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Estatuas Da Madeira_trabalho Final
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Camfor - Empresa de Formao Profissional
Curso Guias Interprtes Regionais
Renata Teresa Sadko Nbrega
As Esttuas na Regio Autonoma da Madeira
Trabalho Final apresentado para avaliao de
Curso Guias Interpretes Regionais da Camfor -
Empresa de Formao Profissional, Lda.
Professor Orientador: dr. David Lea
Funchal 2013
2
Gostaria de agradecer ao professor dr. David Lea
pelo seu apoio prestado ao longo de todo o curso e
pela compreenso.
3
ndice:
Introduo 4
1. As estatuas - personalidades 5
2. Figuras religiosas 24
3. Alegorias e motivos escultrios 31
4. Autores 42
Concluo 45
ndice das fotografias 46
Bibliografia i sitografia 48
4
Introduo
Madeira um jardim, Perola do Atlntico, Ilha do encanto ... palavras para qu? Todos
reconhecemos a beleza da nossa ilha. Atualmente existem muitos trabalhos sobre o patrimnio
natural da Madeira.
A Madeira tambm as pessoas e as suas crenas, os acontecimentos, os continentais e
os estrangeiros que deixaram c a sua marca.
Para louvar, comemorar e/ou salvar do esquecimento o passado, ao longo dos anos
foram executadas varias esculturas e monumentos na Madeira e Porto Santo. Seja qual for o
motivo, hoje este patrimnio mostra-nos a importncia histrica, cultural e social da ilha.
Sendo uma pessoa que cresceu e viveu maior parte da vida fora da Madeira, tenho
interesse particular em aprofundar e adquirir os novos conhecimentos sobre a ilha. Junto com o
meu interesse pela histria achei o tema "As esttuas" uma perfeita combinao.
De modo a planear e apresentar o trabalho proposto, foram realizadas diversas
pesquisas, a vrios nveis e em vrios meios, de modo a reunir toda a informao necessria.
Para facilitar a compreenso do assunto decidi dividir o meu trabalho em quatro
captulos. Os trs primeiros abrangem as estatuas - personalidades, figuras religiosas e alegorias
e motivos escultrios. Para complementar o trabalho achei muito til juntar as biografias dos
mais ilustres escultores que compem o quatro captulo.
Buscarei abordar o tema com a maior diligencia para que o resultado final seja um
documento-referencia no mbito do tema escolhido.
5
1. As estatuas - personalidades
Antnio Nobre
Fotografia nr. 1: Antnio Nobre; http://www.igogo.pt/busto-de-antonio-nobre/
Caractersticas: busto, bronze, 43 cm, coluna de mrmore
Autor: Toms Costa
Local: Funchal no Largo de Antnio Nobre (antigo Jardim do Ribeiro Seco)
Inaugurao: 28 de Dezembro de 1941
Antnio Pereira Nobre (1867-1900), poeta portugus cuja obra se insere nas correntes
ultrarromntica, simbolista, decadentista e saudosista. O livro de poesia S foi a nica obra
publicada durante a sua vida.
Poeta residiu na Madeira de 14 de Fevereiro de 1889 a 22 de Abril de 1899 em busca de cura
para tuberculose pulmonar. Alm de cartas enviadas da Madeira, escreveu alguns poemas no
Funchal, publicadas em Despedidas.
A Cmara Municipal do Funchal decidiu em 1927 homenagear Antnio Nobre, atribuindo o
nome do insigne poeta ao Largo do Ribeiro Seco. O escultor realizou este busto em Paris e o mesmo
foi reproduzido na 2 edio do S.1
O Beato Carlos I da ustria
Fotografia nr.2: O Beato Carlos I da ustria; http://cantinhodamadeira.net/plugins/content/multithumb/images
Caractersticas: esttua
Autor: Augusto Cid
Local: adro da igreja de Nossa Senhora do Monte, Funchal
1 Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturas da Regio Autnoma da Madeira inventrio, Funchal,
DRAC, 1996, p. 17 - 18
6
Inaugurao: 15 de Agosto de 2005
Carlos I da ustria e IV da Hungria (nasceu em 1887 em Persenbeug, morreu em 1922 no
Funchal). Foi o ltimo Imperador da ustria, IV da Hungria e III da Bomia. Com a derrota da ustria
- Hungria na guerra e iniciada a dissoluo do imprio, renunciou ao cargo de chefe de Estado em 11
de Novembro de 1918 mas no aos seus direitos como chefe da dinastia e ao trono. Partiu para p
exlio na Sua.
Em 1921, com escasso apoio poltico, participou em uma conspirao para restaurar a
monarquia na Hungria, mas trado foi expulsou do seu pas. O seu exlio final foi Funchal. O
imperador Carlos morreu de pneumonia na ilha da Madeira em 1922. Seus restos ainda
permanecem na ilha, na Igreja de Nossa Senhora do Monte, com permisso dos seus herdeiros.2
Carlos foi beatificado pelo Papa Joo Paulo II em 3 de Outubro de 2004.
A esttua foi inaugurada a 15 de Agosto de 2005 no adro da igreja de Nossa Senhora do
Monte, no Funchal. A cerimnia contou com a presena das mais altas individualidades da Regio e
tambm com figuras ilustres como o filho e a neta do imperador, Rudolf von Habsburg e Mnica
Habsburg, bem como D. Duarte de Bragana e a sua esposa, D. Isabel de Herdia.
Cristvo Colombo
Fotografia nr.3: Cristvo Colombo; Renata Nbrega
Caractersticas: Estatua, bronze, 172 cm, plinto de cantaria rija,
Autor: Henrique Moreira
Local: Parque de Santa Catarina; Funchal
Inaugurao: 12 de Outubro de 1968
Cristvo Colombo (nasceu em Gnova 20 de Maio de 1506, morreu em Valladolid em
1506), navegador e descobridor da Amrica. Chegou a Portugal por volta de 1476. Em 1478 esteve
no Funchal por conta de Paolo di Negro para comprar 2400 arrobas de acar. Casou em Lisboa com
Filipa Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, capito do Porto Santo e de Dona Isabel Moniz. Deste
casamento nasceu em Porto Santo Diogo Colombo. Entre 1480 e provavelmente 1482 Colombo
viveu nas ilhas do Porto Santo e Madeira3
2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_da_%C3%81ustria
3 Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 23-24
7
A permanncia do navegador no Porto Santo e, depois, na Madeira possibilitou-lhe um
conhecimento das tcnicas de navegao usadas pelos portugueses a abriu-lhe as portas aos
segredos guardados na memria dos marinheiros sobre a existncia de ters a Ocidente. 4
Cristvo Colombo
Fotografia nr.4: Cristvo Colombo; http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/imagePopUp.php?details=1&id=7176
Caractersticas: busto, bronze
Autor: Ricardo Velosa
Local: Porto Santo
Inaugurao: 26 de Setembro de 1984 5
Padre Fernando Augusto da Silva
Fotografia nr 5.: Padre Fernando Augusto da Silva; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop.cit. p. 27
Caractersticas: busto, bronze
Autor: Rebelo Jnior; o pedestal: Eng. Raul Andrade Arajo
Local: Miradouro Santo Antnio, Funchal
Inaugurao: 6 de Janeiro de 1955
Fernando Augusto da Silva (nasceu em Santa Maria Maior, Funchal em 1863 e faleceu no
Funchal em 1949), sacerdote, historiador e professor. Frequentou o Liceu do Funchal e o seminrio.
Em 1888 foi ordenado presbtero. Mais tarde exerceu funes eclesisticas em vrias freguesias. Foi
docente da Escola Industrial e Comercial Antnio Augusto de Aguiar (Funchal).
4 Histria da Madeira; coordenao Alberto Vieira, SER, Funchal, 2001, p. 247
5 Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 25
8
Exerceu o cargo de Procurador da Junta Geral, sendo por duas vezes eleito Presidente da
Cmara Municipal do Funchal. Tambm foi Presidente da Comisso da Santa Casa da Misericrdia.
Foi redator dos jornais: Madeira e Dirio de Notcias. E redator principal do Heraldo da Madeira.
Tornou-se scio das Associaes: Arquelogos Portugueses; Histria e Etnografia. E
correspondente da Academia Portuguesa de Histria.
Uma das suas obras mais emblemticas foi, certamente, o Elucidrio Madeirense. Escrito e
publicado em colaborao com os escritores Carlos Azevedo de Meneses, Adolfo Csar de Noronha
e Alberto Artur Sarmento.6
D. Filipa de Lencastre
Fotografia nr.6: Filipa de Lancastre; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 28
Caractersticas: busto, bronze
Autor: Anjos Teixeira
Local: Igreja Anglicana, Rua de Quebra Costas, Funchal
Inaugurao: 1973
Dona Filipa de Lencastre (nasceu em Inglaterra em 1359, faleceu em Odivelas em 1415),
rainha de Portugal, esposa de rei D. Joo I,7
O busto foi mandado executar a pedido da comunidade britnica e seus amigos para
comemorar o sexto centenrio da Aliana Luso-Britnica (1373 1973)
Cnego Francisco Fulgncio Andrade
Fotografia nr. 7: Canon Francisco Fulgncio Andrade; Renata Nbrega
6 http://escritoresdamadeira.no.sapo.pt/Fernando_Augusto_da_Silva/index.html
7 Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 28
9
Caractersticas: busto, bronze, 166 cm.
