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Para sua comodidade você terá acesso exclusivo a atualizações que ocorrerão até o dia 31 de dezembro de 2021. Realize o seu cadastro no site www.apprideel.com.br . Permanecemos à disposição para esclarecimentos no e‑mail: [email protected]. Vade-mécum PENAL Estrategia VMPenal-2ª ed.indb 1 Estrategia VMPenal-2ª ed.indb 1 28/09/2021 11:05 28/09/2021 11:05

Estrategia VMPenal-2ª ed

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Para sua comodidade você terá acesso exclusivo a atualizações que ocorrerão até o dia 31 de dezembro de 2021.

Realize o seu cadastro no site www.apprideel.com.br.

Permanecemos à disposição para esclarecimentos no e‑mail: [email protected].

Vade-mécum

PENAL

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Page 2: Estrategia VMPenal-2ª ed

2021OABESTUDE

com quem mais

ENTENDE!

Vade-mécum

PENAL

Coordenador: Ricardo Torques

Cristiano Rodrigues Ivan Marques

2aEDIÇÃO

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Page 3: Estrategia VMPenal-2ª ed

© Copyright – Todos os direitos reservados à

Av. Casa Verde, 455 – Casa VerdeCEP 02519-000 – São Paulo – SP

e-mail: [email protected]

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, especialmente gráfico, fotográfico, fonográfico, videográfico, internet. Essas proibições aplicam-se também

às características de editoração da obra. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca

e apreensão e indenizações diversas (artigos 102, 103, parágrafo único, 104, 105, 106 e 107, incisos I, II e III, da Lei no 9.610, de 19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais).

1 3 5 7 9 8 6 4 20 9 2 1

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Angélica Ilacqua CRB-8/7057

Vade-mécum penal / organização de Cristiano Rodrigues e Ivan Marques ; coordenação de Ricardo Torques. – 2. ed. – São Paulo : Rideel, 2021. (Estratégia OAB)

ISBN 978-65-5738-447-3

1. Direito – Brasil 2. Direito penal – Brasil 3. Manuais, vade-mécuns etc. I. Rodrigues, Cristiano II. Marques, Ivan III. Torques, Ricardo IV. Série

CDD 345.810521-4131 CDU 34(81)(02)

Índice para catálogo sistemático:1. Direito : Brasil : Vademecuns

Edição Atualizada até 11-8-2021

Expediente

Fundador Italo Amadio (in memoriam) Diretora Editorial Katia Amadio Equipe Técnica Janaína Batista Mayara Sobrane Editora Assistente Mônica Ibiapino ProjetoGráfico SérgioA.Pereira Diagramação Sheila Fahl/Projeto e Imagem

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Page 4: Estrategia VMPenal-2ª ed

VVade-Mécum Penal

ApresentaçãoA Editora Rideel, reconhecida no mercado editorial pela excelência de seus vade‑mécuns, apresenta

a Coleção Vade‑Mécum Estratégia OAB.

Trata‑se de compêndio legislativo para atender ao aluno que presta o Exame de Ordem, notadamente a prova prático‑profissional. Compõem a coleção o Vade‑mécum Penal, o Vade‑mécum Constitucional e Administrativo, o Vade‑mécum Civil e Empresarial, o Vade‑mécum Tributário e a CLT Estratégica.

Elaborado pelos professores do corpo docente do Estratégia OAB, o conteúdo reflete a legislação que o aluno precisa para realizar a prova de 2a fase, com absoluta atenção aos parâmetros definidos no edital.

Os volumes estão estruturados com a Constituição Federal, códigos e legislação complementar na íntegra e em excertos relevantes para cada matéria. Consta ainda do conteúdo notas remissivas nos principais dispositivos legais, que auxiliam na correção de temas para consulta ágil, assertiva e segura dos enunciados normativos.

As obras observam estritamente o edital FGV do Exame de Ordem, de modo que podem ser con‑sultados durante a realização da prova prático‑profissional. Não há no material qualquer conteúdo vedado pela banca examinadora.

Com diagramação agradável e recursos facilitadores de consulta, nossa Coleção será muito útil para a preparação e bem profícua para a realização da prova de 2a fase. Entre eles, destacam‑se:

• Índice cronológico geral, contendo todos os diplomas legais publicados na obra com as respectivas ementas oficiais;

• Notas remissivas objetivas e diretas a outros artigos, diplomas legais e súmulas dos tribunais superiores;

• Índices sistemático e alfabético‑remissivo para cada código;

• Índice por assuntos geral da obra (que abrange a legislação complementar e súmulas);

• Atualizações de 2021 em destaque (negrito e itálico);

• Tarjas laterais para identificação das seções da obra;

• Indicação do número dos artigos no cabeçalho dos Códigos;

• Indicação do número das leis no cabeçalho da legislação.

Além disso, diante da rica produção legislativa no Brasil, mantemos gratuitamente as atualizações publicadas até 31 de dezembro de 2021 em nosso site www.apprideel.com.br.

Empenhada no aprimoramento de suas obras, a Editora permanece à disposição por e‑mail ([email protected]), para elogios, críticas e sugestões.

Bons estudos.

O Editor

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VIIVade-Mécum Penal

Índice Geral• Apresentação............................................................................................................................................. V

• Lista de Abreviaturas .................................................................................................................................. IX

• Índice Cronológico Geral............................................................................................................................. XI

Constituição da República Federativa do Brasil• Índice Sistemático da Constituição da República Federativa do Brasil ........................................................... 2

• Constituição da República Federativa do Brasil ............................................................................................ 5

• Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ......................................................................................... 99

• Índice Alfabético‑Remissivo da Constituição da República Federativa do Brasil e do ADCT ............................. 121

Emendas Constitucionais ....................................................................................................................................... 128

Código Penal• Índice Sistemático do Código Penal............................................................................................................. 146

• Lei de Introdução ao Código Penal .............................................................................................................. 149

• Exposição de Motivos da Nova Parte Geral do Código Penal ......................................................................... 151

• Exposição de Motivos da Parte Especial do Código Penal (Excertos) ............................................................. 161

• Código Penal .............................................................................................................................................. 173

• Índice Alfabético‑Remissivo do Código Penal ............................................................................................... 225

Código de Processo Penal• Índice Sistemático do Código de Processo Penal ......................................................................................... 232

• Lei de Introdução ao Código de Processo Penal ........................................................................................... 235

• Exposição de Motivos do Código de Processo Penal .................................................................................... 237

• Código de Processo Penal .......................................................................................................................... 245

• Índice Alfabético‑Remissivo do Código de Processo Penal ........................................................................... 317

Código de Processo Civil• Índice Sistemático do Código de Processo Civil ........................................................................................... 324

• Código de Processo Civil (Excertos) ............................................................................................................ 325

Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro ........................................................................................ 330

Legislação Complementar ...................................................................................................................................... 334

Regimentos Internos dos Tribunais Superiores• Supremo Tribunal Federal ............................................................................................................................ 882

• Superior Tribunal de Justiça ........................................................................................................................ 914

Súmulas• Súmulas Vinculantes do Supremo Tribunal Federal ....................................................................................... 960

• Súmulas do Supremo Tribunal Federal ......................................................................................................... 963

• Súmulas do Superior Tribunal de Justiça ...................................................................................................... 983

• Súmulas do Tribunal Superior Eleitoral ......................................................................................................... 1001

Índice Alfabético‑Remissivo Geral ..................................................................................................................... 1006

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IXVade-Mécum Penal

Lista de AbreviaturasABNT Associação Brasileira de Normas TécnicasAc. AcórdãoACC Autorização para Conduzir CiclomotorADCT Ato das Disposições Constitucionais TransitóriasADPF Arguição de Descumprimento de Preceito FundamentalADECON Ação Declaratória de ConstitucionalidadeADIN Ação Direta de InconstitucionalidadeAGNU Assembleia Geral das Nações UnidasAgReg Agravo RegimentalANEEL Agência Nacional de Energia ElétricaANTP Associação Nacional de Transportes PúblicosANTT Agência Nacional de Transportes TerrestresArt. ArtigoArts. ArtigosCADE Conselho Administrativo de Defesa EconômicaCAT Certificado de Adequação à Legislação de Trânsitoc/c combinado comCC/1916 Código Civil de 1916CC Código Civil (Lei no 10.406/2002)CDC Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/1990)CE Código Eleitoral (Lei no 4.737/1965)CEF Caixa Econômica FederalCETRAN Conselho Estadual de TrânsitoCF Constituição FederalCFC Centro de Formação de CondutoresCiv. CivilCLT Consolidação das Leis do Trabalho (Dec.‑lei no 5.452/1943)CNH Carteira Nacional de HabilitaçãoCNJ Conselho Nacional de JustiçaCONAMA Conselho Nacional do Meio AmbienteCONTRAN Conselho Nacional de TrânsitoCONTRANDIFE Conselho de Trânsito do Distrito FederalCP Código Penal (Dec.‑lei no 2.848/1940)CPC/2015 Código de Processo Civil de 2015 (Lei no 13.105/2015)CPM Código Penal Militar (Dec.‑lei no 1.001/1969)CPP Código de Processo Penal (Dec.‑lei no 3.689/1941)CPPM Código de Processo Penal Militar (Dec.‑lei no 1.002/1969)Crim. CriminalCRLV Certificado de Registro e Licenciamento de VeículoCRV Certificado de Registro de VeículoCSV Certificado de Segurança Veicular CTB Código de Trânsito Brasileiro (Lei no 9.503/1997)CTN Código Tributário Nacional (Lei no 5.172/1963)CTVV Convenção sobre Trânsito Viário de VienaCVM Comissão de Valores Mobiliários Dec. DecretoDec.‑lei Decreto‑leiDel. DeliberaçãoDENATRAN Departamento Nacional de TrânsitoDETRAN Departamento Estadual de TrânsitoDJ Diário da JustiçaDJE Diário da Justiça EletrônicaDNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de TransportesDOU Diário Oficial da UniãoDPVAT Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por

Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou não

EC Emenda ConstitucionalECA Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/1990)ECR Emenda Constitucional de RevisãoEn. EnunciadoEOAB Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei

no 8.906/1994)ER Emenda RegimentalERE Embargos em Recurso ExtraordinárioFAT Fundo de Amparo ao TrabalhadorFGTS Fundo de Garantia do Tempo de ServiçoFONAJE Fórum Nacional dos Juizados Especiais

FONAJEF Fórum Nacional dos Juizados Especiais FederaisFNMC Fundo Nacional sobre Mudança do ClimaFUNSET Fundo Nacional de Segurança e Educação de TrânsitoHC Habeas CorpusIN Instrução NormativaINMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

(denominação alterada pela Lei no 12.545, de 14‑12‑2011)Inq. InquéritoIPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículo AutomotorITL Instituição Técnica Licenciadaj. JulgamentoJARI Junta Administrativa de Recurso de InfraçõesJEC Juizado Especial CivilJECrim Juizado Especial CriminalJEF Juizado Especial FederalLADV Licença para Aprendizagem de Direção VeicularLC Lei ComplementarLCP Lei das Contravenções Penais (Dec.‑lei no 3.688/1941)LEP Lei de Execução Penal (Lei no 7.210/1984)LINDB Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (Dec.‑Lei

no 4.657/1942)MJ Ministério da JustiçaMP Medida ProvisóriaMPAS Ministério da Previdência e Assistência SocialMTb Ministério do Trabalho, atual Ministério do Trabalho e

Emprego – MTEMTE Ministério do Trabalho e EmpregoOAB Ordem dos Advogados do BrasilOJ Orientação JurisprudencialPN Precedente NormativoPort. PortariaRE Recurso ExtraordinárioREFIS Programa de Recuperação FiscalRENACH Registro Nacional de Condutores HabilitadosRENACOM Registro Nacional de Cobrança de MultasRENAINF Registro Nacional de Infrações de TrânsitoRENAVAN Registro Nacional de Veículos AutomotoresRENFOR Rede Nacional de Formação e Habilitação de CondutoresRepre. RepresentaçãoRes. ResoluçãoRes. Adm. Resolução AdministrativaRes. Norm. Resolução NormativaREsp. Recurso Especial RFB Receita Federal do BrasilRHC Recurso de Habeas CorpusRISTF Regimento Interno do Supremo Tribunal FederalRISTJ Regimento Interno do Superior Tribunal de JustiçaSegs. SeguintesSF Senado FederalSINET Sistema Nacional de Estatísticas de TrânsitoSIT Secretaria de Inspeção do TrabalhoSNT Sistema Nacional de TrânsitoSS Suspensão de SegurançaSTF Supremo Tribunal FederalSTJ Superior Tribunal de JustiçaSTM Superior Tribunal MilitarSúm. SúmulaSúm. Vinc. Súmula VinculanteTDA Títulos da Dívida AgráriaTFR Tribunal Federal de RecursosTJ Tribunal de JustiçaTNU‑JEF Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos

Juizados Especiais FederaisTPI Tribunal Penal InternacionalTRF Tribunal Regional FederalTRT Tribunal Regional do TrabalhoTSE Tribunal Superior EleitoralTST Tribunal Superior do Trabalho

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XIVade-Mécum Penal

Índice Cronológico Geral• Constituição da República Federativa do Brasil ............................................................................................ 5

Emendas Constitucionais• 2, de 25 de agosto de 1992 – Dispõe sobre o plebiscito previsto no artigo 2o do Ato das Disposições Consti‑

tucionais Transitórias .................................................................................................................................. 128

• 3, de 17 de março de 1993 – Altera dispositivos da Constituição Federal ....................................................... 128

• 8, de 15 de agosto de 1995 – Altera o inciso XI e a alínea a do inciso XII do artigo 21 da Constituição Federal ... 128

• 9, de 9 de novembro de 1995 – Dá nova redação ao artigo 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos ................................................................................................................................................. 129

• 17, de 22 de novembro de 1997 – Altera dispositivos dos artigos 71 e 72 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, introduzidos pela Emenda Constitucional de Revisão no 1, de 1994 ............................................ 129

• 19, de 4 de junho de 1998 – Modifica o regime e dispõe sobre princípios e normas da Administração Pública, servidores e agentes políticos, controle de despesas e finanças públicas e custeio de atividades a cargo do Distrito Federal, e dá outras providências (Excertos) .................................................................................... 129

• 20, de 15 de dezembro de 1998 – Modifica o sistema de previdência social, estabelece normas de transição e dá outras providências ............................................................................................................................. 131

• 24, de 9 de dezembro de 1999 – Altera dispositivos da Constituição Federal pertinentes à representação classista na Justiça do Trabalho ................................................................................................................... 132

• 32, de 11 de setembro de 2001 – Altera dispositivos dos arts. 48, 57, 61, 62, 64, 66, 84, 88 e 246 da Constituição Federal, e dá outras providências ................................................................................................................ 132

• 33, de 11 de dezembro de 2001 – Altera os arts. 149, 155 e 177 da Constituição Federal ................................ 132

• 41, de 19 de dezembro de 2003 – Modifica os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3o do art. 142 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional no 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências ........................................................................................... 132

• 42, de 19 de dezembro de 2003 – Altera o Sistema Tributário Nacional e dá outras providências .................... 135

• 45, de 8 de dezembro de 2004 – Altera dispositivos dos arts. 5o, 36, 52, 92, 93, 95, 98, 99, 102, 103, 104, 105, 107, 109, 111, 112, 114, 115, 125, 126, 127, 128, 129, 134 e 168 da Constituição Federal, e acrescenta os arts. 103‑A, 103‑B, 111‑A e 130‑A, e dá outras providências .......................................................................... 135

• 47, de 5 de julho de 2005 – Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da Constituição Federal, para dispor sobre a previ‑dência social, e dá outras providências ........................................................................................................ 136

• 51, de 14 de fevereiro de 2006 – Acrescenta os §§ 4o, 5o e 6o ao art. 198 da Constituição Federal ................... 136

• 55, de 20 de setembro de 2007 – Altera o art. 159 da Constituição Federal, aumentando a entrega de recursos pela União ao Fundo de Participação dos Municípios .................................................................................... 137

• 59, de 11 de novembro de 2009 – Acrescenta § 3o ao art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para reduzir, anualmente, a partir do exercício de 2009, o percentual da Desvinculação das Receitas da União incidente sobre os recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição Federal, dá nova redação aos incisos I e VII do art. 208, de forma a prever a obrigatoriedade do ensino de quatro a dezessete anos e ampliar a abrangência dos programas suplementares para todas as etapas da educação básica, e dá nova redação ao § 4o do art. 211 e ao § 3o do art. 212 e ao caput do art. 214, com a inserção neste dispositivo de inciso VI .............................................................................................. 137

• 62, de 9 de dezembro de 2009 – Altera o art. 100 da Constituição Federal e acrescenta o art. 97 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, instituindo regime especial de pagamento de precatórios pelos Estados, Distrito Federal e Municípios ........................................................................................................ 137

• 67, de 22 de dezembro de 2010 – Prorroga, por tempo indeterminado, o prazo de vigência do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza ............................................................................................................................ 138

• 69, de 29 de março de 2012 – Altera os arts. 21, 22 e 48 da Constituição Federal, para transferir da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública do Distrito Federal..................... 138

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XII

Índice Cronológico Geral

Coleção C Estratégia OAB

• 70, de 29 de março de 2012 – Acrescenta art. 6o‑A à Emenda Constitucional no 41, de 2003, para estabelecer critérios para o cálculo e a correção dos proventos da aposentadoria por invalidez dos servidores públicos que ingressaram no serviço público até a data da publicação daquela Emenda Constitucional .............................. 139

• 73, de 6 de junho de 2013 – Cria os Tribunais Regionais Federais da 6a, 7a, 8a e 9a Regiões ............................. 139

• 78, de 14 de maio de 2014 – Acrescenta art. 54‑A ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para dispor sobre indenização devida aos seringueiros de que trata o art. 54 desse Ato ........................................ 139

• 79, de 27 de maio de 2014 – Altera o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, de 4 de junho de 1998, para prever a inclusão, em quadro em extinção da Administração Federal, de servidores e policiais militares admi‑tidos pelos Estados do Amapá e de Roraima, na fase de instalação dessas unidades federadas, e dá outras providências .............................................................................................................................................. 140

• 80, de 4 de junho de 2014 – Altera o Capítulo IV – Das Funções Essenciais à Justiça, do Título IV – Da Organi‑zação dos Poderes, e acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal ...................................................................................................................................................... 140

• 81, de 5 de junho de 2014 – Dá nova redação ao art. 243 da Constituição Federal .......................................... 141

• 82, de 16 de julho de 2014 – Inclui o § 10 ao art. 144 da Constituição Federal, para disciplinar a segurança viária no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ....................................................................... 141

• 83, de 5 de agosto de 2014 – Acrescenta o art. 92‑A ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT ......................................................................................................................................................... 141

• 84, de 2 de dezembro de 2014 – Altera o art. 159 da Constituição Federal para aumentar a entrega de recursos pela União para o Fundo de Participação dos Municípios .............................................................................. 141

• 85, de 26 de fevereiro de 2015 – Altera e adiciona dispositivos na Constituição Federal para atualizar o trata‑mento das atividades de ciência, tecnologia e inovação ............................................................................... 142

• 86, de 17 de março de 2015 – Altera os arts. 165, 166 e 198 da Constituição Federal, para tornar obrigatória a execução da programação orçamentária que especifica ............................................................................... 142

• 87, de 16 de abril de 2015 – Altera o § 2o do art. 155 da Constituição Federal e inclui o art. 99 no Ato das Disposi‑ções Constitucionais Transitórias, para tratar da sistemática de cobrança do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado ........................................................................ 142

• 88, de 7 de maio de 2015 – Altera o art. 40 da Constituição Federal, relativamente ao limite de idade para a aposentadoria compulsória do servidor público em geral, e acrescenta dispositivo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias......................................................................................................................... 143

