal.
O ano de 2015 a quantidade de alunos que realizaram a avaliação superou todos
os anos do Avaliando IDEPB, pois houve um trabalho voltado a presença de todos os
alunos envolvidos na avaliação externa.
2014: 74,0% estudantes previstos: 63.690, estudantes avaliados: 47.128.
disciplinas avaliadas: Língua Portuguesa e Matemática, etapas de escolaridade: 5º ano do
Ensino Fundamental, 9º ano Fundamental, 3º ano do Ensino Médio e 4ª Série do Ensino
Normal.
Na avaliação de 2014 os alunos que realizaram a avaliação foi menor que 2013,
nesse contexto os gestores precisam se auto avaliarem para entender em que necessita sua
administração está falha, pois não está convencendo os alunos a frequentarem a sala de
aula em dia de avaliação externa.
2013: 74,3% estudantes previstos: 65.861, estudantes avaliados: 48.909,
disciplinas avaliadas: Língua Portuguesa e Matemática, etapas de escolaridade: 5º ano do
Ensino Fundamental, 9º ano Fundamental, 3º ano do Ensino Médio e 4ª Série do Ensino
Normal.
Já em 2013 a avaliação superou 2012 mas ainda é pouco perto da quantidade de
alunos que ficaram de fora dela, por isso, a equipe gestora, professores e técnicos devem
se envolver nesse processo de índice de desenvolvimento da educação para superar essa
defasagem.
2012: 68,7% estudantes previstos: 68.815, estudantes avaliados: 47.260,
disciplinas avaliadas: Língua Portuguesa e Matemática, etapas de escolaridade: 5º ano do
Ensino Fundamental, 9º ano Fundamental e 3º ano do Ensino Médio.
Esse ano de 2012, a avaliação do IDEPB despontou com uma nova metodologia
de avaliar a educação do estado da Paraíba, houve formação para professores
multiplicadores e um incentivo ao processo de conscientização dos alunos a estarem na
escola no dia da avaliação.
Os resultados acima apresentados nos permitem analisar os dados obtidos por uma
literatura exposta do sistema do CAED, como também por meio dos resultados
apresentados pela Secretaria de Estado da Educação e ainda por revistas que foram
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entregues nas escolas para acesso de professores e alunos que se interessem na análise
dos resultados.
Vale salientar que em 2012, por ser o ano da implantação do IDEPB, a quantidade
alunos, comparada aos outros anos, foi baixa. Apenas 68,7% do alunado fez provas,
enquanto em 2015 a porcentagem foi de 77,6%, resultado que superou o ano seguinte
2016 que teve participação de 72,6% , os anos de 2013 e 2014 apresentam números
equivalentes de um pouco mais de 74% .
Essa avaliação não está para castigar ou premiar, mas para promover, conhecer a
qualidade da educação do estado, tendo em vista que se faz necessário que cada escola,
analise seus resultados e foque na aprendizagem dos alunos, e não se limitar no
desempenho da escola. Segundo Vianna (2005, p. 17);
Os resultados das avaliações não devem ser usados única e
exclusivamente para traduzir um certo desempenho escolar. A sua
utilização implica em servir de forma positiva na definição de novas
políticas públicas, de projetos de implantação e modificação de
currículos, de programas de formação continuada dos docentes e, de
maneira decisiva, na definição de elementos para a tomada de decisões
que visem a provocar um impacto, ou seja, mudanças no pensar e no agir
dos integrantes do sistema.
Atualmente, o Avaliando IDEPB busca investigar o contexto por meio dos
questionários, em especial os aspectos relacionados ao perfil sócio demográfico, à
formação e experiência docente, à trajetória escolar estudantil e ao nível socioeconômico
estudantil, além dos temas clima escolar, atitudes e práticas pedagógicas e de reprovação
bem como gestão escolar.
Com os resultados expostos no portal do CAED os gestores compartilham com a
comunidade escolar e essa por sua vez, analisar e busca mecanismo para minimizar os
problemas e realizar um trabalho em equipe.
