Estatuas Da Madeira_trabalho Final

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Estatuas Da Madeira_trabalho Final

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  • Camfor - Empresa de Formao Profissional

    Curso Guias Interprtes Regionais

    Renata Teresa Sadko Nbrega

    As Esttuas na Regio Autonoma da Madeira

    Trabalho Final apresentado para avaliao de

    Curso Guias Interpretes Regionais da Camfor -

    Empresa de Formao Profissional, Lda.

    Professor Orientador: dr. David Lea

    Funchal 2013

  • 2

    Gostaria de agradecer ao professor dr. David Lea

    pelo seu apoio prestado ao longo de todo o curso e

    pela compreenso.

  • 3

    ndice:

    Introduo 4

    1. As estatuas - personalidades 5

    2. Figuras religiosas 24

    3. Alegorias e motivos escultrios 31

    4. Autores 42

    Concluo 45

    ndice das fotografias 46

    Bibliografia i sitografia 48

  • 4

    Introduo

    Madeira um jardim, Perola do Atlntico, Ilha do encanto ... palavras para qu? Todos

    reconhecemos a beleza da nossa ilha. Atualmente existem muitos trabalhos sobre o patrimnio

    natural da Madeira.

    A Madeira tambm as pessoas e as suas crenas, os acontecimentos, os continentais e

    os estrangeiros que deixaram c a sua marca.

    Para louvar, comemorar e/ou salvar do esquecimento o passado, ao longo dos anos

    foram executadas varias esculturas e monumentos na Madeira e Porto Santo. Seja qual for o

    motivo, hoje este patrimnio mostra-nos a importncia histrica, cultural e social da ilha.

    Sendo uma pessoa que cresceu e viveu maior parte da vida fora da Madeira, tenho

    interesse particular em aprofundar e adquirir os novos conhecimentos sobre a ilha. Junto com o

    meu interesse pela histria achei o tema "As esttuas" uma perfeita combinao.

    De modo a planear e apresentar o trabalho proposto, foram realizadas diversas

    pesquisas, a vrios nveis e em vrios meios, de modo a reunir toda a informao necessria.

    Para facilitar a compreenso do assunto decidi dividir o meu trabalho em quatro

    captulos. Os trs primeiros abrangem as estatuas - personalidades, figuras religiosas e alegorias

    e motivos escultrios. Para complementar o trabalho achei muito til juntar as biografias dos

    mais ilustres escultores que compem o quatro captulo.

    Buscarei abordar o tema com a maior diligencia para que o resultado final seja um

    documento-referencia no mbito do tema escolhido.

  • 5

    1. As estatuas - personalidades

    Antnio Nobre

    Fotografia nr. 1: Antnio Nobre; http://www.igogo.pt/busto-de-antonio-nobre/

    Caractersticas: busto, bronze, 43 cm, coluna de mrmore

    Autor: Toms Costa

    Local: Funchal no Largo de Antnio Nobre (antigo Jardim do Ribeiro Seco)

    Inaugurao: 28 de Dezembro de 1941

    Antnio Pereira Nobre (1867-1900), poeta portugus cuja obra se insere nas correntes

    ultrarromntica, simbolista, decadentista e saudosista. O livro de poesia S foi a nica obra

    publicada durante a sua vida.

    Poeta residiu na Madeira de 14 de Fevereiro de 1889 a 22 de Abril de 1899 em busca de cura

    para tuberculose pulmonar. Alm de cartas enviadas da Madeira, escreveu alguns poemas no

    Funchal, publicadas em Despedidas.

    A Cmara Municipal do Funchal decidiu em 1927 homenagear Antnio Nobre, atribuindo o

    nome do insigne poeta ao Largo do Ribeiro Seco. O escultor realizou este busto em Paris e o mesmo

    foi reproduzido na 2 edio do S.1

    O Beato Carlos I da ustria

    Fotografia nr.2: O Beato Carlos I da ustria; http://cantinhodamadeira.net/plugins/content/multithumb/images

    Caractersticas: esttua

    Autor: Augusto Cid

    Local: adro da igreja de Nossa Senhora do Monte, Funchal

    1 Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturas da Regio Autnoma da Madeira inventrio, Funchal,

    DRAC, 1996, p. 17 - 18

  • 6

    Inaugurao: 15 de Agosto de 2005

    Carlos I da ustria e IV da Hungria (nasceu em 1887 em Persenbeug, morreu em 1922 no

    Funchal). Foi o ltimo Imperador da ustria, IV da Hungria e III da Bomia. Com a derrota da ustria

    - Hungria na guerra e iniciada a dissoluo do imprio, renunciou ao cargo de chefe de Estado em 11

    de Novembro de 1918 mas no aos seus direitos como chefe da dinastia e ao trono. Partiu para p

    exlio na Sua.

    Em 1921, com escasso apoio poltico, participou em uma conspirao para restaurar a

    monarquia na Hungria, mas trado foi expulsou do seu pas. O seu exlio final foi Funchal. O

    imperador Carlos morreu de pneumonia na ilha da Madeira em 1922. Seus restos ainda

    permanecem na ilha, na Igreja de Nossa Senhora do Monte, com permisso dos seus herdeiros.2

    Carlos foi beatificado pelo Papa Joo Paulo II em 3 de Outubro de 2004.

    A esttua foi inaugurada a 15 de Agosto de 2005 no adro da igreja de Nossa Senhora do

    Monte, no Funchal. A cerimnia contou com a presena das mais altas individualidades da Regio e

    tambm com figuras ilustres como o filho e a neta do imperador, Rudolf von Habsburg e Mnica

    Habsburg, bem como D. Duarte de Bragana e a sua esposa, D. Isabel de Herdia.

    Cristvo Colombo

    Fotografia nr.3: Cristvo Colombo; Renata Nbrega

    Caractersticas: Estatua, bronze, 172 cm, plinto de cantaria rija,

    Autor: Henrique Moreira

    Local: Parque de Santa Catarina; Funchal

    Inaugurao: 12 de Outubro de 1968

    Cristvo Colombo (nasceu em Gnova 20 de Maio de 1506, morreu em Valladolid em

    1506), navegador e descobridor da Amrica. Chegou a Portugal por volta de 1476. Em 1478 esteve

    no Funchal por conta de Paolo di Negro para comprar 2400 arrobas de acar. Casou em Lisboa com

    Filipa Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, capito do Porto Santo e de Dona Isabel Moniz. Deste

    casamento nasceu em Porto Santo Diogo Colombo. Entre 1480 e provavelmente 1482 Colombo

    viveu nas ilhas do Porto Santo e Madeira3

    2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_da_%C3%81ustria

    3 Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 23-24

  • 7

    A permanncia do navegador no Porto Santo e, depois, na Madeira possibilitou-lhe um

    conhecimento das tcnicas de navegao usadas pelos portugueses a abriu-lhe as portas aos

    segredos guardados na memria dos marinheiros sobre a existncia de ters a Ocidente. 4

    Cristvo Colombo

    Fotografia nr.4: Cristvo Colombo; http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/imagePopUp.php?details=1&id=7176

    Caractersticas: busto, bronze

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Porto Santo

    Inaugurao: 26 de Setembro de 1984 5

    Padre Fernando Augusto da Silva

    Fotografia nr 5.: Padre Fernando Augusto da Silva; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop.cit. p. 27

    Caractersticas: busto, bronze

    Autor: Rebelo Jnior; o pedestal: Eng. Raul Andrade Arajo

    Local: Miradouro Santo Antnio, Funchal

    Inaugurao: 6 de Janeiro de 1955

    Fernando Augusto da Silva (nasceu em Santa Maria Maior, Funchal em 1863 e faleceu no

    Funchal em 1949), sacerdote, historiador e professor. Frequentou o Liceu do Funchal e o seminrio.

    Em 1888 foi ordenado presbtero. Mais tarde exerceu funes eclesisticas em vrias freguesias. Foi

    docente da Escola Industrial e Comercial Antnio Augusto de Aguiar (Funchal).

    4 Histria da Madeira; coordenao Alberto Vieira, SER, Funchal, 2001, p. 247

    5 Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 25

  • 8

    Exerceu o cargo de Procurador da Junta Geral, sendo por duas vezes eleito Presidente da

    Cmara Municipal do Funchal. Tambm foi Presidente da Comisso da Santa Casa da Misericrdia.

    Foi redator dos jornais: Madeira e Dirio de Notcias. E redator principal do Heraldo da Madeira.

    Tornou-se scio das Associaes: Arquelogos Portugueses; Histria e Etnografia. E

    correspondente da Academia Portuguesa de Histria.

    Uma das suas obras mais emblemticas foi, certamente, o Elucidrio Madeirense. Escrito e

    publicado em colaborao com os escritores Carlos Azevedo de Meneses, Adolfo Csar de Noronha

    e Alberto Artur Sarmento.6

    D. Filipa de Lencastre

    Fotografia nr.6: Filipa de Lancastre; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 28

    Caractersticas: busto, bronze

    Autor: Anjos Teixeira

    Local: Igreja Anglicana, Rua de Quebra Costas, Funchal

    Inaugurao: 1973

    Dona Filipa de Lencastre (nasceu em Inglaterra em 1359, faleceu em Odivelas em 1415),

    rainha de Portugal, esposa de rei D. Joo I,7

    O busto foi mandado executar a pedido da comunidade britnica e seus amigos para

    comemorar o sexto centenrio da Aliana Luso-Britnica (1373 1973)

    Cnego Francisco Fulgncio Andrade

    Fotografia nr. 7: Canon Francisco Fulgncio Andrade; Renata Nbrega

    6 http://escritoresdamadeira.no.sapo.pt/Fernando_Augusto_da_Silva/index.html

    7 Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 28

  • 9

    Caractersticas: busto, bronze, 166 cm.

