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EXMO. SR. CONSELHEIRO-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ, DR. MANOEL BESERRA VERAS. EXMO. SR. CONSELHEIRO-RELATOR. - RECURSO DE REVISÃO- PROCESSO N°: 2002.PRU.PCS.10254/03 NATUREZA: PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO. EXERCÍCIO: 2002. UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACURU/CE. RESPONSÁVEL: JOSÉ RIBAMAR BARROSO BATISTA J o 6 JOSÉ RIBAMAR BARROSO BATISTA. ex-Prefeito Municipal de PARACURU/CE, espor sovei pelo exercício financeiro de 2002 neste ato represervacto por sua advogada regulamente constituída (DOC. 01) vem, com o acatamento e o respeito devlcos embosado nos Princípios Constitucionais do Contraditório e da Amola Defesa, preconizados no art. 5' inc. LV, da CF/88 ofertai RECURSO DE REVISÃO, previsto nos artrgos 32, inciso II, e 34 inciso IV, da Lei Estadual n' 12 160/93 artigos 106 e 107 Inciso IV, do RIFCM contra a decisão proferida no Acórdão n°. 5456/2007 da lavra do nobre Conselheiro Relator Pedro Ãrgelo Sales Figueiredo, o que faz com esteta nos razoes de fato e de direito adiante expendidos:

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EXMO. SR. CONSELHEIRO-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO

ESTADO DO CEARÁ, DR. MANOEL BESERRA VERAS.

EXMO. SR. CONSELHEIRO-RELATOR.

- RECURSO DE REVISÃO-

PROCESSO N°: 2002.PRU.PCS.10254/03 NATUREZA: PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO.

EXERCÍCIO: 2002. UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACURU/CE. RESPONSÁVEL: JOSÉ RIBAMAR BARROSO BATISTA

J

o6

JOSÉ RIBAMAR BARROSO BATISTA. ex-Prefeito Municipal de

PARACURU/CE, espor sovei pelo exercício financeiro de 2002 neste ato

represervacto por sua advogada regulamente constituída (DOC. 01) vem, com o

acatamento e o respeito devlcos embosado nos Princípios Constitucionais do

Contraditório e da Amola Defesa, preconizados no art. 5' inc. LV, da CF/88 ofertai

RECURSO DE REVISÃO, previsto nos artrgos 32, inciso II, e 34 inciso IV, da Lei Estadual

n' 12 160/93 artigos 106 e 107 Inciso IV, do RIFCM contra a decisão proferida

no Acórdão n°. 5456/2007 da lavra do nobre Conselheiro Relator Pedro Ãrgelo

Sales Figueiredo, o que faz com esteta nos razoes de fato e de direito adiante

expendidos:

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I - PRELIMINARMENTE. DO CABIMENTO DO RECURSO DE REVISÃO. DA ERRÔNEA IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL

A admissibilidade do Recurso de Revisão está condicionada ao

preenchimento de pelo menos um aos quatros leguleios estampados no ar t. 34 da

Lei tsiadua itici 12.160/93. o saocr:

Art. 34. Da decisão que julgar em definitivo as contos de gestão, caberá recurso de revisão interposto pelo responsável, seus herdeiros, sucessores ou por Procurador de Contas, no prazo de cinco anos, a partir da publicação da decisão, o qual se fundamentará: - em ema oe cálculo que 'ebbe influíoo de modo decisivo posa

a oesappeiaçáo das contas. ou ove lenha sido consrderaoo data sins de imputação oe débito ou mudo;

- na comprovação de que c dee-são recossida se baseou rio falsidade cu insufciBnc de coessmerlas:

I III - na superveniência de documentos novos, cuja existência ignorava ou deles não pôde fazer uso, capazes, por si só, de elidir os fundamentos da decisão; IV - na errôneo igen-tias:leão ou individualização do responsável. (gálio nosso).

No (presente caso arrima-seu apelo revisiona no inciso III acima

citado, tenao em vista que a decisão consubstanciada no Acórdão rã 2068/20t

da relataria do noore Conselheiro Ernesto Saberá de Figueiredo Júnior, encontra-se

amparada na SUPERVENINCIA CE DOCUMENIOS nesta oportunidade anexados ao

caderno processual, em virtude de sua imoortancia para esclarecer pecnas

processuais e por ter obtido-os :ão-somente nesta circunstancio.