Com a implantação desse novo sistema de Avaliação da Paraíba em 2012 alguns
professores do 5º e 9º do Ensino Fundamental e 3ª Série do Ensino Médio foram
capacitados e multiplicadores nas suas escolas de origem.
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Tal capacitação foi ministrada pela equipe da Universidade de Juiz de Fora- Minas
Gerais, que também é responsável pela elaboração dos cadernos de provas, além dos
resultados das escolas de todo o Estado.
O CAED – Centro de Avaliação da Educação da Universidade de Juiz de Fora,
instituição de ensino contratada pelo Governo do Estado para elaborar, monitorar e
apresentar os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado da Paraíba
– IDEPB, e responsável pelas analises e sua divulgação para a comunidade escolar.
Partindo deste pressuposto, as escolas quando recebem seus resultados, comparam
com o índice da Paraíba, da sua Gerência de Ensino local com a sua escola, analisando os
avanços ou em que precisam melhorar diante dos resultados, e para conhecer melhor o
processo de avaliação, o CAED oferece revistas de informação com todas as informações
as escolas, com intuito de informar todo o processo de avaliação do IDEPB como:
Revista do Sistema de Avaliação, Revista para a Gestão, Revista Pedagógicas.
Diante das informações divulgadas pelo CAED muitos professores desconhecem
as informações precisas sobre o resultado da sua escola ou do estado e não tem interesse
em conhecer a Matriz de Referência, isso dificulta o trabalho em equipe e a elaboração
de novas estratégias que proporcione a progressão da escola.
No Sistema Estadual de Avaliação da Educação da Paraíba (Avaliando IDEPB),
a Matriz de Referência consiste em um documento vinculado ao trabalho realizado pela
escola e, sendo assim, apresenta um conjunto de habilidades relacionadas às orientações
curriculares da rede de ensino.
As habilidades apresentadas em cada Matriz de Referência, específicas para cada
disciplina e etapa avaliada, servem como base para a elaboração de itens do teste.
Conheça e observe as Matrizes de Referência do Avaliando IDEPB.
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Fonte:M\triz de Referência - portal da avaliação do CAED
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Além disso, a escola deve buscar associar as habilidades apresentadas em cada
Matriz com as orientações curriculares da sua rede, e perceba como esses documentos
estão associados aos conteúdos propostos no trabalho desenvolvido pela escola. Língua
Portuguesa e Matemática 5º ano Ensino Fundamental, 9º ano Ensino Fundamental, 1º ano
Ensino Médio, 3º ano Ensino Médio. Gatti (2002, p.17) diz que:
Avaliação Educacional hoje não é apenas um campo com teorias,
processos e métodos específicos, mas também um campo abrangente
que comporta subáreas, com características diferentes: avaliação de
sistemas educacionais, de desempenho escolar em sala de aula, de
rendimento escolar com objetivo de macroanálises, de programas,
avaliação institucional e auto-avaliação. Admite ainda diferentes
enfoques teóricos como avaliação sistêmica, avaliação iluminativa ou
compreensiva, avaliação participativa etc.
As Matrizes de Referência não esgotam o conteúdo a ser trabalhado em sala de
aula e, portanto, não podem ser confundidas com propostas curriculares, estratégias de
ensino ou diretrizes pedagógicas, ela é utilizada no processo de avaliação do IDEPB.
Enquanto que o Padrão de Desempenho tem a responsabilidade de analisar o
desempenho dos alunos no 9º Ano do Ensino Fundamental e na 1ª e 3ª Séries do Ensino
Médio de todo o Estado da Paraíba, assim, é possível verificar os níveis referente a cada
escola, e busca melhora-los no ano seguinte.
O Padrão de Desempenho é uma forma de mostrar os indicadores de
desenvolvimento de ano de estudo e com ele elaborar novas metas ou objetivos a ser
atingidas em anos seguintes em cada escola, e para isso, é entregue em cada escola no fim
do ano letivo, a metas e probabilidade de índice a ser conquistado por ela, e para isso, se
faz necessário um planejamento estratégico com as metas e ações a ser aplicadas.