• 89, de 15 de setembro de 2015 – Dá nova redação ao art. 42 do Ato das Disposições Constitucionais Transi‑tórias, ampliando o prazo em que a União deverá destinar às Regiões Centro‑Oeste e Nordeste percentuais mínimos dos recursos destinados à irrigação ............................................................................................... 143

• 90, de 15 de setembro de 2015 – Dá nova redação ao art. 6o da Constituição Federal, para introduzir o transporte como direito social ..................................................................................................................................... 143

• 91, de 18 de fevereiro de 2016 – Altera a Constituição Federal para estabelecer a possibilidade, excepcional e em período determinado, de desfiliação partidária, sem prejuízo do mandato ............................................. 144

• 94, de 15 de dezembro de 2016 – Altera o art. 100 da Constituição Federal, para dispor sobre o regime de pagamento de débitos públicos decorrentes de condenações judiciais; e acrescenta dispositivos ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir regime especial de pagamento para os casos em mora .......................................................................................................................................................... 144

• 95, de 15 de dezembro de 2016 – Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências ........................................................................................................ 144

Decretos‑Leis• 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal ........................................................................................ 173

• 3.688,de 3 de outubro de 1941 – Lei das Contravenções Penais ................................................................... 334

• 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal ........................................................................ 245

• 3.914, de 9 de dezembro de 1941 – Lei de Introdução ao Código Penal (Decreto‑Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940) e à Lei das Contravenções Penais (Decreto‑Lei no 3.688, de 3 de outubro de 1941) .......................... 149

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XIII

Índice Cronológico Geral

Vade-Mécum Penal

• 3.931, de 11 de dezembro de 1941 – Lei de Introdução ao Código de Processo Penal (Decreto‑Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941)................................................................................................................................. 235

• 4.657, de 4 de setembro de 1942 – Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro .................................... 330

• 201, de 27 de fevereiro de 1967 – Dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores, e dá outras providências .............................................................................................................................................. 379

• 667, de 2 de julho de 1969 – Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Território e do Distrito Federal, e dá outras providências ........................................................................ 381

• 1.001, de 21 de outubro de 1969 – Código Penal Militar ................................................................................ 386

• 1.002, de 21 de outubro de 1969 – Código de Processo Penal Militar ............................................................ 422

Leis• 1.079,de 10 de abril de 1950 – Define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julga‑

mento ........................................................................................................................................................ 339

• 1.521, de 26 de dezembro de 1951 – Altera dispositivos da legislação vigente sobre crimes contra a economia popular ...................................................................................................................................................... 347

• 1.579, de 18 de março de 1952 – Dispõe sobre as Comissões Parlamentares de Inquérito ............................. 349

• 2.889, de 1o de outubro de 1956 – Define e pune o crime de genocídio ......................................................... 359

• 4.591, de 16 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliá‑rias ............................................................................................................................................................ 359

• 4.737, de 15 de julho de 1965 – Institui o Código Eleitoral (Excertos) ............................................................. 374

• 6.001, de 19 de dezembro de 1973 – Dispõe sobre o Estatuto do Índio (Excertos) ......................................... 483

• 6.385, de 7 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários (Excertos) ................................................................................................................................. 485

• 6.453, de 17 de outubro de 1977 – Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabi‑lidade criminal por atos relacionados com atividades nucleares e dá outras providências ............................... 487

• 6.538, de 22 de junho de 1978 – Dispõe sobre os Serviços Postais (Excertos) ............................................... 489

• 6.766, de 19 de dezembro de 1979 – Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências .. 491

• 7.170, de 14 de dezembro de 1983 – Define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento e dá outras providências .................................................................. 500

• 7.210, de 11 de julho de 1984 – Institui a Lei de Execução Penal .................................................................... 502

• 7.492,de 16 de junho de 1986 – Define os crimes contra o sistema financeiro nacional e dá outras providên‑cias ........................................................................................................................................................... 521

• 7.716, de 5 de janeiro de 1989 – Define os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor. ................. 523

• 7.853, de 24 de outubro de 1989 – Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências .......................................................................................... 524

• 7.960, de 21 de dezembro de 1989 – Dispõe sobre prisão temporária ............................................................ 526

• 8.038,de 28 de maio de 1990 – Institui normas procedimentais para os processos que especifica, perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal ............................................................................ 527

• 8.069,de 13 de julho de 1990 – Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providên‑cias ........................................................................................................................................................... 530

• 8.072, de 25 de julho de 1990 – Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do artigo 5o, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências ................................................................................. 567

• 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências (Excer‑tos) ............................................................................................................................................................ 568

• 8.137, de 27 de dezembro de 1990 – Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências ......................................................................................................... 569

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XIV

Índice Cronológico Geral

Coleção C Estratégia OAB

• 8.176, de 8 de fevereiro de 1991 – Define crimes contra a ordem econômica e cria o Sistema de Estoques de Combustíveis ............................................................................................................................................. 571

• 8.245, de 18 de outubro de 1991 – Dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes (Excertos) ................................................................................................................................ 572

• 8.429,de 2 de junho de 1992 – Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enrique‑cimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências ...................................................................................................... 572

• 8.906, de 4 de julho de 1994 – Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB .......................................................................................................................................................... 587

• 9.099, de 26 de setembro de 1995 – Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras provi‑dências ...................................................................................................................................................... 599

• 9.279, de 14 de maio de 1996 – Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial (Excertos)...... 606

• 9.296, de 24 de julho de 1996 – Regulamenta o inciso XII, parte final, do artigo 5o da Constituição Federal ..... 609

• 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 – Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências ............................................................................ 610

• 9.455, de 7 de abril de 1997 – Define os crimes de tortura e dá outras providências ...................................... 613

• 9.472, de 16 de julho de 1997 – Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional no 8, de 1995 (Excertos) .............................................................................................................................. 613

• 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Institui o Código de Trânsito Brasileiro (Excertos) .................................. 614

• 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências .................................................................. 617

• 9.613, de 3 de março de 1998 – Dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, e dá outras providências ......................................................................... 625

• 9.807, de 13 de julho de 1999 – Estabelece normas para a organização e a manutenção de programas especiais de proteção a vítimas e a testemunhas ameaçadas, institui o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas e dispõe sobre a proteção de acusados ou condenados que tenham voluntariamente prestado efetiva colaboração à investigação policial e ao processo criminal .................................................. 630

• 10.259, de 12 de julho de 2001 – Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal ...................................................................................................................................... 632

• 10.300, de 31 de outubro de 2001 – Proíbe o emprego, o desenvolvimento, a fabricação, a comercialização, a importação, a exportação, a aquisição, a estocagem, a retenção ou a transferência, direta ou indiretamente, de minas terrestres antipessoal .................................................................................................................. 634

• 10.446, de 8 de maio de 2002 – Dispõe sobre infrações penais de repercussão interestadual ou internacional que exigem repressão uniforme, para os fins do disposto no inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição ........ 635

• 10.671, de 15 de maio de 2003 – Dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências (Excertos) .................................................................................................................................................. 669

• 10.741, de 1o de outubro de 2003 – Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências (Excertos) ..... 670

• 10.778, de 24 de novembro de 2003 – Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados ............................. 675

• 10.826, de 22 de dezembro de 2003 – Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, define crimes e dá outras providências.................. 676

• 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 – Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária ............................................................................................................................ 682

• 11.105, de 24 de março de 2005 – Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1o do art. 225 da Constituição Fede‑ral, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB, revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória no 2.191‑9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5o, 6o, 7o, 8o, 9o, 10 e 16 da Lei no 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências .............................................................................................................................................. 719

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XV

Índice Cronológico Geral

Vade-Mécum Penal

• 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências .................. 725

• 11.343, de 23 de agosto de 2006 – Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências .................................................................................................................. 732

• 11.671, de 8 de maio de 2008 – Dispõe sobre a transferência e inclusão de presos em estabelecimentos penais federais de segurança máxima e dá outras providências .............................................................................. 756

• 12.016, de 7 de agosto de 2009 – Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras provi‑dências ...................................................................................................................................................... 761

• 12.037, de 1o de outubro de 2009 – Dispõe sobre a identificação criminal do civilmente identificado, regula‑mentando o art. 5o, inciso LVIII, da Constituição Federal ............................................................................... 765

• 12.681, de 4 de julho de 2012 – Institui o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas – SINESP; altera as Leis nos 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, e 11.530, de 24 de outubro de 2007, a Lei Complementar no 79, de 7 de janeiro de 1994, e o Decreto‑Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal; e revoga dispositivo da Lei no 10.201, de 14 de fevereiro de 2001 ...................... 767

• 12.694, de 24 de julho de 2012 – Dispõe sobre o processo e o julgamento colegiado em primeiro grau de jurisdição de crimes praticados por organizações criminosas; altera o Decreto‑Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, o Decreto‑Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, e as Leis nos 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, e 10.826, de 22 de dezembro de 2003; e dá outras providências ................................................................................................................... 767

• 12.830, de 20 de junho de 2013 – Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.... 771

• 12.850, de 2 de agosto de 2013 – Define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal; altera o Decreto‑Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); revoga a Lei no 9.034, de 3 de maio de 1995; e dá outras providências .............................................................................................................................................. 772

• 12.986, de 2 de junho de 2014 – Transforma o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana em Conselho Nacional dos Direitos Humanos – CNDH; revoga as Leis nos 4.319, de 16 de março de 1964, e 5.763, de 15 de dezembro de 1971; e dá outras providências ............................................................................................... 777

• 13.105, de 16 de março de 2015 – Código de Processo Civil (Excertos) ......................................................... 325

• 13.146, de 6 de julho de 2015 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) ............................................................................................................................. 779

• 13.185, de 6 de novembro de 2015 – Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) ..... 795

• 13.260, de 16 de março de 2016 – Regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5o da Constituição Federal, disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e reformulando o conceito de organização terrorista; e altera as Leis nos 7.960, de 21 de dezembro de 1989, e 12.850, de 2 de agosto de 2013 .......................................................................................................................................................... 797

• 13.445, de 24 de maio de 2017 – Institui a Lei de Migração .......................................................................... 798

• 13.869, de 5 de setembro de 2019 – Dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade; altera a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, a Lei no 9.296, de 24 de julho de 1996, a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, e a Lei no 8.906, de 4 de julho de 1994; e revoga a Lei no 4.898, de 9 de dezembro de 1965, e dispositivos do Decreto‑Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) ................................................................... 844

• 13.964, de 24 de dezembro de 2019 – Aperfeiçoa a legislação penal e processual penal ................................ 847

• 13.974, de 7 de janeiro de 2020 – Dispõe sobre o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), de que trata o art. 14 da Lei no 9.613, de 3 de março de 1998 ............................................................................ 858

• 14.069, de 1o de outubro de 2020 – Cria o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Crime de Estupro .. 864

• 14.149, de 5 de maio de 2021 – Institui o Formulário Nacional de Avaliação de Risco, a ser aplicado à mulher vítima de violência doméstica e familiar ...................................................................................................... 873

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XVI

Índice Cronológico Geral

Coleção C Estratégia OAB

Decretos• 22.626, de 7 de abril de 1933 – Dispõe sobre os juros nos contratos e dá outras providências ....................... 334

• 678, de 6 de novembro de 1992 – Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969 ........................................................................................ 577

• 4.388, de 25 de setembro de 2002 – Promulga o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional ................ 635

• 5.912, de 27 de setembro de 2006 – Regulamenta a Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, que trata das políticas públicas sobre drogas e da instituição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SIS‑NAD, e dá outras providências .................................................................................................................... 744

• 6.049, de 27 de fevereiro de 2007 – Aprova o Regulamento Penitenciário Federal ......................................... 746

• 6.117, de 22 de maio de 2007 – Aprova a Política Nacional sobre o Álcool, dispõe sobre as medidas para redução do uso indevido de álcool e sua associação com a violência e criminalidade, e dá outras providências ............ 754

• 6.488, de 19 de junho de 2008 – Regulamenta os arts. 276 e 306 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, disciplinando a margem de tolerância de álcool no sangue e a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia para efeitos de crime de trânsito ...................................................... 758

• 6.877, de 18 de junho de 2009 – Regulamenta a Lei no 11.671, de 8 de maio de 2008, que dispõe sobre a inclusão de presos em estabelecimentos penais federais de segurança máxima ou a sua transferência para aqueles estabelecimentos, e dá outras providências .................................................................................... 760

• 7.627, de 24 de novembro de 2011 – Regulamenta a monitoração eletrônica de pessoas prevista no Decreto‑Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, e na Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal ..................................................................................................................................... 766

• 7.950, de 12 de março de 2013 – Institui o Banco Nacional de Perfis Genéticos e a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos .................................................................................................................................... 769

• 9.175,de 18 de outubro de 2017 – Regulamenta a Lei no 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, para tratar da dispo‑sição de órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento ................ 816

• 9.489, de 30 de agosto de 2018 – Regulamenta, no âmbito da União, a Lei no 13.675, de 11 de junho de 2018, para estabelecer normas, estrutura e procedimentos para a execução da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social .......................................................................................................................................... 823

• 9.586, de 27 de novembro de 2018 – Institui o Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres e o Plano Na‑cional de Combate à Violência Doméstica .................................................................................................... 830

• 9.847, de 25 de junho de 2019 – Regulamenta a Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, para dispor sobre a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a comercialização de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas................................................ 832

Decreto Legislativo• 1, de 18 de fevereiro de 2021 – Aprova o texto da Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação

Racial e Formas Correlatas de Intolerância, adotada na Guatemala, por ocasião da 43a Sessão Ordinária da Assembleia‑Geral da Organização dos Estados Americanos, em 5 de junho de 2013...................................... 869

Exposições de Motivos• Exposição de Motivos da Nova Parte Geral do Código Penal ......................................................................... 151

• Exposição de Motivos da Parte Especial do Código Penal (Excertos) ............................................................. 161

• Exposição de Motivos do Código de Processo Penal .................................................................................... 237

Resoluções• do CNMP no 36, de 6 de abril de 2009 – Dispõe sobre o pedido e a utilização das interceptações telefônicas,

no âmbito do Ministério Público, nos termos da Lei no 9.296, de 24 de julho de 1996 .................................... 758

• Conjunta do CNJ e CNMP no 1, de 29 de setembro de 2009 – Institucionaliza mecanismos de revisão periódica das prisões provisórias e definitivas, das medidas de segurança e das internações de adolescentes ............. 764

• do Senado Federal no 5, de 15 de fevereiro de 2012 – Suspende, nos termos do art. 52, inciso X, da Constituição Federal, a execução de parte do § 4o do art. 33 da Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006 ............................. 766

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XVII

Índice Cronológico Geral

Vade-Mécum Penal

• do CNMP no 93, de 14 de março de 2013 – Dispõe sobre a atuação do Ministério Público nos programas especiais de proteção a vítimas e a testemunhas ameaçadas ....................................................................... 770

• do CNMP no 135, de 26 de janeiro de 2016 – Institui o Cadastro Nacional de Casos de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher ............................................................................................................................. 796

• do CNMP no 181, de 7 de agosto de 2017 – Dispõe sobre instauração e tramitação do procedimento investi‑gatório criminal a cargo do Ministério Público .............................................................................................. 811

• do STF no 693, de 17 de julho de 2020 – Regulamenta o processo judicial eletrônico no âmbito do Supremo Tribunal Federal e dá outras providências .................................................................................................... 860

• do CNJ no 342, de 9 de setembro de 2020 – Institui e regulamenta o Banco Nacional de Medidas Protetivas de Urgência – BNMPU, nos termos do parágrafo único do artigo 38‑A da Lei no 11.340/2006, com redação dada pela Lei no 13.827/2019 ............................................................................................................................... 863

• do CNJ no 346, de 8 de outubro de 2020 – Dispõe sobre o prazo para cumprimento, por oficiais de justiça, de mandados referentes a medidas protetivas de urgência, bem como sobre a forma de comunicação à vítima dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão (art. 21 da Lei no 11.340/2006) ..................................................................................................................... 864

• do CNJ no 348, de 13 de outubro de 2020 – Estabelece diretrizes e procedimentos a serem observados pelo Poder Judiciário, no âmbito criminal, com relação ao tratamento da população lésbica, gay, bissexual, transexual, travesti ou intersexo que seja custodiada, acusada, ré, condenada, privada de liberdade, em cumprimento de alternativas penais ou monitorada eletronicamente ..................................................................................... 865

• do CNJ no 356, de 27 de novembro de 2020 – Dispõe sobre a alienação antecipada de bens apreendidos em procedimentos criminais e dá outras providências ....................................................................................... 868

• do CNJ no 396, de 7 de junho de 2021 – Institui a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética do Poder Judiciário (ENSEC‑PJ) ................................................................................................................................. 873

Provimento• do CFOAB no 205, de 15 de julho de 2021 – Dispõe sobre a publicidade e a informação da advocacia ............. 877

Regimentos Internos• Supremo Tribunal Federal ............................................................................................................................ 882

• Superior Tribunal de Justiça ........................................................................................................................ 914

Regras de Mandela ........................................................................................................................................... 350

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL

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2 Coleção C Estratégia OAB

TÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Arts. 1o a 4o ................................................................ 5

TÍTULO II – DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

Arts. 5o a 17 6 Capítulo I – Dos direitos e deveres individuais e coletivos

– art. 5o ..................................................... 6 Capítulo II – Dos direitos sociais – arts. 6o a 11 ............. 13 Capítulo III – Da nacionalidade – arts. 12 e 13 ................ 16 Capítulo IV – Dos direitos políticos – arts. 14 a 16 .......... 17 Capítulo V – Dos partidos políticos – art. 17 .................. 18

TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

Arts. 18 a 43 ................................................................ 18 Capítulo I – Da organização político‑administrativa –

arts. 18 e 19 .............................................. 18 Capítulo II – Da União – arts. 20 a 24 ............................. 18 Capítulo III – Dos Estados federados – arts. 25 a 28 ........ 22 Capítulo IV – Dos Municípios – arts. 29 a 31 ................... 23 Capítulo V – Do Distrito Federal e dos Territórios – arts. 32

e 33 ........................................................... 25Seção I – Do Distrito Federal – art. 32 ....................... 25

Seção II – Dos Territórios – art. 33 ............................. 26 Capítulo VI – Da intervenção – arts. 34 a 36 .................... 26 Capítulo VII – Da administração pública – arts. 37 a 43 .... 27

Seção I – Disposições gerais – arts. 37 e 38 .............. 27Seção II – Dos servidores públicos – arts. 39 a 41 ...... 30

Seção III – Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios – art. 42 ........................... 34

Seção IV – Das regiões – art. 43.................................. 34

TÍTULO IV – DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

Arts. 44 a 135 ................................................................ 34 Capítulo I – Do Poder Legislativo – arts. 44 a 75 ........... 34

Seção I – Do Congresso Nacional – arts. 44 a 47 ....... 34Seção II – Das atribuições do Congresso Nacional –

arts. 48 a 50 .............................................. 35Seção III – Da Câmara dos Deputados – art. 51 ........... 36Seção IV – Do Senado Federal – art. 52 ....................... 36Seção V – Dos Deputados e dos Senadores – arts. 53 a

56 .............................................................. 37Seção VI – Das reuniões – art. 57 ................................ 38

Seção VII – Das comissões – art. 58 ............................. 38Seção VIII – Do processo legislativo – arts. 59 a 69 ....... 38

Subseção I – Disposição geral – art. 59 .......................... 38Subseção II – Da Emenda à Constituição – art. 60 ............ 39

Subseção III – Das leis – arts. 61 a 69 .............................. 39Seção IX – Da fiscalização contábil, financeira e orça‑

mentária – arts. 70 a 75 ............................. 41 Capítulo II – Do Poder Executivo – arts. 76 a 91 ............. 42

Seção I – Do Presidente e do Vice‑Presidente da Repú‑blica – arts. 76 a 83 ................................... 42

Seção II – Das atribuições do Presidente da República – art. 84 .................................................... 43

