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Anno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 1 . cíe Julho de 1914 N. 455 ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES, Ç/ ^~~~^.IWACACO '_^- Vrj4vwtoA >vI ?y^\ *"' |vk\^\: üm dia, SVÍacóco, preoccupado com a descoberta do mel de páu, acertou nnm invento, que elle não esperava. Des- cobriu o engrossatot, uma injecção de nova espécie que, innoculada em qualquer planta 'ou animal, augmentava-os extraordi Variamente. Fez Jma experiência numa bananeira e obteve o resultado que aqui se vê., ~ . . (Continua) J

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1914_00455.pdfAnno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 1 . cíe Julho de 1914 N. 455 ESTE JORNAL

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Anno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 1 . cíe Julho de 1914 N. 455

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES , Ç/

^~~ ~^. ZÉ IWACACO '_^-Vr j4vwtoA >v I y^\ *"' |vk\ ^\:

üm dia, Zé SVÍacóco, preoccupado com a descoberta do mel de páu, acertou nnm invento, que elle não esperava. Des-cobriu o engrossatot, uma injecção de nova espécie que, innoculada em qualquer planta 'ou animal, augmentava-os extraordiVariamente. Fez Jma experiência numa bananeira e obteve o resultado que aqui se vê. , ~ . .(Continua) J

TOURADA A' FORÇA—Por A. Rocha O TICO-TIC <r

¦¦-ift^c/-. ; p^^-^"- II '¦¦¦¦¦ ;¦ ¦. ;i) Os trez rapazes César, Pedro e Paulo costumavam passar as

férias na fazenda de um amigo. Estavam elles passeiando, quandoouviram o mugir de um boi. César, lembrou que seria melhor sa-hirem d'alli;

2) aquelle boi poderia saltar o curral e atacal-os. Pedro, com iro-fma, respondeu-lhe :—"Agora é que deves mostrar para quanto!presta tua gymnastica sueca ! Nós não temos medo de bois, nãojsomos frouxos, agüentamos.*..

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3) . firmes com o repuxo..." O boi cortou-lhe a phrase e, sal-tando o curral, perseguiu os trez rapazes. Todos correram. César decorpo proporcionado pelo exercício methodico da gymnastica sueca...

4) ...correu bem, emquanto que os outros, aleijados pelos al\teres e a btcyclette, fora.n apanhados pelo boi. Depois de muito cor-;rer, César saltou facilmente uma cerca alta, que o boi não poderia'saltar e assim ficou livre das marradas.

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5) O boi foi laçado e levado para o curral e César foi pro-curar os companheiros, afim de lhes dizer para que servia a gym-nastica sueca.

6) E meus leitores ficarão sabendo, que ella também ensina asaltar, respirar bem e a ter confiança em nós mesmos.

3 O TICO-TICO

EXPEDIENTE

Condições da assignatura:INTERIOR :

i anno... 11$000 — 6 mezes... 6$000exterior:

l anno .. 20$000 — 6 mezes... il$000Numero avulso, 200 réis.Numero atrazado, 500 réis

As assignaturas começam em qual-quer tempo, mas icrmiiíauí eni Ju-uho c Dezembro de cada anno. Hâ<>serão acceitas por íucnos de seis meMS.

Pedimos aos nossos assignantes«"iijas assignaturas Uiidain a ÍSO doeorreulc, que mandem reformai-as|ara que não cessea remessa regu-lar da folha.

A importância das assignaturas de-ve ser remettiaa em carta registrada,ou em vale postal, para a rua do Oti-vidor 164.—A Sociedade AnonymaO Malho.

Pedimos aos nossos assignantesdo INTERIOR, que quando fizeremqualquer reclamação, declararem oLOGAR e o ESTADO para com se-gurança attendermos as mesmas enao haver extravios.

Em viagem de propaganda do TicoTico, como agentes geraes seguirampara o Estado de Minas, o Sr Carlosde Vasconcellos Ferreira, para o deRio Grande do Sul, o Sr. Tito Soarese para o de Espirito Santo o Sr. Eu-rico Gonçalves Torres.

-+Ht-

EDIÇÃO: 34 PAGINAS-*i*5o-

ylcha-se á venda o

Almanach d'0 MALHOPreço 3$000--Pelo correio 3$500

J%s íicções de ^ovô

AS INDUSTRIAS ANTIGASMeus netinhos:Na semana passada conver-

samos sobre o processo de fazerpão, que é o mesmo de hoje,desde o tempo da conquista daInglaterra pelos Normandos.

Hoje vamos conversar so-ore outra industria, que vem,egualmente, desde os temposmais remotos—a labricação da13. E' claro que os antigos não

conheciam a tecelagem, não te-ciam tios, mas faziam com a lãuma espécie de feltro, pelo pro-cesso da pressão. Ha no museude Nápoles umas pinturas quemostram quanto essa industriaé antiga.

Os Romanos, do tempo emque Roma dominava o mundo,usavam, para a pressão da lã,prensas muito semelhantes ásque ainda hoje, se usam.

«1%

Como se comprimia a lã, no tempo dosRomanos

Plinio,o antigo, famoso natu-ralista romano, que morreu noanno .79, quando observava aerupção do Vesuvio, que des-truiu as cidades de Herculanume Pompeia, no anno 79, contaem uma de suas obras, que osindustriaes d'esse tempo mer-guinavam a lã em cubas cheiasd'agua com terra e sabão e ahipizavam-na longamente aos pés,como mostra uma de nossasgravuras. Tinha isso por fimtirar á lã toda a gordura e cheirodesagradável.

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Uma prensa para lã, já usada belosRomanos no século I

Além d'isso agressão ema-ranhava de modo tão completoa lã, que a transformava em umfeltro solido.

Mas a pressão feita a pés ouem pilões era lenta e imperfeita.Hoje isso se faz com uma ma-china, que comprime a lã entredous cylindros.

Outras machinas fiam e tecemou fazem tricots sem o auxilioda mão do homem.

I/Òrô

TEMPESTADE NO MARLembro-me ainda; foi no dia 16 de Ncn

vembro.A tarde estava linda. O vento soprava

forte, mas o calor era intenso. O navio ba-louçava sobre as vagas e os passageiros.tra-jando roupas claras, conversavam na tolda.

Eram 5 horas da tarde. O sol rutilante eabrazador passava no céu azul e límpido.

De repente, grandes nuvens negras sur-giram no horizonte e foram crescendo,crescendo, até que o céu tomou uma côrde bronze. Os viajantes, temendo o pe-rigo, recolheram-se a seus camarotes. Mo-mentos depois, o mar rugia e seus vaga-lhões vinham quebrar-se junto ao navio.er-guendo brancas montanhas de espuma. Ovendaval soprava furioso; as faiscas cru-zavam-se no espaço e em seguida os tro-voes ribombavam, emquanto a chuva cahiatorrencialmente. O navio pequenino efraco como um grão de areia lançado nessaparte immensa do infinito, dava grandessaltos, emquanto, no interior dos camaro-tes, muitas pessoas rezavam com fervor.

A tempestade durou uma hora e meia.Depois, tudo se acalmou.A chuva passara, a trovoada roncava já

muito longe e o vento furioso transfor-mára-se numa brisa suave. Somente o céuse conservava escuro.

Rasgaram-se depois as nuvens - e appa-receu um pedacinho do firmamento ra-diosamente azul. E por este recorte, umpallido raio de sol, veiu banhar-se nas va-gas esmeraldinas, como um adeus, comoo ultimo sorriso da tarde que expirava.

ISAtTiNA dos Santos

A Illustração Brasileira éuma revista, cuja leitura nãopode ser absolutamente dispen-sada. Publica-se quinzenalmen-te e neila se encontram magni-ficas cravuras.

Hft TÍjt* ¦ -¦

Nosso asiguante e intelligenle colíaboradorMario de Sant'Anna, de 12 annos deedade, filho do coronel Arthur de San?Atina, residente na Bahia

O TICO-TICO

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tite' MT/ii Ilfr AJyp; J 1 v^Lik^hàfflm

Grupo de alumnas da Escola de Villa de Alagôa do Monteiro, na Parahyba do Norte, notando-se ao centro a professora D.Maria Lins Falcão e nas extremidades, sob ns. i e z respectivamente, o Dr. Aureliano Silveira, promotor publico

e o Sr. Benedicto Falcão, commissario escolar

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Applicadas alumnas da "Associação Feminina Beneficente", por occasião de uma festa realçada neste benemérito estabeleicimento de ensino

ESTimULA O APPET1TÍEDAS CREANÇAS

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O TICO-TICO

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ífarj:HISTORIAS DE BICHOS

0_Xsa África ®

UMA LUTA COM UM AyESTR

William Charles Beil, um jo-ven americano de 22 annos,tendo apostado 25.000 dollars.ou75:000$ em nossa moeda, quelaria a volta do mundo a pé,partiu um bello dia, exactamente3 4 de Julho de 1905, de Cap-¦Town, sem um vintém no bolso,depois de ler feito o compro-misso de não roubai nem pediremprestada cousa alguma.

A aventura,que vamos relatarteve logar dezenove dias apóssua partida, quando estava a200 milhas de De-Aar, em ca-minho de Port-Said.

Eis sua própria narrativa:«Depois do meio dia entrara,

sem querer, numa propriedadeparticular— nos territórios doKarvo, onde os muros são ra-i'Os ; — marchava atravez devasta planície.Desde pela manhã, caminhavasob um calor exaustivo, e dese-Jâva passar uma noite melhordo que a antecedente, oois dor-mira ao relento.

O caminho fazia uma grandecurva. Afim de poupar as tor-cas, resolvi cortar atravez doscampos.

Avançava penosamente. APresença de um bando de gran-des pássaros, pastando á minhadireita, indicou-mé que deviaestar sobre terras de uma fa-zenda de criação de avestruzes.

Nao me importei e, resoluta-mente, continuei a marcha comPasso irregular, pois estavamuito fatigado.

De repente, notei que era per-seguido.Parei e observei a planície.Um gigantesco pássaro saltavaatravez das hervas, com perna-tí_as enormes, e se approximavatao depressa, que o medo,apoderando-se de mim, lez com

que recobrasse as íorças e dei-tasse a correr.O avestruz entrou ae corrertambém, levantando com as

grandes patas as pedras e aPoeira do caminho e soltando#ntos roucos, muito desagrada-veis aoouvido.

Olhei de novo para traz. Eraum avestruz de altura pouco£°mmum. com o pescoço pella-Co e pernas enormes. Estava

apenas a alguns metros dedistancia. De repente lançouuma pernada de lado e, antesque pudesse abaixar-me, recebio golpe na altura das cadeiras erolei na herva, maguado, es-tonteado. Uma feliz inspiraçãoincitou-me a ficar deitado nosolo. Se me tivesse levantado,o avestruz me teria aberto o era-

de poeira. Julguei-me perdido.1Sabia que nenhum soccorrohu-mano podia espêrar^me e quemeu fim não era mais que umaquestão de minutos.

O instineto de conservaçãoestava porém vivo em mim, fa-zendo-me immovel.

Depois,uma revolta se me apo-derou, uma espécie de indigna-

JMÉtag

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A luta foi terrível c encarniçada, mas o her

neo com a pata de que se servia,como um "boxeur" do braço.Fiquei deitado, rente com a ter-ra, emquanto que o monstro,fu-rioso de minha immobilidade,que offerecia pouco geito aosseus terriveis membros, pro-curava pisar-me, vêr se podiaesmagar-me com os pés, duroscomo pedras, emquanto que,batendo com as azas levantavaem torno de mim uma nuvem

óe d'essa singular aventura não desanimou

ção contra a sorte que destina-va-me uma moite tão estúpida.Virei-me a tempo para receberno ventre um ponta-pé tão vio-lento, que rasgou-me a roupa enão não pude reter um gemidode dôr. Fiquei furioso. Puxei dobolso uma íaca punhal que tra-zia sempre commigo.

Fiz força na mola e a laminapulou. Protegendo o rosto como braço esquerdo levantei-me

O TICO-TICO 6

rim pouco, prompto a atacar porminha vez o terrível adversárioe quando o avestruz veiu denovo, o pescoço estendido, 0bico terrível, saltei e segurei-lheo pescoço.

Felizmente agarrei-o bem ! Se-não, teria sido esmagado. Meusdedos apertavam convulsiva-mente e a pelle elástica do pes-coco cedia sob a pressão dosmeus músculos, como se foraum tubo de borracha, emquántoque as azas batiam furiosa-mente no ar...

Mas segurava-o bem. Cousaalguma me teria feito largar,nem mesmo os esforços deses-perados do avestruz, que levan-tava-me do chão, como um bq-neco! Um golpe de aza maisviolento do que os outros, pro-veniente de outro avestruz, vin-do em soecorro do companhei-ro, mas que, no meu ardor emde'encler-me, não vira chegar,quasi partiu-me o braço direito,e o soíírimento arrancou-me la-grimas.. .Então, reunindo todaa minha vontade, entrei de cor-tar esse pescoço de uma mobi-

OS QUE ESTUDAM

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meu singuiar. combate, sobre-tudo se encontrasse o proprie-tario da fazenda.

Pois entre a vida de um glo-be-Liotter (andarilho) e a de umavestruz de preço, um proprie-tario d'esses pássaros não he-sita !»

Estando a terminar nossoadmirável romanceGS MERGULHADORES DO ABYSHiGque tanto tem agradadoIniciaremos no próximo numero

a publicação de umaSEHIE E_J HOYiOlvLAS

HISTÓRICASINTITULADA

AVENTUREIROS FAMOSOSContando os feitos de perso-

nagens legendários comoRojer da Flor -- Truck, o JUistriacc»

Truck, o prussiano-- ft falsaJor n.-.a Ore-- Heuhoff

Luiz de Castro Pinheiro, de 3 annos deedade, galante filho do Sr. Aurélio Per-itandes Pinheiro e neto do Dr. LuizChrisíiano de Castro, residente nestacapital.

Antônio Marcial, assignante do "Tico-Tico" e applicado alumno do 30 anno dogrupo "Cor. José Bento" em Alfenas.

lidade extrema e cujas reptaçõestornavam mais duvidosa ainda,a elficacia dos meus golpes.

No entretanto, consegui ecr-tar profundamente, pois umjacto de sangue me inundou...Encorajado por esse suecesso,estaquei, até que o animal, ar-rancando-se da minha mão, sal-tou para traz, com um grito dedôr.

Felizmente.suas forças o trahi-ram e cambaleou como umébrio, girou, bateu com as azase cahiu morto.

Foi então que vi o outro pas-saro, assustado, fugir.

Apanhei meu chapéu, limpeia faca ensangüentada, olheimais uma vez para o animal,cuja ferocidade quasi puzeraum termo á minha viagem ávolta do mundo, e orientei-mepara continuar meu caminho.

Passando perto de um riacho,lavei o sangue, que manchavaminha roupa rasgada, preferin-do não levar nenhum traço do

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Nossa intelilgentc assignante Maria Bene-venuta Barbosa, que obteve o Io logar niultimo concurso de piano do Io anno d >Instituto Nacional de Musica. Maria éfilha do fallecido engenheiro João Ed't-ardo Barbosa e reside em Paquetâ.

HGR!1Í€H'S WA só tem iijil riyaJ;<) leite nííttòr 11 <)

O TICO-TICO

SECCÃO PARA MENINASCAMISAS DE DORMIR

Esta camisa é cortada numasó peça. O formato é dado pelascosturas do lado e pela gola.Co-mecem por decalcar o molde.

E' necessário um pedaço decretone ou linho de 52 centi-metros de comprimento sobre^ü de largura.

Dobremos primeiramente essepedaço, no sentido do compri-mento, de modo a formar umrectangulo, tendo 20 centímetrosde altura e 26 de largura.

Dobremos agora no sentidoda altura; teremos, uma sobrea outra, quatro dobras, tendo26 centímetros de altura e 13 delargura.

