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ESTUDO DIRIGIDO DE RECUPERAÇÃO/2019 – PORTUGUÊS 2ª SÉRIE EM - FRANCI site.colegiosouzaleao.com.br 01 - A análise sintática é definida pela relação que se estabelece entre palavras ou grupos de palavras dentro de um contexto. Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª, observando a correta classificação dos termos destacados. A seguir, assinale a alternativa CORRETA: 1. Objeto direto preposicionado 2. Objeto indireto 3. Complemento nominal 4. Agente da passiva ( ) “ A geração passada é sempre criticada pela próxima.” ( ) “ Para muitos a casa própria é a realização de um sonho.” ( ) “ A violência é um mal que atinge a todos.” ( ) “... Aponte-me um indivíduo que não necessite de carinho.” a) 3, 4, 2, 1 b) 1, 3, 2, 4 c) 2, 1, 4, 3 d) 4, 3, 1, 2 e) 4, 2, 3, 1 02. Em: As ruas foram lavadas pela chuva / Tinha grande amor à humanidade / Ele é carente de virtudes. Os termos destacados são, respectivamente: a) complemento nominal, agente da passiva, complemento nominal b) agente da passiva, complemento nominal, objeto indireto c) objeto indireto, objeto direto preposicionado, objeto indireto d) agente da passiva, complemento nominal, complemento nominal e) objeto direto, objeto indireto, complemento nominal 03. Marque V para Verdadeiro e F para falso conforme a função correspondente ao termo em destaque: ( ) Comer demais traz malefícios à saúde. (complemento nominal) ( ) Jamais me esquecerei de ti. (objeto indireto ) ( ) Ele foi cercado de amigos sinceros. (complemento nominal) ( ) Não tens interesse pelos estudos. (agente da passiva) ( ) Ele simpatizava com todos a sua volta. (objeto indireto) 04. Em todas as alternativas abaixo, há objeto direto preposicionado, exceto em: a) Acho que ela não se referia a ninguém em especial. b) Marta namora a qualquer um que lhe dê atenção. c) Para sair com a turma o diretor escolheu a nós. d) Ofenderam a mim e não a ele. e) O professor elogiou a todos. 05. O agente da passiva foi corretamente destacado em todas as opções, exceto em: a) O presídio tinha sido cercado pelos soldados. b) Ela é autorizada pela organizadora da festa. c) O time foi derrotado para desespero da torcida. d) O mestre foi homenageado pelos alunos. e) A casa foi destruída pela inundação.

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01 - A análise sintática é definida pela relação que se estabelece entre palavras ou grupos de palavras dentro de

um contexto. Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª, observando a correta classificação dos termos

destacados. A seguir, assinale a alternativa CORRETA:

1. Objeto direto preposicionado

2. Objeto indireto

3. Complemento nominal

4. Agente da passiva

( ) “ A geração passada é sempre criticada pela próxima.”

( ) “ Para muitos a casa própria é a realização de um sonho.”

( ) “ A violência é um mal que atinge a todos.”

( ) “... Aponte-me um indivíduo que não necessite de carinho.”

a) 3, 4, 2, 1

b) 1, 3, 2, 4

c) 2, 1, 4, 3

d) 4, 3, 1, 2

e) 4, 2, 3, 1

02. Em: As ruas foram lavadas pela chuva / Tinha grande amor à humanidade / Ele é carente de virtudes. Os

termos destacados são, respectivamente:

a) complemento nominal, agente da passiva, complemento nominal

b) agente da passiva, complemento nominal, objeto indireto

c) objeto indireto, objeto direto preposicionado, objeto indireto

d) agente da passiva, complemento nominal, complemento nominal

e) objeto direto, objeto indireto, complemento nominal

03. Marque V para Verdadeiro e F para falso conforme a função correspondente ao termo em destaque:

( ) Comer demais traz malefícios à saúde. (complemento nominal)

( ) Jamais me esquecerei de ti. (objeto indireto )

( ) Ele foi cercado de amigos sinceros. (complemento nominal)

( ) Não tens interesse pelos estudos. (agente da passiva)

( ) Ele simpatizava com todos a sua volta. (objeto indireto)

04. Em todas as alternativas abaixo, há objeto direto preposicionado, exceto em:

a) Acho que ela não se referia a ninguém em especial.

b) Marta namora a qualquer um que lhe dê atenção.

c) Para sair com a turma o diretor escolheu a nós.

d) Ofenderam a mim e não a ele.

e) O professor elogiou a todos.

05. O agente da passiva foi corretamente destacado em todas as opções, exceto em:

a) O presídio tinha sido cercado pelos soldados.

b) Ela é autorizada pela organizadora da festa.

c) O time foi derrotado para desespero da torcida.

d) O mestre foi homenageado pelos alunos.

e) A casa foi destruída pela inundação.

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06. Assinale a frase em que o objeto direto é pleonástico:

a) A borboleta negra, encontrei à noite.

b) Eu a sacudi de novo.

c) Fiquei a olhar o cadáver com simpatia.

d) Um golpe de toalha rematou a aventura.

e) O retrato de meu pai, vi-o próximo à janela.

