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ANNO VI ASSIGNATURAS (Recife ) Trimestre 8:000 Atino 12:000 ( Provincias e Interior ) Trimestre4:500 Anno 18:000 A assignatura RECIFE-QUARTA-FEIRA 12 DE SETEMBRO DE 1877. _+. começa qnalqner tempo em e termina uo ôltimo de Março, Junho, Betem- bro e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOB) AVULSO 40 EEIS. tm f>A»®<o> fitÉiii Vejo por toda parte um symptboma, que me assusta pela liberdade das Nações e da Igreja: a centralisação. Um dia ob povos despertarão clamando: Onde n^a» liberdades ? p. felix—DÍ8C. no Congrec. de Malinat, 1864. Edigão de hoje 2000 1 PROVÍNCIA" Becifk, 12 de Setembro db 1877. JLoba nfto come a ILoIm» Este antigo dictado popular, tern si- do applieado nas oecorrencias da vida humana, com a máxima exactidão. Elle exprime o espirito de classe le- yado a ultima exageração, e transviado dos limites que as conveniências da jus- tiça e da imparcialidade podem adrait- tir e tolerar. Na ordem judiciaria é onde elle mais prepondera, e mais se excede. Póde-se affirmar, em vista de uma in- finita serio de factos incontestáveis, quo na magistratura ó onde ella governa, reina, e administra, com todo o seu peso discrionario e violento. Por amor da máxima tão confortável,, e tão consoladora á classe judiciaria, é certo concluir-se que os juizes não são nunca chamados ás contas, a responsa- bilidade para elles não existe, porque nunca se realisa-a, nunca se lhes a faz effectiva. Sempre que o cidadão offendido em seus direitos por algum juiz, queixa, em vez da reparação legal, vai arcar com as despezas do processo, conquista a odiosidade da classe, e por ultimo vem o racional principio lobo não come a lobo---, e o offensor ó sempre qualifica- do de juiz integro e honrado, de carac- ter severo, de illustração e mérito intel- lectual, de precedentes dignos e inveja- v,eis,---e plenamente ahsolvido. 0 offendido é qualificado de imprü- dente, de doido, que ataca o typo mais respeitável da sociedade, e a acção ou omissão criminosa fica uão iui pune, como elogiada e applaudida. . A senha --- lobo não come a lobo ó observada com o maior escrúpulo. .Estas reflexões nos são arrancadas pela leitura de uma noticia que encon- íramos no Diário dc Pernambuco de an- te-hontem, 10 do corrente, que é a se- guinte: « Por decisão do Supremo Tribunal da llelação foi pronunciado o Sr. Dr- Luiz Ignacio de Mello Barreto, Juiz de Direito de Itapicurú, como incurso no artigo 139 do Código Criminal (exceder os limites das funeções próprias do nnpre- go) pelos aetos que praticou por ocea- sião do processo contra o coronel João Dantas Portátil. » Como se vê, é uma excepeão á maxi- nia, c-xcepção rara, maravilhosa. Um Juiz dc Direito proiiuneiaao em crime dc responsabilidade, faz admirar o paiz, que nunca vio exemplos desta espécie de energia, e de isempção de es- pirito no julgamento dos da classe. Não sabemos so o offendido João "Dan- tas triumphou por ser realmente inno- cente, ou se por ser poderoso e aitamen- te protegido. Em todo o caso, ainda que culpado, o offendido João Dantas, em vista da máxima tão fielmente seguida pelos ma- gistrados,—de que lobo não come a lobo— parece justo e sensato aceredifcar-se que os Desembargadores nãoIpvnunciarão o coliega Juiz de Direito, se alguma mate- ria ánte-juridica não encontrassem para isto. A excepeão nos merece toda a atten- Não pretendemos, nem queremos já- [ pleute do districto Ouricury ; Severiauo mais, nao opinamos que se processem aos Juizes de Direito porque são jui- zes; mas queremos e opinamos para porque sãojuises independentes. Queremos, opinamos, e pugnamos pela igualdade legal: sempre que se de- rem os abusos, as violências, os crimes, sejam chamados á juizo, e responsabili- sados, para que respondam aos factos arguidos, e se defendam, mostrando que foram puros na intenção. E' possivel que depois que a imprensa levanta tão graves, torpes, e atrozes imputações ao coronel João Dantas Por- tatu,--- e foi este absolvido—,- é possivel que o respeitável Juiz de Direito de Ita- picurú, possa defender-se cabalmente, e mostrar-se digno de continuar a enver- gar a beca. Mas, não ha outro meio senão o pro- cesso; pela instrucçao dos factos, pela formação da culpa se pôde verificar a verdade, e principalmente tranquilisar a consciência publica. 'A magistratura precisa apresentar-se purae limpa: o cadinho onde pôde puri- ficar e purgar as imputações que se lhe atira,':, é unicamente o processo de res- ponsabilidade. Cumpre applicar-lhe o preceito constitucional,--- a igualdade perante a lei. assim o foro poderá prestar a ma- xima veneração aos togados. Em quanto o Juiz de Direito fizer vio- lencias á liberdade do cidadão, e ficar impune, e nem se quer com a obrigação de explicar-se e defender-se; não 6 pos- sivel exigir-se todo o vigor contra as vio- lencias dos Jmzes municipaes e substi- tutos, dos delegados, snbdelegados e Jui- zes de Paz, e de outros funecionarios. Nesta proviucia ha muitos Juizes de Direito, superiores áqualquer censura; mas ha também alguns magistrados pe- tulantes e cynicos, que são a nodoa da magistratura, e para os quaes a ma- xima,--- lobo não come a lobo---, parece quo nunca ha de soffrer excepeção. Não obstante solicitamos a attenção do nosso Tribunal da Relação, para o exem pio que acaba de dar o Tribunal da Ee- lação da Bahia. Cumpre seguir-lhe o exemplo, e rom- per completamente c de uma vez com a fatal máxima, para restaurar cm toda a sua pureza, verdade, e extensão, o prih- cipio da igualdade perante <i lei, Pereira Pilgneira, subdelegado do 2* dis- trieto do termo do Exú. Guarda tiacioml.—Por portaria da presi- que,não deixem de ser responsabilisadoB,,! *flnoU *ft W™f*> do 29 de agosto, man- r.< Ä£*¦: .•..:_.