Colloquemos o molde sobreessas quatro dobras, pondo so-bre as duas linhas pontuadas—as que têm as indicações—«dobra da fazenda, fio direito,costas e frente», e «dobra» dafazenda do hombro, fio direito—beira a beira, com as dobras dáfazenda. Prendamos o moldesobre a fazenda, com alfinetes.e cortemos somente ao longo daslinhas cheias, isto é, no decoteda gola, nas costas (não toque-mos ainda no decote da frente),ao longo da bainha das mangas,das costuras dos lados e, final-mente, na bainha de baixo.

Não toquemos nas linhaspontuadas.

Abramos a lazenda, desdo-brando no sentido da altura; te-remos a camisa.

Comecem pelo formato, fa-zendo as costuras dos lados.

Depois, voltando ao nosso de-senho, decalquem a parte decima, comprehendida entre a li-nha do decote da gola,nas cos-tas, e a Unhado decote da frentee a linha pontuada. Obterãouma espécie de lingueta curva.

Colloquem esse molde sobrea frente da camisa, a ponta vol-tada para o hombro, a outraparte deve chegar até o meio dafrente da camisa. Passem umtraço de lápis ao longo da linhainferior e depois virem o moldeda direita para a esquerda, etocam o mesmo.

Cortem então a fazenda com-prehendída entre a beira da ca-misa e essa linha inferior, massó na frente. Obterão assim o<-ecote pois numa camisa de

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Molde da camisa de dormir

dormir, ou mesmo na de trazer decote, até o ponto marcado pordurante o dia, o decote é sempre uma pequena flecha e um c nomaior na frente do que atraz. modelo.

Em seguida, abram a camisa Façam bainha na beira da cana frente, depois na beira do misa e nas mangas. Essas cos-

O TICO-TICO

O «TICO-TICO» EM PORTUGAL

ssssssssssfflP- SssssssssssssiH^: -'-BE

—Está em festas o lar do Dr. JoãoLeite Júnior e sua esposa D. Morga-lette R. Leite, pelo nascimento deseu filho Cláudio.BAPTISADOS

3aptisou-se a 13 do corrente mez,na egreja de S. João Baptista da La-gôa, o interessante Hugo, tilho d>Sr. Júlio Fernandes Corrêa, sendomadrinha Mme. Alice Fernandes Cor-rêa e padrinho o Sr. Eurico Fernan-des Corrêa.— Baptisou-se no dia 12 do corren-te a innocente Antonia, filha do Sr.Antônio Lopes da Costa e D. MariaLopes das Dores Costa.

Foram padrinhos o Sr. JoséAnto-nio do Carmo e D. Zulmira Neves.—Realizou-se a 16 de Junho o bap-tisado da menina Edléa, filha do Sr.Edgard Abrantes.

Foram padrinhos a senhorita Hor-tencia Eloy, irmã do Sr. Jovita Eloy,e o almirante José Victorde Lamare.PARTICIPAÇÕES

Odette e Antônio Castro da VeigaPinto, nossos leitores e amigos, par-t:ciparam-nos gentilmente a transfe-rencia de sua residência para a VillaPalmyra, em Riachuelo.

João Franco Castanheiro, de 5 annos de Domingos Alves Pereira, de i anno de, , ,.,, , ,, r - r- , i • „' edade e residente em Povoa do La-edade e filho do Sr. João Castanhetra n!wso> PorlugaL

turas, se não forem feitas á ma-china, requerem ponto miudi-nho.

* * *E' preciso agora preparar as

palas. São duas : uma que deveser cosida na beira esquerdaúã lenda ou abertura e que fi-cará sobre a outra. A segundaè cosida na abertura do lado di-reito: é a que leva as casas. Acie baixo traz os botões.

A primeira, é cosida direitocontra direito; dobra-se em se-guida em dous e embainhem aLeira ao nível da primeira cos-túra.

Depois,colioquem os botões.A de cima é embainhada dosdous lados e leva renda emtorno. Façam então as casas.

Trez ordens de franzidos aoalto, em volta do decote e pertocios punhos.

Se preferirem o bordado árenda, façam esteantes, e depoispreguem nas beiras das mangase da gola.

Oida 5oeial Infantil•ANNIVERSARIPS

Passou a 12 do corrente mez o IPanniversario natalicio do nosso leitore amigo Antônio V. de M., residentenesta capital.

—A galante Maria Eloisa, filha doDr. Agliberto Xavier, fez annos a 10de Junho corrente.

—João Franco Castinheira, residen-

te nesta capital fez annos o 24 deJunho.—Passou no dia 13 do corrente mezo anniversario natalicio da sympa-thica Antonietta Elia, irmã do nossoleitor João Baptista Elia, residenteem S. Paulo.—Completa hoje seu 2- anno deexistência o interessante FranciscoP. Marques dos Santos.—Affonso Serra, applícado alumnodo «Curso Propedêutico», viu passara 26 do corrente ceu anniversario na-talicio.

—Fez annos a 20 do corrente o in-tclligente Paulo do Valle Vieira, filhodo Dr. Aristides Lopes Vieira.— A 17 de Junho, a sympathicaAyrdes, filha do Sr. Francisco X. M.da Costa Júnior, lez mais um annode edade..

—A 18 do mesmo mez fez annos agalante Lygia, filha do Sr. Cuilhermede Almeida Guedes.—Olindina dos Santos Guimarães,dilecta filha do Sr. EpaminondasGui-marães, fez annos a 17 do correntemez. >

—Completou 10 annos de edade a27 de Junho o nosso leitor e amigoOscar Leal, residente em Bello Ho-rizonte, Minas.NASCIMENTOS

O Dr. Eugênio de Albuquerque esua esposa D. Helena P. de Albu-querque têm seu lar enriquecidocom o nascimento de sua galante fl-lha Lia.

—Chama-se Nelson o interessantemenino cujo nascimento veiu enri-quecer ha dias, o lar do capitão An-tonio de A, Gonçalves e Exma.esposa.

—O Sr. Clovis de Oliveira Araújoe sua Exma. esposa.D. Elza de Amo-rim Araújo, acham-se possuídos dejusta alegria, devido ao nascimentode seu galante tilho Svlvio Moacyr.

um ES.P1RITUOSOVivia era companhia de ura sapateeiro

um seu aprendiz.Sendo a dona da casa muito sovina, ma-

gra era a pitança que distribuía ao rapaz.Como o patrão não reparava nestas mi-

nucias o rapaz o possível para lhe cha-mar attenção.

Assim, uma vez ao almoço rompeu numpranto inconsolavel.

Que tens rapaz ?—perguntou-lhe osapateiro.

Ora, patrão, parece-me que vou per-der de todo a vista, já nem vejo a manteigano pão. E um soluço embargou-lhe a voz.

A mulher passou-lhe então um naco dequeijo muito fino. O rapaz recebendo-o, le-vantou-se rindo-se e disse :Agora já me está tornando a vista,pois estou vendo a cara da patroa do outrolado d'csta fatia de queijo.(Enviado for Oswaldo Costa)

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.«» WÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊt-A robusta Nair Coelho Rebello, de 8 me-

zes de edade, filha do Sr. Fernando Xa-vier Rebello e D± Noemia Coelho Re*bello.

IO TICOTICO

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AVENTURAS DO CONDE BE CHAVAGNACBOMAKCE HISTÓRICO EE AYEHTURAS

4 PARTEA ASSIGKATURA FATAL

No ultimo pata-mar daescada, ha-via uma janella deonde Raul de Cha-vagnac poude con-templar o jardim,

,que se estendia dabase do castelloaté ás margens doSena. Do logar emque estava, o jovenfidalgo domina-va-o todo.

brincando com a areia, duas creanças, dous

1 1

(CONTINUAÇÃO)

E viu alli, brincando com a areia, duas creanças, dous meninos. Eram o príncipe Luiz. Delphimde França (herdeiro do throno), que íoi mais tarde Luiz XIV e tinha nessa epocha apenas cinco annos e seuirmão Philippe, duque d'Anjou, dous annos mais moço do que elle.Junto das

1

__ M4

duas creanças,velando por ei-Ias, estava umhomem, que ascomtemplava,pom respeito eternura.

Esse homem^a La Porte, odedicado escu-deiro da Rai-nha, a únicaPessoa a quemA-nna da Áustria confiava seus filhos.

Raul de Chavagnac ficou um instante immovel, contemplando também os dous príncipes, que brin-^-avam com a areia, corno quaesquer creanças e estavam destinadas a governar um dos mais poderososPaizes da Europa. .Mas o caso é que o va-

lente Cascão não via allinada que justificasse ostemores do Cardeal Maza-rino.

—Para que me teria ellemandado para aqui? —murmurava o rapaz,olhan-do para toçlos os ladoscom impaciência.

Aquelle italiano estádoi-do ou divertiu-se á minhacusta.

E Raul monologava assim.quando viu um pescador,que estava num bote, no meio do rio ecahiu subitamentena água.

_ _ E, bracejando para não ser levado pela correnteza, esse pescador laz gestos desesperadores, em di-ecÇao ao soldado postado de sentinella na margem do rio.Mas quando o soldado pára, para salval-o estendendo-lhe a coronha de seu mosquete o pescador,

segurando a arma, apoderou-se d'ella ga-nhando a margem e, saltando sobre o sol-dado, segurou-o pelo pescoço, amarrou-o,amordaçou-o e atirou-o para traz de umamoita. Immediatamente, como se só espe-rasse por isso, appareceu na curva do rioum bote cheio de homens armados, quedesembarcaram no mesmo logar. E Raulnão poude conter um gesto de cólera, aover que esses Jj^mens tinham á frente oconselheiro Laubardemont e Ruptil. Esta-

va alli o perigo indicado por Mazarino. Raul, sem hesitar, desembainhou a espada e tratou de se approxi-mar dos assaltantes, sem ser visto. Assim, Mazarino não fallara em vão. Era, com effeito, necessária a pre-sença alli de um homem resoluto, tendo na rnão uma espada e sabendo servir-se d'ella com coragem e peri-Ç'a. O incidente do pescador, que simulara um accidente para assaltar e amarrar o soldado, de sentinella nolf 'm- denunciava uma trama traiçoeira e se isso não bastasse, as sinistras figuras de Laubardemont eKuPtil, á frente do grupo de homens armados, que invadia o jardim, mostravam bem claro que havia alliperigo e muito grande. Raul abençoou o conselho do cardeal Mazarino e, com a bravura do costume, prepa-rou-se para fazer frente aos invasores.

(Continua)

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12 o «cowrBqy» ladrão O TICO-TICO'¦.-.<

1) Cow-boy é o nome que se dá nos Es-tados Unidos aos pastores e domadoresde cavallos, homens destemidos, quepassam longos mezes isolados em cam-pos desertos...

ai... longe de toda a civilização de modoque ahi são obrigados a ter os alimentosguardados c distribuídos com methodopara que não venham a faltar. Em umd'esses campos o iogar de guarda de ar-mazem...

3)... fora dado a um rapaz chamado Jim,bòa creatura que.uma vez,tomara a defesade um pobre indio accusado injustamentede ter roubado um cavallo. O verdadeiroladrão eia outro cow-boy...¦rir-

A)... chamado Jack, de quem o indiodesconfiava.Ora,aconteceu que.por causadas enchentes, o comboio de viveres des-tinado ao campo, ficou atrazado.Por issofoi preciso mais do que nunca...

5].. .ter cuidado na distribuição de vi-veres, para não ficarem todos á mingoa.Pois.apezar de sua vigilância Jim notou,um dia que tinham roubado varias cai-xas de conserva

W

6)...do armazém. Deu immediatamentesignal de alarma e mandou que se revis-tassem todas as tendas do campo. Masnada se encontrou porque o ladrão...

7)... era Jack, que entrara no armazémcom uma chave falsa e fora esconder oroubo em uma gruta distante, que sóelle conhecia.

- 8) A' vista d'isso, foi preciso diminuira ração diária dos viveres. Mas o indioque se chamava Lobo Vermelho, co-meçou a vigiar o armazém e um dia...

9).. .viuJack sahir de lá, trazendo novocarregamento de latas de conserva, quepoz sobre seu cavallo. .

M"1

li!... todos os cow-bOYs ficaram fu-

**H^ èà^Ê_ f. J\ ^

10]...e levou-o a todo o galope, paralogar ignorado. Quando se descobriu onovo roubo...

riosos e clamaram que era preciso des-cobrir o ladrão.

12)—Eu julgo que o ladrão é Jim,o pro-prio guarda- disse Jack. Jim quiz seatirar a elle para castigal-o, mas os com-panheiros não consentiram. .

(Concilie na pagina segutnte)

) O.TICO-TICO « O «COW-BOY» LADRÀO 13(FIM)

!| Mas disseram :—De íacto, você é oguarda do armazém ; é, portanto, o res-Ponsavel pelos roubos, até que se des-c"t>ra o ladrão.

2) Jack ficou muito satisfeito ao verJim collocado em má situação e LoboVermelho, que não o perdia de vista,foi pouco depois...

3)... procurar Jim, que ficara só, muitotriste.pensando no caso. O indio appro-ximou-se d'elle e disse-lhe :

,'l—Não te entristeças. Deixa-me enjrar no armazém e collocar lá um talisman de minha invenção e eu te proroetto que o ladrão...

5)... ha de se denunciar por si mesmo.Jim não acreditava em talismans, masfez a vontade ao indio, em cuja amizadeconfiava. Lobo Vermelho entrou noarmaaüp e lá deixou qualquer cousa...

6)...que levava num sacco. Depois afãs-tou-se com Jim. D'ahi a pouco Jack.ven-do o armazém só, penetrou nelle, mas,quando ia deitar a mão a umas latas,sentiu-se ferido. Riscou um phosphoro...

7).cobri 6h viu CJUe fôra Picado P°r umaterror as mais venenosas. Louco dedo rn ladrão correu para a pharmaciachada P°' mas aj*fl^armacia estava íe-

8)... áquella hora. Julgando-se perdidoJack começou a gritar e, para explicarcomo fora picado, teve que confessarque era o ladrão.

9j O indio explicou então que o mise-ravel não estava em perigo de vida,porque elle tivera o cuidado de tirar oveneno da cobra, antes de a deixar soltano armazém.

dos ?S cow-boys ficaram tão indigna-comrílue_ Cozeram espancar o pérfido"ipanheiro. Jim defendeu-o...

11)... mas não poude evitar que ellefosse preso e condemnado a dous annosde cadeia.

12) Quanto a Lobo Vermelho, ganhoutal fama com esse facto, que ficousendo o feiticeiro-mór de sua tribu

14 MAX MULLER-por A. Rocha«CONTINUAÇÃO)

O TICO-TICO

Max, antes que o cavallo baleado tombasse, arrancou dasélla Olga que, nesse momento, desmaiara e, no mesmo ga-lope, trouxe a joven patric-a até o ponto onde .estavam reu-nidos os seus companheiros de passeio.

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O cavallo.com quanto não morresse, pois a bala resva-Iara pelocraneo, estava em estado de não se poder levan-tar. Mister Greener eMr. Browing examinaram o animal enão descobriram a razão porque elle desembestára.

Max, porem, esperou que o animal melhorasse do ator-doamento e se levantasse, para lhe tirar a sélla e, então, des-cobriu no lombo doca vallo dous ferimentos, dentro dos quaesestavam duas pedrinhas. Viram, portanto, que a dôr produ-zida...

...por aquellas pedras, sob a sélla, fizera com que o ani-mal disparasse Indignado, contou o caso a Pai Ignacio ecom elle partiu para prender o hindu hoteleiro, que arreiaraos cavallos e que deveria ser o autor d'aquella perversi-dade.

'—^>u '—., ^\y" A\y '••••' \¦¦¦"".¦

Chegou ao hotel; mas o hindu, que não tinha a consci-

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Chegou ao hotel; mas o hindu, que não tinha a consci-encia tranquilla, tratou de se esconder. Max já se ia retirar,quando viu o hoteleiro escondido atraz da casa. O hinduestava perdido, quiz correr, mas os seus algozes estavambem montados.

Pai Ignacio ia atirar o laço, quando o nosso heroe apcançou o perverso pela gola do casaco. Na opinião de PalIgnacio a justiça seria feita alli mesmo. Max, porém, im;pediu que se derramasse sangue e conduziu o preso apresença do coronel. (Continua*

1B O TICO-TICO

RAÇAS HUMANAS

TRADIÇÕES E COSTUMES DA CHINA- A pezar da ameaça do perigo?-marello suspensa sobre a Eu-r°pa, como uma espada de Da-

fnocles, passará ainda muitotempo antes que a China aban-cone certos costumes extrava-cantes.