Insta destacar, por oportuno que, somente agora, depols de

encerradas as instâncias oraindrias, foram disponibilizados pela atual gestão do

Município de PARACURU/CF os documentos reclamactos por esta Corte ae Contas.

situação essa que, como sabido, caracteriza a SURERVENIÈNCIA DE DOCUMENTOS

NOVOS, dando azo a abertura da via exnaordinaria do apeio revisional, nos termos

do inciso III do orl. 34 da Lei Es-adua' n°. r 2 160/93.

Contudo, em virtude dos documentos requestados por esta

Egrégia Corre de Contas terem siao obtidos nesta oportunidade, quais sejam, os

processos licilatálos que ampararam as despesas para os credores tiNISSOL

PROJETOS E SISTEMAS MUNICIPAIS LTDA e UNISERVIÇOS COOPERATIVA DE SERVIÇOS

LTDA, bem, como oecrelo para contrafação de pessoal emergencia urna vez que

estes foram obstados pela atual gestão do Mun.ciplo as PARACURU/CE razão pela

qual vem interpor o presente Recurso de Revisão, com o fito de clamar pela r usflça

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e não se vê pre;udlcada por conta de empecilhos impostos pelos atuais gestores

municipais.

Ora, Excelência, resta demonstrando com clareza solar que o

Recorrente sempre buscou reunir a documentação solicitada pelo TCPWCE, e que

esta só lhe foi dispenibiI•zodo depois de encerrada as instâncias ordinárias para o

apresentação de defesa.

ululante, então, que a ora Recorrente susc!ta as cilficuldodes por

ele suportadas para ter acesso aos aocumenfos reclamados por esta Corte de

Contas, vez que é de conhecimento público e notório que a atual gestão lhe é

oposção.

Oportuno ressaltar, mais uma vez, que o acesso a tais documentos

somente se tornou possível depois de encerrada as fases processuais ordinárias. Por

essa razão, é que tais documentos só poderiam mesmo serem encaminhados a

esta Corte de Contas mediante o presente Recurso de Revisão, com fulcro no inciso

III do art. 34 da lei Estadual n° 12.160/93.

Em virtude da obtenção, somente neste momento processual, de

tais documentos que são de grande valia para os esclarecimentos necessários

acerca das falhas em comento nos presentes fólios, bem como com o fim de

garantir umas das premissas mais veladas pelo Direito, qual seja, a justiça, requer a

admissibilidade do presente apelo, tendo em vista que a apresentação de tais

documentos se caracteriza, efetivamente, como DOCUMENTOS NOVOS, pois

demonstrado que o ora Recorrente deles só não se utilizou nas fases anteriores do

processo, por circunstâncias excepcionais.

Conseqüência disso, é que o Acórdão re 2068/2011 deve ser revisto

neste azo, para que, à luz dos esclarecimentos e documentos ocoslados aos autos,

bem assim com animo re PRINCIPIO 3A VERDADE- REAL, Prestação de Contas de

Gestão da Prefelfura Municipo' de PARACUIRU/CE, alusiva co exercício financeiro

2002, possa ser considerada REGULAR ou REGULAR COM RESSALVA, nos termos do

art. 13. inciso I ou II, da iel Estadual rê !2.160,193.

Com efeito, Deve um decisório ser considerado baseado em

documentos supervenientes. quando o resultada de documentos novos acostados

aos aulas trouxer à baila informações as quais acarretam uma mudança no

desfecho Pado ao processo se aevidomente apreciadas pela Órgão Técnico desta

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Casa, devendo, então, serem devidamente analisados para garantir o princípio da

verdade real dos fatos, tal .contio ocorre na hipótese dos autos.

Logo, assiste razão ao ora Recorrente, quando visa a revisão do

citado Acórdão ré 2068/2011, por meio do presente apelo revisional, fendo em vista

que ocorrente os requisitos cie admissibilidade descritos no inciso III do art. 34 da Lei

Estadual n° 12.160/93. pois evidenciado reste azo que referida decisão se encontra

embasada em DOCUMENTOS SUPERVENIENTES. como já fora demonstrado.

Ressalte-se, por oportuno, que, com a admissão do apelo revisional,

abre-se o caminho para que esta Corte de Contas possa analisar toda a

documentação acostada aos autos, a qual, sem sombra de dúvida, tem o condão

de sanar as impropriedades ventiladas neste processo.

