92
Estrutura da Matéria

Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Estrutura da Matéria

Page 2: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

HistóriaAté meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses, resultado de alquimia. Com o desenvolvimento do microscópio eletrônico no inicio de século XX, um grande salto no conhecimento dos materiais foi dado. A observação ao microscópio, permitiu estudos sistemáticos, que por sua vez conduziram ao domínio dos materiais e de seus processos de fabricação e transformação, dando origem à Ciência dos Materiais e, posteriormente, à Engenharia de Materiais. Hoje, dispõe-se de aproximadamente 50.000 materiais que compõem o cenário industrial moderno, classificado em cinco grandes grupos: os metais, as cerâmicas, os polímeros, os semicondutores e os compósitos.

Page 3: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ementa e ObjetivosEmenta:Cristais: estruturas cristalinas (vidro e cerâmica, cristais líquidos). Materiais isolantes e condutores (supercondutores, termo-elementos, efeito Peltier). Materiais dielétricos (condensadores). Materiais piezoelétricos. Introdução à Física do Estado Sólido: Bandas de energia. Fisica de Semiconducores. Juncões PN.

ObjetivosPermitir ao futuro Engenheiro de Computação entender os fenômenos que dão origem ao funcionamento de dispositivos semicondutores de forma a auxilia-lo no entendimento de futuras tecnologias na área de dispositivos eletrônicos, auxiliar em sua função de coordenar projetos de sistemas de computação e fornecer alguma flexibilidade a sua formação acadêmica.

Page 4: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Plano de Aulas02/03 - Cristalografia.09/03 - Cristalografia.16/03 - Cristalografia.23/03 - Cristalografia 30/03 – Introdução à quantica07/05 -14/05 - Quantica21/05 - Quantica28/05 - Quantica04/06 - Quantica07/06 -PROVA 1.11/06 - Semicondutores18/06 - Semicondutores

02/07 - Semicondutores09/06 - Semicondutores16/06 - Diodos23/06 - Diodos30/07 - Diodos06/08 - PROVA 2.

Page 5: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

1. Estruturas Cristalinas.

1.1.1  Classificação dos Materiais.1.1.2  Estrutura Atômica e

Ligações Interatomicas.1.1.3  Redes Cristalinas.

Page 6: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Estrutura dos Materiais

Tipos de Materiais

Ligações Químicas

Redes Cristalinas

Page 7: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 7

Ciência dos MateriaisInvestigação das relações que existem entre as

estruturas da matéria e suas propriedades.

Estrutura Sub-atômica

Estrutura Atômica

Estrutura Microscópica

Estrutura Macroscópica

Elétrons e núcleos

Organização de átomos ou moléculas

Aglomeração de átomos>> Estrutura Atômica

Matéria Visível

Page 8: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Relação Estrutura x Propriedades• As propriedades “cotidianas” dos materiais dependem

– da estrutura em escala atômica - nanoestrutura– da microestrutura (estrutura em escala intermediária)

Ambos são metais mas o Al é mais dúctil devido à estrutura cúbica

Alumínio(estrutura cúbica) Magnésio

(estrutura hexagonal)Fibras de vidro em uma

matriz de polímero.

50 µm

Ciência dos Materiais - CEUNES 8

Page 9: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Classificação de Materiais

Metais

Cerâmicas

Polímeros

Compósitos

Semicondutores

Biomateriais9Ciência dos Materiais - CEUNES

Page 10: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 10

Metais• Propriedades básicas

– Fortes e podem ser moldados– Dúcteis (deformam antes de quebrar)– Superfície “metálica”, não são transparentes à luz visível.– Bons condutores de corrente elétrica e de calor

Page 11: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 11

Os metais na tabela periódica

Page 12: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 12

Cerâmicas e vidros• Propriedades básicas

– São uma combinação de metais com O, N, C, P, S– São altamente resistentes a temperatura (refratários)– São isolantes térmicos e elétricos– São frágeis (quebram sem deformar)– São menos densas do que metais– Podem ser transparentes

Page 13: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 13

As Cerâmicas na tabela periódica

Si e Ge são semicondutores mas são usados em cerâmicas de forma equivalente a metais

Page 14: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 14

Polímeros• Propriedades básicas

– São sintéticos– Altamente moldáveis - plásticos– São formados pela combinação de “meros”– São formados por um número bem limitado

de elementos. C e H, O (acrílicos), N (nylons), F (fluor-plásticos) e Si (silicones).