Seção III – Da responsabilidade do Presidente da Repú‑blica – arts. 85 e 86 ................................... 44

Seção IV – Dos Ministros de Estado – arts. 87 e 88 ..... 44Seção V – Do Conselho da República e do Conselho de

Defesa Nacional – arts. 89 a 91 ................. 44Subseção I – Do Conselho da República – arts. 89 e 90 ... 44

Subseção II – Do Conselho de Defesa Nacional – art. 91 .. 45 Capítulo III – Do Poder Judiciário – arts. 92 a 126 ........... 45

Seção I – Disposições gerais – arts. 92 a 100 ............ 45Seção II – Do Supremo Tribunal Federal – arts. 101 a

103‑B ........................................................ 49Seção III – Do Superior Tribunal de Justiça – arts. 104 e

105 ............................................................ 53Seção IV – Dos Tribunais Regionais Federais e dos juízes

federais – arts. 106 a 110 .......................... 54Seção V – Do Tribunal Superior do Trabalho, dos Tribu‑

nais Regionais do Trabalho e dos Juízes do Trabalho – arts. 111 a 117 .......................... 56

Seção VI – Dos Tribunais e Juízes Eleitorais – arts. 118 a 121 ......................................................... 58

Seção VII – Dos Tribunais e Juízes Militares – arts. 122 a 124 ......................................................... 58

Seção VIII – Dos Tribunais e Juízes dos Estados – arts. 125 e 126 ......................................................... 58

Capítulo IV – Das funções essenciais à justiça – arts. 127 a 135 ......................................................... 59

Seção I – Do Ministério Público – arts. 127 a 130‑A .. 59Seção II – Da Advocacia Pública – arts. 131 e 132 ...... 61

Seção III – Da Advocacia – art. 133 ............................. 61Seção IV – Da Defensoria Pública – arts. 134 e 135 ..... 61

TÍTULO V – DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

Arts. 136 a 144 ................................................................. 62 Capítulo I – Do estado de defesa e do estado de sítio –

arts. 136 a 141 ........................................... 62Seção I – Do estado de defesa – art. 136 .................. 62

Seção II – Do estado de sítio – arts. 137 a 139 ........... 62Seção III – Disposições gerais – arts. 140 e 141 .......... 63

Capítulo II – Das Forças Armadas – arts. 142 e 143 ........ 63 Capítulo III – Da segurança pública – art. 144 ................. 64

TÍTULO VI – DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO

Arts. 145 a 169 ................................................................. 65 Capítulo I – Do sistema tributário nacional – arts. 145 a

162 ............................................................ 65Seção I – Dos princípios gerais – arts. 145 a 149‑A ... 65

Seção II – Das limitações do poder de tributar – arts. 150 a 152 ........................................... 66

Seção III – Dos impostos da União – arts. 153 e 154 .... 67Seção IV – Dos impostos dos Estados e do Distrito Fe‑

deral – art. 155 .......................................... 68Seção V – Dos impostos dos Municípios – art. 156 ..... 70

Seção VI – Da repartição das receitas tributárias – arts. 157 a 162 ........................................... 71

Capítulo II – Das finanças públicas – arts. 163 a 169 ..... 72

Índice Sistemático da Constituição daRepública Federativa do Brasil

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CF

3Vade-Mécum Penal

Índice Sistemático da Constituição da República Federativa do Brasil

Seção I – Normas gerais – arts. 163 a 164‑A ............. 72 Seção II – Dos orçamentos – arts. 165 a 169 .............. 73

TÍTULO VII – DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA

Arts. 170 a 192 ................................................................. 78 Capítulo I – Dos princípios gerais da atividade econômica

– arts. 170 a 181 ........................................ 78 Capítulo II – Da política urbana – arts. 182 e 183 ........... 81 Capítulo III – Da política agrícola e fundiária e da reforma

agrária – arts. 184 a 191 ............................ 82 Capítulo IV – Do sistema financeiro nacional – art. 192 .. 83

TÍTULO VIII – DA ORDEM SOCIAL

Arts. 193 a 232 ................................................................. 83 Capítulo I – Disposição geral – art. 193 ........................ 83 Capítulo II – Da seguridade social – arts. 194 a 204 ....... 83 Seção I – Disposições gerais – arts. 194 e 195 .......... 83 Seção II – Da saúde – arts. 196 a 200 ......................... 84 Seção III – Da previdência social – arts. 201 e 202 ...... 86 Seção IV – Da assistência social – arts. 203 e 204 ....... 87

Capítulo III – Da educação, da cultura e do desporto – arts. 205 a 217 ........................................... 88

Seção I – Da educação – arts. 205 a 214 ................... 88 Seção II – Da cultura – arts. 215 a 216‑A .................... 91 Seção III – Do desporto – art. 217 ............................... 92 Capítulo IV – Da ciência, tecnologia e inovação – arts. 218

a 219‑B ...................................................... 92 Capítulo V – Da comunicação social – arts. 220 a 224 .... 93 Capítulo VI – Do meio ambiente – art. 225 ...................... 94 Capítulo VII – Da família, da criança, do adolescente, do

jovem e do idoso – arts. 226 a 230 ............. 95 Capítulo VIII – Dos índios – arts. 231 e 232 ....................... 96

TÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS

Arts. 233 a 250 ................................................................. 97

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS

Arts. 1o a 114 ................................................................ 99

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5Vade-Mécum Penal

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA

DO BRASILPREÂMBULO

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em As‑sembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado De‑mocrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem‑estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem pre‑conceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.c Publicada no DOU no 191‑A,de5‑10‑1988.

TÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAISArt. 1o A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui‑se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:c Noplebiscitorealizadoem21‑4‑1993,disciplinadonaECno 2,de

25‑8‑1992,forammantidosarepúblicaeopresidencialismo,comoformaesistemadegoverno,respectivamente.

I – a soberania;c Arts.236,§ 2o,e960,doCPC.c Arts.780a790doCPP.c Art.1odaLeino 9.709,de18‑11‑1998,queregulamentaaexecuçãodo

dispostonesteinciso.c Res.doSTJno 9,de4‑5‑2005,dispõe,emcarátertransitório,sobre

competênciaacrescidaaoSuperiorTribunaldeJustiçapelaEmendaConstitucionalno 45/2004.

II – a cidadania;c Arts.5o,LXXVII,e205destaConstituição.c Leino 9.265,de12‑2‑1996,regulamentaoincisoLXXVIIdoart. 5o da

Constituição,dispondosobreagratuidadedosatosnecessáriosaoexercíciodacidadania.

III – a dignidade da pessoa humana;c Arts.34,VII,b,226,§ 7o,227,e230destaConstituição.c Art.350doCP.c Art.284doCPP.c Art.234,§ 1o,doCPPM.c Leino 11.340,de7‑8‑2006(LeiqueCoíbeaViolênciaDomésticae

FamiliarContraaMulher).

c Leino 13.964,de24‑12‑2019,aperfeiçoaalegislaçãopenaleproces‑sualpenal.

c Dec.no 592,de6‑7‑1992,quepromulgaoPactoInternacionalsobreDireitosCivisePolíticos.

c Dec.no 678,de6‑11‑1992,promulgaaConvençãoAmericanasobreDireitosHumanos–PactodeSãoJosédaCostaRica.

c Dec.no 8.858,de26‑9‑2016,regulamentaodispostonoart. 199daLeino 7.210,de11dejulhode1984–LeideExecuçãoPenal.

c Súm.Vinc.no 6doSTF:“NãoviolaaConstituiçãooestabelecimentoderemuneraçãoinferioraosaláriomínimoparaaspraçasprestado‑rasdeserviçomilitarinicial.”

c Súm.Vinc.no 11doSTF:“Sóélícitoousodealgemasemcasosderesistênciaedefundadoreceiodefugaoudeperigoàintegridadefísicaprópriaoualheia,porpartedopresooudeterceiros,justifi‑cadaaexcepcionalidadeporescrito,sobpenaderesponsabilidadedisciplinar,civilepenaldoagenteoudaautoridadeedenulidadedaprisãooudoatoprocessualaqueserefere,semprejuízodarespon‑sabilidadecivildoEstado.”

c Súm.Vinc.no 14doSTF:“Édireitododefensor,nointeressedore‑presentado,teracessoamploaoselementosdeprovaque,jádocu‑mentadosemprocedimentoinvestigatóriorealizadoporórgãocomcompetênciadepolíciajudiciária,digamrespeitoaoexercíciododireitodedefesa.”

c Súm.Vinc.no 56doSTF:“Afaltadeestabelecimentopenaladequadonãoautorizaamanutençãodocondenadoemregimeprisionalmaisgravoso,devendo‑seobservar,nessahipótese,osparâmetrosfixa‑dosnoRE641.320/RS.”

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;c Art.170destaConstituição.V – o pluralismo político.c Leino 9.096,de19‑9‑1995(LeidosPartidosPolíticos).c Leino 9.504,de30‑9‑1997(LeidasEleições).Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exer‑ce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.Art. 2o São Poderes da União, independentes e harmôni‑cos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.c Arts.34,VeVI,60,§ 4o,III,68,99,105,I,g,destaConstituição.c Súm.no 638doSTF:“Acontrovérsiasobreaincidência,ounão,de

correçãomonetáriaemoperaçõesdecréditoruralédenaturezainfraconstitucional,nãoviabilizandorecursoextraordinário.”

c Súm.no 649doSTF:“Éinconstitucionalacriação,porConstituiçãoestadual,deórgãodecontroleadministrativodoPoderJudiciáriodoqualparticipemrepresentantesdeoutrosPoderesouentidades.”

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99Vade-Mécum Penal

ADCT

sido alterada por meio de emenda promulgada entre 1o de janeiro de 1995 até a promulgação desta emenda, inclusive.c ArtigocomaredaçãodadapelaECno 32,de11‑9‑2001.c Art.62destaConstituição.Art. 247. As leis previstas no inciso III do § 1o do artigo 41 e no § 7o do artigo 169 estabelecerão critérios e garan‑tias especiais para a perda do cargo pelo servidor público estável que, em decorrência das atribuições de seu cargo efetivo, desenvolva atividades exclusivas de Estado.Parágrafo único. Na hipótese de insuficiência de de‑sempenho, a perda do cargo somente ocorrerá mediante processo administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa.c Art.247acrescidopelaECno 19,de4‑6‑1998.Art. 248. Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo ór‑gão responsável pelo regime geral de previdência social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não sujeitos ao limite máximo de valor fixado para os benefícios con‑cedidos por esse regime observarão os limites fixados no artigo 37, XI.Art. 249. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de aposentadoria e pensões con‑cedidas aos respectivos servidores e seus dependentes, em adição aos recursos dos respectivos tesouros, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão constituir fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuições e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza e ad‑ministração desses fundos.c LCno 101,de4‑5‑2000(LeidaResponsabilidadeFiscal).c Leino 9.717,27‑11‑1998,dispõesobreregrasgeraisparaaorganização

eofuncionamentodosregimesprópriosdeprevidênciasocialdosservidorespúblicosdaUnião,dosEstados,doDistritoFederaledosMunicípios,dosmilitaresdosEstadosedoDistritoFederal.

Art. 250. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento dos benefícios concedidos pelo regime geral de previdência social, em adição aos recursos de sua ar‑recadação, a União poderá constituir fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza e administração desse fundo.c Arts.248a250acrescidospelaECno 20,de15‑12‑1998.

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS

Art. 1o O Presidente da República, o Presidente do Supre‑mo Tribunal Federal e os membros do Congresso Nacional prestarão o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, no ato e na data de sua promulgação.Art. 2o No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado defini‑rá, através de plebiscito, a forma (república ou monarquia constitucional) e o sistema de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) que devem vigorar no País.c Noplebiscitorealizadoem21‑4‑1993,disciplinadopelaECno 2,de

25‑8‑1992,forammantidosaRepúblicaeoPresidencialismo,comoformaesistemadeGoverno,respectivamente.

c Leino 8.624,de4‑2‑1993,dispõesobreoplebiscitoquedefiniráaformaeosistemadegovernoeregulamentaesteartigo.

§ 1o Será assegurada gratuidade na livre divulgação dessas formas e sistemas, através dos meios de comunicação de massa cessionários de serviço público.

§ 2o O Tribunal Superior Eleitoral, promulgada a Constitui‑ção, expedirá as normas regulamentadoras deste artigo.Art. 3o A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.Art. 4o O mandato do atual Presidente da República ter‑minará em 15 de março de 1990.§ 1o A primeira eleição para Presidente da República após a promulgação da Constituição será realizada no dia 15 de novembro de 1989, não se lhe aplicando o disposto no arti‑go 16 da Constituição.§ 2o É assegurada a irredutibilidade da atual representa‑ção dos Estados e do Distrito Federal na Câmara dos Deputados.§ 3o Os mandatos dos Governadores e dos Vice‑Governa‑dores eleitos em 15 de novembro de 1986 terminarão em 15 de março de 1991.§ 4o Os mandatos dos atuais Prefeitos, Vice‑Prefeitos e Ve‑readores terminarão no dia 1o de janeiro de 1989, com a posse dos eleitos.Art. 5o Não se aplicam às eleições previstas para 15 de novembro de 1988 o disposto no artigo 16 e as regras do artigo 77 da Constituição.§ 1o Para as eleições de 15 de novembro de 1988 será exigi‑do domicílio eleitoral na circunscrição pelo menos durante os quatro meses anteriores ao pleito, podendo os candi‑datos que preencham este requisito, atendidas as demais exigências da lei, ter seu registro efetivado pela Justiça Eleitoral após a promulgação da Constituição.§ 2o Na ausência de norma legal específica, caberá ao Tribu‑nal Superior Eleitoral editar as normas necessárias à realiza‑ção das eleições de 1988, respeitada a legislação vigente.§ 3o Os atuais parlamentares federais e estaduais eleitos Vice‑Prefeitos, se convocados a exercer a função de Prefei‑to, não perderão o mandato parlamentar.§ 4o O número de vereadores por município será fixado, para a representação a ser eleita em 1988, pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral, respeitados os limites estipula‑dos no artigo 29, IV, da Constituição.§ 5o Para as eleições de 15 de novembro de 1988, ressal‑vados os que já exercem mandato eletivo, são inelegíveis para qualquer cargo, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes por consanguinidade ou afinidade, até o segundo grau, ou por adoção, do Presidente da Repú‑blica, do Governador de Estado, do Governador do Distrito Federal e do Prefeito que tenham exercido mais da metade do mandato.Art. 6o Nos seis meses posteriores à promulgação da Constituição, parlamentares federais, reunidos em número não inferior a trinta, poderão requerer ao Tribunal Superior Eleitoral o registro de novo partido político, juntando ao requerimento o manifesto, o estatuto e o programa devida‑mente assinados pelos requerentes.§ 1o O registro provisório, que será concedido de plano pelo Tribunal Superior Eleitoral, nos termos deste artigo, defere ao novo partido todos os direitos, deveres e prerrogativas dos atuais, entre eles o de participar, sob legenda própria, das eleições que vierem a ser realizadas nos doze meses seguintes à sua formação.

Constituição FederalArts. 247 a 250 ADCT Arts. 1o a 6o

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100

Arts. 7 a 12

Coleção C Estratégia OAB

Ato das Disposições Constitucionais TransitóriasArts. 7o a 12

§ 2o O novo partido perderá automaticamente seu registro provisório se, no prazo de vinte e quatro meses, contados de sua formação, não obtiver registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral, na forma que a lei dispuser.Art. 7o O Brasil propugnará pela formação de um Tribunal Internacional dos Direitos Humanos.Art. 8o É concedida anistia aos que, no período de 18 de setembro de 1946 até a data da promulgação da Consti‑tuição, foram atingidos, em decorrência de motivação ex‑clusivamente política, por atos de exceção, institucionais ou complementares, aos que foram abrangidos pelo De‑creto Legislativo no 18, de 15 de dezembro de 1961, e aos atingidos pelo Decreto‑Lei no 864, de 12 de setembro de 1969, asseguradas as promoções, na inatividade, ao car‑go, emprego, posto ou graduação a que teriam direito se estivessem em serviço ativo, obedecidos os prazos de per‑manência em atividade previstos nas leis e regulamentos vigentes, respeitadas as características e peculiaridades das carreiras dos servidores públicos civis e militares e ob‑servados os respectivos regimes jurídicos.c Leino 6.683,de28‑8‑1979,concedeanistia.c Leino 10.559,de13‑11‑2002,regulamentaesteartigo.c Súm.no 674doSTF:“Aanistiaprevistanoart. 8odoADCTnãoalcança

osmilitaresexpulsoscombaseemlegislaçãodisciplinarordinária,aindaqueemrazãodeatospraticadospormotivaçãopolítica.”

§ 1o O disposto neste artigo somente gerará efeitos finan‑ceiros a partir da promulgação da Constituição, vedada a remuneração de qualquer espécie em caráter retroativo.§ 2o Ficam assegurados os benefícios estabelecidos nes‑te artigo aos trabalhadores do setor privado, dirigentes e representantes sindicais que, por motivos exclusivamente políticos, tenham sido punidos, demitidos ou compelidos ao afastamento das atividades remuneradas que exerciam, bem como aos que foram impedidos de exercer atividades profissionais em virtude de pressões ostensivas ou expe‑dientes oficiais sigilosos.§ 3o Aos cidadãos que foram impedidos de exercer, na vida civil, atividade profissional específica, em decorrência das Portarias Reservadas do Ministério da Aeronáutica no S‑50‑‑GM5, de 19 de junho de 1964, e no S‑285‑GM5 será con‑cedida reparação de natureza econômica, na forma que dispuser lei de iniciativa do Congresso Nacional e a entrar em vigor no prazo de doze meses a contar da promulgação da Constituição.§ 4o Aos que, por força de atos institucionais, tenham exer‑cido gratuitamente mandato eletivo de vereador serão com‑putados, para efeito de aposentadoria no serviço público e Previdência Social, os respectivos períodos.§ 5o A anistia concedida nos termos deste artigo aplica‑se aos servidores públicos civis e aos empregados em todos os níveis de governo ou em suas fundações, empresas pú‑blicas ou empresas mistas sob controle estatal, exceto nos Ministérios militares, que tenham sidos punidos ou demi‑tidos por atividades profissionais interrompidas em virtude de decisão de seus trabalhadores, bem como em decorrên‑cia do Decreto‑lei no 1.632, de 4 de agosto de 1978, ou por motivos exclusivamente políticos, assegurada a readmis‑são dos que foram atingidos a partir de 1979, observado o disposto no § 1o.c OreferidoDecreto‑leifoirevogadopelaLeino 7.783,de28‑6‑1989(Lei

deGreve).

