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Estrutura Celular

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Estrutura Celular

Célula Procarionte

Flagelos em Procariontes

Eucarionte Animal

Eucarionte Vegetal

Membrana Plasmática

Glicocálix

É um envoltório, presente em células animais.

Protege a célula contra agressões físicas e químicas, retém nutrientes e enzimas, participa do reconhecimento inter-celular (só a porção constante) realiza adesão celular e inibição por contato.

Diferentes células possuem diferentes glicocálix e diferentes glicídios.

Possui 2 tipos de constituintes:

- Variáveis: como as glicoproteínas e as glicosaminoglicanas, que são primeiramente secretadas pela membrana plasmática e depois aderidas por ela.

- Constantes: como a porção glicídica de glicoproteínas e glicolipídeos.

O glicocálix pode atuar como proteção contra certos tipos de vírus. Esta se daria por repulsão eletrostática porque tanto alguns vírus quanto o ác. siálico ou N-acetil-neuramínico (presente em certos glicocálix) possuem carga negativa.

Proteínas da Membrana

Aquaporinas As aquaporinas são canais trans-

portadores de água presentes nas membranas plasmáticas de tecidos permeáveis.

São "canais protéicos" que regulam e facilitam o transporte de moléculas de água através das membranas celulares.

São muito importantes em tecidos onde o transporte de água é muito rápido, como o epitélio secretório.

São poros passivos. Se a água quer entrar na célula, a aquaporina a deixa entrar. O mesmo ocorre se ela quiser sair. O sentido do movimento é dado pelo gradiente osmótico

Nas vias aéreas, quando os canais de sódio deixam o íon sódio sair, a água segue o fluxo através das aquaporinas passivamente. O mesmo acontece nas glândulas sudoríparas e nas salivares.

Funções da Mebrana

A passagem de partículas através das membranas é aleatória e sempre acontece em maior fluxo do local de maior concentração para o local de menor concentração.

Esse tipo de movimento é considerado a favor do gradiente de concentração.

Esse movimento a favor do gradiente de concentração acontece até que se estabeleça igualdade de concentração entre os dois meios, ou seja, até que a distribuição de partículas seja uniforme (isotonia).

Transporte pela Membrana

Transporte Passivo:

- É impulsionado por gradientes iônicos, não havendo gasto de energia a partir da hidrólise de ATP.

- Podem ocorrer de 2 modos: Através da bicamada lipídica e por difusão facilitada.

A difusão facilitada pode ser:

- Mediada por canais iônicos ou protéicos: o interior desses canais é polar, o que permite a passagem de íons, e raramente encontram-se abertos, pois geralmente se abrem mediante a um estímulo químico. Ex.: Os Canais Sensíveis a Ligandos (Na) e os Canais Sensíveis a Ondas de Despolarização da Membrana (Ca).

- Mediada por Translocadores: transportam moléculas polares, como AA, açúcares e vitaminas por uniporte, simporte ou antiporte.

Transporte pela Membrana

Difusão simples através da bicamada: Assim entram moléculas lipídicas como os hormônios esteróides, anestésicos como o éter e fármacos lipossolúveis. Também penetram assim substâncias apolares como o oxigênio e o nitrogênio atmosférico. Algumas moléculas polares de pequeno tamanho, como a água, o CO2, o etanol e a glicerina, também atravessam a membrana por difusão simples.

A difusão da água (solvente) recebe o nome de osmose.

Difusão simples através de canais. Ocorre mediante as denominadas proteínas de canal. Assim penetram íons como o Na+, K+, Ca2+, Cl-.

As proteínas de canal são proteínas com um orifício ou canal interno, cuja abertura está regulada, por exemplo, como ocorre com neurotransmissores ou hormônios, que se unem a uma determinada região, o receptor da proteína de canal, que sofre uma transformação estrutural que induz a abertura do canal.

Difusão (simples x facilitada)

Osmose

Osmose na Célula Vegetal

Transporte pela Membrana

Transporte Ativo:

- Há dois tipos de transporte ativo: Primário e Secundário.

