Estatuto dos Servidores Públicos de Betim, Lei

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Estatuto dos servidores públicos da Prefeitura Municipal de Betim.

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  • ESTATUTO DOS FUNCIONRIOS

    DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM

    _________________________________________________________________________

    QUADRO ANALTICO DAS MATRIAS

    TTULO I

    CAPTULO NICO

    DISPOSIES PRELIMINARES

    TTULO II

    DO PROVIMENTO E DA VACNCIA

    CAPTULO I

    DO PROVIMENTO

    CAPTULO II

    DA NOMEAO

    Seo I

    Disposies preliminares

    Seo II

    Dos concursos

    Seo III

    Da posse

    Seo IV

    Do exerccio

    Seo V

    Do estgio probatrio

    Seo VI

    Da substituio

    CAPTULO III

    DA PROMOO

    CAPTULO IV

    DO ACESSO

  • CAPTULO V

    DA TRANSFERNCIA

    CAPTULO VI

    DA REINTEGRAO

    CAPTULO VII

    DA REVERSO

    CAPTULO VIII

    DO APROVEITAMENTO

    CAPTULO IX

    DA VACNCIA

    TTULO III

    DOS DIREITOS E VANTAGENS

    CAPTULO I

    DO TEMPO DE SERVIO

    CAPTULO II

    DA ESTABILIDADE

    CAPTULO III

    DAS FRIAS

    Seo I

    Das frias ordinrias

    Seo II

    Das frias-prmio

    CAPTULO IV

    DAS LICENAS

    Seo I

    Disposies preliminares

    Seo II

    Da licena para tratamento de sade

  • Seo III

    Da licena por motivo de doena em pessoa da famlia.

    Seo IV

    Da licena gestante

    Seo V

    Da licena para o servio militar

    Seo VI

    Da licena para o trato de interesses particulares

    Seo VII

    Da licena funcionria casada

    CAPTULO V

    DO VENCIMENTO E DAS VANTAGENS

    Seo I

    Disposies preliminares

    Seo II

    Dos vencimentos

    Seo III

    Da Ajuda de Custo

    Seo IV

    Das Dirias

    Seo V

    Do Auxlio para Diferena de Caixa

    Seo VI

    Do Abono-Familia

    Seo VII

    Do Auxlio-Doena

    Seo VIII

    Das Gratificaes

    Seo IX

  • Do Adicional por Tempo de Servio

    CAPTULO VI

    DAS CONCESSES

    CAPTULO VII

    DA ASSISTNCIA

    CAPTULO VIII

    DO DIREITO DE PETIO

    CAPTULO IX

    DA DISPONIBILIDADE

    CAPTULO X

    DA APOSENTADORIA

    TITULO IV

    DO REGIME DISCIPLINAR

    CAPTULO I

    DA ACUMULAO

    CAPTULO II

    DOS DEVERES

    CAPTULO III

    DAS PROIBIES

    CAPTULO IV

    DAS PENALIDADES

    TTULO V

    DO PROCESSO DISCIPLINAR

    CAPTULO I

    DO PROCESSO

    CAPTULO II

    DA PRISO ADMINISTRATIVA

    CAPTULO III

  • DA SUSPENSO PREVENTIVA

    CAPTULO IV

    DA REVISO

    TTULO VI

    CAPTULO NICO

    DAS DISPOSIES GERAIS

    TTULO VII

    CAPTULO NICO

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 26 - O art.179 da Lei n884 de 12 de fevereiro de 1969,

    passa a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 179 - A pena de demisso ser aplicada nos casos de:

    I - crime nos termos da lei penal;

    II - abandono de cargo;

    III - incontinncia pblica e escandalosa, vcios de jogos

    proibidos e embriaguez habitual;

    IV - insubordinao grave em servio;

    V - ofensa fsica em servio contra funcionrio ou particular,

    salvo se em legtima defesa;

    VI - aplicao irregular dos dinheiros pblicos;

    VII - leso aos cofres pblicos e dilapidao do patrimnio

    pblico;

    VIII - revelao de segredo de que tenha conhecimento em razo

    de suas atribuies;

    IX - incidncia em qualquer das proibies de que tratam os

    nmeros IV e XIV do artigo 168.

    1 - Considera-se abandono do cargo a ausncia intencional

    do funcionrio, sem causa justificada, por mais de 20 (vinte) dias

    consecutivos.

    2 - ocorrer ainda na pena de demisso, por falta de

    assiduidade, o funcionrio que, durante 12 (doze) meses faltar ao servio

    20 (vinte) dias intercaladamente, sem causa justificada.

    Art. 27 - O art.186 da Lei n884 de 12 de fevereiro de 1969,

    passa a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 186 - So circunstncias que atenuam a aplicao da

    pena:

    I - a prestao de mais de 10 (dez) anos de servio com

    exemplar comportamento e zelo;

    II - a confisso espontnea da infrao.

  • Pargrafo nico - As atenuantes previstas neste artigo no

    alteram a sano previstas neste diploma legal para a infrao cometida

    pelo agente pblico, diminuindo, apenas, os efeitos da pena aplicada.

    LEI N 884, DE 12/02/1969

    DISPE SOBRE O ESTATUTO DOS FUNCIONRIOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE

    BETIM.

    A Cmara Municipal de Betim decreta e eu sanciono a seguinte

    lei:

    TTULO I

    CAPITULO NICO

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 - Esta lei institui o regime jurdico dos

    funcionrios pblicos da Prefeitura Municipal de Betim.

    Pargrafo nico - de natureza estatutria o regime do Funcionrio

    face administrao.

    Art. 2 - Para os efeitos deste Estatuto, funcionrio a pessoa

    legalmente investida em cargo pblico

    Art. 3 - Os cargos pblicos so acessveis a todos os brasileiros,

    observadas as condies prescritas em leis, decretos, regulamentos e

    instrues baixadas pelos rgos competentes.

    Pargrafo nico - vedado o exerccio gratuito de cargos pblicos.

    TTULO II

    DO PROVIMENTO E DA VACNCIA

    CAPTULO I

    DO PROVIMENTO

    Art. 4 - Os cargos pblicos so providos por:

    I - nomeao

    II - promoo

    III - acesso

    IV - transferncia

    V - reintegrao

    VI - reverso

    VII - aproveitamento

  • CAPTULO II

    DA NOMEAO

    Seo I

    Disposies preliminares

    Art. 5 - A nomeao ser feita:

    I - Em carter efetivo, quando se tratar de cargo de classe

    singular ou de carreira.

    II - Em comisso, quando se tratar de cargo que, em virtude de

    lei, assim deva ser provido.

    III - Em substituio, no impedimento legal e temporrio do

    ocupante de cargo efetivo e de funo gratificada.

    1 - Compete ao Prefeito prover, por decreto, os cargos

    pblicos.

    2 - O funcionrio substituto s poder ter exerccio no

    cargo para o qual tenha sido nomeado.

    3 - O funcionrio ocupante de cargo de carreira, no poder

    ser nomeado em substituio para outro cargo de carreira ou isolado de

    provimento efetivo.

    Seo II

    Dos concursos

    Art. 6 - A primeira investidura em cargo de provimento

    efetivo efetuar-se- mediante concurso pblico de provas ou ttulos ou de

    provas e ttulos, conforme o estabelecido nesta lei ou em instrues

    prprias.

    Art. 7 - A aprovao em concurso no cria direito

    no-meao, mas esta, quando se der, respeitar a ordem de classi-ficao

    dos candidatos habilitados.

    1 - Ter preferncia para nomeao, em caso de empate na

    classificao, o candidato j pertencente ao servio da Prefeitura

    Municipal de Betim, e havendo mais de um com este requisito, o mais

    antigo.

    2 - Se ocorrer empate de candidato no pertencente ao

    servio da Prefeitura Municipal de Betim, decidir-se- em favor do mais

    jovem.

    3 - Realizado o concurso, ser expedido, pelo rgo de

    pessoal, o certificado de habilitao do qual dever constar a

    classificao do concursado.

  • Art. 8 - Observar-se-, na realizao dos concursos, sem

    prejuzo de outras exigncias ou condies, a seguinte orientao bsica:

    I - no se publicar edital para provimento de qualquer cargo

    enquanto no se extinguir o perodo de validade de concurso anterior,

    havendo candidato aprovado e no convocado para a investidura;

    II - independer de limite de idade a inscrio em concurso,

    de ocupante de cargo de provimento efetivo na Prefeitura Municipal de

    Betim;

    III - o concurso, uma vez aberto, dever estar homologado no

    prazo de 12 meses;

    IV - compete ao Prefeito homologar o concurso;

    V - os editais devero estabelecer exigncias e condies que

    possibilitem a comprovao, por parte do candidato, das qualificaes e

    requisitos constantes das especificaes da classe a que concorre;

    VI - aos candidatos se asseguraro meios amplos de recursos,

    nas fases de homologao das inscries, publicao dos resultados

    fi-nais, homologao de concurso e nomeao de candidatos;

    VII - encerradas as inscries, no se abriro novas antes de

    sua realizao;

    VIII - o prazo de validade do concurso ser o fi-xado nas

    instrues respectivas;

    IX - aps o encerramento das inscries, no sero feitas

    nomeaes em carter de substi-tuio;

    X - vedada a nomeao de candidato habilitado em concurso,

    aps expirao do prazo de sua validade.

    Art. 9 - O ocupante, em substituio de cargo cujo provimento

    efetivo dependa de habilitao em concurso, ser inscrito de ofcio, no

    primeiro que se realizar, qualquer que seja o tempo de servio.

    1 - A aprovao da inscrio depender do preenchimento,

    pelo substituto, das exigncias estabelecidas para o concurso.

    2 - Homologado o concurso, sero exonerados os substitutos

    que tenham deixado de cumprir o disposto no pargrafo anterior.

    3 - Homologado o concurso, sero exonerados todos os

    substitutos que a ele concorreram e que, se aprovados, somente sero

    nomeados obedecida a ordem de classificao.

    4 - O exerccio em substituio no isenta de exigncia de

    concurso para nomeao efetiva o seu ocupante, qualquer que seja o tempo

    de servio.

    Seo III

    Da posse

    Art. 10 - Posse a investidura em cargo pblico, ou em funo

    gratificada.

    Pargrafo nico - No haver posse nos casos de promoo,

    acesso, reintegrao, transferncia, reverso, aproveitamento, bastando o

    exerccio.

    Art. 11 - S poder ser empossado em cargo pblico quem

    satisfizer os seguintes requisitos:

  • I - ser brasileiro;

    II - ter completado 18 anos de idade;

    III - estar em gozo de direitos polticos;

    IV - estar quites com as obrigaes militares;

    V - for julgado apto em exame de sanidade fsica e mental;

    VI - ter boa conduta;

    VII - ter-se habilitado previamente em concurso, quando

    exigido;

    VIII - ter atendido s condies especiais prescritas em lei,

    decreto, regulamento ou instrues para determinados cargos integrantes

    de classe singular ou de srie de classes.