    Autor: Soares Branco e Jos Simo

    Local: Rua da S, Funchal

    Inaugurao: 2 de Agosto de 2000 8

    Cnego Francisco Fulgncio Andrade (nasceu em gua de Pena em 1889, morreu no Funchal

    em 1970), padre, cnego, professor, jornalista.

    Fez os primeiros estudos no Seminrio Diocesano do Funchal. Doutorou-se na Universidade

    Pontifcia Gregoriana, Roma, em Filosofia e Teologia no ano de 1914. No mesmo ano foi ordenado

    de Presbtero, em Roma. Regressou ao Funchal em 1916. Ensinou teologia no Seminrio Diocesano

    do Funchal. Foi nomeado Proco do Faial e em S. Jorge. Durante longos anos, escrevendo para o

    Jornal da Madeira, crnicas e artigos de opinio sobre as mais diversas matrias. Foi grande

    impulsionador dos principais movimentos culturais e religiosos da Diocese do Funchal. 9

    Francisco S Carneiro

    Fotografia nr. 8; Francisco S Carneiro; http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/imagePopUp.php?id=30559

    Caractersticas: cabea, bronze

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Av. Francisco S Carneiro, Funchal

    Inaugurao: 4 de Maio de 1991 10

    Francisco S Carneiro (nasceu no Porto em 1934, morreu em 1980 em Camarate), advogado

    e poltico portugus, fundador e lder do Partido Popular Democrtico/Partido Social Democrata.

    Teve o cargo do Primeiro-Ministro de Portugal, durante cerca de onze meses, no ano de 1980.

    Em Maio de 1974 S Carneiro fundou o Partido Popular Democrtico (PPD), entretanto

    redesignado Partido Social Democrata (PSD), juntamente com Francisco Pinto Balsemo e Joaquim

    Magalhes Mota. Tornou-se o primeiro Secretrio-Geral do novo partido.

    Francisco S Carneiro faleceu na noite de 4 de Dezembro de 1980, em circunstncias trgicas

    e nunca completamente esclarecidas, quando o avio no qual seguia se despenhou em Camarate,

    8 http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/newlayout.php?mode=imagebank&details=1&id=30591

    9 http://www.jf-aguadepena.pt/home.php?s=3&t=2&id=1

    10 Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 30

  • 10

    pouco depois da descolagem do aeroporto de Lisboa, quando se dirigia ao Porto para participar num

    comcio de apoio ao candidato presidencial da coligao, o General Antnio Soares Carneiro

    O aeroporto internacional do Porto, para o qual ele se dirigia, foi posteriormente rebatizado

    com o seu nome, apesar das objees de que no seria elegante dar a um aeroporto o nome de

    algum que havia morrido num desastre de aviao.11

    Horcio Bento de Gouveia

    Fotografia nr.9: Horcio Bento de Gouveia; http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/imagePopUp.php?id=33424

    Caractersticas: cabea, bronze

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Ponta Delgada

    Inaugurao:2001

    Horcio Bento de Gouveia (nasceu em Ponta Delgada em 1901, faleceu no Funchal em

    1983); professor do ensino secundrio, jornalista e escritor. Foi principalmente um cronista da ilha e

    do viver ilhu, quer de ambientao rural, quer citadina. Escreveu centenas de crnicas em que

    figuram os traos mais originais da vida quotidiana dos madeirenses e cuja revelao constitui

    tambm o ponto fulcral da sua pesquisa literria.

    Infante D. Henrique

    Fotografia nr. 10; Infante D. Henrique; Renata Nbrega

    11

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_S%C3%A1_Carneiro

  • 11

    Caractersticas: esttua, bronze, 170 cm, arco e pedestal em cantaria rija

    Autor: Leopoldo de Almeida

    Projeto: Arquiteto Francisco Caldeira Cabral

    Local: Rotunda do Infante, Funchal

    Inaugurao: 28 de Maio de 1947

    Infante Dom Henrique de Avis (nasceu no Porto em 1394, faleceu em Vila do Infante, Sagres

    em 1460), principal impulsionador dos descobrimentos portugueses e 1 donatrio do Arquiplago

    da Madeira. Para o desenvolvimento do Arquiplago implantou o sistema de capitanias, com uma

    organizao administrativa, poltica e econmica.

    Don Henrique foi o quinto filho de Joo I de Portugal e de Dona Filipa de Lencastre. Os seus

    pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio materno, o duque Henrique de

    Lencastre - futuro Rei da Inglaterra, Henrique IV.

    Apesar de ter ficado conhecido como o Navegador, mas no chegou a navegar nos barcos. O

    seu cognome deve-se ao facto de ser impulsionador e protetor das primeiras viagens expansionistas

    no Norte de frica e no Atlntico.

    Henrique convenceu o seu pai a conquistar a Ceuta em 1415, assegurando ao reino de

    Portugal o controlo das rotas martimas. Encorajado pelo sucesso O Infante comeou a explorar a

    costa africana, at ento desconhecida pelos Europeus. O sei objeto foi tambm encontrar o mtico

    reino do Preste Joo.

    O Infante D. Henrique em 1416 (ou 1419) fundou uma vila no promontrio de Sagres onde

    estabeleceu alm da escola de cosmografia e de navegao, os estaleiros e oficinas de construo

    naval e erigiu o primeiro observatrio astronmico que existiu em Portugal.12

    Em 1420 Don Henrique foi nomeado dirigente da Ordem de Cristo (o cargo que deteve at

    ao fim da sua vida). Este cargo e os recursos (Ordem de Cristo herdou o patrimnio da extinta

    Ordem dos Templrios) permitiram a preparao e execuo das viagens de explorao do Atlntico:

    - 1419 - 1420 ilhas do arquiplago da Madeira (expedio comandada pelo Joo Gonalves Zarco e

    Tristo Vaz Teixeira)

    - 1427 - descobrimento das primeiras ilhas dos Aores (mando do Infante e 1 capito donatrio das

    ilhas de Santa Maria e So Miguel foi Gonalo Velho Cabral)

    - 1434 - Gil Eanes foi o primeiro a ultrapassar o cabo Bojador

    - 1441 - o Cabo Branco foi atingido por Nuno Tristo e Anto Gonalves

    - 1444 - foi dobrado o Cabo Verde por Dinis Dias

    - 1460 - a costa africana foi explorada at a Serra Leoa

    Ao longo da sua vida h um acontecimento que mancha a sua reputao. Junto com o seu

    irmo, D. Fernando organizou em 1437 a expedio da conquista de Tnger. Perante a presena das

    foras do rei de Fez, os portugueses foram obrigados a render-se. Embarcaram para Portugal,

    deixando o Infante D. Fernando como refm. A sua libertao deveria ser feita mediante a entrega

    de Ceuta aos muulmanos, o que no aconteceu, uma vez que o seu irmo D. Henrique recusou

    a entrega dessa cidade e, assim, o prncipe depois de 11 anos de cativo, morreu em Fez em 1443.13

    12

    http://www.arqnet.pt/dicionario/henriquei.html 13

    http://www.infopedia.pt/$desastre-de-tanger

  • 12

    Jaime Constantino de Freitas Moniz

    Fotografia nr.11: Jaime Constantino de Freitas Moniz; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 35

    Caractersticas: esttua, mrmore

    Autor: Anjos Teixeira

    Local: Largo de Jaime Moniz, Funchal

    Inaugurao: 18 de Fevereiro de 1962

    Jaime Constantino de Freitas Moniz, (nasceu no Funchal em 1837, morreu em Lisboa em

    1917); advogado, professor e poltico. Terminando o curso de Direito em Coimbra em 1862, passou a

    exercer advocacia em Lisboa, mas logo em 1863 passou tambm a locionar no Curso Superior de

    Letras. Foi deputado. Em 1895 na qualidade de Diretor-geral da Instruo Pblica foi o autor da

    reforma de ensino liceal. Em 1919 a Academia Real das Cincias de Lisboa, de que foi secretrio-

    geral, props que se designasse o Liceu Nacional do Funchal com o seu nome, a que o Governo

    acedeu. A Cmara do Funchal atribuiu em 1962 o seu nome ao Largo em frente ao Liceu, colocando

    a uma esttua deste estadista. 14

    Monumento construdo por iniciativa da Cmara Municipal do Funchal no 125 aniversrio

    do nascimento do homenageado.15

    Joo Abel de Freitas

    Fotografia nr.12: Joo Albel de Freitas; Renata Nbrega

    Caractersticas: busto, bronze, 105 cm

    14

    Histria da Madeira; op. cit, p. 84 15

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 35

  • 13

    Autor: Leopoldo de Almeida;

    Projeto do pedestal: arquiteto Fernando Pires

    Local: Jardim Norte de palcio de So Loureno, Av. Arriaga, Funchal

    Inaugurao: 18 de Fevereiro de 1962

    Joo Abel de Freitas (nasceu em Santa Maria Maior e, 1893 e faleceu em S, Funchal em

    1948); mdico, poltico e governador civil do distrito do Funchal. Licenciou-se em 1919, em

    medicina, pela Escola Mdica de Lisboa, tendo-se, posteriormente, especializado em Urologia pela

    Escola Mdica de Paris. Em 1927 nomeado ao cargo do Diretor do Servio de Cirurgia do Hospital da

    Santa Casa da Misericrdia do Funchal, funo que mantinha altura da sua morte. Exerceu tambm

    o cargo de Diretor Clnico da delegao da Cruz Vermelha e serviu o exrcito como tenente-mdico

    miliciano na primeira grande guerra.