„ -...j...:..j.........; dou-se dar gni» de passagem para o muni-* eipio de Iguarassú, a seu pedido, ao nlfores da,8- companhia do batalhão n. 18, doma- nicipio de Goyana*, Franoisco Martinho Costa Lima. Serviço» conhecido»—O Tem- po está em seu diroito apregoando rs qua- lidade» cívicas ao ex commandante dn po- liei* e hs suas habilitações para o cargo de escrivão do commercio, apesar de nâo saber escrever erthographicamente ; mas na de- lesa iipologetioa que apresentou em nm de ¦eus ns. passados, tendo falindo em dis» tinetissimos serviços prestados á cansa pa- blica não disse quaes elles eram. Quere- mos facilitar-lhe mais uma oceasião de fu- zer a apotheose do Sr. Carneiro da policia, provocando os collegas para que enumerem esses grandes serviços que pezaram tanto no auirao do imparcial Sr. Manoel Cie- mentino a ponto de S. Ex. autepol-os a ou-, tros que foram prestal-os até no campo de batalha, n'aquella mesma epocha em que o N' 1229 COKRESPONDENOIA -A Pvedação acceita e agradeço .collaboracão. As.publicações particulares o annunoios deverão ser dirigido*' para o escriptorio da typographia a rna do IMPERADOR N. 77. (PAGAMENTOS ADIANTADO* AVULSO 40 REIS. timmas claefc >erá aquf"conservado"^ mansueto capitão-Sa Barreto » ii 2f° P°dl.'1 hBver U36lhor e ne«a wais or- thodoxa solucçüo. Contentemo-uos com ella i Perguntas fiiiioccntcs mettem noa cg feguíntes íJc^n Sr' S,aaoelda Co,U Henriqu» maroa do Gayanna) enbdelegado de polioia. exphcar ao chefe de policia o fneto extrao£ dinano de ter o cólera morbus em 1856 marfr com punhaladas a am pobre homem em La- goa Secca?" Poderá explicar o motivo da morte do Manoel Miudola.carapina, que foi sepultado einGoiauninna no dia 3 de Agosto passa- -Rev ua do? Será verdade que esse' infeliz Manoel Miudola fallecera em conseqüência de em bárbaro espancamento que ee attribue % um falho do mesmo Sr. Maneei da Costa?" bera verdade que o mesmo filho do Sr. Costa cortara uma orelha a Luiz Autonio,' em dias de Maio próximo passado, e surra- ra iitrosmeute a Maria de Frutas ? Será, finalmente, verdade, que o Sr. Ma-' noeida Costa na qualidade de subdelegado Sr. Carneiro passava para a reserva da j obstara a que se procedesse os respectivo*' guarda nacional negando-se para não de J corpos dedelicto e procurara oceultar os re* CHROHICA TeilíigTíHHJiíaBaí&a—0 Diário do hoje j publica o seguinte: (Agencia Havas) : VíénnÀ, 10 de setembro. A cidade fortificada de Nicksich capitu- lou. Toda a guarnição foi feita prisioneira de guerra. Constantinopla, 10 de Setembro. Os russos retrocedem para a cidade de Biéla, onde deve conceutrar-se. Adsaiiwists-ação ílsa piMHYisi- Cia—A folha offickl de hoje publica o seguinte: Autoridades policiaes—Por portarias da presideucia da provinoin., de 2S da agosto: Foi exonerado Oésario Gonçalves de Alencar, de subdelegado do 2- districto do termo de Exú. Poram nomeados : Laurentino Felix de Olivoira Lima o Autonio Marinho Falcão, delegado o 1* supplente do termo de Ouri- cury ; Francisco Gfildino de Araújo e Ma- noel Ribeiro Granja, subdelogado e !• snp- funder a pátria, e mais tarde, atacava as patrulhas para soltar os recrutas que tinham de ir para a guerra. São esses os principaes serviços do Sr. Carneiro; achtvini.H prudente que o Tempo declare ot> outros que o publieo ignora. WrtVO e*CttMiIuU»—Escrevem-nos de Goyauna relatnudo o seguinte escaudalo que oilereeenios á consideração do Sr. pre- shíente da proviucia. «Os dois pronunciados em crime de mor- te—Luia Matbkg e Manoel Veriato—esti- veraiu aqui n'esta cidade ás 6 horas e meia da tiir.dè do dia 30 do Agosto, onde toma- ram bpr amjlo inidolave.1 o domicilio do seu dedicado primo José Antônio de Albuquer- que, resolvidos a recolherem-se voluntária- mente á cadeia,afiui de responderem ao jury na próxima sessão, que terá lugar no dia 10 do vigente mez e auno. Encontrando, porém, o terreno muito ba< lõfó, nada confiando da sua innocencia', e perdendo inteiramente a esperança de or- anilhar um oouHelho de jurados, que os absolva por unanimidade de votos, pondo- os á abrigo da appellação por parte do digno magistrado—presidente do tribu- njali—vetiraram-se na tarde do seguinte dia, tendo antes puchado as barbas da policia, á cujo delegado intimaram, que não se mo- vesse, por quo não queriam aiuda por agora tomar ares de cadeia 1... E se foram em santa pnz, escarneceu- do mais esta vez aincía da magestade da lei e do prestigio da autoridade !... Entretanto, so ha um sicario com in* questionável direito á grilheta, esse sicario i ò Luiz Mathias, digno rival do Mandrin : so existo um facinora dismo de expiar seus crimes no cadafalso—esso facinora è o ex- subdelegado Manool Veriato—, legitimo suecessor de Cartouche. Ao passo que essa scena de escândalo tem lugar á luz meridiaua, o delegado do poi cia Barreto arranja cartas officiosas, umas forgicadas á falsa fé, e outras, extor- quidas com ameaças, para provar ao Sr. Manoel Clementino, que aquelles abomina- veis criminosos, sea3 protegidos, acham»se fora do termo! E o Sr. Manoel Clementino, na sua qua- lidade de cego do evangelho, não vio ainda que esse seu relapso agente policial está zombando cynicamente de si, de quem ri-ee sarcasticamente á socapa ! Mas ó que S. Ex. quer ter direito ao reino do céu, que pertence exclusivamente aos pobres do es- pirito... O distincto capitão Medeiros foi d'aqui retirado á nedido e era beneficio dos ladrões e assassinos, o a bem cVessas duas hones* feridos crimes ? Tclcsr»aiíinsss HBuríáisaaos—; Chegaram á Bahia, hontem a corveta al- lema Vineta e hoje o vapor inglez Kepler, da companhia do liverpool, e á Parahyba o vapor nacional Bahia que deve seguir hoje á tarde para o nosso porto. AiBicucu !i>es"iiiMul>iií!aiio-~. Rernetten-nos : Como foi aonunciado teve lugar no dia 7 do corrente a reunião dos Srs. Acadêmicos que pretendem reorgauianr a fíociedad» Atheneu Pernambucano. ' Foram eleitos: presidente o Sr. Anto* uio dos Passos, secretários os Srt>. Ferrerdô Barros e Arthur Leal. A commissão para a confecção cios esta» tuto- ficou composta dos Srs. Ecsa e Silva,. Ozono, Meira e Sá, â.rthur Leal, Homero de Oliveira e Arthur Pedreira. A segunda reunião terá lugar quiuta-fei- ra, ás 11 horas da manhã, na Faculdade cíô Direito. €ot&çõpa «fiís s&a-afiçaa—As do di&t 11 do Setembro foram as seguinte : Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 5/8 e 2J5 3/4 d. por 1§000. Dito sobre dito, á vista 24 3/8 d. por 1$000" bancário. Cambio sobre Paris, SO d/v. 385 rs. e bau- cario 360 rs. o franco. Dito sobre dito, a vista e 3 d/v. 394 rs. ot franco, bancário. Desconto do letra, 9 0/0 ao anno. Brassagelros—Sahidos para o sul' no vapor inglez Cotopaxi: M. Tosta e G. J. F. Bellevant. ²Chegados da Eurnpa no vapor inglez^ Minho : Edward J. Perkins, Valdevino de Souzai Cunha, Antônio Pvibeiro Castro e Jose Moura Domingues. ²Sahidos para sul no mesmo vapor 5 Emilio Yglesias. ²Sabido para a Ilha de Fernando no no vapor Ipojuca: Quirino Joaquim Madeira. AYISOS JLcilôCS Ha amanhã, os seguintes : Da armação, gêneros e mais artigos exis- tentes na taverna sita á rua da Assumpçâo n. 6, pelo agente Pestana, ás 11 horas era ponto, ua mesma taverna. ²De um terreno com bous arvoredos a pequena casa do tijolo, em solo próprio, na estrada de Luiz cio P^ego, em Santo Ama- ro, pelo agente Burlamaqui, ás 11 horas da manhã, á rua do Bon Jesus n. 58. —¦ Da casa o sitio n. 10, ein terras pro-