Para viajar no meio de suasruas estreitas, não querem re-nunciar ao carrinho de mão,onde cabe apenas metade elesua pessoa.-Do confortável, elles não cui-

MEDICINA BIZARRA

pre não passam de uma mistu-ra exquisita de supertições e detradicionalismo exagerado.

A pharmacia chineza, a umsó tempo variada e complexa,comprehende mil espécies dedrogas.

Encontra-se nella um reme-diopara cada moléstia ás quaes,sob o ponto de vista chinez, oli ornem pode estar sujeito.

Esses medicamentos, de ori-gem mineral, vegetal c animal.

radas do trigo, centeio ò outicereaes.

O reino animal contribuo lar-gamente para a pharmacia chi-neza.

Fazem remédios com a .colhida pelledo burro preto, com oleite de jumenta, com a pata decavallo branco e com a cittáado pcllo do gato.

Não é bom esquecer as infu-soes de conchinhas, moeda cor-rente na'África, que, cm tem-'

dam nem tem a menor noção,^•umea cousa que os interessa-

^negocio; 6 o amor ao ganho.crv^0usa curi°sa é a teimosia? "i11 quese agarram, desde mui-Cn„reculos»em materiapharma--uucae medica.ás suas doutri-< => e methodos, que quasi sem-

Aspecto de uma chineza cem seus tradiciotiaes carrinhos

dividem-sc da maneira seguiu-le: 138 são tirados dos metaes:350 das plantas. As arvores for-necem 130 espécies, o corpo hu-ma 27, os legumes, taes comorepolho, nabo, beterrabas 24, eos frutos 40. A tudo isso é pre-ciso acerescentar as drogas ti-

pos idos foram, também naChina, recommendadas para atosse e incommodos de esto-mago!

Essa multiplicidade de reme-cios, que nos parece excessiva,é um orgulho para os chinezes.mie adoram essas drogas.'anto

O TICO-TICO ie

que na, entre elles, um prover-bio que diz :

— Conhecerás a riqueza deum homem pela sua conta depharmacia.. -

Quanto ao medico chinez, aocontrario do que se dá entrenós, ganha por anno, e seu or-denado é suspenso no dia emque um dos membros da fami-lia, lazendo parte de sua clien-tela. cahe doente. Os clientespagam para que os conservemcom bôa saúde; desde que adoe-cam suspendem o pagamento.Assim, os médicos tem orgulhoem que elles não adoeçam.

Os lettrados chinezes nãoligam importância ao medico.Haramente o chamam. Se es-tão doentes, tratam-se a simesmos, por meios de receitastiradas dos livros de medicina.

Um íacto interessante é a pre-scripção do.medico chinez, queordena medicamentos diíieren-tes em dias também differentes,para uma mesma enfermidade.Esse lacto é devido á influenciapor elles attribuida ás estaçõescio anno, e aos phenomenos me-teorologicos e climatericos so-bre o corpo humano.

Confiante em suascienciaver-dâdeira ou hão, o medico chineznão despe nunca o doente paraapalpar ou auscultar. Só exa-mina o pulso e as laces, paradiagnosticar a moléstia.

Ó remédio favorito dos medi-.•os dos chinezes é o ginçóengjaiz de uma planta,). Todas asíormulas çhinezas, depois de

Interior de unia pharmacia na China

preconisarem contra cada mo-lestia uma grande quantidadede medicamentos, acerescentasempre:

—E se esse remédio fôr ineffi-caz, acerescentem gingseng nopreparado.

O medico tem que ser tam-bem brusco, para enxotar osmaus espíritos, que fazem sof-frer os doentes.

Como um resfriamento podeoceasionar outra qualquer mo-lestia, o medico chinez previne-aa tempo, fazendo o doente tomardiversos medicamentos para di-versas doenças a um só tempo.

Em seu pensamento os ditfe-rentes canaes interiores condu-

zirão esses remédios ás ditferen-ets partes do corpo, que ficarãoao abrigo de todo o perigo.Mas uma cousa que não com-prehendem, e que está muitolonge de seus hábitos, mesmodos que habitam os centros mais-trequentados, é a limpeza e ahygiene.

Às ruas da China são medo-nhas, pelo nenhum asseio a quesão sujeitas.

Eis porque, apezar d'esse cui-dado em medicar-se, facto quequasi sempre envia o doente umpouco mais depressa para oreino de seus antepassados, asepidemias reinam, dizimandosempre grandes populações.

0 «RECORD» DO SALTO EM ALTURA

1) O grão-vizir, apai-xonado, passou di-ante da janella de suaamada e esta "atirou-lhe uma flor.

2) O grão-vizir, paraagradecer a preciosaofferta, curvou-se tãobruscamente, que atí-rou seu cãosinho pelaianella...

3) E não tendo dadopor isso, ficou depoi*um tempo enorme aassobiar, chamandopelo cão, julgando queelle fugira.

Í7

HISTORIAS E LEGENDAS

O TICO-TICO

O inoleiro do i?oxLuiz XI, rei de França, erà, comotodos sabem, temido por seu povo;entre outras barbaridades, esse rei,supersticioso e cruel, mandava enfor-car todo aquelle que, ao anoitecer,

pusasse se approximar do seu castel-Jo de Plessis-les-Tours.

esquecendo as ordens reaes, veiu,puxando um burro, até perto do cas-tello e foi immediatamente preso pe-los archeiros, [soldados armados comarco e flechas].

—Senhores 1—exclamou o pobrehomem—soltem-me, por íavor, dei-

—Sem duvidai... masem teulogareu me deixaria enforcar, simplesmente... Seria o melhor!—Nãol... oh I não!...—Não soffrerias quasi! Uma bòcorda, um nó cowedico e, prom-pto.

Um dia um pobre moleiro foi surprehendido nasimmediações do palácio real

_ Como se sabia detestado julgavaver em todos, assassinos enviadosIara apunhalal-o,tp .0.das as arvores nesse tempo os-tentavam «fruetos singulares», (como^•zia o bom poeta Vilion); esses fru-V-tos eram oa enforca<jOS)Daiançavam ás centenas,•«ps mais altos.um dia, ou por outra, uma noite,u moleiro de uma aldeia próxima,

que senos ga-

Vou te fazer tres perguntat—tiisseo rei

xem-me continuar o caminho, poisnao tive a intenção de offender SuaMagestade.—Serás enforcado ! — exclamou ochefe dos archeiros — a ordem é for-mal J

Por piedade, senhor — supplicao moleiro-deixe-me partir, não con-to ainda trinta annos 1—Tanto peior!—Sou casado e minha esposa estáá minha espera !—Isso me é indifferente.—Tenho filhos pequeninos INão podemos fazer de outromodo I—Levem-me á presença do rei I—Conduzir-te ao rei Luiz ? Estáslouco!—Sim, sim, eu os conjuro!... te-nham piedade de mim!... quero de-

fender-me; é impossível que SuaMagestade não me escute... elle per-doará, quando tiver a certeza de quefoi por esquecimento, e não parainfringir suas ordens, que passei per-to do castello.

O chefe dos archeiros não era máu,mas sabia que, desobedecendo ás or-dens de Luiz XI, arriscava sua vida.—Escuta—disse elle afinal ao mo-leiro—não posso deixar-te partir, sobpena de. ter, amanhã, a cabeça cor-tada. Quanto a te conduzir áo rei,isso ainda menos... Sua Magestadenão gosta de ser incommodado porcousas de pouca importância e vin-gar-se-ha, segundo todas as proba-bilidades, fazendo te soffrer qual-quer supplicio... ainda peior do quea força.

—Prefiro arriscar-me a isso!... éminha única taboa de salvação —disse o moleiro.

—O senhoré muito amável!... Masprefiro outra cousa...—Como quizeres!E, voltando-se para seus homenso chefe ordenou:—Ao castello «

A pequena tropa poz-se emmarcha.

Cinco minutos depois, o moleiroera levado á presença do rei

Vendo-o, Luiz XI franziu as so-brancelhas.

E' você que recusa deixar-se en-forcar?—perguntou elle.Magestade!—começou o polmoleiro —é bem triste em mini"edade morrer enforcado I—Preferes ser decapitado?

O inoleiro começou a tremer.Prefiro ir-me embora! — baibu-ciou.

—Queres te ir embora, depois de te-res dasrespeitado minhas ordens.-—Magestade!...

—Ah I Queres ir?.. .—repetiu o reicom sorriso cruel.—Pois bem, seja..vou deixar-te a vida...—Como agradecer, Magestade?—Espera um pouco antes de te regozijares. Vou te fazer quatro per-guntas: Amanhã terás que trazeras respostas. Se não me pareceremboas, mandarei immediatamente cor-tar-te a língua e ficarás prezo numagaiola de ferro, para o resto de teusdias.

O moleiro ficou livido de pavor—Prefiro ser enforcado!— murmu-rou elle.

—Eu besn te prevenira—disse emvoz baixa o archeiro.Escuta—continuou Luiz XI comvoz lenta. E vou-te fazer as perguntas:—Magestade!...

O TICO-TICO 13

Que distancia existed'aqui aoceu?—Ohl—Que quantidade d'agua contem o

marí—Estou perdido!... .—Que fazem no inferno?

Piedade!...—E,finalmente, quanto vale minha

pessoa ?--Peco perdão 1... beijo os pés de

Vossa Magestade, mas não possoresponder a tudo isso.

Estás me fazendo perder tempo,ta de caretas; levanta-te e vai.

Esnero-te amanhã ás duas horas.O pobre moleiro voltou á sua aldeia,

mais morto ^o que vivo.r ! *

-A-Jlsi ITT"

Eu ''.nha ração—disse o moleiro muiloalegre

vando a casa, contou tudo asua mulher que começou a chorar.Os filhos também puzeram a boccano mundo e foi uma gritaria medo-nha. De repente o moleiro teve umainspiração.

Vou à casa do nosso digno abba-cie—disse el!e—o abbade é um sábio,que lênos livros e poderá dar-meumPom conselho. ^E partiu deixando a familia emgrande anciedaOe.

O abba.ícera um excellente homem,mníto instruído para seu tempo e deéspirto subtil; deu ao moleiro muitos

>se!hos e ao que parece achou res-ias satisfatórias para as pergun-

tas do rei, pois, entrando em casa, opobre homem estava mais calmo.

-¦--Então?—perguntou a mulher.Tinha razão I — respondeu ale-

gremente o moleiro—o nosso abba-de éum sábio e creio que suas res-postas satisfarão o rei.

No dia seguinte, á hora combi-nada. o moleiro apresentou-se ao cas-telloJ Luiz .XI estava sentado numapoltrona, perto de uma janella.

Tinha a seu lado seu fiel conselhei-ro, Olivier Le Daim, que passava,.ajusto titulo, por um homem 'níuitomau e a quem o povo chamava bai-xinho Olivier, o Diabo.

Logo que annunciaram ao rei, queo moleiro desejava fallar-lhe, elle tro-cou um sorriso com Olivier, e essesorriso denunciava sua intenção. To-davia, como estava curioso pelas res-postas, mandou que o trouxessem ásua presença.

O moleiro curvou-se diante do rei.Lembras-te das perguntas que

í,7, ?—interrogou o rei.Sim Magestade, e trago as res-

postas.

Estou escutando IVossa Magestade perguntou que

distancia havia d'aqui ao ceu.E então ?Depois de ter. calculado uma

parte da noite, encontrei que a dis-tanciaéde, exactamente, trinta e seismilhões oitocentos e cincoenta equatro mil seiscentos e vinte e cincopalmos.E' essa a distancia ?

Se Vossa Magestade duvidar,mande medir — declarou o moleiro.

O rei caçou a cabeça ; não previraessa idéia.'

Passemos á segunda pergunta,— disse elle.Vo?sa Magestade desejava saber

que quantidade d'agua existe no mar.' — E descobriste?Sim, Magestade)-Falia então I-Custou muito a fazer esse calculo,pois o mar está sem cessar em mo-vimento e porque a quantidade d'a-gua varia com a chuva,não obstante,depois de algum trabalho obtive acerteza de que o mar contém vintee cinco mil novecentos e oitenta edous milhões de barris duplos, deze-nove toneis, sessenta e cinco vidrose dezessete copos.

Como sabes isso?Por cálculos, Magestade.E se estiveres enganado ?Então, Vossa Magestade, poderá

mandar-me matar; mande fazer osbarris em quantidade sufficienteparatirar a prova.

O rei olhou o moleiro, com surpre-za; começava a ver perdida a partida.Depois ?—perguntou elle.

—Vossa Magestade perguntou-meque se fazia no inferno.—E então ?—No inferno enforcam.apunhalam,cortam a lingua aos damnados, exa-ctamente como Vossa Magestade fazno vosso reino.

Luiz XI mordeu os lábios.—Continua 1 — disse elle.—Vossa Magestade quer saber, se

tenho bôa memória,, quanto valesua real pessoa ?—Precisamente I

—Pois bem, Magestade...O moleiro pareceu hesitar um ins-

tante.

—Que esperas para responder 3 —perguntou o rei.—Que Vossa Magestade não sezangue se_me enganar! Segundo mi-nha opinião vossa augusta pessoavale exactamente vinte e nove moe-das de cobre !

O rei pulou, ouvindo esssa respos-tae Olivier Le Daim fez ouvir umrugido diabólico.-Este patife está zombando deVossa Magestade — disse elle— vouconduzil-o ao supplicio.

Luiz XI fez signal que não, e, vol-tando-se para o moleiro, perguntoucom voz tremula de cólera :"—Explica-me,

tratante, que signí-fica essa pilhéria ?

\ ra íf§zlzM3

n? •' l§§£ i,

¦ Falia, plóu ouvindo—declarou o reium pouco inquieto

li assim elle se 'tornou moleiro do reiLuiz XI

—Não é uma pilhéria, Magestade I—Então... meu valor é apenas de

vinte e nove moedas de cobre ?...—Exactamente, Magestade ! con-

tinuou o camponez, um pouco pálido—Jesus Christo, Nosso Senhor, foivendido por 30 moedas e pensei queVossa Magestade, por mais poderosoque seja, não pode valer tanto quantoJesus, e avaliei-o em menos umamoeda que o Divino Mestre.

A fronte de Luiz XI desahoviou-se".Elle era muito religioso ; tinha um

medo terrível do castigo divino earesposta do moleiro agradou-lhe.

Olivier Le Daim sentia que a pre-sa lhe escapava 1

Magestade — começou elle... —permitta...

Mas o rei impoz-lhe silencio e fi-cou a olhar pela janella.

Ao cabo de uns instantes, que pa-receram bem longos ao moleiro, dei-tou os olhos sobre este, que.tremen-do pela sorte, que lhe estava reser-vada, prostara-se a seus pés.Levanta-te !—disse o rei.

O pobre moleiro levantou-se.--Tuas respostas fazem honra a

teu espirito,—continuou o monarcha—Acho que resgastaste tua falta;e para fazer-te esquecer esse maudia, nomeio-te moleiro do castello.

Julguem da alegria que o homemsentiu ao ouvir isso.

Prostrou-se muitas vezes aos pésde Luiz XI e este o mandou embora,sem cólera, não obstante os olharesfuriosos de Olivier.

E é assim qüe," segundo uma anti-ga chronica, João Mera, camponezdo Plessis, se tornou oMoleiro doreie 1

HÕRLICKS MALTED MILK SALVAÇÃODAS CREANÇAS

9 O TICO-TICO

ANIMAES CURIOSOS

Os felinos da África CentralNao se passa um anrio sem

que se descubram na África ani-uiaes de espécie desconhecida.A Proporção que os Europeusyao penetrando nas regiões"•explorados do continente ne-*©ro,vao descobrindo novidades«e sua fauna.

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^m*M*mmmmmmmm&MmWi• ,;,jí:u felino des ¦

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. .ingentemente ainda, um ex-i 'orador inglez conseguiu apa-

nhar um animal inteiramentedesconhecido na classe dos fe-linos (a que pertencem os ga-tos e tigres).