    Para alm da sua atividade no campo da medicina, exerceu vrios cargos polticos:

    Comissrio da polcia da Madeira, presidente da Delegao de Turismo da Madeira, presidente da

    Junta Geral do Funchal. Em 1947 foi nomeado Governador Civil do Funchal.16

    Joo Cmara Leme Homem de Vasconcelos (Conde de Canavial)

    Fotografia nr.13: Joo Cmara Leme Homem de Vasconcelos (Conde de Canavial); Renata Nbrega

    Caractersticas: busto, bronze, 91 cm

    Autor: Raul Xavier

    Local: Campo da Barca, Funchal

    Inaugurao: 21 de Fevereiro de 1922 na Av. Arriaga

    Joo Cmara Leme Homem de Vasconcelos (nasceu no Funchal em 1829, morreu no

    Funchal em 1902), mdico, poltico, industrial, filantropo e escritor. Foi um dos promotores da

    Escola Mdico Cirrgica do Funchal, onde foi o professor e diretor. Em 1886 foi nomeado

    Governador Civil do distrito do Funchal. Foi tambm um empresrio dinmico. Em 1870 iniciou a

    construo de uma fbrica de acar (Fbrica de S. Joo) onde pe em prtica novos processos de

    aproveitamento do bagao da cana-de-acar. Nesta rea testou inclusive o processo de

    aquecimento e afinamento de vinhos, chegando a patentear a inveno. Foi fundador e diretor dos

    Jornais A liberdade, O Distrito do Funchal e A Luz.

    Foi agraciado com o ttulo de Conde do Canavial por decreto de 22 de Abril de 1880 do Rei D. Lus I 17

    16

    http://www.concelhodecamaradelobos.com/dicionario/freitas_dr_joao_abel.html

  • 14

    Fotografia nr.14: Joo Cmara Homem de Vasconcelos na Av. Arriaga; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 42

    O busto inicialmente encontrava-se na Av. Arriaga. Transferido em 1932 para atual lugar. O

    molde deste busto encontra-se na casa que foi residncia do Conde Canavial na Rua da Carreira. 18

    Joo Fernandes Vieira

    Fotografia nr.15: Joo Fernandes Viera; Renata Nbrega

    Caractersticas: busto, bronze, 110 cm

    Autor: Costa da Mota

    Local: Jardim Municipal do Funchal, Funchal

    Inaugurao: 12 de Julho de 1925, na Avenida Arriaga.

    Fotografia nr. 16: Joo Fernandes Viera na Av. Arriaga; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 44

    17

    http://escritoresdamadeira.no.sapo.pt/Joao_da_Camara_Leme/index.html 18

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 41

  • 15

    Joo Fernandes Viera (nasceu na Madeira em 1610 e faleceu no Brasil em 1681). Distinguiu-

    se nas lutas contra os Holandeses no Brasil, sendo conhecido por Libertador de Pernambuco.19

    Considera-se que chegou Capitania de Pernambuco, no Brasil, em 1620, possivelmente

    com menos de dez anos de idade. Trabalhou no comrcio. Durante os anos acumulo propriedades

    rurais, enriqueceu, tornando-se abastado senhor de engenho que, pelos destinos da guerra, veio a

    perder.

    Em 1639 Vieira j era uma pessoa importante na sociedade pernambucana, tendo sido

    indicado para o cargo de membro da Cmara Municipal de Olinda.

    Em 1630, Olinda foi tomada pelos holandeses. Em 1654, os portugueses retomaram o poder

    e expulsaram os holandeses. O Vieira foi um dos principais chefes militares do movimento de

    restaurao de Pernambuco contra o domnio holands.

    Com a paz, aps 1654 Vieira recuperou os seus bens, e entre outros cargos, foi nominado

    Governador Geral da Capitania da Paraba. Mais tarde, foi nomeado governador e Capito Geral de

    Angola. 20

    Para esta escultura, foi feita uma angariao de fundos atravs de subscrio pblica. O

    busto foi transferido para Jardim Municipal em 3 de Dezembro de 1932.

    Joo Gonalves Zarco

    Fotografia nr. 17: Joo Gonalves Zarco; Renata Nbrega

    Caractersticas: esttua, busto, bronze

    Autor: Francisco Franco

    Pedestal de calcrio projetado pelo arquiteto Cristino da Silva

    Local: Av Zarco, Funchal

    Inaugurao: 28 de Maio de 1934 21

    19

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 43 20

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Fernandes_Vieira 21

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 45

  • 16

    Fotografia nr. 18: Inaugurao do monumento a Joo Gonalves Zarco; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 46

    Joo Gonalves Zarco (nasceu cerca 1390 em Portugal, faleceu em 1471 no Funchal);

    navegador portugus e Cavaleiro Fidalgo da casa do Infante Dom Henrique. Foi o comandante da

    expedio que, ao servio do infante D. Henrique, descobriu Porto Santo, em 1418,e a ilha da

    Madeira, em 1419. Como recompensa pelo feito histrico, o Infante nomeou-o primeiro capito

    donatrio do Funchal.

    Uma das hipteses sobre a origem do nome Zarco diz que este vem do rabe Zarka, que

    significa olhos azuis. Outra diz que Joo Gonalves foi ferido num olho por um viroto.

    Com o objetivo de assinalar os 500 anos da descoberta da Madeira, em Junho de 1918 a

    Junta Geral do Distrito Autnomo do Funchal encomendou ao escultor madeirense Francisco Franco

    a criao de um monumento em honra do navegador.

    O arquiteto Cristino da Silva esteve a cargo do projeto do pedestal, onde fez representar

    elementos alegricos relacionados com os Descobrimentos: Povoamento, Conquista, Sabedoria e

    Evangelizao.

    A esttua ficou pronta em 1928 e integrou a Exposio Ibero-Americana Internacional de

    Sevilha, em 1929 onde ganhou a medalha ouro.22

    Fotografia nr.19: Quatro figuras alegricas em baixo -relevo: Conquista, Povoamento, Sabedoria e Cristianizao; Renata Nbrega

    22

    http://www1.cm-funchal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=149%3Aestatua-de-joao-goncalves-zarco&catid=86&Itemid=11

  • 17

    Joo Gonalves Zarco

    Fotografia nr. 20: Joo Gonalves Zarco, Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 45

    Caractersticas: busto, bronze, 103 cm

    Autor: Francisco Franco

    Local: Antigo restaurante Esplanade, Terreiro da Luta, Funchal

    Inaugurao: 2 de Julho de 1919

    Este monumento foi a iniciativa de Monte Railway Company23

    Joo Gonalves Zarco

    Fotografia nr.21: Joo Gonalves Zarco in Lido, Funchal; http://www.igogo.pt/estatua-de-joao-goncalves-zarco-2/

    Caractersticas: esttua, bronze

    Autor: Augusto Cid

    Local: Passeio Martimo Centromar

    Inaugurao: 2004

    Esta escultura uma rplica de uma outra escultura do mesmo autor, descerrada em 1995,

    na Avenida Gonalves Zarco (Restelo) em Lisboa.

    Fotografia nr.22: Joo Gonalves Zarco em Lisboa; http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=556137&page=2

    23

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 45

  • 18

    O Beato Joo Paulo II

    Fotografia nr.23: Joo Paulo II; Renata Nbrega

    Caractersticas: Esttua, bronze, 230 cm

    Autor: Lagoa Henriques

    Local: o adro da S Catedral; Funchal

    Inaugurao: 16 de Outubro de 1995 Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, Funchal24

    Karol Wojtya (Beato Papa Joo Paulo II) (nasceu em 1920 na cidade de Wadowice, faleceu

    em 2005 na Cidade do Vaticano); eleito Papa em 16 de Outubro de 1978 at a sua morte.

    Beatificado pelo seu sucessor, Bento XVI.

    Com mais de 26 anos, Joo Paulo II teve o terceiro pontificado mais longo da Histria da

    Igreja Catlica. Durante este perodo o Papa fez 104 viagens pastorais fora da Itlia, visitando 129

    pases e mais de 1000 localidades, Visitou 3 vezes Portugal, a ltima das quais passou pelos Aores e

    a Regio Autnoma da Madeira.

    Uma esttua em homenagem visita de Joo Paulo II Ilha da Madeira. O Papa polaco

    permaneceu na ilha durante 7 horas, a 12 de Maio de 1991.

    Joo Reis Gomes

    Fotografia nr.24: Joo Reis Gomes; Renata Nbrega

    Caractersticas: busto, bronze, 78 cm

    Autor: Barata Feio

    Local: Jardim Municipal, Funchal

    Inaugurao: 29 de Abril de 195625

    24

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 51

  • 19

    Joo Reis Gomes (nasceu em Funchal em 1869 e faleceu no Funchal em 1950), oficial do

    exerccio, engenheiro, professor e escritor. Frequentou o Liceu do Funchal onde depois ocupou

    durante 26 anos o cargo de professor. Entre 1929 e 1939 Joo dos Reis Gomes foi tambm o

    professor e diretor da Escola Industrial e Comercial do Funchal. Entre 1892 e 1917 pertenceu ao

    quadro de arma de Artilharia, passando reserva no posto de major em 1917.