tm f>A»® fitÉiiimemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01229.pdfANNO VIASSIGNATURAS (Recife ) Trimestre 8:000 Atino Pvedação 12:000 ( Provincias e Interior ) Trimestre4:500

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ANNO VI

ASSIGNATURAS(Recife )

Trimestre 8:000Atino 12:000

( Provincias e Interior )Trimestre 4:500Anno 18:000A assignatura

RECIFE-QUARTA-FEIRA 12 DE SETEMBRO DE 1877._+.

começaqnalqner tempo

eme termina uo

ôltimo de Março, Junho, Betem-bro e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOB)

AVULSO 40 EEIS.

tm f>A»®<o> fitÉiiiVejo por toda parte um symptboma, que me assusta pelaliberdade das Nações e da Igreja: a centralisação.Um dia ob povos despertarão clamando: — Onde n^a»

liberdades ?p. felix—DÍ8C. no Congrec. de Malinat, 1864.

Edigão de hoje 20001 PROVÍNCIA"Becifk, 12 de Setembro db 1877.

JLoba nfto come a ILoIm»

Este antigo dictado popular, tern si-do applieado nas oecorrencias da vidahumana, com a máxima exactidão.

Elle exprime o espirito de classe le-yado a ultima exageração, e transviadodos limites que as conveniências da jus-tiça e da imparcialidade podem adrait-tir e tolerar.

Na ordem judiciaria é onde elle maisprepondera, e mais se excede.

Póde-se affirmar, em vista de uma in-finita serio de factos incontestáveis, quona magistratura ó onde ella governa,reina, e administra, com todo o seu pesodiscrionario e violento.

Por amor da máxima tão confortável,,e tão consoladora á classe judiciaria, écerto concluir-se que os juizes não sãonunca chamados ás contas, a responsa-bilidade para elles não existe, porquenunca se realisa-a, nunca se lhes a fazeffectiva.

Sempre que o cidadão offendido emseus direitos por algum juiz, dá queixa,em vez da reparação legal, vai arcarcom as despezas do processo, conquistaa odiosidade da classe, e por ultimo vemo racional principio — lobo não come alobo---, e o offensor ó sempre qualifica-do de juiz integro e honrado, de carac-ter severo, de illustração e mérito intel-lectual, de precedentes dignos e inveja-v,eis,---e plenamente ahsolvido.

0 offendido é qualificado de imprü-dente, de doido, que ataca o typo maisrespeitável da sociedade, e a acção ouomissão criminosa fica uão só iui pune,como elogiada e applaudida.

. A senha --- lobo não come a lobo — óobservada com o maior escrúpulo.

.Estas reflexões nos são arrancadaspela leitura de uma noticia que encon-íramos no Diário dc Pernambuco de an-te-hontem, 10 do corrente, que é a se-guinte:

« Por decisão do Supremo Tribunalda llelação foi pronunciado o Sr. Dr-Luiz Ignacio de Mello Barreto, Juiz deDireito de Itapicurú, como incurso noartigo 139 do Código Criminal (excederos limites das funeções próprias do nnpre-go) pelos aetos que praticou por ocea-sião do processo contra o coronel JoãoDantas Portátil. »

Como se vê, é uma excepeão á maxi-nia, c-xcepção rara, maravilhosa.

Um Juiz dc Direito proiiuneiaao emcrime dc responsabilidade, faz admiraro paiz, que nunca vio exemplos destaespécie de energia, e de isempção de es-pirito no julgamento dos da classe.

Não sabemos so o offendido João "Dan-

tas triumphou por ser realmente inno-cente, ou se por ser poderoso e aitamen-te protegido.

Em todo o caso, ainda que culpado,o offendido João Dantas, em vista damáxima tão fielmente seguida pelos ma-gistrados,—de que lobo não come a lobo—parece justo e sensato aceredifcar-se queos Desembargadores nãoIpvnunciarão ocoliega Juiz de Direito, se alguma mate-ria ánte-juridica não encontrassem paraisto.

A excepeão nos merece toda a atten-

Não pretendemos, nem queremos já- [ pleute do districto dé Ouricury ; Severiauomais, nao opinamos que se processemaos Juizes de Direito só porque são jui-zes; mas queremos e opinamos para

bó porque sãojuises independentes.Queremos, opinamos, e pugnamos

pela igualdade legal: sempre que se de-rem os abusos, as violências, os crimes,sejam chamados á juizo, e responsabili-sados, para que respondam aos factosarguidos, e se defendam, mostrando queforam puros na intenção.

E' possivel que depois que a imprensalevanta tão graves, torpes, e atrozesimputações ao coronel João Dantas Por-tatu,--- e foi este absolvido—,- é possivelque o respeitável Juiz de Direito de Ita-picurú, possa defender-se cabalmente, emostrar-se digno de continuar a enver-gar a beca.

Mas, não ha outro meio senão o pro-cesso; só pela instrucçao dos factos, sópela formação da culpa se pôde verificara verdade, e principalmente tranquilisara consciência publica.'A magistratura precisa apresentar-sepurae limpa: o cadinho onde pôde puri-ficar e purgar as imputações que se lheatira,':, é unicamente o processo de res-ponsabilidade. Cumpre applicar-lhe opreceito constitucional,--- a igualdadeperante a lei.

Só assim o foro poderá prestar a ma-xima veneração aos togados.

Em quanto o Juiz de Direito fizer vio-lencias á liberdade do cidadão, e ficarimpune, e nem se quer com a obrigaçãode explicar-se e defender-se; não 6 pos-sivel exigir-se todo o vigor contra as vio-lencias dos Jmzes municipaes e substi-tutos, dos delegados, snbdelegados e Jui-zes de Paz, e de outros funecionarios.

Nesta proviucia ha muitos Juizes deDireito, superiores áqualquer censura;mas ha também alguns magistrados pe-tulantes e cynicos, que são a nodoa damagistratura, e para os quaes a ma-xima,--- lobo não come a lobo---, parecequo nunca ha de soffrer excepeção.Não obstante solicitamos a attenção donosso Tribunal da Relação, para o exempio que acaba de dar o Tribunal da Ee-lação da Bahia.

Cumpre seguir-lhe o exemplo, e rom-per completamente c de uma vez com afatal máxima, para restaurar cm toda asua pureza, verdade, e extensão, o prih-cipio da igualdade perante <i lei,

Pereira Pilgneira, subdelegado do 2* dis-trieto do termo do Exú.

Guarda tiacioml.—Por portaria da presi-que,não deixem de ser responsabilisadoB,,! *flnoU *ft W™f*> do 29 de agosto, man-r.< £*¦: .•..:_.„ -...j...:..j......... ; dou-se dar gni» de passagem para o muni-*

eipio de Iguarassú, a seu pedido, ao nlforesda,8- companhia do batalhão n. 18, doma-nicipio de Goyana*, Franoisco MartinhoCosta Lima.

Serviço» conhecido»—O Tem-po está em seu diroito apregoando rs qua-lidade» cívicas ao ex commandante dn po-liei* e hs suas habilitações para o cargo deescrivão do commercio, apesar de nâo saberescrever erthographicamente ; mas na de-lesa iipologetioa que apresentou em nm de¦eus ns. passados, tendo falindo em dis»tinetissimos serviços prestados á cansa pa-blica não disse quaes elles eram. Quere-mos facilitar-lhe mais uma oceasião de fu-zer a apotheose do Sr. Carneiro da policia,provocando os collegas para que enumeremesses grandes serviços que pezaram tantono auirao do imparcial Sr. Manoel Cie-mentino a ponto de S. Ex. autepol-os a ou-,tros que foram prestal-os até no campo debatalha, n'aquella mesma epocha em que o

N' 1229

COKRESPONDENOIA

-A Pvedação acceita e agradeço• .collaboracão.

As.publicações particulares oannunoios deverão ser dirigido*'para o escriptorio da typographiaa rna do IMPERADOR N. 77.

(PAGAMENTOS ADIANTADO*

AVULSO 40 REIS.timmas claefc >erá aquf"conservado"^mansueto capitão-Sa Barreto »ii 2f° P°dl.'1 hBver U36lhor e ne«a wais or-thodoxa solucçüo.

Contentemo-uos com ella iPerguntas fiiiioccntcsmettem noa cg feguíntes •

íJc^n Sr'

S,aaoelda Co,U Henriqu»maroa do Gayanna) enbdelegado de polioia.exphcar ao chefe de policia o fneto extrao£dinano de ter o cólera morbus em 1856 marfrcom punhaladas a am pobre homem em La-goa Secca? "

Poderá explicar o motivo da morte doManoel Miudola.carapina, que foi sepultadoeinGoiauninna no dia 3 de Agosto passa-

-Rev

ua

do?Será verdade que esse' infeliz ManoelMiudola fallecera em conseqüência de embárbaro espancamento que ee attribue %um falho do mesmo Sr. Maneei da Costa?"bera verdade que o mesmo filho do Sr.Costa cortara uma orelha a Luiz Autonio,'em dias de Maio próximo passado, e surra-ra iitrosmeute a Maria de Frutas ?Será, finalmente, verdade, que o Sr. Ma-'noeida Costa na qualidade de subdelegado

Sr. Carneiro passava para a reserva da j obstara a que se procedesse os respectivo*'guarda nacional negando-se para não de J corpos dedelicto e procurara oceultar os re*

CHROHICATeilíigTíHHJiíaBaí&a—0 Diário do hoje j

publica o seguinte:(Agencia Havas) :VíénnÀ, 10 de setembro.A cidade fortificada de Nicksich capitu-

lou. Toda a guarnição foi feita prisioneirade guerra.