07. "A recordação da cena fere-me a alma até hoje". Os termos em destaque são:

a) objeto indireto – objeto indireto;

b) complemento nominal – objeto direto;

c) objeto indireto – objeto direto;

d) complemento nominal – adjunto adnominal;

e) agente da passiva – objeto indireto.

08. Assinale a frase cujo termo sublinhado não é sujeito:

a) Ouviam-se vozes estranhas

b) Pensava-se em coisas estranhas

c) Viam-se coisas estranhas.

d) Expunham-se coisas estranhas

e) Propagavam-se vozes estranhas.

09. Assinale a alternativa em que o termo grifado é complemento nominal:

a) A enchente alagou a cidade.

b) Precisamos de mais informações.

c) A resposta ao aluno não foi convincente.

d) O professor não quis responder ao aluno.

e) Muitos caminhos foram abertos pelos bandeirantes.

10. Assinale a alternativa correta em relação à classificação dos predicados das orações abaixo.

1. Todos nós consideramos a sua atitude infantil.

2. A multidão caminhava pela estrada poeirenta.

3. A criançada continua emocionada.

a) 1 – predicado verbal, 2 – predicado nominal, 3 – predicado verbal.

b) 1 – predicado nominal, 2 – predicado verbal, 3 – predicado verbo-nominal.

c) 1 – predicado verbo-nominal, 2 – predicado verbal, 3 – predicado nominal.

d) 1 – predicado verbo-nominal, 2 – predicado nominal, 3 – predicado verbal.

e) 1 – predicado nominal, 2 predicado verbo-nominal,3 predicado nominal.

11. Classifique o termo em destaque conforme a 1ª coluna:

( 1 ) Adjunto adnominal

( 2 ) Adjunto adverbial

( 3 ) Vocativo

( 4 ) Aposto

( ) A enchente alagou a cidade de Blumenau.

( ) “Obedecei, meninos, às leis do vosso país.”

( ) A voz ainda saía bonita

( ) "Tens um coração de ouro!”

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12. Em "Usando do direito que lhe confere a Constituição", as palavras grifadas exercem a função,

respectivamente, de:

a) objeto direto e objeto direto

b) sujeito e objeto indireto

c) objeto indireto e sujeito

d) sujeito e sujeito

e) objeto direto e objeto indireto

13. "Não faças a outrem o que não queres que te façam." Na oração "não faças a outrem ", a expressão

sublinhada é:

a) objeto indireto

b) objeto direto preposicionado

c) sujeito da passiva

d) adjunto adverbial de modo

e) predicativo do sujeito

14. Na voz passiva o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo. Assinale a alternativa cuja oração não está em

voz passiva:

a) Sua mente será ampliada pela leitura.

b) Ele foi transformado pela fé.

c) Abel foi morto por Caim.

d) Todos têm simpatia pelo professor.

e) A população seria protegida pela força policial.

15. Analise o pronome oblíquo nas orações e marque a sequência adequada:

( D ) para objeto direto

( I ) para objeto indireto

1. ( ) Emprestei-lhe o dinheiro.

2. ( ) Espero-o na estação.

3. ( ) Não nos viram na estação.

4. ( ) Isto nos pertence.

5. ( ) Eles me convidaram para festa.

a) I, D, D, I, D

b) I, D, I, D, I

c) D, D, D, I, I

d) I, I, D, D, D

e) D, I, D, I , D

16. No trecho que segue: “Se você ama alguém, deixe-o livre. Se ele voltar, é seu. Se não, nunca foi.” o termo

sublinhado corresponde a um:

a) predicativo do sujeito

b) adjunto adnominal

c) predicativo do objeto

d) complemento nominal

e) objeto direto

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17. Assinale a frase em que ocorre objeto direto preposicionado:

a) Ainda não respondi à carta de Beatriz.

b) Muitos encontram a paz servindo o próximo.

c) Quem resiste a seus encantos?

d) Não se prenda a minúcias.

e) Será que as barbas longas honram mais a quem as cultiva?

18. Assinale a alternativa cujo objeto não é pleonástico:

a) A casa, nós já reformamos.

b) Seus cavalos, ela os montava com frequência.

c) A mim, quem pode me ajudar?

d) O carro, já o revisamos.

e) A ele, não lhe devo nada.

19. Assinale a alternativa em que a expressão grifada tem a função de complemento nominal:

a) A curiosidade do homem incentivava-o à pesquisa.

b) A cidade de Londres merece ser conhecida por todos.

c) O respeito ao próximo é dever de todos.

d) O pobre homem mendigava pela cidade.

e) O receio de errar, normalmente, dificulta o aprendizado das línguas.

20. Assinale a alternativa em que aparece um predicado verbo nominal.

a) Os viajantes chegaram cedo ao destino.

b) Demitiram o secretário da instituição.

c) A música deixava-o sensível demais.

d) Parecia que todos se atrasariam para a reunião.

e) Estava irritado com as brincadeiras.