Autor: Soares Branco e Jos Simo
Local: Rua da S, Funchal
Inaugurao: 2 de Agosto de 2000 8
Cnego Francisco Fulgncio Andrade (nasceu em gua de Pena em 1889, morreu no Funchal
em 1970), padre, cnego, professor, jornalista.
Fez os primeiros estudos no Seminrio Diocesano do Funchal. Doutorou-se na Universidade
Pontifcia Gregoriana, Roma, em Filosofia e Teologia no ano de 1914. No mesmo ano foi ordenado
de Presbtero, em Roma. Regressou ao Funchal em 1916. Ensinou teologia no Seminrio Diocesano
do Funchal. Foi nomeado Proco do Faial e em S. Jorge. Durante longos anos, escrevendo para o
Jornal da Madeira, crnicas e artigos de opinio sobre as mais diversas matrias. Foi grande
impulsionador dos principais movimentos culturais e religiosos da Diocese do Funchal. 9
Francisco S Carneiro
Fotografia nr. 8; Francisco S Carneiro; http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/imagePopUp.php?id=30559
Caractersticas: cabea, bronze
Autor: Ricardo Velosa
Local: Av. Francisco S Carneiro, Funchal
Inaugurao: 4 de Maio de 1991 10
Francisco S Carneiro (nasceu no Porto em 1934, morreu em 1980 em Camarate), advogado
e poltico portugus, fundador e lder do Partido Popular Democrtico/Partido Social Democrata.
Teve o cargo do Primeiro-Ministro de Portugal, durante cerca de onze meses, no ano de 1980.
Em Maio de 1974 S Carneiro fundou o Partido Popular Democrtico (PPD), entretanto
redesignado Partido Social Democrata (PSD), juntamente com Francisco Pinto Balsemo e Joaquim
Magalhes Mota. Tornou-se o primeiro Secretrio-Geral do novo partido.
Francisco S Carneiro faleceu na noite de 4 de Dezembro de 1980, em circunstncias trgicas
e nunca completamente esclarecidas, quando o avio no qual seguia se despenhou em Camarate,
8 http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/newlayout.php?mode=imagebank&details=1&id=30591
9 http://www.jf-aguadepena.pt/home.php?s=3&t=2&id=1
10 Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 30
10
pouco depois da descolagem do aeroporto de Lisboa, quando se dirigia ao Porto para participar num
comcio de apoio ao candidato presidencial da coligao, o General Antnio Soares Carneiro
O aeroporto internacional do Porto, para o qual ele se dirigia, foi posteriormente rebatizado
com o seu nome, apesar das objees de que no seria elegante dar a um aeroporto o nome de
algum que havia morrido num desastre de aviao.11
Horcio Bento de Gouveia
Fotografia nr.9: Horcio Bento de Gouveia; http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/imagePopUp.php?id=33424
Caractersticas: cabea, bronze
Autor: Ricardo Velosa
Local: Ponta Delgada
Inaugurao:2001
Horcio Bento de Gouveia (nasceu em Ponta Delgada em 1901, faleceu no Funchal em
1983); professor do ensino secundrio, jornalista e escritor. Foi principalmente um cronista da ilha e
do viver ilhu, quer de ambientao rural, quer citadina. Escreveu centenas de crnicas em que
figuram os traos mais originais da vida quotidiana dos madeirenses e cuja revelao constitui
tambm o ponto fulcral da sua pesquisa literria.
Infante D. Henrique
Fotografia nr. 10; Infante D. Henrique; Renata Nbrega
11
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_S%C3%A1_Carneiro
11
Caractersticas: esttua, bronze, 170 cm, arco e pedestal em cantaria rija
Autor: Leopoldo de Almeida
Projeto: Arquiteto Francisco Caldeira Cabral
Local: Rotunda do Infante, Funchal
Inaugurao: 28 de Maio de 1947
Infante Dom Henrique de Avis (nasceu no Porto em 1394, faleceu em Vila do Infante, Sagres
em 1460), principal impulsionador dos descobrimentos portugueses e 1 donatrio do Arquiplago
da Madeira. Para o desenvolvimento do Arquiplago implantou o sistema de capitanias, com uma
organizao administrativa, poltica e econmica.
Don Henrique foi o quinto filho de Joo I de Portugal e de Dona Filipa de Lencastre. Os seus
pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio materno, o duque Henrique de
Lencastre - futuro Rei da Inglaterra, Henrique IV.
Apesar de ter ficado conhecido como o Navegador, mas no chegou a navegar nos barcos. O
seu cognome deve-se ao facto de ser impulsionador e protetor das primeiras viagens expansionistas
no Norte de frica e no Atlntico.
Henrique convenceu o seu pai a conquistar a Ceuta em 1415, assegurando ao reino de
Portugal o controlo das rotas martimas. Encorajado pelo sucesso O Infante comeou a explorar a
costa africana, at ento desconhecida pelos Europeus. O sei objeto foi tambm encontrar o mtico
reino do Preste Joo.
O Infante D. Henrique em 1416 (ou 1419) fundou uma vila no promontrio de Sagres onde
estabeleceu alm da escola de cosmografia e de navegao, os estaleiros e oficinas de construo
naval e erigiu o primeiro observatrio astronmico que existiu em Portugal.12
Em 1420 Don Henrique foi nomeado dirigente da Ordem de Cristo (o cargo que deteve at
ao fim da sua vida). Este cargo e os recursos (Ordem de Cristo herdou o patrimnio da extinta
Ordem dos Templrios) permitiram a preparao e execuo das viagens de explorao do Atlntico:
- 1419 - 1420 ilhas do arquiplago da Madeira (expedio comandada pelo Joo Gonalves Zarco e
Tristo Vaz Teixeira)
- 1427 - descobrimento das primeiras ilhas dos Aores (mando do Infante e 1 capito donatrio das
ilhas de Santa Maria e So Miguel foi Gonalo Velho Cabral)
- 1434 - Gil Eanes foi o primeiro a ultrapassar o cabo Bojador
- 1441 - o Cabo Branco foi atingido por Nuno Tristo e Anto Gonalves
- 1444 - foi dobrado o Cabo Verde por Dinis Dias
- 1460 - a costa africana foi explorada at a Serra Leoa
Ao longo da sua vida h um acontecimento que mancha a sua reputao. Junto com o seu
irmo, D. Fernando organizou em 1437 a expedio da conquista de Tnger. Perante a presena das
foras do rei de Fez, os portugueses foram obrigados a render-se. Embarcaram para Portugal,
deixando o Infante D. Fernando como refm. A sua libertao deveria ser feita mediante a entrega
de Ceuta aos muulmanos, o que no aconteceu, uma vez que o seu irmo D. Henrique recusou
a entrega dessa cidade e, assim, o prncipe depois de 11 anos de cativo, morreu em Fez em 1443.13
12
http://www.arqnet.pt/dicionario/henriquei.html 13
http://www.infopedia.pt/$desastre-de-tanger
12
Jaime Constantino de Freitas Moniz
Fotografia nr.11: Jaime Constantino de Freitas Moniz; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 35
Caractersticas: esttua, mrmore
Autor: Anjos Teixeira
Local: Largo de Jaime Moniz, Funchal
Inaugurao: 18 de Fevereiro de 1962
Jaime Constantino de Freitas Moniz, (nasceu no Funchal em 1837, morreu em Lisboa em
1917); advogado, professor e poltico. Terminando o curso de Direito em Coimbra em 1862, passou a
exercer advocacia em Lisboa, mas logo em 1863 passou tambm a locionar no Curso Superior de
Letras. Foi deputado. Em 1895 na qualidade de Diretor-geral da Instruo Pblica foi o autor da
reforma de ensino liceal. Em 1919 a Academia Real das Cincias de Lisboa, de que foi secretrio-
geral, props que se designasse o Liceu Nacional do Funchal com o seu nome, a que o Governo
acedeu. A Cmara do Funchal atribuiu em 1962 o seu nome ao Largo em frente ao Liceu, colocando
a uma esttua deste estadista. 14
Monumento construdo por iniciativa da Cmara Municipal do Funchal no 125 aniversrio
do nascimento do homenageado.15
Joo Abel de Freitas
Fotografia nr.12: Joo Albel de Freitas; Renata Nbrega
Caractersticas: busto, bronze, 105 cm
14
Histria da Madeira; op. cit, p. 84 15
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 35
13
Autor: Leopoldo de Almeida;
Projeto do pedestal: arquiteto Fernando Pires
Local: Jardim Norte de palcio de So Loureno, Av. Arriaga, Funchal
Inaugurao: 18 de Fevereiro de 1962
Joo Abel de Freitas (nasceu em Santa Maria Maior e, 1893 e faleceu em S, Funchal em
1948); mdico, poltico e governador civil do distrito do Funchal. Licenciou-se em 1919, em
medicina, pela Escola Mdica de Lisboa, tendo-se, posteriormente, especializado em Urologia pela
Escola Mdica de Paris. Em 1927 nomeado ao cargo do Diretor do Servio de Cirurgia do Hospital da
Santa Casa da Misericrdia do Funchal, funo que mantinha altura da sua morte. Exerceu tambm
o cargo de Diretor Clnico da delegao da Cruz Vermelha e serviu o exrcito como tenente-mdico
miliciano na primeira grande guerra.