Constantinopla, 10 de Setembro.Os russos retrocedem para a cidade de

Biéla, onde deve conceutrar-se.Adsaiiwists-ação ílsa piMHYisi-

Cia—A folha offickl de hoje publica oseguinte:

Autoridades policiaes—Por portarias dapresideucia da provinoin., de 2S da agosto:

Foi exonerado Oésario Gonçalves deAlencar, de subdelegado do 2- districto dotermo de Exú.

Poram nomeados : Laurentino Felix deOlivoira Lima o Autonio Marinho Falcão,delegado o 1* supplente do termo de Ouri-cury ; Francisco Gfildino de Araújo e Ma-noel Ribeiro Granja, subdelogado e !• snp-

funder a pátria, e mais tarde, atacavaas patrulhas para soltar os recrutas quetinham de ir para a guerra.

São esses os principaes serviços do Sr.Carneiro; achtvini.H prudente que o Tempodeclare ot> outros que o publieo ignora.

WrtVO e*CttMiIuU»—Escrevem-nosde Goyauna relatnudo o seguinte escaudaloque oilereeenios á consideração do Sr. pre-shíente da proviucia.

«Os dois pronunciados em crime de mor-te—Luia Matbkg e Manoel Veriato—esti-veraiu aqui n'esta cidade ás 6 horas e meiada tiir.dè do dia 30 do Agosto, onde toma-ram bpr amjlo inidolave.1 o domicilio do seudedicado primo José Antônio de Albuquer-que, resolvidos a recolherem-se voluntária-mente á cadeia,afiui de responderem ao juryna próxima sessão, que terá lugar no dia 10do vigente mez e auno.

Encontrando, porém, o terreno muito ba<lõfó, nada confiando da sua innocencia', eperdendo inteiramente a esperança de or-anilhar um oouHelho de jurados, que osabsolva por unanimidade de votos, pondo-os á abrigo da appellação por partedo digno magistrado—presidente do tribu-njali—vetiraram-se na tarde do seguinte dia,tendo antes puchado as barbas da policia,á cujo delegado intimaram, que não se mo-vesse, por quo não queriam aiuda por agoratomar ares de cadeia 1...

E lá se foram em santa pnz, escarneceu-do mais esta vez aincía da magestade dalei e do prestigio da autoridade !...

Entretanto, so ha um sicario com in*questionável direito á grilheta, esse sicario

i ò Luiz Mathias, digno rival do Mandrin :so existo um facinora dismo de expiar seuscrimes no cadafalso—esso facinora è o ex-subdelegado Manool Veriato—, legitimosuecessor de Cartouche.

Ao passo que essa scena de escândalo temlugar á luz meridiaua, o delegado do poicia Sá Barreto arranja cartas officiosas,umas forgicadas á falsa fé, e outras, extor-quidas com ameaças, para provar ao Sr.Manoel Clementino, que aquelles abomina-veis criminosos, sea3 protegidos, acham»sefora do termo!

E o Sr. Manoel Clementino, na sua qua-lidade de cego do evangelho, não vio aindaque esse seu relapso agente policial estázombando cynicamente de si, de quem ri-eesarcasticamente á socapa ! Mas ó que S.Ex. quer ter direito ao reino do céu, quepertence exclusivamente aos pobres do es-pirito...

O distincto capitão Medeiros foi d'aquiretirado á nedido e era beneficio dos ladrõese assassinos, o a bem cVessas duas hones*

feridos crimes ?Tclcsr»aiíinsss HBuríáisaaos—;

Chegaram á Bahia, hontem a corveta al-lema Vineta e hoje o vapor inglez Kepler,da companhia do liverpool, e á Parahyba ovapor nacional Bahia que deve seguir hojeá tarde para o nosso porto.

AiBicucu !i>es"iiiMul>iií!aiio-~.Rernetten-nos :

Como foi aonunciado teve lugar no dia 7do corrente a reunião dos Srs. Acadêmicosque pretendem reorgauianr a fíociedad»Atheneu Pernambucano. '

Foram eleitos: presidente o Sr. Anto*uio dos Passos, secretários os Srt>. FerrerdôBarros e Arthur Leal.

A commissão para a confecção cios esta»tuto- ficou composta dos Srs. Ecsa e Silva,.Ozono, Meira e Sá, â.rthur Leal, Homerode Oliveira e Arthur Pedreira.

A segunda reunião terá lugar quiuta-fei-ra, ás 11 horas da manhã, na Faculdade cíôDireito.

€ot&çõpa «fiís s&a-afiçaa—As do di&t11 do Setembro foram as seguinte :Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 5/8 e 2J5

3/4 d. por 1§000.Dito sobre dito, á vista 24 3/8 d. por 1$000"

bancário.Cambio sobre Paris, SO d/v. 385 rs. e bau-

cario 360 rs. o franco.Dito sobre dito, a vista e 3 d/v. 394 rs. ot

franco, bancário.Desconto do letra, 9 0/0 ao anno.

Brassagelros—Sahidos para o sul'no vapor inglez Cotopaxi:

M. Tosta e G. J. F. Bellevant.Chegados da Eurnpa no vapor inglez^

Minho :Edward J. Perkins, Valdevino de Souzai

Cunha, Antônio Pvibeiro Castro e JoseMoura Domingues.

Sahidos para sul no mesmo vapor 5Emilio Yglesias.

Sabido para a Ilha de Fernando nono vapor Ipojuca:

Quirino Joaquim Madeira.

AYISOSJLcilôCS — Ha amanhã, os seguintes :Da armação, gêneros e mais artigos exis-

tentes na taverna sita á rua da Assumpçâon. 6, pelo agente Pestana, ás 11 horas eraponto, ua mesma taverna.

De um terreno com bous arvoredos apequena casa do tijolo, em solo próprio, naestrada de Luiz cio P^ego, em Santo Ama-ro, pelo agente Burlamaqui, ás 11 horas damanhã, á rua do Bon Jesus n. 58.

—¦ Da casa o sitio n. 10, ein terras pro-

Page 2: tm f>A»® fitÉiiimemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01229.pdfANNO VIASSIGNATURAS (Recife ) Trimestre 8:000 Atino Pvedação 12:000 ( Provincias e Interior ) Trimestre4:500

A PROVÍNCIA

yrias, uo lu^ar da Cruz de Almas, em Par* ] efficaz para curar qanlquer erysipela, inda Panella.x amerim, freguezia do Poço

pelo ageute Pinto, ás 11 horas da manha,ú rua do Bom Jobus n. 48.

De duas burras mansas, propnaspara carro ou carroça, pelo agente Martins,as 11 horas da manhã, no armazém da ruaiio Imperador n. 16.

De um sitio com grande casa de pe*.dra e cal, ainda por acabar, na rua deSanto Antônio u. 5. em Agua Fria ed Be-foeribe, pelo agente Pinto, ás 11 horas damanhã, na rua do Bom Jems n. 43.

De excellentes moveis, louças, vidros,crystaes, porcelanas e muitos outros arti-£08 que será enfadonho mencionar, peloagente Martins, ás. 11 horas dà manhã, uoarmazém da rua do Imperador n..lB.

CIuS» Po|»lllar—Quinta-feira, 13ão correute, ás 7 horas da noite, haverásessão -publica.

Dividir se-ha em duas partes:l..— P,eleceão pelo Sr. Dr. Francisco

Odilon Tavares' Lima. e, Revista de Jornaes-pêlo Sr. Dr/José tofanno. . "

.2.-—Entrada de sócios que já estiverem

aprovados. * A £ Ütói»*V;o'dUü«.3En irada' franca.' . ¦* ....,.-.¦Valores» e»i»er»«l«» — bao os

¦Seguintes: ,-, ."Bahia, do norte, á 18.'Mondego, dò sul, á 11.Marques de Gamas, do sul, á 15.Catsini, le NeSv-York, á 16.