21. (FMU) Em "Eu era enfim, senhores, uma graça de alienado.", os termos da oração grifados são

respectivamente, do ponto de vista sintático:

a) adjunto adnominal, vocativo, predicativo do sujeito

b) adjunto adverbial, aposto, predicativo do objeto

c) adjunto adverbial, vocativo, predicativo do sujeito

d) adjunto adverbial, vocativo, objeto direto

e) adjunto adnominal, aposto, predicativo do sujeito

22. (FTM-ARACAJU) Das expressões sublinhadas abaixo, com as ideias de tempo ou lugar, a única que tem a

função sintática do adjunto adverbial é:

a) "Já ouvi os poetas de Aracaju".

b) "atravessar os subúrbios escuros e sujos".

c) "passar a noite de inverno debaixo da ponte".

d) "Queria agora caminhar com os ladrões pela noite".

e) "sentindo no coração as pancadas dos pés das mulheres da noite".

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23. (BB) "Ande ligeiro, Pedro".

a) sujeito b) objeto direto c) vocativo d) aposto e) adjunto

24. (UF-UBERLÂNDIA) "Ele observou-a e achou aquele gesto feio, grosseiro, masculinizado." Os termos

sublinhados são:

a) predicativos do objeto b) predicativos do sujeito c) adjuntos adnominais

d) objetos diretos e) adjuntos adverbiais de modo

25. (FMU) Observe os termos sublinhados na passagem: "O rio vai às margens. Vem com força de

açude arrombado." Os termos sublinhados são, respectivamente:

a) predicativo do sujeito e adjunto adnominal de modo

b) adjunto adverbial de modo e adjunto adnominal

c) adjunto adverbial de lugar e adjunto adverbial de modo

d) adjunto adverbial de modo e objeto indireto

e) adjunto adverbial de lugar e complemento nominal

26. (MACK) Na frase "Fugia-lhe, e certo, metia o papel no bolso, corria a casa, fechava-se, não abria as

vidraças, chegava a fechar os olhos", são adjuntos adverbiais:

a) no bolso - a casa - não

b) no bolso - não

c) certo – no bolso

d) lhe – certo – no bolso – a casa – se – não

e) certo – no bolso – não – a fechar

27. (FGV) Aponte a correta análise do termo destacado: "Ao fundo, as pedrinhas claras pareciam tesouros

abandonados."

a) predicativo do sujeito

b) adjunto adnominal

c) objeto direto

d) complemento nominal

e) predicativo do objeto

28. (UNIRIO) Em "Passamos então nós dois, privilegiadas criaturas, a regalar- nos com a mesa...", a função

sintática do termo sublinhado é:

a) sujeito

b) objeto direto

c) aposto

d) adjunto adverbial

e) vocativo

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29. (FCMSC-SP) Observe as duas frases seguintes:

I - O proprietário da farmácia saiu. II - O proprietário saiu da farmácia.

Sobre elas são feitas as seguintes considerações:

I- Na I, "da farmácia" é adjunto adnominal.

II- Na II, "da farmácia" é adjunto adverbial.

III- Ambas as frases têm exatamente o mesmo significado.

IV- Tanto em I como em II, "da farmácia" tem a mesma função sintática.

Destas quatro considerações:

a) apenas uma é verdadeira

b) apenas duas são verdadeiras

c) apenas três são verdadeiras

d) as quatro são verdadeiras

e) nenhuma é verdadeira

30. (F. TIBIRIÇA-SP) Na oração "José de Alencar, romancista brasileiro, nasceu no Ceará", o termo destacado

exerce a função sintática de:

a) aposto

b) vocativo

c) predicativo do objeto

d) complemento nominal

e) n.d.a.

31. (CARLOS CHAGAS) Dê a função sintática do termo em destaque em: "Uniu-se à melhor das noivas", a

Igreja, e oxalá vocês se amem tanto.":

a) aposto

b) adjunto adnominal

c) adjunto adverbial

d) pleonasmo

e) vocativo

32. (CARLOS CHAGAS) Dê a função sintática do termo destacado em: "Amanhã, sábado, não sairei de casa."

a) objeto direto

b) objeto indireto

c) agente da passiva

d) complemento nominal

e) aposto

33. (PUCC) Dê a função sintática do termo destacado em: "Não digo nada de minha tia materna, Dona

Emerenciana":

a) sujeito

b) objeto direto

c) objeto indireto

d) adjunto adverbial

e) aposto

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34. (PUCC) Dê a função sintática do termo destacado em: "Voltaremos pela Via Anhanguera":

a) sujeito b) objeto direto c) agente da passiva

d) adjunto adverbial e) aposto

35. (UM-SP) A questão referem-se ao texto seguinte. Leia-o atentamente antes de respondê-las: "- Muito

bom dia, senhora, / Que nessa janela está; / sabe dizer se é possível / algum trabalho encontrar?" (João