Art. 9o Os que, por motivos exclusivamente políticos, fo‑ram cassados ou tiveram seus direitos políticos suspensos no período de 15 de julho a 31 de dezembro de 1969, por ato do então Presidente da República, poderão requerer ao Supremo Tribunal Federal o reconhecimento dos direitos e vantagens interrompidos pelos atos punitivos, desde que comprovem terem sido estes eivados de vício grave.Parágrafo único. O Supremo Tribunal Federal proferirá a decisão no prazo de cento e vinte dias, a contar do pedido do interessado.Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o artigo 7o, I, da Constituição:I – fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes, da porcentagem prevista no artigo 6o, caput e § 1o, da Lei no 5.107, de 13 de setembro de 1966;c AreferidaLeifoirevogadapelaLeino 7.839,de12‑10‑1989,eessapela

Leino 8.036,de11‑5‑1990.II – fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:a) do empregado eleito para cargo de direção de comis‑

sões internas de prevenção de acidentes, desde o re‑gistro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;

c Súm.no 676doSTF:“Agarantiadaestabilidadeprovisóriaprevistanoart. 10,II,a,doADCT,tambémseaplicaaosuplentedocargodedireçãodecomissõesinternasdeprevençãodeacidentes(CIPA).”

b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravi‑dez até cinco meses após o parto.

c LCno 146,de25‑6‑2014,estendeaestabilidadeprovisóriaprevistanestaalíneaàtrabalhadoragestante,noscasosdemortedesta,aquemdetiveraguardadeseufilho.

c Leino 13.257,de8‑3‑2016(MarcoRegulatóriodaPrimeiraInfância).§ 1o Até que a lei venha a disciplinar o disposto no artigo 7o, XIX, da Constituição, o prazo da licença‑paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.c Art.1o, II,daLeino 11.770,de9‑9‑2008(LeidoProgramaEmpresa

Cidadã).§ 2o Até ulterior disposição legal, a cobrança das contribui‑ções para o custeio das atividades dos sindicatos rurais será feita juntamente com a do imposto territorial rural, pelo mesmo órgão arrecadador.§ 3o Na primeira comprovação do cumprimento das obriga‑ções trabalhistas pelo empregador rural, na forma do artigo 233, após a promulgação da Constituição, será certificada perante a Justiça do Trabalho a regularidade do contrato e das atualizações das obrigações trabalhistas de todo o período.c Oreferidoart. 233foirevogadopelaECno 28,de25‑5‑2000.Art. 11. Cada Assembleia Legislativa, com poderes cons‑tituintes, elaborará a Constituição do Estado, no prazo de um ano, contado da promulgação da Constituição Federal, obedecidos os princípios desta.Parágrafo único. Promulgada a Constituição do Estado, caberá à Câmara Municipal, no prazo de seis meses, votar a Lei Orgânica respectiva, em dois turnos de discussão e votação, respeitado o disposto na Constituição Federal e na Constituição Estadual.Art. 12. Será criada, dentro de noventa dias da promul‑gação da Constituição, Comissão de Estudos Territoriais, com dez membros indicados pelo Congresso Nacional e cinco pelo Poder Executivo, com a finalidade de apresentar estudos sobre o território nacional e anteprojetos relativos

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Índice

121Vade-Mécum Penal

Índice Alfabético‑Remissivo da Constituição da República Federativa do Brasil e do ADCT

AABUSO DE PODER• direito de petição: art. 5o, XXXIV, a• habeas corpus: art. 5o, LXVIII• mandado de segurança: art. 5o, LXIX

AÇÂO• crédito trabalhista; prescrição: art. 7o, XXXIX

AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE• legitimados: art. 103

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE• competência originária; STF: art. 102, I, a• efeitos: art. 102, § 2o

• legitimados: art. 103• Procurador‑Geral da República: art. 103, § 1o

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO: art. 103, § 2o

• medida cautelar: art. 102, I, p

AÇÃO POPULAR: art. 5o, LXXIII

AÇÃO PRIVADA: art. 5o, LIX

AÇÃO RESCISÓRIA• competência originária; STF: art. 102, I, j

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: arts. 37 a 43• vide CARGOS, EMPREGOS, ERÁRIO e FUNÇÕES

PÚBLICAS.• Administração fazendária e servidores fiscais;

precedência: art. 37, XVIII• administração tributária: art. 37, XXII• autonomia: art. 37, § 8o

• contratação temporária: art. 37, IX• disposições gerais: art. 37• improbidade administrativa: art. 37, § 4o

• informação privilegiada: art. 37, § 7o

• participação do usuário: art. 37, § 3o

• princípios: art. 37, caput• publicidade dos órgãos públicos: art. 37, § 1o

• responsabilidade: art. 37, § 6o

• servidor público; mandado eletivo: art. 38

ADVOCACIA PÚBLICA• Advocacia Geral da União (AGU): art. 131• remuneração: art. 135

ADVOGADO: art. 133

ALISTAMENTO• eleitoral: art. 14, §§ 1o e 2o

ANISTIA: art. 8o, ADCT

APOSENTADORIA: art. 7o, XXIV• compulsória; servidor público: art. 40, § 1o, II

APRENDIZ• trabalho: art. 7o, XXXIII

ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF): art. 102, § 1o

ASSISTÊNCIA• jurídica: art. 5o, LXXIV• religiosa: art. 5o, VII

ASSOCIAÇÃO• atividade suspensa: art. 5o, XIX• criação: art. 5o, XVIII• dissolução compulsória: art. 5o, XIV• profissional e sindical: art. 8o,• representação judicial e extrajudicial dos filiados:

art. 5o, XXI

• sindical; servidor público: art. 37, VI

ATO JURÍDICO PERFEITO: art. 5o, XXXVI• vide PRINCÍPIO

AUTARQUIA• criação: art. 37, XIX

AVISO PRÉVIO: art. 7o, XXI

BBRASILEIRO• empresa jornalística e radio difusão; propriedade:

art. 222• nato: art. 12, I• nato; cargos privativos: art. 12, § 3o

• naturalizado: art. 12, II

CCLÁUSULA PÉTRIA: art. 60, IV

CÂMARAS DOS DEPUTADOS: art. 45• comissões: art. 58• competência privativa: art. 51• denúncia; crime: art. 53, § 3o

• imunidade: art. 53, § 8o

• incorporação as forças armadas: art. 53, § 7o

• inviolabilidade: art. 53• julgamento; STF: art. 53, § 1o

• perda do mandado art. 53• prisão: art. 53, § 2o

• proibições: art. 54• reunião em sessões: art. 57, § 4o

• sigilo; informação: art. 53, § 6o

• sustação: art. 53, §§ 4o e 5o

CÂMARAS MINICIPAIS: art. 29, IV e XI

CARGOS, EMPREGOS, FUNÇOES PUBLICAS• vide SERVIDOR PÚBLICO• acessibilidade aos: art. 37, I• acumulação remunerada; vedação: art. 37, XVI,

e XVII• informação privilegiada: art. 37, § 7o

• poder legislativo e judiciário; vencimento; limite: art. 37, XII

• contratação temporária: art. 37, IX• estabilidade: art. 51• função de confiança: art. 37, V• investidura: art. 37, II, e § 2o

• irredutibilidade; vencimentos e subsídios: art. 37, XV

• percepção simultânea; aposentadoria e remune‑ração; vedação: art. 37, § 10

• portadores de deficiência: art. 37, VIII• regime de previdência; contributivo e solidário:

art. 40• remuneração; vinculação e equiparação; vedação:

art. 37, XIII• remuneração e subsídio: art. 37, XI

CASAMENTO: art. 226, §§ 1o e 2o

• assistência: art. 226, § 8o

• divórcio: art. 226, § 6o

• entidade familiar: art. 226, § 4o

• pais; deveres: art. 229• planejamento familiar: art. 226, § 7o

• proteção familiar: art. 226, caput• sociedade conjugal; direitos e deveres: art. 226,

§ 5o

• união estável: art. 226, § 3o

CERTIDÃO• defesa e direitos; esclarecer interesse pessoal:

art. 5o, XXXIV, b

CIDADANIA: art. 1o, II

CIÊNCIA TECNOLOGIA E IFORMAÇÃO: arts. 218 a 219‑B• atuação no exterior: art. 218, § 7o

• cooperação com entidades públicas e privadas: art. 218‑A

• lei de incentivo: art. 218, § 4o

• mercado interno; desenvolvimento: art. 219• pesquisa cientifica: art. 218, § 1o

• pesquisa tecnológica: art. 218, § 2o

• receita orçamentária; vinculação: art. 218, § 5o

• recursos humanos: art. 218, § 3o

• SNCTI: art. 219‑B

COISA JULGADA: art. 5o, XXXVI• ‑ vide PRINCÍPIO

COMBUSTIVEL: art. 238

COMÉRCIO EXTERIOR: art. 237

COMISSÃO DE ESTUDOS TERRITORIAIS: art. 12, ADCT

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO: (CPI): art. 58, § 3o

COMUNICAÇÃO SOCIAL: arts. 220 a 224• censura; vedação: art. 220, § 2o

• concessão, permissão ou autorização; serviço de radiodifusão: art. 223

• Concelho de comunicação social: art. 224• liberdade de informação jornalística: art. 220, § 1o

• liberdade de manifestação: art. 220, caput• empresa jornalística e radiodifusão; proprieda‑

des: art. 222• rádio e televisão: art. 221• regulamentação; lei federal: art. 220, § 3o

COMPETÊNCIA• legislativa; comum: art. 23• legislativa; concorrente: art. 24• legislativa; privativa; União: art. 22

CONCURSO PÚBLICO• investidura: art. 37, II, § 2o

• prazo de validade: art. 37, III e IV

CONGRESSO NACIONAL (CN): arts. 44 a 50• atribuição: art. 48• Câmara dos Deputados: art. 45• Comissões: art. 58• competência exclusiva: art. 49• composição: art. 44, caput• convocação extraordinária do: art. 57, §§ 6o e 8o

• deliberação: art. 47, § 7o

• controle externo: art. 70• legislatura; duração: art. 44, par. ún.• meda do: art. 57, § 5o

• prisão: art. 53, § 2o

• Senado federal: art. 46• sessão conjunta: art. 57, § 3o

• sessão legislativa: art. 57, § 2o

• reunião do: art. 57

CONCELHO DE DEFESA: art. 91

CONCELHO DE JUSTIÇA FEDERAL (CJF): art. 105, par. ún., II

CONCELHO DA REPÚBLICA: arts. 89 e 90

CONCELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)• composição: art. 103‑B, I a XIII, e §§ 2o e 3o

• competência: art. 103‑B, § 4o

• ouvidorias de justiça: art. 103‑B, § 7o

• presidência do: art. 103‑B, § 1o

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EMENDAS CONSTITUCIONAIS

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128

Emendas Constitucionais

Coleção C Estratégia OAB

EMENDA CONSTITUCIONAL No 2,DE 25 DE AGOSTO DE 1992

Dispõe sobre o plebiscito previsto no artigo 2o do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

c Publicada no DOUde1o‑9‑1992.As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3o do artigo 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:Artigo único. O plebiscito de que trata o artigo 2o do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias reali‑zar‑se‑á no dia 21 de abril de 1993.§ 1o A forma e o sistema de governo definidos pelo plebis‑cito terão vigência em 1o de janeiro de 1995.§ 2o A lei poderá dispor sobre a realização do plebiscito, inclusive sobre a gratuidade da livre divulgação das formas e sistemas de governo, através dos meios de comunicação de massa concessionários ou permissionários de serviço público, assegurada igualdade de tempo e paridade de horários.§ 3o A norma constante do parágrafo anterior não exclui a competência do Tribunal Superior Eleitoral para expedir ins‑truções necessárias à realização da consulta plebiscitária.

Brasília, 25 de agosto de 1992.Mesa da Câmara dos Deputados: Deputado IBSEN PINHEIRO,

PresidenteMesa do Senado Federal: Senador MAURO BENEVIDES,

Presidente

EMENDA CONSTITUCIONAL No 3,DE 17 DE MARÇO DE 1993

Altera dispositivos da Constituição Federal.c Publicada no DOUde18‑3‑1993.As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3o do artigo 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:Art. 1o Os dispositivos da Constituição Federal abaixo enumerados passam a vigorar com as seguintes alterações:c AlteraçõesinseridasnotextodaCF.Art. 2o A União poderá instituir, nos termos de lei comple‑mentar, com vigência até 31 de dezembro de 1994, imposto sobre movimentação ou transmissão de valores e de crédi‑tos e direitos de natureza financeira.§ 1o A alíquota do imposto de que trata este artigo não excederá a vinte e cinco centésimos por cento, facultado ao Poder Executivo reduzi‑la ou restabelecê‑la, total ou par‑cialmente, nas condições e limites fixados em lei.§ 2o Ao imposto de que trata este artigo não se aplica o artigo 150, III, b, e VI, nem o disposto no § 5o do artigo 153 da Constituição.§ 3o O produto da arrecadação do imposto de que trata este artigo não se encontra sujeito a qualquer modalidade de repartição com outra entidade federada.§ 4o Revogado. ECR no 1, de 1o‑3‑1994.Art. 3o A eliminação do adicional ao Imposto sobre a Renda, de competência dos Estados, decorrente desta Emenda Constitucional, somente produzirá efeitos a partir de 1o de janeiro de 1996, reduzindo‑se a correspondente

alíquota, pelo menos, a dois e meio por cento no exercício financeiro de 1995.Art. 4o A eliminação do imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, de competência dos Municípios, decorrente desta Emenda Constitucional, so‑mente produzirá efeitos a partir de 1o de janeiro de 1996, reduzindo‑se a correspondente alíquota, pelo menos, a um e meio por cento no exercício financeiro de 1995.Art. 5o Até 31 de dezembro de 1999, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios somente poderão emitir títulos da dívida pública no montante necessário ao refinanciamento do principal devidamente atualizado de suas obrigações, representadas por essa espécie de títulos, ressalvado o dis‑posto no artigo 33, parágrafo único, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.Art. 6o Revogam‑se o inciso IV e o § 4o do artigo 156 da Constituição Federal.

Brasília, 17 de março de 1993.Mesa da Câmara dos Deputados: Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRA,

Presidente; Deputado ADYLSON MOTTA, 1o Vice-Presidente; Deputado FERNANDO LYRA, 2o Vice-Presidente; DeputadoWILSON CAMPOS, 1o Secretário; Deputado CARDOSO ALVES,

2o Secretário; Deputado B. SÁ, 4o SecretárioMesa do Senado Federal: Senador HUMBERTO LUCENA,

Presidente; Senador CHAGAS RODRIGUES, 1o Vice‑Presidente; Senador LEVY DIAS, 2o Vice‑Presidente; Senador

JÚLIO CAMPOS, 1o Secretário; Senador NABOR JÚNIOR, 2o Secretário; Senadora JÚNIA MARISE, 3o Secretário;

Senador NELSON WEDEKIN, 4o Secretário

EMENDA CONSTITUCIONAL No 8,DE 15 DE AGOSTO DE 1995

Altera o inciso XI e a alínea a do inciso XII do artigo 21 da Constituição Federal.

c Publicada no DOUde16‑8‑1995.As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3o do artigo 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:Art. 1o O inciso XI e a alínea a do inciso XII do artigo 21 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação:c AlteraçõesinseridasnotextodaCF.Art. 2o É vedada a adoção de medida provisória para regu‑lamentar o disposto no inciso XI do artigo 21 com a redação dada por esta Emenda Constitucional.

Brasília, 15 de agosto de 1995.Mesa da Câmara dos Deputados: Deputado LUÍS EDUARDO,

Presidente; Deputado RONALDO PERIM, 1o Vice‑Presidente; Deputado BETO MANSUR, 2o Vice‑Presidente; Deputado

WILSON CAMPOS, 1o Secretário; Deputado LEOPOLDO BESSONE, 2o Secretário; Deputado BENEDITO DOMINGOS, 3o Secretário;

Deputado JOÃO HENRIQUE, 4o SecretárioMesa do Senado Federal Senador JOSÉ SARNEY, Presidente; Senador TEOTONIO VILELA FILHO, 1o Vice‑Presidente; SenadorJÚLIO CAMPOS, 2o Vice‑Presidente; Senador ODACIR SOARES,

1o Secretário; Senador RENAN CALHEIROS, 2o Secretário; Senador LEVY DIAS, 3o Secretário; Senador ERNANDES

AMORIM, 4o Secretário

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CÓDIGO PENAL

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146 Coleção C Estratégia OAB

(DECRETO‑LEI No 2.848, DE 7‑12‑1940)

PARTE GERAL

TÍTULO I – DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL

Arts. 1o a 12 ................................................................ 173

TÍTULO II – DO CRIME

Arts. 13 a 25 ................................................................ 174

TÍTULO III – DA IMPUTABILIDADE PENAL

Arts. 26 a 28 ................................................................ 176

TÍTULO IV – DO CONCURSO DE PESSOAS

Arts. 29 a 31 ................................................................ 176

TÍTULO V – DAS PENAS

Capítulo I – Das espécies de pena – arts. 32 a 52 ......... 176Seção I – Das penas privativas de liberdade – arts. 33

a 42 ........................................................... 177Seção II – Das penas restritivas de direitos – arts. 43 a

48 .............................................................. 178Seção III – Da pena de multa – arts. 49 a 52 ................ 179

Capítulo II – Da cominação das penas – arts. 53 a 58 ..... 180 Capítulo III – Da aplicação da pena – arts. 59 a 76 .......... 180 Capítulo IV – Da suspensão condicional da pena – arts. 77

a 82 ........................................................... 183 Capítulo V – Do livramento condicional – arts. 83 a 90 ... 184 Capítulo VI – Dos efeitos da condenação – arts. 91 a 92 .. 185 Capítulo VII – Da reabilitação – arts. 93 a 95 ................... 185

TÍTULO VI – DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA

Arts. 96 a 99 ................................................................ 186

TÍTULO VII – DA AÇÃO PENAL

Arts. 100 a 106 ................................................................. 186

TÍTULO VIII – DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

Arts. 107 a 120 ................................................................. 187

PARTE ESPECIAL

TÍTULO I – DOS CRIMES CONTRA A PESSOA

Capítulo I – Dos crimes contra a vida – arts. 121 a 128 .. 189 Capítulo II – Das lesões corporais – art. 129 .................. 191 Capítulo III – Da periclitação da vida e da saúde – arts. 130

a 136 ......................................................... 192 Capítulo IV – Da rixa – art. 137 ....................................... 193 Capítulo V – Dos crimes contra a honra – arts. 138 a

145............................................................ 193 Capítulo VI – Dos crimes contra a liberdade individual –

arts. 146 a 154‑B ....................................... 194 Seção I – Dos crimes contra a liberdade pessoal –

arts. 146 a 149‑A ....................................... 194

Seção II – Dos crimes contra a inviolabilidade do domi‑cílio – art. 150 ........................................... 195

Seção III – Dos crimes contra a inviolabilidade de cor‑respondência – arts. 151 e 152 .................. 195

Seção IV – Dos crimes contra a inviolabilidade dos se‑gredos – arts. 153 a 154‑B ......................... 196

TÍTULO II – DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

Capítulo I – Do furto – arts. 155 e 156 .......................... 197 Capítulo II – Do roubo e da extorsão – arts. 157 a 160 .... 197 Capítulo III – Da usurpação – arts. 161 e 162 .................. 198 Capítulo IV – Do dano – arts. 163 a 167 .......................... 199 Capítulo V – Da apropriação indébita – arts. 168 a 170 .. 199 Capítulo VI – Do estelionato e outras fraudes – arts. 171

a 179 ......................................................... 200 Capítulo VII – Da receptação – arts. 180 e 180‑A ............. 202 Capítulo VIII – Disposições gerais – arts. 181 a 183 .......... 202

TÍTULO III – DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL

Capítulo I – Dos crimes contra a propriedade intelectual – arts. 184 a 186 ........................................ 202

Capítulo II – Dos crimes contra o privilégio de invenção – arts. 187 a 191 (Revogados) ....................... 203

Capítulo III – Dos crimes contra as marcas de indústria e comércio – arts. 192 a 195 (Revogados) ..... 203

Capítulo IV – Dos crimes de concorrência desleal – art. 196 (Revogado) ................................................ 203

TÍTULO IV – DOS CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Arts. 197 a 207 ................................................................. 203

TÍTULO V – DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS

Capítulo I – Dos crimes contra o sentimento religioso – art. 208...................................................... 204

Capítulo II – Dos crimes contra o respeito aos mortos – arts. 209 a 212 ........................................... 204

TÍTULO VI – DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL

Capítulo I – Dos crimes contra a liberdade sexual – arts. 213 a 216‑A ....................................... 205

Capítulo I‑A – Da exposição da intimidade sexual – art. 216‑B .................................................. 205

Capítulo II – Dos crimes sexuais contra vulnerável – arts. 217 a 218‑C ....................................... 205