    1 - A Prova das condies a que se referem os

    nmeros I e II deste artigo, no se-r exigida nos casos de reintegrao

    e de reverso.

    2 - A prova das condies a que se referem os

    nmeros I, II, III, IV deste artigo no ser exigida quando se tratar de

    ocupante de cargo pblico na Prefeitura Municipal de Betim.

    Art. 12 - No ato da posse, o candidato dever declarar, por

    escrito, se titular de outro cargo ou funo pblica.

    Pargrafo nico - Se a hiptese for a de que sobrevenha ou

    possa sobrevir acumulao proibida com a posse, esta ser sustada, at

    que, respeitado os prazos do artigo 17, se comprove inexistir a

    acumulao.

    Art. 13 - So competentes para dar posse:

    I - O Prefeito Municipal para os chefes de Departamentos,

    Divises e rgos que lhe forem diretamente subordinados;

    II - o chefe do rgo de pessoal da Prefeitura aos demais

    funcionrios.

    Art. 14 - Do termo de posse constar o compromisso de fiel

    cumprimento dos deveres e atribuies impostas ao ocupante do cargo e a

    declarao dos bens e valores que constituem o patrimnio do funcionrio,

    esposa e filhos e de quem viva sob sua dependncia.

    Art. 15 - Poder haver a posse mediante procurao por

    instrumento pblico.

    Art. 16 - Cumpre autoridade que der posse verificar sob pena

    de responsabilidade, se foram satisfeitas as condies legais para a

    investidura.

    Art. 17 - A posse dever verificar-se no prazo de 30 (trinta)

    dias, contados da publicao do decreto de provimento no rgo oficial da

    Prefeitura Municipal de Betim ou, em sua falta, por edital afixado nos

    locais costumeiros.

    1 - O prazo para o funcionrio em frias, ou licena,

    exceto no caso de licena para tratamento de interesses particulares,

    ser contado da data em que voltar ao servio.

    2 - Se a posse no se der dentro do prazo previsto, ser

    tornado sem efeito, por decreto, o ato de provimento, passando o direito

    nomeao ao candidato imediatamente classificado.

  • Seo IV

    Do exerccio

    Art. 18 - Ao chefe do rgo para onde for designado o

    funcionrio, compete dar-lhe exerccio.

    Art. 19 - O incio, a interrupo e o reincio do exerccio

    sero registrados no assentamento individual do funcionrio.

    Pargrafo nico - O incio do exerccio e as alteraes que

    ocorrerem sero comunicadas, pelo chefe do rgo em que tiver exerccio o

    funcionrio, ao rgo de pessoal.

    Art. 20 - O exerccio do cargo ter incio dentro do prazo de

    10 (dez) dias contados:

    I - da data da publicao do decreto no rgo oficial da

    Prefeitura Municipal de Betim ou, em sua falta, por edital afixado nos

    locais costumeiros no caso de reintegrao e designao para funo

    gratificada;

    II - da data da posse, nos demais casos,

    1 - A promoo e o acesso no interrompem o exerccio, que

    contado na nova classe a partir da data da publicao do decreto

    respectivo (artigo 17).

    2 - O funcionrio, quando licenciado ou afastado em virtude

    de frias a qualquer ttulo, casamento, luto pelo falecimento de pai,

    me, cnjuge, filho ou irmo dever entrar em exerccio imediatamente

    aps o trmino da licena ou afastamento.

    Art. 21 - O funcionrio s poder ter exerccio no rgo em

    que for lotado

    1 - O afastamento do funcionrio de seu r-go para ter

    exerccio em outro s se verificar mediante prvia autorizao do

    Prefeito Municipal, para fim determinado e prazo certo, por indicao do

    rgo de pessoal.

    2 - O Prefeito poder alterar a lotao do funcionrio,

    para atender convenincias do servio.

    Art. 22 - O funcionrio que no entrar em exerccio den-tro do

    prazo ser exonerado do cargo.

    Pargrafo nico - Compete ao chefe do rgo em que for lotado

    o funcionrio, sob pena de res-ponsabilidade funcional, comunicar ao

    rgo de pessoal o no cumprimento do disposto no artigo 20, seus itens e

    pargrafos, para que seja processada a exonerao do funcionrio.

    Art. 23 - Preso em flagrante ou preventivamente, pronun-ciado

    por crime comum ou funcional ou ainda condenado por crime inafianvel

    ou processo no qual no haja pronncia, o fun-cionrio ser afastado do

    exerccio, at deciso final passada em julgado.

  • 1 - Durante o afastamento, o funcionrio perder um tero

    do vencimento ou remu-nerao, tendo direto diferena, se for, afinal

    absolvido.

    2 - No caso de condenao, se esta no for de natureza que

    determine a demisso do funcionrio, continuar o mesmo afasta-do, na

    forma deste artigo, at o cumpri-mento total da pena, com direito a um

    tero do vencimento ou remunerao.

    Art. 24 - Ao entrar em exerccio, o funcionrio fica obrigado

    a apresentar ao rgo competente os elementos necess-rios ao

    assentamento individual ou a preencher fichas e boletins julgados

    indispensveis.

    Art. 25 - O funcionrio no poder ausentar-se do servi-o

    para estudo ou misso de qualquer natureza, com ou sem ven-cimento, sem

    prvia autorizao ou designao do Prefeito.

    Art. 26 - O funcionrio designado para estudo de

    aperfeioamento fora do municpio, com nus para os cofres deste, ficar

    obrigado a prestar servios, pelo menos, por mais 2 (dois) anos, devendo

    assinar termo de compromisso.

    Art. 27 - Nenhum funcionrio ser colocado disposio de

    qualquer rgo da Unio, do Estado, dos municpios e de suas entidades

    autrquicas ou de economia mista, com vencimentos ou vantagens do cargo,

    salvo convnio autorizado em lei.(Redao original).

    Art. 27 - Nenhum funcionrio ser colocado disposio de

    qualquer rgo da Unio, do Estado, dos Municpios e de suas entidades

    autrquicas ou de economia mista, com vencimentos ou vantagens

    do cargo, salvo mediante convnio. (Art. 27 com redao dada pela Lei n 5497, de

    22/5/2013). 1 - O funcionrio no poder permanecer

    disposio de outro rgo mais de 4 (quatro) anos. (Pargrafo 1 revogado pela Lei

    n 5497, de 22/5/2013).

    2 - S ser concedida nova licena para, os

    fins do artigo depois de decorridos quatro anos do trmino da anterior.

    3 - O disposto no pargrafo anterior no se

    aplica ao funcionrio em exerccio de cargo em comisso nos governos da

    Unio dos Estados ou municpios, hiptese em que poder permanecer

    afastado da administrao municipal enquanto perdurar o comissionamento.

    Seo V

    Do estgio probatrio

    Art. 28 - Estgio probatrio o perodo de permanncia

    condicional, em servio, do funcionrio nomeado em virtude de concurso,

    perodo durante o qual apurada a convenincia ou no de sua confirmao

    no cargo.

    Pargrafo nico - O perodo de estgio probatrio ser

    fixado em decreto do Prefeito Municipal, tendo em vista a natureza do

    tra-balho de cada classe ou de grupo de-las.

  • Art.29 - No perodo de estgio probatrio, apurar-se-o os

    seguintes requisitos:

    I - idoneidade moral;

    II - disciplina;

    III - assiduidade;

    IV - quantidade e qualidade de trabalho.

    Art. 30 - O chefe onde sirva o funcionrio sujeito ao estgio

    probatrio, 60 (sessenta) dias antes do trmino deste, informar ao rgo

    de pessoal sobre o estagirio, tendo em vista os requisitos enumerados no

    pargrafo nico do artigo ante-rior, concluindo ou no pela sua

    confirmao.

    1 - Se o parecer do chefe imediato do esta-girio for

    favorvel sua permanncia, fica automaticamente ratificado o ato de

    nomeao.

    2 - Se o parecer da chefia for contrrio confirmao dele

    ter o estagirio vis-ta por cinco dias, para oferecer, por escrito, a

    sua defesa, se o quiser.

    3 - Julgando o parecer e a defesa, o rgo de pessoal, se

    considerar conveniente a exonerao do estagirio, encaminhar ao

    Prefeito o respectivo decreto.

    4 - A apurao dos requisitos de que trata o artigo 29

    dever processar-se de tal modo que a exonerao do funcionrio possa ser

    feita antes de findo o pero-do de estgio.

    Seo VI

    Da substituio

    Art. 31 - Haver substituio no impedimento legal e

    temporrio do ocupante de cargo efetivo e de funo gratificada (item

    III, art. 5).

    1 - A substituio ser automtica ou depender de ato de

    administrao.

    2 - A competncia para a substituio auto-mtica ser

    fixada pelo Prefeito em decreto.

    3 - A substituio remunerada entretanto, depender sempre

    de ato do Prefeito.

    4 - O substituto, se funcionrio, perder durante o tempo

    da substituio, o ven-cimento ou remunerao do cargo de que for

    ocupante, salvo no caso de funo gratificada e opo.

    5- Em caso excepcional, atendida a convenincia da

    administrao, o titular de cargo ou funo de direo ou chefia poder

    ser nomeado ou designado, cumulativamente, como substituto em outro cargo

    ou funo da mesma natureza, at que se verifique a nomeao ou

    designao do titular, e, nesse caso, s perceber o vencimento

    correspondente a um cargo ou a uma funo.

  • 6 - A reassuno ou vacncia de cargo ou da funo

    gratificada faz cessar, automaticamente, os efeitos da substituio.

    CAPTULO III

    DA PROMOO

    Art. 32 - Promoo a elevao do funcionrio, em car-ter

    efetivo, pelo princpio do merecimento, classe superior, dentro da

    mesma srie de classes.

    Pargrafo nico - As linhas de promoo so indicadas nas

    especificaes do Plano de Classi-ficao de Cargos da Prefeitura

    Municipal de Betim.

    Art. 33 - As promoes sero realizadas semestralmente, desde

    que verificada a existncia de vaga.

    1 - O merecimento do funcionrio adquirido na classe.

    2 - Somente poder concorrer promoo o funcionrio que

    contar, pelo menos 365 dias de efetivo exerccio na classe, no semeste

    correspondente.

    3 - Quando o nmero de vagas for superior ao de

    candidatos, ou quando no houver candidato que satisfaa a exigncia do

    pargrafo anterior, podero concorrer promoo os funcionrios que

    contarem pelo menos 183 dias de efetivo exerccio na classe.

    4 - O funcionrio promovido reiniciar a contagem de tempo

    na classe superior, para efeito de nova promoo.

    5 - Quando no decretada no prazo legal, a promoo

    produzir seus efeitos a partir do ltimo dia do respectivo semestre.