Cabral de Melo Neto)

No primeiro verso, senhora vem entre vírgulas porque o termo é:

a) um aposto

b) um sujeito deslocado simples

c) um vocativo

d) um predicativo

e) um sujeito simples

36. (CESCEA) Assinale a alternativa que contenha vocativo:

a) Choraram amargamente o seu destino.

b) Nós, os verdadeiros patriotas...

c) Eu vou!

d) Os doces comi, as frutas e algo mais.

e) Beijo-vos as mãos, senhor rei.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:

Articulista da Forbes ironiza o status que o brasileiro dá para o automóvel

Até a americana revista Forbes anda rindo da obsessão do brasileiro em encarar o automóvel como

símbolo de status. No último sábado, o blog do colaborador Kenneth Rapoza, especialista nos chamados Bric´s

(Brasil, Rússia, Índia e China), trouxe um artigo intitulado “O Jeep Grand Cherokee de ridículos 80 mil dólares do

Brasil”. A tese do artigo: os brasileiros confundem qualidade com preço alto e se dispõem a pagar 189 mil reais

(89.500 dólares) por um carro desses que, nos Estados Unidos, é só mais um carro comum. Por esse preço, ironiza

Rapoza, “seria possível comprar três Grand Cherokees se esses brasileiros vivessem em Miami junto de seus

amigos.”

O articulista lembra que a Chrysler lançará o Dodge Durango SUV, que nos Estados Unidos custa 54 mil

reais, no Salão do Automóvel de São Paulo por 190 mil reais. “Um professor de escola primária do Bronx pode

comprar um Durango. Ok, não um zero quilômetro, mas um de dois ou três anos, absolutamente bem

conservado”, exemplifica, para mostrar que o carro supostamente não vale o quanto custa no País.

O autor salienta que o alto custo ocorre por conta da taxação de 50% em produtos importados e da

ingenuidade do consumidor que acredita que um Cherokee tem o mesmo valor que um BMW X5 só porque tem o

mesmo preço. “Desculpem, ‘Brazukas’, mas não há nenhum status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep

Grand ou Dodge Durango. Não sejam enganados pelo preço de etiqueta. Vocês definitivamente estão sendo

roubados.”

E conclui o artigo: “Pensando dessa maneira, imagine que um amigo americano contasse que acabou de

comprar um par de Havaianas de 150 dólares. Você diria que ele pagou demais. É claro que esses chinelos são

sexy e chic, mas não valem 150 dólares. Quando o assunto é carro e seu status no Brasil, as camadas mais altas

estão servindo Pitu e 51 em suas caipirinhas e pensando que é bebida de alta qualidade.”

Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/articulista-da-forbes-ironiza-o-status-que-o-brasileiro-da-para-oautomovel.(Adaptado)

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37. (Upe 2013) Também sobre as estratégias utilizadas na construção e organização do texto, analise as

proposições a seguir.

I. A intertextualidade explícita é recurso fundamental na construção do texto, o qual cita, do início ao fim, um

artigo publicado na revista Forbes.

II. O uso de aspas é recorrente no texto, a fim de ironizar o ponto de vista defendido no artigo da revista Forbes.

III. A tese defendida no artigo da revista Forbes é sustentada no texto pela apresentação de vários argumentos,

dos quais muitos são diferentes dos que se encontravam no artigo.

IV. O fato de o automóvel ser símbolo de status no Brasil é evocado, logo no início do texto, como conhecimento

prévio e aparentemente consensual.

V. Por constituir um resumo de um texto prévio, não se pode dizer qual o posicionamento do texto em relação ao

tema que aborda.

Estão CORRETAS, apenas,

a) I e II. b) I e IV. c) II e V. d) III e IV. e) I, III e V.

38. (Upe 2013) No trecho “Pensando dessa maneira” (4º parágrafo), a “maneira” à qual o autor se refere

aparece transcrita no trecho:

a) “não há nenhum status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand ou Dodge Durango”. (3º parágrafo)

b) “um Cherokee tem o mesmo valor que um BMW X5 só porque tem o mesmo preço”. (3º parágrafo)

c) “o alto custo ocorre por conta da taxação de 50% em produtos importados”. (3º parágrafo)

d) “um professor de escola primária do Bronx pode comprar um Durango usado”. (2º parágrafo)

e) “a Chrysler lançará o Dodge Durango SUV (...) no Salão do Automóvel de São Paulo por 190 mil reais”. (2º

parágrafo)

39. (Upe 2013) No processo de construção do texto, o autor optou por

a) atenuar a própria voz e dar destaque ao ponto de vista adotado pelo articulista da revista Forbes.

b) apresentar uma perspectiva francamente oposta à opinião do autor do artigo comentado.

c) discordar do modo como os norte-americanos analisam a legislação tributária brasileira.

d) fomentar uma discussão acerca dos valores capitalistas versus os valores socialistas.

e) trazer ao público leitor do seu texto uma abordagem agressiva e espontânea do tema.