Capítulo III – Do rapto – arts. 219 a 222 (Revogados) ...... 206 Capítulo IV – Disposições gerais – arts. 223 a 226 .......... 206 Capítulo V – Do lenocínio e do tráfico de pessoa para fim

de prostituição ou outra forma de explora‑ção sexual – arts. 227 a 232‑A ................... 206

Capítulo VI – Do ultraje público ao pudor – arts. 233 e 234 ............................................................ 207

Capítulo VII – Disposições gerais – arts. 234‑A a 234‑C ... 207

Índice Sistemáticodo Código Penal

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CP

147Vade-Mécum Penal

Índice Sistemático do Código Penal

TÍTULO VII – DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA

Capítulo I – Dos crimes contra o casamento – arts. 235 a 240 ............................................................ 208

Capítulo II – Dos crimes contra o estado de filiação – arts. 241 a 243 ........................................... 208

Capítulo III – Dos crimes contra a assistência familiar – arts. 244 a 247 ........................................... 208

Capítulo IV – Dos crimes contra o pátrio poder, tutela ou curatela – arts. 248 e 249 .......................... 209

TÍTULO VIII – DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA

Capítulo I – Dos crimes de perigo comum – arts. 250 a 259 ............................................................ 209

Capítulo II – Dos crimes contra a segurança dos meios de comunicação e transporte e outros serviços públicos – arts. 260 a 266 .......................... 210

Capítulo III – Dos crimes contra a saúde pública – arts. 267 a 285 ......................................................... 211

TÍTULO IX – DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA

Arts. 286 a 288‑A ................................................................. 213

TÍTULO X – DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

Capítulo I – Da moeda falsa – arts. 289 a 292 ............... 213

Capítulo II – Da falsidade de títulos e outros papéis pú‑blicos – arts. 293 a 295 .............................. 214

Capítulo III – Da falsidade documental – arts. 296 a 305 . 214 Capítulo IV – De outras falsidades – arts. 306 a 311 ....... 216 Capítulo V – Das fraudes em certames de interesse públi‑

co – art. 311‑A ........................................... 216

TÍTULO XI – DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Capítulo I – Dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral – arts. 312 a 327 ......................................................... 216

Capítulo II – Dos crimes praticados por particular contra a administração em geral – arts. 328 a 337‑A 219

Capítulo II‑A – Dos crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira – arts. 337‑B a 337‑D .................................... 220

Capítulo II‑B – Dos crimes em licitações e contratos admi‑nistrativos – arts. 337‑E a 337‑P ................ 221

Capítulo III – Dos crimes contra a administração da Justiça – arts. 338 a 359 ........................................ 222

Capítulo IV – Dos crimes contra as finanças públicas – arts. 359‑A a 359‑H ................................... 223

DISPOSIÇÕES FINAIS

Arts. 360 e 361 ................................................................. 224

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149Vade-Mécum Penal

LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO PENAL

DECRETO‑LEI No 3.914, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1941Lei de Introdução ao Código Penal (Decreto‑Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940) e à

Lei das Contravenções Penais (Decreto‑Lei no 3.688, de 3 de outubro de 1941).

c Publicado no DOUde11‑12‑1941.c OsvaloresdasmultasprevistasnestaLeideIntroduçãoforamcan‑

celadospeloart. 2odaLeino 7.209,de11‑7‑1984,substituindo‑seaexpressão“multa de”por“multa”simplesmente.

Art. 1o Considera‑se crime a infração penal a que a lei co‑mina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isola‑damente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.Art. 2o Quem incorrer em falência será punido:I – se fraudulenta a falência, com a pena de reclusão, por dois a seis anos;II – se culposa, com a pena de detenção, por seis meses a três anos.Art. 3o Os fatos definidos como crimes no Código Flores‑tal, quando não compreendidos em disposição do Código Penal, passam a constituir contravenções, punidas com a pena de prisão simples, por três meses a um ano, ou de multa, ou com ambas as penas, cumulativamente.c Refere‑seàLeino  4.771, de 15‑9‑1965,que foi revogadapelaLei

no 12.651,de25‑5‑2012(NovoCódigoFlorestal).Art. 4o Quem cometer contravenção prevista no Código Florestal será punido com pena de prisão simples, por quin‑ze dias a três meses, ou de multa, ou com ambas as penas, cumulativamente.c Refere‑seàLeino  4.771, de 15‑9‑1965,que foi revogadapelaLei

no 12.651,de25‑5‑2012(NovoCódigoFlorestal).Art. 5o Os fatos definidos como crimes no Código de Pes‑ca (Decreto‑Lei no 794, de 19 de outubro de 1938) passam a constituir contravenções, punidas com a pena de prisão simples, por três meses a um ano, ou de multa, ou com ambas as penas, cumulativamente.c ODec.‑leino 794,de19‑10‑1938,foirevogadopeloDec.‑leino 221,de

28‑2‑1967(LeideProteçãoeEstímulosàPesca).Art. 6o Quem, depois de punido administrativamente por infração da legislação especial sobre a caça, praticar qual‑quer infração definida na mesma legislação, ficará sujeito à pena de prisão simples, por quinze dias a três meses.Art. 7o No caso do artigo 71 do Código de Menores (De‑creto no 17.943‑A, de 12 de outubro de 1927), o juiz deter‑

minará a internação do menor em seção especial de escola de reforma.c A legislaçãomencionadanesteartigo foi revogada.Oassuntoé

tratadopelaLeino 8.069,de13‑7‑1990 (EstatutodaCriançaedoAdolescente).

§ 1o A internação durará, no mínimo, três anos.§ 2o Se o menor completar vinte e um anos, sem que tenha sido revogada a medida de internação, será transferido para colônia agrícola ou para instituto de trabalho, de reeduca‑ção ou de ensino profissional, ou seção especial de outro estabelecimento, à disposição do Juiz Criminal.§ 3o Aplicar‑se‑á, quanto à revogação da medida, o dis‑posto no Código Penal sobre a revogação de medida de segurança.Art. 8o As interdições permanentes, previstas na legisla‑ção especial como efeito de sentença condenatória, dura‑rão pelo tempo de vinte anos.Art. 9o As interdições permanentes, impostas em senten‑ça condenatória passada em julgado, ou desta decorrentes, de acordo com a Consolidação das Leis Penais, durarão pelo prazo máximo estabelecido no Código Penal para a espécie correspondente.Parágrafo único. Aplicar‑se‑á o disposto neste artigo às interdições temporárias com prazo de duração superior ao limite máximo fixado no Código Penal.Art. 10. O disposto nos artigos 8o e 9o não se aplica às interdições que, segundo o Código Penal, podem consistir em incapacidades permanentes.Art. 11. Observar‑se‑á, quanto ao prazo de duração das interdições, nos casos dos artigos 8o e 9o, o disposto no artigo 72 do Código Penal, no que for aplicável.Art. 12. Quando, por fato cometido antes da vigência do Código Penal, se tiver de pronunciar condenação, de acordo com a lei anterior, atender‑se‑á ao seguinte:I – a pena de prisão celular, ou de prisão com trabalho, será substituída pela de reclusão, ou de detenção, se uma destas for a pena cominada para o mesmo fato pelo Código Penal;II – a pena de prisão celular ou de prisão com trabalho será substituída pela de prisão simples, se o fato estiver definido como contravenção na lei anterior, ou na Lei das Contra‑venções Penais.

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151Vade-Mécum Penal

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DA NOVA PARTE GERAL

DO CÓDIGO PENALLEI No 7.209, DE 11 DE JULHO DE 1984

Excelentíssimo Senhor Presidente da República:1. Datam de mais de vinte anos as tentativas de elaboração do novo Código Penal. Por incumbência do Governo Fede‑ral, já em 1963 o Professor Nélson Hungria apresentava o anteprojeto de sua autoria, ligando‑se, pela segunda vez, à reforma de nossa legislação penal.2. Submetido ao ciclo de conferências e debates do Insti‑tuto Latino‑Americano de Criminologia, realizado em São Paulo, e a estudos promovidos pela Ordem dos Advogados do Brasil e Faculdades de Direito, foi objeto de numerosas propostas de alteração, distinguindo‑se o debate pela am‑plitude das contribuições oferecidas. Um ano depois, desig‑nou o então Ministro Mílton Campos a comissão revisora do anteprojeto, composta dos Professores Nélson Hungria, Aníbal Bruno e Heleno Cláudio Fragoso. A comissão incor‑porou ao texto numerosas sugestões, reelaborando‑o em sua quase inteireza, mas a conclusão não chegou a ser di‑vulgada. A reforma foi retomada pelo Ministro Luiz Antônio da Gama e Silva, que em face do longo e eficiente trabalho de elaboração já realizado submeteu o anteprojeto a revi‑são final, por comissão composta dos Professores Benja‑min Moraes Filho, Heleno Cláudio Fragoso e Ivo D’Aquino. Nessa última revisão punha‑se em relevo a necessidade de compatibilizar o anteprojeto do Código Penal com o do Código Penal Militar, também em elaboração. Finalmente, a 21 de outubro de 1969, o Ministro Luiz Antônio da Gama e Silva encaminhou aos Ministros Militares, então no exer‑cício da Chefia do Poder Executivo, o texto do Projeto de Código Penal, convertido em lei pelo Decreto‑Lei no 1.004, da mesma data. Segundo o art. 407, entraria o novo Código Penal em vigor no dia 1o de janeiro de 1970.3. No Governo do Presidente Emílio Médici, o Ministro Alfredo Buzaid anuiu à conveniência de entrarem simulta‑neamente em vigor o Código Penal, o Código de Processo Penal e a Lei de Execução Penal, como pressuposto de eficácia da Justiça Criminal. Ao Código Penal, já editado, juntar‑se‑iam os dois outros diplomas, cujos anteprojetos se encontravam em elaboração. Era a reforma do sistema penal brasileiro, pela modernização de suas leis constitu‑tivas, que no interesse da segurança dos cidadãos e da estabilidade dos direitos então se intentava. Essa a razão das leis proteladoras da vigência do Código Penal, daí por diante editadas. A partir da Lei no 5.573, de 1o de dezembro

de 1969, que remeteu para 1o de agosto de 1970 o início da vigência em apreço, seis diplomas legais, uns inovadores, outros protelatórios, foram impelindo para diante a entrada em vigor do Código Penal de 1969.4. Processara‑se, entrementes, salutar renovação das leis penais e processuais vigentes. Enquanto adiada a entrada em vigor do Código Penal de 1969, o Governo do Presidente Ernesto Geisel, sendo Ministro da Justiça o Dr. Armando Falcão, encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei no 2, de 22 de fevereiro de 1977, destinado a alterar dispositivos do Código Penal de 1940, do Código de Pro‑cesso Penal e da Lei das Contravenções Penais. Coinci‑diam as alterações propostas, em parte relevante, com as recomendações da Comissão Parlamentar de Inquérito instituída em 1975 na Câmara dos Deputados, referentes à administração da Justiça Criminal e à urgente reavaliação dos critérios de aplicação e execução da pena privativa da liberdade. Adaptado à positiva e ampla contribuição do Con‑gresso Nacional, o projeto se transformou na Lei no 6.416, de 24 de maio de 1977, responsável pelo ajustamento de importantes setores da execução penal à realidade social contemporânea. Foram tais as soluções por ela adotadas que pela Mensagem no 78, de 30 de agosto de 1978, o Presidente Ernesto Geisel, sendo ainda Ministro da Justiça o Dr. Armando Falcão, encaminhou ao Congresso Nacio‑nal o projeto de lei que revogava o Código Penal de 1969. Apoiava‑se a Mensagem, entre razões outras, no fato de que o Código Penal de 1940, nas passagens reformuladas, se tornara “mais atualizado do que o vacante”. O projeto foi transformado na Lei no 6.578, de 11 de outubro de 1978, que revogou o Código Penal e as Leis nos 6.016, de 31 de dezembro de 1973, e 6.063, de 27 de junho de 1974, que o haviam parcialmente modificado.5. Apesar desses inegáveis aperfeiçoamentos, a legisla‑ção penal continua inadequada às exigências da sociedade brasileira. A pressão dos índices de criminalidade e suas novas espécies, a constância da medida repressiva como resposta básica ao delito, a rejeição social dos apenados e seus reflexos no incremento da reincidência, a sofistica‑ção tecnológica, que altera a fisionomia da criminalidade contemporânea, são fatores que exigem o aprimoramento dos instrumentos jurídicos de contenção do crime, ainda os mesmos concebidos pelos juristas na primeira metade do século.

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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DA PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL

DECRETO‑LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940

(EXCERTOS)MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E NEGÓCIOS INTERIORESGABINETE DO MINISTRO, em 4 de novembro de 1940Senhor Presidente:........................................................................................

Parte esPecial

DOS CRIMES CONTRA A PESSOA37. O Título I da “Parte Especial” ocupa‑se dos crimes con‑tra a pessoa, dividindo‑se em seis capítulos, com as seguin‑tes rubricas: “Dos crimes contra a vida”, “Das lesões cor‑porais”, “Da periclitação da vida e da saúde”, “Da rixa”, “Dos crimes contra a honra” e “Dos crimes contra a liberdade individual”. Não há razão para que continuem em setores autônomos os “crimes contra a honra” e os “crimes contra a liberdade individual” (que a lei atual denomina “crimes contra o livre gozo e exercício dos direitos individuais”): seu verdadeiro lugar é entre os crimes contra a pessoa, de que constituem subclasses. A honra e a liberdade são inte‑resses, ou bens jurídicos inerentes à pessoa, tanto quanto o direito à vida ou à integridade física.

DOS CRIMES CONTRA A VIDA38. O projeto mantém a diferença entre uma forma simples e uma forma qualificada de “homicídio”. As circunstâncias qualificativas estão enumeradas no § 2o do art. 121. Umas dizem com a intensidade do dolo, outras com o modo de ação ou com a natureza dos meios empregados; mas todas são especialmente destacadas pelo seu valor sintomático: são circunstâncias reveladoras de maior periculosidade ou extraordinário grau de perversidade do agente. Em primeiro lugar, vem o motivo torpe (isto é, o motivo que suscita a aversão ou repugnância geral, v. g.: a cupidez, a luxúria, o despeito da imoralidade contrariada, o prazer do mal etc.) ou fútil (isto é, que, pela sua mínima importância, não é causa suficiente para o crime). Vem a seguir o “emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso (isto é, dissimulado na sua eficiência maléfica) ou cruel (isto é, que aumenta inutilmente o sofrimento da vítima, ou revela uma brutalidade fora do comum ou em contraste com o mais elementar sentimento de piedade)

ou de que possa resultar perigo comum”. Deve notar‑se que, para a inclusão do motivo fútil e emprego de meio cruel entre as agravantes que qualificam o homicídio, há mesmo uma razão de ordem constitucional, pois o único crime comum, contra o qual a nossa vigente Carta Política permite que a sanção penal possa ir até a pena de morte, é o “homicídio cometido por motivo fútil e com extremos de perversidade” (art. 122, no 13, j). São também qualificativas do homicídio as agravantes que traduzem um modo insi‑dioso da atividade executiva do crime (não se confundindo, portanto, com o emprego de meio insidioso), impossibili‑tando ou dificultando a defesa da vítima (como a traição, a emboscada, a dissimulação etc.). Finalmente, qualifica o homicídio a circunstância de ter sido cometido “para asse‑gurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime”. É claro que esta qualificação não diz com os casos em que o homicídio é elemento de crime complexo (in exemplis: arts. 157, § 3o, in fine, e 159, § 3o), pois, em tais casos, a pena, quando não mais grave, é, pelo menos, igual a do homicídio qualificado.39. Ao lado do homicídio com pena especialmente agrava‑da, cuida o projeto do homicídio com pena especialmente atenuada, isto é, o homicídio praticado “por motivo de rele‑vante valor social, ou moral”, ou “sob o domínio de emoção violenta, logo em seguida a injusta provocação da vítima”. Por “motivo de relevante valor social ou moral”, o projeto entende significar o motivo que, em si mesmo, é aprovado pela moral prática, como, por exemplo, a compaixão ante o irremediável sofrimento da vítima (caso do homicídio euta‑násico), a indignação contra um traidor da pátria etc.No tratamento do homicídio culposo, o projeto atendeu à urgente necessidade de punição mais rigorosa do que a constante da lei penal atual, comprovadamente insufi‑ciente. A pena cominada é a de detenção por 1 (um) a 3 (três) anos, e será especialmente aumentada se o evento “resulta da inobservância de regra técnica de profissão, arte, ofício ou atividade”, ou quando “o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante”. Deve notar‑se, além disso, que entre as penas acessórias (Capítulo V do Título V da Parte Geral), figura a de “incapacidade temporária para profissão ou atividade cujo exercício depende de licença, habilitação ou autorização do poder público”, quando se trate de crime cometido com in‑

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CÓDIGO PENAL DECRETO‑LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940

Código Penal.

c Publicado no DOUde31‑12‑1940eretificadonoDOUde3‑1‑1941.O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, decreta a seguinte Lei:

PARTE GERALc AParteGeral,compreendendoosarts. 1oa120,temaredaçãodeter‑

minadapelaLeino 7.209,de11‑7‑1984.c ExposiçãodeMotivosdaNovaParteGeraldoCódigoPenal.c Arts.12,VIII,161,par.ún.,315,§ 1o,515,VI,516,III,e718doCPC/2015.

TÍTULO I – DA APLICAÇÃO DA LEI PENALAnterioridade da leiArt. 1o Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.c Art.5o,XXXIX,daCF.c Art.2odesteCódigo.Lei penal no tempoArt. 2o Ninguém pode ser punido por fato que lei poste‑rior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.c Art.5o,XL,daCF.c Art.107,III,desteCódigo.c Art.9odoPactodeSãoJosédaCostaRica.c Art.90daLeino 9.099,de26‑9‑1995(LeidosJuizadosEspeciais).Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo fa‑vorecer o agente, aplica‑se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.c Súm.Vinc.no 26doSTF:“Paraefeitodeprogressãoderegimeno

cumprimentodepenaporcrimehediondo,ouequiparado,ojuízodaexecuçãoobservaráainconstitucionalidadedoart. 2odaLeino 8.072,de25dejulhode1990,semprejuízodeavaliarseocondenadopreen‑che,ounão,osrequisitosobjetivosesubjetivosdobenefício,poden‑dodeterminar,paratalfim,demodofundamentado,arealizaçãodeexamecriminológico.”

c Súm.no 611doSTF:“Transitadaemjulgadoasentençacondenatória,competeaoJuízodasexecuçõesaaplicaçãodeleimaisbenigna.”

c Súm.no 711doSTF:“Aleipenalmaisgraveaplica‑seaocrimeconti‑nuadoouaocrimepermanente,seasuavigênciaéanterioràcessa‑çãodacontinuidadeoudapermanência.”

c Súm.no 471doSTJ:“Oscondenadosporcrimeshediondosouasseme‑lhadoscometidosantesdavigênciadaLein.11.464/2007sujeitam‑seaodispostonoart. 112daLeino 7.210/1984(LeideExecuçãoPenal)paraaprogressãoderegimeprisional.”

Lei excepcional ou temporária

Art. 3o A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica‑se ao fato praticado durante sua vigência.c Art.2o,§ 1o,daLINDB.Tempo do crime

Art. 4o Considera‑se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.c Arts.2o,111,I,e115,primeiraparte,desteCódigo.c Art.104,parágrafoúnico,doECA.c Súm.no 711doSTF:“Aleipenalmaisgraveaplica‑seaocrimeconti‑

nuadoouaocrimepermanente,seasuavigênciaéanterioràcessa‑çãodacontinuidadeoudapermanência.”