    Art. 34 - Para comprovar merecimento, para efeito de

    promoo dever o funcionrio satisfazer os seguintes

    requisitos:

    I - possuir as qualificaes e aptides necessrias ao

    desempenho das atribuies da classe superior, o que ser apurado

    exclu-sivamente por meio de provas escritas, prticas ou prtico-orais,

    nos termos e condies que constar das instrues baixadas pelo rgo de

    pessoal;

    II - demonstrar, positivamente, eficincia, assiduidade,

    pontualidade, esprito de colaborao, urbanidade no trato e outros

    re-quisitos que forem, em cada caso ou em ge-ral, indicados pelo rgo de

    pessoal, atravs de instrues.

    Art. 35 - As provas de que tratam o item I do artigo anterior

    versaro matrias de conhecimento geral, prticas ou especializadas,

    observada a natureza do cargo e as especificaes da respectiva classe.

    Pargrafo nico - Realizada a prova de que trata o arti-go 34,

    tem I, o rgo de pessoal organizar, para cada vaga, a relao de

    candidatos aprovados em ordem crescen-te de classificao.

  • Art. 36 - Publicada a lista de que trata o pargrafo nico do

    artigo 35, o funcionrio que se julgar prejudicado pode-r recorrer para

    o Prefeito, dentro de 5 (cinco) dias.

    Art. 37 - A lista de que trata o pargrafo nico do artigo 35

    ter validade por seis meses, contados de sua divulgao oficial.

    Art. 38 - Para apurar as condies indicadas no item II, do

    artigo 40 ser preenchido anualmente, o Boletim de Avaliao elaborado

    pelo rgo de pessoal.

    Pargrafo nico - O Boletim de Avaliao obedecer ao que se

    dispuser em decreto do Prefeito.

    Art. 39 - As provas para promoo sero realizadas

    semestralmente, desde que verificada a existncia de vaga.

    Art. 40 - No caso de igualdade na apurao de merecimento

    adotar-se- como fator de desempate, sucessivamente:

    I - O fato de ter o funcionrio participado em operaes de

    guerra;

    II - tempo de servio na classe;

    III - tempo de servio na carreira;

    IV - tempo de servio na Prefeitura Municipal de Betim,

    qualquer que tenha sido a natureza da funo ou da nomeao;

    V - o que tiver mais tempo de servio pblico;

    VI - o funcionrio, casado ou vivo, que tiver maior nmero de

    filhos menores de 18 anos;

    VII - o casado;

    VIII - o solteiro que tiver filhos reconhecidos, nas condies

    do item VI;

    IX - o mais idoso.

    Art. 41 - No poder concorrer promoo:

    I - o funcionrio que no estiver em exerccio na

    Prefeitura Municipal de Betim, ressalvada a hiptese do artigo 62;

    II - o servidor que estiver em estgio probat-rio (art. 28);

    III - o servidor que, no perodo, houver sofrido penalidade de

    suspenso ou destituio de funo gratificada.

    1- O funcionrio de que trata o item III somente poder

    concorrer novamente promoo um ano aps o trmino do cum-primento da

    penalidade.

    2 - O funcionrio classificado promoo que vier a sofrer

    pena de suspenso ou destituio de funo gratificada, no ser

    promovido, s podendo concorrer a nova, depois de decorrido o prazo de

    que trata o pargrafo anterior.

    Art. 42 - O funcionrio que tenha sua promoo decretada

    indevidamente no ficar obrigado a restituir o que em decorrncia tiver

    recebido, salvo se ficar provada a utilizao de meios fraudulentos para

    a sua obteno, com a sua cumplicidade.

    Pargrafo nico - Declarada sem efeito a promoo, ser

    expedido decreto em benefcio de quem tenha direito.

  • Art. 43 - Para todos os efeitos, ser considerado promovido o

    funcionrio que vier a falecer sem que tenha sido decretada, no prazo

    legal, a promoo que lhe cabia.

    CAPTULO IV

    DO ACESSO

    Art. 44 - Acesso a passagem do funcionrio efetivo de classe

    singular ou final de srie de classe para classe de n-vel mais elevado,

    singular ou inicial de srie de classe, observadas as linhas de

    correlao constantes do Plano de Classificao de Cargos da Prefeitura

    Municipal de Betim.

    Art. 45 - Aplicam-se s nomeaes por acesso as regras e

    condies relativas a promoo, assegurada a preferncia para o

    provimento das vagas, aos candidatos com direito a promoo, desde que

    aprovados.

    CAPTULO V

    DA TRANSFERNCIA

    Art. 46 - Transferncia a movimentao do funcionrio de um

    cargo para outro de denominao diferente, observada a existncia de

    vaga.

    1 - O funcionrio poder ser transferido:

    I - de uma para outra srie de classe;

    II - de um cargo de classe singular para outro de srie de

    classe;

    III - de um cargo de classe singular para outro da mesma

    natureza;

    IV - de um cargo de srie de classes para outro de classe

    singular.

    2 - A transferncia, atendida a convenincia do servio e

    respeitada sempre a qualificao exigida, ser feita a pedido do

    funcionrio ou de ofcio.

    3 - A transferncia s poder ser feita para cargo do mesmo

    nvel de vencimento ou igual remunerao, salvo para o caso de

    transferncia a pedido que poder dar-se para cargo de nvel de

    vencimento inferior.

    4 - O interstcio para a transferncia ser de 365 dias na

    classe integrante de srie de classes ou no cargo de classe singular.

    5 - A transferncia de ofcio ser feita mediante proposta

    do rgo de pessoal.

    6 - As transferncias para cargos de srie de classes no

    podero exceder de um quinto dos cargos de cada classe e s podero ser

    efetuadas no ms seguinte ao fixado para as promoes.

  • 7 - A transferncia para cargos de classe inicial de srie

    de classes no poder ocorrer se houver candidato habilitado em concurso

    ou se para este houverem sido abertas inscries para concurso.

    8 - A transferncia de uma para outra srie de classe de

    denominao diversa e de um cargo de carreira para outro isolado, de

    provimento efetivo, fica condicionado habilitao em concurso, na forma

    do disposto no Captulo III, do Ttulo II.

    CAPTULO VI

    DA REINTEGRAO

    Art. 47 - A reintegrao, que decorrer de deciso

    administrativa ou judiciria passada em julgado, o reingresso no

    servio pblico municipal da Prefeitura Municipal de Betim do

    funcionrio demitido, com ressarcimento dos prejuzos decorrentes do

    afastamento.

    Pargrafo nico - A deciso administrativa que determinar a

    reintegrao do funcionrio ser sempre proferida em recurso voluntrio

    do interessado, interposto tempestivamente.

    Art. 48 - A reintegrao ser feita no cargo anteriormente

    ocupado; se este houver sido transformado, no cargo resultante da

    transformao; se extinto, em cargo de vencimento equivalente,

    respeitada a qualificao exigida.

    Pargrafo nico - No sendo possvel fazer a reintegrao pela

    forma prescrita, ser o reintegrante posto em disponibilidade, no cargo

    que exercia, com provento igual ao vencimento ou remunerao que percebia

    na data do afastamento.

    Art. 49 - Reintegrado o funcionrio, quem lhe houver ocupado

    o lugar ser exonerado, ou, se ocupava outro cargo, a este ser

    reconduzido, sem direito a indenizao.

    Art. 50 - O funcionrio reintegrado ser submetido inspeo

    mdica e aposentado, quando incapaz, no Cargo em que houver sido

    reintegrado.

    CAPTULO VII

    DA REVERSO

    Art. 51 - Reverso o reingresso no servio pblico municipal

    da Prefeitura Municipal de Betim do funcionrio aposentado, quando

    insubsistentes os motivos da aposentadoria ou quando conveniente

    administrao.

    Pargrafo nico - Para que a reverso se efetive, necessrio

    que o aposentado:

    I - no haja completado 70 (setenta) anos de idade, poca

    da reverso;

    II - seja julgado apto em inspeo mdica.

  • Art. 52 - A reverso far-se- no cargo em que se deu a

    aposentadoria, ou naquele em que tiver sido transformado, sem-pre que

    possvel.

    Pargrafo nico - A reverso dar direito, para nova

    aposentadoria , contagem do tempo em que o funcionrio esteve

    aposentado.

    Art. 53 - A reverso far-se- a pedido ou de ofcio.

    Pargrafo nico - A reverso de ofcio no poder dar-se em

    classe de vencimento inferior ao provento da inatividade.

    CAPTULO VIII

    DO APROVEITAMENTO

    Art. 54 - Aproveitamento o reingresso no servio pblico da

    Prefeitura Municipal de Betim de funcionrio em disponi-bilidade.

    1 - Ocorrendo a hiptese do artigo, ser obrigatrio o

    aproveitamento do funcionrio em cargo de classe cuja natureza e

    vencimento sejam compatveis com as do anteriormente ocupado.

    2- o aproveitamento depender de comprovao de capacidade

    fsica e mental, com-provada em inspeo mdica, nos termos desta lei.

    3- Os funcionrios em disponibilidade te-ro preferncia

    para o preenchimento das vagas que se verificarem nos quadros do

    funcionalismo.

    Art. 55 - Havendo mais de um concorrente mesma vaga, ter

    preferncia o de mais tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de

    mais tempo de servio na Prefeitura Municipal de Betim.

    Art. 56 - Se dentro dos prazos legais, o funcionrio no tomar

    posse e entrar em exerccio no cargo em que houver sido aproveitado, ser

    tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, com

    perda de todos os direitos de sua anterior situao, salvo caso de

    doena comprovada em inspeo mdica.

    Pargrafo nico - Provada a incapacidade definitiva em

    inspeo mdica, ser decretada a apo-sentadoria, no cargo anteriormente

    ocupado, levando-se em conta o perodo de disponibilidade, para o clculo

    da aposentadoria.

    CAPTULO IX

    DA VACNCIA

    Art. 57 - Vacncia o tempo em que deixa de estar provido um

    cargo ou funo gratificada.

    Art. 58 - A vacncia do cargo decorrer de:

    I - exonerao;

    II - demisso;

    III - promoo;

    IV - transferncia;

    V - acesso;

  • VI - disponibilidade;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo de acumulao proibida;

    IX - falecimento.

    Art. 59 - Dar-se- a exonerao:

    I - a pedido;

    II - de ofcio;

    a) quando se tratar de provimento em comisso ou em

    substituio;

    b) quando no satisfeitas as condies do estgio

    probatrio;

    c) quando o funcionrio no entrar em exerccio dentro do

    prazo legal.

    Art. 60 - A vaga ocorrer na data:

    I - do falecimento;

    II - imediata quela em que o funcionrio completar 70

    (setenta) anos de idade;

    III - da publicao:

    a) da lei que criar o cargo e conceder dotao para

    provimento, ou da que determinar esta ltima medida, se o cargo j

    estiver criado;

    b) do decreto que promover, aposentar, exonerar, demitir ou

    conceder acesso;

    IV - da posse em outro cargo de acumulao proibida.