    Em Dezembro de 1922 promoveu e orientou as festas do 5 Centenrio da Descoberta da

    Madeira e em Outubro de 1927 organizou a Delegao no Funchal da Sociedade Histrica de

    Independncia de Portugal. Entre 1905 a 1915 foi diretor do Heraldo da Madeira e de 1916 a

    1940 do Dirio da Madeira. Alm dos artigos escritos nestes peridicos, colaborou com outras

    publicaes (O Dia, O Sculo, Seres) e escreveu uma vasta obra.26

    Jorge S

    Fotografia nr.25: Jorge S; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 54

    Caractersticas: busto, bronze, 82 cm

    Autor: Nicolau Viana

    Local: Quinta do Til, Funchal

    Jorge S (nasceu em 1932); comerciante e proprietrio, Adquiriu a Quinta do Til em 1984 e,

    a partir de 1990, aps de restauro passou ali a residir27

    O Comendador Jorge S o fundador de um grupo de empresas 100% familiar, o Grupo S.

    Nasceu numa famlia humilde, tendo j oito irmos. Seu pai trabalhava como pedreiro na construo

    civil e a me era dona de casa. Estudou at completar, aos 17 anos, o Curso Complementar de

    Comrcio, na Escola Industrial e Comercial do Funchal.

    A 2 de Janeiro de 1951, Jorge de S comeou a trabalhar como empregado no escritrio-

    sede do Imprio das Louas. Aps 6 meses de atividade foi-lhe atribuda a tarefa de fazer lotes de

    caf despertando. Do seu casamento, em 1959, nasceram trs filhos, Cipriano, Rui e Vtor,

    contribuindo assim para o crescimento da famlia S. 28

    25

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 52 26

    http://escritoresdamadeira.no.sapo.pt/Joao_dos_Reis_Gomes/index.html 27

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 54 28

    http://www.gruposa.pt/

  • 20

    Marechal Jzef Pisudski

    Fotografia nr. 26; Jzef Pisudski; Renata Nbrega

    Caractersticas: busto

    Autor: Ricardo Veloza

    Local: Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, Funchal

    Inaugurao: 28 de Outubro de 2009

    Jzef Pisudski (nasceu em 1867 em Zuw antigamente Polnia, atualmente na Litunia,

    faleceu em Varsvia em 1935), revolucionista polaco e estadista, marechal, primeiro chefe de estado

    da Segunda Republica da Polnia (1918 - 1922) e ditador (1926 - 1935).

    A ligao Madeira advm da sua estada em finais do ano de 1930 at ao incio de 1931 na

    aprazvel Quinta Bettencourt, ao Caminho do Pilar entre 21 de Dezembro de 1930 e 22 de Maro de

    1931, procurado o sossegou e recuperao de sade. O municpio do Funchal prestou a homenagem

    ao marechal Jzef Pisudski. A homenagem contou com a participao do presidente do parlamento

    polaco, Bronislaw Komorowski e da embaixadora da Repblica da Polnia em Lisboa, K. Skrzynska.

    Jlio Dinis

    Fotografia nr.27: Jlio Dinis; Renata Nbrega

    Caractersticas: esttua, bronze, 170 cm

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Rua Da Carreira, Funchal

    Inaugurao: 12 de Janeiro de 199529

    29

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 58

  • 21

    Jlio Dinis (nasceu no Porto em 1839, faleceu no Porto em 1871), pseudnimo de Joaquim

    Guilherme Gomes Coelho, escritor. Esteve na Madeira trs vezes entre 1869-1871 em busca de cura

    para a sua tuberculose. Num dos locais onde viveu, no Funchal na Rua de Carreira, hoje com numero

    90, foi descerrada uma lpide e, frente ao imvel, colocada a sua esttua.

    Padre Manuel lvares

    Fotografia nr.28: Padre Manuel lvares; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 62

    Caractersticas: busto, bronze, 62.5 cm

    Autor: Amndio de Sousa

    Local: Largo da Matriz da Ribeira Brava

    Inaugurao: 1 de Agosto de 197230

    Padre Manuel lvares (nasceu na Ribeira Brava em 1526, faleceu em vora em 1583);

    humanista portugus. Notabilizou-se como autor da Gramtica Latina, que serviu de base ao ensino

    da Latim e de que se publicaram inmeros edies em todo o mondo. A servio da Companhia de

    Jesus, dedicou-se ao ensino e escrita de vrias obras. E, 1561, foi nomeado reitor do Colgio das

    Artes de Coimbra e em 1573 foi provido no cargo de reitor da Universidade de vora31

    A inaugurao do busto coincidiu com a publicao facsimilada da 1 edio da Gramtica

    Latina em 1572.

    Mary Jane Wilson

    Fotografia nr.29: Mary Jane Wilson; http://www.cifnsv.com/Site/index.php?id=70

    30

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 62 31

    Histria da Madeira; op. cit, p.82

  • 22

    Caractersticas: bronze

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Largo da Cruz Vermelha, Funchal

    Inaugurao: 2006

    Mary Jane Wilson (nasceu em Madrasta, ndia em 1840, faleceu em Cmara de Lobos em

    1916); cidad britnica, fundou a Congregao das Irms Franciscanas de Nossa Senhora das

    Vitrias.

    Em 1881 chegou Madeira pela primeira vez, acompanhando um adoente. Logo a seguida

    comeou a sua atividade apostlica. Fundou centros de catequese, orfanatos, um dispensrio-

    hospital, um colgio e, acima de tudo, estabeleceu uma nova ordem religiosa, a Congregao

    Franciscana de Nossa Senhora das Vitrias. O estabelecimento de vrias escolas paroquiais, um

    pouco por toda a ilha, contribuiu para o esbater do analfabetismo pelos campos.

    Com a implantao da Repblica em Portugal a 5 de Outubro de 1910 foi decretada a

    extino dos institutos religiosos. A Irm foi presa no Forte de So Loureno e posteriormente

    forada a regressar a Inglaterra. Conseguiu a voltar no ano seguinte e fixou residncia no Santo da

    Serra. Em 1916 foi convidada a fundar uma escola de preparao para o seminrio no antigo

    Convento de So Bernardino, em Cmara de Lobos. 6 dias de pois a chegar aquele local, faleceu.

    Hoje em dia a Congregao Franciscana de Nossa Senhora das Vitrias est espalhada pelo

    mundo. Existem varias casas em Moambique, Inglaterra, Timor, ndia, Congo, Filipinas, Itlia,

    Angola, Alemanha e Brasil.32

    Maximiano de Sousa

    Fotografia nr. 30: Maximiano de Sousa; http://www1.cm-funchal.pt/en/index.php?option=com_content&view=article&id=154&

    Caractersticas: busto, bronze

    Autor: Lusa Clode

    Local: Campo Carlos I, Funchal

    Inaugurao: 1991

    Maximiano de Sousa (mais conhecido por Max) (nasceu no Funchal em 1918 e morreu em

    1981); foi um dos mais populares artistas da rdio, do teatro e da televiso portuguesas, desde os

    anos quarenta at sua morte. A ele se devem xitos como: Noites da Madeira, Bailinho da Madeira

    e a Mula da Cooperativa. 33

    32

    http://www.cifnsv.com/Site/index.php?id=70 33

    http://www1.cm-funchal.pt/en/index.php?option=com_content&view=article&id=154&Itemid=230

  • 23

    Robert Baden Powell

    Fotografia nr. 31: Robert Baden Powell; Renata Nbrega

    Caractersticas: busto, bronze, 97 cm.

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Rua Joo de Tavira, Funchal,

    Inaugurao: 1998

    General Lord Robert Baden-Powell of Gilwell (nasceu na Inglaterra em 1857 e faleceu no

    Qunia em 1941), tenente-general do Exrcito Britnico, fundador e chefe Mundial do Escutismo.

    Era filho de um reverendo professor catedrtico em Oxford e neto de um almirante ingls, seguindo

    a carreira militar, e tendo prestado servio na ndia e na frica do Sul. Com base na sua experincia

    militar, em 1907 desenvolveu uma organizao de ocupao de tempos livres para rapazes, com

    base em acampamentos de frias - os Escuteiros, que rapidamente se transformou num movimento

    internacional de solidariedade de interessantes propores. O movimento foi igualmente extensivo

    s raparigas, sob a forma de Guias, que em Portugal deu as Guias de Portugal.34

    Visitou a Madeira no incio da dcada de 30 do sculo passado.

    Simo Bolvar

    Fotografia nr 32: Simo Bolivar; Renata Nbrega

    Caractersticas: busto, bronze, 79 cm

    Autor: Arturo Rus

    Local: Jardim Municipal, Funchal

    Inaugurao: 12 de Agosto de 1980

    34

    http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/newlayout.php?mode=imagebank&details=1&id=30585

  • 24

    Simo Jos Antnio de la Santssima Trindade Bolvar y Palcio (nasce em 1783 em Caracas

    na Venezuela e faleceu em 1830 em Colmbia); militar e lder politico venezuelano. Uma das mais

    importantes figuras nas guerras de independncia da Amrica Espanhola do Imprio Espanhol.