- Transporte Ativo Primário: o processo de transporte está acoplado à quebra de uma ligação covalente da molécula de ATP, que é o fornece a energia necessária para que o processo ocorra.

Bomba de Na e K.

Na

K

Transporte pela Membrana

- Transporte Ativo Secundário: uma substância é

transportada contra seu gradiente de potencial eletroquímico porque o processo está acoplado ao transporte de uma outra substância, por exemplo Na+, que é transportada a favor do seu gradiente de potencial eletroquímico.

Na

Resumindo

Transporte em Bloco

Fagocitose

Pinocitose

Exocitose

Especializações

Plasmodesmos

Ciclose

Núcleo

Retículo Endoplasmático

Funções do R.E.

Produção de Lipídios: (lecitina e o colesterol são exemplos) Outros tipos de lipídios produzidos são os hormônios esteróides, dentre os quais estão a testosterona e o estrógeno;

Desintoxicação: O REL participa dos processos de desintoxicação do organismo, sendo que nas células do fígado as substâncias tóxicas são absorvidas e posteriormente são modificadas ou destruídas;

Armazenamento de Substâncias: Os vacúolos das células vegetais são exemplos de bolsas membranosas derivadas do REL.

Síntese de Proteínas: As proteínas fabricadas no RER (devido à presença dos ribossomos) penetram nas bolsas e se deslocam em direção ao aparelho de Golgi, passando pelos estreitos e tortuosos canais do REL.

Ribossomos

Ribossomos são os locais de síntese de proteínas.

Eles não são limitados por membranas e portanto ocorrem tanto em procariontes quanto em eucariontes.

Os ribossomos de eucariontes são ligeiramente maiores que os de procariontes.

Estruturalmente, o ribossomo consiste em uma sub-unidade pequena e outra maior. Bioquimicamente o ribossomo consiste em RNA ribossômico (RNAr) e umas 50 proteínas estruturais.

Complexo de Golgi

C. De Golgi

São conjuntos de cisternas achatadas e aparentemente empilhadas, envolvidas por inúmeras pequenas vesículas de dimensões variáveis.

Não se encontra uma relação de continuidade com o retículo endoplasmático.

Cada conjunto de cisternas recebe o nome de dictiossomas.

Os dictiossomas são estruturas polarizadas, nas quais se distinguem dois pólos ou faces:

- Face de formação - onde ocorre a formação das cisternas.

- Face de maturação.

O dictiossoma é uma estrutura transitória, constantemente em formação, por um lado, e em desagregação, por outro.

Habitualmente, os produtos finais empacotados nas vesículas golgianas destinam-se à "exportação" por exocitose e a membrana dessas vesículas, integrando-se na membrana plasmática, compensa as perdas de membrana provocadas, nomeadamente, por endocitoses.

C. De Golgi Os lisossomas são produzidos por esse mecanismo, mas não são

agregados à MP.

A função primordial do aparelho de Golgi é, contudo, outra: é ao seu nível que se realizam glicosilações de lipídios (formação de glicolípidos) e de proteínas (glicoproteínas) e ainda se sintetizam polissacarídeos, como a celulose.

As demais funções do Complexo de Golgi são:

- Secreção de Enzimas Digestivas: As enzimas digestivas do pâncreas são exemplo de enzimas produzidas no RER e levadas até as bolsas do complexo de Golgi, onde são empacotadas em pequenas bolsas, que se desprendem dos dictiossomos e se acumulam em um dos pólos da célula pancreática.

- Formação do Acrossomo: na cabeça do espermatozóide encontramos um acrossoma, secretor e transportador da enzima hialuronidase que, junto com o fator tubário secretada pelo terço superior das trompas, desnuda o ovócito, permitindo a penetração .

- Formação da Lamela Média em Células Vegetais: A lamela média é a primeira membrana que separa duas células recém - originadas da divisão celular. Os dictiossomos acumulam o polissacarídeo pectina, que é eliminado entre as células–irmãs recém formadas, constituindo a primeira separação entre elas.