Territorialidade

Art. 5o Aplica‑se a lei brasileira, sem prejuízo de conven‑ções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.c Arts.5o,§§ 2oa4o,27,§ 1o,29,VIII,e53daCF.c Art. 2o doDec.‑lei no  3.688, de 3‑10‑1941 (Lei dasContravenções

Penais).§ 1o Para os efeitos penais, consideram‑se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasilei‑ras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto‑mar.c Art.109,IX,daCF.c Art.90doCPP.c Arts.11,14,§§ 1oe2o,e107,§ 3o,daLeino 7.565,de19‑12‑1986(Código

BrasileirodeAeronáutica).§ 2o É também aplicável a lei brasileira aos crimes pratica‑dos a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando‑se aquelas em pouso no terri‑tório nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

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Código Penal

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Lugar do crimeArt. 6o Considera‑se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir‑se o resultado.c Art.5odesteCódigo.c Art.70doCPP.c Art.63daLeino 9.099,de26‑9‑1995(LeidosJuizadosEspeciais).ExtraterritorialidadeArt. 7o Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:I – os crimes:a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito

Federal, de Estado, de Território, de Município, de em‑presa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domici‑liado no Brasil;

c Art.1odaLeino 2.889,de1o‑10‑1956(LeidoCrimedeGenocídio).II – os crimes:a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a

reprimir;c Art.2odaLeino 9.455,de7‑4‑1997(LeidosCrimesdeTortura).b) praticados por brasileiro;c Art.5o,LI,daCF.c Art.88doCPP.c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras,

mercantes ou de propriedade privada, quando em terri‑tório estrangeiro e aí não sejam julgados.

§  1o Nos casos do inciso I, o agente é punido segun‑do a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.§ 2o Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira de‑pende do concurso das seguintes condições:a) entrar o agente no território nacional;b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei

brasileira autoriza a extradição;c Art.5o,LI,daCF.c Arts.54a60daLeino 13.445,de24‑5‑2017(LeidaMigração).d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não

ter aí cumprido a pena;e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por

outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

c Art.107desteCódigo.§ 3o A lei brasileira aplica‑se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:a) não foi pedida ou foi negada a extradição;b) houve requisição do Ministro da Justiça.c Arts.22,XV,49,I,84,VIII,e102,I,g,daCF.c Arts.81a99daLeino 13.445,de24‑5‑2017(LeidaMigração).Pena cumprida no estrangeiroArt. 8o A pena cumprida no estrangeiro atenua a imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

Eficácia de sentença estrangeiraArt. 9o A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para:c Art.105,I,i,daCF.c Arts.787a790doCPP.c Arts.515,VI,e516,III,doCPC/2015.I – obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis;II – sujeitá‑lo a medida de segurança.c Art.97desteCódigo.c Art.8odaLeino 9.613,de3‑3‑1998(LeidosCrimesdeLavagemde

Dinheiro).Parágrafo único. A homologação depende:a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte

interessada;b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extra‑

dição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça.

Contagem de prazoArt. 10. O dia do começo inclui‑se no cômputo do prazo. Contam‑se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.c Art.798,§ 1o,doCPP.Frações não computáveis da penaArt. 11. Desprezam‑se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro.Legislação especialArt. 12. As regras gerais deste Código aplicam‑se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso.c Súm.no 171doSTJ:“Cominadascumulativamente,emleiespecial,

penasprivativadeliberdadeepecuniária,édefesoasubstituiçãodaprisãopormulta.”

TÍTULO II – DO CRIMERelação de causalidadeArt. 13. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Con‑sidera‑se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.Superveniência de causa independente§ 1o A superveniência de causa relativamente independen‑te exclui a imputação quando, por si só, produziu o resul‑tado; os fatos anteriores, entretanto, imputam‑se a quem os praticou.Relevância da omissão§ 2o A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:c Arts.135e246desteCódigo.c Arts.1.566,IV,e1.634doCC.a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigi‑

lância;b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir

o resultado;

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c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocor‑rência do resultado.

Art. 14. Diz‑se o crime:c Art.18desteCódigo.c Súm.no 145doSTF:“Nãohácrime,quandoapreparaçãodoflagrante

pelapolíciatornaimpossívelasuaconsumação.”Crime consumado

I – consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;c Art.111,I,desteCódigo.c Súm.Vinc.no 24doSTF: “Nãosetipificacrimematerialcontraa

ordemtributária,previstonoart. 1o,incisosIaIV,daLeino 8.137/1990,antesdolançamentodefinitivodotributo.”

Tentativa

II – tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.c Arts.17,31,122e352desteCódigo.c Art. 4o doDec.‑lei no  3.688, de 3‑10‑1941 (Lei dasContravenções

Penais).c Súm.no 567doSTJ:“Sistemadevigilânciarealizadopormonito‑

ramentoeletrônicoouporexistênciadesegurançanointeriordeestabelecimentocomercial,porsisó,nãotornaimpossívelaconfi‑guraçãodocrimedefurto.”

Pena de tentativa

Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, pune‑se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.Desistência voluntária e arrependimento eficaz

Art. 15. O agente que, voluntariamente, desiste de pros‑seguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.Arrependimento posterior

Art. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.c Arts.65,III,b,168‑A,§ 2o,e312,§ 3o,desteCódigo.c Leino 8.137,de27‑12‑1990(LeidosCrimesContraaOrdemTributária,

EconômicaeContraasRelaçõesdeConsumo).c Art.74,parágrafoúnico,daLeino 9.099,de26‑9‑1995(LeidosJuiza‑

dosEspeciais).c Súm.no 246doSTF:“Comprovadonãoterhavidofraude,nãosecon‑

figuraocrimedeemissãodechequesemfundos.”c Súm.no 554doSTF:“Opagamentodechequeemitidosemprovisão

defundos,apósorecebimentodadenúncia,nãoobstaaoprossegui‑mentodaaçãopenal.”

Crime impossível

Art. 17. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar‑se o crime.c Súm.no 145doSTF:“Nãohácrime,quandoapreparaçãodoflagrante

pelapolíciatornaimpossívelasuaconsumação.”c Súm.no 567doSTJ:“Sistemadevigilânciarealizadopormonito‑

ramentoeletrônicoouporexistênciadesegurançanointeriordeestabelecimentocomercial,porsisó,nãotornaimpossívelaconfi‑guraçãodocrimedefurto.”

Art. 18. Diz‑se o crime:

Crime dolosoI – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi‑lo;c Art.5oXXXVIII,d,daCF.c Art. 3o doDec.‑lei no  3.688, de 3‑10‑1941 (Lei dasContravenções

Penais).Crime culposoII – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, nin‑guém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.Agravação pelo resultadoArt. 19. Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.Erro sobre elementos do tipoArt. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.c Art.18desteCódigo.Descriminantes putativas§ 1o É isento de pena quem, por erro plenamente justi‑ficado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.Erro determinado por terceiro§ 2o Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.Erro sobre a pessoa§ 3o O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é prati‑cado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.c Arts.73e74desteCódigo.Erro sobre a ilicitude do fatoArt. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí‑la de um sexto a um terço.c Art.65,II,desteCódigo.c Art.3odaLINDB.Parágrafo único. Considera‑se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.Coação irresistível e obediência hierárquicaArt. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.c Arts.62,II,e65,III,c,desteCódigo.c Arts.38,§ 2o,e163doCPM.Exclusão de ilicitudeArt. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:c Arts.245,§§ 2oe3o,292,386e415doCPP.c Arts.188e1.210doCC.I – em estado de necessidade;II – em legítima defesa;

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Código Penal

Coleção C Estratégia OAB

III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.c Arts.128,IeII,142,IaIII,146,§ 3o,IeII,desteCódigo.Excesso punívelParágrafo único. O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.c Art.18desteCódigo.c Arts.292e474,§ 3o,doCPP.Estado de necessidadeArt. 24. Considera‑se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir‑se.§ 1o Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.c Art.13,§ 2o,desteCódigo.§ 2o Embora seja razoável exigir‑se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um terço a dois terços.Legítima defesaArt. 25. Entende‑se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera‑se também em legítima de‑fesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes.c ParágrafoúnicoacrescidopelaLeino 13.964,de24‑12‑2019.

TÍTULO III – DA IMPUTABILIDADE PENALInimputáveisArt. 26. É isento de pena o agente que, por doença men‑tal ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar‑se de acordo com esse entendimento.c Arts.96a99desteCódigo.c Art.319,VII,doCPP.Redução de penaParágrafo único. A pena pode ser reduzida de um terço a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incomple‑to ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar‑se de acordo com esse entendimento.c Arts.41,68,parágrafoúnico,96e97desteCódigo.c Arts.149a154doCPP.c Art.56daLeino 6.001,de19‑12‑1973(EstatutodoÍndio).Menores de dezoito anosArt. 27. Os menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.c Art.228daCF.c Arts.4o,65,I,e115desteCódigo.c Art.5odoCC.c Leino 8.069,de13‑7‑1990(EstatutodaCriançaedoAdolescente).

Emoção e paixãoArt. 28. Não excluem a imputabilidade penal:c Arts.65,III,c,121,§ 1o,e129,§ 4o,desteCódigo.I – a emoção ou a paixão;EmbriaguezII – a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.c Art.306doCTB.§ 1o É isento de pena o agente que, por embriaguez com‑pleta, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar‑se de acordo com esse entendimento.c Arts.26,61,II,l,e96desteCódigo.§ 2o A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar‑se de acordo com esse entendimento.

TÍTULO IV – DO CONCURSO DE PESSOASArt. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o cri‑me incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.c Arts.106,I,e183,II,desteCódigo.c Arts.77,I,270e580doCPP.c Art.74doCDC.c Art.19daLeino 9.263,de12‑1‑1996(LeidoPlanejamentoFamiliar).§ 1o Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.§ 2o Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser‑lhe‑á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previ‑sível o resultado mais grave.Circunstâncias incomunicáveisArt. 30. Não se comunicam as circunstâncias e as con‑dições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.c Arts.123e312a326desteCódigo.c Súm.no 245doSTF:“Aimunidadeparlamentarnãoseestendeao

corréusemessaprerrogativa.”Casos de impunibilidadeArt. 31. O ajuste, a determinação ou instigação e o au‑xílio, salvo disposição expressa em contrário, não são pu‑níveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.c Arts.14,II,122,286,288e291desteCódigo.c Art.15,§ 2o,daLeino 7.170,de14‑12‑1983(LeidaSegurançaNacional).

TÍTULO V – DAS PENASc Art.121,§ 5o,desteCódigo.c Arts.10e22daLEP.c Art.5o,6,doPactodeSãoJosédaCostaRica.c Súm.no 611doSTF:“Transitadaemjulgadoasentençacondenatória,

competeaoJuízodasexecuçõesaaplicaçãodeleimaisbenigna.”

Capítulo I DAS ESPÉCIES DE PENAArt. 32. As penas são:c Art.5o,XXXIX,XLVaXLIX,daCF.c Arts.1oe107desteCódigo.

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245Vade-Mécum Penal

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

DECRETO‑LEI No 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941Código de Processo Penal.

c Publicado no DOUde13‑10‑1941eretificadonoDOU de24‑10‑1941.c ExposiçãodeMotivosdoCódigodeProcessoPenal.O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta a seguinte Lei:

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

liVrO i – DO PrOcessO eM Geral

TÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARESc Art.5o,§ 4o,daCF.c Art.5odoCP.Art. 1o O processo penal reger‑se‑á, em todo o Território Brasileiro, por este Código, ressalvados:I – os tratados, as convenções e regras de direito interna‑cional;c Arts.5o,§ 2o,e84,VIII,daCF.II – as prerrogativas constitucionais do Presidente da Repú‑blica, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constitui‑ção, artigos 86, 89, § 2o, e 100);c Refere‑seàCF/1937.c Art.52,IeII,daCF.III – os processos da competência da Justiça Militar;c Dec.‑leino 1.001,de21‑10‑1969(CódigoPenalMilitar).c Dec.‑leino 1.002,de21‑10‑1969(CódigodeProcessoPenalMilitar).IV – os processos da competência do tribunal especial (Constituição, artigo 122, no 17);c Refere‑seàCF/1937.c Art.109,IV,daCF.c Art.82,§ 1o,doCPPM.c Leino 7.170,de14‑12‑1983(LeidaSegurançaNacional).V – os processos por crimes da imprensa.c OSTF,aojulgaraADPFno  130(DJede6‑11‑2009),declaroucomo

nãorecepcionadapelaCF/1988aLeino 5.250,de9‑2‑1967(LeideImprensa).

Parágrafo único. Aplicar‑se‑á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

Art. 2o A lei processual penal aplicar‑se‑á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.c Arts.1oa3odoCP.Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação ex‑tensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.c Art.1odoCP.c Art.2odoCPPM.c Arts.4oe5odaLINDB.Juiz das Garantiasc EpígrafeacrescidapelaLeino 13.964,de24‑12‑2019.c OSTF,ad referendumdoPlenário,concedeuparcialmenteasmedi‑

dascautelaresnasAçõesDiretasdeInconstitucionalidadenos 6.298,6.299e6.300para:“fixarem‑seasseguintesregrasdetransição:(a)notocanteàsaçõespenaisquejátiveremsidoinstauradasnomomentodaefetivaimplementaçãodojuizdasgarantiaspelostri‑bunais(ouquandoesgotadooprazomáximode180dias),aeficáciadaleinãoacarretaráqualquermodificaçãodojuízocompetente.Ofatodeojuizdacausateratuadonafaseinvestigativanãoimpli‑caráseuautomáticoimpedimento;(b)quantoàsinvestigaçõesqueestiverememcursonomomentodaefetivaimplementaçãodojuizdasgarantiaspelostribunais(ouquandoesgotadooprazomáximode180dias),ojuizdainvestigaçãotornar‑se‑áojuizdasgarantiasdocasoespecífico.Nessahipótese,cessadaacompetênciadojuizdasgarantias,comorecebimentodadenúnciaouqueixa,oprocessoseráenviadoaojuizcompetenteparaainstruçãoeojulgamentodacausa”(DJede4‑2‑2020).

Art. 3o‑A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a subs‑tituição da atuação probatória do órgão de acusação.Art. 3o‑B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo‑lhe especialmente:c OSTF,ad referendumdoPlenário,concedeuparcialmenteasmedi‑

dascautelaresnasAçõesDiretasdeInconstitucionalidadenos 6.298,6.299e6.300para:(I)“suspenderaeficáciadesteartigoatéaefetivaimplementaçãodojuizdasgarantiaspelostribunais,oquedeveráocorrernoprazomáximode180(centoeoitenta)dias,contadosapartirdapublicaçãodestadecisão.(II)conferirinterpretaçãocon‑formeaCFàsnormasrelativasaojuizdasgarantias(arts. 3o‑Ba3o‑FdesteCódigo),paraesclarecerquenãoseaplicamàsseguintes

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Código de Processo Penal

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Arts. 3o‑C e 3o‑D

situações:(a)processosdecompetênciaorigináriadostribunais,osquaissãoregidospelaLeino 8.038/1990;(b)processosdecompetên‑ciadoTribunaldoJúri;(c)casosdeviolênciadomésticaefamiliar;e(d)processoscriminaisdecompetênciadaJustiçaEleitoral”(DJede4‑2‑2020).

I – receber a comunicação imediata da prisão, nos termos do inciso LXII do caput do art. 5o da Constituição Federal;II – receber o auto da prisão em flagrante para o controle da legalidade da prisão, observado o disposto no art. 310 deste Código;III – zelar pela observância dos direitos do preso, poden‑do determinar que este seja conduzido à sua presença, a qualquer tempo;IV – ser informado sobre a instauração de qualquer inves‑tigação criminal;V – decidir sobre o requerimento de prisão provisória ou outra medida cautelar, observado o disposto no § 1o deste artigo;VI – prorrogar a prisão provisória ou outra medida caute‑lar, bem como substituí‑las ou revogá‑las, assegurado, no primeiro caso, o exercício do contraditório em audiência pública e oral, na forma do disposto neste Código ou em legislação especial pertinente;VII – decidir sobre o requerimento de produção antecipada de provas consideradas urgentes e não repetíveis, assegu‑rados o contraditório e a ampla defesa em audiência pública e oral;VIII – prorrogar o prazo de duração do inquérito, estando o investigado preso, em vista das razões apresentadas pela autoridade policial e observado o disposto no § 2o deste artigo;IX – determinar o trancamento do inquérito policial quando não houver fundamento razoável para sua instauração ou prosseguimento;X – requisitar documentos, laudos e informações ao delega‑do de polícia sobre o andamento da investigação;XI – decidir sobre os requerimentos de:a) interceptação telefônica, do fluxo de comunicações em

sistemas de informática e telemática ou de outras for‑mas de comunicação;

b) afastamento dos sigilos fiscal, bancário, de dados e telefônico;

c) busca e apreensão domiciliar;d) acesso a informações sigilosas;e) outros meios de obtenção da prova que restrinjam direi‑

tos fundamentais do investigado;XII – julgar o habeas corpus impetrado antes do ofereci‑mento da denúncia;XIII – determinar a instauração de incidente de insanidade mental;XIV – decidir sobre o recebimento da denúncia ou queixa, nos termos do art. 399 deste Código;XV – assegurar prontamente, quando se fizer necessário, o direito outorgado ao investigado e ao seu defensor de aces‑so a todos os elementos informativos e provas produzidos no âmbito da investigação criminal, salvo no que concerne, estritamente, às diligências em andamento;XVI – deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção da perícia;

XVII – decidir sobre a homologação de acordo de não per‑secução penal ou os de colaboração premiada, quando for‑malizados durante a investigação;XVIII – outras matérias inerentes às atribuições definidas no caput deste artigo.§ 1o O preso em flagrante ou por força de mandado de prisão provisória será encaminhado à presença do juiz de garantias no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, momento em que se realizará audiência com a presença do Ministério Público e da Defensoria Pública ou de advogado constituí‑do, vedado o emprego de videoconferência.c § 1oacrescidopelaLeino 13.964,de24‑12‑2019,promulgadonoster‑

mosdoart. 66,§ 5o,daCF(DOUde30‑4‑2021).§ 2o Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.Art. 3o‑C. A competência do juiz das garantias abrange todas as infrações penais, exceto as de menor potencial ofensivo, e cessa com o recebimento da denúncia ou quei‑xa na forma do art. 399 deste Código.c OSTF,ad referendumdoPlenário,concedeuparcialmenteasmedi‑

dascautelaresnasAçõesDiretasdeInconstitucionalidadenos 6.298,6.299e6.300para:(I)“suspenderaeficáciadesteartigoatéaefetivaimplementaçãodojuizdasgarantiaspelostribunais,oquedeveráocorrernoprazomáximode180(centoeoitenta)dias,contadosapartirdapublicaçãodestadecisão.(II)conferirinterpretaçãocon‑formeaCFàsnormasrelativasaojuizdasgarantias(arts. 3o‑Ba3o‑FdesteCódigo),paraesclarecerquenãoseaplicamàsseguintessituações:(a)processosdecompetênciaorigináriadostribunais,osquaissãoregidospelaLeino 8.038/1990;(b)processosdecompetên‑ciadoTribunaldoJúri;(c)casosdeviolênciadomésticaefamiliar;e(d)processoscriminaisdecompetênciadaJustiçaEleitoral”(DJede4‑2‑2020).

