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ESTATUTO DO PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE/PHS - Nº. ELEITORAL 31 TÍTULO I - DO PARTIDO, SEUS PRINCÍPIOS E NORMAS BÁSICAS CAPÍTULO I - DO PARTIDO SEÇÃO I - DO NOME, DENOMINAÇÃO ABREVIADA E ESTABELECIMENTO DA SEDE NA CAPITAL FEDERAL Art. 1° - O Partido Humanista da Solidariedade, pessoa jurídica de direito privado, registrado no Tribunal Superior Eleitoral com a sigla PHS e número 31, com prazo de duração indeterminado, é regido pela Constituição Federal, pela legislação aplicável, por este Estatuto, seu Programa, seu Código de Ética e pelo seu Regimento Interno, todos eles aprovados em Convenção Nacional e por resoluções estatutárias editadas pelo Conselho Gestor Nacional. §1° - O PHS também é regido pelas diretrizes estabelecidas pelos órgãos de sua Direção Nacional, na forma da legislação vigente e do presente Estatuto. §2° - O PHS tem abrangência e atuação nacional, com sede, domicílio e foro em Brasília/Distrito Federal, e representação estadual e municipal nos Estados e Municípios. §3° - O PHS é representado, ativa e passivamente, judicialmente e de qualquer outra forma, pelos presidentes das suas Comissões Executivas, considerados os respectivos âmbitos de atuação. §4° - Cada instância partidária responderá de forma exclusiva quanto aos encargos devidos de qualquer natureza, ainda que decorrentes de ordem judicial ou extra-judicial. §5° - O símbolo, grafia do nome, sigla, bandeira, cores, mascote e o hino do Partido são aqueles que estão em uso, que só poderão ser alterados ou modificados por decisão dos órgãos de deliberação. §6° - O “Informativo PHS 31” é o órgão oficial do PHS, com circulação mínima mensal, caracterizado como um meio de comunicação entre o partido e os seus filiados e o público externo, que projeta os valores e os objetivos do partido e que promova e divulgue informações e expressões que consolidem uma boa imagem do PHS. §7° - Os editais somente terão validade quando assinados pelo presidente da Comissão Executiva e publicados na página eletrônica do PHS. CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS PARTIDÁRIOS

ESTATUTO DO PARTIDO HUMANISTA DA … · II – expulsão, com direito a apresentação de ampla defesa; III ... eleitoral, e participar das campanhas eleitorais apoiando candidatos

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ESTATUTO DO PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE/PHS - Nº. ELEITORAL 31

TÍTULO I - DO PARTIDO, SEUS PRINCÍPIOS E NORMAS BÁSICAS

CAPÍTULO I - DO PARTIDO

SEÇÃO I - DO NOME, DENOMINAÇÃO ABREVIADA E ESTABELECIMENTO DA SEDE NA

CAPITAL FEDERAL

Art. 1° - O Partido Humanista da Solidariedade, pessoa jurídica de direito privado, registrado no

Tribunal Superior Eleitoral com a sigla PHS e número 31, com prazo de duração

indeterminado, é regido pela Constituição Federal, pela legislação aplicável, por este Estatuto,

seu Programa, seu Código de Ética e pelo seu Regimento Interno, todos eles aprovados em

Convenção Nacional e por resoluções estatutárias editadas pelo Conselho Gestor Nacional.

§1° - O PHS também é regido pelas diretrizes estabelecidas pelos órgãos de sua Direção

Nacional, na forma da legislação vigente e do presente Estatuto.

§2° - O PHS tem abrangência e atuação nacional, com sede, domicílio e foro em

Brasília/Distrito Federal, e representação estadual e municipal nos Estados e Municípios.

§3° - O PHS é representado, ativa e passivamente, judicialmente e de qualquer outra forma,

pelos presidentes das suas Comissões Executivas, considerados os respectivos âmbitos de

atuação.

§4° - Cada instância partidária responderá de forma exclusiva quanto aos encargos devidos de

qualquer natureza, ainda que decorrentes de ordem judicial ou extra-judicial.

§5° - O símbolo, grafia do nome, sigla, bandeira, cores, mascote e o hino do Partido são

aqueles que estão em uso, que só poderão ser alterados ou modificados por decisão dos

órgãos de deliberação.

§6° - O “Informativo PHS 31” é o órgão oficial do PHS, com circulação mínima mensal,

caracterizado como um meio de comunicação entre o partido e os seus filiados e o público

externo, que projeta os valores e os objetivos do partido e que promova e divulgue informações

e expressões que consolidem uma boa imagem do PHS.

§7° - Os editais somente terão validade quando assinados pelo presidente da Comissão

Executiva e publicados na página eletrônica do PHS.

CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS PARTIDÁRIOS

Art. 2° - Inspirado no Ensino Social Cristão, o PHS tem como princípios básicos:

I – A PESSOA HUMANA, criada por Deus e considerada nas suas inalienáveis dignidade e

liberdade, é a protagonista, o centro e o propósito de toda ação política;

II – O DESTINO UNIVERSAL DOS BENS DA TERRA faz pesar sobre toda propriedade uma

hipoteca social;

III – O BEM COMUM, crivo sob o qual devem ser avaliadas as mais diversas situações, é o conjunto das condições concretas que visam permitir a todos os membros de uma comunidade atingir condições de vida à altura da dignidade da pessoa humana, e constitui o sentido essencial do Estado; IV – A PRIMAZIA DO TRABALHO (pessoas) SOBRE O CAPITAL (bens materiais) rege a organização da economia; V – A SOLIDARIEDADE plena requer a presença de três fatores fundamentais: a Justiça (aliada à Legitimidade), a Liberdade, e o Amor Fraterno, sem os quais não se assegurará eficácia e perenidade à organização social.

CAPÍTULO III - DAS NORMAS BÁSICAS

Art. 3° - O PHS, em todos os seus campos de ação, será regido pelas seguintes normas básicas: I - efetiva participação e direito de manifestação de todos os filiados, comprovadamente em dia com suas obrigações; II - respeito à fidelidade partidária, nos termos da legislação vigente e das normas internas; III - respeito à disciplina partidária, de conformidade com as normas estatutárias e programáticas internas, assegurado direito de defesa e de recurso a qualquer filiado objeto de penalidade ou sanção disciplinar; IV - constante e obrigatório trabalho de formação e de atualização política, com plena divulgação do mesmo; V - proibição de voto secreto e vedação de voto ou qualquer ato por procuração nas deliberações partidárias de qualquer nível e modalidade.

TÍTULO II - DA FILIAÇÃO, DIREITOS, DEVERES E DISCIPLINA PARTIDÁRIA

CAPÍTULO I - DA FILIAÇÃO E DESLIGAMENTO DOS SEUS MEMBROS

Art. 4° - Todo cidadão brasileiro eleitor que aceite e se comprometa a respeitar e fazer respeitar seu Estatuto, seu Programa e suas demais normas internas poderá solicitar filiação ao PHS.

