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Estrutura e Superestrutura Classes sociais e estrutura social. Um toque de Clássicos Karl Marx

Estrutura e superestrutura

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Estrutura e SuperestruturaClasses sociais e estrutura

social.Um toque de Clássicos

Karl Marx

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Estrutura e Superestrutura

• O conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de uma sociedade forma sua base ou estrutura

• Fundamento sobre o qual se constituem as instituições políticas e sociais.

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• São os homens que produzem as suas São os homens que produzem as suas representações, mas os homens reais, representações, mas os homens reais, atuantes, e tais como foram condicionados atuantes, e tais como foram condicionados por um determinado desenvolvimento das por um determinado desenvolvimento das suas forças produtivas e do modo de suas forças produtivas e do modo de relações que lhe corresponderelações que lhe corresponde

• A consciência nunca pode Ser mais que o A consciência nunca pode Ser mais que o Ser consciente, e o Ser dos homens é o Ser consciente, e o Ser dos homens é o seu processo da vida realseu processo da vida real

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• Assim, a explicação das formas Assim, a explicação das formas jurídicas, políticas, espirituais e jurídicas, políticas, espirituais e de consciência encontra-se na de consciência encontra-se na base econômica e material da base econômica e material da sociedade, no modo como os sociedade, no modo como os homens estão organizados no homens estão organizados no processo produtivo.processo produtivo.

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Classes Sociais e Estrutura social

• A atividade vital do trabalhador, a A atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida manifestação de sua própria vida

• Através dela o homem se humaniza.Através dela o homem se humaniza.

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• No processo de produção os No processo de produção os homens estabelecem entre homens estabelecem entre si determinadas relações si determinadas relações sociais através das quais sociais através das quais extraem da natureza o que extraem da natureza o que necessitam.necessitam.

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• Enquanto as sociedades Enquanto as sociedades estiveram limitadas por uma estiveram limitadas por uma capacidade produtiva exígua, a capacidade produtiva exígua, a organização social era simples organização social era simples e existia apenas uma divisão e existia apenas uma divisão natural natural

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• O surgimento de um excedente da O surgimento de um excedente da produção que permite a divisão social produção que permite a divisão social do trabalho, assim como a do trabalho, assim como a apropriação das condições de apropriação das condições de produção por parte de alguns produção por parte de alguns membros da comunidade os quais membros da comunidade os quais passam a estabelecer algum tipo de passam a estabelecer algum tipo de direito sobre o produto ou sobre os direito sobre o produto ou sobre os próprios trabalhadores.próprios trabalhadores.

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• A configuração básica de classes nos termos A configuração básica de classes nos termos expostos acima expressa-se, de maneira expostos acima expressa-se, de maneira simplificada, num modelo dicotômico: de um simplificada, num modelo dicotômico: de um lado, os proprietários ou possuidores dos lado, os proprietários ou possuidores dos meios de produção, de outro, os que não os meios de produção, de outro, os que não os possuem.possuem.

• A utilidade do esquema dicotômico reside na A utilidade do esquema dicotômico reside na possibilidade de identificar a configuração possibilidade de identificar a configuração básica das classes de cada modo de produçãobásica das classes de cada modo de produção

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• A tendência do modo capitalista de A tendência do modo capitalista de produção é separar cada vez mais produção é separar cada vez mais o trabalho e os meios de produção, o trabalho e os meios de produção, concentrando e transformando concentrando e transformando estes últimos em capital e àquele estes últimos em capital e àquele em trabalho assalariado e, com em trabalho assalariado e, com isso, eliminar as demais divisões isso, eliminar as demais divisões intermediárias das classes.intermediárias das classes.

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• A organização econômica e política ancoraram-se cada vez mais firmemente em níveis internacionais e, no interior de cada sociedade.

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• A crítica feita pelo marxismo à propriedade privada dos meios de produção da vida humana dirige-se, antes de tudo, às suas conseqüências: a exploração da classe de produtores não-possuidores por parte de uma classe de proprietários, a limitação à liberdade e às potencialidades dos primeiros e a desumanização de que ambos são vítimas.

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• O domínio dos possuidores dos meios de produção não se restringe à esfera produtiva: a classe que detém o poder material numa dada sociedade é também a potência política e espiritual dominante.

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Fim