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Imagine-se na iminência de contratar alguém famoso para estrelar seu anúncio de revista e comercial de televisão, ou de precisar reproduzir uma obra de arte na capa de um folheto para sua empresa, ou, ainda, encomendar uma gravação – com música e voz – para ilustrar determinada apresentação comercial de seus negócios. Quais as leis que regem esses procedimentos?
Citation preview
ética
na propaganda
São Paulo 2010
ética
na propaganda
antonio paraguassú lopes
Copyright © 2010 by Editora Baraúna SE Ltda
Capa e Projeto GráficoAlline Benitez
Revisão Priscila Loiola
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
_______________________________________________________________
L85e Lopes, A. Paraguassú (Antonio Paraguassú) Ética na propaganda/ Antonio Paraguassú Lopes . - São Paulo: Baraúna, 2010. ISBN 978-85-7923-205-3 1. Publicidade - Aspectos morais e éticos - Brasil. 2. Publicidade - Legis-lação - Brasil. I. Título.
10-2759. CDD: 659.10981 CDU: 659.1(81)
14.06.10 21.06.10 019716 _______________________________________________________________
Impresso no BrasilPrinted in Brazil
DIREITOS CEDIDOS PARA ESTA EDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br
Rua João Cachoeira, 632, cj.11CEP 04535-002 Itaim Bibi São Paulo SP
Tel.: 11 3167.4261
www.editorabarauna.com.br
À Maria Alice, como sempre a chamo, minha âncora.
Aos meus filhos, Maurício, Márcia e Rodrigo.
Aos meus mestres do curso primário, nos sertões da Bahia – Conceição do Coité: Judith Dhon, Yeda Gordia-no, Dinorá Pinto, Urbano Dhon, Genésio Boaventura e Maria Quesado (Aroeira).
Foi muito bom conviver com pessoas tão marcantes na minha vida. Vocês estão em cada palavra.
Sumário
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Nota do Autor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Datas, Vendas e Princípios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Filosofia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
O Filósofo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Moral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Ética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
A Ética, a Propaganda e a Publicidade . . . . . . . . . . . 41
Código de Ética dos Profissionais . . . . . . . . . . . . . . 47
Lei da Propaganda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Agir por Conta e Ordem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Prestação de Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Modelos e Fotógrafos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Contratação de Menores e Incapazes – Representação e Assistência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Uso Indevido de Direitos Autorais e Imagem . . . . . . 69
Uso Indevido de Cópias Reprográficas . . . . . . . . . . . 75
Plágio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Sanções Civis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Direitos Conexos: Obras Protegidas . . . . . . . . . . . . 93
Sanções Penais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Da Ética Profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Da Desnecessidade das Leis e das Normas Morais e Éticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Conar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
Falar a Verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
Não Ter Preconceito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
Propaganda Enganosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
Propaganda Abusiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
Propaganda Comparativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
Proteção à Intimidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
O Bem e o Mal – Português versus Inglês . . . . . . . 187
Uso Indevido – Adulteração . . . . . . . . . . . . . . . . . 191
Categorias Especiais de Anúncios . . . . . . . . . . . . . 195
Testemunhais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
Leis e Normas-Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
Normas-Padrão da Atividade Publicitária . . . . . . . 211
Nascimento do CENP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263
ECAD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269
Direitos Envolvidos na Publicidade . . . . . . . . . . . . 273
Como Proceder à Transmissão de Direitos . . . . . . . 277
Decisões Éticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279
Regimento Interno do Conselho de Ética - Rice . . 281
A Mídia - A Ética - Os Macaquinhos . . . . . . . . . . 353
Ética - Contratos e Abusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357
A Ética, a Marca e a Marquise . . . . . . . . . . . . . . . . 361
Mensagem Final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365
Anexo - Bebidas Alcoólicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375
11Ética na propaganda
Apresentação
Como jornalista que acompanha há mais de três décadas o desenvolvimento do mercado publicitário, li com satisfação os originais deste livro. Em Ética na pro-paganda, seu autor, Antônio Paraguassú Lopes, reuniu o que existe de mais importante em termos de legislações e códigos de ética que regem este mercado. Material que, até então, tinha de ser garimpado em várias fontes por quem se interessa pelo assunto, de advogados a leigos em Direito, de publicitários a estudantes da matéria. O autor mostra, com clareza, a necessidade de se conhe cerem as leis, os contratos, os direitos de autor, voz e imagem para se trabalhar de modo eficiente e profissional.