§1° - Os órgãos de deliberação nacional editarão resolução regulamentadora do procedimento de filiação e desfiliação. §2° - A solicitação de filiação somente será formalizada perante a Comissão Executiva Municipal do PHS correspondente ao domicílio eleitoral do interessado. §3° - Não estando o PHS organizado no município onde o interessado seja eleitor, o pedido de filiação será formalizado perante a Comissão Executiva Estadual correspondente. §4° - Aplica-se a norma do parágrafo anterior à hipótese de comprovada resistência desmotivada da respectiva Comissão Executiva Municipal ao recebimento de solicitação de filiação. §5° - A filiação de lideranças de reconhecida expressão estadual ou nacional, de detentores de mandato eletivos e de ex-dirigentes partidários deverá ser homologada pela Comissão Executiva Nacional. Art. 5º - O cancelamento da filiação partidária ocorrerá automaticamente nos seguintes casos: I – morte; II – expulsão, com direito a apresentação de ampla defesa; III – por determinação da Justiça Eleitoral. Art. 6º - O filiado (a) poderá desligar-se do partido por sua livre e espontânea vontade, a qualquer momento, mediante apresentação de comunicação escrita à Comissão Executiva Municipal do PHS e ao Juízo Eleitoral da Zona Eleitoral em que for inscrito como eleitor. Parágrafo Único. Caso não esteja constituída regularmente uma Comissão Executiva Municipal do PHS no local da inscrição eleitoral do filiado (a), este poderá solicitar seu desligamento junto a Comissão Executiva Estadual correspondente, ou, na falta desta, poderá solicitar à Comissão Executiva Nacional, respeitando-se sempre a legislação eleitoral vigente e demais normas do partido

CAPÍTULO II - DOS DIREITOS DOS FILIADOS

Art. 7° - Ao filiado do PHS, comprovadamente em dia com suas obrigações e com suas contribuições financeiras, são garantidos os seguintes direitos:

I - Participar das reuniões, convenções e demais atividades partidárias, tendo voz e voto

naquelas em que estiver capacitado para tanto, obedecido o prazo de 30 dias de filiação.

II - Fazer uso ou ter acesso aos serviços mantidos pelo Partido e colocados à disposição de

seus filiados.

III - Participar dos cursos e demais eventos de formação e capacitação política promovidos

pelo Partido, de acordo com a disponibilidade de vagas e mediante pagamento, quando

exigido, da taxa de inscrição.

IV - Impugnar, de forma motivada e fundamentada, os pedidos de filiações que não obedeçam

às normas vigentes.

V - Recorrer ao respectivo Conselho de Ética, de seu nível, quando atingido por qualquer

penalidade disciplinar.

VI - Votar e ser votado para os cargos de direção partidária, desde que atendidas as demais

condições exigidas pelo Estatuto.

VII - Apresentar e subordinar seu nome como postulante à candidatura aos cargos eletivos do

Executivo e do Legislativo, desde que atendidas às exigências legais e estatutárias.

CAPÍTULO III - DOS DEVERES DOS FILIADOS

Art. 8° - Aos filiados ao PHS são impostos os seguintes deveres:

I - Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e as demais normas e deliberações partidárias.

II - Manter em dia o pagamento das contribuições financeiras obrigatórias determinadas pelo

Estatuto ou por resoluções editadas pela Comissão Executiva Nacional, para que possa

exercer plenamente seus direitos.

III - Subordinar, nas ações que desempenhar no âmbito do PHS, em seu nome ou por sua

representação – inclusive no exercício de mandato eletivo e/ou cargo comissionado, irrestrita

obediência à legislação vigente e às normas estatutárias, sob pena de expulsão.

IV - Comparecer e participar das reuniões, convenções e demais eventos partidários para os

quais tenha sido convocado.

V – Justificar, posteriormente e por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias, a ausência nas

atividades partidárias referidas no inciso anterior.

VI - cumprir e fazer cumprir as deliberações das convenções partidárias, inclusive as de cunho

eleitoral, e participar das campanhas eleitorais apoiando candidatos indicados pelo PHS e

defendendo sua plataforma.

CAPITULO IV - DAS PENALIDADES E DO PROCESSO DISCIPLINAR

Art. 9° - Os filiados ao PHS estão sujeitos às seguintes penalidades de cunho disciplinar, a serem aplicadas pela Comissão Executiva correspondente:

I - advertência verbal;

II - advertência escrita;

III - suspensão temporária de direitos; IV - cancelamento da filiação; V - expulsão. §1° - Os deputados estaduais e seus suplentes, e, ainda, os ocupantes de cargos comissionados de primeiro escalão nos governos estaduais e do Distrito Federal, para os efeitos das referidas sanções, serão julgados pela Comissão Executiva Estadual correspondente ao respectivo domicílio eleitoral. §2° - O presidente e o vice-presidente da República, os senadores e seus suplentes, os deputados federais e seus suplentes, os ministros de Estado, os ocupantes de cargos comissionados de primeiro e segundo escalão do governo federal e os membros da Executiva Nacional, do Conselho Nacional de Ética e do Conselho Fiscal Nacional, para os efeitos das referidas sanções, serão julgados pelo Conselho Gestor Nacional - CGN. §3° - Nos demais casos, o julgamento dos respectivos procedimentos disciplinares serão efetuados pela Comissão Executiva Municipal correspondente ao domicílio eleitoral do filiado. §4° - Em caso de extrema gravidade, os órgãos de direção partidária hierarquicamente superiores poderão avocar a instauração e/ou julgamento do processo disciplinar cabível, por meio de decisão fundamentada. Art. 10° - A advertência verbal será aplicada, na primeira reunião partidária e só é cabível nos casos de infração disciplinar de pequena importância, que não implique em desrespeito aos princípios e normas básicas do PHS. Art. 11 - A advertência escrita será aplicada nos casos que não justifiquem a penalidade de suspensão ou de expulsão. Parágrafo Único - Dependendo da gravidade da infração, a advertência escrita será objeto de leitura na primeira reunião partidária subsequente a aplicação da pena. Art. 12 - A aplicação das sanções previstas no art. 9° só ocorrerá após terem sido esgotadas todas as possibilidades de recurso previstas neste Estatuto. Art. 13 - A penalidade de suspensão temporária de direitos de filiado pelo prazo máximo de até 2 (dois) anos é aplicada quando o filiado, concomitantemente, deixar de recolher as contribuições financeiras devidas ao PHS, por 60 (sessenta) dias após seu vencimento, e deixar de comparecer a reuniões, convenções e demais eventos partidários para os quais tenha sido convocado. Art. 14 - A penalidade de cancelamento da filiação é aplicada quando o filiado suspenso temporariamente de seus direitos nos termos do artigo anterior não quitar seu débito com o Partido no prazo de 30 (trinta dias) após ter sido notificado. Art. 15 - A penalidade de expulsão é cabível nos seguintes casos: I - inobservância do dever de fidelidade partidária; II - desrespeito à disciplina partidária; III - quando o filiado acionar judicialmente órgão ou agente da direção ou administração do PHS, na Justiça comum ou Eleitoral, antes de esgotar as instâncias internas do Partido; IV - Difamar, caluniar ou proferir afirmações desairosas contra companheiro do partido; Art. 16 - O processo disciplinar de apuração das infrações previstas neste Estatuto será