Para alm da sua atividade no campo da medicina, exerceu vrios cargos polticos:
Comissrio da polcia da Madeira, presidente da Delegao de Turismo da Madeira, presidente da
Junta Geral do Funchal. Em 1947 foi nomeado Governador Civil do Funchal.16
Joo Cmara Leme Homem de Vasconcelos (Conde de Canavial)
Fotografia nr.13: Joo Cmara Leme Homem de Vasconcelos (Conde de Canavial); Renata Nbrega
Caractersticas: busto, bronze, 91 cm
Autor: Raul Xavier
Local: Campo da Barca, Funchal
Inaugurao: 21 de Fevereiro de 1922 na Av. Arriaga
Joo Cmara Leme Homem de Vasconcelos (nasceu no Funchal em 1829, morreu no
Funchal em 1902), mdico, poltico, industrial, filantropo e escritor. Foi um dos promotores da
Escola Mdico Cirrgica do Funchal, onde foi o professor e diretor. Em 1886 foi nomeado
Governador Civil do distrito do Funchal. Foi tambm um empresrio dinmico. Em 1870 iniciou a
construo de uma fbrica de acar (Fbrica de S. Joo) onde pe em prtica novos processos de
aproveitamento do bagao da cana-de-acar. Nesta rea testou inclusive o processo de
aquecimento e afinamento de vinhos, chegando a patentear a inveno. Foi fundador e diretor dos
Jornais A liberdade, O Distrito do Funchal e A Luz.
Foi agraciado com o ttulo de Conde do Canavial por decreto de 22 de Abril de 1880 do Rei D. Lus I 17
16
http://www.concelhodecamaradelobos.com/dicionario/freitas_dr_joao_abel.html
14
Fotografia nr.14: Joo Cmara Homem de Vasconcelos na Av. Arriaga; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 42
O busto inicialmente encontrava-se na Av. Arriaga. Transferido em 1932 para atual lugar. O
molde deste busto encontra-se na casa que foi residncia do Conde Canavial na Rua da Carreira. 18
Joo Fernandes Vieira
Fotografia nr.15: Joo Fernandes Viera; Renata Nbrega
Caractersticas: busto, bronze, 110 cm
Autor: Costa da Mota
Local: Jardim Municipal do Funchal, Funchal
Inaugurao: 12 de Julho de 1925, na Avenida Arriaga.
Fotografia nr. 16: Joo Fernandes Viera na Av. Arriaga; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 44
17
http://escritoresdamadeira.no.sapo.pt/Joao_da_Camara_Leme/index.html 18
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 41
15
Joo Fernandes Viera (nasceu na Madeira em 1610 e faleceu no Brasil em 1681). Distinguiu-
se nas lutas contra os Holandeses no Brasil, sendo conhecido por Libertador de Pernambuco.19
Considera-se que chegou Capitania de Pernambuco, no Brasil, em 1620, possivelmente
com menos de dez anos de idade. Trabalhou no comrcio. Durante os anos acumulo propriedades
rurais, enriqueceu, tornando-se abastado senhor de engenho que, pelos destinos da guerra, veio a
perder.
Em 1639 Vieira j era uma pessoa importante na sociedade pernambucana, tendo sido
indicado para o cargo de membro da Cmara Municipal de Olinda.
Em 1630, Olinda foi tomada pelos holandeses. Em 1654, os portugueses retomaram o poder
e expulsaram os holandeses. O Vieira foi um dos principais chefes militares do movimento de
restaurao de Pernambuco contra o domnio holands.
Com a paz, aps 1654 Vieira recuperou os seus bens, e entre outros cargos, foi nominado
Governador Geral da Capitania da Paraba. Mais tarde, foi nomeado governador e Capito Geral de
Angola. 20
Para esta escultura, foi feita uma angariao de fundos atravs de subscrio pblica. O
busto foi transferido para Jardim Municipal em 3 de Dezembro de 1932.
Joo Gonalves Zarco
Fotografia nr. 17: Joo Gonalves Zarco; Renata Nbrega
Caractersticas: esttua, busto, bronze
Autor: Francisco Franco
Pedestal de calcrio projetado pelo arquiteto Cristino da Silva
Local: Av Zarco, Funchal
Inaugurao: 28 de Maio de 1934 21
19
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 43 20
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Fernandes_Vieira 21
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 45
16
Fotografia nr. 18: Inaugurao do monumento a Joo Gonalves Zarco; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 46
Joo Gonalves Zarco (nasceu cerca 1390 em Portugal, faleceu em 1471 no Funchal);
navegador portugus e Cavaleiro Fidalgo da casa do Infante Dom Henrique. Foi o comandante da
expedio que, ao servio do infante D. Henrique, descobriu Porto Santo, em 1418,e a ilha da
Madeira, em 1419. Como recompensa pelo feito histrico, o Infante nomeou-o primeiro capito
donatrio do Funchal.
Uma das hipteses sobre a origem do nome Zarco diz que este vem do rabe Zarka, que
significa olhos azuis. Outra diz que Joo Gonalves foi ferido num olho por um viroto.
Com o objetivo de assinalar os 500 anos da descoberta da Madeira, em Junho de 1918 a
Junta Geral do Distrito Autnomo do Funchal encomendou ao escultor madeirense Francisco Franco
a criao de um monumento em honra do navegador.
O arquiteto Cristino da Silva esteve a cargo do projeto do pedestal, onde fez representar
elementos alegricos relacionados com os Descobrimentos: Povoamento, Conquista, Sabedoria e
Evangelizao.
A esttua ficou pronta em 1928 e integrou a Exposio Ibero-Americana Internacional de
Sevilha, em 1929 onde ganhou a medalha ouro.22
Fotografia nr.19: Quatro figuras alegricas em baixo -relevo: Conquista, Povoamento, Sabedoria e Cristianizao; Renata Nbrega
22
http://www1.cm-funchal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=149%3Aestatua-de-joao-goncalves-zarco&catid=86&Itemid=11
17
Joo Gonalves Zarco
Fotografia nr. 20: Joo Gonalves Zarco, Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 45
Caractersticas: busto, bronze, 103 cm
Autor: Francisco Franco
Local: Antigo restaurante Esplanade, Terreiro da Luta, Funchal
Inaugurao: 2 de Julho de 1919
Este monumento foi a iniciativa de Monte Railway Company23
Joo Gonalves Zarco
Fotografia nr.21: Joo Gonalves Zarco in Lido, Funchal; http://www.igogo.pt/estatua-de-joao-goncalves-zarco-2/
Caractersticas: esttua, bronze
Autor: Augusto Cid
Local: Passeio Martimo Centromar
Inaugurao: 2004
Esta escultura uma rplica de uma outra escultura do mesmo autor, descerrada em 1995,
na Avenida Gonalves Zarco (Restelo) em Lisboa.
Fotografia nr.22: Joo Gonalves Zarco em Lisboa; http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=556137&page=2
23
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 45
18
O Beato Joo Paulo II
Fotografia nr.23: Joo Paulo II; Renata Nbrega
Caractersticas: Esttua, bronze, 230 cm
Autor: Lagoa Henriques
Local: o adro da S Catedral; Funchal
Inaugurao: 16 de Outubro de 1995 Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, Funchal24
Karol Wojtya (Beato Papa Joo Paulo II) (nasceu em 1920 na cidade de Wadowice, faleceu
em 2005 na Cidade do Vaticano); eleito Papa em 16 de Outubro de 1978 at a sua morte.
Beatificado pelo seu sucessor, Bento XVI.
Com mais de 26 anos, Joo Paulo II teve o terceiro pontificado mais longo da Histria da
Igreja Catlica. Durante este perodo o Papa fez 104 viagens pastorais fora da Itlia, visitando 129
pases e mais de 1000 localidades, Visitou 3 vezes Portugal, a ltima das quais passou pelos Aores e
a Regio Autnoma da Madeira.
Uma esttua em homenagem visita de Joo Paulo II Ilha da Madeira. O Papa polaco
permaneceu na ilha durante 7 horas, a 12 de Maio de 1991.
Joo Reis Gomes
Fotografia nr.24: Joo Reis Gomes; Renata Nbrega
Caractersticas: busto, bronze, 78 cm
Autor: Barata Feio
Local: Jardim Municipal, Funchal
Inaugurao: 29 de Abril de 195625
24
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 51
19
Joo Reis Gomes (nasceu em Funchal em 1869 e faleceu no Funchal em 1950), oficial do
exerccio, engenheiro, professor e escritor. Frequentou o Liceu do Funchal onde depois ocupou
durante 26 anos o cargo de professor. Entre 1929 e 1939 Joo dos Reis Gomes foi tambm o
professor e diretor da Escola Industrial e Comercial do Funchal. Entre 1892 e 1917 pertenceu ao
quadro de arma de Artilharia, passando reserva no posto de major em 1917.