    1 - Ocorrendo vaga, considerar-se-o abertas, na mesma

    data, as decorrentes de seu preenchimento.

    2 - Quando se tratar de funo gratificada, dar-se- a

    vacncia por dispensa, a pedido ou de ofcio, ou por destituio.

    TTULO III

    DOS DIREITOS E VANTAGENS

    CAPTULO I

    DO TEMPO DE SERVIO

    Art.61 - A apurao do tempo de servio far-se- em dias.

    1 - O nmero de dias ser convertido em anos, considerados

    estes como 365 (tre-zentos e sessenta e cinco) dias.

    2 - Operada a converso, os dias restantes, at 182 (cento

    e oitenta e dois) no sero computados, arredondando-se para um ano,

    quando excederem este nmero, nos casos de clculo para efeito de

    aposen-tadoria por invalidez.

    Art. 62 - Ser considerado de efetivo exerccio, para todos

    efeitos, o afastamento em virtude de:

    I - frias a qualquer ttulo;

    II - casamento, at 8 (oito) dias, contados da realizao do

    ato civil;

  • III - luto por falecimento do pai, me, cnjuge, filho ou

    irmo, at 8 (oito) dias, a contar do falecimento;

    IV- licena por acidente em servio ou doena profissional;

    V - molstia comprovada, at o mximo de 2 (dois) dias no

    ms, nos termos do artigo 111.

    VI - licena para repouso de gestante;

    VII - convocao para o servio militar, inclusive o de

    preparao de oficiais da reserva e seu estgio;

    VIII - jri e outros servios obrigatrios por Lei.

    IX - desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou

    municipal, excludo o perodo de frias, quando o funcionrio dever

    reassumir o cargo;

    X - misso ou estudo, quando o afastamento houver sido

    autorizado pelo Prefeito;

    XI - exerccio de cargo de provimento em comis-so em rgo

    da Unio, dos Estados, Municpios, suas fundaes, bem como

    autarquias, sociedades de economia mista ou empresas pblicas.

    Art.63 - Para qualquer efeito, computar-se- integralmente:

    Art.63 - Para efeitos de aposentadoria e disponibilidade,

    computar-se- integralmente: (Redao dada pela Lei n 930, de

    02/07/1970).

    I - o tempo de servio pblico federal, estadual ou municipal,

    inclusive autrquicos;

    II - o perodo de servio nas foras armadas;

    III - o tempo de servio prestado como extra-numerrio, ou sob

    qualquer outra forma de admisso, desde que remunerado pelos co-fres

    pblicos;

    IV - o tempo em que o funcionrio esteve legalmente afastado

    do cargo, salvo para o caso de tratamento de interesse particular.

    Pargrafo nico - O tempo de servio no prestado Prefeitura

    Municipal de Betim somente se-r computado vista de certido passada

    pelo rgo competente, com firma reconhecida.

    Art. 64 - vedada a soma de tempos de servio simultaneamente

    prestado em cargos ou funes da Unio, do Estado, dos Territrios, do

    Municpio ou de suas autarquias, sociedade de economia mista, empresas

    pblicas e fundaes.

    Art. 65 - No ser computado, para nenhum efeito o tempo de

    servio gratuito.

    Art. 65 - Para nenhum efeito ser computado o tempo de servio

    gratuito, salvo o prestado a ttulo de aprendizado em servio pblico.

    (Redao dada pela Lei n 1461, de 15/09/1981).

    CAPITULO II

    DA ESTABILIDADE

    Art. 66 - O funcionrio ocupante de cargo de provimento

    efetivo adquire estabilidade to logo confirmado no cargo, cumprido o

    estgio obrigatrio.

  • 1 - Ningum pode ser efetivado ou adquirir estabilidade,

    como funcionrio, se no for aprovado e classificado em concurso.

    2 - A estabilidade diz respeito ao servio pblico e no ao

    cargo, ressalvando-se administrao, em qualquer tempo, o direito de

    aproveitar o funcionrio em outro cargo, de acordo com as suas

    qualificaes.

    Art. 67 - 0 funcionrio perder o cargo, quando estvel, no

    caso de sua extino ou no de ser demitido mediante processo disciplinar

    em que se lhe tenha assegurado ampla defesa.

    Art. 68 - O funcionrio em estgio probatrio somente ser

    exonerado do cargo aps a observncia do artigo 30, ou demitido mediante

    processo disciplinar quando este se impuser antes de concludo o estgio.

    Art. 69 - No adquiriro estabilidade, qualquer que seja o

    tempo de servio, o funcionrio nomeado em substituio e o nomeado em

    comisso.

    CAPTULO III

    DAS FRIAS

    Seo I

    Das frias ordinrias

    Art. 70 - 0 funcionrio gozar, obrigatoriamente, 30 (trinta)

    dias consecutivos de frias por ano, de acordo com a escala organizada

    pela chefia e comunicada ao interessado.

    1 - As frias sero reduzidas a 20 (vinte) dias quando o

    funcionrio contar, no perodo aquisitivo anterior, mais de 9 (nove)

    faltas no justificadas ao trabalho, obedecendo o disposto no pargrafo

    nico do artigo

    2 - Somente depois de 12 (doze) meses de exerccio o

    funcionrio adquirir direito frias.

    3 - Durante as frias o funcionrio ter direito ao

    vencimento e a todas as vantagens, salvo gratificao por servio

    extraordinrio.

    4 - vedada, em qualquer hiptese, a converso de frias

    em dinheiro.

    Art. 71 - proibida a acumulao de frias salvo por

    imperiosa necessidade do servio e pelo mximo de dois perodos, atestada

    a necessidade de ofcio pelo chefe do rgo em que servir o funcionrio.

    Art. 72 - O funcionrio em gozo de frias no poder

    interromp-las por motivo de promoo, acesso, ou transferncia.

    Art. 73 - Perder o direito s frias o funcionrio que, no

    perodo aquisitivo anterior, houver gozado mais de 2 (dois) meses de

    qualquer das licenas a que se referem os nmeros I, II, V e VI, do

    artigo 78.

  • Art. 74 - O funcionrio em gozo de frias dever comunicar ao

    chefe imediato seu endereo eventual.

    Seo II

    Das Frias - Prmio

    Art.75 - Aps cada quinqunio de efetivo exerccio no servio

    pblico da Prefeitura Municipal de Betim, conceder-se- ao funcionrio

    que as requerer, frias-prmio de trs meses, com todos os direitos e

    vantagens de seu cargo efetivo, salvo gratificao por servio

    extraordinrio.

    1 - Os direitos e as vantagens sero as do cargo em

    comisso, quando o comissionamento abranger 5 (cinco) anos ininterruptos,

    no mesmo cargo. (Art. 75 e pargrafo 1 restabelecidos pela Lei n 2.344,

    de 26/10/1993)

    Art.75 - Aps cada quinqunio de efetivo exerccio no servio

    pblico municipal, ao servidor que as requer, sero concedidas frias-

    prmio de 03 (trs) meses, com os vencimentos e vantagens do cargo,

    admitida sua converso em espcie, por opo do servidor.

    1 - So devidas viva e aos herdeiros necessrios do

    servidor em caso de falecimento deste, ocorrido quando na atividade, os

    vencimentos e vantagens correspondentes a perodo de frias-prmio no

    gozadas e no contadas em dobro. (Redao dada pela Lei n 2.267, de

    14.12.1992) (Lei 2.267 revogada pela Lei 2.549, de 10/04/1995).

    2 - No se concedero frias-prmio, se houver o

    beneficirio no quinqunio:

    I - sofrido pena de suspenso;

    II - faltado ao servio, injustificavelmente, por mais de 10

    (dez) dias consecutivos ou no;

    III - gozado licena:

    a) para tratamento de sade, por prazo superior a 180 (cento e

    oitenta) dias, consecutivos ou no;

    b) por motivo de doena em pessoas da famlia, por mais de 120

    (cento e vinte) dias consecutivos ou no;

    c) para tratamento de interesse particular, por qualquer

    prazo;

    d) por motivo de afastamento do cnjuge, quando funcionrio ou

    militar, por mais de 90 (noventa) dias consecutivos ou no;

    3 - As frias-prmio podero ser gozadas em dois perodos,

    no inferior a 30 (trinta) dias.

    4 - Completado o quinqunio poder o servidor optar pela

    converso em espcie, no mximo de um perodo por ano, equivalente a 03

    (trs) meses, cujo pagamento ocorrer no ms de seu aniversrio,

    requerido previamente. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 2.549, de

    10/04/1995).

    4 - Completado o quinqunio poder o servidor optar pela

    converso em espcie, no mximo de um perodo por ano, equivalente a 03

  • (trs) meses, cujo pagamento ocorrer no ms de seu aniversrio,

    requerido previamente. (Redao dada pela Lei n 4.584, de 08/11/2007).

    5 - So devidos ao meeiro e aos herdeiros necessrios ao

    servidor, por ocasio do bito, ocorrido na atividade, os vencimentos e

    vantagens em espcie correspondentes a perodos de frias-prmio no

    gozadas, no convertidas em espcie e no contadas em dobro, desde que j

    adquiridas poca. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 2.549, de

    10/04/1995).

    Art. 76 - Para efeito de aposentadoria, ser contado em dobro

    o tempo de frias-prmio que o funcionrio no houver gozado observadas

    as formalidades para a concesso das frias-prmio.

    Art. 76 - Para efeito de aposentadoria ser contado em dobro o

    tempo de frias-prmio que o servidor no houver gozado ou convertido em

    espcie, observadas as formalidades para a concesso das frias-prmio.

    (Redao dada pela Lei n 2.549, de 10.04.1995).

    Pargrafo nico - O servidor pblico poder optar ainda por

    receber suas frias-prmio em espcie, no ato da aposentadoria, excludas

    aquelas que j tenham sido recebidas, contadas em dobro ou gozadas.

    (Pargrafo acrescentado pela Lei n 2.549, de 10/04/1995).

    Art. 77 - O direito a frias-prmio no tem prazo para ser

    exercitado.

    CAPTULO IV

    DAS LICENAS

    Seo I

    Disposies preliminares

    Art. 78 - Conceder-se- licena:

    I - para tratamento de sade;

    II - por motivo de doena em pessoa da famlia;

    III - para repouso gestante;

    III - Licenca matenidade e licena-paternidade; (Inciso com

    redao dada pela Lei n 4.796, de 10/07/2009).

    IV -para servio militar;

    V - para o trato de interesse particular;

    VI - funcionria casada.

    Art. 79 - Ao funcionrio em comisso e ao substituto no se

    conceder, nessa qualidade, a licena a que se refere o nmero V do

    artigo anterior.

    Art. 80 - A licena dependente de inspeo mdica ser

    concedida pelo prazo indicado no laudo. Findo o prazo, haver nova

    inspeo e o laudo mdico concluir pela volta ao servio ou pela

    prorrogao da licena ou pela aposentadoria.