instaurado pela Comissão Executiva competente, que designará uma Comissão Processante para conduzi-lo e julgá-lo, integrada, no mínimo, por 3 (três) filiados, que elegerão entre seus componentes um presidente e um relator. §1° - A Comissão Processante notificará o filiado implicado, para apresentar defesa escrita no prazo de 5 (cinco) dias. §2° - Vencido o prazo de defesa, com ou sem manifestação do implicado, o processo disciplinar será imediatamente concluso ao relator, que apresentará relatório e voto fundamentado, no prazo de 5 (cinco) dias, à apreciação e deliberação da Comissão Processante. §3° - A decisão final da Comissão Processante será proferida, no prazo máximo de 10 (dez) dias após o recebimento do relatório e voto do relator, e será comunicada à Comissão Executiva que instaurou o processo. §4° - A Comissão Executiva que instaurou o processo disciplinar apreciará do relatório com a decisão final da Comissão Processante e decidirá, por maioria, sobre a aplicação da penalidade, na forma prevista neste Estatuto, caso esta seja a decisão final da Comissão Processante. §5º - O filiado implicado será comunicado da decisão proferida pela Comissão Executiva decorrente do processo disciplinar e, caso a decisão tenha sido pela aplicação de penalidade, da mesma forma como se processou sua notificação para apresentação de defesa à Comissão Processante, terá, o prazo de 5 (cinco) dias, contado a partir do recebimento da notificação, para apresentação de recurso ao Conselho de Ética de mesmo nível. §6° - Na inexistência de Conselho de Ética de mesmo nível, o recurso será apresentado ao Conselho de Ética de instância imediatamente superior. §7° - O filiado que estiver respondendo a processo disciplinar que possa resultar em sua expulsão será prontamente afastado de todo e qualquer cargo ou função que exerça no âmbito da direção ou administração do Partido, até que seja proferida decisão terminativa da qual não caiba mais qualquer recurso. §8° - O CGN – Conselho Gestor Nacional poderá, a qualquer tempo, tornar sem efeito, qualquer processo iniciado em qualquer instancia partidária.

TÍTULO III DO FINANCIAMENTO DAS AÇÕES PARTIDÁRIAS

CAPÍTULO I - DAS RECEITAS FINANCEIRAS

Art. 17 - Em consonância e nos limites estabelecidos pela legislação partidária e eleitoral, o financiamento das ações do PHS é assegurado por meio das seguintes receitas: I - parcelas do Fundo Partidário e de qualquer outra dotação pública estabelecida em lei; II - contribuições e doações espontâneas de pessoas físicas e jurídicas; III - contribuição obrigatória dos filiados, na forma estabelecida pelo Comissão Executiva Nacional - CEN; IV - contribuição obrigatória dos filiados ocupantes de mandatos eletivos ou de cargos públicos comissionados de assessoria ou confiança;

V - arrecadação decorrente da comercialização de bens, de publicações e materiais didáticos ou da promoção de cursos e eventos; VI - sobras de campanha eleitoral. §1° - Os recursos financeiros arrecadados pelos três níveis de administração do Partido (nacional, estadual e municipal) terão a sua destinação deliberada pela Comissão Executiva correspondente, respeitadas as diretrizes ditadas pelos órgãos de deliberação, especialmente no caso dos recursos oriundos do Fundo Partidário, ou de outros recursos públicos ou das sobras de campanhas eleitorais. §2° - O repasse de recursos financeiros para as Comissões Executivas Estaduais é condicionado à apresentação prévia de plano de aplicação trimestral, balancete do trimestre anterior e aprovação das contas do exercício anterior pelo Conselho Fiscal de mesmo nível quando existir ou pela instância imediatamente superior. §3° - Os recursos financeiros, inclusive do Fundo Partidário, não repassados às Comissões Executivas por decisão da Justiça Eleitoral poderão ser utilizados pela Comissão Executiva Nacional. Art. 18 - O valor e a forma de contribuição obrigatória dos filiados serão fixados pelo Comissão Executiva Nacional - CEN até 30 (trinta) dias antes do início do novo exercício anual e deverão ser amplamente divulgados por todos os órgãos da direção partidária. §1° - O recolhimento desta contribuição será efetuado por meio de depósito bancário identificado, em conta corrente da Comissão Executiva Nacional do PHS, na forma e prazos estabelecidos pela Comissão Executiva Nacional. §2° - Do total arrecadado, 10% (dez por cento) serão destinados à Comissão Executiva Nacional e o restante será transferido à respectiva Comissão Executiva Estadual, que poderá repassar parte dos valores às respectivas Comissões Executivas Municipais. §3° - Poderão as Comissões Executivas Estaduais estabelecer, conforme as suas necessidades operacionais, valores, forma e prazos de contribuição das Comissões Executivas Municipais. §4°- Da mesma forma, a Comissão Executiva Nacional, poderá estabelecer, conforme as suas necessidades operacionais, valores, forma e prazos de contribuição das Comissões Estaduais à Comissão Executiva Nacional. Art.19 - Além da contribuição financeira de que trata o artigo anterior, os filiados ocupantes de mandatos eletivos ou de cargos públicos comissionados de assessoria ou confiança deverão recolher, até o quinto dia útil de cada mês, à Comissão Executiva Nacional, por depósito bancário identificado, o equivalente a 5% (cinco por cento) da respectiva remuneração líquida mensal, entendendo-se como tal a sua remuneração bruta menos a contribuição à Previdência Social e o recolhimento à Receita Federal, observados os seguintes critérios: I - o montante obtido com a contribuição dos deputados federais, senadores, vice-presidente, presidente da República e dos ocupantes de cargos comissionados de assessoria ou de confiança em seus gabinetes ou no primeiro e segundo escalão do governo federal será totalmente destinado à Comissão Executiva Nacional; II - do montante obtido com a contribuição dos deputados estaduais, vice-governadores, governadores e dos ocupantes de cargos comissionados de assessoria ou de confiança em seus gabinetes ou no primeiro e segundo escalão do governo estadual, 10% (dez por cento) será destinado à Comissão Executiva Nacional e o restante será transferido à respectiva Comissão Executiva Estadual; III - do montante obtido com a contribuição dos vereadores, vice-prefeitos, prefeitos e dos

ocupantes de cargos comissionados de assessoria ou de confiança em seus gabinetes ou em qualquer escalão do governo municipal e nos escalões do governo federal e estadual não abrangidos pelos incisos anteriores, 10% (dez por cento) serão destinados à Comissão Executiva Nacional e o restante será transferido à respectiva Comissão Executiva Municipal. Art. 20 – O filiado que pretende submeter o seu nome à Convenção Eleitoral, deverá apresentar comprovante de regularidade inclusive quanto às contribuições financeiras obrigatórias. §1°- A comprovação de quitação do filiado quanto às suas obrigações financeiras não lhe assegura a homologação de seu nome pela Convenção Eleitoral e nem o registro de sua candidatura ao cargo pretendido. §2° - A não homologação da candidatura do filiado pela Convenção Eleitoral não implica em devolução de valores ou contribuições por ele paga ou efetuada ao partido.

CAPÍTULO II - DOS RECURSOS DO FUNDO PARTIDÁRIO

Art. 21 - Os recursos oriundos do Fundo Partidário, serão assim destinados: I - No mínimo 20% (vinte por cento) para manutenção do Instituto ou Fundação de Pesquisa e de Doutrinação e Educação Política, conforme disposto no art. 44, IV, da Lei n° 9.096/95; II - No mínimo 5% (cinco por cento) para criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, conforme disposto no art. 44, V, da Lei n° 9.096/95, incluído pela Lei nº 12.034/09; III – No mínimo 4% (quatro por cento) para transferência às Comissões Executivas Estaduais em dia com todas as suas obrigações estatutárias, legais e administrativas, cuja solicitação dos recursos, devidamente fundamentada, deverá ser submetida à análise e consideração da Comissão Executiva Nacional, em atendimento ao disposto no art. 15, VIII, da Lei n° 9.096/95; IV – O saldo dos recursos após atendimento ao disposto nos incisos I, II e III deste artigo, ficará à disposição da Comissão Executiva Nacional, para ser empregado nos fins que julgar apropriados, em atendimento ao disposto no art. 15, VIII, da Lei n° 9.096/95. Parágrafo Único. É vedada a contabilização de qualquer recebimento ou dispêndio referente ao Instituto ou Fundação de que trata o inciso I deste Artigo, conforme disposto no art. 2º, IV e V, da Resolução TSE n° 21.841/04.

TÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO OU REORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA

CAPÍTULO I - DAS COMISSÕES EXECUTIVAS

Art.22 - Na fase de organização ou reorganização de suas Executivas Estaduais e Municipais,

o PHS é representado por Comissões Executivas designadas ad nutum, pelas comissões de

hierarquia imediatamente superior ou pelo Conselho Gestor Nacional - CGN

§1° - As Comissões Executivas Estaduais e Municipais serão designadas com mandato de prazo indeterminado, podendo ser destituídas, a qualquer tempo, por deliberação do órgão responsável pela designação ou pelo Conselho Gestor Nacional – CGN. Art.23- O processo de organização partidária tem início com a assinatura do Termo deResponsabilidade, em formulário padronizado pela Comissão Executiva Nacional, pelos postulantes à formação da Comissão Executiva. Parágrafo único. A referida declaração equivale a pedido de filiação de seus integrantes e será assinada por cinco postulantes, quando se tratar da criação de Comissão Estadual; e por três postulantes, quando se tratar de Comissão Executiva Municipal. Art.24 - As Comissões Executivas podem participar das Convenções da instância imediatamente superior, com direito a um único voto, de seu presidente.

TÍTULO V DOS ÓRGÃOS DO PARTIDO

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.25 - Integram o PHS os seguintes órgãos: I - de deliberação: a Convenção Nacional e o Conselho Gestor Nacional – CGN; II - de direção e ação: o Diretório Nacional e as Comissões Executivas: Nacional, Estaduais e Municipais, respectivamente; III - de ação parlamentar: as Bancadas do partido nas respectivas circunscrições; IV - de cooperação e controle: os Conselhos de Ética e os Conselhos Fiscais, correspondentes aos níveis nacional, estadual e municipal, V – de Núcleos de Ação Setorial: que são órgãos que a Comissão Executiva Nacional decidir operacionalizar.

CAPÍTULO II – DAS CONVENÇÕES E PLENÁRIAS

Art. 26 – São modalidades de convenções:

I - Partidária Nacional;

II - Eleitorais;

Art. 27 - As Convenções são convocadas pelos presidentes das respectivas Comissões Executivas. §1° - As convocações das Convenções respeitarão antecedência mínima de 7 (sete) dias, efetuadas por meio da página eletrônica do Partido. §2° - As Convenções serão realizadas em local de fácil acesso e observam, entre a primeira e segunda convocação, prazo de 30 (trinta) minutos e o quórum mínimo equivalente ao número de membros da Comissão Executiva. §3°- Não sendo alcançado quórum na primeira e nem na segunda convocação, a Convenção será realizada com qualquer número de filiados regulares. Art.28 - As Convenções Partidárias ocorrerão somente no nível nacional, e destinam-se à eleição do Diretório Nacional, o voto será sempre aberto e declarado verbalmente, sendo proibido o voto por procuração, mas permitido o voto cumulativo. Art.29 - As Convenções Eleitorais, ocorrerão em todos os níveis, para escolha de candidatos e deliberação sobre formação de coligações serão realizadas no prazo fixado por lei e estarão sujeitas às instruções e resoluções do Tribunal Superior Eleitoral e, no que couber, às normas deste Estatuto e demais resoluções editadas pelos órgãos de deliberação. Art.30 - As Plenárias são encontros municipais e estaduais que objetivam receber propostas dos filiados a serem submetidas aos órgãos de deliberação do partido; §1° - As convenções eleitorais e plenárias municipais serão realizadas na sede do respectivo município ou em um de seus Distritos e serão integradas por todos os inscritos na circunscrição que estejam em pleno gozo de seus direitos de filiado. §2°- Os filiados em gozo de seus direitos estatutários serão chamados a votar, sempre previamente identificados, de forma livre e aberta, vedado voto por procuração. Art.31 - Compete às plenárias Municipais: I - Promover a participação dos filiados do município; II - Colher semestralmente as propostas do filiados do município para encaminhamento a plenária estadual; Art. 32- As plenárias e Convenções Eleitorais Estaduais e serão compostas: I - pelos membros da Comissão Executiva Estadual; II - pelos deputados estaduais, distritais e federais, senadores, governador, vice-governador, presidente e vice-presidente da República, ministros e secretários de Estado que tenham domicílio eleitoral na respectiva Unidade da Federação; III - e pelos presidentes dos Conselhos de Ética e Fiscal da Comissão Executiva Estadual; IV - pelos presidentes dos municípios integrantes do estado; Art. 33 - Compete às plenárias Estaduais: I - deliberar sobre todos os aspectos dos programas gratuitos de rádio e televisão de âmbito regional, observadas as normas gerais emanadas da Comissão Executiva Nacional; II - fiscalizar os atos de gestão da Comissão Executiva e dos Conselhos correspondentes à sua abrangência;

III - referendar os atos da Comissão Executiva Estadual, dos quais dependem por expressa determinação estatutária. IV - Colher semestralmente as propostas dos presidentes municipais de seu estado para encaminhamento a comissão executiva nacional; Art. 34 - A Convenção Nacional para a eleição do Diretório Nacional ou para qualquer outro fim será realizada na Capital da República, ou em local do território nacional previamente designado pelo Presidente da Comissão Executiva Nacional em conjunto com o Secretário (a) Geral Nacional, e serão integradas: I - Pelos membros do Diretório Nacional; II - Pelos membros da Comissão Executiva Nacional; III - Pelos presidentes das Comissões Executivas Estaduais; IV - Pelos deputados federais, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado filiados ao partido; V - Pelos presidentes dos Conselhos Nacionais de Ética e Fiscal; VI - Pelos membros do Conselho Gestor Nacional - CGN; VII - Os votos são acumulativos e o presidente da Executiva Nacional terá voto de qualidade nos casos de empate; Art.35 - Compete à Convenção Nacional ou ao Conselho Gestor Nacional - CGN: I - eleger, entre os dias 01 e 30 de novembro, de seis em seis anos, os membros do Diretório Nacional, da Comissão Executiva Nacional, do Conselho Fiscal, do Conselho de Ética de âmbito nacional, para mandatos de 6 (seis) anos, com início imediato após a referida Convenção. II - deliberar sobre reforma do Estatuto e do Programa do Partido, Regimento Interno, do Código de Ética e do Regimento Interno do Conselho Fiscal exceto as dispostas nos artigos 37, 38 e 39 deste estatuto cuja competência é privativa do CGN; III - deliberar sobre os atos das Comissões Executivas que devam ser submetidos à sua apreciação por determinação expressa deste Estatuto; IV - decidir sobre o patrimônio do Partido; V - analisar e revogar os atos, deliberações, programas, as contas, os relatórios da Comissão Executiva Nacional, e dos Conselhos de âmbito nacional ou quando julgar necessário dos órgãos estaduais e municipais; VI - deliberar acerca das dissoluções das Comissões Executivas e dos Conselhos, em todos os níveis, exceto o Conselho previsto no art.37; VII - deliberar sobre todos os assuntos incluídos na "ordem do dia" prevista no edital de convocação; VIII - deliberar sobre os programas gratuitos de rádio e televisão em cadeia nacional e sobre a destinação e controle de verbas do Fundo Partidário e de outras verbas públicas, bem como sobre a destinação das sobras de campanha;