C. De Golgi

Secreção

Lisosomo

Os lisossomos são corpúsculos envolvidos por uma unidade de membrana, geralmente esféricos de estrutura e dimensões muito variáveis.

Contêm no seu interior enzimas hidrofílicas com atividade máxima em pH ácido e por isso, genericamente denominadas de hidrolases ácidas.

As hidrolases ácidas são capazes de degradar quase todos os conteúdos celulares. Estas hidrolases têm um pH ótimo entre 3 e 6, e portanto o interior dos lissomas é ácido.

A acidificação é realizada por Bombas de H+, que usam ATP.

Os lisossomas podem ser secundários ou primários, consoante contêm ou não produtos de degradação. Possuem um halo sem conteúdo visível ao microscópio electrónico entre a membrana e o seu interior. Este halo poderá ser devido à presença de oligossacarídeos que poderão proteger a membrana lisossomal da auto-degradação.

Lisossomo

Tipos de Lisossomos:

- Lisossomo Primário: É o lisossomo propriamente dito, ou seja, a vesícula possuindo no seu interior as enzimas digestivas.

- Lisossomo Secundário: Denomina-se também de Vacúolo Digestivo e resulta da fusão do lisossomo primário com a partícula englobada.

- Corpúsculo Residual: É a vesícula lisossômica que por exocitose elimina na periferia celular o material não assimilado.

Vacúolos

Qualquer porção do citoplasma delimitada por membrana lipoprotéica. As variedades mais comuns são:

- vacúolos relacionados com a digestão intracelular;

- vacúolos contráteis (ou pulsáteis);

- vacúolos vegetais;

Peroxissomos São organóides com a aparência de pequenas vesículas membranosas,

formados a partir do retículo endoplasmático.

São caracterizados por conterem enzimas catalisadoras de oxidações que se processam em presença de oxigênio molecular (oxidases), e ainda de catalases, enzimas decompositoras de peróxido de hidrogênio (água oxigenada).

Os peroxissomas são diferentes dos lisossomas por 2 características:

- Originam-se por brotamento do REL ou por auto-duplicação e não do complexo de Golgi;

- Contém oxidases e não hidrolases, além de enzimas que aceleram a degradação de algumas gorduras e aminoácidos.

Participam do catabolismo de certos ácidos graxos,formando Acetil-CoA e água oxigenada; o excesso de água oxigenada é destruído pela catalase.

O peróxido de hidrogênio elimina agentes nocivos como o etanol e mata alguns microorganismos.

Ocorrem em maior número em hepatócitos, neutrófilos, macrófagos e células renais. Também existem nas células vegetais.

A principal função das reações oxidativas nos peroxissomos é a quebra de moléculas de ácidos graxos, em um processo denominado beta oxidação.

Peroxisomos

Peroxissomas distinguem-se por uma estrutura interior cristalina (cristais, em sua maioria, compostos de urato oxidase), além da presença de um material amorfo. São envolvidos por apenas uma membrana e não contêm DNA e nem ribossomos.

Apresentam uma autorreplicação, como ocorre nas mitocôndrias, mas assemelham-se ao retículo endoplasmático por que se autorreplicam sem possuirem genomas próprios. Podem alongar-se e produzirem novos peroxissomos.

Glioxissomos

Vegetais possuem organelas similares aos peroxissomosdenominadas glioxissomos que são responsáveis pela reciclagem fosfogliconato, produzido pela ação de uma oxigenase. Os peroxissomos e os glioxissomos são também conhecidos como microcorpos.

Citoesqueleto

É uma complexa rede de túbulos e filamentos presentes no citoplasma das células eucariontes.

É formado por uma rede de proteínas citoplasmáticas que vão dar forma às células, assim como dotá-las de capacidade de produzir os movimentos celulares.

A rede citoplasmática de proteínas que constituem o citoesqueleto é organizada em:

- Microtúbulos.

- Microfilamentos.