Disponível em : http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/matriz-de-
referencia/ 01 de setembro de 2-17
Os Padrões de Desempenho são agrupamentos a partir da proficiência obtida nas avaliações em larga
escala por meio da Teoria de Resposta ao Item (TRI). Esses padrões podem ser divididos em três ou quatro
níveis, de acordo com as diretrizes pedagógicas adotadas pelos municípios e estados. O agrupamento visa
a facilitar a interpretação pedagógica das habilidades
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Assim como as escolas planejam em atingir sua Meta de ensino, a Secretaria
também cria suas perspectivas relacionadas a cada escola do estado e quando essa é
conquistada, os gestores são responsáveis em responder aos questionamentos dos
Gerentes Regionais e mostrar suas Metas almejadas ou não.
Por isso, todo esse processo de avaliação é importante para a eficácia do estado e
ao mesmo tempo, conhecer a que situação social pertence os indivíduos que fazem parte
da escola e de que forma podem intervir para a escola possa melhorar seu Padrão de
Desempenho. Para LUCKESI (1995, p. 93). O ato de avaliar implica coleta, análise e
síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação.
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Fonte: Padrão de Desempenho - portal da avaliação do CAED
Disponível em : http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/matriz-de-referencia/
01 de setembro de 2-17
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Alguns indicadores de Desempenho precisam ser adotados por causa da
heterogeneidade, pois as salas de aula apresentam um nível de baixo de desempenho dos
alunos e isso, pode ser consequências dos fatores sócio econômicos das famílias, então é
se faz necessário uma intervenção que esteja mais próxima da realidade do aluno e como
a elaboração da Matriz de Referência tem uma avaliação estadual, significa dizer que
conhece a realidade das escolas do estado e pode garantir uma avaliação próxima do
cotidiano dos estudantes e, dessa forma, melhorar o Padrão de Desempenho dos discentes
do Estado da Paraíba. Para LUCKESI (1995, p. 93).
O processo de avaliação escolar existe há centenas de anos seja ela
formativa, somativa ou diagnóstica faz parte do currículo da educação,
mas surgiu nas últimas décadas uma outra forma de avaliar os alunos
da Educação Básica priorizando as disciplinas da Língua Portuguesa e
Matemática, seja nacional, estadual ou municipal. Esse novo tipo de
avaliação é denominada de Larga Escala por atingir um grupo maior de
escolas, alunos, professores, gestores e coordenadores.
A princípio a Avaliação de Larga Escala não era bem vista pela comunidade
escolar, seja federal, estadual ou municipal, mas a partir dos resultados gerou uma
preocupação em melhorar o nível de Desempenho de cada escola, pois assim, os gestores
tinham como intervir através de projetos interdisciplinares que envolvesse a comunidade
escolar. Para isso, o CAED disponibiliza um quadro para que as escolas analise a
qualidade da sua escola:
Quadro 1 – Padrões de Desempenho e Proficiência de Língua Portuguesa
Níveis de Proficiência Padrões de Desempenho
0 - 225 Muito crítico
225 – 275 Crítico
275 – 325 Intermediário
Acima de 325 Adequado
Fonte: do autor
Ao ter acesso aos dados a escola deve expor em painel em lugar que a comunidade
tenha acesso, mas quando isso não acontece, é preciso que as famílias tenham esse
conhecimento e exija sua divulgação, com intuito de contribuir no desenvolvimento do
ensino aprendizagem dos alunos.
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O Centro de Avaliação da Educação – CAED divulga os dados de todas as escolas
e em 2016 ele propôs para cada escola do Estado da Paraíba analisasse seus dados através
dos gráficos, e a gestão escolhesse um grupo de professores para refletir sobre os seus
resultados, assim eles preenchiam o gráfico referente a cada nível, desempenho, meta,
percentual ou evolução, conforme os gráficos abaixo :
Gráfico 1- .Percentual de estud. participantes Gráfico 2. Prof. M. Esc. Munic da
avaliação– 3ª Série do M. de L. Portuguesa Est. – 3ª M– L. Portuguesa -2013.