Ética na propaganda aborda a Lei da Propaganda, que data de 1965, fala sobre os contratos de prestação de serviços, sobre as normas do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), até chegar ao Conselho Executivo das Normas Padrão (Cenp), ór-gão, aliás, que ele questiona.
12 Antonio Paraguassú Lopes
Nesse voo rasante também propõe ao leitor uma ra-diografia do compor tamento do mercado publicitário e mostra como a mudança no processo de remuneração das agências influiu para o cenário atual.
Paraguassú Lopes, que há dez anos é professor de Legislação, Direito Autoral e Ética, da Faculdade de Pro-paganda e Marketing da Universidade Paulista, e que há cerca de 25 anos presta assessoria jurídica para dezenas de agências de propaganda e de entidades ligadas a esse mercado, tocou em um ponto crucial: o exercício dessa atividade baseado em princípios éticos. Princí pios esses que foram deixados de lado ou que perderam o sentido ao longo do tempo com as modificações sofridas pela so-ciedade nestas épocas modernas.
O autor deixa muito clara sua posição quando fala que “a ética na propagan da é igual ao ar para o ser huma-no, para o ser vivente”. Baseia-se em exemplos atuais, nos quais o apelo erótico serve para vender de uma margarina a um carro, passando por toda a sorte de produtos, e se indigna com isso. Esse tom de indignação provoca a re-flexão e leva o leitor a questionar o que está aí, nas agên-cias, no relacionamento com o anunciante e na mídia.
Armando Ferrentini
Diretor-Presidente da Editora Referência Ltda.
13Ética na propaganda
Nota do Autor
Este livro tem um objetivo muito bom. Apresen-ta aos acadêmicos da área da Comunicação e a outros profissionais dados essenciais no que toca à Ética e à Legislação da Propaganda. De forma condensada, consolidada, os fundamentos para a vida profissional de um publicitário.
Informações, pensamentos, interpretações, mas, de modo especial, as nor mas que regem a atividade, de ma-neira sequencial, prática. O leitor não precisa interrom-per a sua busca de informações para ir aos “anexos”, aos apêndices, a fim de complementá-la. Está logo em segui-da. Tema em discussão e norma.
Uma coisa que parece ser bem interessante é acoplar-se o RICE (Regimento Interno do Conselho de Ética) ao conteúdo. Ninguém sabe como proceder ante uma pro-paganda antiética, qual o caminho a seguir, como agir, como chegar ao CONAR, ao Tribunal Ético. Lá está o RICE, bem próximo dos Princípios Gerais da Ética e das
14 Antonio Paraguassú Lopes
Categorias Especiais de Anúncios.
Também os tópicos relativos ao Direito Autoral estão próximos das peças publicitárias, das criações intelectuais.
Fala-se dos órgãos que se envolvem com a atividade, criticando-os até, boa e construtiva crítica.
Por fim, muita vontade de ser útil à comunidade publicitária que necessita de informação. É um passo.
Algumas decisões, uma amostragem para suscitar curiosidades e interesses.
A pretensão: levar aos leitores, especialmente aos es-tudantes de Comuni cação, princípios fundamentais ao bom desempenho da profissão.
Repete-se: É um bom passo.
15Ética na propaganda
Agradecimentos
Ao Maurício Paraguassú, meu filho, pela enorme ajuda prestada na troca de ideias e outras análises críticas, afetivas.
Ao Zeca Martins, publicitário, incentivador, com elogios e postura de impulsionar, de envolver, de fazer acreditar.
Ao Epson, por estabelecer um prazo fatal para que nascesse um livro sobre a Ética na Propaganda.
Três pessoas que marcaram este livro e que, com cer-teza, sem o incentivo delas nada teria acontecido.