E' um animal semelhante aoleopardo.mas que se distingued'elle pela estatura e vários de-talhes.

Tem mais ou menos o tama-nho de um cão de caça, com opello admiravelmente coloridocom listas c pintas pretas cavelludadas destacando-se har-rnoniosamente sobre fundo maisclaro. Sua cauda muito notave!,tem quasi o comprimento desem corpo e tem pellos longose espessos como os de umapanthera. Esse gracioso animalvive nas florestas mais centraesdo Congo (e de que damos umaphothographia,) deixou-se apa-nhar facilmente.

O outro felino de que damoso aspecto ú muito diiferente; emvez de ser raiado como os ti-gres e ponteado como a panthc-ra e o jaguar, tem a cabeça re-donda e a expressão de seu ros-to é muito mais feroz.

Esse vive do outro lado daÁfrica, na região do Uganda.

Um jornalista c naturalistainglez, o Sr. Cheny Kcaton, con-seguiu photographal-o em liber-dade, graças a um tiuc audacio-so eá sua incansável pacienca.

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Mcttcu-se em' plena floresta,em uma jaulade ferro e lá ficou,dias e dias, oceulto pela folha-gem, sem fazer rumor c semluz, tendo o cuidado de atirarem torno de si grandes peda-ços de carne.

Assim conseguiu attrahir v; -rios animaes, dos quaes apa-nhou excellentcs instantâneos.

M* tem o dobro do tamanho dos maiores gaios e é ponteado como um jaguar

CORRESPONDÊNCIAno

DR. SABETUDOMaurilio Va/. (Vista Alegre).—

Lhassa é a capitai do Thibet; mas acidade mvstenosa e subterrânea porbaixo de Lhassa e de que falia o ro-manco Mergulhadores do Abysmo oque não se sabe sa existe.

Yára Faria Lobo.—1- uma cartaposta no Correio a_|ui.em uma terça-feira,chega a Pari/, ao fim dè 15 ou 1 '•dias.2-— As túnicas de crépeda Chinadevem ser lisas ou ligeiramente fran-zidas na cintura, que deve ser muitoalta ou muito baixa. Pregueada é quenão convém. Os babadinhos deplisséestão muito em moda.

D. Souza |S. Paulo].--De facto oiodo nao sendo empregado com muitacautela pode atacar os rins. Mas hapreparados especiàes oara creanças,muito recommendaveis. Em todo ocaso,tudo depende do estado e daconstituição da creança. Nao em-pregue o iodo sem ouvir um medico.

Manuel A. da Silva —Lave a ma-china com benzina pura. 2« Paraclarear os dentes pó de carvão coad >em um panno de tecid > bom junto.

Dcnise.--Muito agradecido. Tenhomuito prazer em estarás suas ordens.Mas, afíirmo-lhc que não houve li-sonja em meu juizo. Já deve ter no-tado por minhas respostas, ás vezesbem severas, que sou muito sincero.De outro modo, prestaria maus ser-viços aos amiguinhos que me con-sul tam.

Manuel Correia (S. Paulo).—Comonão? Affirmo-lheque esse mal ésym-ptoma de fraqueza alarmante, á qualseus pulmões não poderão resistirpor muito tempo. Nao deve hesitarem consultar um medico, Em todo ocaso, se quer, mahdar-lhe-hei emcarta particular algumas indicações.— Ou posso J-es;i inder por aqui? Es-creva me com .urgência.

Dagoberto Mendes.—Sua calligra-phiac bõa; apenas noto uma ék&iindicisao, que atiribuo a sua edade.

Sobre a escolha de uma carreira,nao cançarei d; dizer a meus ami-guinhos que, de preferencia, a merdicina e a advocacia, devem escolhe-as carreiras que permiüem appro-veitar as riquezas de nossa terra—en-genharia. agricultura, mineralogia,electricidade, criação..." Tudo issoestá abandonado ou em mãos cieestrangeiros, que enriquecem áscen-tenas, emquantoos brazileirosconli-

TOR NA AS CREANÇASSADIAS E ROBUSTAS

O TICO-TICO 20

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Nossa sympatljica assignante Maria Appa-recitla, com 5 annos incompletos, filhadilectã do coronel Gaspasr J. de PaivaJúnior, residente cm Pedra Branca, Mi-nas.

nu.m pobres, no paiz mais rico domundo.

M. R.—Era perfeitamente naturalque eu me interessasse por uma ami-guinha tao gentil e que me parecetão sincera.—Não alliviarani as dores?'

•'Isso é o essencial. Se julga que o ef-feito foi exaggerado, diminua a dose,e tome precauções, não se agite mui-to,evite subir escadas a meucio ecor-rer. Evite também os banhos muitoquentes. Para fazer desapparecernão ha remédio; ao contrario, é pre-ciso tomar providencias immediata^sobre seu desapparecimento ou de-mora.2- —Não ha duvida. Seu esta-do geral precisa de cuidados; as in-formações, que me envia sobre suaaltura e peso sao d'isso a prova. Umacreatura sadia e normalmente fortedeve ter de peso tantos kilos quantossao os centímetros de sua alturaalém de 1 metro. Assim, seu pesodeVia ser de57 kilos. Se pesa apenas¦40, está muito fraca. 3- — Para o queme diz de seu sangue, deve tomarlycelol.ou qualquer outro dissolventede ácido urico. Para a acidez do es-tomago... Mas será mesmo acidez?Olhe que isso é difficil de determi-nar. Foi um medico quem lh'o disse?4; — Mande o exercício; farei o quepuder, para lhe ser útil. 5 — Sua let-tra é,com effeito, enérgica e muitooriginal. Quem lhe disse que indi-cava orgulho e maldade?Os indíciosque nella encontro, sobre seu cara-cter são absolutamente contrários.Quer me parecer que minha ami-guinha é muito simples, um poucoingênua até, e demasiadamente cre-tlula, affect.uosa e expansiva, ardentee fiel em suas affeições, mas muitosensível. 6* -- Seus conhecimentosde portuguez não são. tão parcoscomo diz. Escreve mais correcta-mente do que muitos jornalistas,que

eu conheço. ?•— Se uma pessoa defeições regulares pôde ser bonita?(.orno não? Os verdadeiros typos debellezasão de feições regulares. Masacontece também que os typos irre-gulares têm ás vezes mais encanto,isso é,tên_*o dom de agradar mais,aopasso que o typo de belleza regularé quasi sempre um pouco frio. Bel-leza c encanto sao cousas differentes.Por isso os italianos dizem—77 belloe quel che piace o que significa ohei Io é aquillo que agrada. 8'—Diz-sel saw him only once. 9-—Quanto ápergunta do posl-scriplum, já lherespondi ha dias: 36. (Por signalque por engano sahiu 35.)' M. J. E.—"_• A que unhas se refere,das mãos ou dos pés. Pergunto issoporque para uma ou outras, o trata-mento é muito differente. 2-—Se temassim tantos cravos, além de tocal-oscuidadosamente com . a ponta deum palito molhado em água oxyge-nada focando só o cravo) banhe orosto com água morna com algumasgottas de tintura de benjoim. 3-—Masé possível que pese apenas 35 kilos ?Então precisa tomar tônicos e fazerexercícios physicos; gymnastica sue-ca,com muita persistência e se lhe fôrpossível bicvclette, que é o melhorexercício para crescer. 4'—Beba pelamanhã um copo d'agua em jejum,ande muito a pé (subindo ladeiraainda é melhor) e procure acostumar-se a fazer o que deseja em horascertas. Pela manhã é o melhor. 5'—Tanto a calligraphia como a ortho-graphia de sua carta são muito per-

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O interessante "Franeisquinho", de 15 »IC'\zes de edade. E' filho do Sr. AntoniÂRibeiro Guimarães, residente em Jujkdiahy. e sobrinho do nosso companhei^kThomas Ribeiro Lopes.

Maria José Corrêa, nossa sympathiea lei-tora, filha do coronel Francisco Cor-

rêa, residente em Itajubá, Minas

feitas. 6-—Terei muito prazer em re-jceber seu retrato. Porque não haviaJeu de tomar a serio suas pergun-jtas? Julgo muito sincera sua amizade!e isso me causa verdadeira alegria.

Um amigo—Não nego que" o"padre|Anclíieta fosse filho

"de nm fidalgo;

hespanhol, mas a origem de ,e'JJnome é italiana. Por isso é que aftir-jmo que se deve pronunciar AnquietmSe seguíssemos a pronuncia hespa-jnhola, também não deveríamos dizei"!Anxiela, porque Ch, em hespanhol Ipronuncia-se /cA.Quanto áorthogra-'.phia de /b._.-o,ahio . está posto pofleuphonia, no logar do r,demodo quelescrever faze-lo é (com o devido res-jpeito) um disparate. Não colhe <mexemplo que apresenta do hespa-lnhol. De,facto, os hespanhóes escre'1vem hacer-lo; ma. note que nesse!caso o / euphonico não está no logcmdo r.que nãodesappareceu epor issOi 1pode ser posto em outro logar. Sobre ;o terceiro caso, é o meu amigo meS"jmo quem recorda a palavra matei \latina—dexter.

Ora se assim se escreve em latim- jnão sei com que direito havemos d*|escrever,c.e_/.'o seja com a significação!de direito, seja com a de hábil. A pala'Jvra é a mesma. E a prova é que sejchama esquerdo um sujeito, que mpouco hábil.

O mestre que cita merece-me mu:'»to respeito, mas não o considero in-Jfallivel. Também elle escreve (corno-lo senhor) «português» e eu nunca o fa' jrei.Respondo d'esse modo às suas ob'|servações, não por gosto de polemicai!'mas

para .que veja que não attendo &\meus gentis leitores, sem zeloso es* 1tudo e só affirmo quando me julg°|com razões para isso.

Errare humanum est—Também e*:poderia notar que o senhor escrevo]«das suas indicações» e nisso acon1*!panha alguns dos melhores mestreM

.XAROPE JANE— Hemoglobine Star, o rei dos reconfortanles - Contra a Coqueluche,

21 O TICO-TICO'

Mas ha de concordar commigo quemuito mais certo é escrever: «de suasindicações». O artigo tem por fim de-terminar o substantivo; é essa suatuncção. Mas estando o substantivoja determinado pelo adiectivo suas,de que serve o artigo as ?—Não lheparece que é inútil e, portanto, in-correcto o uso d'esse artigo ? Entre-tanto lemos todos os dias em muitosde nossos^ melhores escriptores «as*uas palavra?, os seus livros, anossa casa».

Edith Capote Valente —Para assaídas leite antiphelico. Mas 03pan-nos só poderão desipparecer comtratamento interno, pois sao sympto-mas de anemia profunda.Carlos Eduardo de Azevedo (São1 aulo)— Pois escreve-me de casa deum medico e pede-me um remédiopara emmagrecer ? Não_conheço dro-Ra para esse fim que nao prejudiquea saúde. Se é gordo, com exaggero,raça exercícios phvsicos.Manetta Ramos" de Azevedo—Paraciaiear a pelle : vazelina pura.Sentha Weber, Dora 1. Silva (Pe-lotas) Leony Cezar Montenegro —

Leiam a i- resposta dada a M.J. E.Oiselia Jordão--i- Leia a respostaaaoa a Carlos Eduardo de Azevedo.«" Experimente decorar caminhandoVe um lado para outro. 3" Sua lettraç ainda muito indecisa, muito eguala dos tratados de calligraphia, paraque eu possa formar juízo.Havia Lambary (S. Paulo] — Umpf,medio Para afinar o pescoço e sóçue? Mas tem nelle alguma anorma-'idade.

Tobias P. Antônio [Sjtio)—Vê? Nãona semana em que não lhe respon- -ua. Não digo isso como queixa out-<-'nsura;desde que m: envie pergun-ws com intuito de utilidade, não" te-mio duvida em attendel-o assiüua-mente, l- Desde que a pessoa que«eu o terreno não lhe fecha a passa-Bem, nada se lhes pôde reclamar.ao contrario, elle é que poderia'•-sponsabilisar as pessoas que1'riancam as cercas de stu terreno.ois se elle deu o terreno para a^'Peila e mais um caminho para a,'esma» não é obrigado a dar esse ca->>"inno com a largura determinada[>|os populares. Deu-o de meio me-"o- Nao é muito, mas é o sufíicienterara passagem. Não é possível obri-DOd?r_ maÍ3- E el!e' S' ° -qUÍZer'^„n d Processar os que lhe cau-dad preJUÍ2°- destruindo proprie-aaessuas.2.—Se se deve pronunciarJiaima»? O senhor está maluco?..Apollonia de Aguiar(Bangú).--t-pao a entendi bem. Explique-se maiscrfií-m5nte- %' ° cabello HSQ é umaa nVa ¦ natureza, não tem remédiod nao ser papelotes.dp'?Í_'n}iraMoreira---Ha cadernos mo-r___* f WHigraphia. Dão excellentetr.n-T , °-—-e deve acreditarem car-{Vintes? Não caia nessa. Só os_l7(ac:editam em tacs bruxarias. 3''iitn mitti s-'u recado do Tico

nana? KanUz- - Compre Ouro-Ba-rar.-ó'ii.ende"se em frasco e custa ba-D.iS t_°-, 2'^As manchas de iodo• fene desapparecem por si. 3' —

ÁLBUM D'«0 TICO TICO»

Xosso intelligente leitor e amigo Antôniode Sousa Pinto Júnior, com 14 annosde edade e residente nesta capital.

—Que gênero de tatuagem? A feita aponta de agulha é indelével. 4'—Nãoé possível indicar assim um remédiopara anemia, pois só um exame me-dico poderá determinar o tônico quelhe convém. Em todo ocaso,para quese fortifique,posso recommendar-lheque durma oito horas a nove horaspor dia e prefira alimentos substan-ciaes, como leite e ovos, [de preferen-cia as gemmas cruas.

Ogarda Portella da Costa — As sar-das só reapparecerao se voltar a apa-nharsol. 2—Mas observo-lhe queestá esganada. Nunca me neguei aindicar a minhas leitoras indicaçõespara o embellezamento physico. Nãoacho censurável que urna moça pro-cure fazer-se bonita. Ao contrario;tenho até dito que acho natural oser faceira,desde que o não seja comexaggero. Constantemente respondoa minhas gentis amiguinhas ensi-pando remédios para clareara pellee os dentas, amaciar as mãos, em-bellezar as unhas e os cabellos. „0que censuro é o exaggero e, princi-paim.nte, o artificio Por isso te-nho passado sabonetes nas leitorasque me faliam em tinturas para o c^bello e pinturas para o rosto.

Irene Cirio — Para fortalecer asunhas e evitar que ellas se quebremfacilmente, que criem farpas e espi-gões dos lados—unte-as com vazelinapura, ao deitar-se.

L. R. Silva [Nictheroy — Apare-òçsó nas pontas, uma vez por mez. n.cultimo dia da Lua Nova e passe nacabeça,-uma vez por semana, umagemma de ovo,desmanchada em umacolher de sopa de álcool. Quanto aosegundo caso é engraçado I Umas mepedem um remédio para encresparoutras para alisar o cabello. Para en-Crespar ainda ha o recurso do pape-lote. Mas para alisar o que é crespo,não ha remédio.

Juvenal José da Silva—Quem esi '-beleceu a theoria do acroplano foiLeonardo da Vinci em 1510; quemrealisou o primeiro acroplano foiSantos Dumont em 1.06.

Annita P. (Nictheroy) — E' perfeita-mente exacto o que diz sobre as ru-gas. Essas massagens,desde que sãosuspensas deixam" ver resultados ain-da peiores. Para-evitar ou attenuaras rugas o melhor é só banhar orosto com água bem quente e enxu-gal-o sempre esfregando a pellefortemente com uma toalha defelpo.

Faz muito bem em desconfiar dasdrogas para esse fim.

Nair Mellier (Maceió)—A musica,que me mandou está annotada parauma só mao, a direita. Mas a expli-cação em baixo diz que a mão

"es-

querda toca a mesma uma oi-tava abaixo.