No Gráfico 1 os professores fazem uma análise da participação dos alunos na
avaliação em Larga diante do resultado da sua escola, comparando os avanços ou
retrocesso nos últimos três anos
No Gráfico 2 os dados ajuízam a situação da escola, e a equipe responsável pela
análise refletem em qual nível a escola se encontra, se estiver no nível crítico deve elabora
nova estratégia que venha melhorar a proficiência da escola.
0
20
40
60
80
100
2013 2014 2015
Participação % de estudantes na
avaliação da Escola
Participação % de estudantes na avaliação da Escola
0
50
100
150
200
250
300
Estado Regional Escola
Proficiência Media 2013
Proficiência Media 2013
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Gráfico 3 – Evol. da Prof. Média - Gráfico 4 – Evol da Prof. Média –
3ª S.
3ª Série L. Port. – 2013, 2014 e 2015. E. Médio, L. Port.2013, 2014, e
2015
O Gráfico 3 a equipe analisa os avanços ou dificuldades dos alunos na Língua
Portuguesa da 3ª Série do Ensino Médio da escola, o que foi investido que viesse dar um
suporte no desenvolvimento dos resultados da escola e o que precisa para avançar até
2021 no aspecto da evolução da proficiência média da escola, enquanto que no Gráfico 4
é estudado a proficiência média do estado e comparado com o da escola.
0
100
200
300
2013 2014 2015
Evolução da proficiência
média da Escola
Evolução da proficiência média da Escola
0
50
100
150
200
250
300
2013 2014 2015
Estado
0
20
40
60
80
100
Estado GRE EscolaAbaixo do básicoBásicoAdequadoAvançado
0
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40
60
80
100
2013 2014 2015Abaixo do básicoBásicoAdequadoAvançado
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Gráfico 5 – Perc. de alunos da escola, Gráfico 6 – Evolução do perc. do
aluno
Munic. Est. por Padrão de Des. da escola por P. Des. – 3ª E.
Médio
– 3ª Série – E.M. L. Port. – 2015 L. Port.– 2013, 2014, 2015
Nos gráficos 5 e 6 Análise do Percentual de alunos da escola, do município (ou
regional) e do estado por Padrão de Desempenho – 3ª Série – Ensino Médio – Língua
Portuguesa – 2015 em que os professores sopesam se os alunos estão no nível abaixo do
básico, básico, adequado ou avançado.
Gráfico 7 - Profic. Média Gráfico 8 - Percentual de alunos por
Padrão da escola por turma – 3ª Série – de Des. por turma – 3ª S. – E. Médio
– L. Portuguesa.
No gráfico 7 a Proficiência Média da 3ª Série do Ensino Médio da escola e dos
alunos são analisadas por turma em Língua Portuguesa, em que a equipe faz um
comparativo entre elas e, leva em consideração as dificuldades e se o problema é na leitura
ou escrita.
Diante dos gráficos acima, percebemos que é uma forma das escolas avaliarem
sua proficiência média e o desempenho dos alunos com alteridade, mesmo diante das
dificuldades e desafios da educação, o professor deve esta participar de formação
0
100
200
300
2014 Turma A2014 Turma B2015 Turma A
Proficiência por turma
Proficiência por turma
0
20
40
60
80
2014 - TurmaA
2014 - TurmaB
2015 - TurmaA
Abaixo do básicoBásicoAdequadoAvançado
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continuada e promover expectativas de futuro para seus alunos através de atividades
lúdicas que estimule o seu desemprenho.
A avaliação externa é tão importante quanto a avaliação contínua por envolver
profissionais da escola ou fora dela de maneira que todos tenham o mesmo propósito de
melhorar a qualidade do ensino nas escolas públicas, sendo assim, os setores
governamentais podem analisar os resultados e investir em política públicas ou programas
em benefício da escola, como também para a classe estudantil
Ao estudar a literatura percebemos que muito temos a conhecer sobre a pesquisa
cientifica e os tipos de pesquisa, pois os autores mostram suas opiniões sobre a temática
e convergem com outros que defendem a mesma ideia científica.