Vale dizer que um eventual julgamento pela inadmissibilidade do

recuso certamente dará azo à discussão da matéria no ambito do Poder Judiciário,

pois o conhecimento do apelo revisional, no presente caso, é medida que se impõe

a esta Corte de Contas, sob pena de ofensa aos Princípios do Contraditório e da

Ampla Defesa, corolários do Devido Processo Legal.

Atinai, como estão sendo tiazioes á baila documentos que até

então não se TU ta tido acesso. o Recorrente atendeu a tocas os requisitos

necessários para a abertura da via extraordinário de impugnação, prevista no

pretalado inciso iil do art. 34 da Lei Estadual n° 12.160/93.

Sendo ossief, diante dos fatos acima narrados, não há (dulia

caminho para o Pleno do TOM/CE, senão conhecer do Recurso de Revisão em

apreço, sob pena de afronta aos PfIncIplos Constitucionais acima citados.

Adiante, paia uma melhor compreensão do assunto, serão

abordadas as questões de mérito do presente Recurso de Revisão, onde serão

explanados os aspectos táticos necessários ao provimento deste recurso.

II - DO MÉRITO.

Conforme já visto, o Acórdão n° 2068/2011 encontra-se embasado na

ausência de documentos, que geraram impropriedade ensejadoras das sanções

impostas. Ademais, ressalte-se que não foi possivei obtê-los anteriormente, razão

pela qual interpõe o presente instrumento recursal.

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A inadmissibilidade do mesmo trata-se, portanto, de situação

flagrantemente afrontosa aos PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA,

corolários do PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, eis que o direito à prova foi

indevidamente tolhido no presente caso.

Isso porque referido direito, atualmente, não se resume à possibilidade

de mera anexação de elementos probatórios aos autos, abrangendo, também, a

obrigatoriedade imposta a toda autoridade julgadora de efetivamente analisar tais

elementos e levá-los em consideração ao proferir a decisão que irá solucionar a

demanda.

Ca 1e se vê, levando-se em conta a repercussão aa maleHa na

esfera de direitos da Recorrente o quai está sendo submetido a penalidades de

vultosa monte sem ler dada causa para tanto, esta Corte de Contas pode retificar

tal impropriedade até mesmo de oficio, com fulcro no PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA,

expressamente consagrado na Súmula n° 473 do Supremo Tribunal Federal, in verbis:

Súmula n° 4'3 A Acumine-1race° pode anulei seus oMprios atos guano° emoos de !Ao as eme os tornem ¡leoas porque deces não se orialnom direitos; ou 'evogo- os por molea de comeniênc a ou crao:tu iicace, respeitadas os Meiem adq'.rioos, e 'essa vaca, em qualque' caso a ode-melaço° judicial.

Ora, se é admitida a atuação do TCM/CE, in casu,

independentemente de provocação, dada a natureza dos vícios que maculam o

processo em alusão, nada obsta que este Tribunal conheça do presente apelo

revisional, já que preenchidos todos os requisitos do artigo 34 da Lei Estadual n.°

12.160/93, dando-lhe provimento, com a mesma finalidade acima comentada.

Fm outras palavras, o Pleno desta Corte de Contas entendeu que o

Acórdão está baseado na insucciência de documentos, e, se algumas peças que

ainda não foram anexados aos actos. por motivos piousCvezUs. não forem

devtdarnente analisadas no processo. levará ò preleção de uma decisão

totalmente distanciada da verdade dos fatos, tal como ocorre na hipótese dos

autos.

Adiante, para ume; meihhor compreensão do assunto, serão

enumeradas as impropriedades remanescentes. nábeis a saná-las de uma vez por

todas. Lr)

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11.1 - DAS IRREGULARIDADES NO PROCESSO LICITATÓRIO PARA CONTRATAÇÃO DO !I CREDOR UNISSOL PROJETOS E SISTEMAS MUNICIPAIS LTDA - ITEM 2.1 DO ACÓRDÃO N°

2068/2011.

Esta Corte de Contas apontou Irregularidades no processo

licifatáno cara caril! afiação do credo-: Unissol Projetos e Sistemas imunicioais Lida,

em virtude de rasuras na numeração das páginas do referido certame.

Todavia, essas citadas impropriedades tratam-se, portanto, de

PECHA DE CARÁTER MERAMENTE FORMAL, insuscetível de causar qualquer óbice ao

mister constitucional desempenhado por esta Corte de Contas.