A numeração posta acima das no-tas indica a digita:ão da mão direitae os números collòcados abaixo dassotas indicam a collocacão dos de-nos da mão esquerda. Não ha neces-didade de compasso,pois que se tratade uma simples escala corrida, parao único fim de ensinar a collocacãodos dedos.

Emilia Vassoleri [S- Paulo)—Sóroncam quando dormem as pessoasque têm máu funecionamento dasvias respiratórias. Podem ser ouvarias as causas — vegetações ade-noides polvpos, catharros, ernfim,qualquer cóusa Ú3 garganta ou nasfossas nazaes. Consulte um medicoespecialista. Para o que diz ter nasgengivas, ponha um pouco i& pedrahume em água morna e bochecheum pouco antes de escovar os den-_C 3 ¦

Claudina de Carvalho [S. Paulo)-rPara crescer, exercício physico, 4epreferencia bicyclette. 2- Para tiraro buço só pómmadas epilatorias,mas não liras recommendo porquefazem ficar com a pelle luzenta nolo„ar.

Manuel Pimcntel. — A Associaçãodos Empregados noCommercio func-ciona na rua Gonçalves Dias. 2---L'preciso ser sócio. 3—Dirija-se á pro-pria Associação.

Maria Aragão, Onhelia Barbosa esuas 35 gentis companheiras.—Sim,mas eu tenho medo de que me achemainda mais feio do que Ibsen. As se-nhoritas é que nos devem enviar seusretratos para enfeitar as paginas doTico Tico.

Conegundes Moreira.--Leia a res-posta dada a L. R. Silva.

DU. SABETUDO

CuriL feridas, córles -e erü-pções de pelle das creanças.

O TICO-TICO 22

<§^ioía a'# Yico-Tico'Antônio Benjamim Taques Horta^-E'

porque não foram ainda examinado?.Oswaldo Barbosa—E nós, tambom, muito

delicadamente lhe respondemos. Seus de-senhos dão reproducção; agora, estar eincondições de serem publicados, é que sãocilas.

Almerinda Pinto de Campos—Perfeita-mente; aqui estamos para receber sua col-laboração.

Maria A. Alves de Freitas—Com certeza(xtraviaram, porque não ha, absolutameu-te, motivo para deixarmosde incluir seunome na lista dos decifradores.

Eurico Figueiredo—De facto; nosso âmí-go tem razão, mas ás vezes, é impossívelattender ás conveniências. Em todo caso,vamos fazer o possiv-cl para satis-íazei-o.

Attila Paes Barreto—Com muito prazer,é só nos enviar suas perguntas.

Iracy Rozario—Não precisa ficar triste,pois ás vezes não chegam a. jossas mãos

¦•¦.. .

íill lllllllllll ¦«JTllllH-MlIM.Ilii.i :" --^'£*8'?^' ¦ ' Jlt

O "kieh-off dado pelo S. Benlo, vo jogo de domingo 14, contra o America

^TinWli"à'' "iipffíV'^^' ^^BifrfBwB^Br'-^*^ ^^1^^$

Uma òjkida do Amai 10 jogo de Domingo 21.o "kic-off" contra o Paysaniu', Ojeda dá

ças" (trad.) por Apparccida Azevedo;"Ao Tico-Tico", de Eduardo Costa Lima e'Saudação", por Eneida Costa.Acrosticos 8 anecdotas nE i — Antônio :

Valença de Mello, Joaquim Mattoso Ca-mara Júnior, Frnesto Amadei, Ivette Sil-veira, José B. Júnior, Joviano V. Hellello.Azulina Maria de Marins, Clotilde deMattos. Apparccida Azevedo c Cláudio deSouza Leite.

Desenhos de :—Apparccida de Azcve-do, D. W. Aquino, A. Arruda, D. de Oli-veira, Azulina Maria de Marius, Jos*Couto Júnior, José Oliveira Duarte, Wal-frido Bruno Trindade, Julinha Cruz, Edu-ardo Costa Lima, Benedicto D. NoronhaErnani Santos. Joaquim Antonio de Cas-tro. Antonio Nilo dos Santos, Eliza S.Viera, Hildebrando A., O. Barbosa e M.A. de Carvalho.

Perguntas de:—Clotilde Mattos, VillaOlympia; Manuel A. da Silva, Sidney duOrvil Ferreira, Oswaldo Pinheiro, EloynaBorges de Macedo, Anezia da SilveiraMonteiro, Paulo Magalhães, Aurelia P. deAmorim, Maria das Dores Corrêa, Darci-lia de Abreu Sodré. Juvenal José da SilvaManuel Ferreira Pimenta, Lais Pestana d;Silva, Hiram Ferreira, Antonio B..F. Hor-ta, Oraida Santos, Oswaldo Silveira, DinoBraga. Manuel d Oliveira, José MenezesFilho, Oswaldo Barbosa, Álvaro P. deFreire, Regina de Sá Freire Alvim, Lucitfc

como sak- miguinho, o F.Iovna Borges de Macedo; "A menliro- M. Ferreira, José Joaquim de Sá F. Alvim..,,,. sa" p "Ao nascer do dia", por Oswaldo Joaquim de Souza Leite, Zaida Ayrcs d

Fina dos Santos Vieira—Não lia que Barbosa; "Historia de uma tesoura", de Lima, Jorge A. Peixoto, Decio de S. Lima:er, seus trabalhos vão ser exami- José 1!. Júnior;

"Deus protege as crean- e Gráciano do Nasciment¦

Hiram Ferreira—Já estamos até cança-dos de diz- r : Tinta bem vermelha dá re-prodúcçlo.

Maria da Luz Carvalho—Vamos provi-«lcnciar sobre seus trabalhos.

Paulo Vaz—Ora esta!... Pois se estãotão clara as condições !... Leia com atten-ção e verá !...

Antonio Valença de Mello — Nãolhe podemos dizer, ao certo, quando sahcmpublicados, pois se ainda não as exami-námos...

Recebemos o .ão sc-r submcttidoí ti exa-me 03 seguinte-- :

CoMrosiçõEs, contos e tESíWjPcôES ; .*."O cão", de Azulina Maria de Marius; "Asaudade", de Oscar Hn t; "Nocampo", por Júlio Ferreira Caboclo; "Umladrão roubado" e "A carteira achada", deRuth Souzedo; "Albino", por José doCarmo; "Caxangá do Tico-Tico", deElisa dos Santos Vieira; "O jogo", porFrancisco Garcia de Lacerda; "Não seperde por esperar" (com illustraçCes), de

O "kick-off dado P'elo 'Fluminense, no jogo

'de domingo 14, contra o PavBartholomcn—)l'clfare—C. Albcrlo.

23 O T1CO-T

SFOüTS DO" TICO-TICO'FOOT-BALL

COMO FICOV ATINAL O SCRATCHMJIOCA

Cm reuiiiJD ,!a commissão de foot-ball<ia i diyiMy ,], a presidência da LigaMctropoht^a, foi definitivamente orga-.usado sejfa.>ra 0 scratch carioca) fi_canelo a. organisação :Robinson

Pindaro—NeryRobndb—Lulu' (cap.)—Gallo

Jidney-Welfare-Mimi Bre-werton

úofcraA^ "°tas sobre os J°2adores

CVimÍíS** ROBINSON - Goal-keeper-tcrnaci ? Paysandu' C. C.-Jogador in-posiçãc'—^m s° r'va' tem em slla«lualqur nOS Prounds nacionaes—Joga emlissimo" 1)üsiçao' ataque ou defesa—Agi-feito ' segllro> calmo—Tem ultimamentedos n'iaí'c de tQdos os scratchs forma-«Rio de Janeiro—Campeão de 1912.-Cot*. ANUEL NERY - Full-back-leftcom p!'",

do C- R- do Flamengo-Fórmada, ,

'"daro a melhor parelha combina-sho "acks no Brazil—E' vigoroso noesti/ q,l.land° ag'l nos driblings—Seu clubvOS co'locado cm dous annos consecuti-... em 2° logar no campeonato, com aiftíí nça de 1 e 2 pontos dos cam-

peões.A. !>F. ALMEIDA (Gallo)-Ha!f-back-right- -Center-half do Flamengo—Tira me-lhor partido possível quando de posse da

bola, passando-a com acerto aos forwards—Campeão nc 1911.LUIZ DA ROCHA (Lulu')'— Ccntcr-'"¦df-back—Captain. do Botafogo — Seráuma barreira, com seus companheiros deunha, aos fonvards inimigos — Distribue

magnificamente o jogo—E' actualmente omelhor center-half do Rio—Campeão de1910.

ROLANDO DELAMARE-//a;/-Wí>ieft—Do Botafogo—E' sempre escolhidopara os nossos scratchs—Fôrma com Ga!-Io e Lulu', a melhor linha de halves doRio—Shoola, dribla e marca admirável-mente—Campeão de 1910.

j OSWALDO GOMES—Porward-out si-dcright—Captain do Fluminense—Occupaa mesma posição no seu team—E' o maisveloz da nossa cidade—Não tem aqui ri-vai na sua posição—Sempre faz parte dosnossos scratches—Campeão de 1906, 190S,"joy c 1911.

SIDNEY PULLEN— Forward-in side-rigjit—Do Paysandu'—O player que maisconhece driblings no K\o—Shoot pavorosoe certo—Fôrma com Welfare e Mimi acelebre '"'trindade

de ouro"—Indicado sem-pre para os nossos scratches — Campeãode 1912.

H. WELFARE—Ccnter-forward— Oc-evipa a mesma posição na equipe do Flu-nunense—Shoots fortes e rapidíssimos;dribla optimamente—Combina admirável-mente com Mimi e Sidncy—Até hoje pou-COS halves têm conseguido marcal-o.

BENJAMIN SODRE' (Mimi — For-ward-in side-lefl—Occupa a mesma posi-ção no Botafogo—Elemento indispensáveldos nossos scratlies—H' o forward maiságil que possuímos—Rápido, de prompta

acção, nunca desanima e é incansável nojogo.

BREWERTON—Do Rio Cricket—Nãopossuc no Rio qualquer que se lhe possacomparar sua posição—Corre e dribla demaneira extraordinária—Seus centros sãomagistraes—Combina muito bem com a li-nha principalmente com seu primeiro com-panheiro da direita

PINDARO DE CARVALHO - Full-hJck-right—Do Flamengo—Constituo comNery uma pormidavel parelha, que sem-pre figurou nos scrachets cariocas—Temum súoot notável pelo seu vigor e segu-rança.

Nota curiosa—Esse scratch tendo Mac-Farlane no logar de Pindaro e CarlosChristo no logar de Mimi e Apio no logarde Robinson, fazendo um training quinta-feira,, foi derrotado pelo contra scratchpor 2 a 1.

O contra-írra/i/i estava assim consti-tuido:Ernani—Couto—Ojeda—Bartho — Carrick

Neville—Pernambuco—ParraPindaro—Vidal

Robinson"MATCH" RIO-S. PAULO

Paulistas e cariocas kmpatam i a iPerante assistência colossal, como nunca"se viu, nem nos prados de corridas de ca-

vallos, realizou-se.domingo ult'rr.'. o sensa-cional match entre o scracth carioca e oscratch paulista, que se apresentaramassim constituídos:

Paulistas:Hugo' Orlando—D'May'

Gallo—Rubens—FriendereichXavier—Juvenal—Decio Mac-Lean—

Hophins

Brewerton—Mimi—WelfareSidney—Oswaldo

Gallo—Lulu'—RolandoNery—Pindaro

RobinsonCarioca:Coube a sabida aos paulistas, que ata-

caram com resolução, mas perderam logoa bola; Brewerton contra, mas Orlandointercepta e Mimi entra brilhantemente comseu jogo, embora sem resultado.Rubens.quejegou admiravelmcnte, é marcado com umhands, e Pindaro bate um frec-kick. Wel-íare-faz um goal, mas seu off-side é por-tanto annullado.

Segue-se violento ataque dos paulista?,que obrigam Robinson a rebater varias bo-Ias. Em certo momento Pindaro salvou asituação, rebatendo um shoot de Rubens.

Nery também desenvolveu jogo admira-vel, eesisitindo aos excellentes passes cur-tos' e rasteiros do quinteto de foipaulistas.

Rolando fez um comer, que embora ma-gistralmente batido por Hophingi, foi re-batido por Lulu' com uma cabeçada.

No final do Io tempo Welfare consc-cuiu afinal, mandar a bola ao goal pau-ii.--ta.

No 2o tempo, os paulistas dominaramduasi constantemente o jogo, mas os cario-cas defenderam-se com vigor e Mimi deuum sohoot soberbo, que só não marcoumais um goal. devido á pericia assombrosade Hugo. .

Robinson.tambem prodigioso, teve muitotrabalho, assediado por Decio, Mac-Lern e

Rubens, e depois de resis:.- aterríveis passes curtos dos paulistas, foiílludido por um shoot /raco. de Juvenal edeixou passar a bola.

Depois nada mais foi conseguid ../-ar dos esforços de Mimi, trancad.tantement* pelos adversários. Juvenal ca-hiu e magoou-se bastante.

Da equipe paulista, os herôes do dlram Rubens c Hugo, que, ainda ro finalaparou uma bola cm habilidade c audacia maravilhosas.

Dos cariocas os mais brilhantes foramRobinson, Mimi, Pindarc. Nerywaldo.

REGRAS DO JOGO DE FOOT-BALL

Toda a theoria do jogo dos forwanhconsiste em tornar o ataque, por uma di-visão egual de forças, tão vigoroso quantoseja possível sem comtudo atacar sum ponto do que a outro.

O jogo dos forwards deve scí um jogode conjuneto, de combinação, sendo a suadivisa a seguinte : um por todos epor um

O trabalho de uma lir.l>cm exercitado, é, ei f ectivamente, de umagrande precisão mecânica.

Será escusado acerescentar, r,exercício regular e constante poderá eflachegar a uma homegeneidade perfeita.

Para que um forward áttinja a estaperfeição, nunca se deve esquecer de quenão é mais do que" um dos anneis de umacadèa, que deve estar constantemente es-tendida. Todo o segredo do jogo de com-1.inação consiste neste axioma.

O forward não deve abandonarsição que -lhe foi indicada pelo captai», amenos que não queira implantar ariem entre os seus companhe i

A funcçíio dos cinco jogador,de forwards é driblar a bola, fazeiavançar para o goal inimigo.assim, porém, desde qne tenhaque o passe é inútil ou impôs..ficado que esta ultima' tactica•una necessidade, não. deverão hesipol-a em pratica. O center passará eibola aos jogadores dos extremos «que devem ter jogo combinado.pas?.-.um ao outro. Por sua vtz.os j<extremos, todas as vezes que ideverão passar a bola para o clmesmo para os extremos oppo

A' proporção que a bola vae avpara o campo inimigo, os forwa.acompanhal-a, mas não em m;;toados, uns sobre outras e simde fôrma que entre elles hajadistancia, afim de que o passe pocffectuado e produza

' resultado.Desde que os foruards se I

proximado sufficicntemcnte dmigo deverão passar rapidandos extremos para o centro,o center-foncard ou qualque.cador que seja bem tshooter. Este shoot deve sedWdo goal, que íor tKissivel, pofljgoal vasado por uma 1longe, Ucs<J. <u:c o voal-keçtempo neccs*ark.de rebatel-a 1

Quando¦,.

gadores <gir comelle se achar, afim tque for possivel.

Em resumo, o jogo •'

O TICO-TICO 24

tetaque, consiste no seguinte : o centerdeve passar a bola para os extremos, sal-vo quando se achar nas proximidades do'goal inimigo, caso em que deve shootar..Os' jogadores dos extremos devem, dousa dous, fazer um jogo combinado, pas-sando a bola para o centro sem demora,desde que toda a linha se tiver approxi-mado suficientemente do goal. Dá duasvezes quem dá a tempo, deve ser a divisa

I do forivard, desde que passou a bola parao center, a quem compete julgar da op-portunidade de fazer um goal.

Ao ser organisado um team o respecti-vo captain deve attender bem ás quali-dades e capacidades de cada um de seushomens. Escolherá os seus forwards en-tre os mai? resolutos, os mais promptos

avança para o goal inimigo, deve verqual dos dous extremos oecupa posiçãomais favorável afim de, sem a minimaexitação, passar-lhe a bola.