- Filamentos intermediários.

Os microtúbulos partem do centro celular, geralmente perto do núcleo e têm uma distribuição radial em direção à membrana. São como "vigas de sustentação", responsáveis pelo formato primário das células, se eles são mais longos em uma direção, a célula será mais alongada nessa direção;

Os microfilamentos têm uma distribuição principal na forma de uma rede paralela à membrana, dando sustentação direta a esta estrutura.

Citoesqueleto

Citoesqueleto

Citoesqueleto

Suas funções vão além de estabelecer, manter e modificar a forma das células.

Na fecundação: o movimento do flagelo de espermatozóide é condicionado pelos microtúbulos componentes do citoesqueleto.

Contração muscular: depende de citoesqueleto (microfilamentos de actina e de miosina).

Além disto o citoesqueleto também age no processo de divisão celular organizando as fibras do fuso;

É o principal formador dos centríolos e fibras do áster que são essenciais à divisão celular;

É responsável também pelos movimentos celulares como o movimento amebóide, ciclose, pela formação de pseudópodos, deslocamento ou migração de organelas citoplasmáticas, movimento dos cromossomos (na divisão celular) e movimento de vesículas.

Microtúbulos

São estruturas rígidas que normalmente apresentam uma das estremidades ancorada a um único centro organizador de microtúbulos chamado centrossomo (uma estrutura geralmente localizada ao lado do núcleo próximo do centro da célula) e a outra livre no citoplasma.

Em muitas células, os microtúbulos são estruturas altamente dinâmicas que podem aumentar ou diminuir em comprimento pela adição ou perda de subunidades de tubulina.

Os microtúbulos são polímeros rígidos formados por moléculas de tubulina na forma de filametos longos e ocos, possuindo diâmetro externo de 25nm e são muito mais rígidos do que os filamentos de actina.

Microfilamentos

Os filamentos de actina (também chamados de microfilamentos) são polímeros helicoidais de duas cadeias. São estruturas flexíveis, com diâmetro de 5 a 9nm, organizados na forma de feixes lineares, redes bidimensionais e géis tridimensionais.

Embora os filamentos de actina estejam distribuídos por toda a célula, eles estão mais concentrados no córtex logo abaixo da membrana plasmática.

Também são estruturas dinâmicas mas, ao contrário dos microtúbulos que são filamentos isolados, se organiza em feixes ou redes. O córtex celular, camada situada logo abaixo da membrana plasmática, é formada por filamentos de actina e por uma variedade de proteínas que se ligam à actina. Esta camada rica em actina controla a forma e os movimentos de superfície da maioria das células animais.

Filamentos Intermediários

São estruturas que proporcionam estabilidade mecânica às células e tecidos.

Os filamentos intermediários são polímeros fortes semelhantes a cabos, constituídos de polipepetídeos fibrosos que resistem ao estiramento e desempenham um papel estrutural na célula, mantendo sua integridade.

Existe uma grande variedade de tipos que diferem de acordo com o tipo de polipeptídeo que os forma. Os filamentos de queratina das células epiteliais, os neurofilamentos das células nervosas, os filamentos gliais dos astrócitos e das células de Schwann, os filamentos de desmina das células musculares, os filamentos de vimentina dos fibroblastos e de muitos tipos celulares.

Centríolos

Nas células animais, exceção feita os ovócitos, e nos vegetais inferiores encontramos os centríolos, visíveis ao microscópio eletrônico, normalmente um par por célula (o diplossomo), um situado a 90º do outro, identificados como cilindros formados por 9 trincas de microtúbulos.

Centríolos

Dineínas:

-Citoplasmática.

-Axonemal.

Centríolos

Os centríolos são compostos por proteínas, carboidratos, lipídios, DNA e RNA.

Os centríolos são incluídos entre os organóides semi-autônomos, com DNA e RNA próprios, mas incapazes de autoduplicarem-se.