Em Dezembro de 1922 promoveu e orientou as festas do 5 Centenrio da Descoberta da
Madeira e em Outubro de 1927 organizou a Delegao no Funchal da Sociedade Histrica de
Independncia de Portugal. Entre 1905 a 1915 foi diretor do Heraldo da Madeira e de 1916 a
1940 do Dirio da Madeira. Alm dos artigos escritos nestes peridicos, colaborou com outras
publicaes (O Dia, O Sculo, Seres) e escreveu uma vasta obra.26
Jorge S
Fotografia nr.25: Jorge S; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 54
Caractersticas: busto, bronze, 82 cm
Autor: Nicolau Viana
Local: Quinta do Til, Funchal
Jorge S (nasceu em 1932); comerciante e proprietrio, Adquiriu a Quinta do Til em 1984 e,
a partir de 1990, aps de restauro passou ali a residir27
O Comendador Jorge S o fundador de um grupo de empresas 100% familiar, o Grupo S.
Nasceu numa famlia humilde, tendo j oito irmos. Seu pai trabalhava como pedreiro na construo
civil e a me era dona de casa. Estudou at completar, aos 17 anos, o Curso Complementar de
Comrcio, na Escola Industrial e Comercial do Funchal.
A 2 de Janeiro de 1951, Jorge de S comeou a trabalhar como empregado no escritrio-
sede do Imprio das Louas. Aps 6 meses de atividade foi-lhe atribuda a tarefa de fazer lotes de
caf despertando. Do seu casamento, em 1959, nasceram trs filhos, Cipriano, Rui e Vtor,
contribuindo assim para o crescimento da famlia S. 28
25
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 52 26
http://escritoresdamadeira.no.sapo.pt/Joao_dos_Reis_Gomes/index.html 27
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 54 28
http://www.gruposa.pt/
20
Marechal Jzef Pisudski
Fotografia nr. 26; Jzef Pisudski; Renata Nbrega
Caractersticas: busto
Autor: Ricardo Veloza
Local: Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, Funchal
Inaugurao: 28 de Outubro de 2009
Jzef Pisudski (nasceu em 1867 em Zuw antigamente Polnia, atualmente na Litunia,
faleceu em Varsvia em 1935), revolucionista polaco e estadista, marechal, primeiro chefe de estado
da Segunda Republica da Polnia (1918 - 1922) e ditador (1926 - 1935).
A ligao Madeira advm da sua estada em finais do ano de 1930 at ao incio de 1931 na
aprazvel Quinta Bettencourt, ao Caminho do Pilar entre 21 de Dezembro de 1930 e 22 de Maro de
1931, procurado o sossegou e recuperao de sade. O municpio do Funchal prestou a homenagem
ao marechal Jzef Pisudski. A homenagem contou com a participao do presidente do parlamento
polaco, Bronislaw Komorowski e da embaixadora da Repblica da Polnia em Lisboa, K. Skrzynska.
Jlio Dinis
Fotografia nr.27: Jlio Dinis; Renata Nbrega
Caractersticas: esttua, bronze, 170 cm
Autor: Ricardo Velosa
Local: Rua Da Carreira, Funchal
Inaugurao: 12 de Janeiro de 199529
29
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 58
21
Jlio Dinis (nasceu no Porto em 1839, faleceu no Porto em 1871), pseudnimo de Joaquim
Guilherme Gomes Coelho, escritor. Esteve na Madeira trs vezes entre 1869-1871 em busca de cura
para a sua tuberculose. Num dos locais onde viveu, no Funchal na Rua de Carreira, hoje com numero
90, foi descerrada uma lpide e, frente ao imvel, colocada a sua esttua.
Padre Manuel lvares
Fotografia nr.28: Padre Manuel lvares; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 62
Caractersticas: busto, bronze, 62.5 cm
Autor: Amndio de Sousa
Local: Largo da Matriz da Ribeira Brava
Inaugurao: 1 de Agosto de 197230
Padre Manuel lvares (nasceu na Ribeira Brava em 1526, faleceu em vora em 1583);
humanista portugus. Notabilizou-se como autor da Gramtica Latina, que serviu de base ao ensino
da Latim e de que se publicaram inmeros edies em todo o mondo. A servio da Companhia de
Jesus, dedicou-se ao ensino e escrita de vrias obras. E, 1561, foi nomeado reitor do Colgio das
Artes de Coimbra e em 1573 foi provido no cargo de reitor da Universidade de vora31
A inaugurao do busto coincidiu com a publicao facsimilada da 1 edio da Gramtica
Latina em 1572.
Mary Jane Wilson
Fotografia nr.29: Mary Jane Wilson; http://www.cifnsv.com/Site/index.php?id=70
30
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 62 31
Histria da Madeira; op. cit, p.82
22
Caractersticas: bronze
Autor: Ricardo Velosa
Local: Largo da Cruz Vermelha, Funchal
Inaugurao: 2006
Mary Jane Wilson (nasceu em Madrasta, ndia em 1840, faleceu em Cmara de Lobos em
1916); cidad britnica, fundou a Congregao das Irms Franciscanas de Nossa Senhora das
Vitrias.
Em 1881 chegou Madeira pela primeira vez, acompanhando um adoente. Logo a seguida
comeou a sua atividade apostlica. Fundou centros de catequese, orfanatos, um dispensrio-
hospital, um colgio e, acima de tudo, estabeleceu uma nova ordem religiosa, a Congregao
Franciscana de Nossa Senhora das Vitrias. O estabelecimento de vrias escolas paroquiais, um
pouco por toda a ilha, contribuiu para o esbater do analfabetismo pelos campos.
Com a implantao da Repblica em Portugal a 5 de Outubro de 1910 foi decretada a
extino dos institutos religiosos. A Irm foi presa no Forte de So Loureno e posteriormente
forada a regressar a Inglaterra. Conseguiu a voltar no ano seguinte e fixou residncia no Santo da
Serra. Em 1916 foi convidada a fundar uma escola de preparao para o seminrio no antigo
Convento de So Bernardino, em Cmara de Lobos. 6 dias de pois a chegar aquele local, faleceu.
Hoje em dia a Congregao Franciscana de Nossa Senhora das Vitrias est espalhada pelo
mundo. Existem varias casas em Moambique, Inglaterra, Timor, ndia, Congo, Filipinas, Itlia,
Angola, Alemanha e Brasil.32
Maximiano de Sousa
Fotografia nr. 30: Maximiano de Sousa; http://www1.cm-funchal.pt/en/index.php?option=com_content&view=article&id=154&
Caractersticas: busto, bronze
Autor: Lusa Clode
Local: Campo Carlos I, Funchal
Inaugurao: 1991
Maximiano de Sousa (mais conhecido por Max) (nasceu no Funchal em 1918 e morreu em
1981); foi um dos mais populares artistas da rdio, do teatro e da televiso portuguesas, desde os
anos quarenta at sua morte. A ele se devem xitos como: Noites da Madeira, Bailinho da Madeira
e a Mula da Cooperativa. 33
32
http://www.cifnsv.com/Site/index.php?id=70 33
http://www1.cm-funchal.pt/en/index.php?option=com_content&view=article&id=154&Itemid=230
23
Robert Baden Powell
Fotografia nr. 31: Robert Baden Powell; Renata Nbrega
Caractersticas: busto, bronze, 97 cm.
Autor: Ricardo Velosa
Local: Rua Joo de Tavira, Funchal,
Inaugurao: 1998
General Lord Robert Baden-Powell of Gilwell (nasceu na Inglaterra em 1857 e faleceu no
Qunia em 1941), tenente-general do Exrcito Britnico, fundador e chefe Mundial do Escutismo.
Era filho de um reverendo professor catedrtico em Oxford e neto de um almirante ingls, seguindo
a carreira militar, e tendo prestado servio na ndia e na frica do Sul. Com base na sua experincia
militar, em 1907 desenvolveu uma organizao de ocupao de tempos livres para rapazes, com
base em acampamentos de frias - os Escuteiros, que rapidamente se transformou num movimento
internacional de solidariedade de interessantes propores. O movimento foi igualmente extensivo
s raparigas, sob a forma de Guias, que em Portugal deu as Guias de Portugal.34
Visitou a Madeira no incio da dcada de 30 do sculo passado.
Simo Bolvar
Fotografia nr 32: Simo Bolivar; Renata Nbrega
Caractersticas: busto, bronze, 79 cm
Autor: Arturo Rus
Local: Jardim Municipal, Funchal
Inaugurao: 12 de Agosto de 1980
34
http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/newlayout.php?mode=imagebank&details=1&id=30585
24
Simo Jos Antnio de la Santssima Trindade Bolvar y Palcio (nasce em 1783 em Caracas
na Venezuela e faleceu em 1830 em Colmbia); militar e lder politico venezuelano. Uma das mais
importantes figuras nas guerras de independncia da Amrica Espanhola do Imprio Espanhol.
Liderou a Bolvia, a Colmbia, Equador, Panam, Peru e Venezuela independncia e ajudou a lanar
bases ideolgicas democrticas na maioria da Amrica Hispnica. Por essa razo referido por
alguns historiadores como George Washington da Amrica do Sul.35
A cerimonia da inaugurao teve presena de Rafael Caldeve, ex-presidente da Republica da
Venezuela.36
Sissi
Fotografia nr. 33: http://cortardadireita.blogspot.com/2009/03/recordando-prof-lagoa-henriques-obras.html
Caractersticas: esttua, bronze,
Autor: Lagoa Henriques
Local: Av. do Infante, Pestana Casino Jardim
Inaugurao: 2000
Isabel da Baviera (nasceu em Munique em 1837, morreu em Genebra em 1898), conhecida
como Sissi, imperatriz consorte da ustria e a rainha consorte da Hungria devido ao seu casamento
com o imperador Francisco Jos I.