Eupirita Santo, do sul, á 17.Orénoque, da Europa, á 20.Niger, do sul, á 20.Aconcagua, do sul, á 22.Ville de Bahia, da Europa, á 22.

"Pernambuco, do norte, á 25. (..."" Tagus, da Europa, á 26.Ceará, do sul, á 26.Elbc, da sul, á 29. ¦-'. , mt:Loteria da provincia—Sexta*

feira, 11 do corrente, correrá a loteria 241,em beneficio das obras da igreja da CasaüPorte. , . ,,

Os bilhetes acham-se a venda na the-eburaria das loterias e ua loja de calçados-do Sr. Porto, á praça da Iudependencia ns.«7 e 39."

As listas sahirão no mesmo dias e oa pre-mios se pagarão do seguinte em diante.

Duarte & Iruiuõ—Em liquida-ção, no becco Largo h. 24.

Preservativo ria Kry»i|«>-Ia «lo bacharel Manoel uediqueira Cavalcante—Remédio

Manoel Francisco de Sou-.a Pinto.

clusive a que o Vulgo shauia Cobrelro,e para impedir o seu reapparecimento.

Approvado polo Governo Imperial, acha-se á venda com instruações, attestados deVíedicos e pessoas notáveis.

Encontra-se na Livraria econômica darua do Crespo, n. 2, e, das 4 horas da tar-de em diante, na rua de Payssandú n. 39.

Pliarmaeia laoinecepaitlii-ca—Todos os tubos, vidros, carteiras de . Lamento, Cotegipe, o triste caso

e o credito que felizmente goso mude denorte.

Gloria do Goitá, 6 do Setembro de 1877.

&-•%'ftoiict»

(Mkmknto Homo... )

medicamentos, etc, etc, que não levaremo retrato do finado Dr. Sabino, não são sa-hidos da pharmacia hoinecepathi**a da Viu*,va Sabino & Filho, á rua do Barão da Vie-tona n. 48.

Do contrabando fatal da Gommandita,I Que trouxe para ti tanta desdita...i E tão cedo te fez sumir no occaso!

mais'vantajoso e conveniente porquo devoella satisfazer seu maudato.

Parochia da Bòa-Vista, 3 de Setembrode 1877.

Dr. João José Pinto Júnior.Josó Bandeira de Mello.

Antônio Basilio Ferreira Barros'

PUBLICAÇÕES SOLICITADASGloria tanta! esvaio-se em curto praso,Ao som da voz que o parlamento agita !Sentida nenia a multidão recitaJunto a valla-commum, sepulchro raso.

Perileu-seDuas escripturas de venda de um terreno

em Belém e uma licença da câmara paraediricar uma casa,no trajecto da rua Duquede Caxias, loja de calçado do Sr. Barbosapara a rua da Ponha.

Gratifica-se a quem entregar esses paipeis, nesta typographia.

límnieJ Franeisco «le Süuuz»..., Pinto, ao publico

Lendo mo Liberal Victoriense, um com-munioado dò Sr. João José de Vasconcellos,no qual, depois d'oma resenha totalmente \ \ ¦¦¦_-• • •- j. ¦_ -•.-u -i , u --i/- « um- lod.ouu»^ uun-iiuieuiio A pU}-,]lca opmiuo trancou-te a porta,diversa de transações que infelizmente tive I 1TL\ -••«•• i i. . mds--¦-. k-AàeL-.w-íl mà*• __.imaF;, . iü i Honra o qloria perdeste n ura tío dia,

Perante essa lethal, longa agonia,Que o seio d'alma dilacera e corta,Masset chorava, oConferente ria 1

FOLHETIM(224)

ÓDIO DE B0ÜRB0N8Pdli

Tarrago y Ma/teus

SEGUNDA PARTE

XVIII

TM QUE PRINCIPIA. A. DIZER-SE ALGUMA COUSA

A RESPEITO DO BAILE DO BARÃO DE ORLAN

(Conti nu a r/i o)

. O general cumprimentou eordealmenteo fingido Càharig, em quanto Esíhertontemplava toda aquella maravilhosatrrandeza com notável assombro e estu-opefacção.

— Estou profundamente reconheci-do, disse Yisconti em francez e dirigiu-do-se ao barão de Orlan, pelas distine-ções que nos prodigalisa. Permitta-meque o apresente a minha esposa.

Orlan respondeu no mesmo idioma,som suspeitar sequer que a mão queapertava, era a mesma que o tinha fe-rido nas alturas da Ebntó Castelhana.

Bem depressa circulou por toda a salao nome de Canaris, e ainda mais, a fa-ma da notável belleza da sua esposa.

Quando a condessa vio que ninguém•suspeitava que sob aquello disfarce se-mi-arabè. andava ali uma das pessoasmais conhecidas de Madrid, não poudedeixar de se vangloriar com um tal tri-umpho.

Assim que o príncipe Canaris se violivre dos cumprimentos inherentes ú suaapresentação, agarrou a mão de Esther,e conduziu-a por toda aquella serie dc.salões até á rotunda que communicavacom o jardim.

A condessa ficou ao indo do barão de

com elle, tertnina por dizer que tinha entregado meu debito a um advogado para6er cobrado judicialmente, appresso-me émdeclarar ao publico que nada devo ao Sr.Vasco.icellos, como provarei se for neoessa-'rio.

De tudo quanto aquelle Sr. diz em s"éucommünicado só é exacto que eu lhe cõiíiprei as fazendas que elle tinha eui seu «m-tabelleeiunmto, us quaes foram pontual-*mente pagas, de conformidade com o quetinhamos tratado.

Se o Sr. Vasconcellos teve em vista aba-lar men credito com o seu communicalo;enganou se redondamente : nào é com issoque se mancha a reputação d'nm iiegocian-te, que como eu, negocia ha mais de 30 nn-nos sem nunca sahir da estrada do dever eda honra.

O insulto que o Sr. Vasconcellos meatirou hs faces será por todos quantos meconheemn, tido como uma calumnia que desobejo revela o despudor com que S.S. cam-peia no terreno das tricas.

Eu nunca exigi abate de meus credores:sempre paguei em dia, para o que dou co-rno solemne testemunho todes os negooiau-tes do Becife com quem tenho tido transacções ; entretanto que o Sr Vasconcellos jápedio abatimento de 50 0/0

Se lhe causa cubiça o pouco que possuo

Já não és Alma viva, és'almd-)norta._--.-; f - .... T - . ' - • ¦- * . ¦ '¦ * ' " '

I ¦ ¦ ' _

' ¦'' " '

¦ '. D. Basilio.

Reriaeçao «Ia Americalustraria

Previno aos Srs. assignantes, quo oJosé Francisco Áreas deixou de sor encar-regado da cobrança de dito jornal, e queem seu lugar ücou o Sr. Manoel de Oliveira Lima.

Becife 4 de Setembro de 1877.José Caetano da Silaa.

]todh»l|>lio e üKtsliulrRoMANCJi HtSTOBICO

Sahiu á luz a segunda caderneta d'estrBomauoe: prende-eé à elle uma serie dofactos que p*»8sarara desapercebido.*! nestacidade e na Corte do.Bio do Janeiro ondese deião. Assiguá-se no Beeifu, botioafranceza do Sr. Plavio Ferreira Catão, árua do Bom Jesus; em Santo Autonio napharnjrfoiado^Sr.^ -JoiVFacanuV dá CostaMenezes, á rua estreita dò Rosário; u. 3na typographia do Livre Pensador,' a rua*Duque do Caxias, u. 2, o ira livraria Iu-dnstrial,.á rua da Barão tia Victoria, u. 12-em S. José, na plpuyriacia da rua do Ban-

I gel, esquina do Mercado; ua Bon--Vista,Sr. | praça do Conde d'Eu, pharmacia n. 6.

Por cada caderneta de 8 paginas 100 rs..Publicar-se-ha todas as semanas até o

final da obra.