Os novos centríolos formam-se nas proximidades dos centríolos preexistentes. Os novos centríolos aparecem em ângulo reto aos antigos e permanecem sempre separados por uma distância considerável (até 0,1 u).

Teste Extra Três linhagens celulares distintas, estabelecidas em cultura (linhagens 1, 2 e 3),

tiveram o conteúdo de suas membranas biológicas analisadas em laboratório. Foram registrados apenas os dados referentes às membranas existentes em maior quantidade nas respectivas linhagens. Os resultados experimentais obtidos foram os seguintes:

Com base nesses dados, é correto afirmar (V ou F):

( ) As células da linhagem 1 caracterizam-se por elevada taxa de respiração celular.

( ) As características das células da linhagem 2 são compatíveis com a produção de lipídios.

( ) A linhagem 3 representa células que são especializadas em atividade secre-tória.

( ) As linhagens celulares 1, 2 e 3 representam células com alta atividade fagocitária.

( ) As linhagens celulares 1, 2 e 3 são destituídas de citoesqueleto.

F

V

F

F

F

Mitocôndrias

Mitocôndrias

São organelas citoplasmáticas de forma arredondada ou alongada (estruturas cilíndricas), existentes em praticamente todos os tipos de células eucariontes (vegetais e animais), em número proporcional à atividade metabólica de cada uma.

As células de plantas verdes possuem menor número de mitocôndrias que muitas células animais, pois algumas de suas funções são exercidas pelos cloroplastos.

As mitocôndrias são organelas relacionadas ao processo de respiração celular sendo encontrados no citoplasma da célula.

São constituídas pela matriz mitocondrial, onde se localiza o DNA, RNA e alguns ribossomos e pelas cristas mitocondriais que se projetam para o interior da matriz.

Mitocôndrias

Seu envoltório é formado por duas membranas, a membrana externa e a membrana interna, ambas com composição química e estrutural semelhante à plasmalema.

Nas cristas pode-se visualizar ao ME partículas em forma de raquete, denominadas corpúsculos elementares. São encontrados a intervalos de 10 nm, podendo haver 104 a 106 corpúsculos por mitocôndria.

No interior da mitocôndria está a matriz mitocondrial, que contém material protéico granular de alta densidade, capaz de se ligar à fosfatos de cálcio e magnésio, precipitando-se na forma de grânulos elétron-densos.

É por isso que as mitocôndrias são o segundo destino preferencial de acúmulo do cálcio intracelular (o primeiro sendo o retículo endoplasmático liso).

A matriz possui todas as enzimas necessárias ao ciclo de Krebs.

Respiração Celular

Teoria Endossimbiótica

Plastos

Organelas citoplasmáticas, que se auto-replicam, encontradas em células de vegetais e algas, contendo pigmentos e que podem sintetizar e acumular várias substâncias.

São responsáveis pela produção e armazenamento de nutrientes.

São organelas características das células eucarióticas vegetais.

Possuem forma e tamanho variados, envoltas por uma membrana dupla e com DNA (circular) e ribossomos muito semelhantes aos dos procariontes.

Por serem constituídos por DNA, RNA e ribossomos, são capazes de sintetizar suas proteínas e serem geneticamente autônomos.

Plastos

São classificados de acordo com a ausência ou presença de pigmento (ou com o tipo deste último):

1. Com pigmentos: cloroplastos, gerontoplastos e cromoplastos.

2. Sem pigmentos: leucoplastos.

Cada um pode ter características de dois grupos ou transformar-se um no outro, a exceção dos gerontoplastos, que são os cloroplastos envelhecidos, senescentes, amarelados pela presença de carotenóides, que aparecem nas folhas outonais.

Em folhas de algumas espécies a degradação da clorofila é acompanhada da degradação de carotenóides, enquanto que em plantas decíduas, a coloração se torna mais forte devido ao acumulo dos carotenóides.

Cloroplasto

Os cloroplastos são característicos das partes verdes dos vegetais, com mais intensidade nas células do mesófilo foliar, tanto do parênquima clorofílico paliçádico como o lacunoso.

