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Este projeto vem sendo desenvolvido no âmbito das ações do PIBID-Química do IF Fluminense no Colégio Estadual José do Patrocínio (CEJOPA) e consiste na construção de um sistema para captação e tratamento da água da chuva. Nesse sentido, tomou-se como base a NBR 15527/2007, que trata do aproveitamento de águas da chuva para fins não potáveis e que estabelece alguns parâmetros físico-químicos e microbiológicos para o seu uso doméstico. O sistema é composto de: Um reservatório de água para receber e armazenar a água proveniente da chuva; Um filtro composto de seixos médios (pedras lisas), areia e carvão ativado; Um reservatório para a água tratada, com capacidade para 100 litros. MONTAGEM DO SISTEMA PARA CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA O primeiro passo consistiu em se fixar os canos no telhado da escola para coletar a água da chuva. Foram usados canos com a medida de 100 mm para conduzir a água até o primeiro tanque reservatório. Na sequência, foram feitos testes com os diferentes tipos de materiais que compõem o sistema de filtração. Por último, com a ajuda de uma maquina furadeira, foram feito os furos nos tanques, de modo a interligá-los. Figuras 1 e 2: Furação dos tanques. A próxima etapa baseou-se na montagem do sistema de filtração. Esta é a etapa mais importante do processo, pois além de reter a sujeira que pode vir na calha, impede a passagem de microrganismos e combate possíveis odores da água. O filtro é composto de: (a) uma pequena parte de seixos médios no fundo, que serve para diminuir um pouco da pressão de entrada da água e também impedir a perda do carvão; (b) areia, com a função de filtrar as partículas pequenas que passem pelos seixos; (c) carvão ativado, que tem a função de impedir a passagem de microrganismos e combater odores (Figura 3). Figura 3: Passo a passo da montagem do filtro. (a) (b) (c) Com o filtro montado, interligou-se todo o sistema para que a água da chuva pudesse ser tratada. Na Figura 4, pode-se observar o sistema completo: a água da chuva é recebida na tanque 1, depois é transferida para o filtro (tanque 2) com fluxo ascendente e é armazenada nos tanques 3 e 4, que possuem capacidade para armazenar 100 litros de água. É nesta etapa que a água é clorada e sofre correção de pH para atender a NBR 15527/2007. Figura 4: Esquema completo do projeto de tratamento da água da chuva. Na Figura 5 pode-se verificar o sistema em funcionamento, sendo a água filtrada e armazenada no reservatório. Figura 5: A água da chuva sendo tratada no sistema montado no CEJOPA. REFERÊNCIA: Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – NBR 15527/2007. “Água de chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – Requisitos.” PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO DE CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA Wagner Santos 1 , Náthalis de Oliveira Ferreira 2 , Mariângela de Sousa Santos Diz Nobre 2 , Larissa Codeço Crespo 1 , Rodrigo Garrett da Costa 1 1.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – IFF. Rua Dr. Siqueira, 273 - Parque Dom Bosco - Campos dos Goytacazes/R J. *[email protected] 2. Colégio Estadual José do Patrocínio - Rua Cora de Alvarenga - Parque Leopoldina, Campos dos Goytacazes/R J Agradecimentos :

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Este projeto vem sendo desenvolvido no âmbito das ações do PIBID-Química do IF Fluminense no Colégio Estadual José do Patrocínio (CEJOPA) e consiste na construção de um sistema para captação e tratamento da água da chuva. Nesse sentido, tomou-se como base a NBR 15527/2007, que trata do aproveitamento de águas da chuva para fins não potáveis e que estabelece alguns parâmetros físico-químicos e microbiológicos para o seu uso doméstico.

O sistema é composto de: Um reservatório de água para receber e armazenar a água proveniente da chuva; Um filtro composto de seixos médios (pedras lisas), areia e carvão ativado; Um reservatório para a água tratada, com capacidade para 100 litros.

MONTAGEM DO SISTEMA PARA CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA

O primeiro passo consistiu em se fixar os canos no telhado da escola para coletar a água da chuva. Foram usados canos com a medida de 100 mm para conduzir a água até o primeiro tanque reservatório. Na sequência, foram feitos testes com os diferentes tipos de materiais que compõem o sistema de filtração. Por último, com a ajuda de uma maquina furadeira, foram feito os furos nos tanques, de modo a interligá-los.

Figuras 1 e 2: Furação dos tanques.

A próxima etapa baseou-se na montagem do sistema de filtração. Esta é a etapa mais importante do processo, pois além de reter a sujeira que pode vir na calha, impede a passagem de microrganismos e combate possíveis odores da água.

O filtro é composto de: (a) uma pequena parte de seixos médios no fundo, que serve para diminuir um pouco da pressão de entrada da água e também impedir a perda do carvão; (b) areia, com a função de filtrar as partículas pequenas que passem pelos seixos; (c) carvão ativado, que tem a função de impedir a passagem de microrganismos e combater odores (Figura 3).

Figura 3: Passo a passo da montagem do filtro.

(a) (b) (c)

Com o filtro montado, interligou-se todo o sistema para que a água da chuva pudesse ser tratada. Na Figura 4, pode-se observar o sistema completo: a água da chuva é recebida na tanque 1, depois é transferida para o filtro (tanque 2) com fluxo ascendente e é armazenada nos tanques 3 e 4, que possuem capacidade para armazenar 100 litros de água. É nesta etapa que a água é clorada e sofre correção de pH para atender a NBR 15527/2007.

Figura 4: Esquema completo do projeto de tratamento da água da chuva.

Na Figura 5 pode-se verificar o sistema em funcionamento, sendo a água filtrada e armazenada no reservatório.

Figura 5: A água da chuva sendo tratada no sistema montado no CEJOPA.

REFERÊNCIA: Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – NBR 15527/2007. “Água de chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas

para fins não potáveis – Requisitos.”

PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO DE CAPTAÇÃO E TRATAMENTO

DA ÁGUA DA CHUVAWagner Santos1, Náthalis de Oliveira Ferreira2, Mariângela de Sousa Santos Diz Nobre2, Larissa Codeço Crespo1, Rodrigo Garrett da Costa1

1.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – IFF. Rua Dr. Siqueira, 273 - Parque Dom Bosco - Campos dos Goytacazes/R J. *[email protected]

2. Colégio Estadual José do Patrocínio - Rua Cora de Alvarenga - Parque Leopoldina, Campos dos Goytacazes/R J

Agradecimentos: