ET206 - Postos de Regulação e Medida de 2ª e 3ª Classes [EDP Gás]

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  • ESPECIFICAO TCNICA

    POSTOS DE REGULAO E MEDIDA

    DE 2 E 3 CLASSES

    ET 206

    Reviso n. 3

    5 de dezembro de 2013

    IMPRESSO NO CONTROLADA

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    ndice

    Registo das revises ....................................................................................................................... 4

    Prembulo ..................................................................................................................................... 5

    1. Referncias ........................................................................................................................... 7

    1.1. Referncias externas ............................................................................................................. 7

    1.2. Referncias Internas .............................................................................................................. 9

    2. Definies / Siglas ............................................................................................................... 10

    3. Definio do tipo de posto .................................................................................................. 12

    3.1. Introduo ................................................................................................................................................ 12

    3.2. Classificao dos tipos de postos ............................................................................................................. 12

    3.2.1. PRM ................................................................................................................................................... 13

    3.2.2. PRP .................................................................................................................................................... 13

    3.2.3. PFM ................................................................................................................................................... 14

    3.3. Definio dos elementos constituintes de cada tipo de Posto ................................................................ 14

    3.4. Definio das caractersticas dos equipamentos dos Postos ................................................................... 14

    3.4.1. Tubagem ........................................................................................................................................... 15

    3.4.2. Vlvulas ............................................................................................................................................. 17

    3.4.3. Filtros ................................................................................................................................................ 22

    3.4.4. Manmetros ..................................................................................................................................... 24

    3.4.5. Acessrios (Flanges, curvas, redues, etc.) .................................................................................... 25

    3.4.6. Juntas isolantes ................................................................................................................................. 25

    3.4.7. Reguladores ...................................................................................................................................... 25

    3.4.8. Contadores ........................................................................................................................................ 29

    3.4.9. Pipe-spools ....................................................................................................................................... 32

    3.4.10. Acessrios das tomas ........................................................................................................................ 33

    4. Acessrios estruturais e elctricos dos Postos ..................................................................... 34

    4.1. Apoios e chassis ........................................................................................................................................ 34

    4.2. Armrios ................................................................................................................................................... 34

    4.3. Acessrios elctricos ................................................................................................................................ 38

    4.4. Ligao de terras ...................................................................................................................................... 38

    4.4.1. Caractersticas do eltrodo de terra ................................................................................................. 39

    4.4.2. Instalao do eltrodo de terra ........................................................................................................ 40

    Elaborado:

    Arlindo Santos

    Verificado:

    Rui Bessa / Fernando Sanches

    Aprovado:

    Pedro vila Mod. 001.2/DT IMPRESSO NO CONTROLADA

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    5. Localizao .......................................................................................................................... 41

    6. Inspeces e ensaios ........................................................................................................... 42

    6.1. Verificao dimensional e inspeco visual ............................................................................................. 42

    6.2. Verificao dos materiais ......................................................................................................................... 43

    6.2.1. Postos para instalaes a interligar com a rede secundria ............................................................ 43

    6.2.2. Postos para instalaes a interligar com a rede primria ................................................................ 44

    7. Documentao .................................................................................................................... 45

    7.1. Documentao disponvel na realizao dos ensaios .............................................................................. 45

    7.2. Documentao a disponibilizar ................................................................................................................ 46

    8. Embalagem e transporte ..................................................................................................... 47

    9. Anexos ................................................................................................................................ 47

    Elaborado:

    Arlindo Santos

    Verificado:

    Rui Bessa / Fernando Sanches

    Aprovado:

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    Registo das revises

    N da Reviso Data Motivo

    0 2005-02-25 Redao inicial

    1 2008-12-09 Reviso e incluso dos PRM de 2 Classe.

    Revogao da SP 201 Estaes de reduo de presso de segunda classe (20 bar / 4 bar)

    2 2010-07-22 Reviso geral

    3 2013-12-05 Reviso geral

    Elaborado:

    Arlindo Santos

    Verificado:

    Rui Bessa / Fernando Sanches

    Aprovado:

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    Prembulo

    No atual enquadramento legal do sector do gs natural, numa perspectiva de desenvolvimento contnuo e de

    melhoria da qualidade de servio prestado aos consumidores, a EDP Gs procede reviso da ET 206. Esta

    actual verso anula e substitui a reviso anterior de 22 de Julho de 2010. Dever ser atribuda a esta

    Especificao Tcnica, o estatuto de norma EDP Gs Distribuio onde se estabelecem as regras a observar na

    obteno dos seguintes objectivos:

    1. Normalizao dos requisitos mnimos referentes construo, fornecimento e montagem de postos de

    regulao e medida e postos de regulao da rede de distribuio da EDP Gs.

    2. Uniformizao das solues tcnicas a adoptar, independentemente do fornecedor (cliente ou EDP Gs),

    simplificando a cadeia de fornecimento.

    3. Incremento qualitativo das condies operacionais regulares e para as intervenes de manuteno

    correctiva e preventiva e controlo peridico operacionais.

    4. Simplificao da construo dos postos de forma a minimizar o seu tempo de fornecimento tendo em

    considerao que passar a existir um nmero menor de variveis na sua construo.

    5. Diminuio do tempo de resposta dos fornecedores nos casos em que seja necessria a substituio de

    equipamentos do posto.

    A especificao tcnica ET 206 aplicvel aos Postos de Regulao e Medida (PRM) de 2 Classe, Postos de

    Regulao e Medida de 3 Classe e Postos de Reduo de Presso (PRP) de acordo com a Portaria n. 376/94,

    de 14 de Junho, que sero abastecidos pela EDP Gs.

    A EDP Gs disponibilizar esta especificao tcnica a pedido dos diversos projectistas1, instaladores de

    Postos e entidades inspectoras. Esta especificao tcnica ser tambm disponibilizada aos fornecedores de

    Postos para que estes possam responder adequadamente aos pedidos de encomenda.

    1A EDP Gs informar os projectistas responsveis pelo projecto das IG dos clientes qual a distncia a considerar na fase de projecto

    entre o eixo da tubagem do Posto a instalar e os atravancamentos mximos dos postos.

    Elaborado:

    Arlindo Santos

    Verificado:

    Rui Bessa / Fernando Sanches

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    A presente especificao encontra-se estruturada de forma a abranger as diferentes fases de execuo:

    1. Definio do tipo de Posto. A definio do tipo de PRM depender do projecto da instalao de gs (IG),

    onde estar definido o caudal volmico mximo [m3/h] (n) e as necessidades de presso dos

    equipamentos abastecidos a gs natural e o tipo de rede qual a instalao se vai ligar (mdia ou baixa

    presso).

    2. Definio das caractersticas dos equipamentos constituintes dos Postos e a sua disposio espacial.

    3. Fornecimento e verificao qualitativa dos Postos encomendados, precedendo a sua instalao.

    Os diagramas de fluxo do processo de definio do tipo de Posto inserido no Anexo A apresentam

    sucintamente a sequncia das vrias fases de trabalho e entidades envolvidas, associadas definio do tipo

    de Postos. No Anexo D est apresentado o fluxograma Verificao do Posto encomendado onde se descreve

    brevemente a sequncia das etapas de verificao de um posto fornecido para interligao rede de

    distribuio de gs natural da EDP Gs.

    A classificao dos Postos ser descrita no captulo 3 desta especificao. Esta informao ser fornecida no

    formato de uma tabela como a apresentada no Anexo C.

    A presso mxima de sada dos postos de 3 classe definidos por esta especificao ser de 300 [mbar] (rel),

    salvo em casos devidamente justificados para PRP. A presso mxima de sada dos postos de 2 classe

    definidos por esta especificao ser de 4 [bar] (rel), salvo em casos devidamente justificados.

    A definio de equipamentos com caractersticas particulares de abastecimento como presses distintas e

    regimes dspares de consumo num mesmo ponto de abastecimento devero ser objecto de anlise junto da

    EDP Gs Distribuio (por exemplo: unidade industrial com processo produtivo suportado pela utilizao de

    gs natural com uma cozinha associada).

    Os componentes dos postos especificados neste documento devero estar de acordo com as normas

    portuguesas e/ou internacionais aplicveis, tendo a estao de possuir a respectiva marcao CE, devendo ser

    acompanhados das correspondentes declaraes de conformidade CE, de acordo com os anexos V e VI do

    Decreto-Lei n. 211/99 de 14 de Junho.

    Elaborado:

    Arlindo Santos

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    Os Postos interligados rede de distribuio de gs natural da EDP Gs devero cumprir o disposto na

    regulamentao nacional relativa aos requisitos acsticos, em funo do seu local de destino, respeitando o

    previsto no Decreto-Lei n. 9/2007.

    Os materiais e equipamentos constantes do presente documento devero ser bem

    acondicionados/embalados e permanecerem assim at sua instalao efectiva, em local adequado,

    protegidos do ambiente exterior e de quaisquer outros agentes que promovam a sua deteriorao prematura.

    O embalamento/proteces dos materiais e equipamentos dever impedir a entrada de partculas e agentes

    prejudiciais ao seu correcto funcionamento.

    1. Referncias

    1.1. Referncias externas

    Decreto-Lei n. 238/86, de 19 de Agosto.

    Determina que as informaes sobre a natureza, caractersticas e garantias de bens ou servios oferecidos ao

    pblico no mercado nacional devam ser prestadas em lngua portuguesa.

    Decreto-Lei n. 42/88, de 6 de Fevereiro.

    D nova redaco ao artigo 4. do Decreto-Lei n. 238/86, de 19 de Agosto, que determina que as

    informaes sobre a natureza, caractersticas e garantias de bens ou servios oferecidos ao pblico no

    mercado nacional devam ser prestadas em lngua portuguesa.

    Decreto-Lei n. 62/88, de 27 de Fevereiro.

    Determina o uso da lngua portuguesa nas informaes ou instrues respeitantes a caractersticas,

    instalao, servio ou utilizao, montagem, manuteno, armazenagem e transporte que acompanham as

    mquinas e outros utenslios de uso industrial ou laboratorial.

    Decreto-Lei n. 211/99, de 14 de Junho.

    Transpe para o direito interno a Directiva n. 97/23/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de

    Maio, relativa aos equipamentos sob presso.

    Portaria n. 376/94, de 14 de Junho, alterada pela Portaria n. 934/95 de 24 de Julho.

    Aprova o Regulamento Tcnico Relativo Instalao, Explorao e Ensaio dos Postos de Reduo de Presso

    a Instalar nos Gasodutos de Transporte e nas redes de Distribuio de Gases Combustveis.

    Elaborado:

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    Portaria n. 386/94, de 16 de Junho, alterada pela Portaria n. 690/2001 de 10 de Julho.

    Regulamento Tcnico Relativo ao Projecto, Construo, Explorao e Manuteno de Redes de Distribuio

    de Gases Combustveis.

    Decreto-Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro.

    Aprova o Regulamento Geral do Rudo e revoga o regime legal da poluio sonora, aprovado pelo Decreto-

    Lei n 292/2000, de 14 Novembro

    EN 334:2005

    Reguladores de presso de gs para presses de entrada at 100 [bar].

    EN 1057:2006

    Cobre e ligas de cobre. Tubos de cobre sem soldadura para sistemas de distribuio de gua e de gs em

    aplicaes sanitrias e de aquecimento.

    EN 10204: 2004

    Produtos metlicos. Tipos de documentos de inspeco.

    API 5L: 2004

    Specification for Line Pipe.

    API 6D: 2002 / ISO 14313: 1999

    Petroleum and natural gas industries.Pipeline transportation systems.Pipeline valves.

    ASME B16.5: 2003

    Pipe Flanges and Flanged Fittings.

    DIN 3386:1973

    Filters in interior gas-installation pipes.

    97/23/EC (PED)

    Pressure equipment directive

    94/9/EC (ATEX Directive)

    Directive equipment and protective systems intended for use in potentially explosive atmospheres (ATEX).

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    1.2. Referncias Internas

    ET 101 - Tubos de ao para gs

    ET 105 - Juntas planas, no metlicas, para flanges de face saliente (raised face) ASME/ANSI B16.5 classe 150

    ET 207 - Redutores de 3 classe

    ET 403 - Selos de segurana

    ET 430 - Contadores de gs de diafragma

    ET 431 - Contadores de gs de turbina

    ET 432 - Contadores de gs de mbolos rotativos

    ET 440 - Conversores de volume: tipo PTZ

    ET 441 - Unidade de transmisso de dados de contagem

    ET 442 - Placa de suporte: PTZ / AMR

    ET 443 Quantmetros de gs

    ET 444 - Transdutores de presso: Monitorizao da presso da rede a montante de PRM de cliente

    ET 445 Vlvula de corte de agulha para manmetros

    ET 446 Transmissores de presso diferencial

    ET 447 Explosores Equipotenciais

    ET 448 Barreiras de Segurana Intrnseca

    ET 449 Sensor de Monitorizao de atuao da vlvula de escape atmosfrico (VEA)

    ET 450 Vlvulas monobloco para tomas de presso

    ET 451 Manifolds de duas e cinco vlvulas

    ET 504 - Soldadura de tubagem em ao

    ET 519 - Pintura

    ET 523 - PROTECO CATDICA: Instalao de tomadas de potencial

    ET 524 - Requisitos a considerar na seleco do local de instalao de postos de reduo e medida de 2 classe

    ET 525 - PROTECO CATDICA: Tipos, marcao e identificao de cabos

    ET 561 - Caderno de soldaduras de redes em ao

    ET 642 - Inspeco e controlo de soldaduras em redes de ao. Defeitos, aceitabilidade e reparao de

    soldaduras

    ET 671 - Manmetros de tubo de Bourdon

    ET 673 - Transmissores de presso

    SP 800 - Junta de isolamento

    Elaborado:

    Arlindo Santos

    Verificado:

    Rui Bessa / Fernando Sanches

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    2. Definies / Siglas

    [C] Unidade de temperatura Grau Celsius 0[C] = 273,15 [K]

    [] Unidade de comprimento Polegada 1 0,0254 [m]

    A Ao

    A DN 100 Tubagem de gs de ao de 100 [mm] de dimetro nominal

    Alt. Altura

    Alta presso Zona da rede de distribuio onde a presso de servio superior a 20 [bar] (rel)

    ANSI Norma ANSI

    API American Petroleum Institute

    API 5L Norma de Tubagem de Ao do American Petroleum Institute 5L

    Baixa presso Zona da rede de distribuio onde a presso de servio inferior a 4 [bar] (rel)

    [bar] Unidade de Presso 1 [bar] = 100 000 [Pa]

    [bar] (abs) Unidade de Presso Absoluta

    [bar] (rel) Unidade de Presso Relativa 1 [bar] (rel) = 1 + 1,01325 [bar] (abs)

    [cm] Unidade de comprimento Centmetro 10-2 [m]

    Comp. Comprimento

    Cu Cobre

    DIN Norma DIN

    Dinmica de um Contador Relao entre Qmx/ Qmn (caudais do contador)

    DN Dimetro Nominal

    EN Norma Europeia

    GTAW Gas TungstenArcWelding

    [h] Unidade de tempo - Hora

    IG Instalao de Gs

    [K] Unidade SI de temperatura Grau Kelvin

    Mdia presso Zona da rede de distribuio de gs natural onde a presso de servio est compreendida entre 20 e4 [bar] (rel)

    [m] Unidade SI de comprimento Metro

    [m3/h] (n) Metro Cbico por Hora em condies normais (T = 273,15 K, P = 1,01325 bar (abs))

    [m3/h] (st) Metro Cbico por Hora em condies standard (T = 288,15 K, P = 1,01325 bar (abs))

    [mbar] Unidade de presso 1 [mbar] = 0,001 [bar]

    Elaborado:

    Arlindo Santos

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    Aprovado:

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    [mm] Unidade de comprimento Milmetro 10-3 [m]

    [N] Unidade SI de fora - Newton

    NP Norma Portuguesa Definitiva

    NP EN Norma Europeia adoptada como Norma Portuguesa Definitiva

    [] Unidade SI de resistncia elctrica [Ohm]

    [Pa] Unidade SI de presso Pascal 1 [Pa] = 1 [N/m2]

    Pe Presso de entrada

    PE Polietileno

    PE 63 Tubagem de gs de polietileno de 63 [mm] de dimetro exterior

    PN Presso nominal

    Postos PRM e PRP

    Prof. Profundidade

    PRM Posto(s) de Regulao e Medida

    PRP Posto(s) de Reduo de Presso

    PFM Posto(s) de Filtragem e Medida

    Ps Presso de sada

    PTFE Politetrafluoretileno (vulgo Teflon)

    Q Caudal de Gs Natural

    Rede de Gs Conjunto de tubagens, vlvulas e outros acessrios implantados, unidos entre si e construdos com a finalidade de transportar gs combustvel

    S/E Sem escala

    TIG Tungsten Inert Gas

    [m] Unidade de comprimento Micrmetro 10-6[m]

    [V] Unidade SI de tenso elctrica Volt

    VEA Vlvula de Escape Atmosfrico

    Zona de Mdia presso Todas as tubagens e acessrios compreendidos entre o ponto de entrada do posto e o regulador inclusive

    Zona de Baixa presso Todas as tubagens e acessrios compreendidos entre o regulador, exclusive, e o ponto de sada do posto

    Elaborado:

    Arlindo Santos

    Verificado:

    Rui Bessa / Fernando Sanches

    Aprovado:

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    3. Definio do tipo de posto

    3.1. Introduo

    Os postos tm como principal finalidade a garantia das condies requeridas a jusante e, funo da sua

    utilizao, desempenham as seguintes atribuies (isoladamente ou cumulativamente):

    a) a regulao da presso de gs para um valor adequado s necessidades do Cliente.

    b) a realizao de filtragem

    c) a medida

    O elemento principal e comum aos PRM o regulador cuja funo a estabilizao do caudal e da presso de

    gs, no entanto, a diferena entre um PRM e um PRP consiste na capacidade de quantificao do volume de

    gs fornecido pela EDP Gs, realizada unicamente nos PRM.

    Nesta especificao so ainda abordados os Postos de Filtragem e Medida (PFM), instalados em troos de

    rede primria para quantificar o gs que passa na tubagem e remover detritos que este possa conter.

    A definio do tipo de Posto da EDP Gs resulta da previso do caudal volmico mximo da instalao em

    [m3/h] (n) e da presso de entrega da rede necessria [bar]. Em qualquer posto dever estar assegurada a

    conformidade do projecto com os requisitos/especificaes da EDP Gs, com a Legislao Portuguesa e

    demais normas aplicveis.

    3.2. Classificao dos tipos de postos

    No caso dos PRM, obrigatria a colocao de uma junta isolante (na entrada e/ou sada do posto) nas

    interligaes com redes de ao.

    Os dimetros foram determinados tendo em conta os seguintes critrios de projecto:

    Velocidade mxima a montante do regulador e na zona de mdia presso no dever exceder a

    velocidade mxima admissvel para o correcto funcionamento dos filtros: 20 [m/s];

    Velocidade mxima a jusante do regulador e na zona de baixa presso: 20 [m/s].

    Elaborado:

    Arlindo Santos

    Verificado:

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    Aprovado:

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    3.2.1. PRM

    O enquadramento do PRM na classificao da Tabela 1 determinado fundamentalmente pelo tipo de rede

    ao qual ser interligado (mdia ou baixa presso) e pela gama de caudal volmico prevista (definindo a

    tipologia do contador a instalar no PRM).

    Os aspectos mais especficos que influenciam a classificao dos PRM, conforme descrito posteriormente, so:

    o n. de linhas de regulao;

    a existncia (ou no) de bypass quer linha do contador quer linha do regulador;

    o tipo de componentes instalados.

    Tabela 1: Tipo de PRM

    Tipo Rede a ligar Gama de caudal volmico [m3/h] (n)

    1A / 1B Baixa presso 80

    2A / 2B Baixa presso 81 - 125

    3 Baixa presso 126 - 320

    4 Baixa presso 321 - 770

    5 Baixa presso 771 - 1290

    6 Baixa presso 1291 - 2000

    10 Mdia presso 5000 - 10000

    11 Mdia presso 100 - 5000

    3.2.2. PRP

    No caso dos PRP a classificao determinada fundamentalmente pelo nmero de linhas de regulao, sendo

    caracterizados pelo tipo de regulador a instalar (que limita o caudal mximo do PRP), assim como pela

    especificidade dos restantes equipamentos da instalao.

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    Na Tabela 2 indica-se para cada tipo de PRP o nmero de linhas de regulao.

    Tabela 2: Tipo de PRP

    Tipo Nmero de Linhas de Regulao

    1A / 1B / 1C 1

    2A / 2B 2

    3.2.3. PFM

    Os PFM so classificados de acordo com o caudal mximo horrio e pelo sentido do fluxo (uni ou

    bidireccional). Os parmetros do escoamento do gs, necessrios para dimensionar os diferentes elementos

    do PFM, nomeadamente contadores, filtros e tubagem, sero fornecidos pela EDP Gs Distribuio.

    3.3. Definio dos elementos constituintes de cada tipo de Posto

    Os postos de regulao caracterizados neste documento possuem algumas variantes (identificveis como

    sufixo ao tipo de Posto) fundamentadas por motivos de segurana e de forma a garantir a ininterruptibilidade

    do fornecimento de gs natural aos clientes da EDP Gs.

    De uma forma geral, os Postos sero constitudos por duas linhas de regulao, com a excepo dos PRM dos

    tipos 1B e 2B, destinados aos clientes do pequeno tercirio e pequeno industrial que apenas possuem uma

    linha de regulao. Tendo em conta a especificidade deste tipo de clientes, os PRM podero ser montados no

    local da instalao final, visto poderem estar condicionados a um espao exguo. A caixa destes poder ser em

    alvenaria.

    Todos os equipamentos que constituem o Posto devem cumprir com os requisitos ATEX, zona 1.

    3.4. Definio das caractersticas dos equipamentos dos Postos

    Esto previstos diversos componentes que integram os Postos da rede EDP Gs, descrevendo-se de seguida as

    principais caractersticas tcnicas dos seus componentes constituintes.

    Elaborado:

    Arlindo Santos

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    3.4.1. Tubagem

    A tubagem a instalar nos postos ser em ao ao carbono ou cobre (em casos perfeitamente definidos) e

    estar de acordo com a Portaria n. 376/94, de 14 de Junho. As tubagens em ao sero adquiridas com

    Certificado de Qualidade do tipo 3.1 (segundo norma EN 10204), no qual constar informao sobre a

    composio qumica, propriedades mecnicas e o comprovativo da realizao em fbrica de um ensaio

    hidrulico de estanquidade a 50 [bar], durante um perodo no inferior a 5 segundos. Na geratriz da tubagem

    devero figurar as seguintes marcaes:

    identificao do fabricante;

    grau do ao;

    cdigo de rastreabilidade.

    No caso da tubagem em ao, recomenda-se a utilizao de elementos de ao de acordo com a norma API 5L

    gr. B, ou equivalente. As unies entre tubos e entre estes e os acessrios sero efectuadas por soldadura,

    recomendando-se o processo GTAW (TIG). As soldaduras sero realizadas por processos certificados e por

    soldadores qualificados e credenciados, de acordo com a legislao em vigor.

    As juntas para as ligaes flangeadas sero da classe PN 25, da marca Klinger , na zona de mdia presso, nos

    restantes casos sero da classe PN 16. A tubagem estar vista e dever estar protegida de efeitos corrosivos.

    A proteco corrosiva dever respeitar os requisitos da ET 519.

    No caso da tubagem de cobre, esta dever estar de acordo com a Norma NP EN 1057, ou equivalente. As

    unies entre tubos e entre estes e os acessrios sero efectuadas por brasagem forte ou por soldobrasagem

    (somente para Cu 54), em que o material de adio dever ser de qualidade e composio compatveis com a

    qualidade do tubo de cobre a soldar (Ag 40%) e dever obedecer a normas ou especificaes aceites por um

    organismo oficialmente reconhecido. No ser permitido o uso de ligas do tipo fosforado.

    As unies entre as tubagens e os filtros e reguladores sero flangeadas excepto em situaes devidamente

    caracterizadas e aceites pela EDP Gs, incorporando juntas. As ligaes roscadas estaro de acordo com a

    norma ANSI B 2.1, sendo utilizado PTFE em pequenas quantidades para garantir a estanquidade, de acordo

    com as peas desenhadas anexas a este documento. A cor da pintura ser a RAL 1021.

    Elaborado:

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    Em funo do tipo de PRM, as caractersticas da tubagem da instalao encontram-se caracterizadas na

    Tabela 3.

    Tabela 3: Caractersticas da tubagem (PRM)

    Tipo de PRM

    DN da tubagem na

    zona a montante da reduo

    DN da tubagem na

    zona a jusante da reduo

    Ao Cobre Ao Cobre

    DN [in] e [mm]2 DN [mm] DN [in] e [mm] DN [mm]

    1A / 1B 1 3,4 28 1 3,6 42

    2A / 2B 1 3,6 42 2 3,9 -

    3 2 3,9 - 3/4 4,4 -

    4 3 4,4 - 4 4,4 -

    5 4 4,4 - 6 4,4 -

    6 5 5,6 - 8 4,8 -

    10 (5.000 m3) 4 4,4 - 6 EN 10204 -

    10 (10.000 m3) 6 4,4 - 8 EN 10204 -

    11 4 4,4 - 4/6/8 EN 10204 -

    Os dimetros nominais da tubagem de ao e cobre na zona de mdia presso e na zona de baixa presso para

    os Postos de Reduo de Presso encontram-se caracterizados na Tabela 4.

    Tabela 4: Caractersticas da tubagem (PRP)

    Tipo de

    PRP

    DN da tubagem na

    zona a montante da reduo

    DN da tubagem na

    zona a jusante da reduo

    Ao Cobre Ao Cobre

    DN [in] e [mm]3 DN [mm] DN [in] e [mm] DN [mm]

    1A - - 28 - - 42

    1B / 1C - - 42 - - 54

    2A / 2B 2 3,9 - 3 4,4 -

    2e espessura da parede da tubagem. 3e [mm] espessura da parede da tubagem.

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    3.4.2. Vlvulas

    As vlvulas a instalar nos postos devero ser adquiridas com Certificado de Qualidade de acordo com a Norma

    10204 tipo 3.1. As vlvulas devero ainda cumprir com as disposies aplicveis do Decreto-Lei n. 211/99 de

    14 de Junho e apresentar a marcao CE, sendo acompanhadas do correspondente Certificado de

    Conformidade. As principais caractersticas figuraro impressas de forma indelvel numa placa a incluir no

    corpo da vlvula. Nas linhas de mdia presso as vlvulas devero ser obrigatoriamente do tipo macho

    esfrico, no entanto, nas zonas de baixa presso podero ser do tipo borboleta. Nos PRM do tipo 10, a vlvula

    de sada dever ser obrigatoriamente do tipo macho esfrico. Quando os postos dispuserem de by-pass ao

    posto, sero utilizadas vlvulas de globo para regulao da presso.

    Excepto as vlvulas de linha, todas devero ser do tipo monobloco, fabricadas em ao inox de acordo com a

    ET 450.

    3.4.2.1. Vlvulas de macho esfrico

    Esto previstas vlvulas de seccionamento que permitam isolar as linhas de presso dos postos. A sua ligao

    ser roscada ou flangeada, conforme peas desenhadas e de acordo com o disposto em 3.4.1.

    tipo

    - macho esfrico de classe PN 25 (zonas de mdia presso);

    - macho esfrico de classe PN 16 (zonas de baixa presso).

    configurao

    - corpo em ao ao carbono de acordo com a norma API 6D (ou equivalente);

    - dimetro nominal igual ao da tubagem onde estar inserida, do tipo full-bore (passagem integral);

    - esfera em ao inoxidvel de acordo com a norma AISI 304 ou 316;

    - vedao em PTFE;

    - revestimento anticorrosivo com um grau, no mnimo, idntico ao da tubagem.

    Elaborado:

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    operao

    - accionamento manual por alavanca mecnica ( de volta);

    - indicao do estado (abertura ou fecho do circuito);

    - estanquidade total na posio de fecho.

    3.4.2.2. Vlvulas de globo

    Esto previstas vlvulas de globo de modo a permitir, em situaes especficas, a regulao da presso atravs

    da linha de by-pass. A sua ligao ser flangeada, conforme peas desenhadas e de acordo com o disposto em

    3.4.1.

    tipo

    - globo de classe PN 25 (zonas de mdia presso);

    - globo de classe PN 16 (zonas de baixa presso).

    configurao

    - corpo em ao ao carbono de acordo com a norma API 6D (ou equivalente);

    - vedao em PTFE;

    - revestimento anticorrosivo com um grau, no mnimo, idntico ao da tubagem.

    operao

    - accionamento manual por volante mecnico;

    - indicao do estado (abertura ou fecho do circuito);

    - estanquidade total na posio de fecho.

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    3.4.2.3. Vlvulas de borboleta4

    Esto previstas vlvulas de seccionamento que permitam isolar as linhas de presso dos postos nas zonas de

    baixa presso. A sua ligao ser roscada ou flangeada, conforme peas desenhadas e de acordo com o

    disposto em 3.4.1.

    tipo

    - borboleta tipo lug de classe PN 16 (zonas de baixa presso).

    configurao

    - corpo em ao ao carbono de acordo com a norma API 6D (ou equivalente);

    - dimetro nominal igual ao da tubagem onde estar inserida, com passagem integral;

    - obturador em ao inoxidvel de acordo com a norma AISI 304 ou 316, ou em ferro fundido do tipo

    GGG40 com revestimento de base epoxdica;

    - vedao em PTFE;

    - revestimento anticorrosivo com um grau, no mnimo, idntico ao da tubagem.

    operao

    - accionamento manual por alavanca mecnica ( de volta);

    - indicao do estado (abertura ou fecho do circuito);

    - estanquidade total na posio de fecho.

    3.4.2.4. Vlvulas de purga

    Est prevista a instalao de uma vlvula de purga por cada filtro, cuja funo ser permitir a drenagem de

    lquidos existentes nestes equipamentos.

    tipo

    - macho esfrico de classe de presso (PN) adequada ao seu funcionamento.

    4Nota geral: A instalao de vlvulas do tipo Wafer proibida. As vlvulas do tipo borboleta sero obrigatoriamente submetidas apreciao da EDP

    Gs, previamente sua instalao no Posto.

    Elaborado:

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    configurao

    - configurao de acordo com o especificado em 3.4.2.1.;

    - dimetro nominal mnimo de ;

    - ligaes roscadas de acordo com o mencionado em 3.4.1.

    operao

    - condies de operao de acordo com o especificado em 3.4.2.1.;

    3.4.2.5. Vlvulas de bypass

    Esto previstas vlvulas que permitam o bypass provisrio da instalao, de forma a poderem ser executadas

    operaes de manuteno. Estas vlvulas sero instaladas de acordo com o exposto nos esquemas presentes

    no Anexo B.

    tipo

    - macho esfrico de classe de presso adequada ao seu funcionamento;

    - globo de classe de presso adequada ao seu funcionamento.

    configurao

    - configurao de acordo com o especificado em 3.4.2.1.;

    - dimetro nominal de acordo com as peas desenhadas anexas a este documento;

    - ligaes de acordo com o mencionado em 3.4.1 e de acordo com as peas desenhadas anexas a este

    documento;

    - instalao de um tampo roscado no terminal livre da vlvula.

    operao

    - condies de operao de acordo com o especificado em 3.4.2.1.;

    - capacidade de selagem por parte da EDP Gs;

    - capacidade de encravamento automtico;

    - possibilitar o encravamento mecnico nas suas posies limite.

    As vlvulas de bypass estaro seladas pela EDP Gs e apenas podero ser manuseadas por tcnicos da rea de

    Explorao e Manuteno da EDP Gs ou por tcnicos devidamente credenciados por esta entidade.

    Elaborado:

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    3.4.2.6. Vlvulas de escape atmosfrico

    Esto previstas vlvulas de segurana que permitam evitar ocorrncias de sobrepresso na sada do regulador,

    accionando o sistema de segurana devido a anomalias passveis de ocorrncia, evitando o accionamento

    acidental do sistema de fecho do regulador.

    As vlvulas de escape atmosfrico a utilizar so as seguintes:

    Pietro Fiorentini VS/AM 65 TR ,rosca gs 1;

    Ou

    Niezgodka type 1, rosca gs 1.

    configurao

    - dimetro nominal, no mnimo, de 1/10 do dimetro til da tubagem;

    - conduta de evacuao de gases5(em cobre de acordo com a norma NP EN 1057) instalada a jusante

    com o mesmo DN (o terminal dever estar a uma altura mnima de 3 [m] relativamente ao solo);

    - ligao roscada entre a conduta de evacuao e a vlvula, rosca gs de 1.

    operao

    - presso de actuao 15% superior presso de taragem do regulador;

    - dever libertar 10% do caudal do Posto para a atmosfera, quando actuada;

    - possibilitar o encravamento mecnico nas suas posies limite.

    No caso dos PRM de cliente ser instalada uma vlvula aps a linha de contagem (excepto nos PRM Tipo

    1B,2B e 10). No caso dos PRP ser instalada uma vlvula aps a linha de regulao nos Tipo 2 (nos restantes

    tipos de PRP ser instalada uma vlvula mas no ser instalada a conduta).

    Nos PRM do Tipo 10 e PFM, sempre que a vlvula de escape atmosfrico for activada, dever haver

    transmisso de sinal para a UTR. O sensor de monitorizao da vlvula de escape atmosfrico deve cumprir

    com os requisitos da ET 449.

    5 A extremidade da conduta estar projectada de forma a evitar a entrada de elementos (p. ex.: gua e impurezas) e protegida para evitar a sua

    obstruo. Esta ltima proteco poder ser uma grelha anti-insecto.

    Elaborado:

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    3.4.3. Filtros

    Esto previstos elementos filtrantes que permitam reter as partculas lquidas e slidas que, eventualmente,

    podero ser transportadas com o gs natural, para que estas no danifiquem os restantes equipamentos dos

    postos (regulador, contador, etc.). Os filtros devero cumprir com o prescrito na norma DIN 3386 e a directiva

    europeia de equipamentos sob presso 97/23/EC (PED Pressure equipment directive).

    O filtro deve ser dimensionado para o caudal mximo e presso mnima entrada do Posto.

    Os filtros a aplicar nos PRM do Tipo 10 devem apresentar as seguintes caractersticas:

    Caudal mximo (m3) Ligao Cartucho

    5.000 DN100 PN25 G 3

    10.000 DN150 PN25 G 3

    No caso dos PFM, o fornecedor deve dimensionar os filtros de acordo com o caudal mximo e presso mnima

    entrada do posto. O resultado do dimensionamento deve ser comunicado EDP Gs Distribuio para

    aprovao.

    Grau de eficincia dos filtros:

    superior ou igual a 99,5 % para partculas > 2 [m]

    superior ou igual a 99,9 % para partculas > 5 [m]

    Capacidade de armazenamento de detritos dever ser de, no mnimo, 40 mg/cm2 (de acordo com a

    norma DIN 3386)

    tipo

    - cartucho, preferencialmente instalado na vertical, marcado com o sentido de circulao do gs:

    em ao ao carbono nos PFM e PRM do tipo 3, 4, 5, 6, 10 e 11; em alumnio ou em ao ao carbono nos restantes Postos;

    - suportar uma presso diferencial de 3 [bar] sem rotura ou deteriorao (no mnimo);

    - os cartuchos devem ser resistentes a gua, odorizante, leos, hidrocarbonetos lquidos e enxofre.

    configurao

    - ligaes flangeadas ou roscadas, de acordo com o mencionado no item 3.4.1., salientando-se que as

    juntas flangeadas sero da classe PN 25 no caso dos PRM do tipo 10 e tipo 11 e sero da classe PN 16

    nos restantes casos.

    - proteco com revestimento anticorrosivo, no mnimo, idntico ao da tubagem;

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    - sistema de purga de acordo com o descrito no item 3.4.2.4. (este sistema poder ser substitudo por

    outro com as mesmas funes apenas quando devidamente comprovado pelo fabricante). Dever

    existir uma conduta de evacuao nos PFM e PRM do Tipo 10 que encaminhe os detritos existentes

    no depsito de recolha do filtro para o exterior do armrio, cumprindo com os requisitos legais para

    libertao de gs para a atmosfera.

    Filtros magnticos

    A pedido da EDP Gs Distribuio, pode ser solicitada a incorporao de filtros magnticos nos PRMs do tipo

    10 ou PFM. Estes filtros magnticos podero resultar da simples aplicao megntica em filtros convencionais

    (Estes manes tm como objetivo absorver partculas metlicas transportadas pelo fluxo de gs,

    suficientemente pequenas para no serem captadas pelo cartuxo filtrante ) ou da aplicao de filtros com

    tecnologias especficas para a filtragem de partculas do tipo black powder.

    Devero ser tomadas as medidas adequadas relativamente seleco dos filtros e respectiva poltica de

    manuteno, de acordo com a premncia da continuidade de fornecimento, presso da rede de

    abastecimento e risco de dano para os equipamentos instalados a jusante. Em caso de dvida, poder ser

    contactada a EDP Gs Distribuio para os devidos esclarecimentos.

    operao

    - um filtro por cada linha de regulao (no mnimo);

    - equipado com orifcio de tampa flangeada que permita a inspeco e remoo do elemento filtrante e

    com um sistema que permita a despressurizao durante a abertura;

    - equipado com um manmetro diferencial para controlar a sua perda de carga. A instalao deste

    manmetro ser num colector de trs vias em ao.

    - Os manmetros diferenciais dos PRM e PFM, devem dispor de um sistema que comunique o diferencial

    unidade de transmisso de dados.

    O sistema referido no ponto anterior deve, no caso dos PFM e PRM do Tipo 10 respeitar a ET 446 da EDP Gs Distribuio.

    No requerida a instalao de filtros nos Postos com reguladores que apresentem filtros incorporados, tais

    como, BCH30, CCH50, CCH80 e BCH120. No caso dos PRM que possuam contador de mbolos rotativos ser

    instalado um filtro cnico imediatamente a montante do contador, com as mesmas caractersticas citadas

    neste subcaptulo, conforme peas desenhadas anexas a este documento.

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    3.4.4. Manmetros

    Est prevista a instalao de manmetros destinados medio da presso relativa de gs natural. Nos

    esquemas apresentados no Anexo B encontram-se representados o nmero mnimo de manmetros que

    devem ser instalados num posto, nas diferentes zonas de presso.

    tipo

    - tipo Bourdon de acordo com a ET 671;

    configurao

    - equipados com sistema de segurana de corte de gs (vlvula de agulha), de modo a permitir a

    remoo dos manmetros sem interromper o fluxo de gs;

    - classe de resistncia mecnica adequada presso de servio.

    operao

    - dimetro mnimo de 63 [mm];

    - a gama de funcionamento recomendada dever ser entre 30% e 70% do valor mximo da escala;

    - Classe de exactido 1.6.

    As escalas recomendadas para os manmetros so de 0 a 600 [mbar], 0 a 2 [bar], 0 a 6 [bar] e 0 a 25 [bar]. A

    seleco do manmetro para cada situao dever ter em linha de conta a sua gama de funcionamento. As

    vlvulas instaladas nos porta-manmetros devero estar fechadas e devidamente tamponadas, quando no

    estiver a ser utilizado nenhum manmetro.

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    3.4.5. Acessrios (Flanges, curvas, redues, etc.)

    Os acessrios devero ser fabricados com materiais de caractersticas idnticas s da tubagem (recomenda-se

    a utilizao de acessrios em ao API 5L gr. B ou equivalente, e para o caso de acessrios em Cu, estes devem

    estar de acordo com a Norma NP EN 1057, ou equivalente). As unies entre os acessrios e entre estes e a

    tubagem sero realizadas de acordo com os processos previamente mencionados.

    Estes acessrios cumpriro a classe de presso (PN) adequada zona de presso do Posto onde se encontram

    inseridos (PN 16 na zona de baixa presso e PN 25 na zona de mdia presso).

    A proteco anticorrosiva ser idntica da tubagem. As juntas de vedao sero em material adequado para

    o gs natural e tero uma espessura mxima de 3 [mm]. Os parafusos e as porcas sero em ao

    electrozincado. As unies entre acessrios e filtros e reguladores sero roscadas ou flangeadas de acordo com

    as caractersticas definidas em 3.4.1. e de acordo com as peas desenhadas apresentadas no Anexo B.

    3.4.6. Juntas isolantes

    No caso da rede de distribuio a montante e/ou a jusante do posto ser em ao, ser colocada uma junta

    isolante na entrada e na sada do posto flangeadas. A proteco exterior da junta ser efectuada por meio de

    pintura de acordo com o referido. A proteco elctrica da junta ser no mnimo de 5000 [V].

    3.4.7. Reguladores

    Est prevista a instalao de equipamentos de regulao de presso que permitam regular a presso a jusante

    de uma forma predeterminada, existindo no mnimo, um regulador por cada linha de regulao. A medio de

    presso ser efectuada a jusante do regulador a uma distncia mnima de 5xDN (da tubagem instalada),

    respeitando as condies de instalao requeridas pelo fabricante para o regulador a utilizar. A distncia

    mnima entre a toma de presso e a vlvula de linha a jusante da mesma dever, no mnimo, ser 2xDN (a no

    ser que exista indicao contrria pelo fabricante). No caso das tomas de impulso de regulao e das vlvulas

    de segurana, estas devem estar replicadas na sada do regulador e a montante da vlvula de sada de posto.

    Estando garantidas as distncias recomentadas pelos fabricantes para as impulses das pilotagens da vlvula

    de segurana, no devem existir vlvulas de corte nestas impulses, pelo que se prescinde da impulso longa

    (prtica na EDP Gs Distribuio), privilegiando o aspeto da segurana.

    Elaborado:

    Arlindo Santos

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    No permitida a instalao de vlvulas entre o regulador e a tomada de presso referida, exceptuando os

    casos devidamente comprovados pelo fabricante e aceites pela EDP Gs. Os reguladores devero ser

    adquiridos com certificado de qualidade de acordo com a norma NP EN 334, ou equivalente. Todos os

    equipamentos devero possuir uma etiqueta com a identificao do fabricante, presses de servio, caudais e

    contra-senha de homologao. Os reguladores sero fornecidos pelo fabricante com um manual de

    instrues.

    tipo

    - classe de presso PN adequada ao seu funcionamento.

    configurao

    - construo em ao ao carbono ou ferro fundido, satisfazendo os mesmos critrios de resistncia

    mecnica do filtro dispostos em 3.4.3.;

    - dever incorporar mecanismo para possibilitar a selagem da regulao;

    - ligaes flangeadas, com a excepo dos postos do tipo 1 e 2 onde as ligaes do regulador podero ser

    roscadas ou flangeadas;

    - ligaes e juntas flangeadas da classe de presso PN 16 ou PN 25 (conforme a zona de presso);

    - diafragma em elastmero resistente presso e quimicamente inerte ao gs natural;

    - tubagem para as tomadas de presso (medio) em ao inoxidvel do tipo AISI 316, nos dimetros

    recomendados pelo fabricante

    - todos os reguladores dos PRM do tipo 10 devem ser equipados com um silenciador. O silenciador a

    adotar dever ser o proposto pelo fabricante do regulador em causa.

    Elaborado:

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    operao

    - dever assegurar o caudal requerido pelo cliente da EDP Gs para as condies de servio: presso de

    entrada a variar entre 20 e 1 [bar] (rel) e a presso de sada de 0,3 a 6 [bar] (rel);

    - preciso de regulao ser, no mximo, de 5% da presso de sada tarada, para caudais

    compreendidos entre 5% e 100% do caudal nominal, correspondendo a uma classificao RG5 de

    acordo com a norma NP EN 334;

    - dever ter uma sobrepresso de fecho (caudal de gs nulo) mxima de 10 % da presso de sada tarada,

    correspondendo classificao SG10 de acordo com a norma NP EN 334;

    - incorporar um sistema de segurana por mnima e mxima presso.

    Nas tabelas 5 e 6 so indicados os diversos reguladores a instalar para cada tipo de posto. No clculo do

    regulador dever ser considerado que a velocidade mxima do gs permitida sada do regulador de 20

    [m/s]. O valor do coeficiente de escoamento real do regulador dever ser fornecido pelo fabricante e dever

    ser, no mnimo, 120% do caudal requerido ao regulador.

    Nos PRM do Tipo 10, deve ser salvaguardada a intermutabilidade dos reguladores equivalentes de marcas

    diferentes, ou seja, o Terval/A deve poder ser substitudo pelo conjunto RMG402 com vlvula de segurana a

    montante e piloto.

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    Tabela 5:Reguladores previstos para os PRM

    Tipo Regulador Caudal volmico mximo (n) [m3/h]

    Presso de regulao

    [mbar]

    1A

    CCH80 Dival 512 MP

    FEX-S RB 2612

    80 300

    1B

    BCH30 FE 25 TR CCH50

    Dival 512 MP FEX

    RB 2112 CCH80

    Dival 512 MP FEX-S

    RB 2612

    30 30 50 50 50 50 80 80 80 80

    300

    2A Dival 512 MP 120 300

    2B Dival 512 MP 120 300

    3 Dival 600 DN25 MP Dival 600 DN40 MP 205 320 300

    4 Dival 600 DN50 MP Norval DN50 T375 515 770 300

    5 Norval DN65 T495 1290 300 6 Norval DN80 T495 2000 300

    10

    Terval/A DN50 RMG 402 DN50 PN25 + Piloto RMG 674 + vlvula de

    segurana a montante (BD RMG 305 IP DN50) Terval/A DN80

    RMG 402 DN80 + Piloto RMG 674 + vlvula de segurana a montante (BD RMG 305 IP DN80)

    5000 5000

    10000 10000

    4000

    11 Terval/A DN50

    RMG 402 (DN25 DN50)

    480 | 750 | 1200 1950 | 3000 | 4800 300 - 4000

    Elaborado:

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    Tabela 6: Reguladores previstos para os PRP

    Tipo Regulador Caudal volmico mximo (n) [m3/h]

    Presso de regulao

    [mbar]

    1A

    BCH30 FE 25 TR CCH50

    Dival 512 MP FEX

    RB 2112 CCH80

    Dival 512 MP FEX-S

    RB 2612

    30 30 50 50 50 50 80 80 80 80

    300

    1B BCH120 | Dival 512 MP/TR 120 300 | 1000

    1C Dival 600 DN40 MP/TR Dival 600 DN50 MP/TR 250 450 300 | 1000

    2A Dival 512 MP/TR 120 300 | 1000

    2B Dival 600 DN40 MP/TR Dival 600 DN50 MP/TR 250 450 300 | 1000

    3.4.8. Contadores

    Est prevista a instalao de equipamentos de medida que permitam a quantificao do caudal volmico de

    gs dos clientes apenas nos PRM. O fornecimento, montagem e garantia de operacionalidade do contador e

    correctores de caudal ser obrigatoriamente assegurado pela EDP Gs.

    tipo

    - tipologia de acordo com a tabela 7;

    - classe de presso PN 16.