II

Socicriurie Propagariam riaInstrucçno Publíearia Paroclila ria lloa VímIíi.A commissão abaixo ussiguada, tendo

sidojéncarregada pelo Conselho Superiordaj Sociedade Propagadora da lustrucoãoPublica, em sessão do dia 9 do mez proxi-mo fiudo, nos termos do artigo 50 § 2 dosseus estututof, de dirigir os negócios damesma Sociedade nesta Parochia, convidapelo, presente a todos os sócios nella resi-dentes para comparecerem ás 5 horas emeia daftardü do di» 7 do corrente, na ca»sa/u. 37'd.ii rua da União, afini de, em as-sembléa geral, assentar-se eobre o modo

Orlan, e Assumpção correu para o ladode Clotilde de Inza, como se nella encon-trasse mais uma irmã do que uma amig-affectuosa.

Momentos depois principiou o baile.O barão de Orlan tomou para par a con-dessa de Luna, com quem travou o dia-logo seguinte:

Tem sempre, minha amiga, o pri-vilegio da novidade.

Onde foi buscar esses príncipes orien-taes, que vem dar aos meus salões umaspecto parecido aos que so descreveranos contos das Mil e uma noites'.)

--- Já tive o gosto de lh'odizer. 0 va-por e a electricidade operam hoje im-mensas maravilhas ; ha oito dias esta-vam os meus hospedes nas margens domar Cáspio, o como \e, hoje acham-seem MacTrid h'umá das mais brilhantesreuniões da corte.

--- Bem ; agora se mopermitfce, falle-mos d'outrá coisa, minha querida con-dessa. 0 baile não impede a boa con-versaçãó. Sabe que estou muito des-gostoso ?

Como, desgostoso ! exclamou acondessa ao mesmo tempo que fazia umaligeira piroeta.

--- Sim, minha amiga.Mas como 6 isso possivel. quando o

considero a pessoa mais feliz em Ma-drid! Não me dizia isso esta manhã?

Pois por ahi verá o que são as cou-sas neste mundo. A felicidade é tão vo-luvel como o ar.

--- Mas era fim, que lhe r-necedeu?Vou ter a honra de lh'o dizer. A

minha filha não ama, o marquez de Ber-nuy.

perguntou aMas o que resolveu ?condessa.

Da minha parte, nada.--- E Assumpção !

Eis o que é raro e inoomprehensi-vel. A minha filha quer casar-se.

--- Com Bernuy?--- Com Bernuy.

Mas sem o amar!...Justamente.

A condessa sorrio d'um modo singu-lar, e meneándò a cabeça exclamou:

Quantas vozes eu digo que as jo-vens de hojo são incomprehensiveis?

--• Diz isso?--- Bem ouve.--• Mas tem algum motivo para o di-

zer?üm motivo igual ao seu, barão.

A respeito de sua sobrinha?Sim, a respeito da minha sobrinha

MoíinaComo tenha do haver este anno reunião

de eleitores para eleger novos depuradosprovinciaes, o povo, e principalmente osagricultores, e negociantes, devem couser-vár na memória os nomes dos illústres re-presentüutes.da provincia, que nesta sessãotRutoseenterôssanim pelo futuro da agri-cultura, entendendo necessário e útil elevará dous e meio por cento o restaurado im-posto da exportação que em 1875 havia sid»derogado. ';}.,,

Eis os nomes dos deputados que na se-são de 30 de Maio deste anno votaram pai»que fosse elevado de 1 O/o a 2 1/2 o im-posto de exportação:

Dr. Gaspar Drummond.Dr. Barros Guimarães.

_ — Ah ! condessa ! exclamou o generaleis um desenlace inesperado. Julgue

que ellas saltassem de contentamentoassim que se lhes fallasse do matri-momo, c vejo que succede o contrario.Quanto a mim, posso afiançar-lhe quea minha filha me tirou toda a energiaque ou tinha neste assumpto.

— Quer dizer que a deixará fazer oque ella bem quizer.--- Não tenho forca pava outra coisa.

A condessa olhou para o barão poralguns instantes, depois, como se umpensamento lhe acudissé de súbito ámente, disse o seguinte :

--- Quando as meninas de hoje se ne-gain por meros e simples caprichos asaenficar-se nas aras do que é justo econveniente; quando umas só aceitammarido .sob o pretexto de amor filial e

i» • r ii ii v-, v 0?tL^s 8.° 1,ccusam ^ aeeital-o por des-1 ois tallou-lho do meu pedido d es-1 obedicncia,é porque no fundo existe nm»ta manha? -

Não o ama!desengano.--- Não. Foi tremendo o

Quando julgava que esse amor seria umaesperança de felicidade para minha fi-lha, vejo que tal amor não existe. Já vêque a minha posição não deixa de serclillicil.

Exactamente.--- Bem, e o que lhe respondeu ?

Que não ama, que não amará, quenunca poderá amar a 1). Eugênio deCastro.

--- Baios e bombas ! exclamou o gene-ral esquecendo-se de que fallava comuma senhora. Perdão, condessa, de mehaver atrevido praguejar na sua presen-ça ; mas as novas que me dá acabaramcompletamente do me irritar. Com queentão também Clotilde!

--- Também.--- E qual 6 a sua resolução? Pensa

cm sacrificar-se como minha filha As-som peão ?

---Nãoraostrasimilhantes disposições.Quer dizer quetencionarevoltar-se.

--- Assim parece.--- E que resolução tenciona a con-

dessa tomar ?--- A mais simples, a de a casar.

E se ella não quizer?--- Obrigal-a-hei.

: causa que nos não conhecemos. Succ«-l dera acaso, meu querido barão que a sua-I formosa filha tenha algum namoradoí que o senhor não saiba sU

Tanto o sei que o conheço.! -*- Confessou-lhe ?

--- Confessou.|

— Quando ?; — Hoje mesmo.

--- E disse-lhe o seu nome ?Também.E qne juizo faz ch

lução ?---Qnenúnhaíilha sabe comprehender

perfeitamente o respeito c o aliectó.quô^deve a seu pae.

A condessa olhou para o barão comose não entendesse estas palavras.Quer dizer que approva a suadueta :>

--- Sim,

uma tal reso-

con-

^ ee,isso o que me desespera.--- iMiuto deve approvar a dsobrinha Clotilde ?

íe minha

(Continua ¦:»g

«m

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JgfMglMiMaaft^-™ SUX&n, li^--ainn«g--m««=Mi»--_

A PROVÍNCIA :*

Mello Bfigo.Dr. Góes Cavalcanta.-Dr. Medeiros.Dr. Bois e Silva-Dr. Moraes e SilvaDr. Chacon.Dr. Álvaro Uchóa.Mnjor Leonel.Dr. Heurique Marques.Dr. Buttis e Silva.São dignos de recommendação afim de

que sejam novamente eleitos, visto comoseu intento foi tanto

"qua passou por utn

voto ayouas visto como devem ainda elevara 4 O/o e não 2 .1/2 como fica.

« Lei Provincial n; 1263 cie 2 do oor-rente.

Art. unico. — O imposto de 2 1/2 O/osobro assucar a exportar começará a vigo*rar de 1- de Outubro do corrente anuo,sendo até essa data mautido o de 1 O/o-Bevogadiis as desposições em contrários. »

Como se vè já foi sancionada e passa aserilei da provincin; Quanto patriotismoeuiftempo do secca, fomee mizeria !!! \

A'ANNUNCIOS ISociedade Emancipadora

f: Onze de AgostoDe ordem do Sr. Presidente convido a

todos os Senhores sócios á comparece^-rem á sessão ordinária, que terá lugarno Club Popular, quinta-feira, 13 do cor-rente, ás 10 horas da manha..1

Ordem do dia.— Conclusão da eleição,

proposta de sócios, resolução á respeitoda installação.

Becife. 11 de Setembro de 1877.O 1.' Secretario,

Antonio Penes B. de Vasconcellos.

Para principiantesVende se uma fabrica de cigarros, bastimtefcafreguezado para o mato, por preço çom-modo : a tratar na mesma, rua da Penhan.'4. ..