E' quasi desnecessário assignalar, que éindispensável que elle não dê a entenderaos jogadores do team inimigo o jogoque pretende fazer. Se as exigências dasituação determinam a passagem da bola,para longe ou para perto, é preferívelexecutar esse movimento fazendo passesrasteiros, pois, se for feito um passe alto,principalmente quando reina o vento, abola poderá ir cahir junto dos full-backsadversários.

A combinação entre os cinco forwards,.emer os do centro quer os dos extremosalve ser completa, sob pena de reinar a

7—: ^"1 x

^

31 pareô — i\ War Cangussú [jo-ckey F. Barroso!??- Helios (A. Fer-nandez] e3- Str XWas, David Croftl.

4- pareô—1- logar, Romilda [jockeyDomingos 3uar'e2; 2- Vital Spark(R. Cuypers) e 3- ilagnolia [Domin-gos Ferreira),

5- pareô—1- logar <^trovy (jockeyF. Barroso); 2- Argtntirv)(L. Araya)e 3- Chileno (L. Rodrigues).

6- pareô—1. logar Ornttus [jockeyDavid Croft); 2- Biguá (F. Barroso) e3- VoltigefA. FernandtfZV

7- pareô — 1- losrar CTã\rn [jockeyL. Araya]; 2- Cascalho ^DomingosSuarez] e3- Ganay [Lourenço-Junior)-

Oslarler, muito nervoso, appuCOUuurante a|corrida|tantas mulWesus-pensões, que provávelmentf no Pro~ximo domingo, nenhum jcckev P°-dera se apresentar para ctrrer noJockey Club.

ESTATÍSTICADamos em seguida a relaçãP com-

pleta dos iockeys que mont,ram "apresente temporada e dos que ?b]}~veram collocações, estando P.duidan'essa estatística a ultima cor'Kla noJockey-Club :

X= Marca os jogadores do j •; Marca os /oaadores dopartido \ partido 1 *

Como se dá uma sahidacm tomar uma resolução, velozes na car-reira e de prompta decisão.

Como se vê, o foot-ball exige dos jo-,;adores. mais que qualquer outro jogo,'ira conjuneto de qualidades especiaes. Atactica scientiíica de um team modernonão se adquire senão pelo desenvolvimen-to natural do pensamento e pela experi-encia. Os melhores teams têm sido sem-pre os que sabem pôr em pratica um jogobem combinado.

A resolução prompta e a calma sãoduas qualidades essenciaes a todo bomforvjard; a força phj'sica é um elementoec.indario. Todavia, as qualidades exi-

los forwards differem segundo ação que têm de oecupar.ccnter-forward, entretanto, deve pos-

. todas as qualidades exigidas de umom foot-baller; deve ter sangue frio,

principalmente por oceasião dos embolos;de^ e saber shootar tão bem com o pé di-

hreitoscomo com o esquerdo, usando depreferencia da ponta ou do lado do pé,afim de imprimir á bola toda a força pos-sjjvel.

Em um team qualquer o cênter-for-xard e assim como o goal-kceper, o jo-

or sobre que pesa a maior responsa-íilidade é, por conseqüência, o mais vi-

lò e atacado; é sobre elle, que conver-Mio dado as forças com-

binada? da «lcíi ;i,; é, por assim dizer,v ipal sobre que repousa o

Hlle será -entretanto menos perseguido,bola estiver em seu próprio

... mais ainda nesta oceasião não dei-1 'principal

ponto de apoio doi então aproveitar-se de to-'.ia, a = oceasiões que se apresentarem para

Icsenvolvcr o seu systema de tactica eem pr.nica o jogode combinação que

•I, quando ã sua" linliá

desordem. Os extremos da linha são di-vididos em extremo direito ^extremo es-querdo, sendo formado cada umvd'ellesde dous jogadores, meio extremo e ex-tremo. As qualidades exigidas de" cadaum d'esses jogadores são um tanto diffe-rentes; assim, os que jogam no extre-mo_ esquerdo e vice-versa. O jogadormeio extremo, aquelle que está mais pro-ximo do center, deve possuir até um cer-to ponto as mesmas qualidades que esteultimo, pois a sua missão tem por fimmanter as communcações entre o centere o extremo.

Os jogadores- dos extremos devem serbastante rápidos, pois, sempre apresen-tarão oceasiões em que elles se poderãoutilisar d'esta qualidade. Assim, quandotiverem recebido a bola do centro ou dooutro extremo, facilmente, e sem receiode serem alcançados, poderão escapar emdirecção ao goal onde chegarão sem maisconseqüências, agindo ajii segundo o exi-girem as circumstancias.

JOCKEYS

¦

ContinuaTURF

As corridas de domingoApezar da concorrência formidável

que teve no mesmo dia o malch in-ter-estadoal de Fool-Ball,para a con-quisía da Taça Rio-S. Paulo, estevemuito animado o prado do Jockey-Club.

O resultado das corridas foi o se-guinte :

i" pareô—1- logar Ipámery (jockeyTorterolli),2- Campo Alegre (Domin-gos Ferreira), 3- Rowena (DavidCroít.

2- pareô —1- logar Dagon (jockeyMarcellino), 2- Sagaz [Alexandre Fer-nandez], 3- Rusky [Domingos Fer-reira].

^1 tf)

Si*o

S-i ICO

R. Paris 33 14 10 4P. Zabala 46 14 13 7D. Suarez 46 12 4 10L. Araya .....47 8 9 12D./Ferreira 48 10 17 10Lourenco Jfenior....". 32 4 7 5F. Gallárdo '.16 5 2 1A. Fernandez 33 9 5 6A. Olmos 16 3 2 3Joaquim Coutinho 20 2 6 2J. Zacky 26 4 4 2D. Soares 20 2 3 1D. Vaz 21 1 4 3D. Croft 28 5 3 6M.Torterolli 22 2 2 5C. Ferreira ...22 1 2 6A. Paris 7 113A. Gibbons 17 1 1 3C.Tavares 3 10 0Marcellino 28 4 3 4R- Cruz 7 0 2 4A. de Souza 6 0 11F. Saul 2 0 1 0F. Barroso 14 7 2 1.C. Fernandez 10 10A. Zalazar 5 0 10J. Alonso 15 0 1 iA. Vaz 2 0 0 1João Coutinho 3 0 0 10. Coutinho 3 0 0 1'Braithwaite 4 0 0 1E.LeMencr 7 0 11H.Zamith 5 0 0 1A.Nunes 10 0 0C. Coutinho 10 0 0L. Rodrigues 4 0 0 1W. Oliveira 10 0 0A. Silva 3 0 0 1H. Coelho 2 0 0 0G. Pass i o 0 11. Carneiro 1 o 0 0R. Cuypers 3 110R. Fiúza 2 100

23 O TICO-TICO

BRINQUEDOS PARA OS DIAS DE CHUVA

Duas bonecas, sua cama e sua roupa

bãbâdor \

l__i dobra, dobrei l-.LJ

fV Wffl/f/fM

Tudo isto de papel.,.^'m, duas bonecas, que cruzam os braços (lácnrt ellasno a'to da pagina, uma de cada lado). Re-trait?"*? da Pr°Pr'a Pagina ou, senão quizerem es-uagar o jornal, decalquem-as.A íamisola, que esta entre as duas bonecas, não

poae ser recortada, porque nosso desenho representeapenas sua metade.

Decalquem o que ahi está, depois, façam outredecalque egual, voltando o papel para o outro ladoObterão assim a çamisola completa,com duas parte;cguaes, ligados pelos logares, que em nosso modelo,estao marcados pela palavra dobra. Dobrada por ahi,a çamisola poderá ser collocada sobre os hom-bros da boneca. Podem fazer a çamisola em papelbranco e riscai-acom lápis azul.

Quanto ao babadour-o e só recortar e enfiar nacabeça da boneca.

Do berço damos a cabeceira e os pés completos:o fundo e os lados (em uma so peça) e estão represen-lados por metade apenas. E' preciso recortar, cm pa-pcl cartão, o dobro do que ahi está.

O TICO-TICO 25

GRÁTISRELOQIOS E JOI-aS PE OURO E PRfcT*

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Dui-lhes Morrliuina <princii>io activo do óleode íieado de bacalhau) deRUA DOS OURIVES 3'

e QUITANDA 10«.Ja^sirn os tomareis fortes e livres de muitas

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Único depositário : B4ZAIÍ VIULÁÇA',l'Hi, Kua frei Caneca, ISO— Rio de janeiro.

O de cartola:— Onde moras?Em minha casa.Onde rNesta cidade!Mas, em que rua?Das casas.Que numero ?Das portas IOlhai Eu queria mandar-te um numero lindisimo ü'0 Tico Tico, mas como não sei onde mora-vou mandal-o a um outT> ami»o meulAlíredo Borelli.

27 O TICO-TICC

IKSlSiBBlilSl^^

¦HKill

meida Hvnlando Barqueli, Ada de Viveiro,Rubens M. Costa, Ary de Oliveira, LuizRocha G. Júnior, Dorita Monteiro, Age-nor do Nascimento, Coacy P.Peixoto, JoãoCabral, Cordelina A. da R. Leão, GentilF Ribeiro, Alfredo Ballaster, LaudelinoR Moraes, Pio de Paula Ramos, ArthurGomes Ribas, Antônio A. de Medeiros,

Deciò J. Ferreira, Cecília Campi, OdetteMenezes Dias, José de Carvalho Freire,Ennio Reed Villela, Walter BussmeyerCaminha, Isaura da Silva Conteiro, Ar-naldo C. Ferreira, Carmen Rangel. ManaV. S. Matta, Ernesto de C. Filho, MarioJ. Pacheco, Hermengarda Tavora, AlfredoP. Brandão, Izalma R. de Carvalho, El-

RESULTADO DO CONCURSO N. 871

Conforme estava annunciado, encerra-mos a 22 de Junho o concurso de armarn. 871, cujo resultado apresentamos hojea nossos leitores.

Foi excellente o êxito d'esse concurso,não só por se tratar de personagens celebresdo "Tico-Tico", como também por sermuito interessante a solução : Chiquinho eJuquinha dançando o tango 1...

Eis a lista dos leitores que nos enviaramsoluções :

Arlindo Castilho, Cláudio M. de Andra-de, Deolinda Pereira, Regina F. Pinto,Carlos dos Santos Vieira, Anasio Damasio.Roque P. Tamburrini; Téte Xavier, Os-waldo Dealtryr, Edgard Magalhães Go-mes, Laura de Moraes, José C. Carvalho?"Bernard Schuman, Homero H. M. Boné,Maria Aghina. Laura da Assumpção, Zenyd'01i veira, Tíierezinha Senna, Paulo _ S.Barbosa, Álvaro Corte Lima. Clovis Freire,Daura de Souza, Zilda E., João Luiz Alfre-do M. Soares, Joel Lacerda, Clarice Dias,Helza Pires, Dario de B. Coimbra, Yolan-da de O. Lisboa, Oswaldo S. Cintra, EdithGuimarães, Diniz L. N. Filho, Iracema deJesus, D. Ferreira, Irene Alice, Educino F.Carpentier, Maria V. de Andrade, PedroP. Filho, José Fialho, José Carlos,. Leonelde V. Gusmão, Nelson de Oliveira Mendes,Maria Leite de A., Nelson dos Santos,Antônio C. Casal, Hortencia Cruz. Chi-quinho V. Castilho, Luciano João Cabral,José de Azevedo, Beatriz Rinotti, Antôniode Almeida, José d'01iveira Tavares, Glo-ria Teixeira, Helena Cupim, Djalma Leite,Antônio Almeida, Adhemar Pinho, JoséCorrêa, Aracy Vieira, Frederico Hebel,José B. Guerra, Filandisia Soares, Luiz R.da Silva, José Paiva, Eugênio B., Lauro R.da Paz, Joaquim Roxo, Rodolpho N. Tho-ner, Napoleão Sanchet, Lacyr C. F. deOliveira, Romeu de Lúcio, Domingos daS. Cardoso, Djalma J. P. da Fonseca,Carlos Castro, Arthur Lopes, J. de FontesBraga, Maria Rosa Florenzano, Rosa daC. Nunez, Antônio N. Ramos, Lybia Mon-teiro Barbosa, Japoneza da Cruz, ZildaAlves, Humberto B., Helena Uasim Rober-to Mesquita, U. de Novaes, Everardo L.Lopes, Rosentino S. Nunes, Rosa de M..P- de Assis, João Vieira, Cecilia Carvalho,Raul B. Morro, Rubens de Medeiros, Jay-r.it Raboeira, Ary Costa V.. Waldemar N.de Almeida, Mario A. Costa, H. F. da Sil-va, Zezé Silva, Anna Campos, Carlos M.Campos, Lauro Fernandes Mello, JoaquimMoreira de Carvalho, Izabelinha de P.¦Proença, Maria Eliza, Francisca de Al-

' 'ii nu mui «in -a

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_áfl BW dSm\ MD fig jSftffi 9B&MmWmmmmm.

A solução exacta do concurso de armar 871

Heitor Soares, Custodio Moag, Luiz deAndrade, Izair A. Rodrigues, Maria L. P.de Oliveira, Adalgiza de O. Wild, Eduar-dinho Martins, Antônio C. P. dos Santos,Alberto Forto, Fernando Lobo. José Du-arte, Odilon Berenhs, Carmen Borges,J. Neves de Queiroz, Alfredo de Oliveira.Hilda Rego. Emma C. de Abreu, HelenaD. Azevedo, E. Wert, Irinêa M. Vicente,Conceição Rezende, Ary Muniz Corrêa,

pidio Foleiro, Luiz Lopes Corrêa, Mariada Gloria Freitas, Maria J. M. Soares. Ma-nuel L. Praça, Eulalia de B. Andrade,Noemia Freire, José A. Corrêa, José _Au-?usto Pereira da Silva, B. Rury, José L.Corrêa, Darcilia de Abreu, Gezualdo Amo-rim, Alice Augusta da Silva, Ary PereiraGuimarães, Antônio da Rocha Vianna,Maria P., Amélia Pinto, Ary F. Maia. Al-fredo Martins, Eduardo Lima Motta, Ave-