Cloroplasto

Cloroplastos

Os cloroplastos possuem seu próprio DNA e seu genoma codifica algumas proteínas específicas dessas organelas. No estroma do cloroplasto são encontrados pequenos fragmentos circulares de DNA, dispostos em dupla hélice, semelhantes ao DNA das mitocôndrias e bactérias.

O DNA do cloroplasto regula a síntese do RNA ribossomal, do RNA de transferência e da Ribulose 1,5 difosfato carboxilase-oxigenase (RUBISCO), enzima que cataliza a fixação do CO2 na fotossíntese. Entretanto, a maioria das proteínas do cloroplasto, são sintetizadas no citosol e transportadas ao cloroplasto.

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

Núcleo Celular

Corpúsculo celular relacionado ao controle de todas as atividades celulares. As suas funções estão relacionadas: - Armazenamento de informações hereditárias. - Controle das funções celulares.

ESTRUTURAS DE UM NÚCLEO EM INTÉRFASE

Núcleo Celular

1. Carioteca - envoltório nuclear, formada por duas membranas com poros, onde há intercâmbio de substâncias entre o núcleo e o citoplasma. 2. Nucleoplasma, Cariolinfa ou Suco Nuclear- é uma massa incolor constituída principalmente de água e proteínas. 3. Nucléolo - Trata-se de um corpúsculo esponjoso e desprovido de membranas, que se encontra em contato direto com o suco nuclear, rico em RNA ribossômico.

4. Cromatina - representa o material genético, com proteínas e moléculas de DNA. Têm aspecto emaranhado de filamentos longos e finos, denominados cromonemas. Esses apresentam regiões condensadas chamadas de heterocromatinas, e regiões distendidas chamadas eucromatinas. Durante a divisão celular, os cromonemas espiralizam-se, tornando-se mais curtos e mais grossos e passam a ser chamados de cromossomos.

Cromonema = Cromossomo

Durante a divisão celular, os cromonemas espiralizam-se, tornando-se mais curtos e mais grossos. Podem, então, ser vistos individualmente e passam a ser chamados de cromossomos.

Cromatina = Cromossomos

O material genético descondensado – cromatina - é ativo, pois pode ser transcrito mais facilmente nesse estado. Ao se tornar condensado – cromossomo – a transcrição é dificultada, mas por outro lado a divisão celular ocorre com maior precisão.

Cromonema = Cromossomo

Cromossomo é uma única molécula de DNA

O DNA é como uma escada retorcida ou uma dupla hélice sendo composta por inúmeros genes, os quais tem a função de determinar as características de cada um de nós.

O Cromossomo é formado por cromátides ligadas pelo centrômero. Quando a célula está prestes a se dividir, as cromátides se duplicam formando cromátides irmãs (que até que ocorra a separação final, ficam ligadas pelo centrômero).

CLASSIFICAÇÃO DOS CROMOSSOMOS

Todas as células do nosso corpo (exceto as dos gametas) são diplóides, ou seja, possuem dois cromossomos de cada tipo (no caso, 23 pares de cromossomos homólogos ). Quando uma célula possui apenas um cromossomo de cada tipo (no caso os gametas, com 23 cromossomos), dizemos que ela é haplóide.

HOMEM

2n=46

n=23

Cariótipo

É o estudo da constituição cromossômica dos seres vivos. Na espécie humana, é composto de 46 cromossomos, em 23 pares (22 pares de autossomos e o par sexual), permitindo a análise das anomalias numéricas ou estruturais dos cromossomos.