– São leves e não frágeis– Em geral são menos resistentes do que

metais e cerâmicas

Page 15: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 15

Os Polimeros na tabela periódica

Page 16: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 16

Compósitos• O que são ?

–Combinação de metais, cerâmicas e polímeros–Preservam as propriedades “boas” dos

componentes e possuem propriedades superiores às de cada componente separado.

Fibra de Vidro

Page 17: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 17

Semicondutores• Propriedades básicas

– Condutividade finamente controlada pela presença de impurezas - dopantes.

– Podem ser combinados entre si para gerar propriedades eletrônicas e óticas “sob medida”.

– São a base da tecnologia de opto-eletrônica-lasers, detetores, circuitos integrados óticos e células solares.

– Todos os componentes eletrônicos do computador

Page 18: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 18

Os Semicondutores na tabela periódica

Quando combinados entre si (coluna 3A-5A e 2B-6A) os metais (em amarelo) assumem

propriedades semicondutoras.

Page 19: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 19

Biomateriais• Propriedades básicas

– Materiais utilizados na area da saude para ajudar o ser humano.

– Usado em medicina na substituição de partes do corpo humano.

Page 20: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 20

Seleção de Materiais• Ex: Cilindro de armazenamento de gases

– Requerimento: resistir a altas pressões (14MPa)

Resistência

Metais

Cerâmicas

Polímeros

Semicondutores

Compósitos

Flexibilidade Custo

Page 21: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ciência dos Materiais - CEUNES 21

Seleção de Materiais• Ex: Vaso de pressão de uma aeronave

– Requerimento: resistir a altas pressões e ser leve– Aqui o custo é menos importante do que a funcionalidade

• Prefere-se um material leve e forte, mesmo sendo caro.

Resistência

Metais

Cerâmicas

Polímeros

Semicondutores

Compósitos

Flexibilidade Custo

Page 22: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ligações Químicas – Primeira Aproximação.

IONIC BONDING

Page 23: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Ligações Químicas – Primeira Aproximação.

IONIC BONDING

Page 24: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

The attractive bonding forces are coulombic; that is, positive and negative ions,

by virtue of their net electrical charge, attract one another. For two isolated ions,

the attractive energy EA is a function of the interatomic distance according to

(2.8)

An analogous equation for the repulsive energy is

(2.9)

In these expressions,A,B, and n are constants whose values depend on the particular ionic system. The value of n is approximately 8.

Ionic bonding is termed nondirectional, that is, the magnitude of the bond is equal in all directions around an ion. It follows that for ionic materials to be stable, all positive ions must have as nearest neighbors negatively charged ions in a threedimensional scheme, and vice versa. The predominant bonding in ceramic materials is ionic. Some of the ion arrangements for these materials are discussed in Chapter 3.

Bonding energies, which generally range between 600 and 1500 kJ/mol (3 and

8 eV/atom), are relatively large, as reflected in high melting temperatures.

A

AE

r

R n

BE

r

Page 25: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

COVALENT BONDING

Page 26: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

COVALENT BONDINGIn covalent bonding stable electron configurations are assumed by the sharing of electrons between adjacent atoms. Two atoms that are covalently bonded will each contribute at least one electron to the bond, and the shared electrons may be considered to belong to both atoms.

The covalent bond is directional; that is, it is between specific atoms and may exist only in the direction between one atom and another that participates in the electron sharing.

Page 27: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

COVALENT BONDINGThe number of covalent bonds that is possible for a particular atom is determined by the number of valence electrons. For N valence electrons, an atom can covalently bond with at most 8 N other atoms. For example, N 7 for chlorine, and 8 N 1, which means that one Cl atom can bond to only one other atom, as in Cl2 . Similarly, for carbon, N 4, and each carbon atom has 8 4, or four, electrons to share. Diamond is simply the three-dimensional interconnecting structure wherein each carbon atom covalently bonds with four other carbon atoms.

Covalent bonds may be very strong, as in diamond, which is very hard and has a very high melting temperature, 3550C (6400F), or they may be very weak, as with bismuth, which melts at about 270C (518F).