    - Classe de presso PN 25 nos PFM (uni ou bidireccionais)

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    configurao

    - preparao para instalao de correctores de caudal (do tipo PTZ), possuindo a placade suporte (de

    acordo com a ET 442), tomadas e presso e temperatura necessrias;

    - ligaes flangeadas do tipo raised-face, de acordo com 3.4.1.;

    - os contadores devem ser colocados a uma altura mnima de 50 cm e mxima de 1,3 m (tendo como

    referncia a base do armrio).

    operao

    - no caso de possurem corrector de caudal as tomadas de presso e temperatura devero ser realizadas

    na tubagem: a tomada de presso dever ser realizada a montante do contador e a tomada de

    temperatura dever ser realizada a jusante deste;

    - nos contadores de turbina ser considerado um espao, mnimo, de 11 dimetros nominais para a sua

    instalao, podendo existir excepes quando devidamente comprovadas pelo fabricante.

    Na tabela 7 encontram-se apresentados os diversos contadores a instalar por tipo de PRM e introduz-se um

    sufixo classificao do PRM consoante o tipo de contador previsto.

    Elaborado:

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    Tabela 7: Contadores previstos para instalao em PRM

    Tipo Sufixo Caudal volmico

    (n) [m3/h] Contador

    1B G6 < 13 G 6 de membranas

    1B G10 13 - 20 G 10 de membranas

    1B G16 20 - 30 G 16 de membranas

    1A / 1B G 25 < 50 | 30 - 50 G 25 de membranas

    1A / 1B G 40 51 - 80 G 40 de membranas

    2A / 2B G 65 81 - 125 G 65 de mbolos rotativos (s tipo 2A)

    3 G 100 126 - 205 G 100 de mbolos rotativos ou de turbina

    3 G 160 206 - 320 G 160 de mbolos rotativos ou de turbina

    4 G 250 321 - 515 G 250 de mbolos rotativos ou de turbina

    4 G 400 516 - 770 G 400 de turbina

    5 G 650 771 - 1290 G 650 de turbina

    6 G 1000 1291 - 2000 G 1000 de turbina

    10 G 650 250 - 5000 G 650 de turbina

    10 G 1000 500 - 10000 G 1000 de turbina

    11 G 100 480 G 100 de pistes

    11 G 160 750 G 160 de pistes

    11 G 250 1200 G 250 de pistes G 250 de turbina

    11 G 400 1950 G 400 de turbina

    11 G 650 3000 G 650 de turbina

    11 G 1000 4800 G 1000 de turbina

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    3.4.9. Pipe-spools

    Est prevista a instalao de pipe-spoolsnos PRM de forma a ser possvel a substituio de contadores sem

    alteraes no Posto. O pipe-spool a instalar em cada PRM toma em considerao uma srie de factores como

    o respeito pelas seces rectas estabelecidas para cada contador, o dimetro da conduta instalada e a

    intermutabilidade pretendida. Na sequncia do cruzamento destes critrios, a EDP Gs concluiu que os pipe-

    spools a instalar nos diferentes PRM so os apresentados na tabela 8, contemplando as juntas homologadas

    (Klinger 3 [mm]).

    Tabela 8: Cadeia de medida de pipe-spools

    Tipo de PRM Sufixo

    Dimetro Nominal

    Cadeia de Medida

    L L1 L2 L3 L46

    3 G 100T 80 880 400 240 240 235

    3 G 100P 80 880 400 171 309 166

    3 G 160T 80 880 400 240 240 235

    3 G 160P 80 880 400 241 239 236

    4 G 250T 80 880 400 240 240 235

    4 G 250P 100 1100 500 241 359 236

    4 G 400T 100 1100 500 300 300 295

    5 G 650T 150 1650 750 450 450 445

    6 G 1000T 150 1650 750 450 450 445

    11 G 100P 80 880 400 171 309 166

    11 G 160P 80 880 400 241 239 236

    11 G 250P 100 1100 500 241 359 236

    11 G 250T 80 880 400 240 240 235

    11 G 400T 100 1100 500 300 300 295

    11 G 650T 150 1650 750 450 450 445

    11 G 1000T 150 1650 750 450 450 445

    6 A espessura da raquete cega a incluir no pipe-spool (L4) de 5 [mm], somando duas juntas de vedao, uma a montante e outra a jusante, com a

    espessura de 3 [mm] cada.

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    3.4.10. Acessrios das tomas

    Todos os acessrios ligados s tomas aplicadas nos PRM devero ser em ao inox, classe de presso mnima

    de PN 25 e selveis.

    Os furos das picagens devero ser do tipo vazante sem rebarbas no interior.

    Roscas das picagens:

    As picagens para os Transmissores de Presso, Transmissores de Presso Diferencial, Sonda de Presso do PTZ devem

    apresentar uma ligao NPT fmea.

    A picagem da Sonda de Temperatura do PTZ dever ter uma ligao Gs fmea.

    As picagens dos manmetros devero ter ligaes Gs fmea.

    Nas picagens referidas neste ponto, devero ser ligados acessrios, nomeadamente manifolds (de acordo com a ET451) e

    vlvulas de agulha (de acordo com a ET 452).

    A localizao das picagens deve estar de acordo com o desenho do lay-out do PRM de acordo com o anexo B desta ET.

    operao

    - a tomada de presso dever ser realizada a montante do contador e a tomada de temperatura dever

    ser realizada a jusante deste;

    - nos contadores de turbina ser considerado um espao, mnimo, de 11 dimetros nominais para a sua

    instalao, podendo existir excepes quando devidamente comprovadas pelo fabricante.

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    4. Acessrios estruturais e elctricos dos Postos

    4.1. Apoios e chassis

    Os apoios para os postos sero metlicos, preferencialmente em ao galvanizado a quente e tero de estar

    preparados para suportar o seu peso prprio. Estes apoios devero estar electricamente isolados do posto

    pelo que se recomenda a aplicao de um revestimento que seja isolante elctrico nas zonas de contacto

    entre o apoio e o posto. Estes apoios estaro fixos num chassis em ao galvanizado localizado dentro do

    armrio servindo como estrutura do prprio armrio. O chassis no deve induzir vibraes. Os parafusos e as

    porcas sero em ao electro zincado.

    O chassis deve apresentar um tratamento anticorrosivo com pintura, de acordo com a ET 519.

    Nos PRM do tipo 10 e PFM, a estrutura do armrio deve conter ilhs que auxiliem os tcnicos a levantar os

    equipamentos. Devero existir ilhs por cima de todos os equipamentos pesados, nomeadamente, filtros,

    reguladores, contadores e vlvulas. O fornecedor deve dimensionar a estrutura do armrio para que esta

    suporte o peso dos diferentes equipamentos, devendo apresentar o projecto da estrutura.

    4.2. Armrios

    No Anexo B ser apresentado um desenho tipo de armrio para os diversos tipos de postos. O material do

    armrio dever ser em alumnio ou ao inoxidvel, preparado para resistir a agresses mecnicas e

    ambientais, com uma espessura mnima de 2,5 [mm].No caso dos PRM dos tipos 1B e 2B, ser

    preferencialmente adoptada em obra a melhor soluo para a cabine do posto, no sendo referida, nesta

    especificao, qualquer caracterstica deste armrio.

    Os armrios para os postos devero ter portas, com trancas de segurana, suficientemente amplas, em ambos

    os lados de maior dimenso, com mecanismos de encravamento mecnico para fixao das portas na posio

    de abertura estes devero ser incorporados na rea inferior da porta garantindo a sua estabilidade sob a

    aco do vento. No caso do armrio estar encostado a uma parede s ter portas num dos lados, estas portas

    podero ser desmontveis de modo a facilitar o acesso a todos os componentes do PRM. Para PRMs do Tipo

    10 e PFM dever de haver sempre acesso de ambos os lados, reserva-se no entanto a possibilidade de

    aquisio de PRM acessveis apenas de um lado, para o caso de no haver espao no local para aceder dos

    dois lados. A dimenso mxima das portas ser de 1 [m]. As portas do armrio possuiro grelhas para

    ventilao.

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    O isolamento acstico deve garantir que os nveis de rudo no exterior do PRM estejam de acordo com a

    legislao nacional. De forma a evitar reaces alrgicas a quem realiza operaes de manuteno, o material

    isolante deve ser aplicado nas paredes do posto em configurao de sandwich, ou seja, obrigatria a

    aplicao de uma parede dupla de chapa, com material isolante entre chapas.

    As grelhas sero metlicas e estaro protegidas contra a entrada de gua, insectos e outros agentes estranhos

    (ver pormenor no Anexo B ARMRIO_TIPO).

    A rea de ventilao ter de ser superior a 10 % da rea ocupada em planta pelo armrio, com o valor

    mnimo de 250 [cm2].