Pertencente nobre Casa de Wittelsbach. A irm dela, Helena, que foi prometida do
imperador. No entanto Isabel, de quinze anos, tambm foi ao encontro. O imperador Francisco Jos
apaixonou-se a primeira vista por Sissi. Menos de um ano depois, os dois j estavam casados.
A sua dificuldade de adaptao s regras da corte de Viena e a preferncia da imperatriz pela
Hungria afrontaram a ustria e isolaram cada vez mais Isabel da vida familiar e dos compromissos
oficiais, que procurou abandonar desde o seu casamento, por detestar o protocolo e as obrigaes
impostas pelo ttulo do marido. A odiada vida na corte desgastou os nervos de Isabel. Viciada em
dietas para emagrecer, refugiava-se em infindveis viagens. O suicdio do filho Rudolph serviu-lhe de
pretexto para abandonar de vez a vida pblica.
Era uma mulher vaidosa, muito egocntrica e narcisista. O declnio de sua beleza doeu-lhe
muito. Na juventude, Isabel fizera questo de documentar e publicar a sua beleza em retratos. Mas a
sua velhice ningum deveria ver. No h retratos dela depois do trigsimo aniversrio.
Em Setembro de 1898, em Genebra, foi assassinada por um anarquista italiano, Luigi
Lucheni. 37
35
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sim%C3%B3n_Bol%C3%ADvar 36
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 70
25
Tristo Vaz Teixeira
Fotografia nr. 34: Tristo Vaz Teixeira; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 73
Caractersticas: esttua, bronze, 260 cm
Autor: Anjos Teixeira
Local: Largo Dr. Antnio Jardim de Oliveira, Machico
Inaugurao: 8 de Dezembro de 197238 Tristo Vaz Teixeira (nasceu cerca de 1395 e faleceu em Silves em 1480); navegador,
pertenceu casa do Infante D. Henrique, companheiro de Zarco na viagem de descobrimentos da
Madeira, capito do donatrio da ilha, na capitania de Machico. Por abuso de autoridade, esteve
desterrado da sua jurisdio qual voltou perdoado em 1452.
37
http://rceliamendonca.wordpress.com/2010/07/18/sissi-a-imperatriz/ 38
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 73
26
2. Figuras religiosas
Nossa Senhora da Paz
Fotografia nr. 35: Nossa Senhora da Paz; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 99
Caractersticas: esttua, calcrio de Lioz (zona de Lisboa), 1000 cm
Autor: Jos Rodrigues Frana e Manuel Jacinto
Projeto: arquiteto Emanuel Ribeiro
Local: Terreiro da Luta, Monte
Inaugurao: 14 de Agosto de 1927
A cidade do Funchal foi bombardeada por duas vezes por um submarino alemo,
nomeadamente no final de 1916 e princpio de 1917. Alm de estragos materiais (o afundamento de
trs navios no porto do Funchal e a destruio duma capela e algumas casas) a continua presena
dos submarinos alemes reduziu a navegao atlntica com que se fez que Madeira faltaram os
vveres para abastecimento da populao. Perante este cenrio fez-se a promessa de que se a paz
voltasse, os ilhus ergueriam uma esttua em homenagem Senhora do Monte. As hostilidades
terminaram um ano depois com o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918.39
Este monumento foi inaugurado com a presena do bispo da diocese do Funchal, D. Manuel
Pereira Ribeiro. A esttua da Virgem foi executada em Pero Pinheiro, nas Oficinas de Manuel Simes
Carrasqueiras, por Jos Rodrigues Frana e Manuel Jacinto sendo responsvel Alfredo Benjamin
Franco.
O pedestal (com cerca de 20 cm) inclui um baixo-relevo, em bronze, fundido em Vila Nova de
Gaia, alusivo aparncia da Virgem aos pastorinhos na Fonte da Telha, prximo do Terreiro da Luta.
Este baixo-relevo encontra se reproduzido em painel de azulejos azuis e brancos na fachada da Igreja
do Monte.
O rosrio, composto por correntes de navios afundados no porto do Funchal, durante os
bombardeamentos da Grande Guerra, e pedras da Ribeira de Santo Antnio, foi transportada por
130 homens em romagem efetuada a 1 de Novembro de 1927.
39
http://arquivo-madeira.org/download.php%3Fid%3D164+&cd=1&hl=pl&ct=clnk&lr=lang_en%7Clang_pl
27
A construo deste monumento deve-se iniciativa do proco da freguesia do Monte, padre
Jos Marques Jardim, aps uma campanha para recolha de donativos na Madeira, Amrica do Sul e
do Norte. 40
Fotografia nr. 36: Baixo-relevo alusivo aparncia da Virgem aos pastorinhos na Fonte de Telha; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 98
Nossa Senhora da Serra
Fotografia nr.37: Nossa Senhora da Serra; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 100
Caractersticas: esttua, mrmore, 225 cm
Local: Cho do Paul, Paul da Serra
Inaugurao: 1996
Inscrio: N.S.S./TODOS/ ME CHAMARO/ BEM AVENTURADA/REZAI O TERO; SNRA DA SERRA
LEVAI-NOS A BOM CAMINHO 1-10-199641
Sagrado Corao de Jesus
Fotografia nr.38: Sagrado Corao de Jesus; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 101
40
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 99 41
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 100
28
Caractersticas: esttua, beto
Local: Garajau, Canio, Santa Cruz
Autor: Lenoir Pierre
Inaugurao: 30 de Outubro de 1927
Inscrio: D. ANTONIO PEREIRA/RIBEIRO/BISPO DO FUNCHAL/LANOU A BENO SOLEMNE/ A ESTA
ESTATUA DO/SAGRADO CORAO /DE JESUS/EM 30 OUTUBRO DE 1927/FESTA DE /CRISTO REI;
AYRES DORNELLAS/DE VASCONCELLOS/ 15 PROPRIETARIO DO /MORGADO DO CANISSO/ E SUA
MULHER/ D. MARIA DE JESUS DE SOUZA E HOLSTEIN/ EM CUMPRIMENTO DUM VOTO/
MANDARAM EREGIR ESTE/MONUMENTO AO/ SAGRDAO CORAO/DE JESUS/ EM 1927;42
O monumento foi financiado e mandando construir pelo conselheiro Aires de Ornelas43, filho
do ltimo morgado do Canial.
Santo Incio
Fotografia nr.39: Santo Incio; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 107
Caractersticas: esttua, mrmore
Local: fachada da Igreja de So Joo Evangelista do Colgio dos Jesutas, Funchal
Santo Incio de Loyola (nasceu em Azpeitia em 1491 faleceu em Roma em 1556), peregrino, escritor e um dos fundadores da Companhia de Jesus em 1534. Foi canonizado em 1622. Santo Estanislau Kostka
Fotografia nr. 40: Santo Estanislau Kostka; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 108
42
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 101 43
Aires de Ornelas e Vasconcelos (1866 - 1930), 1 Senhor de Dornelas e do canio, 15 Senhor do Morgado do Canio; militar, escritor, politico, http://pt.wikipedia.org/wiki/Aires_de_Ornelas
29
Caractersticas: esttua, mrmore
Local: fachada da Igreja de So Joo Evangelista do Colgio dos Jesutas, Funchal
Estanislau Kostka (nasce na Polonia em 1550 e faleceu em Roma em 1568); jesuta. Estudou no Colgio dos Jesuitas em Viena. Foi canonizado em 1726. Padroeiro da Polnia. So Francisco de Borja
Fotografia nr.41: So Francisco de Borja; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 109
Caractersticas: esttua, mrmore
Local: fachada da Igreja de So Joo Evangelista do Colgio dos Jesutas, Funchal
So Francisco de Borja (nasceu em Valncia, Espanha em 1510 e faleceu em Roma em 1572); Terceiro Geral dos jesutas. Bisneto do Papa Alexandre VI e bisneto do rei Fernando II de Arago. Padroeiro contra os terramotos. So Francisco Xavier
Fotografia nr. 42: So Francisco Xavier; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 110
Caractersticas: esttua, mrmore
Local: fachada da Igreja de So Joo Evangelista do Colgio dos Jesutas, Funchal
So Francisco Xavier (nasceu no Castelo de Xavier, Navarra em 1506 e faleceu na ilha de Sanchoo, costa da China em 1552); missionrio cristo, um dos fundadores da Companhia de Jesus.
30
A Igreja Catlica considera que tenha convencido mais pessoas ao cristianismo do que
qualquer outro missionrio desde So Pedro merecendo o epteto "Apstolo do Oriente" ou
"Apostolo das ndias". o padroeiro dos missionrios e do turismo. Jaz sepultado em Goa.