40. (Upe 2013) Entre os recursos expressivos empregados no texto a fim de reforçar a linha argumentativa

adotada, destaca-se a analogia, exemplificada no trecho:

a) “Até a americana revista Forbes anda rindo da obsessão do brasileiro em encarar o automóvel como símbolo

de status”. (1º parágrafo)

b) “os brasileiros confundem qualidade com preço alto e se dispõem a pagar 189 mil reais (89.500 dólares) por

um carro (...)”. (1º parágrafo)

c) “O autor salienta que o alto custo ocorre por conta da taxação de 50% em produtos importados e da

ingenuidade do consumidor (...)”. (3º parágrafo)

d) “Não sejam enganados pelo preço de etiqueta. Vocês definitivamente estão sendo roubados”. (3º parágrafo)

e) “Quando o assunto é carro e seu status no Brasil, as camadas mais altas estão servindo Pitu e 51 em suas

caipirinhas e pensando que é bebida de alta qualidade”. (4º parágrafo)

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41. (Upe 2013) Ao longo do texto, relações semânticas e coesivas são construídas por diferentes tipos de

expressões conectivas e sequenciadoras. Sobre esse aspecto, analise as proposições a seguir.

I. A preposição “Até” (1º parágrafo) sugere exclusividade no que tange ao posicionamento da revista Forbes sobre

o status do automóvel para o brasileiro.

II. A preposição “para” (2º parágrafo) introduz o propósito, a finalidade do exemplo trazido pelo articulista

Kenneth Rapoza.

III. A expressão “só porque” (3º parágrafo) estabelece uma relação de causa e consequência entre as partes do

texto que conecta.

IV. A conjunção “mas” (3º parágrafo) explicita uma oposição a um fato do senso comum brasileiro, ironicamente

desacreditado pelo articulista da Forbes.

V. Embora resida na conjunção “Quando” (4º parágrafo) um sentido temporal, nesse contexto, a relação

configurada é espacial, pois se compara o Brasil a outros países.

Estão CORRETAS, apenas,

a) I, II e III.

b) I, III e IV.

c) I e V.

d) II, III e IV.

e) II, IV e V.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:

1Num primeiro momento é possível definir a escrita como manifestação gráfica de linguagem,

particularmente da língua natural, que ocupa uma posição central dentre os sistemas na cultura. Graças à escrita

é que se consagrou, no ocidente, a cultura letrada e o homem leitor. Ela não apenas permite aos homens se

comunicarem uns com os outros, ou pelo menos possuir essa possibilidade de comunicação, mas também

registra dados, pensamentos e ideias, dando forma a tudo o que era efêmero e intangível antes de ser fixado no

papel. [...] 2A escrita também é, como todos os outros textos da cultura, dotada de organização enquanto sistema e

enquanto processo gerativo de linguagens. A multiplicidade de linguagens dentro do sistema é sua fonte de

riqueza e renovação, fazendo com que textos escritos em uma mesma língua possam ser tão diversos e diferentes

quanto uma pauta jornalística é de um poema. [...] 3Mas é importante compreender que não escrevemos apenas com palavras. Escrevemos com gestos, com cores e

com sons. Assim, a escrita, como texto da cultura, compreende não apenas a manifestação gráfica da língua

natural, mas [também] os sentidos e as linguagens desenvolvidos por diferentes códigos. Como texto da cultura, a

escrita é uma região de contato entre esses diferentes códigos, ao mesmo tempo em que está em constante

interação com outros sistemas, textos e linguagens. Nesse contato, a escrita se caracteriza como uma fronteira

não apenas por sua dinâmica no espaço cultural, mas também pela própria pluralidade de significados que ela

abriga.

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4Certamente, a maior tecnologia que o homem cria a partir de sua própria fala é a escrita. Mas esta é uma

questão polêmica. Para o filosofo inglês John Wilkins, a escrita pode ser posterior à fala com

relação ao tempo, mas não com relação à sua natureza. Isso porque a escrita é um registro visual que provoca a

leitura. Ora, o homem aprendeu a ler bem antes de aprender a escrever e até mesmo a falar. Basta lembrar que

as primeiras formas visuais que os homens “leram” foram os rastros dos animais. O homem aprendeu a ler as

constelações, os veios das pedras e das madeiras. Há uma lenda antiga que conta que os gregos costumavam

rabiscar avisos nas pedras após o plantio, pedindo aos ratos do campo que não se aproximassem do terreno. 5Contar a história da escrita é como contar a história das pessoas e de suas famílias: todas começam do mesmo

jeito. E como começa a história da escrita? Começa com as inscrições em cavernas de povos muito antigos.

Começa com os sumérios, os fenícios, os egípcios. Começa com as lendas, os pictogramas, os ideogramas.