Cariótipo É o conjunto de todos os

cromossomos presentes no núcleo da célula de um organismo. O estudo do cariótipo (forma, tamanho e número de cromossomos de uma pessoa) pode ajudar no diagnóstico pré-natal ou pós-natal de aberrações genéticas.

homem normal 46,XY mulher normal 46,XX

Cromossom

o

Doenças Cromossom

o

Doenças

1 Predisposição p/ câncer familiar de mama 14 Doença de Alzheimer / Leucemia Linfóide/

Hipotiroidismo resistente

2 Câncer de cólon ( intestino grosso ) 15 Ginecomastia ( desenv. De mamas no sexo

masculino )

4 Distrofia muscular 16 Rim policistico / Catarata de marner /

Anemia Falciforme

5 Certo tipo de esquizofrenia / Atrofia

espinhal progressiva

17 Câncer de colo retal / Pseudo –

hermafroditismo / Hipertensão arterial

6 Hiperplasia congênita das Glândulas supra-

renais (caracteres masculinizados )

18 Câncer de colo retal / Leucemia e Câncer

linfático

7 Fibrose cística ( ataca pâncreas e pulmões

)

19 Diabete resistente a insulina / Excesso de

colesterol / Hipertemia maligna ( febre

constante e reação a anestésicos )

8 Hipotiroidismo congênito ( c/ retardo mental

)

20 Deficiência do hormônio do crescimento,

Doença da bolha de plástico ( falha do

sist. Imunológico

9 Melanoma / Galactosemia ( não metaboliza

a galactose ) / Intolerância a frutose

21 Mal de Alzheimer / Esclerose lateral

amiotrófica ( degeneração do SNC )

11 Psicose Maníaco Depressiva / Albinismo /

Excesso de Triglicerídios no sangue /

Anemia falciforme

22 Suscetibilidade ao Mal de Parkinson /

Leucodistrofia metacromática

12 Fenilcetonúria / Intolerância aguda ao

álcool

23

( X )

Feminilização testicular / Hemofilias do tipo

A e B / Daltonismo / Psicose maníaca

depressiva / Adrenoleucodistrofia ( óleo

de Lorenzo ) / Síndrome do X frágil

( deficiência mental grave )

Ciclo Celular O ciclo celular : processos que ocorrem desde a

formação de uma célula até sua própria divisão em duas filhas, tendo natureza cíclica. A Célula tem dois tipos de divisão celular MITOSE E MEIOSE. O período de preparação para o processo de divisão celular é denominado de INTÉRFASE.

Ciclo Celular Período G1: intensa síntese

de RNA e proteínas e aumento do citoplasma.

PERÍODO S: Este é o período de síntese,duplicando seu DNA.

PERÍODO G2: tempo adicional para o crescimento celular assegurando completa replicação do DNA antes da mitose.

MITOSE : Divisão equacional da célula.

DIVISÃO CELULAR

A capacidade de duplicar-se é a característica mais extraordinária dos organismos vivos. Para fazê-lo, multiplicamos o material interno de nossas células e, depois, as dividimos, em duas. Esse processo é a divisão celular.

Por que as células se

DIVISÃO CELULAR

Os seres vivos multiplicam suas células com a finalidade de reproduzir-se, crescer e repor células perdidas.

CICLO CELULAR

ETAPAS INTÉRFASE + DIVISÃO CELULAR

DURAÇÃO MÉDIA DO

CICLO CELULAR

G1 (antes da síntese de DNA) - 9 a 11 horas - Síntese de RNA

- Crescimento da célula

S (durante a síntese de DNA) - 8 a 10 horas - Duplicação dos cromossomos

G2 (depois da síntese de DNA) - 4 a 5 horas - Pouca síntese de DNA e proteínas

MITOSE - 30 min a 1 hora

Total: 24 horas

FASES DA INTÉRFASE

FASE G1

Intensa síntese de RNA e proteínas

Aumento do citoplasma

Pode durar horas, meses ou ser permanente (neurônios)

FASE S

Duplicação do DNA e cromossomica

Síntese proteica

FASE G2

Pequena síntese de RNA e proteínas

CICLO CELULAR E DIVISÃO CELULAR

MITOSE CITOCINESE

INTERFASE FASE MITÓTICA

CICLO CELULAR

MITOSE Mitose= é um tipo de divisão celular em que uma célula diplóide da origem a duas novas células geneticamente idênticas à célula mãe. É um processo de multiplicação da célula que se caracteriza por uma duplicação cromossômica e uma divisão celular. O resultado é que as células-filhas possuirão o mesmo número de cromossomos que a célula-mãe.

