ESTEREÓTIPOSE PRECONCEITOS

Crenças rígidas e simplificadoras acerca de pessoas, grupos e instituições, que resultam de uma generalização abusiva.

Formas convencionais de ver e de agir. São visões rígidas e simplistas dos objectos em que

incidem, referindo apenas os seus aspectos parcelares e caricaturais, isolados dos contextos complexos de que fazem parte.

Os estereótipos proliferam facilmente, em virtude do seu poder cognitivo e preditivo.

Tratando-se de esquemas simplificados, as pessoas vêem nos estereótipos “verdades” de fácil confirmação. Para além da credibilidade conferida ao “toda a gente diz”, há tendência generalizada para hipervalorizar tudo o que corrobora os nossos esquemas mentais.

Os estereótipos apresentam enorme eficácia quanto à integração social dos indivíduos. Identificando-se com uma espécie de hábitos sociais, são respostas apreendidas no contacto social.

PRECONCEITO: atitude geralmente negativa em relação a membros de um grupo, resultante de um juízo desfavorável que foi prévia e infundamente constituído. Resultam de generalizações incorrectas.

O preconceito engloba elementos cognitivos e emocionais.

As pessoas com preconceitos raciais, étnicos e sexistas comportam-se geralmente de acordo com o que sentem em relação aos grupos e com as características que acreditam que esses grupos possuem, e não necessariamente de acordo com as características reais dos seus membros.

A formação dos preconceitos baseia-se: Em observações circunstanciais;Na aceitação acrítica de opiniões anónimas;

Em generalizações incorrectas;No medo pelo desconhecido; Para esconder, muitas vezes, interesses inconfessados.

Agir preconceituosamente em relação a outrem é estabelecer barreiras defensivas, é demarcar-se, é tentar convencer-se a si próprio de que “não é um deles”.

As formas preconceituosas de agir constituem mecanismos de defesa em relação ao grupo acerca do qual se nutrem preconceitos negativos. É uma necessidade de afirmação, de salvaguarda de uma pretensa integridade. Pode significar uma forma de atacar os outros, geralmente minorias.

As pessoas separam-se, enquanto grupo “nós”, do grupo “eles”, excluindo os segundos da ocupação de lugares em empresas, da possibilidade de morar nos seus bairros, de frequentar os mesmos estabelecimentos escolares, de participar em cargos políticos ou de aceder a quaisquer privilégios sociais.