IX - fiscalizar os atos de gestão das Comissões Executivas e dos Conselhos em todos os níveis, exceto o conselho previsto no art.37; X - intervir em qualquer órgão partidário designando seus substitutos. XI – Deliberar sobre a fusão, incorporação ou extinção do PHS;

CAPÍTULO III - DO DIRETÓRIO NACIONAL E DA COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL

Art. 36 - O Diretório Nacional será composto por 46 (Quarenta e seis) membros efetivos eleitos para mandato de 6 anos, pela Convenção Nacional, devendo estar incluídos, nesse número, os líderes do Partido no Senado e na Câmara dos Deputados e os membros da Comissão Executiva Nacional. § 1° - Os membros do Diretório Nacional são automaticamente empossados com a proclamação dos resultados da Convenção Nacional, dirigirão o partido em todo território nacional diretamente por sua executiva nacional ou por delegação às comissões diretoras estaduais. § 2º - O Diretório Nacional delibera com a presença da maioria absoluta dos presentes. § 3° - Eleito e empossado o Diretório Nacional, ele será convocado pelo Presidente da Convenção que o elegeu para, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, escolher a Comissão Executiva Nacional, o Conselho Nacional de Ética e o Conselho Fiscal Nacional, podendo fazê-lo inclusive no mesmo dia de sua posse. §4° - Poderá a Comissão Executiva Nacional promover a intervenção na Comissão Executiva Estadual ou Municipal, que passarem uma Eleição em sua esfera eleitoral sem que tenham elegido pelo menos um Candidato. §5° - Para o caso previsto no § 4º, será garantida a apresentação de defesa em procedimento próprio interno, independentemente do ato de intervenção.

CAPÍTULO IV – DO CONSELHO GESTOR NACIONAL - CGN

Art. 37 - O Conselho Gestor Nacional - CGN, é órgão de deliberação superior ao qual os demais órgãos devem submeter suas decisões para validação; Art. 38 - Compete privativamente ao Conselho Gestor Nacional - CGN: I - revogar as decisões das convenções de todos os níveis que contrariem as decisões do Conselho; II - decidir, em última instância, em grau de recurso; III - aprovar os nomes propostos para composição da CEN e demais órgãos nacionais; IV - propor quaisquer alterações normativas e estatutárias para consecução dos objetivos do partido. Art. 39 - O Conselho Gestor Nacional – CGN será composto originalmente pelos quatro (4)

coordenadores regionais eleitos na convenção do dia 18/06/2011, com mandato de 10 (dez) anos, sendo presidido pelo membro que estiver ocupando a presidência da CEN; §1° - Os Membros do Conselho Gestor Nacional - CGN, somente poderão ser destituídos, por decisão fundamentada da maioria absoluta do próprio conselho; §2° - São privativas do Conselho Gestor Nacional – CGN as seguintes propostas que objetivem: I - Ampliação ou supressão do número de assentos no conselho; II - Indicação de membros substitutos nos casos de vacância; III - Alterações estatutárias que suprimam ou ampliem as competências do Conselho Gestor Nacional - CGN; IV - Alteração da composição do Conselho. §3° - Os membros do CGN – Conselho Gestor Nacional, são eleitos, entre os dias 1° e 15 de julho, do último ano de mandato de cada gestão deste Conselho, pelos membros da Comissão Executiva Nacional, para mandato de 10 (dez) anos.

CAPÍTULO V – DAS COMISSÕES EXECUTIVAS

Art. 40 - As Comissões Executivas do PHS são compostas da seguinte forma: I – Municipais, por no mínimo 3 (três) e no máximo 9 (nove) membros, a critério da Comissão Executiva Estadual, sendo obrigatório o preenchimento dos cargos de Presidente, Secretário Geral e Tesoureiro Geral, pelo líder da bancada na Câmara Municipal, quando houver; II – Estaduais por no mínimo 05 (cinco) e no máximo 11 (onze) membros, a critério da Comissão Executiva Nacional, sendo obrigatório o preenchimento dos cargos de Presidente, Vice-Presidente, Secretário Geral, 1º Secretário, Secretário de Formação Política, Secretário Administrativo, Tesoureiro Geral, e líder da bancada na Assembléia Legislativa, quando houver; III - A Comissão Executiva Nacional, por no mínimo 07 (sete) e no máximo 13 (treze) membros, sendo eleita pelo Diretório Nacional, tendo a seguinte constituição: Presidente, Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente, Secretário-Geral, Secretário-Geral Adjunto, Tesoureiro Geral, Tesoureiro Adjunto, e os Lideres de Bancada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. §1° - Todos os Membros do Diretório Nacional que não pertençam à Comissão Executiva Nacional na qualidade de titulares são considerados suplentes da Comissão Executiva Nacional, os quais substituirão os Membros da Comissão Executiva Nacional, no caso de impedimento ou vacância dos respectivos cargos, os quais serão preenchidos por membros do Diretório Nacional, escolhidos pelo Presidente da Executiva Nacional, em conjunto com o Secretário Geral Nacional. §2°- Poderão às próprias Comissões Executivas definir a repartição das tarefas entre seus componentes, a qual deverá constar de sua primeira ata, sendo obrigatória a assinatura dos documentos e dos cheques por dois de seus membros ou procuradores, dentre três formalmente designados como tais. §3° - O Vice-Presidente substitui temporariamente, o Presidente em suas ausências, licenças e impedimentos.

§4°- Nas hipóteses de vacância de quaisquer cargos das comissões executivas municipais, estaduais e nacional, por quaisquer motivos, o Conselho Gestor Nacional - CGN poderá designar filiado, devidamente em dia com suas obrigações estatutárias, para ocupar o cargo vago até a conclusão do mandato. §5° - Compete ao Presidente das Comissões Executivas Nacional, Estaduais e Municipais:

I – representar o Partido, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, no correspondente

nível, pessoalmente ou por procuradores devidamente constituídos;

II – presidir as reuniões da Comissão Executiva, do Diretório e as sessões das Convenções;

III – convocar sessões ordinárias e extraordinárias da Comissão Executiva e do Diretório;

IV – autorizar as despesas ordinárias e extraordinárias;

V – exigir dos demais dirigentes o exato cumprimento de suas funções;

VI – convocar, na ordem de eleição, os suplentes, em caso de vacância, impedimento ou

ausência de membros efetivos;

VII – dirigir o Partido de acordo com as resoluções dos seus órgãos;

VIII - Representar o partido junto às instituições bancárias e financeiras, para a emissão de cheques e ou Controle da Movimentação Bancária e financeira do partido, em conjunto com o Tesoureiro Geral conforme sua circunscrição; IX - Admitir e demitir pessoal; X - Determinar, a contratação de profissionais de contabilidade, devidamente inscrito no seu órgão de classe, visando a regular prestação e apresentação contábil das contas anuais do partido, perante os órgãos competentes determinados por lei; podendo ainda contratar Consultoria Jurídica especializada, Palestrante, e outros prestadores de serviços essenciais ao partido, conforme sua necessidade; §6° Compete ao Presidente Nacional I - nomear Comissões Estaduais e Comissões Municipais, e esta última somente quando o número de eleitores for superior a 200 (duzentos) mil eleitores, sendo tais nomeações efetivadas em conjunto com o Secretário Geral Nacional; II - Convocar os Suplentes, na ordem de sua colocação na chapa de sua eleição, no caso de ausência, vacância e ou impedimento dos titulares; III - Nomear Delegados ao TSE, também nomear os Delegados nos TREs.