    Liderou a Bolvia, a Colmbia, Equador, Panam, Peru e Venezuela independncia e ajudou a lanar

    bases ideolgicas democrticas na maioria da Amrica Hispnica. Por essa razo referido por

    alguns historiadores como George Washington da Amrica do Sul.35

    A cerimonia da inaugurao teve presena de Rafael Caldeve, ex-presidente da Republica da

    Venezuela.36

    Sissi

    Fotografia nr. 33: http://cortardadireita.blogspot.com/2009/03/recordando-prof-lagoa-henriques-obras.html

    Caractersticas: esttua, bronze,

    Autor: Lagoa Henriques

    Local: Av. do Infante, Pestana Casino Jardim

    Inaugurao: 2000

    Isabel da Baviera (nasceu em Munique em 1837, morreu em Genebra em 1898), conhecida

    como Sissi, imperatriz consorte da ustria e a rainha consorte da Hungria devido ao seu casamento

    com o imperador Francisco Jos I.

    Pertencente nobre Casa de Wittelsbach. A irm dela, Helena, que foi prometida do

    imperador. No entanto Isabel, de quinze anos, tambm foi ao encontro. O imperador Francisco Jos

    apaixonou-se a primeira vista por Sissi. Menos de um ano depois, os dois j estavam casados.

    A sua dificuldade de adaptao s regras da corte de Viena e a preferncia da imperatriz pela

    Hungria afrontaram a ustria e isolaram cada vez mais Isabel da vida familiar e dos compromissos

    oficiais, que procurou abandonar desde o seu casamento, por detestar o protocolo e as obrigaes

    impostas pelo ttulo do marido. A odiada vida na corte desgastou os nervos de Isabel. Viciada em

    dietas para emagrecer, refugiava-se em infindveis viagens. O suicdio do filho Rudolph serviu-lhe de

    pretexto para abandonar de vez a vida pblica.

    Era uma mulher vaidosa, muito egocntrica e narcisista. O declnio de sua beleza doeu-lhe

    muito. Na juventude, Isabel fizera questo de documentar e publicar a sua beleza em retratos. Mas a

    sua velhice ningum deveria ver. No h retratos dela depois do trigsimo aniversrio.

    Em Setembro de 1898, em Genebra, foi assassinada por um anarquista italiano, Luigi

    Lucheni. 37

    35

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Sim%C3%B3n_Bol%C3%ADvar 36

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 70

  • 25

    Tristo Vaz Teixeira

    Fotografia nr. 34: Tristo Vaz Teixeira; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 73

    Caractersticas: esttua, bronze, 260 cm

    Autor: Anjos Teixeira

    Local: Largo Dr. Antnio Jardim de Oliveira, Machico

    Inaugurao: 8 de Dezembro de 197238 Tristo Vaz Teixeira (nasceu cerca de 1395 e faleceu em Silves em 1480); navegador,

    pertenceu casa do Infante D. Henrique, companheiro de Zarco na viagem de descobrimentos da

    Madeira, capito do donatrio da ilha, na capitania de Machico. Por abuso de autoridade, esteve

    desterrado da sua jurisdio qual voltou perdoado em 1452.

    37

    http://rceliamendonca.wordpress.com/2010/07/18/sissi-a-imperatriz/ 38

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 73

  • 26

    2. Figuras religiosas

    Nossa Senhora da Paz

    Fotografia nr. 35: Nossa Senhora da Paz; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 99

    Caractersticas: esttua, calcrio de Lioz (zona de Lisboa), 1000 cm

    Autor: Jos Rodrigues Frana e Manuel Jacinto

    Projeto: arquiteto Emanuel Ribeiro

    Local: Terreiro da Luta, Monte

    Inaugurao: 14 de Agosto de 1927

    A cidade do Funchal foi bombardeada por duas vezes por um submarino alemo,

    nomeadamente no final de 1916 e princpio de 1917. Alm de estragos materiais (o afundamento de

    trs navios no porto do Funchal e a destruio duma capela e algumas casas) a continua presena

    dos submarinos alemes reduziu a navegao atlntica com que se fez que Madeira faltaram os

    vveres para abastecimento da populao. Perante este cenrio fez-se a promessa de que se a paz

    voltasse, os ilhus ergueriam uma esttua em homenagem Senhora do Monte. As hostilidades

    terminaram um ano depois com o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918.39

    Este monumento foi inaugurado com a presena do bispo da diocese do Funchal, D. Manuel

    Pereira Ribeiro. A esttua da Virgem foi executada em Pero Pinheiro, nas Oficinas de Manuel Simes

    Carrasqueiras, por Jos Rodrigues Frana e Manuel Jacinto sendo responsvel Alfredo Benjamin

    Franco.

    O pedestal (com cerca de 20 cm) inclui um baixo-relevo, em bronze, fundido em Vila Nova de

    Gaia, alusivo aparncia da Virgem aos pastorinhos na Fonte da Telha, prximo do Terreiro da Luta.

    Este baixo-relevo encontra se reproduzido em painel de azulejos azuis e brancos na fachada da Igreja

    do Monte.

    O rosrio, composto por correntes de navios afundados no porto do Funchal, durante os

    bombardeamentos da Grande Guerra, e pedras da Ribeira de Santo Antnio, foi transportada por

    130 homens em romagem efetuada a 1 de Novembro de 1927.

    39

    http://arquivo-madeira.org/download.php%3Fid%3D164+&cd=1&hl=pl&ct=clnk&lr=lang_en%7Clang_pl

  • 27

    A construo deste monumento deve-se iniciativa do proco da freguesia do Monte, padre

    Jos Marques Jardim, aps uma campanha para recolha de donativos na Madeira, Amrica do Sul e

    do Norte. 40

    Fotografia nr. 36: Baixo-relevo alusivo aparncia da Virgem aos pastorinhos na Fonte de Telha; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 98

    Nossa Senhora da Serra

    Fotografia nr.37: Nossa Senhora da Serra; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 100

    Caractersticas: esttua, mrmore, 225 cm

    Local: Cho do Paul, Paul da Serra

    Inaugurao: 1996

    Inscrio: N.S.S./TODOS/ ME CHAMARO/ BEM AVENTURADA/REZAI O TERO; SNRA DA SERRA

    LEVAI-NOS A BOM CAMINHO 1-10-199641

    Sagrado Corao de Jesus

    Fotografia nr.38: Sagrado Corao de Jesus; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 101

    40

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 99 41

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 100

  • 28

    Caractersticas: esttua, beto

    Local: Garajau, Canio, Santa Cruz

    Autor: Lenoir Pierre

    Inaugurao: 30 de Outubro de 1927

    Inscrio: D. ANTONIO PEREIRA/RIBEIRO/BISPO DO FUNCHAL/LANOU A BENO SOLEMNE/ A ESTA

    ESTATUA DO/SAGRADO CORAO /DE JESUS/EM 30 OUTUBRO DE 1927/FESTA DE /CRISTO REI;

    AYRES DORNELLAS/DE VASCONCELLOS/ 15 PROPRIETARIO DO /MORGADO DO CANISSO/ E SUA

    MULHER/ D. MARIA DE JESUS DE SOUZA E HOLSTEIN/ EM CUMPRIMENTO DUM VOTO/

    MANDARAM EREGIR ESTE/MONUMENTO AO/ SAGRDAO CORAO/DE JESUS/ EM 1927;42

    O monumento foi financiado e mandando construir pelo conselheiro Aires de Ornelas43, filho

    do ltimo morgado do Canial.

    Santo Incio

    Fotografia nr.39: Santo Incio; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 107

    Caractersticas: esttua, mrmore

    Local: fachada da Igreja de So Joo Evangelista do Colgio dos Jesutas, Funchal

    Santo Incio de Loyola (nasceu em Azpeitia em 1491 faleceu em Roma em 1556), peregrino, escritor e um dos fundadores da Companhia de Jesus em 1534. Foi canonizado em 1622. Santo Estanislau Kostka

    Fotografia nr. 40: Santo Estanislau Kostka; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 108

    42

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 101 43

    Aires de Ornelas e Vasconcelos (1866 - 1930), 1 Senhor de Dornelas e do canio, 15 Senhor do Morgado do Canio; militar, escritor, politico, http://pt.wikipedia.org/wiki/Aires_de_Ornelas

  • 29

    Caractersticas: esttua, mrmore

    Local: fachada da Igreja de So Joo Evangelista do Colgio dos Jesutas, Funchal

    Estanislau Kostka (nasce na Polonia em 1550 e faleceu em Roma em 1568); jesuta. Estudou no Colgio dos Jesuitas em Viena. Foi canonizado em 1726. Padroeiro da Polnia. So Francisco de Borja

    Fotografia nr.41: So Francisco de Borja; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 109

    Caractersticas: esttua, mrmore

    Local: fachada da Igreja de So Joo Evangelista do Colgio dos Jesutas, Funchal

    So Francisco de Borja (nasceu em Valncia, Espanha em 1510 e faleceu em Roma em 1572); Terceiro Geral dos jesutas. Bisneto do Papa Alexandre VI e bisneto do rei Fernando II de Arago. Padroeiro contra os terramotos. So Francisco Xavier

    Fotografia nr. 42: So Francisco Xavier; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 110

    Caractersticas: esttua, mrmore

    Local: fachada da Igreja de So Joo Evangelista do Colgio dos Jesutas, Funchal

    So Francisco Xavier (nasceu no Castelo de Xavier, Navarra em 1506 e faleceu na ilha de Sanchoo, costa da China em 1552); missionrio cristo, um dos fundadores da Companhia de Jesus.

  • 30

    A Igreja Catlica considera que tenha convencido mais pessoas ao cristianismo do que

    qualquer outro missionrio desde So Pedro merecendo o epteto "Apstolo do Oriente" ou

    "Apostolo das ndias". o padroeiro dos missionrios e do turismo. Jaz sepultado em Goa.

    Beatificado em 1619 e canonizado em 1662.44

    So Francisco de Assis

    Fotografia nr. 43: So Francisco de Assis; Renata Nbrega

    Caractersticas: esttua, bronze, 166 cm

    Autor: Jaime Santos

    Local: Jardim Municipal, Funchal

    Inaugurao: 17 de Outubro de 1982

    So Francisco de Assis (nasceu em Assis em 1182 e faleceu em Monte Alverne em 1226);

    um frade catlico. Fundou a Ordem Franciscana.

    A Esttua inaugurada para comemorar o oitavo centenrio do nascimento do homenageado.

    44

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Xavier

  • 31

    3. Alegorias e motivos escultrios Anjo Cado

    Fotografia nr.44: Anjo Cado; Renata Nbrega

    Caractersticas: esttua

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Praa da Assicom, Funchal

    Esttua de Anjo Cado foi pedida pela ASSICOM.45 Representa uma figura humana com asas, sustentado por uma estrutura em metal. Pretende homenagear todos os que colaboraram no sector da construo civil. Autonomia

    Fotografia nr.45: Autonomia; Renata Nbrega

    Caractersticas: bronze, placas de beto pr-fabricadas

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Praa da Autonomia, Funchal

    Inaugurao: 1 de Julho de 1987

    Esta esttua representando uma mulher que irrompe do nada e surge de forma vencedora.

    Esteve primeiramente colocada junto ao Aeroporto de Santa Catarina, em Santa Cruz. Foi depois

    transferida em Maio de 1990 para o atual lugar.46

    45

    A Associao dos Industriais de Construo da Madeira (ASSICOM), fundada em 1932 com sede no Funchal. constituda por empresas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras, que na RAM se dediquem Industria de Construo Civil e Obras Pblicas. uma associao sem fins lucrativos; http://www.assicom.pt/

  • 32

    Aviador

    Fotografia nr. 46: Aviador: Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 129

    Caractersticas: cabea, bronze, 80 cm

    Autor: Francisco Franco

    Local: Parque de Santa Catarina - Av. Francisco S Carneiro, Funchal

    Inaugurao: 22 de Maro 1923 em Jardim Municipal, Funchal

    Esttua a representar uma cara humana com um capacete de aviador. Pretende

    homenagear os aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral que realizaram em 1921 a viagem Lisboa

    Madeira. Ano depois realizaram a primeira travessia area do Atlntico Sul.

    O lanamento da primeira pedra realizou-se com a presena do comandante Sacadura

    Cabral. Inaugurado no jardim Municipal, transferido em 1972 para o Parque de Santa Catarina.47

    Bordadeira

    Fotografia nr. 47: Bordadeira; Renata Nbrega

    Caractersticas: bronze, 185 cm

    Autor: Anjos Teixeira

    Local: Jardim do Instituto do Bordado, Tapearia e Artesanato da Madeira, Rua do Anadia, Funchal

    Inaugurao: 30 de Junho de 1986 48

    Homenagem a bordadeira. O ato inaugural teve presena do Presidente da Repblica, Dr.

    Mrio Soares.

    46

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 128 47

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 129 48

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 132

  • 33

    O bordado desde sempre fazia parte da cultura dos madeirenses, mas foi a Inglesa Elisabeth

    Phelps que levou este artesanato aos mercados estrangeiros. Em 1851 o bordado madeirense foi

    exposto durante a Exposio da Industria em Londres. Os bordados foram exportados em

    quantidade cada vez maiores para a Gr-Bretanha, aumentando a produo e a comercializao.

    Hoje em dia a sua venda realiza-se na Madeira aos turistas que se hospedam a ilha e aos viajantes

    que passam pelo porto do Funchal.

    Cabra-Cega

    Fotografia nr .48: Cabra-Cega; Renata Nbrega

    Autor: Slvio Cr

    Local: Av. Do Mar e dos Comunidades Madeirenses; Funchal

    Inaugurao: 14 de Dezembro de 2009

    Este monumento foi erguido em homenagem s mulheres da Zona Velha da cidade do

    Funchal, cujos maridos partiam para o mar.

    A obra do escultor vem na sequncia de outras quatro peas de escultores regionais (Celso

    Caires, Ricardo Velosa, Antnio Rodrigues e Jacinto Rodrigues) que j integram o restante percurso

    da Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses (Praa da Autonomia).49

    Centenrio da Morte do Infante D. Henrique (5 centenrio)

    Fotografia nr.49: Centenrio da Morte do Infante D. Henrique (5 centenrio); Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 135

    49

    http://berdades.blogspot.pt/2010/01/cabra-cega.html

  • 34

    Caractersticas: Cantaria rija, 700 cm

    Autor: Antnio Arago

    Projeto: Arquiteto Choro Ramalho

    Local: Alameda Infante D. Henrique, Porto Santo

    Inaugurao: 28 de Agosto de 196050

    Corsa

    Fotografia nr.50: Corsa; Renata Nbrega

    Caractersticas: bronze, plinto de cantaria rija, calcetado

    Autor: Anjos Teixeira

    Local: Rua Santa Maria; Funchal

    Inaugurao: 28 de Novembro de 1994

    Inicialmente o monumento encontrava se na Av. Calouste Gulbenkian, Funchal. Oferta do

    Banco Totta & Aores.51

    Emigrante

    Fotografia nr.51: Emigrante; Renata Nbrega

    Caractersticas: bronze, 280 cm

    Autor: Franco Fernandes

    Local: Av. do Mar e das Comunidades Madeirenses, Funchal

    Inaugurao: 1 de Julho de 198252

    50

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 135 51

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 140 52

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 142

  • 35

    Empresrio

    Fotografia nr.52: Empresrio; Renata Nbrega

    Autor: Ricardo Velosa

    local: Av. do Mar e das Comunidades Madeirenses, Funchal

    Inaugurao: 20 de Maio de 2002

    Esttua de Homenagem ao Clube Sport Martimo

    Fotografia nr.53: Esttua de Homenagem ao Clube Sport Martimo; Renata Nbrega

    Autor: Martim Velosa

    Local: Jardim do Almirante Reis

    Inaugurao: 4 de Outubro de 2005

    A esttua representa um futebolista prestes a chutar uma bola de futebol. Pretende

    homenagear o Clube Sport Martimo. O monumento est localizada na parte leste do Jardim do

    Almirante Reis, uma zona que est ligada ao historial do Clube Sports Martimo.

    O futebol foi introduzido em Portugal no fim do sculo XIX. O jovem Britnico Harry Hinton,

    que estudava em Londres mas residia na Madeira na Camacha, trouxe a bola consigo. Assim o

    primeiro sitio onde se jogou o futebol em Portugal foi na Madeira, na Camacha em 1875. Esta

    modalidade ganhou um nmero sempre crescente de adeptos. Sobretudo quando passou a ser

    jogado beira-mar, pela tripulaes dos barcos que passavam pelo Funchal ou pelas equipas dos

    estrangeiros residentes. Os madeirenses ficavam de fora.

    A classe dos martimos, por razes profissionais e de local de habitao era que a maior

    presena marcava entre os assistentes dos jogos que se disputavam no campo D. Carlos desde finais

    do sculo XIX. Com o decorrer dos tempos, os martimos passaram de meros assistentes a jogadores.

    Se o campo D. Carlos no estava ocupado, organizavam jogos entre si, para matar o tempo.

  • 36

    A classe dos martimos estava cada vez mais desejosa de dispor de uma formao prpria,

    onde pudessem alinhar os seus elementos mais dotados capazes de vencer os manatas alcunha

    usada pelos martimos para distinguir os que viviam para alm do Largo do Pelourinho. Em 1908 h

    j indcios da existncia de um tal Club Portugus de Sport Martimo. 20 de Setembro de 1910. No

    Funchal fundado o Clube Sport Martimo. 15 dias depois acontecer a implantao da Repblica. 53

    Florista

    Fotografia nr.54: Florista; Renata Nbrega

    Caractersticas: esttua, bronze, 335 cm

    Autor: Anjos Teixeira

    Local: Jardim da Praa de Tenerife, Funchal

    Inaugurao: 21 de Agosto de 198154

    Justia

    Fotografia nr .55: Justiae; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 149

    Caractersticas: bronze dourado

    Autor: A. Duarte

    Local: Palcio da Justia, Funchal

    Datado: 196255

    Esttua representando uma mulher a empunhar uma espada, smbolo da justia

    53

    http://www.csmaritimo-online.com/index.php?option=com_content&view=article&id=5 54

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 146 55

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 149

  • 37

    Meninos

    Fotografia nr. 56: Meninos; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 152

    Caractersticas: mrmore, assente sobre base de beto revestida a feijoco

    Autor: Antonio Mario Ribeiro

    Local: Lagoa do Jardim Municipal, Funchal

    Datado: 1943

    Anteriormente, nesta lagoa, encontrava-se um repuxo e posteriormente a escultura Paulo e Virgnia, desaparecida aquando da abertura de um troo da Avenida Arriaga. Hoje est em Boston, estados Unidos da Amrica, no jardim de uma residncia de emigrante madeirense.56

    Fotografia nr.57: Paulo e Virginia; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 152

    Monumento ao Combatente Madeirense no Ultramar

    Fotografia nr. 58: Monumento ao Combatente Madeirense no Ultramar; http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/imagePopUp.php?d

    Caractersticas: mrmore e bronze

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Rua dos Estados Unidos da Amrica, Nazare, Funchal

    Inaugurao: 198857

    Monumento erguido aos madeirenses que combateram no Ultramar entre 1961 e 1974.