Beatificado em 1619 e canonizado em 1662.44
So Francisco de Assis
Fotografia nr. 43: So Francisco de Assis; Renata Nbrega
Caractersticas: esttua, bronze, 166 cm
Autor: Jaime Santos
Local: Jardim Municipal, Funchal
Inaugurao: 17 de Outubro de 1982
So Francisco de Assis (nasceu em Assis em 1182 e faleceu em Monte Alverne em 1226);
um frade catlico. Fundou a Ordem Franciscana.
A Esttua inaugurada para comemorar o oitavo centenrio do nascimento do homenageado.
44
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Xavier
31
3. Alegorias e motivos escultrios Anjo Cado
Fotografia nr.44: Anjo Cado; Renata Nbrega
Caractersticas: esttua
Autor: Ricardo Velosa
Local: Praa da Assicom, Funchal
Esttua de Anjo Cado foi pedida pela ASSICOM.45 Representa uma figura humana com asas, sustentado por uma estrutura em metal. Pretende homenagear todos os que colaboraram no sector da construo civil. Autonomia
Fotografia nr.45: Autonomia; Renata Nbrega
Caractersticas: bronze, placas de beto pr-fabricadas
Autor: Ricardo Velosa
Local: Praa da Autonomia, Funchal
Inaugurao: 1 de Julho de 1987
Esta esttua representando uma mulher que irrompe do nada e surge de forma vencedora.
Esteve primeiramente colocada junto ao Aeroporto de Santa Catarina, em Santa Cruz. Foi depois
transferida em Maio de 1990 para o atual lugar.46
45
A Associao dos Industriais de Construo da Madeira (ASSICOM), fundada em 1932 com sede no Funchal. constituda por empresas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras, que na RAM se dediquem Industria de Construo Civil e Obras Pblicas. uma associao sem fins lucrativos; http://www.assicom.pt/
32
Aviador
Fotografia nr. 46: Aviador: Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 129
Caractersticas: cabea, bronze, 80 cm
Autor: Francisco Franco
Local: Parque de Santa Catarina - Av. Francisco S Carneiro, Funchal
Inaugurao: 22 de Maro 1923 em Jardim Municipal, Funchal
Esttua a representar uma cara humana com um capacete de aviador. Pretende
homenagear os aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral que realizaram em 1921 a viagem Lisboa
Madeira. Ano depois realizaram a primeira travessia area do Atlntico Sul.
O lanamento da primeira pedra realizou-se com a presena do comandante Sacadura
Cabral. Inaugurado no jardim Municipal, transferido em 1972 para o Parque de Santa Catarina.47
Bordadeira
Fotografia nr. 47: Bordadeira; Renata Nbrega
Caractersticas: bronze, 185 cm
Autor: Anjos Teixeira
Local: Jardim do Instituto do Bordado, Tapearia e Artesanato da Madeira, Rua do Anadia, Funchal
Inaugurao: 30 de Junho de 1986 48
Homenagem a bordadeira. O ato inaugural teve presena do Presidente da Repblica, Dr.
Mrio Soares.
46
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 128 47
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 129 48
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 132
33
O bordado desde sempre fazia parte da cultura dos madeirenses, mas foi a Inglesa Elisabeth
Phelps que levou este artesanato aos mercados estrangeiros. Em 1851 o bordado madeirense foi
exposto durante a Exposio da Industria em Londres. Os bordados foram exportados em
quantidade cada vez maiores para a Gr-Bretanha, aumentando a produo e a comercializao.
Hoje em dia a sua venda realiza-se na Madeira aos turistas que se hospedam a ilha e aos viajantes
que passam pelo porto do Funchal.
Cabra-Cega
Fotografia nr .48: Cabra-Cega; Renata Nbrega
Autor: Slvio Cr
Local: Av. Do Mar e dos Comunidades Madeirenses; Funchal
Inaugurao: 14 de Dezembro de 2009
Este monumento foi erguido em homenagem s mulheres da Zona Velha da cidade do
Funchal, cujos maridos partiam para o mar.
A obra do escultor vem na sequncia de outras quatro peas de escultores regionais (Celso
Caires, Ricardo Velosa, Antnio Rodrigues e Jacinto Rodrigues) que j integram o restante percurso
da Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses (Praa da Autonomia).49
Centenrio da Morte do Infante D. Henrique (5 centenrio)
Fotografia nr.49: Centenrio da Morte do Infante D. Henrique (5 centenrio); Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 135
49
http://berdades.blogspot.pt/2010/01/cabra-cega.html
34
Caractersticas: Cantaria rija, 700 cm
Autor: Antnio Arago
Projeto: Arquiteto Choro Ramalho
Local: Alameda Infante D. Henrique, Porto Santo
Inaugurao: 28 de Agosto de 196050
Corsa
Fotografia nr.50: Corsa; Renata Nbrega
Caractersticas: bronze, plinto de cantaria rija, calcetado
Autor: Anjos Teixeira
Local: Rua Santa Maria; Funchal
Inaugurao: 28 de Novembro de 1994
Inicialmente o monumento encontrava se na Av. Calouste Gulbenkian, Funchal. Oferta do
Banco Totta & Aores.51
Emigrante
Fotografia nr.51: Emigrante; Renata Nbrega
Caractersticas: bronze, 280 cm
Autor: Franco Fernandes
Local: Av. do Mar e das Comunidades Madeirenses, Funchal
Inaugurao: 1 de Julho de 198252
50
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 135 51
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 140 52
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 142
35
Empresrio
Fotografia nr.52: Empresrio; Renata Nbrega
Autor: Ricardo Velosa
local: Av. do Mar e das Comunidades Madeirenses, Funchal
Inaugurao: 20 de Maio de 2002
Esttua de Homenagem ao Clube Sport Martimo
Fotografia nr.53: Esttua de Homenagem ao Clube Sport Martimo; Renata Nbrega
Autor: Martim Velosa
Local: Jardim do Almirante Reis
Inaugurao: 4 de Outubro de 2005
A esttua representa um futebolista prestes a chutar uma bola de futebol. Pretende
homenagear o Clube Sport Martimo. O monumento est localizada na parte leste do Jardim do
Almirante Reis, uma zona que est ligada ao historial do Clube Sports Martimo.
O futebol foi introduzido em Portugal no fim do sculo XIX. O jovem Britnico Harry Hinton,
que estudava em Londres mas residia na Madeira na Camacha, trouxe a bola consigo. Assim o
primeiro sitio onde se jogou o futebol em Portugal foi na Madeira, na Camacha em 1875. Esta
modalidade ganhou um nmero sempre crescente de adeptos. Sobretudo quando passou a ser
jogado beira-mar, pela tripulaes dos barcos que passavam pelo Funchal ou pelas equipas dos
estrangeiros residentes. Os madeirenses ficavam de fora.
A classe dos martimos, por razes profissionais e de local de habitao era que a maior
presena marcava entre os assistentes dos jogos que se disputavam no campo D. Carlos desde finais
do sculo XIX. Com o decorrer dos tempos, os martimos passaram de meros assistentes a jogadores.
Se o campo D. Carlos no estava ocupado, organizavam jogos entre si, para matar o tempo.
36
A classe dos martimos estava cada vez mais desejosa de dispor de uma formao prpria,
onde pudessem alinhar os seus elementos mais dotados capazes de vencer os manatas alcunha
usada pelos martimos para distinguir os que viviam para alm do Largo do Pelourinho. Em 1908 h
j indcios da existncia de um tal Club Portugus de Sport Martimo. 20 de Setembro de 1910. No
Funchal fundado o Clube Sport Martimo. 15 dias depois acontecer a implantao da Repblica. 53
Florista
Fotografia nr.54: Florista; Renata Nbrega
Caractersticas: esttua, bronze, 335 cm
Autor: Anjos Teixeira
Local: Jardim da Praa de Tenerife, Funchal
Inaugurao: 21 de Agosto de 198154
Justia
Fotografia nr .55: Justiae; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 149
Caractersticas: bronze dourado
Autor: A. Duarte
Local: Palcio da Justia, Funchal
Datado: 196255
Esttua representando uma mulher a empunhar uma espada, smbolo da justia
53
http://www.csmaritimo-online.com/index.php?option=com_content&view=article&id=5 54
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 146 55
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 149
37
Meninos
Fotografia nr. 56: Meninos; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 152
Caractersticas: mrmore, assente sobre base de beto revestida a feijoco
Autor: Antonio Mario Ribeiro
Local: Lagoa do Jardim Municipal, Funchal
Datado: 1943
Anteriormente, nesta lagoa, encontrava-se um repuxo e posteriormente a escultura Paulo e Virgnia, desaparecida aquando da abertura de um troo da Avenida Arriaga. Hoje est em Boston, estados Unidos da Amrica, no jardim de uma residncia de emigrante madeirense.56
Fotografia nr.57: Paulo e Virginia; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 152
Monumento ao Combatente Madeirense no Ultramar
Fotografia nr. 58: Monumento ao Combatente Madeirense no Ultramar; http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/imagePopUp.php?d
Caractersticas: mrmore e bronze
Autor: Ricardo Velosa
Local: Rua dos Estados Unidos da Amrica, Nazare, Funchal
Inaugurao: 198857
Monumento erguido aos madeirenses que combateram no Ultramar entre 1961 e 1974.
