33
ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS Prof. M.Sc.: Anael Krelling ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS 1

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Prof. M.Sc.: Anael Krelling

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

1

Page 2: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Materiais sólidos podem ser classificados de acordo

com a regularidade com que os seus átomos ou íons estão

arranjados um em relação ao outro.

Material cristalino é aquele em que os átomos estão

arranjados de maneira repetida ou periódica por longas

distâncias atômicas.

Todos os metais, muitas cerâmicas e alguns polímeros

formam estruturas cristalinas em condições normais de

solidificação.

Algumas propriedades dos sólidos cristalinos

dependem da estrutura cristalina do material. 2

Page 3: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

3

Page 4: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

4

Page 5: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS

?

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

5

Page 6: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

CCC – CÚBICA DE CORPO CENTRADO

2 ÁTOMOS INTEIROS POR CÉLULA UNITÁRIA.

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

6

Page 7: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

CFC – CÚBICA DE FACES CENTRADAS

4 ÁTOMOS INTEIROS POR CÉLULA UNITÁRIA.

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

7

Page 8: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

HC – HEXAGONAL COMPACTA

6 ÁTOMOS INTEIROS POR CÉLULA UNITÁRIA.

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

8

Page 9: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO

9

Page 10: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

EXEMPLO 1

Demonstrar que o FEA para uma célula unitária cúbica de

corpo centrado é igual a 0,68.

10

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 11: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

EXEMPLO 2

Demonstrar que uma célula unitária cúbica de corpo centrado

obedece a relação:

11

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 12: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

DIREÇÕES CRISTALOGRÁFICAS

Uma direção cristalográfica é definida como uma linha entre

dois pontos ou um vetor.

Procedimento para determinação dos índices de Miller de uma

direção cristalográfica:

– transladar o “vetor direção” de maneira que ele passe pela origem do

sistema de coordenadas.

– determinar a projeção do vetor em cada um dos três eixos de

coordenadas. Essas projeções devem ser medidas em termos dos

parâmetros de rede (a,b,c)

– multiplicar ou dividir esses três números por um fator comum, tal que

os três números resultantes sejam os menores inteiros possíveis.

– representar a direção escrevendo os três números entre colchetes: [u

v w].

12

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 13: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

13

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 14: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

14

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 15: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

15

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 16: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

16

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 17: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

17

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 18: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

PLANOS CRISTALOGRÁFICOS

18

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 19: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

19

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 20: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

20

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 21: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

21

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 22: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

22

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Page 23: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

DENSIDADES LINEAR E PLANAR

23

Page 24: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

24

EXEMPLO: Determinar a densidade linear na direção [110] e a densidade

planar no plano (110) de uma célula unitária CFC.

Page 25: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

DEFEITOS PONTUAIS

25

Page 26: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

IMPUREZAS

26

Page 27: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

DISCORDÂNCIAS – DEFEITOS EM LINHA

27

Page 28: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

28

Page 29: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Densidades de Discordâncias Típicas

Materiais solidificados lentamente = discord./mm²

Materiais deformados= discord./mm²

Materiais deformados e tratados termicamente= discord./mm²

310

109 1010

65 1010

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

29

Page 30: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

• Discordâncias existem em materiais cristalinos.

• A movimentação de discordâncias é o principal fator envolvido na deformação

plástica de metais e ligas

• A mobilidade de discordâncias pode ser alterada por diversos fatores (composição,

processamento…) (manipulação das propriedades mecânicas do material)

•Nos materiais cristalinos o principal mecanismo de deformação plástica geralmente

consiste no escorregamento de planos atômicos através da movimentação de

discordâncias.

• Já nos materiais amorfos consiste no escoamento viscoso.

•A movimentação das discordâncias se dá preferencialmente através de planos

específicos e, dentro desses planos, em direções específicas, ambos com a maior

densidade atômica de um dado reticulado cristalino.

30

Page 31: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

DEFEITOS INTERFACIAIS

Superfícies Externas

•Término da estrutura cristalina;

•Átomos da superfície não estão ligados com a maior

quantidade de vizinhos possível;

•Há o “aparecimento” de uma energia livre de superfície.

31

Page 32: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

Contorno de Grão

•Átomos ligados com menor regularidade;

•Há o “aparecimento” de uma energia livre de contorno, que é

função do grau de desordem (ângulo de desalinhamento);

•Os grãos tornam-se mais reativos;

•Local preferencial para segregação de impurezas.

32

Page 33: ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

33