Ao descrevermos sobre a pesquisa cientifica percebemos que a metodologia
cientifica e os tipos de pesquisa fazem parte do cotidiano do pesquisador e esse deve
delimitar seu tema e definir qual a pesquisa será apropriada para o seu texto e assim buscar
textos literários que dê apoio para sequenciar seu trabalho pesquisado.
A contribuições oferecidas nesse artigo está relacionada a um resumo sobre a
pesquisa cientifica e os tipos de pesquisa como forma de orientação e que desperte a
curiosidade de quem se apropria do saber a ler mais, a buscar outras fontes de
conhecimento que lhe dê uma abrangência maior a respeito do assunto aqui exposto.
Neste artigo mostramos que o pesquisador ao delimitar seu tema, escolhe o tipo
de pesquisa a ser detalhado no seu estudo, para isso, faz escolhas de teóricos que venham
subsidiar sua sistematização. Com isso mostramos a importância que os tipos de pesquisa
tem nos trabalhos científicos, pois fortalecem o estudo e contribuem no processo de
execução e conclusão das amostras, dados estatísticos e análise de coletas.
Diante da temática em discussão, o pesquisador deve procurar atribuir nos seus
estudos uma pesquisa que venha melhorar sua práxis e assim expandir sua pesquisa em
outros meios de conhecimento e comunicação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo tem o propósito de mostrar como acontece a Avaliação de Larga Escala
ou externa do Estado da Paraíba denominada de IDEPB – Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica com intuito de apresentar os órgão responsáveis e como a adesão
do estado para a efetivação da avaliação, a partir de 2012 à 2016 para a sua realização,
esse tipo de avaliação é uma ferramenta que fornece elementos para a formulação e o
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monitoramento de políticas públicas, bem como o redirecionamento de práticas
pedagógicas.
A avaliação escolar passou a ser vista a partir de duas dimensões: a avaliação
interna que consiste em um processo que inicia com a avaliação diagnóstica, contínua e
processual que é realizada pelo professor a partir da sua prática pedagógica. Diante desse
processo, ele acompanha o rendimento do aluno e atribui conceitos, notas para que assim
emita o termo “aprovado” ou “reprovado”.
Tal resultado, também indicará se persiste o modelo de gestão centralizadora ou
se há uma tendência nas escolas em se efetivar a democracia em seu contexto por meio
do Projeto Político Pedagógico e dos Conselhos Escolares. Ainda que os resultados a
serem obtidos sobre esta realidade seja ainda pujante, o maior desafio da gestão
democrática nas escolas será envolver os atores sociais nos processos da escola, tornando-
os responsáveis por um ensino de qualidade, que beneficiará a todos nos mais diversos
aspectos da sociedade.
BIBLIOGRAFIA
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problemas. 3 ed., Campinas, SP: Autores Associados, 2010
FREITAS, Luiz Carlos de. Avaliação Educacional – Caminhando pela contramão/ Luiz
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ações. Eccos Revista Científica. São Paulo, n. 1, v. 4, p. 17-41, jun. 2002
SOUZA, S. M. Z. L. Avaliação do rendimento escolar como instrumento de gestão
educacional. In: OLIVEIRA, Dalila Andrade. Gestão democrática da educação: desafios
contemporâneos. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. p. 264-283.
PENIN, Sônia; MARTINEZ, Miguel. Profissão docente: pontos e exontrapontos. São
Paulo. Sammus, 2009.
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REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP, v.
46, n. 5, out. 2012. Fonte de Portal http://www.avaliacaoparaiba.caedufjf.net/
Avaliação Paraíba - Avaliando o IDEPB 2015 - Revista do Sistema
Home – Avaliação Educacional – Coleções – Resultados – Download.