    O armrio j dever vir preparado para a sada da VEA para atmosfera e para os acessrios de entrada e de

    sada do posto. O preenchimento do espao anelar entre a tubagem e o armrio ser efectuado por uma junta

    em elastmero com boas caractersticas de durabilidade.

    A fechadura dever vir incorporada, sendo o canho instalado pela EDP Gs, devendo para esta operao

    ser reservado um espao para um canho de 40 [mm].

    O armrio ter 2 ganchos localizados na parte superior para o seu transporte. Estes ganchos estaro fixos aos

    chassis e tero se suportar o peso gerado pelo conjunto Posto - Armrio - Chassis. O chassis ter, no mnimo,

    4 orifcios na base para a fixao ao macio em beto do posto.

    Os armrios devem vir equipados com uma placa alertando o operador para os cuidados a ter na manobra de

    vlvulas (As vlvulas s devem ser manobradas por tcnicos autorizados e sempre muito lentamente).O

    armrio ser pintado, estando a cor da pintura de acordo com a RAL 1015 por norma, podendo por opo, e

    quando solicitado pela EDP Gs, apresentar outra cor.

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    O armrio dos PRM do Tipo 10 e PRP deve estar preparado com 4 furos de 2 [mm] de dimetro para que se

    fixe uma chapa de acordo com as caractersticas expostas no Anexo B no canto superior direito. A uma

    distncia de 250 [mm] da parede lateral do armrio e a 400 [mm] de distncia da parte superior do armrio,

    sem interferir com alguma grelha de ventilao. Consoante se trate de um PRM ou PRP, a sinalizao ser a

    seguinte:

    Figura 9: Sinalizao dos Postos

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    Todos os PRM devem apresentar a sinalizao apresentada na figura 9.

    Apresentam-se nas tabelas 9 e 10 algumas dimenses tpicas de armrios para os diferentes tipos de postos.

    O fornecedor dever fazer a montagem do equipamento referente a cada tipo de posto de forma a que as

    dimenses dos armrios que o vo conter sejam as menores possveis.

    Tabela 10: Dimenses de referncia do armrio para PRM

    Tipo Sufixo7 Dimenses de referncia do armrio [m] - (H x L x P)

    1B

    G6 G10 G16

    0,90 x 1,00 x 0,50

    G25 1,20 x 0,90 x 0,35 G40 1,30 x 1,00 x 0,45

    1A G25 G40 1,30 x 1,90 x 0,80

    2B G65 1,30 x 0,65 x 0,45 2A G65 0,90 x 1,50 x 0,60

    3

    G100 E G160 E 1,75 x 2,00 x 0,80

    G100 T G160 T 1,60 x 2,00 x 0,80

    4 G250 G400 1,80 x 2,50 x 1,00

    5 G650 2,00 x 3,50 x 1,20 6 G1000 2,30 x 3,50 x 1,20

    10* G650 2,00 x 3,80 x 1,30

    G1000 2,40 x 4,70 x 1,50

    11

    G1000 G650

    G1000 G1000 G1000 G650

    2,30 x 3,50 x 1,20

    As dimenses dos PRM do tipo 10 e PFM, a EDP Gs Distribuio tero sempre de validar as dimenses

    propostas pelo fornecedor, em fase de projecto.

    7(E mbolos rotativos; T Turbina)

    *dimenses de referncia

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    Tabela 11: Dimenses de referncia do armrio para PRP

    Tipo Dimenses de referncia do armrio [m]- (H x L x P)

    1A 0,52 x 0,54 x 0,248

    1B 0,55 x 0,55 x 0,25

    1C 1,30 x 0,92 x 0,50

    2A /2B 1,50 x 1,50 x 0,50

    A dimenso de referncia dos PFM ser 2,40 x 3,60 x 1,10 (H x L x P).

    4.3. Acessrios elctricos

    O posto possuir acessrios que garantam a continuidade elctrica em cada unio flangeada (ligao que fura

    na flange), devendo estar preparado para se efectuar uma ligao terra. A tomada de terra ser efectuada

    no prprio posto e dever ser realizada a partir de uma continuidade elctrica existente. O chassis e o armrio

    possuiro um terminal para se efectuar a ligao terra do posto.

    Todos os equipamentos devem cumprir a directiva europeia 94/9/EC.

    4.4. Ligao de terras

    Todos os elementos do PRM (armrio, estrutura, tubagens e equipamentos), devero ter permanentemente o

    mesmo potencial elctrico e estar ligados terra atravs de uma ligao de resistncia inferior a 100 Ohm

    dedicada, nica e exclusiva, ao posto de reduo, atravs de um condutor de cobre ligado instalao de

    recepo de gs atravs de uma braadeira resistente corroso.

    Os restantes elementos construtivos metlicos que pertenam cabina do PRM devem tambm ser ligados

    terra e, do mesmo modo, o potencial elctrico dever ser igual ao resto da instalao. As ligaes flangeadas

    devem estar ligadas entre si, por meio de ligaes metlicas, de forma a assegurar a condutibilidade elctrica.

    8Armrio standard S300

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    4.4.1. Caractersticas do eltrodo de terra

    Devero observar-se, entre outras, as seguintes disposies regulamentares:

    O elctrodo de terra a utilizar ser exclusivo da instalao de gs;

    A ligao do condutor de terra ao eltrodo de terra dever garantir que a natureza ou o revestimento

    destes elementos no d origem a corroso quando na ligao intervenham metais diferentes em

    contacto. A zona da ligao dever estar isolada da humidade por uma camada protetora

    impermevel e durvel, de massa isolante ou tinta plstica;

    O eltrodo de terra poder ser de cobre, ao revestido a cobre ou zinco.

    Para eltrodos constitudos por materiais, tais como ao inoxidvel, bronze, etc., as respectivas dimenses

    sero as seguidamente indicadas para os eltrodos de Cobre.

    As dimenses mnimas dos elctrodos de terra no devero ser inferiores a:

    Tabela 12: Dimenses dos eltrodos de terra

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    4.4.2. Instalao do eltrodo de terra

    Devero observar-se, entre outras, as seguintes disposies:

    O eltrodo de terra dever ficar enterrado em local to hmido quanto possvel, de preferncia em

    terra vegetal, fora de zonas de passagem e a uma distncia conveniente a depsitos contendo

    substncias corrosivas que possam infiltrar-se no terreno;

    As chapas, as varetas, os tubos e os perfilados devero ficar enterrados verticalmente de acordo com a

    figura 2.

    Figura2:Instalao de eltrodos de terra.

    Caso haja necessidade de diminuir o valor de resistncia de terra, pode recorrer-se aos seguintes processos:

    a) Aumentar o comprimento dos elctrodos enterrados no solo.

    b) Aumentar a superfcie das chapas enterradas no solo.

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    c) Enterrar no solo um nmero de elctrodos suficientes para que, uma vez ligados em paralelo, se atinja

    o valor desejado da resistncia de terra, convindo que os vrios elementos fiquem a uma distncia

    mnima entre si de 3m.

    d) Aumentar a profundidade a que os elctrodos de terra se encontram enterrados, de forma a atingir

    uma camada de terra mais hmida e melhor condutora.

    e) Aumentar a condutibilidade do solo, preparando-o convenientemente com a adio se substncias

    condutoras adequadas (p.e.: sulfato de cobre).

    5. Localizao

    Os PRM ficaro sempre instalados no limite da propriedade do Cliente, virados para o exterior, com acesso

    permanente e franco para a EDP Gs Distribuio. De forma a garantir este requisito, dever ser preenchida

    uma declarao de garantia de cumprimento da obrigao de acessibilidade ao posto de reduo e medida

    (PRM) de acordo com o anexo E.

    Os armrios dos PRM devero garantir o fcil acesso para realizao de operaes de manuteno, sem

    necessidade de meios mecnicos de apoio, razo pela qual devem ter espao entre equipamentos e entre

    estes e o armrio envolvente, suficientemente amplo, que garantam o objectivo atrs descrito. Por outro

    lado, a altura dos equipamentos deve ser tal que permita a manuteno confortvel e ergonmica, sem

    necessidade de utilizao de escada e/ou outros dispositivos auxiliares. Os armrios so equipados com

    fechaduras que permitem a abertura das portas, exclusivamente, pela EDP Gs Distribuio e o cliente. Estas

    fechaduras e respetivas chaves sero fornecidas pela EDP Gs Distribuio.

    O PRM ser instalado em local seguro, exclusivamente destinadas a esse fim, ao abrigo de possveis

    inundaes, a uma distncia de segurana de zonas com atmosferas corrosivas e afastados de postos de

    transformao de energia elctrica. A seleo do local deve ter em considerao a salvaguarda da integridade

    do posto, minimizando a probabilidade de acidentes, porm, quando se verificar a possibilidade de eventuais

    colises com veculos ou outros equipamentos mveis, os PRM devero estar equipados com um sistema

    eficaz de proteo mecnica contra impactos. Por outro lado, a zona envolvente ao PRM deve estar

    permanentemente livre, no destinada a aparcamento automvel e/ou para armazenamento de materiais

    mesmo que temporrio e com espao suficiente para que as equipas de manuteno e viatura de apoio

    possam realizar as suas operaes em segurana.

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    A distncia entre a projeo vertical no solo de linhas elctricas de alta tenso e os limites do recinto do PRM

    ter um valor mnimo de 20 metros. No caso das linhas de mdia tenso a distncia mnima a respeitar deve

    ser 10 metros.