Inclusive, impende mencionar que o certame apresentado,

anteriormente, com rasuras, tratava-se de uma espécie de esboço para

elaboração do processo licitatório em testilha, razão pela qual as páginas estavam

rasuradas.

E, como o ora Recorrente almejava sanar a irregularidade outrora

apontada, qual seja, ausência do mencionado certame, enviou a cópia do esboço

do certame, para que este TCM/CE pudesse analisar a documentação e constatar a

lisura e a moralidade com a qual o Sr. José Ribamar Barroso Batista sempre atuou

quando à frente da Administração Pública Municipal de Paracuru.

Ressalte-se, ainda, por oportuno, que se o ora recorrente tivesse

agido imbuído de má-fé, sequer teria apresentado o certame.

Entretanto, como este respeitável Sodalício não levou em

consideração tais questões, se atendo a impropriedades de caráter meramente

formal e como, somente nesta oportunidade foi possível que o ora Recorrente

pudesse ter acesso à cópia do certame original pela atual gestão do Município de

Paracuru, remete-se, então, a Carta Convite n° 001-07/06/2001 (DOC. 02), contendo

todas as páginas devidamente enumeradas e sem rasuras, sanando assim a pecha

em testilha.

Impende mencionar que. na sessão realizada no dia 10/06/2009,

pela 2° Camait deste conspícuo Tribunal, quando do lulgomento do Processo n°

13107/2007 àfineule à Secretaria de 'infra-Estrutura de Horizonte, exercido de 2006,

foi defendida a lese de que. dianie da constatação da ausência de má-fé Quanto

à irregularidade apontada, seria razoável a aplicação de recomendações e

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julgamento pela aprovação com ressalva das mesmas, consignando, ainda o

nobre Conselheiro Manoel, Veras que a ocorrência não caracteriza dúvidas sobre o

aplicação dos recursos NU:cos. conforme colacionado abaixo trecho do voto

constante no acórdão n° 3217/2009:

Ressalto-se que os irrecJa derdes estampacas nos ITEM 01 e 02

suem ense tears no aellooçost de MULTA ooaixo ao mínimo egal

previsto no incisa do cot '5e ao Re2enento Interno do Cie pelo

anstercic de ci curstanems atenuantes, cucu sejam falhas de

menor gravidade e ausência de dolo ou má-fé por pode da

responsável, nos termos co alínea "a do §1° do ar. 154 dc

Regimento Nemo cesse Freia-Tio, em consonância com os

Princireos da Razoabilidacie e ProperarorolidadeM

Retos motivos acima expostas, equer-se a exclusão aos

impropriedades em testilha e, consequentemente, comi o exclusão aas sanções

impostas.

11.2 - DA CONTRATAÇÃO IRREGULAR DE PESSOAL-ITEM 2.4 DO ACÓRDÃO N° 2068/2011.

Sobre o itere ern epígrafe. este respeitável godalicio apontou a

contratação irregular de pessoal através da Uniserviços Cooperativa de Serviços

Ltda.

Acerca do presente item, mister ressaltar que tal contrafação não

se deu de forma irregular. permissc vênia para discordar da DIREI, pois atendeu ao

Decreto nE 04 de 06 De feveeigts de 2001.

Referidas contratações se deram em virtude da carênc1a de

pessoa,: bem como porque não houve uma transição política de governo

tecornendavesta que a gestão anterior não deixou nada preparado em termos de

processo licitotano, para que tosse realizada de imediato a contrafação de pessoal

através de concurso público.

Ora, como a necessidade era iminente, sob pena de comprometer

os serviços essenciais prestados à municipalidade, Carmen os da área da saúde,

educação, assistencial e de infra-estrutura, então. justifica-se o fato da contrafação

ter se dado sem concurso EtübEco, mas sim através de uma Cooperativa, que tem

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todo o aparato técnico, logístico e de pessoal para suprir a premente necessidade

temporária de contratação como a daquela municipalidade, no exercício de 2001.

Poiguar] Ia, neste azo, remete-se o Decreto ré 04/2001 (DOC. 03),

bem corro a D!seensic ae Ilcitação n° 001/2001 (DOC. 04), para demonstrar a

regularidade com a qual tais contratações se deram e com a única finalidade de

atender aos anseios do população do Município de Paracuru.