  • Art. 81 - Terminada a licena, o funcionrio reassumir

    imediatamente o exerccio, ressalvado o caso de prorrogao de ofcio ou

    a pedido.

    Art. 82 - A licena poder ser prorrogada de ofcio ou a

    pedido.

    Pargrafo nico - O pedido dever ser apresentado antes de

    findo o prazo de licena; se indeferido, contar-se- como de licena o

    perodo compreendido entre a data do trmino e a do conhecimento oficial

    do despacho.

    Art. 83 - A licena concedida dentro de 60 (sessenta) dias

    contados do trmino da anterior ser considerada prorrogao desta.

    Art. 84 - O funcionrio no poder permanecer em licena pelo

    prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos nmeros

    IV, do artigo 78, II, do artigo 93 e do artigo 102.

    Art. 85 - Expirado o prazo do artigo anterior, o funcionrio

    ser submetido a nova inspeo mdica e aposentado, se julgado invlido

    para o servio pblico da Prefeitura Municipal de Betim.

    Pargrafo nico - Na hiptese deste artigo, o tempo necessrio

    inspeo mdica, ser considerado como de prorrogao.

    Art. 86 - A competncia para concesso de licena ser do

    Prefeito ou da autoridade que ele designar.

    Art. 87 - O funcionrio em gozo de licena comunicar ao chefe

    da repartio o local onde poder ser encontrado.

    Art. 88 - A inspeo de sade ser feita de acordo com o que

    dispuser em instruo do rgo de pessoal.

    Seo II

    Da Licena para tratamento de sade

    Art. 89 - A licena para tratamento de sade ser a pedido ou

    de ofcio.

    Pargrafo nico - Num e noutro caso, indispensvel a

    inspeo mdica, que dever realizar-se, sempre que necessrio na

    residncia do funcionrio.

    Art. 90 - No curso da licena, o funcionrio abster-se- de

    qualquer atividade remunerada, ou mesmo gratuita, sob pena de cassao

    imediata da licena, com perda total dos vencimentos correspondentes ao

    perodo j gozado e demisso por abandono do cargo.

    Art. 91 - Durante a licena, o funcionrio poder ser

    examinado, a requerimento ou de ofcio, ficando obrigado a reassumir

    imediatamente seu cargo se for considerado apto para o trabalho, sob pena

    de se apurarem como faltas os dias de ausncia.

  • Art. 92 - O funcionrio que se recusar a submeter a inspeo

    mdica ser punido com pena de suspenso, que cessar to logo se

    verifique a inspeo.

    Art. 93 - Ser com vencimento integral a licena concedida ao

    funcionrio:

    I - para tratamento de sade;

    II - atacado de tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia

    maligna, pnfico, cegueira, lepra, paralisia ou cardiopatia grave;

    III - acidentado em servio ou atacado de doena profissional;

    1 - A licena a que se refere o n II ser concedida se a

    inspeo mdica no concluir pela necessidade imediata da aposentadoria.

    2 - Entende por doena profissional a que se deve atribuir,

    como relao de causa e efeito, s condies inerentes ao servio ou a

    fatos neles ocorridos.

    3 - Acidente o evento danoso que tenha como causa,

    mediata ou imediata, o exerccio das atribuies inerentes ao cargo.

    4 - Considerar-se- tambm acidente a agresso sofrida e

    no provocada pelo funcionrio no exerccio de suas atribuies.

    5 - A comprovao do acidente, indispensvel para a

    concesso da licena, dever ser feita em processo regular, no prazo

    mximo de oito dias.

    Seo III

    Da licena por motivo de doena em pessoa da famlia

    Art. 94 - O funcionrio poder obter licena por motivo de

    doena na pessoa de sua famlia, desde que prove ser indispensvel a sua

    assistncia pessoal e esta no possa ser prestada simultaneamente com o

    exerccio do cargo.

    Pargrafo nico - Consideram-se pertencentes famlia do

    funcionrio, alm do cnjuge ou filhos, quaisquer pessoas que vivam

    suas expensas e constem de seu assentamento individual.

    1 - Provar-se- a doena mediante inspeo mdica.

    2 - A licena de que trata este artigo ser concedida com

    vencimento durante os 2 (dois) primeiros meses e com os seguintes

    descontos, quando ultrapassar a esse limite:

    I - 30% (trinta por cento), de 2 (dois) at 6 (seis) meses;

    II - 50% (cinqenta por cento), de 6 (seis) at 12 (doze)

    meses;

    III - Sem vencimento, de 12 (doze) at 24 (vinte e quatro)

    meses.

    Seo IV

    Da licena gestante

    Seo IV

    Da licena maternidade e Licena-paternidade

    ( Seo com redao dada pela Lei n 4.796, de 10/07/2009)

  • Art. 95 - A funcionria gestante sero concedidos 3 (trs)

    meses de licena com vencimento, mediante inspeo mdica.

    Pargrafo nico - A licena ser concedida a partir do oitavo

    ms de gestao salvo prescrio mdica em contrrio.

    Art 95 - Ser concedida licena servidora gestante por um

    perodo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, sem prejuzo da

    remunerao, mediante inspeo mdica.

    1 - A licena poder ter incio no primeiro dia do oitavo

    ms da gestao, salvo antecipao por prescrio mdica.

    2 - Ocorrido o parto, sem que tenha sido requerida a

    licena maternidade, poder esta ser concedida mediante apresentao da

    certido de nascimento e vigorar a partir da data do evento. (Artigos e

    pargrafos com redao dada pela Lei n 4.796, de 10/07/2009).

    Art. 95 - A - Ser concedida licena paternidade ao servidor

    por um perodo de 15 (quinze) dias consecutivos, sem prejuzo da

    remunerao.

    Pargrafo nico - A licena-paternidade inicia-se na data do

    nascimento da criana, mediante a simples notificao do fato

    acompanhada, obrigatoriamente, de cpia da certido de nascimento."

    Art. 95 -B - vedado ao servidor exercer qualquer atividade

    remunerada durante todo o perodo da licena-maternidade ou licena-

    paternidade.

    (Artigos 95 A e 95 B acrescentados pela Lei n 4.796, de

    10/07/2009).

    Art. 96 - Se a criana nascer viva, prematuramente, antes de

    ser concedida a licena, o incio desta se contar a partir da data do

    parto.

    Seo V

    Da licena para o servio militar

    Art. 97 - Ao funcionrio convocado para o servio militar e

    outros encargos de segurana nacional ser concedida licena com

    vencimento.

    1 - A licena para servio militar ser concedida vista

    do documento oficial que comprove a incorporao.

    2 - Do vencimento ser descontada a importncia que o

    funcionrio perceber na qualidade de incorporado, salvo se houver

    optado pelas vantagens do servio militar.

    3 - Ao funcionrio desincorporado conceder-se- prazo no

    excedente de 7 (sete) dias para reassumir o exerccio, sem perda de

    vencimento e, se o no retorno exceder a trinta dias, ser o mesmo

    demitido, por abandono de cargo.

  • Art. 98 - Ao funcionrio, oficial da reserva, aplicam-se `as

    disposies do artigo anterior, durante os estgios previstos pelo

    regulamento militar, quando o estgio for remunerado, assegurar-se- o

    direito de opo, relativamente aos vencimentos.

    Seo VI

    Da licena para o trato de interesses particulares

    Art. 99 - O funcionrio estvel poder obter licena sem

    vencimentos, para o trato de interesses particulares, pelo prazo mximo

    de 2 (dois) anos.

    1 - O requerente aguardar, em exerccio, a concesso da

    licena, sob pena de demisso por abandono do cargo.

    2 - Ser negada a licena, quando inconveniente aos

    interesses do servio.

    Art.100 - O funcionrio poder, a qualquer tempo, desistir da

    licena.

    Art. 101 - Quando o interesse do servio exigir, a licena

    poder ser cassada, a juzo do prefeito.

    Pargrafo nico - Cassada a licena, o funcionrio ter 30

    (trinta) dias para reassumir o exerccio, aps a publicao do ato.

    Art. 102 - S poder ser concedida nova licena para o trato

    de interesse particular a que se refere o artigo 97, depois de

    decorridos 2 (dois) anos do trmino da anterior.

    Seo VII

    Da licena funcionria casada

    Art. 103 - A funcionria casada ter direito a licena sem

    vencimento ou remunerao, quando o marido, servidor pblico, for mandado

    servir, de ofcio, em local diverso do Municpio de Betim, no pas ou no

    estrangeiro.

    Pargrafo nico - A licena e a remoo dependero de

    requerimento devidamente instrudo.

    CAPTULO V

    DO VENCIMENTO E DAS VANTAGENS

    Seo I

    Disposies preliminares

    Art. 104 - Alm do vencimento, podero ser deferidas to

    somente as seguintes vantagens:

    I - ajuda de custo;

  • II - dirias;

    III - auxlio para diferena de caixa;

    IV - abono de famlia;

    V - auxlio-doena;

    VI - gratificao;

    VII - adicional por tempo de servio

    Art. 105 - permitida a consignao sobre vencimento,

    provento e adicional por tempo de servio.

    Art. 106 - A soma das consignaes no poder exceder a 30%

    (trinta por cento) do vencimento, provento ou adicional por tempo de

    servio. (Redao original).

    Pargrafo nico - Este limite poder ser elevado at 60%

    (sessenta por cento) quando se tratar de aquisio de casa prpria e

    prestao alimentcia. (Redao original).

    Art. 106 - A soma das consignaes no poder exceder a 40%

    (quarenta por cento) do vencimento, provento ou adicional por tempo de

    servio, sendo o percentual de 10% (dez por cento) reservado,

    exclusivamente, para as consignaes resultantes da utilizao de carto

    de crdito disponibilizado ao servidor atravs de instituies

    financeiras operadoras de carto de crdito conveniadas com o Municpio

    de Betim para esse fim. (Art. 106 com redao dada pela Lei n 5359, de 4/7/2012).

    Pargrafo nico - Este limite poder ser elevado at 50%

    (cinquenta por cento) quando se tratar de mensalidade de plano de sade

    ou at 60% (sessenta por cento) quando se tratar de financiamento

    habitacional ou de prestao alimentcia. (Pargrafo nico com redao dada pela Lei

    n 5359, de 4/7/2012).

    Art. 107 - A consignao em folha poder servir garantia de:

    I - quantias devidas Fazenda Pblica;

    II - contribuio para montepio, penso ou aposentadoria,

    desde que sejam em favor de instituies oficiais;

    III - cota para cnjuge ou filho, em cumprimento de deciso

    judicial;

    IV - contribuio para aquisio de casa prpria, por

    intermdio de Institutos de Previdncia e Assistncia, Caixas Econmicas

    e demais estabelecimentos integrantes do sistema financeiro de

    habilitao.

    V operaes de emprstimo em favor de instituies

    financeira operadoras de carto de crdito de que trata o artigo anterior

    e demais descontos facultativos autorizados pelo servidor. (Inciso V includo

    pela Lei n 5359, de 4/7/2012).