    A distncia de segurana do posto de reduo a depsitos de combustveis e matrias inflamveis e fogos nus

    ser de 7,5 metros, tendo como referncia as paredes da cabina.

    A distncia mnima entre os limites do recinto do PRM e qualquer edifcio deve ser igual ou superior a 2

    metros, incluindo o edifcio que este serve.

    Figura3: Distncias mnimas de segurana

    6. Inspeces e ensaios

    6.1. Verificao dimensional e inspeco visual

    A verificao dimensional e a inspeco visual sero realizadas no momento da recepo e destinam-se a

    garantir:

    - a conformidade dimensional dos elementos constituintes do Posto de acordo com os desenhos

    aplicveis;

    - a conformidade da construo e da instalao dos equipamentos de acordo com esta especificao e

    demais regulamentao aplicvel.

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    6.2. Verificao dos materiais

    Na recepo dos PRM e PRP ser realizada uma verificao destinada a garantir que os materiais usados esto

    de acordo com o estabelecido nesta especificao ET 206 sendo, para o efeito, feita a reviso dos certificados

    dos materiais enviados pelo fornecedor.

    - os ensaios a serem realizados aos Postos devem estar de acordo com o prescrito na Portaria n 376/94,

    de 14 Junho, devidamente emitidos por uma entidade inspectora ao abrigo do disposto na referida

    Portaria;

    - os ensaios devero ser objecto da emisso de um certificado de conformidade emitido por uma

    entidade de inspeco certificada de acordo com a legislao em vigor.

    6.2.1. Postos para instalaes a interligar com a rede secundria

    Ensaio de Presso / Hidrulico

    A zona a montante da regulao dever ser submetida a um ensaio comum a uma presso mnima de 7,5

    [bar] (rel), a zona a jusante a um ensaio com uma presso mnima de 2,5 [bar] (rel). A durao mnima de

    cada um destes ensaios de 4 (quatro) horas. O fluido recomendado para o ensaio a gua, no entanto, nos

    casos de manifesta dificuldade tcnica podero ser utilizados como fluidos o ar ou o azoto. O ensaio ser

    considerado satisfatrio se a presso se mantiver constante, corrigida do efeito da temperatura. O posto ou

    algum dos seus componentes podero ficar isentos deste ensaio, desde que tenha sido realizado um ensaio

    na fbrica e que o Posto ou os equipamentos venham acompanhados pelos respectivos certificados emitidos

    por uma entidade independente.

    Ensaio de Estanquidade:

    A zona a montante da regulao dever ser submetida a um ensaio com uma presso igual presso mxima

    de servio de 4 [bar] (rel), a zona jusante dever ser submetida a um ensaio com uma presso igual presso

    mxima de servio de 300 [mbar] (rel). A durao mnima de cada um dos ensaios ser de 1 (uma) hora. Os

    fluidos recomendados para o ensaio so o ar ou o gs a distribuir. O ensaio ser considerado satisfatrio se a

    presso se mantiver constante, corrigida do efeito da temperatura. Este ensaio decorrer com o Posto j

    instalado.

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    Como complemento aos ensaios descritos, devero ser obrigatoriamente realizados ensaios no destrutivos

    s soldaduras existentes:

    - tubagens com DN inferior ou igual a 2 ser realizado um exame visual e ser feito o controlo de

    estanquidade com soluo espumfera em todas as soldaduras;

    - tubagens com DN superior a 2 o ensaio ser realizado recorrendo a raio-X, sendo 10% das soldaduras

    radiografadas. As restantes soldaduras sero objecto de um exame visual e controlo da estanquidade

    como acima descrito. A interpretao dos resultados radiogrficos e visuais ser realizada por um

    tcnico devidamente qualificado e pertencente a uma entidade de inspeco devidamente certificada

    para o efeito.

    6.2.2. Postos para instalaes a interligar com a rede primria

    Ensaio de Presso / Hidrulico

    A zona a montante da reduo deve ser submetida a um ensaio a uma presso mnima de 30 [bar] (rel) e a

    zona a jusante a um ensaio a uma presso mnima de 1,5 vezes a presso de servio. A durao mnima de

    cada um destes ensaios de 4 (quatro) horas. O fluido recomendado para o ensaio a gua, no entanto, nos

    casos de manifesta dificuldade tcnica podero ser utilizados como fluidos o ar ou o azoto. O ensaio ser

    considerado satisfatrio se a presso se mantiver constante, corrigida do efeito da temperatura. O posto ou

    algum dos seus componentes poder ficar isento deste ensaio, desde que tenha sido realizado um ensaio na

    fbrica e que o Posto ou os equipamentos venham acompanhados pelos respectivos certificados.

    Ensaio de Estanquidade

    A zona a montante da reduo deve ser submetida a um ensaio a uma presso igual presso mxima de

    servio 20 [bar] (rel) e a zona a jusante a um ensaio a uma presso igual presso mxima de servio. A

    durao mnima de cada um dos ensaios ser de 1 (uma) hora. Os fluidos recomendados para o ensaio sero

    o ar ou o gs a distribuir. O ensaio ser considerado satisfatrio se a presso se mantiver constante, corrigida

    do efeito da temperatura. Este ensaio decorrer com o Posto j instalado.

    Como complemento a estes ensaios, devero ser realizados ensaios no destrutivos s soldaduras, sendo

    100% das soldaduras radiografadas, executando igualmente a todas as soldaduras um exame visual e controlo

    da estanquidade como acima descrito. A interpretao dos resultados radiogrficos e visuais ser realizada

    por um tcnico qualificado e pertencente a uma entidade de inspeco devidamente certificado para o efeito.

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    Aps a concluso de todos os processos construtivos e antes da montagem dever ser efectuada uma limpeza

    criteriosa a todos os troos de tubagem e acessrios de forma a evitar que rebarbas, carepa de soldadura e

    outros resduos danifiquem os contadores. No caso de se verificar danos nos contadores durante o arranque,

    resultante da existncia de resduos no interior dos postos, a EDP Gs far repercutir os custos de reparao

    ou substituio dos contadores no fornecedor dos postos.

    7. Documentao

    7.1. Documentao disponvel na realizao dos ensaios

    No momento da realizao dos ensaios pela Entidade de inspeco a seguinte documentao dever ser

    apresentada para anlise do tcnico responsvel pelos ensaios:

    - desenho de conjunto do posto;

    - diagrama de funcionamento;

    - descrio funcional sumria;

    - dados tcnicos dos equipamentos e principais caractersticas de funcionamento;

    - desenhos dos equipamentos de corte e segurana;

    - desenho dimensional total (armrio);

    - placa de identificao;

    - clculo dimensional e/ou relatrio de ensaio para a presso a que os equipamentos vo ser sujeitos;

    - lista de peas com a descrio dos materiais para todos os componentes;

    - manual de instalao, operao e manuteno do Posto.

    Aps a verificao das caractersticas tcnicas do Posto e realizao dos ensaios das soldaduras requeridos, a

    Entidade de Inspeco dever realizar os ensaios hidrulicos e de estanquidade emitindo o Relatrio de

    Ensaios do Posto.

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    7.2. Documentao a disponibilizar

    Os PRM do tipo 10 e PFM tero obrigatoriamente de ser acompanhados pela documentao mnima que em

    seguida se explicita, organizada do seguinte modo e contedo:

    1. Identificao e contactos do fabricante

    2. Registo de inspeco e ensaio do Posto. Caractersticas tcnicas funcionais

    2.1. Instrues de colocao em servio

    3. Desenhos de construo

    3.1. Esquemas de montagem/ligao

    3.2. Lista de componentes, materiais e de peas de substituio para manuteno

    4. Termo de responsabilidade do fabricante

    5. Certificados de materiais e equipamentos

    5.1. Certificados de qualidade dos materiais

    5.2. Certificados de qualidade dos equipamentos

    5.3. Certificados de calibrao (manmetros, contador, corrector de caudal e termmetro)

    6. Relatrios dos ensaios a que o Posto foi sujeito

    6.1. Relatrio radiogrfico e relatrio de exame visual das soldaduras, com referncia ao desenho de

    construo onde estaro identificadas

    6.2. Relatrio de ensaio por lquidos penetrantes

    6.3. Relatrio de ensaio de resistncia mecnica

    6.4. Certificado de conformidade emitido por uma entidade de inspeco certificada

    7. Qualificao do processo de soldadura e dos soldadores

    Toda esta documentao estar, obrigatoriamente, reunida num dossier em formato Digital (PDF), assim

    como num modelo a disponibilizar pela EDP Gs Distribuio. Os Relatrios Radiogrficos sero tambm

    entregues num Dossier em papel onde ser indicada a designao do posto, o nmero de srie (TAG Number)

    e o n. de encomenda.

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    8. Embalagem e transporte

    O Posto ter os acessrios de transio de entrada e de sada devidamente tamponados e vir embalado de

    modo a no sofrer danos durante o transporte. Os Postos tero na sua parte inferior uma palete fixada ao

    chassis de modo a facilitar a sua carga e descarga por recurso a um empilhador.

    9. Anexos

    Anexo A: Definio do tipo de PRM.

    Anexo B: Lista de peas desenhadas.

    Anexo C: Informao para projetistas.

    Anexo D: Mod. 005/DT - Checklist para verificao do Posto encomendado ().

    Anexo E: Declarao de Garantia de cumprimento da obrigao de acessibilidade ao posto de reduo e

    m