§ 1o Recebida a denúncia ou queixa, as questões pendentes serão decididas pelo juiz da instrução e julgamento.§ 2o As decisões proferidas pelo juiz das garantias não vin‑culam o juiz da instrução e julgamento, que, após o recebi‑mento da denúncia ou queixa, deverá reexaminar a neces‑sidade das medidas cautelares em curso, no prazo máximo de 10 (dez) dias.§ 3o Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das garantias ficarão acautelados na secretaria des‑se juízo, à disposição do Ministério Público e da defesa, e não serão apensados aos autos do processo enviados ao juiz da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às provas irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que deverão ser re‑metidos para apensamento em apartado.§ 4o Fica assegurado às partes o amplo acesso aos autos acautelados na secretaria do juízo das garantias.Art. 3o‑D. O juiz que, na fase de investigação, praticar qualquer ato incluído nas competências dos arts. 4o e 5o

deste Código ficará impedido de funcionar no processo.c OSTF,ad referendumdoPlenário,concedeuparcialmenteasmedi‑

dascautelaresnasAçõesDiretasdeInconstitucionalidadenos 6.298,6.299e6.300para:“(I)suspenderaeficáciadestecaputatéaefetivaimplementaçãodojuizdasgarantiaspelostribunais,oquedeveráocorrernoprazomáximode180(centoeoitenta)dias,contadosapartirdapublicaçãodestadecisão,(II)conferirinterpretaçãocon‑formeaCFàsnormasrelativasaojuizdasgarantias(arts. 3o‑Ba

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CPP

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Código de Processo Penal

Vade-Mécum Penal

Arts. 3o‑E a 6o

3o‑FdesteCódigo),paraesclarecerquenãoseaplicamàsseguintessituações:(a)processosdecompetênciaorigináriadostribunais,osquaissãoregidospelaLeino 8.038/1990;(b)processosdecompetên‑ciadoTribunaldoJúri;(c)casosdeviolênciadomésticaefamiliar;e(d)processoscriminaisdecompetênciadaJustiçaEleitoral”(DJede4‑2‑2020).

Parágrafo único. Nas comarcas em que funcionar apenas um juiz, os tribunais criarão um sistema de rodízio de ma‑gistrados, a fim de atender às disposições deste Capítulo.c OSTF,ad referendumdoPlenário,concedeuparcialmenteasmedi‑

dascautelaresnasAçõesDiretasdeInconstitucionalidadenos 6.298,6.299e6.300parasuspenderaeficáciadesteparágrafoúnico(DJede3‑2‑2020).

Art. 3o‑E. O juiz das garantias será designado conforme as normas de organização judiciária da União, dos Estados e do Distrito Federal, observando critérios objetivos a se‑rem periodicamente divulgados pelo respectivo tribunal.c OSTF,ad referendumdoPlenário,concedeuparcialmenteasmedi‑

dascautelaresnasAçõesDiretasdeInconstitucionalidadenos 6.298,6.299e6.300para:(I)“suspenderaeficáciadesteartigoatéaefetivaimplementaçãodojuizdasgarantiaspelostribunais,oquedeveráocorrernoprazomáximode180(centoeoitenta)dias,contadosapartirdapublicaçãodestadecisão.(II)conferirinterpretaçãocon‑formeaCFàsnormasrelativasaojuizdasgarantias(arts. 3o‑Ba3o‑FdesteCódigo),paraesclarecerquenãoseaplicamàsseguintessituações:(a)processosdecompetênciaorigináriadostribunais,osquaissãoregidospelaLeino 8.038/1990;(b)processosdecompetên‑ciadoTribunaldoJúri;(c)casosdeviolênciadomésticaefamiliar;e(d)processoscriminaisdecompetênciadaJustiçaEleitoral”(DJede4‑2‑2020).

Art. 3o‑F. O juiz das garantias deverá assegurar o cumpri‑mento das regras para o tratamento dos presos, impedindo o acordo ou ajuste de qualquer autoridade com órgãos da imprensa para explorar a imagem da pessoa submetida à prisão, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e penal.c OSTF,ad referendumdoPlenário,concedeuparcialmenteasmedi‑

dascautelaresnasAçõesDiretasdeInconstitucionalidadenos 6.298,6.299e6.300para:(I)“suspenderaeficáciadesteartigoatéaefetivaimplementaçãodojuizdasgarantiaspelostribunais,oquedeveráocorrernoprazomáximode180(centoeoitenta)dias,contadosapartirdapublicaçãodestadecisão.(II)conferirinterpretaçãocon‑formeaCFàsnormasrelativasaojuizdasgarantias(arts. 3o‑Ba3o‑FdesteCódigo),paraesclarecerquenãoseaplicamàsseguintessituações:(a)processosdecompetênciaorigináriadostribunais,osquaissãoregidospelaLeino 8.038/1990;(b)processosdecompetên‑ciadoTribunaldoJúri;(c)casosdeviolênciadomésticaefamiliar;e(d)processoscriminaisdecompetênciadaJustiçaEleitoral”(DJede4‑2‑2020).

Parágrafo único. Por meio de regulamento, as autoridades deverão disciplinar, em 180 (cento e oitenta) dias, o modo pelo qual as informações sobre a realização da prisão e a identidade do preso serão, de modo padronizado e res‑peitada a programação normativa aludida no caput deste artigo, transmitidas à imprensa, assegurados a efetividade da persecução penal, o direito à informação e a dignidade da pessoa submetida à prisão.c Arts.3o‑Aa3o‑FacrescidospelaLeino 13.964,de24‑12‑2019.

TÍTULO II – DO INQUÉRITO POLICIALArt. 4o A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições

e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.c Art.144,§ 1o,IeIV,e§ 4o,daCF.c Art.107desteCódigo.c Art.33,parágrafoúnico,daLCno 35,de14‑3‑1979(LeiOrgânicada

MagistraturaNacional).c Art.41,parágrafoúnico,daLeino 8.625,de12‑2‑1993(LeiOrgânica

NacionaldoMinistérioPúblico).c Arts.54a62daLeino 13.445,de24‑5‑2017(LeidaMigração).c Art.43doRISTF.c CaputcomaredaçãodadapelaLeino 9.043,de9‑5‑1995.Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:c Art.24desteCódigo.c Art.100doCP.I – de ofício;II – mediante requisição da autoridade judiciária ou do Mi‑nistério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá‑lo.c Art.129,VIII,daCF.c Art.24,§ 1o,desteCódigo.§ 1o O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;b) a individualização do indiciado ou seus sinais caracterís‑

ticos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

c Arts.202a225desteCódigo.§ 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.§ 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública po‑derá, verbalmente ou por escrito, comunicá‑la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.§ 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública de‑pender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.§  5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá‑la.c Arts.30e38desteCódigo.Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:I – dirigir‑se ao local, providenciando para que não se alte‑rem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;c Leino 5.970,de11‑12‑1973,excluidaaplicaçãododispostonestein‑

cisooscasosdeacidentedetrânsito.II – apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;c IncisosIeIIcomaredaçãodadapelaLeino 8.862,de28‑3‑1994.c Art.91,II,a,doCP.III – colher todas as provas que servirem para o esclareci‑mento do fato e suas circunstâncias;

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LINDB

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LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO

DIREITO BRASILEIRODECRETO‑LEI No 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942

Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.

c AntigaLeideIntroduçãoaoCódigoCivil(LICC),cujaementafoialte‑radapelaLeino 12.376,de30‑12‑2010.

c Publicado no DOUde9‑9‑1942,retificadonoDOUde8‑10‑1942enoDOUde17‑6‑1943.

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta:Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.§ 1o Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei bra‑sileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.§ 2o Revogado. Lei no 12.036, de 1o‑10‑2009.§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publi‑cação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram‑se lei nova.Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou es‑peciais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.Art. 6o A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respei‑tados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.§ 1o Reputa‑se ato jurídico perfeito o já consumado segun‑do a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

§ 2o Consideram‑se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.§ 3o Chama‑se coisa julgada ou caso julgado a decisão judi‑cial de que já não caiba recurso.c Art.6ocomaredaçãodadapelaLeino 3.238,de1o‑8‑1957.Art. 7o A lei do país em que for domiciliada a pessoa de‑termina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.§ 1o Realizando‑se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar‑se pe‑rante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.c § 2ocomaredaçãodadapelaLeino 3.238,de1o‑8‑1957.§ 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.§ 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, à do primeiro domicílio conjugal.§ 5o O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, reque‑rer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.c § 5o coma redaçãodadapelaLeino  6.515,de26‑12‑1977 (Leido

Divórcio).§ 6o O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obede‑cidas as condições estabelecidas para a eficácia das sen‑tenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de di‑

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LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR

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REGIMENTOS INTERNOS

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Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal

Coleção C Estratégia OAB

REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

c Publicado no DJUde27‑10‑1980.

DISPOSIÇÃO INICIALArt. 1o Este Regimento estabelece a composição e a competência dos órgãos do Supremo Tribunal Federal, regula o processo e o julgamento dos feitos que lhe são atribuídos pela Constituição da República e a disciplina dos seus serviços.

PARTE I – dA oRgANIZAção E coMPETÊNcIA

TÍTULO I – DO TRIBUNALCapítulo IDA COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL

Art. 2o O Tribunal compõe‑se de onze Ministros, tem sede na Capital da República e jurisdição em todo território nacional.Parágrafo único. O Presidente e Vice‑Presidente são elei‑tos pelo Tribunal, dentre os Ministros.Art. 3o São órgãos do Tribunal o Plenário, as Turmas e o Presidente.Art. 4o As Turmas são constituídas de cinco Ministros.§ 1o A Turma é presidida pelo Ministro mais antigo den‑tre seus membros, por um período de um ano, vedada a recondução, até que todos os seus integrantes hajam exercido a Presidência, observada a ordem decrescente de antiguidade.§ 2o É facultado ao Ministro mais antigo recusar a Presidên‑cia, desde que o faça antes da proclamação de sua escolha.§ 3o Na hipótese de vacância do cargo de Presidente de Turma, assumir‑lhe‑á, temporariamente, a Presidência o Ministro mais antigo que nela tiver assento.§ 4o A escolha do Presidente da Turma, observado o critério estabelecido no § 1o deste artigo, dar‑se‑á na última sessão ordinária da Turma que preceder a cessação ordinária do mandato anual, ressalvada a situação prevista no parágrafo seguinte.c §§ 1oa4ocomaredaçãodadapelaERno 25,de26‑6‑2008.§ 5o Se a Presidência da Turma vagar‑se por outro motivo, a escolha a que se refere o § 4o deste artigo dar‑se‑á na ses‑são ordinária imediatamente posterior à ocorrência da vaga, hipótese em que o novo Presidente exercerá, por inteiro, o mandato de um ano a contar da data de sua investidura.§ 6o Considera‑se empossado o sucessor, em qualquer das situações a que se referem os §§ 4o e 5o deste artigo, na mesma data de sua escolha para a Presidência da Turma, com início e exercício do respectivo mandato a partir da primeira sessão subsequente.§ 7o O Presidente da Turma é substituído, nas suas ausên‑cias ou impedimentos eventuais ou temporários, pelo Mi‑nistro mais antigo dentre os membros que a compõem.§ 8o O Presidente do Tribunal, ao deixar o cargo, passa a integrar a Turma de que sai o novo Presidente.§ 9o O Ministro que for eleito Vice‑Presidente permanece em sua Turma.

§ 10. O Ministro que se empossa no Supremo Tribunal Fe‑deral integra a Turma onde existe a vaga.c §§ 5oa10acrescidospelaERno 25,de26‑6‑2008.

Capítulo IIDA COMPETÊNCIA DO PLENÁRIOArt. 5o Compete ao Plenário processar e julgar origina‑riamente:I – nos crimes comuns, o Presidente da República, o Vi‑ce‑Presidente da República, os Deputados e Senadores, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Procurador‑Geral da República, e nos crimes comuns e de responsabilida‑de, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, da Constituição Federal, os membros dos Tribu‑nais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente, bem como apreciar pedidos de arquivamento por atipicidade da conduta.c IncisoIcomaredaçãodadapelaERno 57,de16‑10‑2020.II – Revogado; ER no 49, de 3‑6‑2014.III – os litígios entre Estados estrangeiros ou organismos internacionais e a União, os Estados, o Distrito Federal ou os Territórios;IV – as causas e conflitos entre a União, os Estados, o Dis‑trito Federal e os Territórios ou entre uns e outros, inclusive os respectivos órgãos da administração indireta;V – os mandados de segurança contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara e do Senado Federal, do Supremo Tribunal Federal, bem como os impetrados pela União contra atos de governos estaduais, ou por um Estado contra outro;c IncisoVcomaredaçãodadapelaERno 49,de3‑6‑2014.VI – a declaração de suspensão de direitos prevista no art. 154 da Constituição;VII – a representação do Procurador‑Geral da República, por inconstitucionalidade ou para interpretação de lei ou ato normativo federal ou estadual;VIII – a requisição de intervenção federal nos Estados, res‑salvada a competência do Tribunal Superior Eleitoral previs‑ta no art. 11, § 1o, b, da Constituição;IX – o pedido de avocação e as causas avocadas a que se refere o art. 119, I, o, da Constituição;X – o pedido de medida cautelar nas representações ofere‑cidas pelo Procurador‑Geral da República;XI – as ações contra atos individuais do Presidente do Con‑selho Nacional de Justiça e do Presidente do Conselho Na‑cional do Ministério Público;c IncisoXIacrescidopelaERno 49,de3‑6‑2014.XII – apreciar, ad referendum, decisão do relator sobre pe‑dido de tutela de urgência, quando o objeto de questiona‑mento for ato do Presidente da República, do Presidente da Câmara dos Deputados, do Presidente do Senado Federal e do Presidente do Supremo Tribunal Federal.c IncisoXIIacrescidopelaERno 54,de1o‑7‑2020.Art. 6o Também compete ao Plenário:I – processar e julgar originariamente:a) o habeas corpus, quando for coator ou paciente o Presi‑

dente da República, a Câmara, o Senado, o próprio Tribu‑nal ou qualquer de seus Ministros, o Conselho Nacional da Magistratura, o Procurador‑Geral da República, ou

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SÚMULAS

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Súmulas Vinculantes do STF

Coleção C Estratégia OAB

SÚMULAS VINCULANTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

1. Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a decisão que, sem ponderar as circunstâncias do caso con‑creto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo cons‑tante de termo de adesão instituído pela Lei Complementar no 110/2001.c Publicada no DOUde6‑6‑2007.2. É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sor‑teios, inclusive bingos e loterias.c Publicada no DOUde6‑6‑2007.3. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram‑se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.c Publicada no DOUde6‑6‑2007.4. Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário míni‑mo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.c Publicada no DOUde9‑5‑2008.5. A falta de defesa técnica por advogado no processo ad‑ministrativo disciplinar não ofende a Constituição.c Publicada no DOUde16‑5‑2008.6. Não viola a Constituição o estabelecimento de remune‑ração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.c Publicada no DOUde16‑5‑2008.7. A norma do § 3o do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional no 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação condicio‑nada à edição de lei complementar.c Publicada no DOUde20‑6‑2008.8. São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5o

do Decreto‑Lei no 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei no 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário.c Publicada no DOUde20‑6‑2008.9. O disposto no artigo 127 da Lei no 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) foi recebido pela ordem constitucional vigente, e não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do artigo 58.c Publicada no DOUde20‑6‑2008erepublicadanoDOU de27‑6‑2008.10. Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.c Publicada no DOUde27‑6‑2008.11. Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de res‑ponsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da au‑toridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.c Publicada no DOUde22‑8‑2008.

12. A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.c Publicada no DOUde22‑8‑2008.13. A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, in‑clusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na adminis‑tração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.c Publicada no DOUde29‑8‑2008.14. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documen‑tados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.c Publicada no DOUde9‑2‑2009.15. O cálculo de gratificações e outras vantagens do ser‑vidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.c Publicada no DOUde1o‑7‑2009.16. Os artigos 7o, IV, e 39, § 3o (redação da EC no 19/1998), da Constituição, referem‑se ao total da remuneração per‑cebida pelo servidor público. c Publicada no DOUde1o‑7‑2009.17. Durante o período previsto no § 1o do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precató‑rios que nele sejam pagos.c Publicada no DOUde10‑11‑2009.c Refere‑seaoart. 100,§ 5o,comaredaçãodadapelaECno 62,de

9‑12‑2009.18. A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7o do artigo 14 da Constituição Federal.c Publicada no DOUde10‑11‑2009.19. A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.c Publicada no DOUde10‑11‑2009.20. A Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico‑Administrativa – GDATA, instituída pela Lei no 10.404/2002, deve ser deferida aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco) pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e, nos termos do artigo 5o, parágrafo único, da Lei no 10.404/2002, no período de junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o artigo 1o da Medida Provisória no 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.c Publicada no DOUde10‑11‑2009.21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrola‑mento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.c Publicada no DOUde10‑11‑2009.

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963Vade-Mécum Penal

Súmulas do STF

SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

c Assúmulas,apartirdono 622,forampublicadasapósaCF/1988.1. É vedada a expulsão de estrangeiro casado com brasilei‑ra, ou que tenha filho brasileiro dependente da economia paterna.2. Sem eficácia. Habeas Corpus no  47.663/SP (DJU de 27‑11‑1970).3. A imunidade concedida a deputados estaduais é restrita à Justiça do Estado.c Súmula superada.RecursoExtraordináriono 456.679‑6/DF(DJUde

7‑4‑2006).4. Cancelada. Inquérito no 104/RS (DJU de 2‑10‑1981).5. A sanção do projeto supre a falta de iniciativa do Poder Executivo.c SúmulaaplicávelnavigênciadaCF/1946.Representaçãono 890/GB.6. A revogação ou anulação, pelo Poder Executivo, de apo‑sentadoria, ou qualquer outro ato aprovado pelo Tribunal de Contas, não produz efeitos antes de aprovada por aquele Tribunal, ressalvada a competência revisora do Judiciário.7. Sem prejuízo de recurso para o Congresso, não é exe‑quível contrato administrativo a que o tribunal de contas houver negado registro.8. Diretor de sociedade de economia mista pode ser desti‑tuído no curso do mandato.9. Para o acesso de auditores ao Superior Tribunal Militar, só concorrem os de segunda entrância.10. O tempo de serviço militar conta‑se para efeito de dis‑ponibilidade e aposentadoria do servidor público estadual.11. A vitaliciedade não impede a extinção do cargo, fi‑cando o funcionário em disponibilidade, com todos os vencimentos.12. A vitaliciedade do professor catedrático não impede o desdobramento da cátedra.13. A equiparação de extranumerário a funcionário efeti‑vo, determinada pela Lei no 2.284, de 9‑8‑1954, não en‑volve reestruturação, não compreendendo, portanto, os vencimentos.14. Cancelada. Recursos Extraordinários nos 88.968‑0/PR (DJU de 11‑4‑1980) e 74.486/RJ.15. Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem o direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.16. Funcionário nomeado por concurso tem o direito à posse.17. A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse.18. Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público.19. É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo em que se fundou a primeira.20. É necessário processo administrativo, com ampla de‑fesa, para demissão de funcionário admitido por concurso.21. Funcionário em estágio probatório não pode ser exone‑rado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.22. O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo.

23. Verificados os pressupostos legais para o licenciamen‑to da obra, não o impede a declaração de utilidade pública para desapropriação do imóvel, mas o valor da obra não se incluirá na indenização, quando a desapropriação for efetivada.24. Funcionário interino substituto é demissível, mesmo antes de cessar a causa da substituição.25. A nomeação a termo não impede a livre demissão, pelo Presidente da República, de ocupante de cargo dirigente de autarquia.26. Os servidores do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários não podem acumular a sua gratificação bienal com o adicional de tempo de serviço previsto no Estatuto dos Funcionários civis da União.27. Os servidores públicos não têm vencimentos irredutí‑veis, prerrogativa dos membros do Poder Judiciário e dos que lhes são equiparados.28. O estabelecimento bancário é responsável pelo paga‑mento de cheque falso, ressalvadas as hipóteses de culpa exclusiva ou concorrente do correntista.29. Gratificação devida a servidores do “sistema fazendá‑rio” não se estende aos dos Tribunais de Contas.30. Servidores de coletorias não têm direito a percentagem pela cobrança de contribuições destinadas à PETROBRAS.31. Para aplicação da Lei no 1.741, de 22‑11‑1952, soma‑se o tempo de serviço ininterrupto em mais de um cargo em comissão.32. Para aplicação da Lei no 1.741, de 22‑11‑1952, soma‑se o tempo de serviço ininterrupto em cargo em comissão e em função gratificada.33. A Lei no 1.741, de 22‑11‑1952, é aplicável às autarquias federais.34. No Estado de São Paulo, funcionário eleito vereador fica licenciado por toda a duração do mandato.35. Em caso de acidente do trabalho ou de transporte, a concubina tem direito de ser indenizada pela morte do amásio, se entre eles não havia impedimento para o matrimônio.36. Servidor vitalício está sujeito à aposentadoria compul‑sória, em razão da idade.37. Não tem direito de se aposentar pelo Tesouro Nacional o servidor que não satisfizer as condições estabelecidas na legislação do serviço público federal, ainda que aposentado pela respectiva instituição previdenciária, com direito, em tese, a duas aposentadorias.38. Reclassificação posterior à aposentadoria não aprovei‑ta ao servidor aposentado.39. À falta de lei, funcionário em disponibilidade não pode exigir, judicialmente, o seu aproveitamento, que fica subor‑dinado ao critério de conveniência da administração.40. A elevação da entrância da comarca não promove auto‑maticamente o juiz, mas não interrompe o exercício de suas funções na mesma comarca.41. Juízes preparadores ou substitutos não têm direito aos vencimentos da atividade fora dos períodos de exercício.42. É legítima a equiparação de juízes do Tribunal de Contas, em direitos e garantias, aos membros do Poder Judiciário.