MITOSE

46 46

46 2n

2n

Diplóide ou 2n=que possue

o número duplo de

cromossomos Células somáticas=células do

corpo

2n

FASES DA MITOSE

Prófase

Metáfase

Anáfase

Telófase

(PROMETE A ANA TELEFONAR)

PRÓFASE -Espiralização da cromatina – individualização dos cromossomos

-Afastamento dos centríolos para os pólos – formação do fuso acromático - Desaparecimento dos nucléolos e início da ruptura da membrana nuclear

- Fase mais longa;

- Cromossomos começam a se condensar;

- Centríolo duplica-se.

- Formação do fuso acromático e ásteres

METÁFASE

-Presença de fibrilas cromossômicas e fibrilas contínuas;

- Cromossomos dispostos no plano equatorial da célula – placa equatorial

METÁFASE

ANÁFASE

-Afastamento dos cromatídeos (cromossomas-filhos) para os pólos- ascensão polar

-Aumento da distância entre os pólos da célula

TELÓFASE

-Cromossomas-filhos atingem os pólos;

-Desaparecimento do fuso mitótico;

-Reorganização da membrana nuclear;

-Descondensação dos cromossomas;

-Reaparecimento dos nucléolos.

TELÓFASE

TELÓFASE

CITOCINESE

OU SEPARAÇÃO DAS CÉLULAS-

FILHAS

CITOCINESE

CITOCINESE

- Citocinese é a divisão do citoplasma no final da mitose; é centrípeta.

Mitose e Câncer Mitoses anormais e

aceleradas podem originar tumores malignos (Neoplasia/Câncer). Muitos tipos de câncer não têm causas conhecidas e outros estão associados a drogas, radiação e certos vírus.

MEIOSE

Meiose= um tipo de divisão celular em que uma célula 2n dá origem a 4 novas células, geneticamete diferentes.

Ocorre nas células germinativas (sexuais). Da uma maior

variedade genética.

MEIOSE

MEIOSE I

leptóteno zigóteno

paquíteno diplóteno diacinese

LEZIPAqueraDIDIA

Leptóteno

-Cromossomos visíveis como delgado fios;

-Começa a condensação;

-Emaranhado de cromossomos;

-Cromátides irmãs alinhadas;

Zigóteno

(SINAPSE)

-Combinação dos cromossomos homólogos;

-Sinapse bem distinta.

Paquíteno

(CROSSING-OVER)

-Cromossomos tornam-se espiralados;

-Pareamento completo;

-“Crossing-over → troca!”

Diplóteno (QUIASMAS)

-Afastamento dos cromossomos homólogos – constituindo bivalentes;

-Dois cromossomos de cada bivalente mantêm-se unidos pelos quiasmas;

-Quiasmas – regiões onde houveram troca

Diacinese

(TERMINALIZAÇÃO)

-Condensação máxima dos cromossomos;

Condensação – Duas moléculas formam uma

METÁFASE I

-Desaparecimento da membrana nuclear;

-Formação do fuso;

-Cromossomos alinhados;

ANÁFASE I

-Separação dos cromossomos;

-Cromátides irmãs puxadas para os pólos;

TELÓFASE I

- Os dois conjuntos haplóides de cromossomos se agrupam nos pólos opostos da célula.

MEIOSE II

Início nas células resultantes da telófase I,

sem que ocorra a Intérfase

PRÓFASE II

A partir da telófase I, depois da formação do fuso e desaparecimento da

membrana, as células entram em metáfase II

METÁFASE II

Os 23 cromossomos subdivididos em duas cromátides unidas por um

centrômero prendem-se ao fuso.

ANÁFASE II

Após a divisão dos centrômeros as cromátides de cada cromossomo

migram para pólos opostos.

TELÓFASE II

Forma-se uma membrana nuclear ao redor de cada conjunto de

cromátides.