C TICO-TICO 28

COLLABOBACÀO

1 \wi\ /( J^^v/>Sd« I

(Composição de A. Borelli)

uno Duarte Craveiro, Ernani da CunhaSchlobach, Manuel Baez, João A. de F.Mello, João Caldeira, Antônio Accioly,Rosinha Lent, Zuleika Lima Cezar, Nater-cia Cunha, Max Domingos Tavares, Se-bastião Hugo Richard, Conceição dos S.Cyprianga, Belti Jayme, Delfina Leone,Carlos Monteiro, Américo Monteiro, Ze-linda Mallct Fragoso, Manuel L. de Car-valho, Armando Dantas, Victor Ribeiro,José Jorge. Carolina de Souza Marques.Antônio M. Gottschalk, Gustavo E. deAbreu, Oscar Uhllman, Elly E. de Abreu,Santa Rita, Antônio Araújo, Carlota Fer-reira, Avany R. Vidal, Antônio MouraGottschalk, Adaila C. de Azevedo, MariaGomes, Nelson Lima. Dulce Barbosa, P. S.Pereira, Emma Armando Kroucind, Yolan-da P. Guimarães, Hogier Ferreira Pinto,Jurandyr de Araújo, Octavio Lopes Cor-rêa, Antonietta Alves Ferreira, Levy B.Chaves, Anchyses dos S. de Alcântara,Norivaldo Rocha, Antônio J. da Silva Gue-des, Ary Eyer, Maria C. Nogueira, Josédos S. Borges, Felippe J. da Silva, MariaCorrêa Garcia, Ilára Garcia, Georgina M.Menezes Paulino Rocha, Frederico vonDoellinger, Isaura César Rego, M. Bruiére,Lauro Araújo, Luiz Brandão Fraga, Ma-ria Antonietta Barlhado, Odelia VieiraSalazar, Anna Maciel de Sá Pereira, Gui-lhermina Baptista, José de M. Carneiro,Maria C. J. de Souza, Nininha Werneck,Firmino Rangel Brigido, Américo Monte,Gilberto de Freitas, Francisco Gomes,Francisco Borges Sant'Anna, Gilberto deOliveira, Haydéc P. Giglioni, Firmina Du-arte Pinto, Lygia Accioly, Helena Gonçal-ves Melgaço, Maria de Lourdes A. de Oli-veira, Etelvina Soares, Pedro Pinto Reis,Helena M. Costa, Nini Gallos, Paulo P.Chagas, Zilda S. Pinheiro, Nair Machado,Edgard X.da Costa,Aymar Floresta de Mi-randa, Osório R. e Mello, Sylvio de Car-valho, Alexandre Rodrigues, Clovis S.Sampaio, Stimberto Farina, Maria Ar-linda Walker, Jayme Gonçalves, Walfridode Miranda, Manuel Lobo de Freitas,Delphino Clarindo Dahl, Abas Pereira,Maria A. A. de Freitas, Maria Magdalena,Christino H. Perreg, Sydney de OrvilFerreira, Frederico Oberlaender Uhl, Car-men Lqrcna Boisson, Maria de LourdesSantos, Carolina Lopes de Menezes, Edi-na dos Santos, Irene Forester, Luiz Anto-

nio Leite, Alfredo da C. Costa, Brcnno deRezende Pinto, João Teixeira Lopes, JoséMarques Lins, Cláudio Pereira da Costa,Laura Lopes de Oliveira, Izabel Aguiar,Clementino S. Lopes, Carlos Eugênio Ma-galhães, Lúcio de Oliveira, Consuelo Ro-drigues, Pedro Lima, Ignacia Fernandesda Silva, Maria D. Mattos, Saul Lisboa,Joaquim V. B. Penteado, Luiz G. R. deOliveira, Pedro Pinto dos Reis, Jorge Can-dido de Almeida, Celso Aceiro, AlaydeRibeiro, Maria de Arruda Câmara, JuracyWanderley, Francisco de Almeida, MariaL. da Silva, Marcello A. de Rezende, Ma-ria L. Teixeira, Ivete D. Vieira, NicolinaBramer, Jurandy Medeiros, Odette deCastro, Frederica de O. Coutinho, AyráLisboa, José de Lauro, Heitor A. Gama,Stella de R. Prado, H. da S. Pereira,Francisco Golette, Ábigahil R. de C. Ri-beiro, Álvaro Alucehir, R. Gumarães,da Fonseca, Gilda Vaccane, MercedesRuiz Aguiar, Jorge Luiz Rudge, Nilda Se-natore, Angelina de Miranda Machado.Jorge Schilling, Arnaldo S. Varella, Joséda Costa Martins, Maria Pego de Amorim,Deolinda Gomes de Oliveira, Rubem deAmorim Lopes, Sylvio Paes Leme, IrenePlank, Luiz Augusto Confucio, MariettaLambert, Neverita Pulcherio, LindolphoBarbosa, Decio Frederico de Figueiredo,Antônio Vaz Pinto, Nelson José de CastroMendes, Iracema Gomes, Regina da Con-ceição Porto, B. Bazilio da Costa, MariaAmélia Nogueira, Maria de Lourdes, He-lena Castilho Lisboa, Zulica Menezes, Via-demir E. da Silva, Eustachiho Gandilio,Homero Dornellas, Epaminondas de Aze-vedo Botelho, Adahyl Elly Cony, Joanna>Osman Leone, Olga Castro, Nair Amaral,"Quirino Compofiorito, Odette dos SantosLopes, Walter e Alcenor Boechat, Ida Pin-to, Leonor do Carmo, Plinio F. Appoli-nario, Raul Salles, Jefferson Silva d'01i-veira, Aricio Guimarães Fortes, HenriqueGuittan, Juracy Rosa, Oswaldo T. Quares-ma, Leonor Fernandes da Silva, Lais Pes-tana Silva, Francisco da Costa Maia, An-tonietta Castrioto P. Coutinho, AdelaideGomes de Mello, Manuel Rezende, RozaldoG. de M. Leitão, Arlindo A. dos Santos,José Maria P. Cavalcanti, Antônio Moura.Aristides Martins, Maria J. R. de Gusmão,Adelia Guedes Ramos, José A. da Cruz.Aluisio C. Cordeiro, Nydie R. A. de AyresF., Jayr Brandão de Oliveira, Carmen Ma-chado, Margarida Funcke, Franklin L. C.Moreira, Luiz de M. e Silva, Ondina F.Oliveira, Alda P. da Cunha, Maurício deAbreu Quirino da Fonseca, Agliberto T.Xavier, Jair Guilherme, Augusto P., JoséA. de A. Jorge, Nadir Carvalho, IdaFiersk Lavagnino, Olivia M. Roda, Ma-ria de Lourdes Baptista Pereira, A. Silva,Arlindo E. de Santa Maria, Betmar Ole-garia de Penna, João T. Gomes, LeonorP. Gomes, Zilah D. Ilha de M. Sarmento,Jalvora Corrêa, Lidia M. Castro, IreneFontes, Alfredo Simões, Leonilda de Cam-pos, Alice Cortez, Maria do Carmo DiasLeal, Ornai da Silva, Maurício Fernandes.Stella O. Tinoco, Antônio C. da Veiga,Celeste Couto Ferreira, Gilberto M. Sá,Floriano A. Xavier, Stella de OliveiraLessa, Antonietta Veiga R. Saibot, ManuelAlonso, Angélica Livramento, Maria J. deC. Pitanga, Rubens de Azevedo, Olga G.Moreira, Nelda Diniz, Stella da Silva, Sc-gismundo M. Fontes, Max Buchr, Pedri-nho Castanho, Álvaro R. Martins, VascoB. de Araújo, Bruno Lisboa de Seixas,Aurora Lago, Raymundo Soares Cunha,Albertina Nunes, Maria R. Silva, Sereia

Ferreira, Octavio de A. Neves, OrlandoJéle, Jandyra Soter, Noemia Oliveira, A.Conceição, Claudionor de Oliveira, JoãoJunqueira de Lemos, Frederico RochajoãoJosé da Conceição, Alice da Costa Bar-bosa, Esmeralda da Silva Oliveira, Domin-gos P. Bttencourt, Laura Mello, PayriaSouza, Theotonio M. de Barros, José deFreitas, Maria da Candelária Diniz, CidCouto, Renato Machado, Helena Beren-ger, Juracy de Toledo Andrada, Ida Bas-tos, Aracacy de Toledo, Jorge Paulo, LuizMandroni, Alyntes de Freitas, Laurindada Paixão, Benjamim Wyatt, Regina daSilva Nazareth, Aracy Delduque, Benja-mim, R. Vieira, Oswaldo Q. dos S. Simões,José Carneiro, Jozina de Magalhães, Eu-therpe Meggera, João Lima de Menezes,João Vivaldi Barbosa Carder, Carlos deCarvalho, Antônio de Souza júnior, Gla-dstone, Arnaldo Gomes Netto, João Fre-derico de Mello Castro Menezes, CarlosCésar de Castro Menezes, Malvina V. dosSantos, Archimedes L. da Motta, Laurin-da F. de Mercedes, Nigerdi Souza. HildaLussac, J. C. Paonessa, Raul P. Menezes,Domingos Gama Filho, Diamantina Nunes,Alice Lara, Jonathas Cunha, Eugênio Ma-eleira Brenno Ferreira Hehl, Cassio Masel-Ia Júnior, Yvon Fonseca de Moraes, Ra-chel Soares Lopes, Glacy Oliveira, José-phina Murgel, Mario de Andrade, Ottondo Amaral Abreu, Armando da C. P., Deo-linda Gomes de Oliveira, Oswaldo Bar-bosa, Luiz Ignacio Freire de Paiva, Johns-ton Hylton Ferraz, Eduardo Ramos, AracyR. da Fonseca, Judith Cunha, BenedictoPatrício, Aurelia P. de Amorim. Togo\ íanna Fontoura, Durval da S. Pinto,Renato Ferreira, Maria Apparecida F. deAguiar, Azolina Cortez Vianna, Edmun-do A. Costa, Francisco T. Cortes, RomeuLeão. Carasconha Duarte, Carlos Teixei-ra, Nelson Souza Carvalho, Jonas PintoMendonça, João A. Lins, Zulmira Vieirade Souza, André Ribeiro Machado, Erme-linda Gonçalves, Eulalia Botana, Izidorodos Santos Liberato, Oswaldo de S. Co-rimbaba. Luz Nobrega, Celso EugênioOli vê, Ernani Santos, Nayr Cunha

"Me-r.ezes, Mario SanfAnna, Ângelo Telles,Pedro Fontes Casaes, Sylvia Helena San-dali, Adelino Fernandes Coelho, VinicitfsSant'Anna, Manuel Ramos, Renato Pon-ciano, Zulmira Corrêa, Hilka Rosa Ribei-ro, Adalgiza Queiroz de Almeida, EwaldoFilgueira. Iberè Falcão Pfaltzgraff, Ju-rema Falcão Pfaltzgraff, Oscar Friede-richs, Hercilia H. Sobrinha, Maria Au-gusta de Athayde, Alceu Rodrigues, Ro-dolpho Vieira Machado, Josézinho Zu-

Í^ÍP^

'Baratinha" pensando na vida (Desenha1

de Ricardo J. Antunes Júnior)

en Evita mfecções e mo-lestias de pelle,

29 O TICO-TICO

[Nli, Edith Emil, Hugo Hinz, Ruy Gui-won Pereira de Mello, Moacyr Motta Ma-pado, Saturnino Alonso de Almeida, Ma-na de la Cruz Rua, Mariano Ribeiro, Ma"lia Figueiredo Sá, Francisco^ffonso, Mau

Sá,Ayres de Lima,

MartinsAnacle-

Tu ramplona Filho, Arthur Moraes Alves,£°urival Gouvêa Maya. Gerson de Olivei-J? José G. Neves, fudith Barreto de Sou-*> Emmanuel F.luhm, Albertina PantojaJ8,' J°sé de Almeida Coelho, Luiz Go-Cr.,*-, Silva' Nenza C- A- de Paiva. J-balr°utinh0. Maria CL. dos Santos, AdhemarBer °"t0- Gastão Wbrms, Alice Corrêa•VelP' a,rIos Alberto Mera Barroso, Annaqüoso -Monteiro, Waldemar de Albuquer-Com 'k<'uardo Andrade, Almerinda Pinto'mes. Renato Cavendiche, Rozentino Ro-to, r\S- CaJad°> João Pacifico F. dos San-A|A ¦ ,lna Pereira Torres, Gladstone H.lala?6"^' Rosa Pizzoquero, Fernando Bal-Alt',' rcy Linhares da Silva, Marthadio i nga' Fernando Burlamaqui, Clau-Ali» Souza Leite, Mariath Cadete de"«querque e Santos Braga Filho,

*oi este o resultado do sorteio:

Brandão, Maria de Lourdes Torres,Waldir Vieira, Analdina Soter. Dori-Monteiro de Barros, Gil Rios Garcis,Iberé Falcão Pfaltzgraff, Maria deLourdes Gama Garcia, Nelson deMello Mourão, Elsa de Castro, Ma-ria Dolores Pinto Goelho, José Mar-quês dos Santos, Eduardo Andrade,Mauro Duarte, Cecília de Pinho Go-mes, Carmen Ballalai de Carvalho,Maria da Luz Carvalho, Álvaro Por-tinho de Sá Freire, Arnaldo GomesNetto, Odette dos Santos, Zeny deOliveira Coelho, Álvaro Cezar de M.Castro Menezes, João F. de MelloCastro Menezes, Euclydes Reis, Hil-da Lussac, Elly E. de Abreu, IlkaSchaffloir Leal, Olivia Marcial Roda,Ophelia Travassos Montebellus, Za-

Santos, Fernando Diharin de Car-valho, Corolina Osfnan Leon, Ru-bens Moreira da Gosta Lima, JacyPego de Amorim, Aurelia Pego deAmorim, Cyro Pimentel, Juracy deToledo Andrada, Ary Muniz Correiade Mello, Ruy de Castro, HenriqueLeal do Coutto, Carmen A. Antu-nes, Hélio Ferreira, Laura Pereirade Carvalho, Corbelina Angélica daRocha Leão, Gildo Aguirre, Edgardda Cruz Rangel, Soledade Vianna,Noemia Freire, Carlos Eugênio Ma-galhães, Adalgiza dos Santos, MariaEugenia G. Brandão, Orminda Avel-lar, Olga Bruce Mal lio, João de Sou-za Rocha, Waldemar Pereira Caldas,Francisco Pereira Calda?, RubensMoreira, Lorival Ferreira Sampaio,

hora Leite, Tilandisia Sócrates, One- Odette Menezes Dias, Joaquim Roxo,

*' Prêmio 10$J°ão Pacifico dos Santos Sobrinhoáe 13 annos de edade, residente^Kua Augusta n. 222—Recifeestado de Pernambuco.

2" Prêmio 103Alltonina Ma/iguier de Araújo

cA í° annos de edade mora-AfaaPraça da Matriz n. 10-%rahyba—Estado do Piauhy.Resultado do concurso

N. 884SOLUÇÕES

2. ~$azar-Azar

¦*. Vía—mão-Prato

M-Paca- -Prata

Jaca

EXAGTAS

faca—maça.

ia Leite Marcial, Judith Serra Pe-reira, Aguino da Costa, Manuel Car-neiro Pereira, Elzira Neves Maia,Alice Junqueira, Yolanda Amen,Aracv Maia da Cosia, Jair de Carva-lho, Ariovaldo Dino Braga, JoãoJorge Mayer, Lauro Ribeiro Paz,Rozentina Cajado, Júlio da SilvaMoura Xavier, Laura de MagalhãesRodrigues, José B. Guerra, SvlvioS. Marques, Avany Ribeiro Vidal,Branca Marques, Ernesto Gomes,Bfaz Regina, Ignacio Souto, JoséMachado Tosta, Sindoya Pereira,Ottilia d'Assumpção, Nelson Guana-barino Maia Forte, Hélio TommasiNogueira, Reynaldo Gerth, OlindinaGuimarães, João Vieira, SebastiãoFlugo Richard, Jenny Bertoletti, TéteXavier, Elza Lucinda Rodrigues, Ca-tharina Lima, Carlos Teixeira, IsauraFerreira Lopes, Elvira Mathias, Os-waldo Cândido de Souza, Paulo M.Rodrigues, Maria da Conceição Reis,Olga Fontes Pereira, Ondina Pinto,Maria de Lourdes Bandeira de Oli-veira, Raphael Lopes Sanches, Lour-des Maria Fernandes, Stella da SilvaNazareth, Clara Maria Proença, Maria

Pequetita Rezende, Maria Leite Pra-ça, Ayvé C. Teixeira, Oraida Santos,Júlio César Leal, Carmen Machado,Aida de Andrade, Elza Pire;. ÁlvaroTerra, Lybia Monteiro A. Barbo«a,Maria José Provensana, Decio JoséFerreira, Maria José Pentagna, Pau-Io Vilhena, Decio José Ferreira, An-nibal Martins Alonso, Francisco Si!-va, Yolanda Spolidoro, Joaquim An-tonio Naegele, José de Macedo Soa-res Guimarães, Maria Juracy Coelho,Attila Paes Barretto, Ary Eyer, InahGonçalves, Maria do Carmo DiasLeal, Donguinha Dias Leal, HomeroDias Leal,'Filhote Dias Leal, MariliaDias Leal, Laura Mello,Odette Tous-saint Braga, Annila de Andrade, Ge-raldo Cintra, Zuleika Lima César,Rubem Paes Leme, Teimo S. Perei-ra, Leonor de Paula, Aynar Florestade Miranda, Levino Gonçalves Pe-reira Melgaço, Nelson Nobrega deVasconcellos, Maria Dagmar Rocha,Juracy Marques Serrano, YolandaPereira Guimarães, Fernando Lobod'Eça, Irineu Pinto da Silva. AloyrMonteiro, Virgílio Castilho, EdgardMendonça dòliveira, Olinda Vou-

de Lourdes Ferraz da Silva, Iguatemy zelia, Francisco Rabello, Beatriz

on "'to animado esteve o sorteio do Amorim¦ "-urso'Oram1^0 de perguntas, lnnumerasFis as soluções recebidas.