56
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 152 57
http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/imagePopUp.php?details=1&id=30506
38
Monumento aos Mortos da Grande Guerra
Fotografia nr.59: Monumento aos Mortos da Grande Guerra; Renata Nbrega
Caractersticas: bronze e cataria branco-suja do Porto Santo, 425 cm.
Local: Av. do Mar e das Comunidades Madeirenses, Funchal
Inaugurao: 2 de Fevereiro de 195258
Monumento aos Mortos na Manh de 3 de Dezembro de 1916
Fotografia nr.60: Monumento aos Mortos na Manh de 3 de Dezembro de 1916; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 239
Caractersticas: bronze, 200 cm., plinto de cantaria branco-suja do Porto Santo
Autor: Francisco Franco
Local: Cemitrio de Nossa Senhora das Angstias, Funchal
Inaugurao: 3 de Dezembro de 1917
Inaugurado, precisamente um ano depois do acontecimento, no antigo Cemitrio das Angustias59
No ato inaugural, o monumento encontrava-se envolto nas bandeiras de Portugal, da Frana e da Gr-Bretanha, em memria do ataque alemo e em homenagem s vtimas dos afundamentos
da "Surprise" e da barcaa portuguesa, mortos no porto do Funchal.60
58
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 240 59
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 239 60
http://www.momentosdehistoria.com/MH_02_08_Marinha.htm
39
Mulher
Fotografia nr.61: Mulher, Renata Nbrega
Caractersticas: torso, bronze, 145 cm.
Autor: Ricardo Velosa
Local: Parque de Santa Catarina, Funchal
Datado: 198961
Do Outro Lado do Mar
Fotografia nr.62; Do Outro Lado do Mar; Renata Nbrega
Autor: Celso Caires
Local: Av. do Mar e das Comunidades Madeirenses, Funchal
Inaugurao: 2005
Paz e Liberdade
Fotografia nr. 63:Paz e Liberdade; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 159
Caractersticas: escultura, bronze, 545 cm. Suporte revestido com placas de cantaria rija
Autor: Manuel Aranha
61
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 157
40
Local: Largo da Paz, Funchal
Inaugurao: 21 de Outubro de 1988
Esteve provisoriamente colocada no lado sul da Avenida do Mar. Dois anos depois da
inaugurao foi transferida para o atual lugar. O monumento foi oferecido pela Campanha de
Seguros Bonana62
Revolta da Madeira de 1931
Fotografia nr. 64: Revolta da Madeira de 1931; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 165
Caractersticas: bronze, figura 300 cm, coluna 390 cm, paraleleppedos em calcrio
Autor: Ricardo Velosa
Local: Estrada da Liberdade, S. Martinho, Funchal
Inaugurao: 1 de Julho de 199263
A revolta da Madeira foi um levantamento militar contra o governo da Ditadura Nacional
(1926-1933) que ocorreu na Madeira em Abril de 1931. Os revoltosos conseguiam apoio popular
descontentes com a politica econmica restritiva do Governo. O levantamento s foi neutralizado
com o envio de uma expedio militar do continente que enfrentou as foras revoltosas durante
sete dias de combate. 64
Sereia
Fotografia nr.65: Sereia; Renata Nbrega
Caractersticas: bronze, 235cm
Autor: Ricardo Velosa
Local: Marina do Funchal
Inaugurao: 1989
62
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 159 63
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 165 64
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_da_Madeira
41
Semeador
Fotografia nr.66: Semeador; http://opalanegra.blogs.sapo.pt/2009/12/
Caractersticas: escultura, bronze, 245 cm.
Autor: Francisco Franco
Local: Rua Padre Gonalves da Cmara, Funchal
Inaugurao: 7 de Dezembro de 193665
O Semeador acusado por alguns de ter sido sempre prximo do poder. Esttua
apresentada no Funchal a 7 de Dezembro de 1936, sendo colocada no Campo da Barca, em frente ao
edifcio das oficinas da antiga Junta Geral. Em Setembro de 1966 foi transferida para a frente do
edifcio da Junta Geral (Av. do Zarco). Nos anos 80, foi colocado no Parque de Santa Catarina, logo
abaixo da Quinta Vigia, residncia oficial do Presidente do Governo Regional. Depois dos trabalhos
de recuperao e limpeza foi instalado na parte sul do da Cmara Municipal do Funchal.
Trilogia dos Poderes
Fotografia nr. .67: Trilogia dos Poderes; Renata Nbrega
Caractersticas: bronze, 415 cm, suporte revestido a cataria rija
Autor: Amndio de Sousa
Local: Ptio da Assembleia Legislativa Regional da Madeira, Funchal
Inaugurao: 4 de Dezembro de 199066
A esttua representa trs poderes polticos: executivo, legislativo e judicial. Oferecida pelo Banif.
65
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 167 66
Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 170
42
4. Autores
Francisco Franco de Sousa, mais conhecido como Francisco Franco ( nasceu
no Funchal em 1885 e faleceu em Lisboa em 1955); arquiteto, escultor, professor.
Projetou vrios monumentos. Na dcada de 20, chegou a ser considerado o maior
arquiteto portugus.
O escultor estudou na Academia de Belas-Artes de Lisboa, entre o perodo
de 1900 e 1909, ano em que parte para Paris. Aquando a I Guerra Mundial,
Francisco Franco regressou Madeira.
Na ilha, em 1914, criou os bustos de Teixeira Direito e Vieira de Castro, a escultura de um
Velho, uma Viloa e uma Nossa Senhora da Paz. Concebeu ainda o Busto Simblico do Aviador, um
Torso e um Anjo Implorante, este ltimo por encomenda privada. Produz tambm a sua primeira
escultura evocativa de Gonalves Zarco, terminada em 1915 no Terreiro da Luta. Em 1918 inicia os
estudos, por encomenda da Junta Geral, de uma Esttua a Gonalves Zarco, desenvolvendo para o
pedestal os baixos-relevos do Infante D. Henrique, Conquista, Valor e Cincia.
Em 1919, voltou a Paris e em 1919 deslocou-se para Roma, como pensionista do estado. Na
capital italiana, o madeirense ocupou-se sobretudo na rea do desenho e gravura em madeira e
ponta-seca.
Na dcada de 20, o seu talento foi reconhecido por vrias frentes. Em 1928 ficou
responsvel pela construo do monumento a Joo Gonalves Zarco, inaugurado no Funchal em
1930. Foi uma obra de grande importncia para o artista e para a Regio.
Em 1931, criou a Esttua do Infante D. Henrique, para a exposio colonial de Paris. Em 1935,
constri a Esttua de D. Leonor, para as Caldas da Rainha, a Esttua do D. Dinis e D. Joo III para a
Universidade de Coimbra, (1943 e 1948 respetivamente), a Esttua do bispo D. Miguel, para Lamego
em 1950, a esttua equestre de D. Joo IV (1940), erguida em Vila Viosa, frente ao Pao Ducal, o
Friso da Casa da Moeda, Lisboa (1936) e o monumento do Cristo Rei em Almada, concludo aps a
sua morte.
Em 1987, nasce o Museu Henrique e Francisco Franco, que se dedica ao estudo, conservao
e divulgao da obra dos dois irmos. Para alm disso, a Escola Industrial e Comercial do Funchal,
onde estudou, passou a chamar-se Escola Secundria Francisco Franco. Outro dos reconhecimentos
ao valor dos irmos foi a atribuio do seu nome ao Prmio atribudo pela Casa das Mudas, Prmio
Henrique e Francisco Franco.67
Lagoa Henriques (nasceu em Lisboa em 1923, faleceu em Lisboa em
2009), escultor, professor. Iniciou os seus estudos artsticos no Curso Especial de
Escultura da Escola de Belas-Artes de Lisboa, em 1945, e em Julho de 1948 passou
para a Escola de Belas-Artes do Porto, onde posteriormente foi professor.
Concluiu o Curso Superior de Escultura em 1954, na Escola de Belas-Artes
do Porto, com a apresentao de um trabalho de pleno relevo classificado com a
67 http://www.jornaldamadeira.pt/not2008sup.php?Seccao=16&id=79603&sup=5&sdata=2007-10-13
43
nota mxima de 20 valores, a escala utilizada poca.
A esttua do Papa Joo Paulo II, situada agora junto S do Funchal, a de Sissi, no Jardim do
Pestana Park Hotel, a da Caixa de Previdncia do Funchal e A Terra e o Mar e as Duas figuras que
esto junto praia em Santa Cruz, so peas que ficam para recordar a obra de Lagoa Henriques.
em Lisboa que se encontra uma das suas peas mais emblemticas, a esttua de Fernando
Pessoa, no Chiado, na esplanada do Caf Brasileira
Lagoa Henriques preparava-se para aumentar a sua representao na Madeira com uma
pea em bronze de Winston Churchill a pintar a baa da cidade de Cmara de Lobos, mas tal j no
certo. A morte do escultor em Fevereiro de 2009 aps doena prolongada, deixou de luto as artes e
veio lanar a dvida sobre o destino deste ltimo projeto do artista lisboeta para este lado do
Atlntico.68
Leopoldo de Almeida (nasceu em Lisboa em 1898, faleceu em Lisboa
em 1975), escultor, professor. Matriculou se na Escola de Belas-Artes com
apenas 15 anos. Completou os seus estudos em Frana e Itlia. Foi o professor
de desenho e escultura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.