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983Vade-Mécum Penal

Súmulas do STJ

SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

1. O foro do domicílio ou da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos.2. Não cabe habeas data (Constituição Federal, artigo 5o, LXXII, a) se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.3. Compete ao Tribunal Regional Federal dirimir conflito de competência verificado, na respectiva região, entre Juiz Fe‑deral e Juiz Estadual investido de jurisdição federal.4. Compete à Justiça Estadual julgar causa decorrente do processo eleitoral sindical.5. A simples interpretação de cláusula contratual não en‑seja recurso especial.6. Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar delito decorrente de acidente de trânsito envolvendo viatu‑ra de Polícia Militar, salvo se autor e vítima forem policiais militares em situação de atividade.7. A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.8. Aplica‑se a correção monetária aos créditos habilitados em concordata preventiva, salvo durante o período com‑preendido entre as datas de vigência da Lei no 7.274, de 10‑12‑1984, e do Decreto‑Lei no 2.283, de 27‑2‑1986.9. A exigência da prisão provisória, para apelar, não ofende a garantia constitucional da presunção de inocência.10. Instalada a Junta de Conciliação e Julgamento, cessa a competência do Juiz de Direito em matéria trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por ele proferidas.c ECno 24,de9‑12‑1999,extinguiuarepresentaçãopelosjuízesclas‑

sistasnaJustiçadoTrabalhoesubstituiuasJuntasdeConciliaçãoeJulgamentoporVarasdoTrabalho.

11. A presença da União ou de qualquer de seus entes, na ação de usucapião especial, não afasta a competência do foro da situação do imóvel.12. Em desapropriação, são cumuláveis juros compensa‑tórios e moratórios.13. A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não enseja recurso especial.14. Arbitrados os honorários advocatícios em percentual sobre o valor da causa, a correção monetária incide a partir do respectivo ajuizamento.15. Compete à Justiça Estadual processar e julgar os lití‑gios decorrentes de acidente do trabalho.16. A legislação ordinária sobre crédito rural não veda a incidência da correção monetária.17. Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.18. A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório.19. A fixação do horário bancário, para atendimento ao pú‑blico, é da competência da União.20. A mercadoria importada de país signatário do GATT é isenta do ICM, quando contemplado com esse favor o similar nacional.

21. Pronunciado o réu, fica superada a alegação do cons‑trangimento ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução.22. Não há conflito de competência entre o Tribunal de Justiça e Tribunal de Alçada do mesmo Estado‑Membro.23. O Banco Central do Brasil é parte legítima nas ações fundadas na Res. no 1.154/1986.24. Aplica‑se ao crime de estelionato, em que figure como vítima entidade autárquica da Previdência Social, a qualifi‑cadora do § 3o do artigo 171 do Código Penal.25. Nas ações da Lei de Falências o prazo para a interposi‑ção de recurso conta‑se da intimação da parte.26. O avalista do título de crédito vinculado a contrato de mútuo também responde pelas obrigações pactuadas, quando no contrato figurar como devedor solidário.27. Pode a execução fundar‑se em mais de um título extra‑judicial relativos ao mesmo negócio.28. O contrato de alienação fiduciária em garantia pode ter por objeto bem que já integrava o patrimônio do devedor.29. No pagamento em juízo para elidir falência, são devidos correção monetária, juros e honorários de advogado.30. A comissão de permanência e a correção monetária são inacumuláveis.31. A aquisição, pelo segurado, de mais de um imóvel fi‑nanciado pelo Sistema Financeiro da Habitação, situados na mesma localidade, não exime a seguradora da obrigação de pagamento dos seguros.32. Compete à Justiça Federal processar justificações ju‑diciais destinadas a instruir pedidos perante entidades que nela têm exclusividade de foro, ressalvada a aplicação do artigo 15, II, da Lei no 5.010/1966.33. A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.34. Compete à Justiça Estadual processar e julgar causa relativa a mensalidade escolar, cobrada por estabelecimen‑to particular de ensino.35. Incide correção monetária sobre as prestações pagas, quando de sua restituição, em virtude da retirada ou exclu‑são do participante de plano de consórcio.36. A correção monetária integra o valor da restituição, em caso de adiantamento de câmbio, requerida em concordata ou falência.37. São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato.38. Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.39. Prescreve em vinte anos a ação para haver indeniza‑ção, por responsabilidade civil, de sociedade de economia mista.40. Para obtenção dos benefícios de saída temporária e trabalho externo, considera‑se o tempo de cumprimento da pena no regime fechado.41. O Superior Tribunal de Justiça não tem competência para processar e julgar, originariamente, mandado de se‑gurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos.

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1001Vade-Mécum Penal

Súmulas do TSE

SÚMULAS DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

1. Cancelada . Processo Administrat ivo no  323‑45.2013.6.00.0000 – Classe 26 – Brasília/DF.2. Assinada e recebida a ficha de filiação partidária até o termo final do prazo fixado em lei, considera‑se satis‑feita a correspondente condição de elegibilidade, ainda que não tenha fluído, até a mesma data, o tríduo legal de impugnação.3. No processo de registro de candidatos, não tendo o juiz aberto prazo para o suprimento de defeito da instrução do pedido, pode o documento, cuja falta houver motivado o indeferimento, ser juntado com o recurso ordinário.4. Não havendo preferência entre candidatos que preten‑dam o registro da mesma variação nominal, defere‑se o do que primeiro o tenha requerido.5. Serventuário de cartório, celetista, não se inclui na exi‑gência do art. 1o, II, l, da LC no 64/90.6. São inelegíveis para o cargo de Chefe do Executivo o cônjuge e os parentes, indicados no § 7o do art. 14 da Constituição Federal, do titular do mandato, salvo se este, reelegível, tenha falecido, renunciado ou se afastado defini‑tivamente do cargo até seis meses antes do pleito.c RedaçãodadanoProcessoAdministrativono 323‑45.2013.6.00.0000

–Classe26–Brasília/DF.c OTSEassentouqueocônjugeeosparentesdochefedoExecutivo

sãoelegíveisparaomesmocargodotitular,quandoesteforreelegí‑veletiverseafastadodefinitivamenteatéseismesesantesdopleito(Res.no 20.931,de20‑11‑2001).

7 e 8. Canceladas. Processo Administrativo no  323‑45.2013.6.00.0000 – Classe 26 – Brasília/DF.9. A suspensão de direitos políticos decorrente de conde‑nação criminal transitada em julgado cessa com o cumpri‑mento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.10. No processo de registro de candidatos, quando a sen‑tença for entregue em cartório antes de três dias contados da conclusão ao juiz, o prazo para o recurso ordinário, salvo intimação pessoal anterior, só se conta do termo final da‑quele tríduo.11. No processo de registro de candidatos, o partido que não o impugnou não tem legitimidade para recorrer da sentença que o deferiu, salvo se se cuidar de matéria constitucional.12. São inelegíveis, no município desmembrado, e ainda não instalado, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do prefeito do município‑mãe, ou de quem o tenha substituído, dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo.13. Não é autoaplicável o § 9o do art. 14 da Constituição, com a redação da Emenda Constitucional de Revisão no 4/94.14. Cancelada . Processo Administrativo no  323‑45.2013.6.00.0000 – Classe 26 – Brasília/DF.15. O exercício de mandato eletivo não é circunstância capaz, por si só, de comprovar a condição de alfabetizado do candidato.c RedaçãodadanoProcessoAdministrativono 323‑45.2013.6.00.0000

–Classe26–Brasília/DF.

16 e 17. Canceladas. Processo Administrativo no 323‑45.2013.6.00.0000 – Classe 26 – Brasília/DF.18. Conquanto investido de poder de polícia, não tem le‑gitimidade o juiz eleitoral para, de ofício, instaurar procedi‑mento com a finalidade de impor multa pela veiculação de propaganda eleitoral em desacordo com a Lei no 9.504/1997.19. O prazo de inelegibilidade decorrente da condenação por abuso do poder econômico ou político tem início no dia da eleição em que este se verificou e finda no dia de igual número no oitavo ano seguinte (art. 22, XIV, da LC no 64/1990).c RedaçãodadanoProcessoAdministrativono 323‑45.2013.6.00.0000

–Classe26–Brasília/DF.20. A prova de filiação partidária daquele cujo nome não constou da lista de filiados de que trata o art. 19 da Lei no 9.096/95, pode ser realizada por outros elementos de convicção, salvo quando se tratar de documentos produzi‑dos unilateralmente, destituídos de fé pública.c RedaçãodadanoProcessoAdministrativono 323‑45.2013.6.00.0000

–Classe26–Brasília/DF.21. Cancelada . Processo Administrativo no  323‑45.2013.6.00.0000 – Classe 26 – Brasília/DF.22. Não cabe mandado de segurança contra decisão judi‑cial recorrível, salvo situações de teratologia ou manifesta‑mente ilegais.23. Não cabe mandado de segurança contra decisão judi‑cial transitada em julgado.24. Não cabe recurso especial eleitoral para simples reexa‑me do conjunto fático‑probatório.25. É indispensável o esgotamento das instâncias ordiná‑rias para a interposição de recurso especial eleitoral.26. É inadmissível o recurso que deixa de impugnar espe‑cificamente fundamento da decisão recorrida que é, por si só, suficiente para a manutenção desta.27. É inadmissível recurso cuja deficiência de fundamenta‑ção impossibilite a compreensão da controvérsia.28. A divergência jurisprudencial que fundamenta o recur‑so especial interposto com base na alínea b do inciso I do art. 276 do Código Eleitoral somente estará demonstrada mediante a realização de cotejo analítico e a existência de similitude fática entre os acórdãos paradigma e o aresto recorrido.29. A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não se presta a configurar dissídio jurisprudencial apto a funda‑mentar recurso especial eleitoral.30. Não se conhece de recurso especial eleitoral por dissí‑dio jurisprudencial, quando a decisão recorrida estiver em conformidade com a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.31. Não cabe recurso especial eleitoral contra acórdão que decide sobre pedido de medida liminar.32. É inadmissível recurso especial eleitoral por violação à legislação municipal ou estadual, ao Regimento Interno dos Tribunais Eleitorais ou às normas partidárias.33. Somente é cabível ação rescisória de decisões do Tri‑bunal Superior Eleitoral que versem sobre a incidência de causa de inelegibilidade.34. Não compete ao Tribunal Superior Eleitoral processar e julgar mandado de segurança contra ato de membro de Tribunal Regional Eleitoral.

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ÍNDICE ALFABÉTICO‑‑REMISSIVO

GERAL

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1006 Coleção C Estratégia OAB

Índice por Assuntos das Legislações e SúmulasA

ABSOLVIÇÃO• criminal não prejudica a medida de segurança:

Súm. no 422 do STF

ABUSO DE AUTORIDADE• conceito; crimes de: Lei no 13.869/2019• dolo específico: art. 1o da Lei no 13.869/2019

AÇÃO• criminal; prazo de interposição de recurso ex‑

traordinário: Súm. no 602 do STF• penal; crime de lesão corporal; violência domés‑

tica contra a mulher: Súm. no 542 do STJ• de sonegação fiscal; ação penal pública incondi‑

cionada: Súm. no 609 do STF• penal; abuso de autoridade: art.  3o da Lei

no 13.869/2019• penal; competência originária de Tribunal de

Justiça ou Tribunal Regional Federal, norma aplicável: Lei no 8.658/1993

• penal; crime de lesão corporal; violência domés‑tica contra a mulher: Súm. no 542 do STJ

• penal em crime de estupro: Súm. no 608 do STF• penal em crimes falimentares; competência:

arts. 183 e 184 da Lei no 11.101/2005• penal; em contravenções: art.  17 do Dec.‑lei

no 3.688/1941• penal; legitimidade concorrente; crimes contra a

honra do servidor público: Súm. no 714 do STF• penal; ofensa à honra; exceção da verdade; inad‑

missível: Súm. no 396 do STF• penal; prescrição; modo: Súm. no 146 do STF• penal originária: Lei no 8.038/1990

ACESSO À JUSTIÇA• garantia de: arts. 141 a 144 da Lei no 8.069/1990

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL• Força Nacional de Segurança Pública, desenvol‑

vimento: Dec. no 5.289/2004

ADOLESCENTE• superveniência da maioridade; ato infracional:

Súm. no 605 do STJ• Agente Público• aposentadoria compulsória: art.   1o da LC

no 152/2015• abuso de autoridade; sujeito ativo: art. 2o da Lei

no 13.869/2019• enriquecimento ilícito; sanções: Lei no 8.429/1992

AGRAVO• aplicação da Súm. no 288 do STF; motivos: Súm.

no 639 do STF• em execução: art. 197 da Lei no 7.210/1984

ALGEMAS• Lei no 13.869/2019• regulamentação: Dec. no 8.858/2016• uso; hipóteses: Súm. Vinc. no 11 do STF

ANIMAIS• crueldade: art. 64 do Dec.‑lei no 3.688/1941• omissão de cuidados com: art.  31 do Dec.‑lei

no 3.688/1941

ANISTIA• concessão; efeitos: art. 187 da Lei no 7.210/1984

ANÚNCIO• de meio abortivo; contravenção penal: art. 20 do

Dec.‑lei no 3.688/1941

APELAÇÃO• despachada pelo juiz no prazo legal; demora na

juntada pelo cartório; não prejuízo: Súm. no 320 do STF

• renúncia ao direito sem assistência do defensor; conhecimento da apelação: Súm. no 705 do STF

ARMAS• V. ESTATUTO DO DESARMAMENTO• abolitio criminis temporária; Lei no 10.826/2003;

Súm. no 513 do STJ• de fogo: Lei no 10.826/2003• branca; contravenção penal: arts.  18 e 19 do

Dec.‑lei no 3.688/1941• de fogo; venda a menores; crime: art. 242 da Lei

no 8.069/1990

ARREMESSO• ou colocação perigosa: art.  37 do Dec.‑lei

no 3.688/1941

ASILO• não concessão; crimes do TPI: art.  28 da Lei

no 13.445/2017

ASSISTÊNCIA• ao preso; espécies: arts.  10 a 27 da Lei

no 7.210/1984

ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL• implantação do ensino médio nos presídios:

art. 18‑A: Lei no 7.210/1984

ASSOCIAÇÃO• secreta; contravenção: art.  39 do Dec.‑lei

no 3.688/1941

ATOS• exercício ilegal: art. 176 da Lei no 11.101/2005• infracional praticado por adolescente: arts. 171

a 190 da Lei no 8.069/1990

AUTORIZAÇÃO JUDICIAL• interceptação telefônica; crime: art. 10 da Lei

no 9.296/1996• captação ambiental; crime: art.  10‑A da Lei

no 9.296/1996

AVIAÇÃO• abuso; contravenção: art.   35 do Dec.‑lei

no 3.688/1941

BBANCO NACIONAL DE PERFIS BALÍSTICOS• armazenamento de dados: art.   34‑A, Lei

no 13.185/2015

BEBIDAS ALCOÓLICAS• venda à crianças e adolescentes; crime: art. 243

da Lei no 8.069/1990

BIOSSEGURANÇA• conceitos: art. 3o da Lei no 11.105/2005

BULLYING• Combate à int imidação sistemática: Lei

no 13.185/2015

CCADÁVER• inumação ou exumação: art.  67 do Dec.‑lei

no 3.688/1941

CADEIA PÚBLICA• destinação: arts. 102 a 104 da Lei no 7.210/1984

CAPTAÇÃO AMBIENTAL• de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos:

art. 8o‑A da Lei no 9.296/1996

CARGO PÚBLICO• perda por re inc idênc ia espec í f ica : Le i

no 13.869/2019• perda por reincidência específica: art. 227‑A Lei

no 8.069/1990

CASA• do albergado: arts. 93 a 95 da Lei no 7.210/1984

CENTRO• de observação: arts. 96 a 98 da Lei no 7.210/1984

CITAÇÃO• do réu em recurso do MP; obrigatoriedade: Súm.

no 701 do STF

COABITAÇÃO• desnecessidade para aplicar a Lei Maria da Penha

(Lei no 11.340/2006): Súm. no 600 do STJ

COAF• conceito e atribuições: Lei no 13.974/2020• código de processo penal• falência; aplicação subsidiária: art. 188 da Lei

no 11.101/2005• abuso de autoridade; aplicação subsidiária:

art. 39 da Lei no 13.869/2019• criança ou adolescente; aplicação subsidiária:

art. 226 da Lei no 8.069/1990

COLABORAÇÃO PREMIADA• de membros de organização criminosa: art. 4o, da

Lei no 12.850/2013

COLEGIADO• para julgar organizações criminosas: Lei

no 12.694/2012

COLÔNIA• penal agrícola: arts. 91 e 92 da Lei no 7.210/1984

COMBUSTÍVEIS• crimes contra o sistema de estoques de: Lei

no 8.176/1991

COMISSÃO• interamericana de direitos humanos: Decreto

678/92• técnica nacional de biossegurança – CTNBio:

arts. 10 a 13 da Lei no 11.105/2005

COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO• Lei no 1.579/1952

COMPETÊNCIA• constitucional do tribunal do júri: Súm. no 721 do

STF e Súm. Vinc. no 45 do STF• dos juizados especiais criminais: arts. 63 a 69 da

Lei no 9.099/1995• especial por prerrogativa de função: Súm. no 451

do STF• legislativa da União a definição de crimes de res‑

ponsabilidade: Súm. no 722 do STF e Súm. Vinc. no 46 do STF

• prerrogativa de função; garantia do juiz natural; não violação: Súm. no 704 do STF

CONDENAÇÃO• abuso de autoridade; penas restritivas de direi‑

tos; efeitos: arts. 4o e 5o da Lei no 13.869/2019• em crimes falimentares; efeitos: art. 181 da Lei

no 11.101/2005

CONDENADO• classificação: arts. 5o a 9o da Lei no 7.210/1984

CONFISSÃO• utilizada para a formação do convencimento do

julgador: Súm. 545 do STJ• atenuante; diminuição da pena no tráfico de dro‑

gas: Súm. 630 do STJ

CONSELHO• penitenciário e departamentos: arts. 69 a 74 da

Lei no 7.210/1984

CONSTRUÇÃO• desabamento; perigo; contravenção; penas:

arts. 29 e 30 do Dec.‑lei no 3.688/1941

CONTRAVENÇÕES• contra a economia popular: Lei no 1.521/1951• de incorporação imobiliária: Lei 4.591/1964

CORPO HUMANO• remoção de órgãos, tecidos e parte do: Lei

no 9.434/1997

Estrategia VMPenal-2ª ed.indb 1006 Estrategia VMPenal-2ª ed.indb 1006 28/09/2021 11:0628/09/2021 11:06