Pagio no dia 9 do corrente do EngenhoPoço ( Agoa Preta) o escravo Severino, qreU de 45 a 50 cnnos, comprado uo correntettto a gr. D* Anna Joaquim Nuues Fer-«ira viuva de Francisoo das chagas Ferreira Duro, moradora em Iguaiat-sú cujo es-«cravo prezume-se ter vindo pnra o Becifeom demanda aquelle logar, por ter sido en..centrado ape na linha de ferro com umatrouxa as costas ; pede-se a apprehenção dedito escravo, ou noticia, no Engenho Poço

> a fue senhor; ou n > Becife a rua de PedroAffotu;.on- -io quo so agradecerá, gratificai!»do-se.

Aluga-seA caza no arraial n sete minutos da es-

tação da casa amarela, oom 8 quartos 2 suijas cosinha fora e bom J|sitio cum fr.ucteirasá informar na venda junto á referida eslaçao.

Nós abaixo assignados, herdeiros do cn-pai do üuado Caetano Pereira Gonçalves daOnnha, fuzomo.s scioute a quem enteres-fiar que ninr»ue^*i pode íractar negocio al-gura nem fazer pouliora no terreno de mil¦pairaos

que restí.0 a rua Imperial, que porsentença do Fevereiro do anuo próximopassado quo condemna a fazenda nos são :íevindicàdos, oomo se vó no cartório deBarros Bego esoriyfio dos feitos dn fazonda: jou hühs que n?.o se traeta com algam del-há sem quo todos sejam ouvidos para terdevido «jli'«.ito Ò h'ft|ocibi E o pedem aindapor humanidade os mesmos bordeiros alemdo avmo furtando-s.*! u trabalhos que açcar*reti» nm neíjoeb palio.

Queiiino Prrti' i Ckpnçalees da Cnvhn, eseu procurador %itky Carneiro da Cunha,Leopoldina Éulilifcde Carvalho Pereira daQunlia, Qtisemir ¦ í.ncia Carneiro dn Giuiha:

O Sr. Lógier Pierredit Alcide professor de língua franeeza avi-ea aois paes e m*i>3 de familia assim comoaos Senhores ds engenho quo tiverem ne-çeBsidade de ua professor de linguas deri-jam-ae para informações o tracto á rna doVisconde de Inhaúma, antiga do Ban gelH* 67, perto dp -i rcado.

mimi iiri«p|,iiAiiB«uagaTOi^'ffsp..r.^pp_ra.i;ffl

MEDALHA DE PRATA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE PARIS 1875

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Precisa-se

v » ¦ JL ¦Trindade MalditaO que pretendeis fazer com os

11 infelizos, que inexperientes ca-' hiram na ratoeira ?Feliz directoriaO pobresinho acha-se aoaban-

dono.... morrendo a mingua....| so' o esquecimento, o desprezo,

a désidia.Tres sáiíguesugás n'um corpo I

anêmica! ITanto alvoroto.... tanta con-1

currencia.... uma sessão esplen-!dida a montanha pariiuh nm \rato. i

i

Ate'quando, Srs. da di-

mãm2 .'-vSsffL' m

'LRIGOILou Mostarda am Fothas

PÁRA SINAPISMOS¦¦•AMA •¦ VBATAHatre, IWS.¦EDALBA n lUBO

Lyon, 187».¦¦DAE.BA •¦ VBATA

Parii, 1873.

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Adoptado pelos Hospitaes de Paris, pelai Aabfllaidüe Hospitaes militares, pela Marinha saeiMal Ffuen

e pela Marinha real inglesa, ele., ele.« Conservar á mostarda todas as soas pr*i» priedades, obter em poucos instantes com¦> a menor quantitade de medicamento possii» vel um eíieito decisivo, eis os problema»» resolvidos pelo snr. RIGOLLOT|com o maks

> feliz resultado. » (A. Boachuiit, Annuario ieTherapeulica, 1868.)

AVISO IMPORTANTEDevemos acouselhar aos nossos fregueses eym

te acautellem contra o papel que se lhes apre»sentar como podendo suSstünir o Papel RI»gollot para Sinapismos. 0 nosso papel t •nnico adoptado pelos Hospitaes ciou emfcluares, e a bordo dos navios do Betado. Jí,além d'esto o unico premiado nas ExposiçõifUniversabs, tendo obtido varias medalhasde Prata e uma de ouro. B recentemente ws,1(inlnt,:Q _+ . ' "

„. - ! de Prata e uma de oiPravine-Re que ninguém faça negocio al | * cuiuí id, ate qUanao !!! ) Diploma Honoríficorrn.n r.nn-1 <» <>n9n H«S.ml'An»u nn» In! ,)n A f.A ílll il nf\r, A nAn ^ «A-v. „. Kar COHSegUinU'. tOdO O pOPSl fU «Í9 U»*firma de Rigollot deu ser reesntado eomgutn com a casa de Snnt'Ânu», que foi dofallecido Jt.ão Venancio Machado da Pazda qual nm terceiro ss fnz dono, e protesta«se proceder contra quem entrar em tran-sacções com dita cusa.

Aluga-seUiaa esnràya pura serviço atratar no Pa

too de S. Jo^é u. «19

Vende-seYeinle-se uma caza, a rua da Matris do

Poço iv 4 livre de qualquor ônus, h traturua rua do líozario da Boa vista u* 24.

Ao publico0 abaixo assignado, aoademeco do quin-

to huuo da Faculdade de direito declaraqun n£o ó parente do Sr. Fausto Tartelia-no Blindeis Ferror.

Recife 12 de Setembro de 1877-V. Ferreiro de Barros Tf', A.

Declaro que ficou sem eleito, desdeMaio ultimo do corrente anno, a píocu-ração em que constitui como meu procu-dor o Seníi Capitão Anecleto José deMattos.

C/iprianti Antônio Rodrigues

Atteocao -0 Sr. Joaquim Francisco Barboza, cai»

xeiro ua rua Larga do Rozario—vcuda—queira vir a rua da Florentina nf 5, liqui-dar o negocio qne nno ignora.

Linguas do Kio-Grandemuito boas e novas

Vendem-se em iívoí-so c ii rètnllio a nia dáPraia n* õ(i— armazém da porta larga.

Até quando tudo ficar no es-quecimento, até o verdadeirorequiescat in pace do Fleugma-tico....ob pudor !

E não sobe o rubor da dignidade asfaces dos vampiros da nobre classe deGutemberg!

a fu»falsificado.

N. B.— As nossas caixas são eneoltides pe*uma tira de papel amarello qne tros e fíhsêio inventor. . **

Exiia-seesta firma.Ha falsificadores.PARIS, 24, Avelino Vtotoria, 24, PARU

Dbpositos : No Ric deJanevs. DiMnohtf:emPeruambueo, %*****&*, ""'"

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Quinta-feira, 6 do correnteas 11 lioras em ponto

No armazém do Sr. Auues, defronte dal-fandega

0 agente Remigio, cotnpctentètuento autorisado por mandado do Illm. Sr. Drjuiz substituto do commercio levara a leilão as 80 caixas com cbá acima declaradosperteudutes a massa fallida d» viuva Lei-tão Guerreiro & O.

08 fml mm 1 mamnmki^r»mtfi j» >*«»j>5

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Ecravo FugidoAchate fugido do %Engenho Tibiry daPnrabula o escravo Julião do 50 annoa. su.issado, preto, corpo e feições regnTares*! /em

officio. Boga-sò a Policia e ao* capiíaès decampo sua flpprehénsão, podendo o apprè-hensor entender-se com o,Sr.J,,sé LucasFerreira a rua ,1o Marquoz de Olinda n. 57Desconfia-seque aquòllé escravo acha-senesta cidade do Eecifo ou uck arrebalaes.

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DO

Dr. Barros Sobrinho

EUA DO VIGÁRIO N- 4;-»2-ANDAR

Por cima da companhia In- |j|demnisaclora n ÍÜ.Ü

CHAMADOS—a qualquer horaCONSÜLTAS-da.s II a 1 hora g

da tarde.ESPECIALIDADES— Moles- §

tias dos órgãos respiratórios é fM\;\operações. ||

Joaquim Ferreira Campo? & G. n rua dePrimei/o de51a>.çd n. 21 receberam de no-vo lindi-is-in oí cortes de Baptista qno ven-diu a 20|000rs, e •liiidiwiuins Ba.ptistas li-•aau áe 820, 8G0, 400 re. o covado,

Page 4: tm f>A»® fitÉiiimemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01229.pdfANNO VIASSIGNATURAS (Recife ) Trimestre 8:000 Atino Pvedação 12:000 ( Provincias e Interior ) Trimestre4:500

A PROVÍNCIA

Antiga Pharmacia: E

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Dr. Sabino O. L. PinhoHOJE DA VIUVA

43 — Bua do Barão da Victoria —- á-3g-gfe-ags-Sfer?^!!

