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Universidade Estadual de Montes Claros Pós-Graduação em Desenvolvimento Social Disciplina: Docência no Ensino Superior ESTUDO DO MEIO

Estudo do Meio

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Trabalho sobre Estudo do Meio aplicado ao direito.

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MAPAS QUILOMBO

Universidade Estadual de Montes ClarosPs-Graduao em Desenvolvimento SocialDisciplina: Docncia no Ensino SuperiorESTUDO DO MEIO... afirmou-se como verdade pacfica... o princpio de que ESCOLA VIDA e no pode fechar-se, portanto, em relao quilo que constitui, em cada momento, o prprio contexto em que o homem faz sentido, no pode continuar a ser um compartimento fechado, pseudo-preparando para a vida, fora da vida. (Magaldi, 1965, p. 69)

PONTO DE PARTIDA

O Estudo do Meio pode ser compreendido como um mtodo de ensino interdisciplinar que visa proporcionar para alunos e professores contato direto com uma determinada realidade, um meio qualquer, rural ou urbano, que se decida estudar. Esta atividade pedaggica se concretiza pela imerso orientada na complexidade de um determinado espao geogrfico, do estabelecimento de um dilogo inteligente com o mundo, com o intuito de verificar e de produzir novos conhecimentos.CONCEITOSURGIMENTO NO BRASILIncio do Sculo XX: Inspiradas nas ideias pedaggicas de Ferrer, as escolas criadas pelos militantes do movimento anarquista tinham como princpio oferecer um ensino racional, fundamentado em observaes de campo, em discusses e na formao do esprito crtico sobre o meio circundante.

Dcada de 60: currculos especiais permitiam a realizao de estudos do meio como ocorreu nas escolas vocacionais ou nas classes experimentais de ginsio, do antigo Colgio de Aplicao da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras da Universidade de So Paulo. Houve tentativas vlidas (de curta durao) de colocar em prtica os princpios da Escola Nova; no entanto, esta permaneceu muito mais como iderio, sem atingir outras escolas da rede pblica.Ditadura: o acirramento da censura e da represso poltica promovidas pelo governo militar pelo Ato Institucional n. 5 (AI-5), baixado em 13/12/1968, durante o governo do general Costa e Silva, os Estudos do Meio ficaram proibidos.

Redemocratizao (1978-1979): os Estudos do Meio retornaram agenda dos educadores e exerceram papel destacado na gesto de Paulo Freire (1989-1990).PASSOS1 - O ponto de partida: encontro dos sujeitos sociais

Seu ponto de partida, ento, a reflexo individual e coletiva sobre as prticas pedaggicas desenvolvidas em determinada escola e o desejo de melhorar a formao do aluno, construindo um currculo mais prximo dos seus interesses e da realidade vivida

2 -A opo pelo espao e tema a serem estudadosEm cada caso, o grande desafio que se apresenta aos seus realizadores o processo de [...] saber ver, saber dialogar com a paisagem, detectar os problemas existentes na vida de seus moradores, estabelecer relaes entre os fatos verificados e o cotidiano do aluno

3 - A definio dos objetivos e o planejamentoconsolidao de um mtodo de ensino interdisciplinar denominado estudo do meio, no qual interagem a pesquisa e o ensino; Levantamento dos sujeitos sociais a ser contatados para as entrevistas;Compartilhamento dos diferentes olhares presentes no trabalho de campo mediante as vises diferenciadas dos sujeitos sociais envolvidos no projeto;produo de instrumentos de avaliao em um trabalho participativo.4 - Elaborao do caderno de campoA experincia tem mostrado que o caderno de campo desempenha funodidtico-pedaggica fundamental em todas as etapas da realizao dos Estudos do Meio.

5 - O roteiro e o cronograma das atividades a serem desenvolvidas durante a pesquisa de campo6 - A sistematizao dos dados coletados na pesquisa/trabalho de campoO momento seguinte o da construo do conhecimento, ou seja, da anlise do material coletado na pesquisa de campo, de pensar coletivamente o que revela o conjunto dos registros.VANTAGENS

1 - Pode tornar mais significativo o processo ensino-aprendizagem e proporcionar aos seus atores o desenvolvimento de um olhar crtico e investigativo sobre a aparente naturalidade do viver social.

2 - Da instituio escolar porque uma alternativa s polticas e propostas vindas das secretarias de educao e dos professores porque podem desenvolver seus saberes profissionais sem serem teleguiados pelos materiais didticos oficiais. Podem corroborar, sem dvida, o processo de desenvolvimento da profissionalidade docente.

3 - preciso, alm das entrevistas, que os participantes estejam cientes que o trabalho de campo propicia momentos privilegiados para a coleta de documentos diversos, materiais bibliogrficos e outros materiais.

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ADVERTNCIA

1 - A utilizao indiscriminada da expresso Estudo do Meio para experincias diversas fora do ambiente escolar, tais como visitas espordicas a uma indstria ou fazenda, um passeio em um parque da cidade, ainda que possuam valor pedaggico e ldico, pode constituir-se em empecilho ao aprofundamento do tema e ampliao de seu significado e potencial na elaborao do currculo escolar.

2 - O uso sem critrio do rtulo impede, em diversas situaes, o aprofundamento terico desta prticapedaggica que, reduzida a uma visita, a um passeio, a uma aula de campo, perde, na perspectiva que aqui defendemos, grande parte de seu valor formativo e educativo.3 Evitar a sedimentao de esteretipos da sala de aula, como naturalmente chata sendo preciso retirar os alunos para passear de vez em quando noutro lugar.NOSSA EXPERINCIA

Interpretao da teoria aplicando-a ao meio;

Contato com a realidade;

Aquisio de conhecimentos de forma direta, por meio da experincia vivida;

Anlise do meio, de forma interdisciplinar.OBJETIVOS:1. Planejamento: O professor Adriano decidiu, junto a turma, o foco do estudo, os aspectos importantes a serem observado, e os mtodos de registro da observao.

Local escolhido: Frum Gonalves Chaves.DINMICA DA ATIVIDADE:2.Execuo: levantamento de pressupostos, efetivao da visita, da organizao e sistematizao.

Conhecer o Frum e seus ambientes; Participar do Projeto Conhecendo o Poder Judicirio.

3. Apresentao dos resultados: os estudantes apresentam as concluses para a discusso do grande grupo, conforme os objetivos propostos para o estudo.

Feed back junto aos alunos em sala de aula.4. Avaliao: O planejamento e o acompanhamento do processo devem ser contnuos. O relatrio final pode contemplar as etapas da construo ou se referir a elementos de extrapolao dependendo dos objetivos traados.

Relatrio da visita, com sntese opinativa do aluno.A vinculao dos estudantes a realidade, de forma interdisciplinar;

A refleo sobre os dados da teoria que, fundamentam o objeto de estudo;

Conhecimento de um dos meios sociais reais da profisso.OBJETIVOS ALCANADOS