§7- Compete aos Vice-Presidentes: I – substituir, em seus impedimentos ou ausência, o Presidente na ordem estabelecida;

II – colaborar com o Presidente na solução dos assuntos de ordem política e administrativa;

III – exercer as atribuições que lhes sejam conferidas pelo Presidente.

§8°- Compete ao Secretário-Geral: I – substituir o Presidente, na ausência ou impedimento dos Vice-Presidentes;

II – coordenar as atividades administrativas e dos órgãos de cooperação, assegurando o

cumprimento das decisões da Comissão Executiva e das demais instâncias partidárias;

III – organizar as Convenções Partidárias;

IV – elaborar, divulgar e distribuir o noticiário referente ao partido.

§9°- Compete ao Secretário Adjunto:

I – redigir as atas das reuniões e substituir o Secretário-Geral nos seus impedimentos;

II – orientar os órgãos de propaganda e informação do Partido, elaborando os planos de publicidade a serem aprovados pela Comissão Executiva respectiva; III – organizar a biblioteca do Partido; IV – organizar o trabalho de arregimentação partidária, mantendo atualizados os registros cadastrais do Partido; V – informar o Partido sobre as atividades e reivindicações dos demais órgãos partidários §10°- Compete ao Tesoureiro-Geral: I - ter sob guarda e responsabilidade o dinheiro, valores e bens do Partido; II – efetuar pagamento, depósitos e recebimentos; III – assinar, com o Presidente, cheques, títulos ou outros documentos que impliquem responsabilidade financeira do Partido; IV – apresentar, mensalmente, às respectivas Comissões Executivas o extrato de Receita e Despesa do Partido, que será apreciado pelo Conselho Fiscal; V – manter em dia a contabilidade, que será apreciada pelo Conselho Fiscal;

VI – organizar o balanço financeiro do exercício findo, examinado pelo Conselho Fiscal e aprovado pelo respectivo Diretório. Art.41 - As Comissões Executivas Municipais deverão se reunir, pelo menos, trimestralmente e são competentes para:

I - praticar os atos de gestão de sua competência;

II – pôr em prática as deliberações dos órgãos partidários;

III - convocar a Convenção Municipal eleitoral;

IV - referendar a aceitação dos convites a filiados do PHS para cargos de confiança em nível

municipal, quando não forem de livre nomeação de mandatário ou outra autoridade pública

filiada ao Partido;

V - aplicar as penalidades deliberadas pelo Conselho de Ética e deliberar sobre a aplicação de penalidade proposta pela Comissão Processante, no caso de não ter ocorrido recurso junto ao Conselho de Ética; VI - cumprir as deliberações do Conselho de Ética e do Conselho Fiscal, resguardado o direito de recurso nos termos estatutários; VII - designar consultores para assessoria nas ações de sua responsabilidade e nos limites de suas próprias competências e possibilidades; VIII - propor à Comissão Executiva Nacional a criação de Núcleos de Ação Setorial para atuação complementar e subordinada à Comissão Executiva Estadual. Art.42 - As Comissões Executivas Estaduais deverão se reunir, pelo menos, trimestralmente e são competentes para: I - praticar os atos de gestão de sua competência; II - pôr em prática as deliberações dos órgãos partidários superiores; III - convocar a Convenção Estadual para escolha de candidatos; IV - intervir nas Comissões Executivas Municipais; V - referendar a aceitação dos convites a filiados do PHS para cargos de confiança em nível estadual, quando não forem de livre nomeação de mandatário ou outra autoridade pública filiada ao Partido; VI - aplicar as penalidades deliberadas pelo Conselho de Ética e deliberar sobre a aplicação de penalidade proposta pela Comissão Processante, no caso de não ter ocorrido recurso junto ao Conselho de Ética; VII - designar consultores para assessoria nas ações de sua responsabilidade e nos limites de suas próprias competências e possibilidades; VIII - propor a Comissão Executiva Nacional - CEN a criação de Núcleos de Ação Setorial para atuação complementar e subordinada à Comissão Estadual de Ação Setorial. Art. 43 – A CEN – Comissão Executiva Nacional deverá se reunir, pelo menos, trimestralmente e é competente para:

I - praticar os atos de gestão de sua competência; II - pôr em prática as deliberações da Convenção Nacional; III - convocar a Convenção Nacional; IV - intervir nas Comissões Executivas Estaduais e Municipais; V - referendar a aceitação dos convites a filiados do PHS para cargos de expressão, que sejam de confiança, em nível nacional.; VI - aplicar as penalidades deliberadas pelo Conselho de Ética e deliberar sobre a aplicação de penalidade proposta pela Comissão Processante, no caso de não ter ocorrido recurso junto ao Conselho de Ética; VII - cumprir as deliberações do Conselho de Ética e do Conselho Fiscal, resguardado o direito de recurso nos termos estatutários; VIII - deliberar sobre os casos omissos no presente Estatuto, por meio de decisões registradas em ata, ad referendum da Convenção Nacional, na primeira convocação subseqüente; IX - coordenar todos os processos eleitorais com a participação do Partido, em particular os de âmbito federal, aprovando as propostas de coligações, apoios, programas e ações a eles relativos; X - homologar as candidaturas aos governos estaduais, ao Senado Federal e seus suplentes, e a prefeito e vice-prefeito dos municípios com 200 (duzentos) mil ou mais eleitores; XI - homologar, em conjunto com a respectiva Comissão Estadual, as candidaturas a prefeito dos municípios com 100 (cem) mil ou mais eleitores; XII - publicar, pelo menos mensalmente, o “Informativo PHS – 31”, órgão oficial do Partido; XIII - manter a página eletrônica do PHS na internet; XIV - designar consultores para assessoria nas ações de sua responsabilidade e nos limites de suas próprias competências e possibilidades; XV - participar da gestão do Instituto ou Fundação de Formação Política destinatária de parcelas do Fundo Partidário e de outros recursos públicos; XVI - decidir sobre a instalação e funcionamento de Núcleos de Ação Setorial; XVII - dispensar, em casos devidamente justificados, a exigência da apresentação de certificado de participação em cursos de formação política; XVIII – prorrogar em até 1 (um) ano o mandato dos órgãos de direção partidária, sendo automaticamente prorrogados os mandatos dos demais órgãos com eles eleitos; XIX - autorizar alianças e coligações para as eleições nacionais e estabelecer orientações para as convenções Estaduais e Municipais. Art.44 – O Diretório Nacional e as Comissões Executivas do PHS só podem ser integradas por filiados em pleno gozo de seus direitos estatutários que tenham participado de cursos de formação política que forem exigidos pelo Conselho Gestor Nacional - CGN, e que sejam eleitos por meio de chapa completa, salvo em caso de eleição para preenchimento de cargo que tenha se tornado vago ou ainda nos casos de ampliação dos cargos da CEN quando o CGN designará os integrantes da CEN.

§1° - O pedido de registro das chapas deve ser protocolizado junto à Secretaria Geral com antecedência de até 48(quarenta e oito) horas antes do início da eleição, assinado por todos os candidatos e com indicação precisa do cargo que disputam. §2° - Nos casos de ampliação dos cargos da CEN, o Conselho Gestor Nacional – CGN designará os membros da CEN à época eleitos, para comporem cargos equivalentes na nova estrutura aprovada, para conclusão do mandato para o qual foram eleitos ou ainda para novo mandato.