Começa com a transformação do som em palavra. Ou seja, a história da escrita é uma narrativa cheia de enigmas

e de transformações. Confunde-se, muitas vezes, com episódios e fenômenos mágicos, sobretudo quando se

pensa que o grande personagem dessa história é a palavra. Como a palavra, antes de ser escrita, existiu enquanto

som, na fala, a transformação do som em palavra faz parte da história da escrita, que só se inicia de fato quando

os sons da fala são expressos graficamente. [...] 6Conhecer a história da escrita é andar por caminhos que se bifurcam, onde se cruzam e se misturam muitas

línguas e muitas linguagens. (Semiosphera. USP. São Paulo. Disponível em <http.www.usp.br/semiosphera/escrita_como_texto_da cultura.html>Acesso em 2 set. 2010. Adaptado)

42. (Upe 2011) Para a manutenção da unidade temática do texto – uma das condições fundamentais de sua

coerência, vale a pena destacar

I. a correção gramatical com que o texto está expresso, pois transgressões de ordem morfossintática, por

exemplo, comprometem a unidade semântica do texto. Um texto coerente deve ser, necessariamente, ‘um

texto correto’.

II. a concentração em palavras de campos semânticos afins, como em: fala, escrita, leitura, cultura, inscrição,

registro visual etc. Essas unidades funcionam como elos que deixam os tópicos e subtópicos do texto em

articulação.

III. o desdobramento do tópico principal em subtópicos a ele vinculados, de forma que se pode reconhecer um

macroconteúdo – a escrita e sua posição central dentre os sistemas na cultura – e conteúdos mais pontuais,

como a relação entre fala e escrita, entre escrita e leitura.

IV. a articulação promovida entre os diferentes parágrafos por meio do uso de certas expressões sequenciadoras,

que exigem do leitor, para uma interpretação adequada, a estratégia de ir integrando cada parte no todo.

V. a divisão do texto em sete parágrafos. Em geral, um texto – para ter garantida sua unidade temática – precisa

estar subdividido em mais de dois parágrafos. A exigência de uma ‘introdução’ e de uma ‘conclusão’, pelo

menos, se aplica a todo tipo e a todo gênero de texto.

Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas correta(s).

a) I, III, IV e V.

b) I, II e V.

c) I, II, IV e V.

d) II, III e IV.

e) II, III, IV e V.

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43. (Upe 2011) Cada palavra que compõe um texto cumpre uma determinada função discursiva, de modo que

“nada em um texto ocorre por acaso ou deixa de cumprir alguma função”. Em passagens do texto, por

exemplo, podemos reconhecer que

I. o pronome pessoal destacado no primeiro parágrafo é uma expressão que retoma outra precedente (‘a cultura

letrada’), garantindo, assim, a continuidade semântica do texto.

II. o uso das aspas em: ‘Basta lembrar que as primeiras formas visuais que os homens “leram” foram os rastros

dos animais’ tem a função de sinalizar que a palavra está sendo usada com um sentido diferente daquele que

lhe é habitualmente atribuído.

III. no trecho: “Como a palavra, antes de ser escrita, existiu enquanto som, na fala, a transformação do som em

palavra faz parte da história da escrita”, o segmento sublinhado estabelece entre as duas orações uma relação

de comparação.

IV. no quinto parágrafo, em resposta à pergunta: “Como começa a história da escrita?”, percebe-se a reincidência

do segmento ‘Começa com...’, a qual tem claramente uma função reiterativa e enfática.

V. no trecho: E a escrita se caracteriza como uma fronteira não apenas por sua dinâmica no espaço cultural mas

também pela própria pluralidade de significados que ela abriga, fica evidente uma relação de oposição,

expressa pelos conectivos marcados.

Estão corretas as afirmações que constam apenas nos itens

a) I e II.

b) I, II e V.

c) II e IV.

d) III, IV e V.

e) I, IV e V.

44. (Upe 2011) O entendimento dos sentidos e das intenções que perpassam o texto A, em sua globalidade,

nos autoriza a fazer os seguintes comentários:

I. Uma ideia que se destaca no texto A concerne à natureza da escrita que, como sistema, possibilita não apenas a

manifestação gráfica da palavra falada mas também a geração de diferentes recursos mobilizados por outros

códigos e linguagens.

II. Conforme o que se expõe no segundo parágrafo, a escrita, por ser um sistema estruturado e organizado

internamente, resiste, com sucesso, às renovações culturais, desde a expressão das linguagens jornalísticas às

produções da literatura.

III. O texto A ressalta a vinculação entre a escrita e a leitura, embora considere a leitura numa dimensão bem

ampla: ler como interpretar. Daí a referência à leitura dos ‘rastros dos animais’, das ‘constelações’, dos ‘veios

das pedras e das madeiras’.

IV. A história da escrita, cujo início, por vezes se confunde com o repertório de lendas, episódios e fenômenos

mágicos de povos muito antigos, constitui uma narrativa cheia de enigmas e de transformações.

V. Os sons da fala, historicamente, constituíram o ponto de partida da escrita. No entanto, a multiplicidade de

funções próprias da fala não ocorre nas atividades de escrita. A escrita é homogênea e unívoca em seus

significados culturais.