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Chá, Chocolate, hopodeldoc'?,glóbulos inúteis, eerotos ho- {

mceopathioos etc. eto.

Ob proprietários destaautiga acreditada phar-macia, desejando man-ter o credito que goiaeste ««tabelecimento, éeorreeponder cada reimail a confiança qneera seus remédios depo-Bitam os amigos da no-

mceopatliifl, não tem poupado esforços, afim de dar ao seu estabelecimentos todos os me-lhoramentos necessários e collocal-o a pardos progre6e os que tem feito a honiceopathian'eBtes ultimes tempos.

Encontra-se sempre um grande sortimento de carteiras para glóbulos e tinturas,chá, chocolate, glóbulos inúteis, corotos homceopathicos, liopodeldoo's o tudo que hatendente á homoeopathia.

Vende-se a importan -e obra liomooopathica—Theeouro homoeopothico do Dr. Sabi-no O. L. Pinho, 8* edicçào.

O consultório está a cargo do medico hoiticeopatba Ilr. lltilllllizar daSllvefir» w

fc tt ¦¦*¦¦»,

Collegio de Santa Genoveva

.,,,;;Z ,; antiga funmsao do star -Antônio Marqnos de Amorim, Director d'este estabelecimento de educação prima

ria e secundaria, tem a honra do avisar aos Srs. paes, tutores, correspondentes o maispessoas, a quem possa interessar, que transferio o seu collegio para o lugar acima indi-•sado.

As condições hygionicas da. localidade, o aceio, áreas de recreio o vastas acomoio-dações dos edifícios que constituem este internato, animam-no a prometter todo conforto,bem estar o bom tratamento aos alumnos que lhe forem confiados, o que verificarão aspessoas que 60 dignarem visital-o.

O longo tempo que tem dedicado a educação e instrucção da mocidade, ó garantiada quo sempre se esforçará p"ara o progresso e adiantamento dos seus aluamos, comoattestam as annuaes approvações quo teem tido, mantendo assim o credito do seu esta*beleeimento quo continua auxiliado por um pessoal docente, de reconhecida habilitaçãoera todas as. matérias exigidas para a matricula de cursos superiores. As aulas reabrir*se-hão uo dia 9 do Abril próximo, adinittindo igualmente meio pensionistas e estudou-tes externos.

Os seguintes, foram os exames de soiencias que obtiver, m em Fevereiro passadoós seus alumnos :

ARITHMETICA.»<;''-*•¦*•-. *_,-&•",r*;**;;,"^ ¦¦ ¦'•¦ •*¦'•¦¦ * '¦"*•* ¦¦>'*¦*'¦:¦•

Antônio Francisco dos Passos approvadoAntônio da Eocha Hollandá Cavalcanti »

_**m«ã 3 Àristides Carlos de Moraes »

tàí$M-¦ífifeivrr*'

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Alfredo Gomes LealLuiz d& Rocha Hollandá Cavalcanti

GEOMETRIAJosé Camello Pessoa de Siqueira CavalcantiHenrique de Barros LinsAntônio Francisco dos PassosJosé Gomes Leal Netto

10 Antonio da Rocha Hollandá Cavalcanti11 Henriqne de Barros Lins

RHETORICA12 Antônio Francisco dos Passos13 Francisco da Costa Maia Filho14 João Baptista dos Santos Almeida15 Àristides ÓàríÓ. de Moraes16 Julio de Mello Filho17 José Oamillo Linhares d'Albuquerque18 Virgílio Ramos Gordilho

4 Reprovados

approvadoD

plenamente»

p

approvadoi

glénameiitai

distincção

O DirectouA. M. de Àmóriiú.

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mXarope de Jaramacaru'

CompostoDE

Carlos Bettencourt

GRANDE DESCOBERTA

Autiscorbntico, peitoral e diureti**oo. Empregado nas affecções poi-monoros e tosses pertinazes. Ouvaa ti.ica etn todos oe gráos e todasas doenças das vias respiratórias.Experiências recentes tem provadoas grandes propriedades deste vege«tal Americano. Dose : para ob adul-tos de 2 a 4 colheres por dia e maisprogressivamente para as criançasa mesma doae om colheres de chá.

Deposito CentralPhttrmHcla Popular

Carlos Bettencourt15—Rim dó Barão da Victoria—51

PEflMMB^CO

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SALSAPARRILHA E CAROBADE

Carlos Bettencourt

GRANDE DEPURATIVO DO SANGUE

Empregada nas liydropisias, rheu-matismos, affecções gotosas, infartosglandulares, escrophulas, syphilis, pa-peira, moléstias chronicas da pelle, caschexia merco rial, lupu6, sycose, eezema, ciuic escropbulosa, dysuria, dar-tros, boiibas, bubões e todas as mo-lestius que teem a sua origem na im-poreza do sangue.

Dose : uma a quatro colheres de sou-pa por dia em agua a mais progressi-vãmente.

Oollerio cie S. PauloDIRECTOR

Bacharel, Mio &nrpl io AmaralA' Eua do Barão de São

Borja.n1 26Com a acqnisição do predio immediato,

que é de dous andares,afora o pavimento seacham amplamente melhoradas as eordi-¦çõob desta casa dc educação èinstrução para

o sexo masculino. Na distribuição do com-modos destinados a dormitório, salas, dasaulas de estudos o do refeitório, ficaramattendidas as exigências ienes, do cuja sa*tisfação dependem a bóa ordom e a con jecução dos fins moraes, e ijitellectnaés, que dc-í-ejan. lacançar cs seühbrès pais de familiases o director.

Aluga-se um molequinlio quesirva para compras em casa defamilia: nesta typographia se di-rá quem precisa.

Obras militaresAs II horas do dia 11 de Setembro,rvao

em arrematação.pela quantia de 18:033^928os melhoramentos precisos em todo o quar-tel da fortaleza das Cinco Pcnls.

Aquellas pessoas que desejarem concor-rerapresentem ee com suas propostas eincartas fechadas, sellndas, contendo o nomedo fiador idôneo ua referida repartiçãoonde so acha o orçamento para ser exami-nado.

Permaubuco 24 de Agosto de 1877.O ajudante, alferea Joté Elkiariò dot

Santos.

$1}

Depósito CentralPhariuaeia Popular

Carlos Bettencourt51 —Iluado Barão da Victoria— 51 \

PERNAMBUCO¦——¦ir—ri - t*

Fumaça MarítimaPraça de Pedro II n.* 4, (outr'-

ora pateo do CollegioJulio Coelho, tem a honra de participar

aos seus freguezes e áo respeitável publico,quo se acham expostos a venda os delicio-sos cigarros dedicados ao distiucto per*n-.uubucano Dr. Deão Joaquim Francisco deFarias,, fabricados com os puros fumosDaniel e Rio-Novo.

Pata evitar duvidas declara que é o uni-co ccmpetenteuaente autorisado a usar dosrótulos com o retrato do distíneto per-narubucano.

Os cigarros ao Dr. Deão Farias serãopremiados e custarão 200 reis o mnsso.

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Aluga-seo segundo andar do sobrado n* 43, á ruado Barão da Victoria : a tratar na Phar-macia Homíepatica da viuva Sabino e Fi-llio.

Quem precisar de ura menino do 12 a1 1 5 nnnos para criado, derija-se a esta ty-| j_ cgvaphià.

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í 0 Dr. Balthazar da Silveira,1 pode ser procurado para os mis- (ü teres de sua profissão, ou á rua :l do Bàraô da Victoria n.* 43, m) Pharmacia hoinceopatliica do li)c Dr. Sabino, ou á rua 1* de Mar- fflP çon* 14, escriptorio cia Associa- j|J cão de Soccorros Médicos. *

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