    VI mensalidade de plano de sade. (Inciso VI includo pela Lei n 5359,

    de 4/7/2012).

    Seo II

    Dos vencimentos

    Art. 108 - Vencimento a retribuio em dinheiro ao

    funcionrio pelo efetivo exerccio do cargo e correspondente ao nvel

    fixado em Lei.

  • Art. 109 - Perder o vencimento do cargo efetivo o

    funcionrio:

    I - quando, no exerccio de cargo em comisso;

    II - quando no exerccio de mandato eletivo remunerado;

    III- quando designado para servir em qualquer rgo da Unio,

    dos Estados, dos Municpios e de suas autarquias, entidades de economia

    mista, empresas pblicas ou fundaes, ressalvadas as excees previstas

    em lei.

    Pargrafo nico - No caso do nmero I deste artigo, o

    funcionrio poder optar pelos vencimentos do cargo de que for

    titular efetivo.

    Art. 110 - O funcionrio perder :

    I - o vencimento do dia, se no comparecer ao servio, salvo

    motivo legal;

    II - 1/3 (um tero) do vencimento quando comparecer ao servio

    dentro da hora seguinte marcada para o incio dos trabalhos, ou quando

    se retirar dentro da ltima hora do expediente;

    III - 1/3 (um tero) do vencimento durante o afastamento por

    motivo de suspenso, priso preventiva, priso administrativa, pronncia

    por crime comum ou denncia por crime funcional, ou ainda, condenao por

    crime inafianvel em processo no qual no haja pronncia, com direito

    diferena , se absolvido;

    IV - 2/3 (dois teros) do vencimento durante o perodo do

    afastamento em virtude de condenao, por sentena definitiva, de pena

    que no determine demisso;

    V - os vencimentos totais durante o afastamento por motivo de

    suspenso preventiva ou priso administrativa decretadas em caso de

    alcance ou malversao de direitos pblicos.

    1 - O disposto nos nmeros IV e V aplica-se aos casos de

    contraveno.

    2 - Nenhum desconto se far no vencimento, quando a soma do

    tempo correspondente aos comparecimentos depois da hora marcada para o

    incio do expediente no exceder a 30 (trinta) minutos por ms.

    3 - O comparecimento depois da primeira hora do expediente

    ou a retirada antes da ltima hora sero computados como ausncia, para

    todos os efeitos legais.

    Art. 111 - Sero relevadas at 2 (duas) faltas durante o ms,

    motivadas por doena comprovada mediante inspeo mdica.

    Pargrafo nico - O chefe imediato do funcionrio poder

    justificar-lhe as faltas, para efeito do disposto no pargrafo 1 do

    artigo 70 at o limite de 6 (seis) por ano e, no mximo 2 (duas) por ms.

  • Art. 112 - Nos casos de faltas sucessivas sero computadas

    para o efeito do desconto, os dias de repouso, domingos e feriados

    intercalados.

    Art. 113 - As reposies e indenizao Fazenda Pblica

    Municipal podero ser descontadas em parcelas mensais no excedentes da

    dcima parte do vencimento.

    Pargrafo nico - No caber desconto parcelado quando o

    funcionrio solicitar exonerao, ou abandonar o cargo .

    Art. 114 - O vencimento e demais vantagens atribudas ao

    funcionrio no podero ser objeto de arresto, seqestro, penhora salvo

    quando se tratar de:

    I - prestao de alimentos;

    II - dvida Fazenda Pblica.

    Seo III

    Da ajuda de custo

    Art. 115 - Ser concedida ajuda de custo ao funcionrio nos

    casos e condies que vierem a ser especificadas em decreto do Prefeito.

    Seo IV

    Das dirias

    Art. 116 - Ao funcionrio que se deslocar do municpio, em

    objeto de servio, conceder-se- uma diria, a ttulo de indenizao das

    despesas de viagem, includas as de alimentao e pousada.

    Pargrafo nico - No se conceder diria durante o perodo do

    trnsito, nem quando o deslocamento constituir exigncia permanente do

    cargo ou funo.

    Art. 117 - A concesso de dirias e seu valor sero

    regulamentadas por decreto do Prefeito.

    Seo V

    Do auxlio para diferena de caixa

    Art. 118 - Ao funcionrio que, no desempenho de suas

    atribuies, pagar ou receber em moeda corrente, poder ser concedido

    nos perodos de exerccio, auxlio financeiro at 5% (cinco por cento) do

    vencimento, a ttulo de compensao da diferena de caixa

    Seo VI

    Do Abono-Famlia

  • Art. 119 - Ser concedido abono-famlia ao funcionrio ativo

    ou inativo:

    I - pelo cnjuge do sexo feminino que no exera atividade

    remunerada;

    II - pelo cnjuge do sexo masculino, quando invlido ou

    mentalmente incapaz, sem renda prpria;

    III - por filho menor de 18 anos e que no exera atividade

    remunerada nem tenha renda prpria;

    IV - por filho estudante, menor de 24 anos, que freqente

    curso superior, ou menor de 21 (vinte e um) anos que frequentar curso

    secundrio ou superior, em estabelecimento de ensino oficial ou

    particular, e que no exera atividade remunerada e nem tenha renda

    prpria

    V - por filho invlido ou mentalmente incapaz, sem renda

    prpria;

    VI - por filha solteira, que no exera atividade remunerada e

    no tenha renda prpria.

    1 - Compreende-se neste artigo o filho de qualquer

    condio, o enteado, o adotivo e o menor que, mediante autorizao

    judicial, estiver sob a guarda e o sustento do funcionrio.

    2 - Para os efeitos deste artigo, considera-se renda

    prpria a importncia igual ou superior ao salrio mnimo em vigor no

    Municpio de Betim.

    3 - Considera-se atividade remunerada, suficiente

    manuteno do dependente, a contraprestao igual ou superior ao valor do

    salrio-mnimo vigente no municpio de Betim.

    Art. 120 - Quando a me e o pai forem funcionrios municipais,

    ativos ou inativos, e viverem em comum, o abono-famlia ser concedido ao

    que perceber maior vencimento ou provento.

    Pargrafo nico - Se no viverem em comum, ser concedido a

    quem tiver os beneficirios sob sua guarda; se ambos tiverem, ser

    concedido a um e outro dos pais, de acordo com a distribuio dos

    beneficirios.

    Art. 121 - Ao pai e me equiparam-se o padrasto, a madrasta,

    e, na falta destes os representantes legais dos incapazes.

    Art. 122 - Ocorrendo o falecimento do servidor, o abono-

    famlia continuar a ser pago a seus filhos menores, por intermdio da

    pessoa em cuja guarda se encontrem, enquanto fizerem js concesso.

    1 - Em se tratando de dependente maior de 18 (dezoito)

    anos, com a morte do funcionrio, o abono-famlia passar a ser pago

    diretamente ele.

    2 - Passar a ser efetuado viva do servidor o pagamento

    do abono-famlia correspondente ao menor que vivia sob a guarda e o

    sustento daquele, desde que a viva, se for o caso, consiga autorizao

    judicial para mant-lo e ser responsvel.

  • 3 - Caso o servidor no tenha requerido o abono-famlia

    relativo aos seus dependentes, o requerimento poder ser feito aps a

    sua morte, pela pessoa cuja guarda e sustento se encontrem.

    Art. 123 - O abono-famlia ser devido ainda se o

    funcionrio no fizer jus, no ms a nenhuma parcela a ttulo do

    vencimento ou provento.

    Art. 124 - Nenhum desconto se far sobre o abono-famlia, nem

    servir este de base a qualquer contribuio, ainda que para fins de

    previdncia social.

    Art. 125 - A cota do abono-famlia ser determinada por lei.

    Art. 126 - Todo funcionrio que, por ao ou omisso, der

    causa a pagamento indevido de abono-famlia ficar obrigado a repetio

    do indbito, sem prejuzos das demais cominaes legais.

    Pargrafo nico - Consideram-se solidariamente responsveis,

    para todos os efeitos, os que houverem firmado atestados ou declaraes

    falsas, para efeito de instruo de pedido de abono-famlia.

    Art. 127 - O abono-famlia ser pago ao funcionrio ainda no

    caso de seu cnjuge ser funcionrio federal, estadual ou de outro

    municpio.

    Seo VII

    Do Auxlio-Doena

    Art. 128 - Aps 12 (doze) meses consecutivos de licena para

    tratamento de sade, em conseqncia de doena prevista no artigo 93, n

    II, o funcionrio ter direito a ttulo de auxlio a um ms de

    vencimento, em cada perodo.

    Art. 129 - A despesa com tratamento do acidentado em servio

    correr por conta dos cofres da Prefeitura Municipal de Betim ou de

    instituies de assistncia social, mediante acordo com o Municpio.

    Seo VIII

    Das gratificaes

    Art. 130 - Conceder-se- gratificao:

    I - de funo;

    II - pela prestao de servio extraordinrio;

    III - pelo exerccio:

    a) do encargo de membro auxiliar de comisso de concurso;

    b) de encargo de professor ou auxiliar de curso legalmente

    institudo, para treinamento ou aperfeioamento de funcionrios;

    IV - pela participao em rgo de deliberao coletiva.

  • Pargrafo nico - O disposto no nmero IV aplicar-se- quando

    o servio for executado fora do perodo normal ou extraordinrio de

    trabalho a que estiver sujeito o funcionrio, no desempenho de seu cargo.

    Art. 131 - Gratificao de funo a que corresponde a

    encargos de chefia e outros que se especificar em decreto do Prefeito.

    Art. 132 - A funo gratificada se destina a atender a

    encargos de chefia, assessoramento, secretariado e a outros no includos

    no Plano de Classificao de Cargos da Prefeitura Municipal de Betim.

    1 - A funo gratificada no constitui emprego,

    mas simples vantagem acessria do vencimento, e a importncia a ser paga

    pelo desempenho corresponder diferena entre o valor estabelecido para

    o smbolo respectivo do funcionrio designado para exerc-la.

    2 - Quando o servidor for ocupante de cargo no abrangido

    pelo Plano de Classificao de Cargos da Prefeitura Municipal de Betim, a

    diferena ser calculada entre o smbolo da funo gratificada e o

    vencimento do cargo respectivo.

    3 - Nenhuma funo gratificada poder ser criada sem que

    haja recurso oramentrio prprio.

    4 - A classificao, criao e reclassificao das funes

    gratificadas ser feita mediante decreto do Prefeito e obedecer ao

    princpios de hierarquia funcional, importncia, vulto e complexidade

    das respectivas atribuies.

    5 - A analogia das funes decorre da identidade entre

    todos os princpios mencionados no pargrafo 4.