A afirmativa é verdadeira apenas nos itens:

a) I, II e V.

b) I, III e IV.

c) II, III e IV.

d) III, IV e V.

e) I, IV e V.

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45. (Upe 2011) Apoiados no material linguístico com que o texto se constitui, podemos admitir as seguintes

conclusões:

I. o texto deixa explícita sua condição de intertextualidade, como estratégia de emprestar apoio às suas

afirmações, ainda mais que se trata de “uma questão polêmica”.

II. o contexto cultural previsto para a circulação do texto justifica o teor formal de sua linguagem, inclusivamente,

o uso de um vocabulário mais distante do usual.

III. a função expressiva que predomina no Texto A se ajusta a seu caráter narrativo e condiciona o uso de uma

linguagem marcada por impressões subjetivas.

IV. o texto exibe sinais de coesão entre os parágrafos, expressos não apenas por diferentes unidades de conexão

(‘mas’, ‘além de’, ‘Eles’) mas também pela repetição de unidades do léxico.

V. o último parágrafo assume um teor de generalização, bem apropriado a um momento de ‘remate’ do texto,

tanto mais que se trata da apresentação de considerações teóricas.

Estão corretas as afirmações que constam apenas nos itens

a) I e II.

b) I, II e V.

c) I, IV e V.

d) II, III e IV.

e) I, II, IV e V.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS QUESTÕES:

Palavras sem fronteiras

Empréstimo de termos estrangeiros pode evitar “autismo” linguístico de um idioma.

Muito se combate a penetração de palavras estrangeiras na nossa língua. Se até certo ponto esse

combate se justifica, todo radicalismo, como exigir o banimento puro e simples de todo e qualquer termo

estrangeiro do idioma, cheira a preconceito xenófobo, fanatismo cego e, mais ainda, ignorância da real dinâmica

das línguas.

Antes de lançar ao fogo do inferno tudo o que vem de fora, é preciso tentar compreender sem paixões

por que os estrangeirismos existem. Se olharmos atentamente para todas as línguas, veremos que nenhuma tem

se mantido pura ao longo dos séculos: intercâmbios comerciais, contatos entre povos, viagens, grandes ondas

migratórias, disseminação de fatos culturais, tudo isso tem feito com que as línguas compartilhem palavras e

expressões. Até o islandês, que, para muitos, é a língua mais pura do mundo, sem nenhum termo de origem

estrangeira, é na verdade um idioma altamente influenciado por línguas mais centrais e hegemônicas. O que

ocorre é que o islandês traduz os vocábulos que lhe chegam de fora, usando material nativo. No islandês, os

estrangeirismos estão apenas camuflados. (...)

Afinal, em viagens pelo mundo, é reconfortante reconhecer vocábulos familiares como “telefone”,

“hotel”, “restaurante”, “táxi”, “hospital”, ainda que ligeiramente modificados pela fonética e ortografia do país

que visitamos.

Portanto, quando se trata de discutir uma política de proteção do idioma contra uma suposta “invasão

bárbara”, é preciso, em primeiro lugar, compreender que nenhuma língua natural passa incólume às influências

de outras línguas, e que isso, na maioria das vezes, é benéfico tanto para quem exporta quanto para quem

importa palavras. Toda língua se vê enriquecida com contribuições externas, que sempre trazem novas visões de

mundo, por vezes simplificam a comunicação e, sobretudo, tiram o idioma de uma situação de “autismo”

linguístico.

Dando por assentada a questão de que o empréstimo de palavra estrangeira é um fenômeno legítimo da

dinâmica das línguas e, acima de tudo, inevitável, cabe então distinguir quando um empréstimo é necessário ou

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não, quando é oportuno ou inoportuno. Afinal, uma coisa é a introdução em nossa sociedade de um novo

conceito (por exemplo, uma nova tecnologia, um fato social inédito, uma nova moda) que, por ser originário de

outro país, chegue até nós acompanhado do nome que tem na língua de origem. Foi assim com o whisky (ou

uísque), a pizza, o futebol (e os nomes das posições dos jogadores, depois traduzidas para o português), a

informática, e assim por diante. Outra coisa é dar nomes estrangeiros a objetos que já têm nome em português.

(...)

Os empréstimos oportunos acabam algumas vezes traduzidos ou aportuguesados, outras vezes não. Mas,

se eles existem na nossa língua, é porque somos grandes importadores de objetos e fatos culturais inventados

por outros povos. Ou seja, importamos palavras mais do que exportamos porque, no fundo, somos pouco

criativos em matéria de tecnologia. (...)

Ora, em questões de língua, como em tudo mais na vida, a virtude está no meio: nem tanto ao mar, nem

tanto a terra. Portanto, não se deve adotar nem uma postura de servilismo ao que é estrangeiro nem uma atitude

chauvinista em relação ao que é nacional. Afinal, o purismo linguístico é algo tão irritantemente pedante quanto

o estrangeirismo mercadológico. Aldo Bizzocchi. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Segmento. Adaptado.