*iarà- lst-a dos leitores que nos en-Mo-1 S0'uções :

LiskV/a Augusta de Athayde, Dalila<ioinha , air Lyrio de Liqueira, Lin-'<i_

K,? Barroso, -

ArlindoOswaldoMarinho,Azevedo,

Z Moraes Mana lvanira PintoJuracy Rosa, Yolanda

. ney de Dorvil Ferreira,<:õnr." S-de Fana' Ldwiges Cezar da•Mat.^Çao, Renato Cruz, Joaquims°areA° Gamara, Francisco PereiraHorta i Antônio Benjamin ToquesAs ,V>ubentlno de Souza Meirel-r'ardin ltor Peixoto Gurgel. Nadyrl) 'Téí\ de Azevedo, Aida da Silval?rAi-s> Olga dev^ire

>assos Corrêa, Othon

Schafflor, Maria das Dores Corrêa",Aida de Alvarenga, Maria Pego de

Hylda Lopes Guimarães,Borges, Maria Pereira,Ferreira, Lamartine S.Elvira da Rocha, NormaNair Machado, João Fer-

reira Sylvestre, Zuleika Guimarães,Maria Dolores da Cruz, Antônio Caf-fé Júnior, Annibal Sampaio Silva,José Carlos de Ghermont Rodrigues,Leonor Lagninestra, Luzia FeneiraPires, Georgina Schreiber FelicianaMartins, Luiza Pereira de Almeida,Alzira Monteiro Marcial, AntoniettaCastrioto Pereira Coutinho, LeonorGuimarães, Adalgiza Tavares, Paulode Almeida Magalhães, Olga Gon-çalves, Helena Periganti, AlbertoPorto, Alayde_ Odette de Oliveira,

Martins Ferreira, Oswaldo Barbosa,Edith de Souza, Al ida Harthey, Ju-racy Cordeiro, Isauro HenriquesMartins, Jandyra Duboc, Celso Eu-gênio Olive, Oswaldo F. Silva. Joséde Figueiredo, llára Garcia, MoacyrKceler, Alzir Vieira, Carlos AlbertoFigueiredo Silva, Maria das DoresMagalhães, Ruth de Souza Corim-baba, Antônio Carlos Pinheiro San-tos, Maria Apparecida O. Ribeiro,Alcino B. Abreu. Dora Pinto, Ary deOliveira,Sérgio Fontes Júnior, MariaCarmelita Nogueira, Neréa Lemos,Luiz Felippe, Maria da Conceição

COLLABORAÇÃO

^°uza ff Aguiar, Ruth Maia. Nivard Olbers Napoleão Ribeiro, José Gon-'Sdo pAmericò Pereira de Figuei- çalves Gabriel, Aracy Delduque, Ju-uenJ.. ,ecy Ramos, Arandy Auerusto, liette Cintra^ Fausto de Rodeshjr.!enátn, y liamoí5> Ara!e Oi;..^°Pes,lrisMathiessen,Edgard

íilde Árgello,AtijA ,Veira Nelt°. Mat'íiiza? V-Ulza de Arruda Botelho", DicremA- Ya Reis- Sylvio -de Godoy

Lucillo M. Ferreira, Nadyr Carva-lho, Jurema Falcão Pfaltzgraff, Lau-ro Fernandes Mello, Moacyr Tapa-joz Lemma, Ludgero Gomes dosSantos, Isaura Olyntha de Carvalho,Verano Júnior, Isidoro Liberato, üs-waldo de Magalhães, Affonso Braga

jaLyi i_n.ui., Mer- Filho, José Je Oliveira Duarte, Egle<-Uiz Aguiar, Clytemnestra Pe- Filelex de Andrade, Eloyna Borges

Oiina

Amar!!"' ,^aria Andréa Barreto dütonio p' Partira de Castro Mello.An-PedrrW as,tr°da Veiga Pinto, Laurocedeci r> Junior, MoacyrLicht,Vanha i,l,z Aguiar, ClytemnestVesVi'P- a Labarthe Oswaldo Al£es, p,lra.' Paulino Pacheco Fernan-ornara Jdes de Mattos, Miguel<aynsfo

|da de Andrade, Álvaro•ária A-,'u% Gr>selda S.a C2r;c!£!.-;r.;;> Di ai?

Pereira,Álvaro

de Macedo, Haydée Nobre Ventura,Payra Souza, Dagmar Soares Dias,Anezia da Silveira Monteiro, A. Silva,Nininh VVecneck, Paulo AssumpçãoRibeiro, Aracy Lisboa. Sarah deMello, Alvarenga, Antônio Nilo dos

w\Ac^

CONDE DE CHAVAGNAC(Desenho de Rcnaiinho)

O TICO-TICO 30

Alves de Castilho, Antônio Valençade Mello.Iracema Pereira Guimarães,Lúcia Torrentes, Armando Pires daSilva. Nilo Silveira Paiva, José Eu-gênio, Ernesto P. de Castro, Marina*de Netto Campos, Alzira Magalhães,losé Antônio Borra, Maria Odettede Freitas, Heribaldo P Rebello, II-defonso de Faria.Lauro Alberto Cleto,José Alves Carneiro, Stella Santos,Fernando Balalaldi Alves Pereira eJeny de Ávila Machado.

Feilo o sorteio apuron-se o seguln-le resultado :

1- prêmio 10$

Maria Ivanira Pinto de Moraesde 11 annos de edade, e residen-te á Rua 13 de Maio n- 34—Palmeiras—Estado deS. Paulo.

2- prêmio 10$

Manuel Carneiro Pereirade 8 annos de edade. residenteá Rua Barbosa n* 14 —Casca-dura—Capital Federal.

CONCURSOS ATRAZADOSN. 86$

Fernando Burlamaqui, José Borba, An-tonio Borba, N. Antônio de Carvalho, Ar-minda Pimentel, Gustavo E. de Abreu,Francisco Ferreira de Oliveira, Elly E. deAbreu, Maria Dagmar Rocha e Decio deOliveira Pinto.

N. 882

Nicanor Pimentel, Laura Pereira deCarvalho, Amélia Pego de Amorim, Jacyde Toledo Andrada, Nair F. e Mello, Oli-dia Arthey, Decio José Ferreira, OctavioFerreira de Souza, Helena Briganti, Fer-nando Dibanci de Carvalho, José Gonçal-ves Gabriel, José Alves Carneiro, Anto-nietta Castrioto Pereira, Jurema FalcãoPfaltzgraff, Moacyr Tapajoz Senna, Lau-ro Fernandes Mello, Nair Viraes de Oli-veira, Isidoro Liberato, Affonso Alvaren-ga, Danton Coelho, Paulo de Almeida Ma-galhães, Maria Odette de Freitas, CarmenA. Antunes, Francisco dos Santos, CarmenBallalai de Carvalho, Julieta Lisboa deSeixas, Nelson de Souza Carvalho, Ru-bentino de Souza Meirelles, Juraey Rosa,Sylvio de Godoy Cremer, Martha de Cas-tro Mello, Antônio Castro da Veiga Pinto,Oswaldo Alves Vieira, Anna Luiza de Ar-ruda Botelho. Elisa Frazão Filha, Anto-nio Vaz Pinto, Dora Alexander do Mo-raes, José Machado Tosta, Antônio deMoura GotkchalU, Lindoya Pereira, Yolan-da Oliveira, Onelia Leite Marcial, Georgi-na de Faria, Euclides Reis, Olivia MariaRoda, Celsito Dias Lima, Lúcia Torrentes,Armando Pires da Silva e Arlindo Pi-nheiro.

CONCURSO N. 890PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL'Perguntas:1-—-Qual é o paiz europeu que

se lhe tirarmos as duas primei-ras syllabas íica um planeta ?

4 syllabas.(De Raul Brazil).

,-ne2-—Com C sou sobrenomCom M sou mez,Com V sensuroCom R sou das rodas: ''

2 syllabas.(Por José Corrêa Villela).3-— Qual é o tecido que, sa

lhe trocarmos a primeira lettrajtorna-se moeda?

2 syllabas. »(Por JacyM. da Fonseca;. •]

4-—Qual é o Estado do Brazjjque se lhe trocarmos a primeislettra fica um alimento?

2 syllabas.(Por Leonina de Camp°;

Maia), -Organizado o concurso t;-

perguntas, esperamos que 1soluções venham decifradas at*o dia 13 de Julho próximo. JPára que o concorrente enti^em sorteio, deve enviar-nos.1solução assignada pelo propi"^punho, declaração de edade.residência e ainda juntar á vqmgem da mesma o vale respectiv0;que se acha numa das pagina"a cores. Jt

Temos dous prêmios de l.u'cada um,a distribuírem sortei0.

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O ROSTO MAIS BONITOperde immediatamente seu encanto, se os dentes são feios ou mal tratados, fí^ha nada eom que se possa fazer o tratamento dos dentes, effieaz e agrada_e'rmente, eomo oOdol. O Odol impede seguramente, o desenvolvimento dosproees-0

de putrefaeção na boeea

L

31 O TICO-TICO

CONCURSO N. 889

PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'eSTA CAPITAL

\mp—•_¦»——-w_V__—___.____^m> ~k ^^"^^^^—"~——è»-¦*««—^-—B

es,Caros leitorNao se espantem ao ver "Chiquinho*S'm tao desordenado; pois, com a li-lra

_exPlicação que damos abaixo, con-guirao em breve organisal-o novamente ed0' então, occasiãov de vel-o, pois ha,Ult0 4ue não tem apparecido.

Nossos leitores para organizarem a so- distribuir em sorteio. A solução deve virlução, basta apenas, collocarem os olhos, a assignada pelo próprio punho do concor-bocea e a gola do paletot em seus res-pectivos logares, de fôrma, a nos apresen-tarem a figura exacta do celebre personagemd'O Tico-Tico.

temos dous prêmios de 10$ cada um a

rente, declaração de edade e residência eainda, trazer á margem o vale respectivo.

Este concurso encerrar-se-ha no dia -4de Agosto.

O TICO-TICO 32

Grande Concurso Extraordinário IContinuamos recebendo grande numero

de soluções para este grande concurso.Eis os prêmios :

rpremio-UM LINDO CHAPÉUpara menina, no valor de 50$000, modelo pari-ziense, úclaffetás macio, guarnecido com flô-res e íitas de velludo. Este lindo prêmio éofíe-recido pela conceituada

< ASA NASCIMENTO-Onvidor, 1672- premio-JOGO DE CONSTRUCÇAOútil e magnífico brinquedo, com lindas deco-rações e acondicionado em uma caixa de ma-deira. Este excellente prêmio é oflerecido pelol»ARC-ROYAiL — Largo de S. Francisco

3-prêmio-Um BEBÊEste interessante e original prêmio é de

um robusto boneco, que abre e fecha os olhosetem a altura approximada de 70 centímetros*E' offerecido pelo conhecidoBAZAR PARIZIEL\SE á Rua da Carioca, 5

4- premio-UM BURROTocando-se no rabinho d'este animal, ou-

ve-se uma linda musica. Este é também umprêmio muito original, offerecido pela casade musicas do Sr.CARLOS J. WERHS -Ruada Carioca,47

5-prêmio-UMA VACCAObedece ás mesmas condições do prêmioanterior e é offerecido também pelo Sr. Car-

los J. Weiirs.

6' prêmio -- AVENTURAS 00 PEQUENO JOÃOINTERESSANTE ÁLBUM

Contendo 12 historias e 12 peças musicaesfáceis. Com uma capa lindíssima e impressoem magnífico papel

-'touché".Este prêmio é também offerecido pela

CASA CARLOS VEHRS pianos e musicas,Rua da Carioca, 47.

7- prêmio --UM ALMANACH D«0 MALHO»magnificamente impresso, contendo grandequantidade de -gravuras, contos, anecdotas,jogos instructivos, etc, etc.

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Trez guapos leitores do «7 ico-Tico" residentes nestecapital—Oswaldo, Yolanda c Fernando

Com o rai'lagroso BR0"_MIL, salvarei!esta doenioda terrívelihronchitoque ha mui"]to a vemmartyrisan-do!...Ig^vjíJÍ*? j

GRÁTIS SÃO SE QUERDIHHEIROUm magnífico annel de ouro, cravejado de brilhantes e rubis similiMande-nos simplesmente o seu nome e endereço claramente escripto.A todos que o fizerem, immediatamente enviaremos, do graça, sem nenhuma despeza, 40 paço-tes do nosso Perfume Rosa Branca. O recebedor o venderá por nossa conta, ao preço de Ooo réis cada

pacote e, terminada a venda, nos enviará o dinheiro apurado, immediatamentelhe enviaremos, re^is-liado pelo Correio, com todas as despezasa nosso carfio, este valiosissimo annel.Olim que temos em vista, com esta extraordinária offerta, é annunctarcom presteza o nosso ex-cellente perfume, convencidos como estamos deque todos quantos ousarem hãode recommendar aosseus amigos e conhecidos-Assumimos todos os riscos. O perfume pôde ser-nos devolvido em 3o dias, se não tiver sido ven-dido. Nada custa experimentar. Kcmettam-nos o seu nomee endereço, sem demora, para aproveitai a

ofisrta antes que a retiremos.NATIONAL SUPPLY Co., SECçào B D

Caixa do Correio N. 20 Avenida Rio Branco, 245 Rio de Janeiro

.,./. ,

> TICO-TICO AS PROEZAS DE ÇARLINHOS 33

^ Çarlinhos passa 2) ...é para amarrar .««„«.-"l8 fazendo artes. pobre bichano dentro de 3) . ,e abrir sobre elle umato^Uando Paga no ga- uma tina. bica.

4) E a .tina vai se enebenuo atéque o gato...

^£k /. ¦ ¦¦¦'¦'¦ W ~li%{; ii^^i- w7 áfivV-5 / u«JVk

a^ar;flestesPerado c<>m 6) ... que vem alguémtr]a, tanto mia... acudir-lhe.7] De outra vez Çarlinhos

arranja uma herva de espi-nhos. .

8) ...enche com ella umalguidarevai collocal-o...

// \v. ' //N\\ V //\\ ^~~\.MmJÊJm,/«^ i/\ i/*k r ^isr

>v 7j$. j™r*^—*' i mm , - ——-1 in ^ár fs~, •3u-k?"

"^ ^^ k. V ju»' \ j

ai ..ü? qiiena cas»nha do cachor-«Ui.. c> Pensando encontrar

. 10] ...um excellente jan-tar, precipita-se, fuça an-ciosamente no alguidar...

11] ...e sai d'alli, cheio deespinhos.

12] Mas um dia, conver-sando o gato e o cachorro,vendo-se ambos victimas...

I13] >Fmb*nãritt ^sm? Saroto, ^Amarraram uma cor-¦ entre duas arvores e pro-caram...

Jjpa.vingança...voe

15] ..Çarlinhos para cor»rer. O menino quiz perseguil-os,tropeçou na corda e cahiu,mesmo...

16) . em cima de es-pinhos, postos alli pelosdous bichos rancorosos.

\ % \4',f%W À^ JLcc^^-A-^rv^: .r Àí~~yí ^y

èx-yJ2>-^

\\\

PC1) Um dia d'estes, o chacareiro

veiu se queixar a Papai de queChiquinho sujou o jardim, mesmona frente da casa, enchendo-o depapeis rasgados.

IPiPill"PPi ><

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ikiy %r'i«ML/ 4/ ^_^5gJS!ÍL

3) E iam já a meio caminho,quando passaram ao pé de umamoita onde estava escondida a ca-bra. já muito nossa conhecida porseu gênio exaltado. Jagunço Foilogo se afastando prudentemente..

mente, com o chacareiro. paraver o resultado da travessurado Chiquinho...

ry \~s^—^j/

<m- ír~ik P Pi

4) Mas o chacareiro, que nada vira e •ia atraz de todos, recebeu o primeiro __jlPjembate da cabra com uma marrada JÉktão valente, que o atirou sobre Papai /"~~~^ ^

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(Continua)