It is possible to have interatomic bonds that are partially ionic and partially covalent, and, in fact, very few compounds exhibit pure ionic or covalent bonding. For a compound, the degree of either bond type depends on the relative positions of the constituent atoms in the periodic table (Figure 2.6) or the difference in their electronegativities (Figure 2.7). The wider the separation (both horizontally relative to Group IVA—and vertically) from the lower left to the upper-right-hand corner (i.e., the greater the difference in electronegativity), the more ionic the bond. Conversely, the closer the atoms are together (i.e., the smaller the difference in electronegativity), the greater the degree of covalency.

Page 28: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,
Page 29: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

METALLIC BONDING

Page 30: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

METALLIC BONDING

Metallic bonding, the final primary bonding type, is found in metals and their alloys. A relatively simple model has been proposed that very nearly approximates the bonding scheme. Metallic materials have one, two, or at most, three valence electrons. With this model, these valence electrons are not bound to any particular atom in the solid and are more or less free to drift throughout the entire metal. They may be thought of as belonging to the metal as a whole, or forming a ‘‘sea of electrons’’ or an ‘‘electron cloud.’’

Page 31: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Metallic Bonding

Page 32: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Metallic Bonding

The free electrons shield the positively charged ion cores from mutually repulsive electrostatic forces, which they would otherwise exert upon one another; consequently the metallic bond is nondirectional in character. In addition, these free electrons act as a ‘‘glue’’ to hold the ion cores together. Bonding energies and melting temperatures for several metals are listed in Table 2.3. Bonding may be weak or strong; energies range from 68 kJ/mol (0.7 eV/atom) for mercury to 850 kJ/mol (8.8 eV/atom) for tungsten. Their respective melting temperatures are 39 and 3410C (38 and 6170F). Metallic bonding is found for Group IA and IIA elements in the periodic table, and, in fact, for all elemental metals.

Page 33: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

SECONDARY BONDING ORVAN DER WAALS BONDING

Secondary, van der Waals, or physical bonds are weak in comparison to the primary or chemical ones; bonding energies are typically on the order of only 10 kJ/mol (0.1 eV/atom). Secondary bonding exists between virtually all atoms or molecules, but its presence may be obscured if any of the three primary bonding types is present.

Secondary bonding forces arise from atomic or molecular dipoles. In essence, an electric dipole exists whenever there is some separation of positive and negative portions of an atom or molecule.

Hydrogen bonding, a special type of secondary bonding, is found to exist between some molecules that have hydrogen as one of the constituents.

Page 34: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,
Page 35: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,
Page 36: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Estruturas dos sólidos

Formas com que os átomos se organizam:

1. Molecular2. Cristalina3. Vítrea

http://pcc5726.pcc.usp.br/Transpar%C3%AAncias%20das%20aulas/3-estrutura%20dos%20s%C3%B3lidos%202006.pdf

Page 37: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

http://webpages.charter.net/ericbeaton/powerpt/chpt3.pdf

Page 38: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Sólidos Cristalinos

When describing crystalline structures, atoms (or ions) are thought of as being solid spheres having well-defined diameters. This is termed the atomic hard sphere model in which spheres representing nearest-neighbor atoms touch one another. An example of the hard sphere model for the atomic arrangement found in some of the common elemental metals is displayed in Figure 3.1c.

Page 39: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Sólidos moleculares

Molécula

Grupos de átomos c/ forte

ligação

• Sólido

moléculas c/ ligação fraca

depende do GP

• Deformação

moléculas deslizam (tp)

moléculas rompem (tf)

• Exemplo:

Betumes e alguns

plásticos

• Podem ser

cristalinos (tp)

vítreos (tp ou tf)

http://pcc5726.pcc.usp.br/Transpar%C3%AAncias%20das%20aulas/3-estrutura%20dos%20s%C3%B3lidos%202006.pdf

Page 40: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Sólidos Cristalinos

• Ordem

• Simetria

• Repetição

• Estáveis

• Planos de

clivagem

• Anisotrópicos

• Metais

• Iônicos ou covalentes

• Alto ponto de fusão

• Resistentes

• Duros

Page 41: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Sólidos Cristalinos

• Centro de simetria

• Eixo(s) de simetria

• Plano de simetria

Mais detalhes

• Empacotamento dos átomos:

Volume dos átomos na unidade de volume da célula

Volume da célula

Page 42: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

The atomic order in crystalline solids indicates that small groups of atoms form a repetitive pattern. Thus, in describing crystal structures, it is often convenient to subdivide the structure into small repeat entities called unit cells. Unit cells for most crystal structures are parallelepipeds or prisms having three sets of parallel faces; one is drawn within the aggregate of spheres (Figure 3.1c), which in this case happens to be a cube. A unit cell is chosen to represent the symmetry of the crystal structure, wherein all the atom positions in the crystal may be generated by translations of the unit cell integral distances along each of its edges. Thus, the unit cell is the basic structural unit or building block of the crystal structure and defines the crystal structure by virtue of its geometry and the atom positions within. Convenience usually dictates that parallelepiped corners coincide with centers of the hard sphere atoms. Furthermore, more than a single unit cell may be chosen for a particular crystal structure; however, we generally use the unit cell having the highest level of geometrical symmetry.

Normalmente representa-se uma rede pelas chamadas células convencionais, elas são mais fáceis de ser visualizadas mas não são necessariamente as menores que reproduzem a rede pela translação repetitiva. Estas são as células primitivas.

Page 43: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Bravais LatticesBravais lattices describe the geometric arrangement of the individual lattice points within each of the seven crystal systems. There are fourteen Bravais lattices which are distinct from one another in the translational symmetry they contain, and all crystalline minerals fit in one of these unique fourteen arrangements.

Unit CellThe "unit cell" is the smallest divisible unit of a given mineral with symmetrical characteristics that are unique to its crystalline structure. A structure's unit-cell is a spatial arrangement of atoms (motifs) which are "tiled" in a three-dimensional space to form the crystal. The unit-cell's form is determined by its unique "lattice" parameters, the length of the cell edges, and the angles between them. The positions of the atoms inside the unit-cell are described by the set of atomic positions (xi,yi,zi) measured from a given lattice point.

Page 44: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Unit Cells

Page 45: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,
Page 46: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,
Page 47: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Each crystal system consists of a set of three axes in a particular geometrical arrangement. The seven unique crystal systems, listed in order of decreasing symmetry, are: 1. Isometric System, 2. Hexagonal System, 3. Tetragonal System, 4. Rhombohedric (Trigonal) System, 5. Orthorhombic System, 6. Monoclinic System, 7. Triclinic System.

Page 48: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,
Page 49: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,
Page 50: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

The Seven Crystal Systems

1. CubicThe cubic crystal system is also known as the "isometric" system. The cubic (Isometric) crystal system is characterized by its total symmetry. The Cubic system has three crystallographic axes that are all perpendicular to each other, and equal in length. The cubic system has one lattice point on each of the cube's four corners.

Page 51: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

2. HexagonalThe hexagonal crystal system has four crystallographic axes consisting of three equal horizontal or equatorial (a, b, and d) axes at 120º, and one vertical (c) axis that is perpendicular to the other three. The (c) axis can be shorter, or longer than the horizontal axes.

Page 52: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

3. TetragonalA tetragonal crystal is a simple cubic shape that is stretched along its (c) axis to form a rectangular prism. The tetragonal crystal will have a square base and top, but a height which is taller. By continuing to stretch the "body-centered" cubic, one more Bravais lattice of the tetragonal system is constructed.

Page 53: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

4. RhombohedralA rhombohedron (aka trigonal system) has a three-dimensional shape that is similar to a cube, but it has been skewed or inclined to one side making it oblique. Its form is considered "prismatic" because all six crystal faces are parallel to each other. Any faces that are not squared at right angels are called "rhombi." A rhombohedral crystal has six faces, 12 edges, and 8 vertices. If all of the non-obtuse internal angles of the faces are equal (flat sample, below), it can be called a trigonal-trapezohedron.

Page 54: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

5. OrthorhombicMinerals that form in the orthorhombic (aka rhombic) crystal system have three mutually perpendicular axes, all with different, or unequal lengths.

Page 55: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

6. MonoclinicCrystals that form in the monoclinic system have three unequal axes. The (a) and (c) crystallographic axes are inclined toward each other at an oblique angle, and the (b) axis is perpendicular to a and c. The (b) crystallographic axis is called the "ortho" axis.