De mais a ma* vale ressaltar que se está tratando do inicio de uma

gestão, em que providências tinham que ser tornadas com a maior agilidade

possível, tendo que se adequar, inclusive, às necessidades do munkiplo.

Mister ressaltar, ainda, que os serviços contratados se deram sem a

realização de concurso público para que um dos princípios que rege a

Administração Pública pudesse ser atendido, qual seja, o da eficiência.

Ora, se o município estava necessitando de tais serviços com a

maior ceretdode possível, case tal compilação se desse por meio de concurso

público demandaria mudo tempo até que findasse todos os tramites formais da

realização do concurso e houvesse a contrafação, e durante esse longo periodo os

alunos, pais, professores e os administradores de escolas Picariam sem suporte de

profissionais técnicos.

Nesse diapasão, forçoso mencionar que a realização ae concurso

público não é obrigatória. principalmente quando a necessidade é pontual, como

in =Tu donde há a obediência plena do principio da legalidade.

Seria ideal que fosse realizado concurso público para contratação

de TODOS os servidores. pois assim se teria profissionais extremamente capacitados,

enuetanlo, tal ato poderá causar um encnarcamento na folha de pagamento, o

que é inviabilizado pelo próprio artigo 21 da TU, in vereis:

Art. 21. É nulo de peno direi'o o ato que provoque aumento da cesqeso cãesm oessoal e não ateneu:

1 as exigências dos ods 16 e 17 desta sei Comdiernentor, e o oisposto no inciso Xrll do arr. 37 e no § 1 cã Cd 169 da Cons'iluição:

i - v ümil egol ae C C ponietimeiio oplicodc és despesas com pessoal inativo .

Parágrafo único. Também é nulo de pleno direilc o ato ce aue resulte ou:e-entro da despesa com pessoal expedido nos bento e

cz2

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oitenta dias anteriores ao fino' oo mandato do titular do 'especava Prager ou Cosa° referido no all. 20

Observe, Excelência, que a ausência do concurso público. no

presente caso, seu deu em virtude da conveniência e oportunidade da

Administração Pública, que, atendeu a todos os ditames legais, em consonância

com o dispositivo legal supracitado.

C art. 10, § 1°. da LRE já Inata da responsabiliaade na gestão fiscal

que o Administrador Público deve ler, ao gerir a Pasta Administrativa, realizando

contratações sem comprometer a máquina pública. Senão, vejamOs:

sia ..ej. Complementar esudoelece normas de finanças

Rd:dicas voltados para o 'esoonsce 'dode ao gestão fiscal, com

arrumo no CopIton II do nulo VI da Corsaluição.

§ I1 A responsabiroade no gestão fiscal pressupõe c ação

planeada e Iscasoarente, em que se previnem riscos e corrigem

desdos capazes Cle &etc' o eouiliorlo das contas rlhe/dos,

ed arre o oca-pr aserão de metas oe ressdaaos entre receias e

despesos e a obediência a limites e condições no que tange c

renuncio de receito, gesação ce aespesos com pessoa. 00

seguridade social e outras, cavadas consoa:sada e mobiliária,

I operações de crõolto. inclusive por antecipação ,de receita.

concessão de gcrorrIa e inscrição em Restos a Focar.

Ora, diante de tudo exposto não há que se questionar soube a

presente contratação, quando esta se deu de maneira regulai, lendo sido,

inclusive, reatizaao certame liciiatório, dando oportunidade de concorrência,

atendendo à lisura, ao zelo e à moralidade com a qual o gestor deve ter paro com

a Administração Pública.

Pai esta razão. reguei se Que este foto novo seja conederaao e,

consequentemente e os documentos sejam devidamente analisado, pois

considerando tais argumentos, observará que as pechas foram devidamente

sanadas, tão somente nesta ()taciturnidade, repise-se, por conta da Impossibiliaade

acesso à tais documentos anteriormente celas motivos retmexpostos,

Ad argumenrancum torcium caso este nobre Tribunal decida pelo

não saneamento dos itens soo andise ainda assim se faz imperiosa a exclusão da

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multa cominada ao ex-gestor, ante a comprovação da impossibilidade de

apresentação de tais documentos que, ressalte-se, seguem em anexo, restando

amplamente comprovado a regularidade dos itens outrora apontado como

irregulares.