TÍTULO VI - DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE E AÇÃO SETORIAL

Art.45 - Os Núcleos de Ação Setorial terão atuação complementar e subordinada as comissões executivas nos moldes que definirem os órgãos de deliberação, e a sua inserção no organograma partidário, limitados os mandatos de seus coordenadores e membros aos das próprias Comissões Executivas. §1º - No ato de criação de cada Núcleo de Ação Setorial, a Comissão Executiva Nacional define a sua nomenclatura, suas metas, estrutura e forma de captação de recursos para viabilizar o seu funcionamento. §2º - Os coordenadores e membros de cada Núcleo de Ação Setorial serão eleitos pelos membros de suas respectivas Comissões Executivas para mandatos com os delas coincidentes. §3º - O coordenador de cada um Núcleo de Ação Setorial ou seu representante devidamente credenciado terá direito a voz e voto nas Reuniões da Comissão Executiva correspondente, quando em pauta assuntos relativos ao seu funcionamento e à sua atuação. Art.46. Os Conselhos Fiscais, organizados nos três níveis de administração, respondem pelo controle da contabilidade, da administração e do patrimônio do Partido, sobre os quais emitem pareceres pelo menos anuais e encaminham observações a qualquer tempo à Comissão Executiva correspondente, e à Convenção de mesmo nível no caso da Comissão não adotar as medidas saneadoras cabíveis. §1º - Os Conselhos Fiscais são compostos por três membros efetivos, devendo eventuais vacâncias ser preenchidas por indicação do Conselho Fiscal de nível imediatamente superior, ou no caso do Conselho Fiscal Nacional por indicação do Conselho Nacional de Ética. §2º - Os membros do Conselho Fiscal de qualquer instância não poderão exercer mandato nem direito de voto nas Comissões Executivas nem nos Conselhos de Ética, sendo que nas Convenções exercem direito de voto somente através de seu Presidente ou no caso de vacância e/ou impedimento, pelo primeiro da linha sucessória do referido Conselho. §3º - Os membros do Conselho Fiscal elegem o seu Presidente e seu Secretário, e guiam as suas ações pelo Regimento Interno elaborado pelo Conselho Fiscal Nacional e referendado pela Convenção Nacional. §4º - Na inexistência de um Conselho Fiscal, as suas funções são assumidas pelo Conselho Fiscal de nível imediatamente superior. Art. 47 - Os Conselhos de Ética, organizados nos três níveis de administração, deliberam, representam ou recorrem contra atos que, a seu ver, firam a legislação pertinente, o Estatuto, o Programa, diretrizes legitimamente estabelecidas ou princípios éticos do Partido, por sua iniciativa ou apreciando as ações e os recursos de qualquer filiado. §1º - O Conselho Nacional de Ética é responsável pela elaboração e pelas atualizações do

Código de Ética do PHS, as quais passam a vigorar a partir de sua adoção, caso não firam a legislação pertinente nem o Estatuto do PHS, “ad referendum” da Convenção Nacional. §2º - O Conselho Nacional de Ética é composto por cinco membros efetivos e três suplentes, eleitos dentre filiados que gozem de geral respeito no seio do PHS, cabendo-lhe escolher o seu presidente e seu secretário, definir o Regimento Interno dos Conselhos de Ética “ad referendum” da Convenção Nacional, e distribuir as tarefas que lhe incumbem entre seus membros, registrando as suas deliberações em ata arquivada. §3º - Os Conselhos de Ética de nível Estadual/Distrital ou Municipal são compostos por três membros efetivos e dois suplentes que elegem o seu presidente e seu secretário, devendo as eventuais vacâncias ser preenchidas por suas respectivas Convenções Estadual/Distrital e Municipal, sendo da competência da Convenção Nacional o preenchimento das vacâncias do Conselho Nacional de Ética. §4º - Os membros do Conselho de Ética, de qualquer instância, não poderão exercer mandato nem o direito de voto nas Comissões Executivas nem nos Conselhos Fiscais, sendo que nas Convenções, exercem o direito de voto somente através de seu Presidente ou no caso de vacância e/ou impedimento, pelo primeiro da linha sucessória do referido Conselho. §5º - Na inexistência de um Conselho de Ética, as suas funções são assumidas pelo Conselho de Ética de nível imediatamente superior.

TÍTULO VI – DOS MANDATÁRIOS E DETENTORES DE CARGOS

CAPÍTULO I - DOS CARGOS ELETIVOS DO EXECUTIVO E DO LEGISLATIVO

Art. 48 – Os pretendentes a candidatos pelo PHS para cargos eletivos do Executivo e do Legislativo devem estar previamente capacitados para os mandatos que irão disputar, sob a perspectiva do conhecimento e da identificação com o programa partidário, das posições políticas do Partido, seu Estatuto, das exigências da função pretendida e das questões éticas envolvidas pelo mandato e sua conduta pela legenda Humanista da Solidariedade, inclusive participando dos cursos de capacitação determinados pelos órgãos de deliberação. §1° - As Comissões Executivas, por deliberação da maioria, poderão substituir os candidatos punidos com sanção disciplinar, bem como os que renunciarem, falecerem ou tenham registro indeferido, ainda que em primeira instância. §2°- Desde o pedido a indicação como pré-candidato a cargo eletivo, o filiado comprometer-se-á rigorosamente, sob pena de expulsão, a: I - contribuir financeiramente com o partido de acordo com as normas estatutárias; II - priorizar a nomeação de filiados nos cargos de livre provimento sob sua coordenação, desde que tenham capacitação compatível com o cargo; III - fiscalizar junto a seus subordinados, mensalmente, se estão em dia com a tesouraria do partido; IV - desligar os detentores de cargo em comissão, filiados ao partido, sob sua coordenação que estejam inadimplentes a mais de 3 meses, sem a devida justificativa, homologada pela respectiva tesouraria;

V - orientar os ocupantes de cargos em comissão sob sua coordenação ou por ele nomeados da importância do adimplemento de suas obrigações financeiras para crescimento do partido; VI - respeitar e cumprir todas a normas estatutárias e orientações baixadas pelos órgãos partidários a que estiverem subordinados; Art. 49 – Os mandatos eletivos são considerados conquista conjunta do PHS e dos seus candidatos eleitos, aquele contribuindo com sua imagem, sua doutrina, seu programa, sua trajetória, sua militância e o esforço de seus demais candidatos, e este participando com seu trabalho de campanha, seu prestígio profissional e pessoal, sua postura moral e seus recursos financeiros. §1° - As Convenções estabelecem pauta mínima de posições no seu âmbito de atuação que devem ser adotadas pelo conjunto dos mandatários eleitos pelo PHS e por todos os demais filiados, visando maior ressonância das teses partidárias, por meio de ação conjunta e coordenada. §2° - Os mandatários eleitos pelo PHS devem manter contato pessoal, pelo menos trimestral, com a militância partidária, ao longo de todo o mandato. §3°- O partido concebe o mandato como partidário e seu exercício será orientado pelas diretrizes e normas da direção partidária, na forma deste estatuto, os detentores de mandato deverão subordinar sua ação aos princípios doutrinários e programáticos, sob pena de sofrerem sanções estatutárias e legais; Art. 50 - A inobservância das normas ditadas pelos artigos desta Seção pode resultar em negativa de vaga como candidato à reeleição ou a outro cargo eletivo pela legenda do PHS, ou ainda em cancelamento da filiação partidária, a critério das Comissões Executivas correspondentes.