Page 56: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

7. TriclinicCrystals that form in the triclinic system have three unequal crystallographic axes, all of which intersect at oblique angles. Triclinic crystals have a 1-fold symmetry axis with virtually no discernible symmetry, and no mirrored or prismatic planes.

Page 57: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Cristalografia

Page 58: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

58

O espaço lático é infinito...

A escolha de uma origem é completamente arbitrária, uma vez que cada ponto do reticulado cristalino idêntico.

A designação de pontos, direções e planos específicos fixados no espaço absoluto serão alterados caso a origem seja mudada, MAS ...

todas as designações serão auto-consistentes se partirem da origem como uma referência absoluta.

Exemplo: Dada uma origem qualquer, haverá sempre uma direção [110] definida univocamente, e [110] sempre fará exatamente o mesmo ângulo com a direção [100].

Origem do sistema de coordenadas

Page 59: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

59

DIREÇÕES NOS CRISTAIS

• São representadas

entre colchetes=[uvw]

• Família de direções: <uvw>

Page 60: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

60

DIREÇÕES?

(o,o,o)

Page 61: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

61

Algumas direções da família de direções <100>

Page 62: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

62

DIREÇÕES NOS CRISTAIS

• São representadas entre colchetes= [hkl]

• Se a subtração der negativa, coloca-se uma barra sobre o número

Page 63: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

63

As duas direções pertencem a mesma família?

[101]

Page 64: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

64

DIREÇÕES NOS CRISTAIS

• São representadas entre colchetes= [hkl]• Quando passa pela origem

Page 65: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

65

DIREÇÕES NOS CRISTAIS

• São representadas entre colchetes= [hkl]

Os números devem ser divididos ou multiplicados por um

fator comum para dar números inteiros

Page 66: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

66

DIREÇÕES PARA O SISTEMA CÚBICO

• A simetria desta estrutura permite que as direções equivalentes sejam agrupadas para formar uma família de direções:

• <100> para as faces• <110> para as diagonais das faces• <111> para a diagonal do cubo <110>

<100><111>

Page 67: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

67

DIREÇÕES PARA O SISTEMA CCC

• No sistema ccc os átomos se tocam ao longo da diagonal do cubo, que corresponde a família de direções <111>

• Então, a direção <111> é a de maior empacotamento atômico para o sistema ccc

Page 68: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

68

DIREÇÕES PARA O SISTEMA CFC

• No sistema cfc os átomos se tocam ao longo da diagonal da face, que corresponde a família de direções <110>

• Então, a direção <110> é a de maior empacotamento atômico para o sistema cfc

Filme 22

Page 69: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

69

PLANOS CRISTALINOS Por quê são importantes?

· Para a determinação da estrutura cristalina Os métodos de difração medem diretamente a distância entre planos paralelos de pontos do reticulado cristalino. Esta informação é usada para determinar os parâmetros do reticulado de um cristal.

Os métodos de difração também medem os ângulos entre os planos do reticulado. Estes são usados para determinar os ângulos interaxiais de um cristal.

· Para a deformação plástica

A deformação plástica (permanente) dos metais ocorre pelo deslizamento dos átomos, escorregando uns sobre os outros no cristal. Este deslizamento tende a acontecer preferencialmente ao longo de planos direções específicos do cristal.

· Para as propriedades de transporte

Em certos materiais, a estrutura atômica em determinados planos causa o transporte de elétrons e/ou acelera a condução nestes planos, e, relativamente, reduz a velocidade em planos distantes destes.

Exemplo 1: Grafita

A condução de calor é mais rápida nos planos unidos covalentemente sp2 do que nas direções perpendiculares a esses planos.

Exemplo 2: supercondutores a base de YBa2Cu3O7

Alguns planos contêm somente Cu e O. Estes planos conduzem pares de elétrons (chamados pares de cobre) que são os responsáveis pela supercondutividade. Estes supercondutores são eletricamente isolantes em direções perpendiculares as dos planos Cu-O.