    6 - Para efeito deste Estatuto determinar-se-:

    I - a hierarquia funcional, pelo smbolo do cargo em comisso

    a que a funo gratificada se subordinar, indicativo da posio da mesma

    na escala administrativa;

    II - a importncia, pela situao oramentria da unidade

    administrativa considerada, bem como pela influncia na execuo da

    poltica da Prefeitura;

    III - o vulto, pela quantidade de cargos lotados na unidade

    administrativa sob a jurisdio da funo gratificada, ocupados ou vagos;

    IV - a complexidade, pelo nvel de responsabilidade dos cargos

    lotados, na respectiva unidade administrativa.

    7 - Entende-se como funo gratificada de chefia, para

    efeito deste Estatuto, aquela a que tem direito pela chefia ou direo de

    unidade organizacional, de acordo com a estrutura prevista no regimento

    da Prefeitura.

    8 - A funo gratificada tem os valores indicados no Plano

    de Remunerao dos Funcionrios da Prefeitura Municipal de Betim.

  • Art. 133 - No perder a gratificao de funo o funcionrio

    que estiver legalmente afastado, ressalvado o caso da licena para o

    trato de interesses particulares.

    Pargrafo nico - proibido conceder gratificao de funo,

    pelo exerccio de chefia, quando esta atividade for inerente ao exerccio

    do cargo.

    Art. 134 - A gratificao pela prestao de servio

    extraordinrio, que no exceder de 50% (cinqenta por cento) de

    vencimento mensal, ser:

    I - previamente arbitrada pelo Prefeito;

    II - pago por hora de trabalho prorrogado ou antecipado.

    1 - Quando paga por hora de trabalho prorrogado ou

    antecipado, a gratificao corresponder ao valor hora da jornada de

    trabalho.

    2 - Se o servio extraordinrio tiver incio ou ultrapassar

    das 22 horas, o valor da hora ser acrescido de 25% (vinte e cinco por

    cento).

    Art. 134 - A gratificao pela prestao de servios

    extraordinrios ser:

    I - previamente determinada pelo Prefeito;

    II - pago por hora de trabalho prorrogado ou antecipado.

    1 - Quando paga por hora de trabalho prorrogado ou

    antecipado, a gratificao corresponder ao valor hora da jornada de

    trabalho acrescida de 20% (vinte por cento).

    2 - Se o servio extraordinrio tiver incio ou ultrapassar

    das 22 horas, o valor da hora ser acrescido de 25% (vinte e cinco por

    cento). (Redao dada pela Lei n 1088, de 18/07/1975).

    Art. 135 - No poder receber gratificao por servio

    extraordinrio:

    I - o funcionrio que exercer cargo de direo ou funo

    gratificada;

    II - o funcionrio que, por qualquer motivo, no se encontre

    em exerccio do cargo.

    Seo IX

    Do adicional por tempo de servio

    Art. 136 - Para cada quinqunio de efetivo exerccio no

    servio pblico municipal, ser atribudo ao funcionrio um adicional do

    respectivo vencimento.

  • 1 - O adicional ser devido a partir do dia imediato quele

    em que o funcionrio contar o tempo de servio exigido e ser calculado

    sobre o vencimento do cargo efetivo.

    2 - O funcionrio que exercer, cumulativamente, mais de um

    cargo, ter direito ao adicional com relao a cada cargo, mas os

    perodos anteriores acumulao, quando computados para efeito de uma

    concesso, no sero considerados para concesso em outro cargo.

    3 - O funcionrio continuar a perceber, na aposentadoria,

    o adicional em cujo gozo se encontrava na atividade.

    CAPTULO VI

    DAS CONCESSES

    Art. 137 - Sem prejuzo do vencimento, ou qualquer direito ou

    vantagem, o funcionrio poder faltar ao servio at 8 (oito) dias

    consecutivos por motivo de:

    I - casamento;

    II - falecimento do cnjuge, pais, filhos ou irmos.

    Art. 138 - Ao funcionrio licenciado para tratamento de sade

    que tiver de afastar-se do municpio, por imposio de laudo mdico

    oficial, poder ser concedido transporte.

    1 - Ser concedido transporte famlia de funcionrio

    falecido em servio fora do municpio de Betim.

    2 - o transporte poder ser concedido igualmente, a 1(uma)

    pessoa da famlia de funcionrio, descontando-se as despesas assim

    realizadas em 5 (cinco) prestaes mensais.

    Art. 139 - Ao cnjuge, ou na falta dele, a pessoa que provar

    ter feito despesas em virtude de falecimento de funcionrio, ainda que em

    disponibilidade ou aposentado, ser concedido auxlio-funeral,

    correspondente a um ms de vencimento ou provento.

    1 - Em caso de acumulao, o auxlio-funeral ser pago

    somente em razo do cargo de maior vencimento do funcionrio falecido.

    2 - A despesa correr por dotao prpria do cargo, no

    sendo dado exerccio ao nomeado para preench-lo antes de decorridos 30

    (trinta) dias do falecimento do antecessor.

    3 - O processo de pagamento de auxlio-funeral ter

    tramitao sumria, devendo estar concludo no prazo mximo de 48

    (quarenta e oito) horas, contado da apresentao do atestado de bito no

    rgo de administrao de pessoal, incorrendo em pena de suspenso o

    responsvel pelo retardamento.

    Art. 140 - O vencimento e o provento no sofrero descontos

    alm dos previstos em lei.

  • Art. 141 - Ao funcionrio estudante de curso primrio,

    secundrio ou superior ser permitido faltar ao servio , sem prejuzo de

    vencimento e das vantagens, nos dias de exames parciais ou finais,

    mediante atestado fornecido pelo respectivo estabelecimento de ensino. (

    Artigo revogado pela Lei n 1071, de 26/08/1974).

    CAPTULO VII

    DA ASSISTNCIA

    Art. 142 - O Municpio, diretamente ou no, prestar servios

    de assistncia e previdncia a seus funcionrios e respectivas famlia,

    nos casos e formas especificados em lei especial.

    CAPTULO VIII

    DO DIREITO DE PETIO

    Art. 143 - assegurado ao funcionrio o direito de requerer

    ou representar.

    Art. 144 - O requerimento, dirigido autoridade competente

    para decid-lo, ser obrigatoriamente examinado pelo rgo de

    administrao de pessoal, que o encaminhar deciso final.

    Pargrafo nico - O requerimento dever ser decidido no

    prazo de 20 ( vinte ) dias improrrogveis.

    Art. 145 - O pedido de reconsiderao ser dirigido

    autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira deciso, no

    podendo ser renovado.

    Pargrafo nico - O pedido de reconsiderao dever ser

    decidido dentro do prazo de 20 (vinte) dias improrrogveis.

    Art. 146 - Caber recurso:

    I - do indeferimento do pedido de reconsiderao;

    II - das decises sobre os recursos sucessivamente

    interpostos.

    1 - O recurso ser dirigido autoridade imediatamente

    superior que tiver expedido o ato ou proferido a deciso e,

    sucessivamente, em escala ascendente, s demais autoridades.

    Art. 147 - O pedido de reconsiderao no ter efeito

    suspensivo; o recurso quando cabvel, ter efeito devolutivo e

    suspensivo; o que for provido retroagir, nos seus efeitos, data do ato

    impugnado.

    Art. 148 - O direito de pleitear na esfera administrativa

    prescrever:

  • I - em 5 (cinco) anos quanto aos atos de que decorram

    demisso, cassao de aposentadoria ou de disponibilidade;

    II - em 30 (trinta) dias, nos demais casos.

    Art. 149 - O prazo de prescrio contar-se- da data da

    publicao do ato impugnado; quando este for de natureza reservada, da

    data em que o interessado dele tiver cincia.

    Art. 150 - O pedido de reconsiderao e o recurso, quando

    cabveis, interrompem a prescrio uma nica vez.

    Pargrafo nico - A prescrio interrompida recomear a

    correr, pela metade do prazo, da data do ato que a interrompeu, ou do

    ltimo ato ou termo do respectivo processo.

    Art. 151 - O funcionrio que se dirigir ao poder judicirio

    ficar obrigado a comunicar essa iniciativa ao rgo de administrao do

    pessoal para que este providencie atravs do rgo jurdico prprio, a

    remessa do processo, se houver, ao juiz competente, como pea instrutiva

    da ao judicial.

    CAPTULO IX

    DA DISPONIBILIDADE

    Art. 152 - Extinguindo-se o cargo, o funcionrio estvel

    ficar em disponibilidade, com o vencimento integral at seu obrigatrio

    aproveitamento em outro cargo de natureza e vencimento compatveis com o

    que ocupava.

    1 - Restabelecido o cargo, ainda que modificada sua

    denominao, ser obrigatoriamente aproveitado nele o funcionrio posto

    em disponibilidade quando de sua extino.

    2 - O funcionrio em disponibilidade s auferir as

    vantagens compatveis com a inatividade.

    Art. 153 - O funcionrio em disponibilidade poder ser

    aposentado.

    CAPTULO X

    DA APOSENTADORIA

    Art. 154 - O funcionrio ser aposentado:

    I - compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade;

    II - a pedido, aps 35 (trinta e cinco) anos de servio, se

    do sexo masculino, ou 30 (trinta) anos se do sexo feminino;

    III - por invalidez.

    1 - A aposentadoria por invalidez ser sempre precedida de

    licena por perodo no excedente de 24 (vinte e quatro) meses, salvo

  • quando o laudo mdico concluir pela incapacidade definitiva para o

    servio pblico.

    2 - Ser aposentado o funcionrio que, depois de 24 (vinte

    e quatro) meses de licena para tratamento de sade, for considerado

    invlido para o servio pblico.

    Art. 155 - O aposentado receber proventos integrais:

    I - nos casos do n II do artigo 154;

    II - quando invalidado em conseqncia de acidente no

    exerccio de suas atribuies ou em virtude de doena profissional;

    III - quando acometido de tuberculose ativa, alienao mental,

    neoplasia maligna, cegueira, lepra, pnfigo foliceo, paralisia e

    cardiopatia grave.

    Art. 155 - O aposentado receber proventos integrais:

    I - nos casos do n II, do artigo 154;

    II - quando invalidado em conseqncia de acidente no

    exerccio de suas atribuies ou em virtude de doena profissional;

    III - quando invalidado por doena grave, contagiosa ou

    incurvel.

    (Redao dada pela Lei n 1.393, de 29/10/1980.)

    1 - Considera-se acidente, para efeitos desta lei, o

    evento danoso que tiver como causa mediata ou imediata o exerccio das

    atribuies inerentes ao cargo.

    2 - Equipara-se a acidente a agresso sofrida e no

    provocada pelo funcionrio no exerccio de suas funes.

    3 - A prova de acidente ser feita em processo especial,

    no prazo de 8 (oito) dias prorrogvel quando as circunstncias o

    exigirem, sob pena de suspenso de quem omitir ou retardar a providncia,

    e ser julgado pelo Prefeito.

    4 - Entende-se por doena profissional a que decorrer das

    condies do servio ou de fatos nele ocorridos, devendo o laudo mdico

    estabelecer-lhe a rigorosa caracterizao.