    56

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 152 57

    http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/imagePopUp.php?details=1&id=30506

  • 38

    Monumento aos Mortos da Grande Guerra

    Fotografia nr.59: Monumento aos Mortos da Grande Guerra; Renata Nbrega

    Caractersticas: bronze e cataria branco-suja do Porto Santo, 425 cm.

    Local: Av. do Mar e das Comunidades Madeirenses, Funchal

    Inaugurao: 2 de Fevereiro de 195258

    Monumento aos Mortos na Manh de 3 de Dezembro de 1916

    Fotografia nr.60: Monumento aos Mortos na Manh de 3 de Dezembro de 1916; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 239

    Caractersticas: bronze, 200 cm., plinto de cantaria branco-suja do Porto Santo

    Autor: Francisco Franco

    Local: Cemitrio de Nossa Senhora das Angstias, Funchal

    Inaugurao: 3 de Dezembro de 1917

    Inaugurado, precisamente um ano depois do acontecimento, no antigo Cemitrio das Angustias59

    No ato inaugural, o monumento encontrava-se envolto nas bandeiras de Portugal, da Frana e da Gr-Bretanha, em memria do ataque alemo e em homenagem s vtimas dos afundamentos

    da "Surprise" e da barcaa portuguesa, mortos no porto do Funchal.60

    58

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 240 59

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 239 60

    http://www.momentosdehistoria.com/MH_02_08_Marinha.htm

  • 39

    Mulher

    Fotografia nr.61: Mulher, Renata Nbrega

    Caractersticas: torso, bronze, 145 cm.

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Parque de Santa Catarina, Funchal

    Datado: 198961

    Do Outro Lado do Mar

    Fotografia nr.62; Do Outro Lado do Mar; Renata Nbrega

    Autor: Celso Caires

    Local: Av. do Mar e das Comunidades Madeirenses, Funchal

    Inaugurao: 2005

    Paz e Liberdade

    Fotografia nr. 63:Paz e Liberdade; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 159

    Caractersticas: escultura, bronze, 545 cm. Suporte revestido com placas de cantaria rija

    Autor: Manuel Aranha

    61

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 157

  • 40

    Local: Largo da Paz, Funchal

    Inaugurao: 21 de Outubro de 1988

    Esteve provisoriamente colocada no lado sul da Avenida do Mar. Dois anos depois da

    inaugurao foi transferida para o atual lugar. O monumento foi oferecido pela Campanha de

    Seguros Bonana62

    Revolta da Madeira de 1931

    Fotografia nr. 64: Revolta da Madeira de 1931; Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 165

    Caractersticas: bronze, figura 300 cm, coluna 390 cm, paraleleppedos em calcrio

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Estrada da Liberdade, S. Martinho, Funchal

    Inaugurao: 1 de Julho de 199263

    A revolta da Madeira foi um levantamento militar contra o governo da Ditadura Nacional

    (1926-1933) que ocorreu na Madeira em Abril de 1931. Os revoltosos conseguiam apoio popular

    descontentes com a politica econmica restritiva do Governo. O levantamento s foi neutralizado

    com o envio de uma expedio militar do continente que enfrentou as foras revoltosas durante

    sete dias de combate. 64

    Sereia

    Fotografia nr.65: Sereia; Renata Nbrega

    Caractersticas: bronze, 235cm

    Autor: Ricardo Velosa

    Local: Marina do Funchal

    Inaugurao: 1989

    62

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 159 63

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 165 64

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_da_Madeira

  • 41

    Semeador

    Fotografia nr.66: Semeador; http://opalanegra.blogs.sapo.pt/2009/12/

    Caractersticas: escultura, bronze, 245 cm.

    Autor: Francisco Franco

    Local: Rua Padre Gonalves da Cmara, Funchal

    Inaugurao: 7 de Dezembro de 193665

    O Semeador acusado por alguns de ter sido sempre prximo do poder. Esttua

    apresentada no Funchal a 7 de Dezembro de 1936, sendo colocada no Campo da Barca, em frente ao

    edifcio das oficinas da antiga Junta Geral. Em Setembro de 1966 foi transferida para a frente do

    edifcio da Junta Geral (Av. do Zarco). Nos anos 80, foi colocado no Parque de Santa Catarina, logo

    abaixo da Quinta Vigia, residncia oficial do Presidente do Governo Regional. Depois dos trabalhos

    de recuperao e limpeza foi instalado na parte sul do da Cmara Municipal do Funchal.

    Trilogia dos Poderes

    Fotografia nr. .67: Trilogia dos Poderes; Renata Nbrega

    Caractersticas: bronze, 415 cm, suporte revestido a cataria rija

    Autor: Amndio de Sousa

    Local: Ptio da Assembleia Legislativa Regional da Madeira, Funchal

    Inaugurao: 4 de Dezembro de 199066

    A esttua representa trs poderes polticos: executivo, legislativo e judicial. Oferecida pelo Banif.

    65

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 167 66

    Jos de Sainz Trueva, Nelson Verissmo, Esculturasop cit, p. 170

  • 42

    4. Autores

    Francisco Franco de Sousa, mais conhecido como Francisco Franco ( nasceu

    no Funchal em 1885 e faleceu em Lisboa em 1955); arquiteto, escultor, professor.

    Projetou vrios monumentos. Na dcada de 20, chegou a ser considerado o maior

    arquiteto portugus.

    O escultor estudou na Academia de Belas-Artes de Lisboa, entre o perodo

    de 1900 e 1909, ano em que parte para Paris. Aquando a I Guerra Mundial,

    Francisco Franco regressou Madeira.

    Na ilha, em 1914, criou os bustos de Teixeira Direito e Vieira de Castro, a escultura de um

    Velho, uma Viloa e uma Nossa Senhora da Paz. Concebeu ainda o Busto Simblico do Aviador, um

    Torso e um Anjo Implorante, este ltimo por encomenda privada. Produz tambm a sua primeira

    escultura evocativa de Gonalves Zarco, terminada em 1915 no Terreiro da Luta. Em 1918 inicia os

    estudos, por encomenda da Junta Geral, de uma Esttua a Gonalves Zarco, desenvolvendo para o

    pedestal os baixos-relevos do Infante D. Henrique, Conquista, Valor e Cincia.

    Em 1919, voltou a Paris e em 1919 deslocou-se para Roma, como pensionista do estado. Na

    capital italiana, o madeirense ocupou-se sobretudo na rea do desenho e gravura em madeira e

    ponta-seca.

    Na dcada de 20, o seu talento foi reconhecido por vrias frentes. Em 1928 ficou

    responsvel pela construo do monumento a Joo Gonalves Zarco, inaugurado no Funchal em

    1930. Foi uma obra de grande importncia para o artista e para a Regio.

    Em 1931, criou a Esttua do Infante D. Henrique, para a exposio colonial de Paris. Em 1935,

    constri a Esttua de D. Leonor, para as Caldas da Rainha, a Esttua do D. Dinis e D. Joo III para a

    Universidade de Coimbra, (1943 e 1948 respetivamente), a Esttua do bispo D. Miguel, para Lamego

    em 1950, a esttua equestre de D. Joo IV (1940), erguida em Vila Viosa, frente ao Pao Ducal, o

    Friso da Casa da Moeda, Lisboa (1936) e o monumento do Cristo Rei em Almada, concludo aps a

    sua morte.

    Em 1987, nasce o Museu Henrique e Francisco Franco, que se dedica ao estudo, conservao

    e divulgao da obra dos dois irmos. Para alm disso, a Escola Industrial e Comercial do Funchal,

    onde estudou, passou a chamar-se Escola Secundria Francisco Franco. Outro dos reconhecimentos

    ao valor dos irmos foi a atribuio do seu nome ao Prmio atribudo pela Casa das Mudas, Prmio

    Henrique e Francisco Franco.67

    Lagoa Henriques (nasceu em Lisboa em 1923, faleceu em Lisboa em

    2009), escultor, professor. Iniciou os seus estudos artsticos no Curso Especial de

    Escultura da Escola de Belas-Artes de Lisboa, em 1945, e em Julho de 1948 passou

    para a Escola de Belas-Artes do Porto, onde posteriormente foi professor.

    Concluiu o Curso Superior de Escultura em 1954, na Escola de Belas-Artes

    do Porto, com a apresentao de um trabalho de pleno relevo classificado com a

    67 http://www.jornaldamadeira.pt/not2008sup.php?Seccao=16&id=79603&sup=5&sdata=2007-10-13

  • 43

    nota mxima de 20 valores, a escala utilizada poca.