Ao longo de mais de meio sculo de intensa atividade tornou-se uma
das figuras mais marcantes da escultura portuguesa do sculo XX. Foi o escultor
acadmico do Estado Novo, beneficiou essencialmente da encomenda pblica
Participou na Exposio de Mundo Portugus em 1940 com a esttua alegrica Soberania,
e com Jse Cttinelli Telmo interveio no grupo escultrico do Padro dos Descobrimentos.
Na Madeira, Leopoldo de Almeida deixou vrias obras dentre elas uma o mais importante, a
Estatua ao Infante D. Henrique.69
Pedro Augusto Franco dos Anjos Teixeira (nasceu em 1908 em
Paris, faleceu em 1980 em Sintra) escultor, escritor, professor. Aos 16
anos comeou a trabalhar em colaborao com o seu pai, o escultor
Artur Gaspar dos Anjos Teixeira, no Atelier de Lisboa. Frequentou a
Facultade de Letras de Lisboa,
Foi perseguido pela PIDE ao ponto de, durante anos, no ter
ganho nenhum concurso de escultura. Entre 1959 e 1980 viviu no
Funchal onde exerceu diversas atividades, como as de docente, escultor, msico e jornalista.
Juntou se ao Movimento Neo-Realista cujos artistas querias transmitir uma mensagem
poltica e social atual. A maior parte das obras de escultura mostra grande atualidade e so baseadas
nas temticas de cariz ideolgico e social. Muitos destes trabalhos encontram-se expostos no
Concelho de Sintra, de que so exemplos, entre outros, o Monumento ao Trabalhador Rural e o
68
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/45044/5-sentidos/103750-obra-de-lagoa-henriques-em-suspenso 69
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leopoldo_de_Almeida
44
Monumento ao Professor Primrio, de 1972, exposto no Cacm, o Monumento ao 25 de Abril, o
Monumento aos Pescadores, Mulheres de Leiria.
Na Madeira, Pedro Anjos Teixeira deixou vrias obras dentre elas, o Monumento ao
Trabalhador Madeirense, a Florista Madeirense, Trabalhador, o Transporte do Vinho da Madeira
conhecido tambm como a Corsa.
Pedro Anjos Teixeira deixou um valiosssimo legado de mais de 900 trabalhos.70
Ricardo Jorge Abrantes Velosa (nasceu no Rio de Janeiro, Brasil em
1947), escultor madeirense.
Licenciado em Escultura pela Academia de Belas Artes da Madeira.
Professor no Instituto Superior de Artes Plsticas da Madeira. Autor de diversas
obras de esculturas, entre as quais destacamos: Cristvo Colombo, Porto Santo; Autonomia da
Madeira; Revolta da Madeira em 1931 e Anjo Cado, Funchal.71
tambm o autor da moeda de 5 dedicada Floresta Laurissilva da Madeira.
Pelos alguns chamado "escritor do regime" devido ao grande numero dos trabalhos, ganhos e
executadas, na Madeira. Entre as quias: Cristvo Colombo, Francisco S Carneiro, Jlio Dinis, Anjo
Cado e Autonomia.
70
http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=3223 71
http://ffcultura.blogspot.pt/2011/05/escultor-do-dia-ricardo-velosa.html
45
Concluso
A Madeira promovida e vendida como o destino de natureza. Ningum questiona o
facto que a paisagem da ilha seja um dos fatores mais atrativos para os turistas. O conhecimento
da flora e fauna da ilha junto com as suas caractersticas geogrficas essencial, mas no
suficiente. Sobretudo no caso da profisso de guia interprete que exige noo dos vastos temas.
Na minha opinio o conhecimento do patrimnio, nomeadamente das estatuas em si e as
historias atrs delas, completa o package que deve possuir o guia.
O objetivo do meu trabalho, alm de ser um dos elementos da avaliao do meu estudo,
empenho e progresso ao longo do curso, a compilao das varias informaes adquiridas
durante as aulas, mas tambm atravs das diversas pesquisas. Por isso o meu projeto no acaba
por aqui. Seria o sujeito das constantes atualizaes conforme dos novos acontecimentos no
Regio.
46
ndice de esttuas e esculturas
Personalidades:
- Fotografia nr. 1: Antnio Nobre
- Fotografia nr. 2: O Beato Calos I ustria
- Fotografia nr. 3: Cristvo Colombo
- Fotografia nr. 4: Cristvo Colombo
- Fotografia nr.5: Padre Fernando Augusto da Silva
- Fotografia nr.6: Filipa de Lencastre
- Fotografia nr.7: Canon Francisco Fulgncio Andrade
- Fotografia nr.8: Francisco S Carneiro
- Fotografia nr.9: Dr. Horcio Bento de Gouveia
- Fotografia nr.10: Infante Dom Henrique
- Fotografia nr.11: Jaime Constantino de Freitas Moniz
- Fotografia nr.12: Joo Abel de Freitas
- Fotografia nr.13: Joo Cmara Leme Homem de Vasconcelos (Conde de Canavial)
- Fotografia nr.14: Joo Cmara Leme Homem de Vasconcelos (Conde de Canavial)
- Fotografia nr.15: Joo Fernandes Vieira
- Fotografia nr.16: Joo Fernandes Vieira
- Fotografia nr.17: Joo Gonalves Zarco
- Fotografia nr. 18: Joo Gonalves Zarco
- Fotografia nr. 19: Joo Gonalves Zarco - quatro figuras alegricas
- Fotografia nr. 20: Joo Gonalves Zarco
- Fotografia nr. 21: Joo Gonalves Zarco
- Fotografia nr. 22: Joo Gonalves Zarco
- Fotografia nr.23: O Beato Joo Paulo II
- Fotografia nr. 24: Joo Reis Gomes
- Fotografia nr.25: Jorge S
- Fotografia nr.26:Marechal Jzef Pisudski
- Fotografia nr.27: Jlio Dinis
- Fotografia nr.28: Padre Manuel lvares
- Fotografia nr.29: Mary Jane Wilson
- Fotografia nr.30: Maximiano de Sousa
- Fotografia nr.31: Robert Baden Powell
- Fotografia nr.32: Simo Bolvar
- Fotografia nr.33: Sissi
- Fotografia nr.34: Tristo Vaz Teixeira
Figuras religiosas - Fotografia nr.35: Nossa Senhora da Paz
- Fotografia nr.36: Nossa Senhora da Paz - baixo relevo
- Fotografia nr.37: Nossa Senhora da Serra
- Fotografia nr.38: Sagrado corao de Jesus
- Fotografia nr.39: Santo Incio de Loyola
- Fotografia nr.40: Santo Estanislau Kostka
- Fotografia nr.41: So Francisco Borgja
47
- Fotografia nr.42: So Francisco Xavier
- Fotografia nr.43: So Francisco de Assis
Alegorias e motivos escultricos - Fotografia nr.44: Anjo caido
- Fotografia nr.45: Autonomia
- Fotografia nr.46: Aviador
- Fotografia nr.47: Bordadeira
- Fotografia nr.48: Cabra-Cega
- Fotografia nr. 49: Centenrio da Morte do Infante D. Henrique (5 centenrio)
- Fotografia nr.50: Corsa
- Fotografia nr.51: Emigrante
- Fotografia nr.52: Empresrio
- Fotografia nr. 53: Esttua de Homenagem ao Clube Sport Martimo
- Fotografia nr.54: Florista
- Fotografia nr.55: Justia
- Fotografia nr.56: Meninos
- Fotografia nr.57: Paulo e Virginia
- Fotografia nr.58: Monumento ao Combatente Madeirense no Ultramar
- Fotografia nr.59: Monumento aos Mortos da Grande Guerra
- Fotografia nr.60: Monumento aos Mortos na Manh de 3 de Dezembro de 1916
- Fotografia nr.61: Mulher
- Fotografia nr.62: Do Outro Lado do Mar
- Fotografia nr.63: Paz e Liberdade
- Fotografia nr.64: Revolta da Madeira de 1931
- Fotografia nr.65: Sareia
- Fotografia nr.66: Semeador
- Fotografia nr.67: Trilogia dos Poderes
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Bibliografia e sitografia
Sainz Trueva Jos, Verissmo Nelson, Esculturas da Regio Autnoma da Madeira inventrio, Funchal, DRAC, 1996
Histria da Madeira; coordenao Alberto Vieira, SER, Funchal, 2001 http://1.cm-funchal.pt
http://assicom.pt
http://arquipelagos.pt
http://arquivo-madeira.org
http://cantinhodamadeira.net
http://cifnsv.com
http://cm-sintra.pt
http://concelhodecamaradelobos.com
http://cortardadireita.blogspot.com
http://csmaritimo-online.com
http://dnoticias.pt
http://escritoresdamadeira.no.sapo.pt
http://ffcultura.blogspot.pt
http://gruposa.pt/
http:// igogo.pt
http://jf-aguadepena.pt
http://jornaldamadeira.pt
http://momentosdehistoria.com
http://opalanegra.blogs.sapo.pt
http://pt.wikipedia.org
http://rceliamendonca.wordpress.com
http://skyscrapercity.com