    5 - Ao funcionrio em comisso aplicar-se- o disposto

    neste artigo, quando invalidado nos termos do n II.

    Art. 156 - Fora dos casos do artigo 155, os proventos sero

    proporcionais ao tempo de servio, na razo de 1/35 (um trinta e cinco

    avos) por ano, quando se tratar de funcionrio do sexo masculino e 1/30

    (um trinta avos) quando do sexo feminino.

    1 - Nos casos em que a lei federal fixar menor tempo, a

    proporo ser de tantos avos quantos os anos de servio necessrios para

    a aposentadoria integral.

  • 2 - Os proventos da aposentadoria no sero inferiores a

    1/3 (um tero) do vencimento da atividade, nem a ele superior.

    Art. 157 - Sempre que houver modificao geral de vencimento

    para funcionrio da ativa, sero os proventos dos aposentados, ao mesmo

    tempo, reajustados pelo rgo de administrao de pessoal, observadas as

    seguintes regras:

    Art. 157 - Os proventos dos inativos sero revistos sempre que

    houver reajuste dos vencimentos dos servidores estatutrios da ativa,

    obedecidos os mesmos percentuais. (Redao dada pela Lei n 1189, de

    13/04/1978).

    I - o clculo do reajustamento far-se- sobre o padro de

    vencimento correspondente ao cargo que serviu de base aposentadoria ou

    equivalente;

    II - at atingir a idade de 70 (setenta) anos, o reajustamento

    assegurar ao aposentado proventos correspondentes a 80% (oitenta por

    cento) do padro de vencimento;

    III - a partir do limite de idade previsto, o clculo se far

    sobre o total do padro de vencimento;

    IV - para o efeito do clculo do reajustamento de que trata o

    artigo, observar-se- a proporcionalidade do tempo de servio.

    Art. 158 - Se decorrer qualquer das hipteses previstas no

    item III do artigo 155, ser total o reajustamento de que trata o artigo

    157 e independer de limite de idade.

    Art. 159 - Os aposentados recebero, juntamente com os

    proventos, os adicionais por tempo de servio e quaisquer outras

    vantagens atribudas aos funcionrios, por lei, em carter permanente.

    Art. 160 - A aposentadoria que depender de inspeo mdica s

    ser decretada depois de verificada a impossibilidade de readaptao do

    funcionrio.

    Art. 161 - automtica a aposentadoria compulsria

    calculando-se os proventos do aposentado com base no vencimento e nas

    vantagens a que fizer jus no dia em que atingir a idade limite.

    Pargrafo nico - O retardamento do decreto que declarar a

    aposentadoria no impedir que o funcionrio se afaste do exerccio no

    dia imediato ao em que atingir a idade limite.

    Art. 162 - Nos casos em que tenha sido a aposentadoria

    concedida por motivo de invalidez, ser o aposentado submetido a inspeo

    mdica, aps o decurso de cada 3 (trs) anos, para efeito de reverso.

    TTULO IV

    DO REGIME DISCIPLINAR

    CAPTULO I

  • DA ACUMULAO

    Art. 163 - vedada acumulao remunerada, exceto:

    I - a de juiz e um cargo de magistrio;

    II - a de dois cargos de magistrio;

    III - a de um cargo de magistrio com outro tcnico ou

    cientfico;

    IV - a de dois cargos privativos de mdico;

    1 - Em qualquer dos casos, a acumulao somente permitida

    quando haja correlao de matrias e compatibilidade de horrio.

    2 - A proibio de acumular se estende a cargos, funes ou

    empregos em autarquias, empresas pblicas e sociedades de economia mista.

    3 - A proibio de acumular proventos no se aplica aos

    aposentados, quanto ao exerccio de mandato eletivo, cargo em comisso ou

    contrato para prestao de servios tcnicos ou especializados.

    4 - a ressalva do pargrafo 3 no se aplica aos

    aposentados por invalidez.

    Art. 164 - Empossado em mandato eletivo municipal, o servidor

    ser imediatamente afastado do cargo.

    Art. 165 - O funcionrio no poder exercer mais de uma funo

    gratificada nem participar de mais de um rgo de deliberao coletiva.

    Art. 166 - Verificada em processo administrativo julgado pelo

    Prefeito, acumulao proibida, e provada boa-f, o funcionrio optar por

    um dos cargos; se no o fizer dentro de 15 (quinze) dias, ser exonerado

    de qualquer deles, a critrio da administrao.

    1 - Provada m-f, o funcionrio ser demitido de todos os

    cargos.

    2 - Se a acumulao proibida for com cargo de outra

    entidade estatal ou paraestatal , ser o funcionrio demitido do cargo

    municipal.

    CAPTULO II

    DOS DEVERES

    Art. 167 - So deveres do funcionrio:

    I - exao administrativa;

    II - assiduidade;

    III - pontualidade;

    IV - discrio;

    V - urbanidade;

  • VI - observar as normas legais e regulamentares;

    VII - obedecer s ordens superiores, salvo quando

    manifestamente ilegais;

    VIII - representar autoridade superior sobre irregularidade

    de que tiver cincia em razo do cargo;

    IX - zelar pela economia e conservao do material que lhe

    for confiado;

    X - fazer pronta comunicao a seu chefe imediato do motivo

    de seu no comparecimento ao servio;

    XI - manter, nas relaes de trabalho ou no, comportamento

    condizente com a sua qualidade de funcionrio pblico e de cidado;

    XII - atender prontamente:

    a) s requisies para defesa da Fazenda Pblica;

    b) a expedio de certides requeridas para defesa de

    direitos;

    c) ao imediato cumprimento de decises e ordens emanadas do

    Poder Judicirio;

    XIII - comunicar ao rgo de administrao de pessoal, as

    alteraes em seu cadastro pessoal.

    CAPTULO III

    DAS PROIBIES

    Art. 168 - Ao funcionrio proibido:

    I - referir-se de modo depreciativo em informao, parecer ou

    despacho, s autoridades e atos da administrao pblica sendo-lhe

    permitido, porm, em trabalho assinado, critic-los no ponto de vista

    doutrinrio ou de organizao do servio;

    II - retirar, sem prvia permisso da autoridade competente,

    qualquer documento ou objeto da repartio;

    III - desempenhar atribuies diversas da pertinente sua

    classe, salvo os casos previstos em lei;

    IV - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de

    terceiros em prejuzo da dignidade da funo;

    V - participar de gerncia ou administrao de empresa

    comercial ou industrial, ex-ceto sociedade de economia mista ou empresa

    pblica;

    VI - exercer comrcio ou participar de sociedade

    comercial exceto como acionista, quotista ou comandatrio;

    VII - praticar a usura em qualquer de suas formas;

    VIII - pleitear, como procurador ou intermedirio, junto s

    reparties pblicas municipais, salvo quando se tratar de per-cepo de

    vencimento e vantagens de pa-rentes at segundo grau;

    IX - receber propinas, comisses, presentes e

    vantagens de qualquer espcie em ra-zo de suas atribuies;

    X - cometer a pessoas estranha repartio fora dos casos

    previstos em lei, o desempenho do encargo que lhe competir ou a seus

    subordinados;

    XI - empregar material da repartio em servio particular;

    XII - utilizar veculo do Municpio ou permitir que dele se

    utilize para fim alheio ao servio pblico;

  • XIII - deixar de freqentar cursos de treinamento ou

    aperfeioamento, ou de fazer concurso interno, quando inscrito de

    ofcio;

    XIV - praticar qualquer outro ato ou exercer atividade

    proibida por lei ou incompatvel com suas atribuies funcionais.

    Art. 169 - Pelo exerccio irregular de suas atribuies, o

    funcionrio responde administrativa, civil e penalmente.

    Art. 170 - A responsabilidade administrativa resulta de atos

    ou omisses que contravenham o regular cumprimento dos deveres,

    atribuies e responsabilidade que as leis e os regulamentos cometam ao

    funcionrio.

    Art. 171 - A responsabilidade civil decorre de procedimento

    doloso ou culposo, que importe em prejuzo da Fazenda Municipal ou de

    terceiros.

    1 - A indenizao de prejuzo causado Fazenda Municipal

    poder ser liquidado mediante desconto em prestao mensal no excedente

    da dcima parte do vencimento, mingua de outros bens que respondem pela

    indenizao.

    2 - Tratando-se de dano causado a terceiro, responder o

    funcionrio perante a Fazenda Municipal, em ao regressiva, proposta

    depois de transitar em julgado a deciso de ltima instncia que houver

    condenado a Fazenda a indenizar o terceiro prejudicado.

    Art. 172 - As cominaes civis, penais e disciplinares podero

    cumular-se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as

    instncias administrativa, civil e penal.

    CAPTULO IV

    DAS PENALIDADES

    Art. 173 - Considera-se infrao disciplinar o fato praticado

    pelo funcionrio com violao dos deveres e das proibies decorrentes

    desta Lei.

    Art. 174 - So penas disciplinares, na ordem crescente de

    gravidade:

    I - advertncia verbal;

    II - repreenso;

    III - suspenso disciplinar;

    IV - destituio de chefia;

    V - demisso;

    VI - cassao de aposentadoria e de disponibilidade.

    Pargrafo nico - Nas aplicaes das penas disciplinares,

    sero consideradas a natureza e a gravidade da infrao e os danos que

    dela provierem para o servio pblico.

    Art. 175 - No se aplicar ao funcionrio mais de uma pena

    disciplinar por infrao ou infraes acumuladas (que sejam) apreciadas

  • num s processo, mas a autoridade competente poder escolher entre as

    penas a que melhor atenda aos interesses da disciplina e do servio.

    Art. 176 - A pena de repreenso ser aplicada por escrito nos

    casos de desobedincia ou falta de cumprimento dos deveres.

    Art. 177 - A pena de suspenso disciplinar, que no exceder

    de 90 (noventa) dias, ser aplicada nos casos de falta grave ou de

    reincidncia.

    Pargrafo nico - O funcionrio suspenso disciplinarmente

    perder todos os direitos e vantagens do exerccio do cargo.

    Art. 178 - So dentre outros, motivos determinantes de

    destituio de chefia:

    I - atestar falsamente a prestao de servio extraordinrio;

    II - no cumprir ou tolerar que se descumpra a jornada de

    trabalho;

    III - promover ou tolerar o desvio irregular de funo;

    IV - retardar a instruo ou andamento de processo;

    V - coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza

    poltico-partidria;

    VI - deixar de prestar ao rgo de pessoal informao de que

    trata o art. 30 deste Estatuto.

    Art. 179 - A pena de demisso ser aplicada nos casos de:

    I - crime contra a administrao pblica, nos termos da lei

    penal;

    II - abandono de cargo;

    III - incontinncia pblica e escandalosa, vcios de jogos

    proibidos e embriaguez habitual;

    IV - insubordinao grave em servio;

    V - ofensa fsica em servio contra funcionrio ou particul