CAPÍTULO II – DOS CARGOS DE ASSESSORIA E DE CONFIANÇA

Art. 51 - O preenchimento dos cargos de confiança e de assessoria, embora de livre escolha dos mandatários eleitos pelo PHS, deve respeitar o quádruplo critério da ética, da competência, da disponibilidade e da adesão à plataforma do Partido. §1° - Tais cargos comissionados de assessoria e de confiança devem ser preenchidos de forma que se possibilite reconhecer e valorizar o esforço da militância partidária e dos demais candidatos que concorreram para as referidas eleições. §2° - Os filiados ocupantes de cargos de confiança e de assessoria dos mandatários eleitos pelo PHS devem participar dos cursos de Formação Política que forem determinados pela Comissão Executiva Nacional. §3° - Os filiados ocupantes de cargos de confiança e de assessoria dos mandatários eleitos pelo PHS devem efetuar a contribuição financeira nos mesmos moldes definidos para os mandatários eleitos pelo PHS.

CAPÍTULO III – DOS CARGOS DE DIREÇÃO INTERNA DO PARTIDO

Art. 52 - Na escolha dos dirigentes do Partido deve ser observado o quádruplo critério da ética, da competência, da disponibilidade e da adesão aos documentos de base do PHS.

§1° - Para que um filiado possa apresentar seu nome à consideração da Convenção, integrando chapa concorrente ao Diretório Nacional ou a qualquer órgão de direção partidária, é obrigatória a comprovação de ter participado dos cursos de capacitação que forem exigidos pelo Conselho Gestor Nacional - CGN. §2° - Os dirigentes do PHS poderão ser remunerados ou celebrar contratos de prestação de serviços ou fornecimento de bens, observados os limites aprovados pela respectiva Convenção.

TÍTULO VII - DAS INTERVENÇÕES NOS ÓRGÃOS PARTIDÁRIOS

Art. 55 - Os órgãos partidários de direção e de controle decidem pela intervenção nos órgãos da mesma natureza que a eles estejam hierarquicamente subordinados nos casos de: I - transgressão ao disposto no Estatuto, Programa e diretrizes adotadas pela respectiva Comissão Executiva ou pela respectiva Convenção; II - transgressão às leis gerais e específicas (eleitorais e partidárias); III - falta de condições estatutárias de funcionamento. §3° - Em qualquer hipótese, a intervenção, deve ser anotada em ata oficial arquivada na respectiva Secretaria do órgão partidário e imediatamente comunicada à Justiça Eleitoral para a devida anotação. Art. 56 - A intervenção é efetuada por designação, pelo órgão interventor, de uma Comissão composta por 3 (três) membros e, dentre eles, o seu presidente. §1° - O objetivo primordial da intervenção é assegurar, tão logo possível, o retorno à normalidade. §2° - Não sendo possível alcançar o objetivo descrito no parágrafo anterior, deve ser dissolvido o órgão sob intervenção, com designação de nova comissão executiva. §3° - A Comissão Interventora assumirá a competência da Comissão Executiva, cabendo aos Conselhos de Ética e Fiscal da instância interventora deliberar sobre a dissolução dos órgãos de mesma natureza sob intervenção, assumindo suas funções até o término da intervenção.

TÍTULO VIII - DO ACESSO AO HORÁRIO GRATUITO NO RÁDIO E NA TELEVISÃO E DAS

CAMPANHAS ELEITORAIS

Art. 57. Cabe às Comissões Executivas tirar o máximo proveito do acesso gratuito às redes de rádio e televisão de âmbito correspondente, observadas as diretrizes definidas pela Comissão Executiva Nacional e as normas legais vigentes. § 1º A Comissão Executiva Nacional define as normas práticas para elaboração dos programas de seu nível, e baliza a elaboração dos programas de nível estadual, os quais deverão ser previamente submetidos à apreciação da CEN antes de sua veiculação. §2º O acesso gratuito às redes de rádio e televisão deve priorizar o interesse geral do PHS e o

apoio à campanha do conjunto dos nossos candidatos em curso, vedado o favorecimento a pessoas, grupos ou tendências, em detrimento de outros candidatos do PHS. §3º Nos termos da Lei, as campanhas são administradas, nos seus aspectos contábeis e financeiros, por Comitês Financeiros especialmente designados para esse fim pelas Comissões Executivas correspondentes. §5º As diretrizes expedidas pelos Comitês Financeiros são consideradas respaldadas pelas Comissões Executivas correspondentes. §6º Os membros dos Comitês podem ser substituídos, a qualquer tempo, pelas Comissões Executivas que os nomearam.

TÍTULO IX - DO PROCEDIMENTO DE REFORMA DO ESTATUTO

Art.58. Os documentos internos – Códigos, Regimentos e outras normas – que necessitarem ser objeto de revisão por força de adequação ao Estatuto, permanecerão em vigor até aprovação dos novos textos. Art.59. Todas as alterações estatutárias devem fazer objeto de registro no Cartório de Registro Civil e de análise e anotação no Tribunal Superior Eleitoral. §1º - As alterações estatutárias aprovadas pelos órgãos de deliberação entram em vigor imediatamente a partir da data de sua aprovação. §2º - A Comissão Executiva Nacional tomará as providências devidas, necessárias e suficientes para viabilizar o imediato cumprimento dos dispositivos aprovados pelos órgãos de deliberação. §3º- Os casos omissos são objetos de Deliberação do Conselho Gestor Nacional - CGN, o qual poderá ratificar ou reformar a decisão, nesse caso sem efeito retroativo. Art.60 - Ficam outorgados, amplos e totais poderes para que os órgãos de deliberação possam, em qualquer tempo, alterar, propor, modificar, dispor e dar nova redação a qualquer artigo do estatuto ou baixar resoluções com força estatutária, para o cumprimento da mesma, no que lhe couber, fruto da reforma legislativa retro mencionada ou ainda para adequação a nova conjuntura política. Parágrafo Único - Alterações estatutárias somente entrarão em vigor após aprovação pelo Conselho Gestor Nacional - CGN;

TÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.61- Os membros das Comissões Executivas e filiados não respondem subsidiariamente pelas obrigações contraídas em nome do Partido. Art. 62 - O Conselho Gestor Nacional - CGN, “ad referendum” da Convenção Nacional, pode criar, transformar ou incorporar Fundação ou Instituto de direito privado, destinado ao estudo e pesquisa, à doutrinação e à educação política, e que se regerá pelas normas da Lei Civil, tendo autonomia para tratar com instituições públicas e privadas, prestar serviços e manter estabelecimentos de acordo com suas finalidades, podendo, ainda, manter intercâmbio com instituições não-nacionais (Art. 53 da Lei 9096/95).

Art.63 - Em casos excepcionais, devidamente fundamentados, o Conselho Gestor Nacional - CGN, poderá por sua maioria absoluta, destituir a Comissão Executiva Nacional, Estadual ou Municipal e designar Comissão nova composição em seu lugar. Art.64 - Todas as deliberações dos Órgãos Nacionais deverão ser encaminhadas e aprovadas pelo Conselho Gestor Nacional - CGN, sob pena de nulidade. Art.65 – Nos casos de omissão deste Estatuto, referentes à organização e ao funcionamento da estrutura partidária, serão regidos pela legislação em vigor. Art.66 - As diretrizes abordadas no presente estatuto para a Comissões Executivas Estaduais e Municipais terá a mesma equivalência para o Distrito Federal e suas zonas eleitorais respectivamente; Art.67 - As eleições previstas no art.35, I poderão, excepcionalmente no ano de 2012, ser antecipada para o mês de novembro.

Eduardo Machado e Silva Rodrigues

Presidente

João Cândido de Carvalho de Paiva

Advogado – OAB/DF 16.085