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Esse Informativo e uma publicaça o da Comunidade Crista Transformados.
Presidente: Pr. Emerson Cunha Ediça o: Pr. Dener Rodrigues Revisa o: Elenice M. Rodrigues
Impressa o: Tiragem: 220 Exemplares
Rua Alcides Silveira, 320. Esplanada – Joa o Pinheiro-MG.
(38) 3561-5805
ANIVERSARIANTES DA SEMANA
11/06 Yara Letícia Fernandes da Silva
13/06 Letícia Batista de Oliveira
14/06 Elizabeth Cristina Lacerda Dias
15/06 Eduarda Fidelis Gonçalves
15/06 Gabriela Fidelis Gonçalves
15/06 Rafael Lima
Parabe ns e felicidades!!!
Confira em quais bancos você pode depositar Seus dízimos e suas ofertas.
Ag. 800-1 Ag. 1818 / Op. 003 Coop. 4119
C/c: 34.968-2 C/c: 1653-0 C/c. 35.013-3
Celebrando
Anos
05-07 de julho Preletor: Pr. Jonny Paiva
(Anápolis-GO)
14-16 de junho (Próximo final de semana)
“A maior experiência da sua vida!”
Faça sua inscrição hoje após o culto ou durante a semana na secretaria da CCT no horário das 13h às 18h.
Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida
O relativismo é uma das marcas dos tempos atuais. Seu principal slogan é: “tudo é relativo”; “cada um tem a sua opinião”. O relativismo nega que a ver-dade exista de forma absoluta. Defende que cada indivíduo pode ter a sua pró-pria verdade. O que é certo para um não necessariamente será certo para ou-tro. O que é errado para um não necessariamente será errado para outro. Não há um marco-referencial a partir do qual se determina o que é certo e o que é errado. A vontade do indivíduo é o seu marco-referencial próprio. Suas prefe-rências e desejos são sua bússola. A partir de si mesmo ele determina o que é verdadeiro.
Nesse ambiente, a Bíblia se coloca como um agente confrontador. Ela reconhe-ce que, para certas questões, não existe uma resposta apenas, ou seja, aceita a qualidade de relativo para alguns aspectos da vida. Entretanto, afirma com vee-mência, ao longo de suas páginas, que existem verdades absolutas, as quais são irrevogáveis. Essas verdades têm sua origem em Deus, o criador de tudo o que existe. A Bíblia diz, em Tiago 4.12, que “há apenas um Legislador”. Deus é aque-le que cria e estabelece as leis (verdades) que regem a criação.
O homem atual (também chamado de pós-moderno) rejeita a fé cristã, ou acei-ta apenas parte dessa fé, por esta afirmar e defender verdades absolutas. A Bíblia diz em 2Timóteo 4.3-4: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus pró-prios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusaram a dar ouvi-dos à verdade, voltando-se para os mitos”. Para nós que estamos inseridos na cultura atual, é difícil até imaginar que exista uma verdade absoluta. Mas será que ela existe?
1. Qual é o posicionamento de Jesus sobre a verdade? Veja a
afirmação que Jesus faz sobre si mesmo, em João 14.6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim”. Contrariando as ten-dências do presente, essa afirmação de Jesus tem como característica marcan-
INFORMATIVO Estação da Celebração
Domingo, 09 de junho de 2019. Ano 07 Edição nº 23. cctjp.com
te ser absoluta. Jesus não utiliza artigos indefinidos, dizendo “eu sou um cami-nho, uma verdade...”. De maneira definida e precisa ele diz “eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Não há outras possibilidades. Não há relativismo. Ele é o único meio, a única maneira de se chegar a Deus. Ele é a única verdade no que se refe-re à religiosidade e espiritualidade. Ele é a única fonte de vida.
Em uma realidade tão plural no que se refere às religiões, essa declaração pode aparentar presunção e intolerância. Mas Jesus, de alguma maneira, não está fa-lando de religiões e igrejas. Ele está falando de uma pessoa, de si mesmo, sobre um envolvimento com ele. Ele é o filho de Deus, enviado pelo Pai para reconciliar o mundo com ele. Por isso Jesus afirma que ninguém vem ao Pai a não ser por ele, pois Jesus e o Pai são a mesma pessoa. Em 1Timóteo 2.5 está escrito: “Pois há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Je-sus”. Sendo assim, aquele que está em Cristo, aquele que nele crê, está reconcili-ado com Deus, em paz com Ele (cf. Rm 5.1), e pode desfrutar a vida eterna. João 3.36 diz: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele”.