Page 70: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

70

PLANOS CRISTALINOS

• São representados de maneira similar às direções

• São representados pelos índices de Miller = (hkl)

• Planos paralelos são equivalentes tendos os mesmos índices

Page 71: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

71

PLANOS CRISTALINOS

Page 72: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

72

PLANOS CRISTALINOS

Planos (010)• São paralelos aos

eixos x e z (paralelo à face)

• Cortam um eixo (neste exemplo: y em 1 e os eixos x e z em )

• 1/ , 1/1, 1/ = (010)

Page 73: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

73

PLANOS CRISTALINOS

Planos (110)• São paralelos a um

eixo (z)• Cortam dois eixos

(x e y) • 1/ 1, 1/1, 1/ = (110)

Page 74: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

74

PLANOS CRISTALINOS

Planos (111)

• Cortam os 3 eixos cristalográficos

• 1/ 1, 1/1, 1/ 1 = (111)

Page 75: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

75

PLANOS CRISTALINOS

• Quando as intercessões não são óbvias desloca-se o plano até obter as intercessões corretas Fonte: Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de

Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC-Rio

Page 76: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

76

FAMÍLIA DE PLANOS {110}É paralelo à um eixo

Page 77: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

77

FAMÍLIA DE PLANOS {111}Intercepta os 3 eixos

Page 78: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

78

PLANOS NO SISTEMA CÚBICO

• A simetria do sistema cúbico faz com que a família de planos tenham o mesmo arranjamento e densidade

• Deformação em metais envolve deslizamento de planos atômicos. O deslizamento ocorre mais facilmente nos planos e direções de maior densidade atômica

Page 79: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

79

PLANOS DE MAIOR DENSIDADE ATÔMICA NO SISTEMA CCC

• A família de planos {110} no sistema ccc é o de maior densidade atômica

Page 80: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

80

PLANOS DE MAIOR DENSIDADE ATÔMICA NO SISTEMA CFC

• A família de planos {111} no sistema cfc é o de maior densidade atômica

Page 81: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

81

DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR

• Densidade linear= átomos/cm (igual ao fator de empacotamento em uma dimensão)

• Densidade planar= átomos/unidade de área (igual ao fator de empacotamento em duas dimensões)

Page 82: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

82

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIO X

Raíos-x tem comprimento de onda similar a distância interplanar

0,1nm

Page 83: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

83

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIO X

O FENÔMENO DA DIFRAÇÃO:

Quando um feixe de raios x é dirigido à um material cristalino, esses raios

são difratados pelos planos dos átomos ou íons dentro do cristal

Page 84: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

84

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE RAIO X

Fonte: Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC-Rio

Page 85: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

85

DIFRAÇÃO DE RAIOS XLEI DE BRAGG

n= 2 dhkl.sen

l É comprimento de onda

N é um número inteiro de ondas

d é a distância interplanar

O ângulo de incidênciadhkl= a

(h2+k2+l2)1/2

Válido para sistema cúbico

Page 86: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

86

DISTÂNCIA INTERPLANAR (dhkl)

• É uma função dos índices de Miller e do parâmetro de rede

dhkl= a

(h2+k2+l2)1/2

Page 87: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

87

TÉCNICAS DE DIFRAÇÃO

• Técnica do pó:É bastante comum, o material a ser analisado

encontra-se na forma de pó (partículas finas orientadas ao acaso) que são expostas à radiação x monocromática. O grande número de partículas com orientação diferente assegura que a lei de Bragg seja satisfeita para alguns planos cristalográficos

Page 88: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

88

O DIFRATOMÊTRO DE RAIOS X

• T= fonte de raio X• S= amostra• C= detector• O= eixo no qual a amostra e o

detector giram

Detector

Fonte

Amostra

Page 89: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

89

DIFRATOGRAMA

Fonte: Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC-Rio

Page 90: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Mais sobre o Silício

Page 91: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,

Diamond Cubic

The diamond cubic structure consists of two interpenetrating face-centered cubic lattices, with one offset 1/4 of a cube along the cube diagonal. It may also be described as face centered cubic lattice in which half of the tetrahedral sites are filled while all the octahedral sites remain vacant. The diamond cubic unit cell is shown in Figure 8. Each of the atoms (e.g., C) is four coordinate, and the shortest interatomic distance (C-C) may be determined from the unit cell parameter (a). Eq1.jpg(1)Figure 8: Unit cell structure of a diamond cubic lattice showing the two interpenetrating face-centered cubic lattices.Figure 8 (graphics16.png)

Page 92: Estrutura da Matéria. História Até meados do século XIX, o que se conhecia acerca dos materiais era essencialmente empírico, ou na melhor das hipóteses,