    A esttua do Papa Joo Paulo II, situada agora junto S do Funchal, a de Sissi, no Jardim do

    Pestana Park Hotel, a da Caixa de Previdncia do Funchal e A Terra e o Mar e as Duas figuras que

    esto junto praia em Santa Cruz, so peas que ficam para recordar a obra de Lagoa Henriques.

    em Lisboa que se encontra uma das suas peas mais emblemticas, a esttua de Fernando

    Pessoa, no Chiado, na esplanada do Caf Brasileira

    Lagoa Henriques preparava-se para aumentar a sua representao na Madeira com uma

    pea em bronze de Winston Churchill a pintar a baa da cidade de Cmara de Lobos, mas tal j no

    certo. A morte do escultor em Fevereiro de 2009 aps doena prolongada, deixou de luto as artes e

    veio lanar a dvida sobre o destino deste ltimo projeto do artista lisboeta para este lado do

    Atlntico.68

    Leopoldo de Almeida (nasceu em Lisboa em 1898, faleceu em Lisboa

    em 1975), escultor, professor. Matriculou se na Escola de Belas-Artes com

    apenas 15 anos. Completou os seus estudos em Frana e Itlia. Foi o professor

    de desenho e escultura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.

    Ao longo de mais de meio sculo de intensa atividade tornou-se uma

    das figuras mais marcantes da escultura portuguesa do sculo XX. Foi o escultor

    acadmico do Estado Novo, beneficiou essencialmente da encomenda pblica

    Participou na Exposio de Mundo Portugus em 1940 com a esttua alegrica Soberania,

    e com Jse Cttinelli Telmo interveio no grupo escultrico do Padro dos Descobrimentos.

    Na Madeira, Leopoldo de Almeida deixou vrias obras dentre elas uma o mais importante, a

    Estatua ao Infante D. Henrique.69

    Pedro Augusto Franco dos Anjos Teixeira (nasceu em 1908 em

    Paris, faleceu em 1980 em Sintra) escultor, escritor, professor. Aos 16

    anos comeou a trabalhar em colaborao com o seu pai, o escultor

    Artur Gaspar dos Anjos Teixeira, no Atelier de Lisboa. Frequentou a

    Facultade de Letras de Lisboa,

    Foi perseguido pela PIDE ao ponto de, durante anos, no ter

    ganho nenhum concurso de escultura. Entre 1959 e 1980 viviu no

    Funchal onde exerceu diversas atividades, como as de docente, escultor, msico e jornalista.

    Juntou se ao Movimento Neo-Realista cujos artistas querias transmitir uma mensagem

    poltica e social atual. A maior parte das obras de escultura mostra grande atualidade e so baseadas

    nas temticas de cariz ideolgico e social. Muitos destes trabalhos encontram-se expostos no

    Concelho de Sintra, de que so exemplos, entre outros, o Monumento ao Trabalhador Rural e o

    68

    http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/45044/5-sentidos/103750-obra-de-lagoa-henriques-em-suspenso 69

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Leopoldo_de_Almeida

  • 44

    Monumento ao Professor Primrio, de 1972, exposto no Cacm, o Monumento ao 25 de Abril, o

    Monumento aos Pescadores, Mulheres de Leiria.

    Na Madeira, Pedro Anjos Teixeira deixou vrias obras dentre elas, o Monumento ao

    Trabalhador Madeirense, a Florista Madeirense, Trabalhador, o Transporte do Vinho da Madeira

    conhecido tambm como a Corsa.

    Pedro Anjos Teixeira deixou um valiosssimo legado de mais de 900 trabalhos.70

    Ricardo Jorge Abrantes Velosa (nasceu no Rio de Janeiro, Brasil em

    1947), escultor madeirense.

    Licenciado em Escultura pela Academia de Belas Artes da Madeira.

    Professor no Instituto Superior de Artes Plsticas da Madeira. Autor de diversas

    obras de esculturas, entre as quais destacamos: Cristvo Colombo, Porto Santo; Autonomia da

    Madeira; Revolta da Madeira em 1931 e Anjo Cado, Funchal.71

    tambm o autor da moeda de 5 dedicada Floresta Laurissilva da Madeira.

    Pelos alguns chamado "escritor do regime" devido ao grande numero dos trabalhos, ganhos e

    executadas, na Madeira. Entre as quias: Cristvo Colombo, Francisco S Carneiro, Jlio Dinis, Anjo

    Cado e Autonomia.

    70

    http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=3223 71

    http://ffcultura.blogspot.pt/2011/05/escultor-do-dia-ricardo-velosa.html

  • 45

    Concluso

    A Madeira promovida e vendida como o destino de natureza. Ningum questiona o

    facto que a paisagem da ilha seja um dos fatores mais atrativos para os turistas. O conhecimento

    da flora e fauna da ilha junto com as suas caractersticas geogrficas essencial, mas no

    suficiente. Sobretudo no caso da profisso de guia interprete que exige noo dos vastos temas.

    Na minha opinio o conhecimento do patrimnio, nomeadamente das estatuas em si e as

    historias atrs delas, completa o package que deve possuir o guia.

    O objetivo do meu trabalho, alm de ser um dos elementos da avaliao do meu estudo,

    empenho e progresso ao longo do curso, a compilao das varias informaes adquiridas

    durante as aulas, mas tambm atravs das diversas pesquisas. Por isso o meu projeto no acaba

    por aqui. Seria o sujeito das constantes atualizaes conforme dos novos acontecimentos no

    Regio.

  • 46

    ndice de esttuas e esculturas

    Personalidades:

    - Fotografia nr. 1: Antnio Nobre

    - Fotografia nr. 2: O Beato Calos I ustria

    - Fotografia nr. 3: Cristvo Colombo

    - Fotografia nr. 4: Cristvo Colombo

    - Fotografia nr.5: Padre Fernando Augusto da Silva

    - Fotografia nr.6: Filipa de Lencastre

    - Fotografia nr.7: Canon Francisco Fulgncio Andrade

    - Fotografia nr.8: Francisco S Carneiro

    - Fotografia nr.9: Dr. Horcio Bento de Gouveia

    - Fotografia nr.10: Infante Dom Henrique

    - Fotografia nr.11: Jaime Constantino de Freitas Moniz

    - Fotografia nr.12: Joo Abel de Freitas

    - Fotografia nr.13: Joo Cmara Leme Homem de Vasconcelos (Conde de Canavial)

    - Fotografia nr.14: Joo Cmara Leme Homem de Vasconcelos (Conde de Canavial)

    - Fotografia nr.15: Joo Fernandes Vieira

    - Fotografia nr.16: Joo Fernandes Vieira

    - Fotografia nr.17: Joo Gonalves Zarco

    - Fotografia nr. 18: Joo Gonalves Zarco

    - Fotografia nr. 19: Joo Gonalves Zarco - quatro figuras alegricas

    - Fotografia nr. 20: Joo Gonalves Zarco

    - Fotografia nr. 21: Joo Gonalves Zarco

    - Fotografia nr. 22: Joo Gonalves Zarco

    - Fotografia nr.23: O Beato Joo Paulo II

    - Fotografia nr. 24: Joo Reis Gomes

    - Fotografia nr.25: Jorge S

    - Fotografia nr.26:Marechal Jzef Pisudski

    - Fotografia nr.27: Jlio Dinis

    - Fotografia nr.28: Padre Manuel lvares

    - Fotografia nr.29: Mary Jane Wilson

    - Fotografia nr.30: Maximiano de Sousa

    - Fotografia nr.31: Robert Baden Powell

    - Fotografia nr.32: Simo Bolvar

    - Fotografia nr.33: Sissi

    - Fotografia nr.34: Tristo Vaz Teixeira

    Figuras religiosas - Fotografia nr.35: Nossa Senhora da Paz

    - Fotografia nr.36: Nossa Senhora da Paz - baixo relevo

    - Fotografia nr.37: Nossa Senhora da Serra

    - Fotografia nr.38: Sagrado corao de Jesus

    - Fotografia nr.39: Santo Incio de Loyola

    - Fotografia nr.40: Santo Estanislau Kostka

    - Fotografia nr.41: So Francisco Borgja

  • 47

    - Fotografia nr.42: So Francisco Xavier

    - Fotografia nr.43: So Francisco de Assis

    Alegorias e motivos escultricos - Fotografia nr.44: Anjo caido

    - Fotografia nr.45: Autonomia

    - Fotografia nr.46: Aviador

    - Fotografia nr.47: Bordadeira

    - Fotografia nr.48: Cabra-Cega

    - Fotografia nr. 49: Centenrio da Morte do Infante D. Henrique (5 centenrio)

    - Fotografia nr.50: Corsa

    - Fotografia nr.51: Emigrante

    - Fotografia nr.52: Empresrio

    - Fotografia nr. 53: Esttua de Homenagem ao Clube Sport Martimo

    - Fotografia nr.54: Florista

    - Fotografia nr.55: Justia

    - Fotografia nr.56: Meninos

    - Fotografia nr.57: Paulo e Virginia

    - Fotografia nr.58: Monumento ao Combatente Madeirense no Ultramar

    - Fotografia nr.59: Monumento aos Mortos da Grande Guerra

    - Fotografia nr.60: Monumento aos Mortos na Manh de 3 de Dezembro de 1916

    - Fotografia nr.61: Mulher

    - Fotografia nr.62: Do Outro Lado do Mar

    - Fotografia nr.63: Paz e Liberdade

    - Fotografia nr.64: Revolta da Madeira de 1931

    - Fotografia nr.65: Sareia

    - Fotografia nr.66: Semeador

    - Fotografia nr.67: Trilogia dos Poderes

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    Bibliografia e sitografia

    Sainz Trueva Jos, Verissmo Nelson, Esculturas da Regio Autnoma da Madeira inventrio, Funchal, DRAC, 1996

    Histria da Madeira; coordenao Alberto Vieira, SER, Funchal, 2001 http://1.cm-funchal.pt

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