2. O que a verdade muda na minha vida? Além desse, há outro aspec-
to que o presente texto nos ensina. Jesus declara ser a verdade. Em outras pala-vras, ele diz ser o marco-referencial a partir do qual a vida dos homens deve se orientar. Essa afirmação é um convite, um desafio, para que os homens, crentes nele ou não, deixem de orientar suas vidas tendo a si mesmos como referência; parem de declarar e defender as suas verdades. É uma chamada à submissão a ele. Que deixemos de lado as nossas opiniões e preferências e abracemos a sua vontade. Que dirijamos nossas vidas de acordo com a sua verdade. Essa é a única maneira de termos uma vida que realmente valha a pena (cf. Jo 14.6). “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” traz desafios para todos nós, tanto para os que se consideram próximos de Jesus, tanto os que só ouviram falar sobre ele.
Para o grupo dos que se consideram próximos, Jesus o convida a refletir se Ele tem mesmo sido o marco-referencial a partir do qual você dirige sua vida. Ele tem sido o padrão e modelo? Sua palavra (a Bíblia) tem sido o manual? Devemos nos submeter a Jesus de forma que todas as nossas decisões, escolhas, pensa-mentos e opiniões devem estar alinhados com a vontade de Jesus e sua palavra. Para os que ouvem falar sobre Jesus, mas não se consideram próximos, o desafio é reconhecer que Jesus é o único meio de salvação e reconciliação com Deus. Em Atos 4.12 está escrito: “Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”. Jesus convida você a crer nele como a verdade, deixar ele guiar seus passos pelo caminho correto, pelo qual você vai encontrar vida.
DESCULPAS, MERAS DESCULPAS...
Moisés viveu cento e vinte anos. Os quarenta primeiros viveu no Egito, como fi-lho da filha de Faraó, onde tornou-se perito nas ciências e onde recebeu seu trei-namento acadêmico. Os quarenta anos seguintes, viveu no deserto do Sinai, onde constituiu família e trabalhou como pastor de ovelhas. Os últimos quarenta anos, libertou o povo de Israel da escravidão e conduziu-o pelo inóspito deserto rumo à terra prometida. O chamado de Moisés para essa gigantesca missão deu-se em meio às suas tentativas de fuga. Destacou várias vezes, sua inadequação para tão grande missão, com desculpas e mais desculpas. Vejamos aqui, quais foram as desculpas de Moisés:
Em primeiro lugar, a desculpa de sua insignificância pessoal (Ex 3.11). “… quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?”. Moisés olha para sua limitação e vê uma impossibilidade intransponível. Certamente ele não iria em sua própria força e não tiraria do Egito o povo da promessa com seu próprio po-der. Sempre que olhamos para nossas limitações, sentimo-nos inadequados para a grande missão que Deus nos outorga.
Em segundo lugar, a desculpa de sua falta de credibilidade (Ex 4.1). “… mas eis que não crerão, nem acudirão à minha voz, pois dirão: O Senhor não te apare-ceu”. Moisés sente-se pequeno demais, para ser ouvido no Egito. Deus apareceu para ele no Sinai, mas o povo não viu essa manifestação, portanto, sente-se sem credibilidade ao falar em nome de Deus. Sua experiência pessoal junto à sarça ardente, pensa Moisés, carece de uma confirmação pública para ser ouvido.
Em terceiro lugar, a desculpa da falta de eloquência (Ex 4.10). “… Ah! Senhor! Eu nunca fui eloquente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo, pois sou pesado de boca e pesado de língua”. Moisés sentiu-se impedido de ir falar ao po-vo, uma vez que não se julgava eloquente para convencer as pessoas por inter-médio de seu discurso. Esqueceu-se que o Deus que envia é o Deus que capacita. O mesmo que fez a boca, é também, aquele que dá a palavra certa e tem poder para tocar os corações.
Em quarto lugar, a desculpa da indisposição de ir tendo outros mais capacitados para irem (Ex 4.13). “Ele, porém, respondeu: Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim”. Moisés sente-se o mais desajeitado de todos os ho-mens para tão imensa tarefa. Entende que existem outras pessoas mais capacita-das que ele. Sugere para Deus mudar de ideia e enviar outro qualquer, menos ele. Quer ficar de fora. Não quer se envolver. Sente-se incapacitado. Prefere omi-tir-se. Sente-se mais confortável transferindo a responsabilidade para outrem.
(Continua na próxima semana)