46. (Upe 2011) As ‘variações de um texto’ se justificam por muitos fatores e assumem diferentes

manifestações. No caso do texto, por exemplo:

I. ficaria comprometido o potencial semântico e a função comunicativa de sua formulação, caso o autor tivesse

optado por fugir à norma culta da língua portuguesa.

II. o autor assume uma linguagem precisa e relevante, uma vez que oferece sustentação para os argumentos

apresentados (veja-se o exemplo que dá em relação ao islandês).

III. o autor, em dado momento, pretende mostrar-se incluído na interação com o grupo. Por isso, recorre ao uso

da primeira pessoa, como em: “Se olharmos atentamente para todas as línguas, veremos que...”.

IV. a sequência verificada nos parágrafos é característica de um texto expositivo. Se se tratasse de um gênero

narrativo – como uma notícia, o mais comum seria uma ordem cronológica.

V. a finalidade prevista e os interlocutores pensados para esse texto justificam o uso de uma formulação textual

distinta do padrão informal, não monitorado e distenso.

As observações são aceitáveis apenas nas afirmativas

a) I, II e III.

b) II, III e V.

c) I, II e IV.

d) II, III, IV e V.

e) IV e V.

47. (Upe 2011) A análise de algumas expressões do texto nos permite admitir que

I. um ‘preconceito xenófobo’ significa uma espécie de preconceito radical, alimentado contra toda e qualquer

inovação cultural.

II. a expressão ‘lançar ao fogo do inferno’ constitui uma metáfora que exprime um sentido de radicalismo, de

rejeição extrema.

III. a referência a ‘grandes ondas migratórias’ recupera, entre outros, os fatos históricos dos Descobrimentos, que

puseram em contato europeus e nativos da América.

IV. admitir que ‘os estrangeirismos estão apenas camuflados’ corresponde a aceitar que eles existem embora

sejam sutis ou não perceptíveis.

V. a expressão ‘o purismo linguístico’ pressupõe que as línguas devem manter-se originais e inalteráveis, apesar

de suas trajetórias de vizinhanças e contatos.

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Os comentários estão corretos apenas nos itens

a) I, II e III.

b) II, III e IV.

c) II, IV e V.

d) I, III e IV.

e) II, III, IV e V.

48. (Upe 2011) Há um tema que tem sido objeto de amplas discussões e tem envolvido até mesmo um projeto

político de controle do idioma. Sobre esse tema, o escritor Aldo Bizzocchi se pronuncia no texto B. Uma análise

das considerações feitas por esse autor nos leva às seguintes sínteses:

I. Convém que a entrada de palavras estrangeiras na língua seja compreendida em suas causas e motivações

socioculturais. Além disso, convém que a questão seja vista com equilíbrio, sem radicalismos nem simplismos

reducionistas.

II. O empréstimo de termos estrangeiros é um fato inevitável em um mundo que cultiva os intercâmbios

comerciais, a propagação da diversidade de tendências culturais, o contato entre povos de línguas e visões de

mundo diferentes.

III. O fato de línguas diferentes compartilharem elementos de seu repertório linguístico atesta uma postura de

servilismo por parte de quem importa. Afinal, a necessidade de importar objetos e fatos culturais prova a

insuficiência de nossa cultura.

IV. Dada a legítima dinâmica das línguas, todo empréstimo é necessário e oportuno. Promove o enriquecimento

da língua, além de evitar seu isolamento e afastar o risco de um "autismo" linguístico e cultural.

V. Se se admite que “nenhuma língua natural passa incólume às influências de outras línguas”, pode-se concluir

que a entrada de palavras estrangeiras em uma língua constitui um fenômeno legítimo e não, um sinal de sua

decadência.

São aceitáveis apenas as sínteses que constam nas afirmativas

a) I, II e V.

b) I, III e IV.

c) I, III e V.

d) I, II e IV.

e) III, IV e V.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS QUESTÕES:

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49. (Upe 2015) O humor da tirinha se constrói com base no fato de

a) Miguelito não compreender nada de um conceito escolar tão básico.

b) Mafalda assumir o papel de uma professora para seu amigo Miguelito.

c) a expressão facial de Miguelito demonstrar uma grande preocupação.

d) Mafalda tratar o assunto com seriedade incompatível com a situação.

e) Miguelito quebrar a expectativa do leitor, confundindo escola e cotidiano.

50. (Upe 2015) Acerca de recursos multimodais que cooperam para os sentidos da tirinha, analise o que se

afirma a seguir.

I. Os balões, típicos do gênero em análise, cumprem a função de auxiliar o leitor a identificar os locutores em cada

quadrinho.

II. A imagem de lixo na rua, presente no segundo quadrinho, está em consonância com o conteúdo expresso pela

personagem Mafalda.

III. Os cenários reproduzidos nos quadrinhos sugerem que os personagens dialogam no interior da escola.

IV. No terceiro quadrinho, a expressão facial de ambos os personagens revela indignação com a atuação do

prefeito.

Estão CORRETAS, apenas:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

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