Do contrário, dar-se-á causa à perpetuação de uma situação de

grave injustiça, na medida em que está provada a inexistência de dano ao erário,

caindo por terra o fundamento utilizado para a aplicação da sanção

acima referida.

11.2.1 - DA NÃO CONFIGURAÇÃO DA NOTA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Como se percebe, a falha em questão não caracteriza ato de

improbidade administrativa, por lhe faltar a lesividade necessária para tanto.

Deveras, apesar dos tipos manifestamente abertos do Ler n°

8,429/92, não é qualquer falha que se enabddra como ato ímprobo. mas Ião-

somente aquelas que causam. efetivamente, lesão ao interesse público.

Desta feito, a mais abalizada doutrina tem perfilhado o

entendimento de que tendo opa gest forja) agido em consonância com a boa fé,

não há razoabil:dade para que seja imputada c nota de improbidade

adrninislrafiva, em tese, por eventual °tenni°, mormente quando tal conduta coma

ímproba não trouxe qualquer prejuire para a Administração.

Não se firmou, asbm data vénia. como justa e razoável a rola de

Improbidade administrativo, em, tese, imputado à aqui Recorrente, pois em nenhum

momento há evidenciada, nessa sua conduta de Ordenadora de Despesa,

qualquer mácula de improbidade administrativa, porque afastado está qualquer

laivo de lesividade ao Erário OU de enriquecimento sem causa, tampouco de

desprestígio moral para a Administração Municipal, a ensejar nessa conduta a

pecha de improbidade admrristratrva

Mister compreender o conceito de improbiaade. Marcelo

Figueiredo, em sua gora -Probidade Administrativa: Comentários à Lei 8.429/92 e

Legislação Complementar', explica:

"O ierni0 nripionvldaCe., entoo, vem Ca !'afim umprobitateU que

banéco desonesndade, sendo que no esfera luvlaina a termo vem

ass000do à conduto da agente pübfico, amplamente

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I considerado. E dia:g acra o °Lourece: especificar ao cedo o que é

a imorobidode tixondo Assim, de formo genérico, serio o!

ato do agente púdico ou oarticutar que comete mous-traios

orogoode trehnoindo de ta: maneira o moralidade administrativa.

Diante disto será o proridode o corolário do principio desta

moro:grua:e cátodo".

Não é qualquer violação aos princípios da administração que

implicará a punição do agente por linproblaade administratjva. O doutrinador

Juarez Freitas posiciona-se do seguinte maneira. ex vi

união existe, poreira má-fé °piei-Ivo. É equivoco crer que erro lego!

do agente, sem desonestidade, devo ser enquadrai/e; como

impo:adoce administrativo. Forço que se configure. dada a

gr avidade dos sonsices. a irreeocovel intenção desonesto do

age te rrnásréf. Nofusoirmenfe, rdenrsca rocrocinio pose operar-se

em relação aos demais princípios (não apenas do legalidade, o

nue empresta tem inteeicive: ao disposto no art. É' da Lei 8429/92,

convindo notar que, a não prosperar tal entendimento, o disposto

soara, melhor dos !hipóteses, inócuo".

A lei pune o oamirÉstiador desonesto, e não o inábil .

A Lei da Improbidaae Adminjstrativa é importante instrumento de

defesa da moralidade pública, mas não é, e nem pode ser encarada como se

fosse a panacéia para solucionar todos os males. Os exageros na luta contra a

improbidade admjnistrativa podem gerar efeitos contrários aos pretendidos,

desmoralizando aquilo que poderia ser bern empregado e ter resultados positivos.

Acusar um agente pública de ter ioral;cado ato de improbidade é coisa muito séria

que não pode ser levada adiante de maneira irresponsável ou leviana.

É fundamental que a caracterização de ato de improbidade

administrativa, para o seu próprio bem, seja empregada com responsabilidade,

naqueles casos em que lealmente se vniumbre a prática de ilícitos. A fluidez do

concedo do rroralidocre cuirginalraliva exige que o ala de imorob:clade seja

devidamente lipir jerado na bi, não bastardo a existência de dúviaas ou

questjonamentos quanto à sua oportunidade e conveniência (que se encontram

dentro da Oiscricionariedade do administrador público, e são imunes ao controle

judicia!), mormente quando Inexistente o prejuízo pecuniário ao patrimônio público.

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Nesse sentido temos, um julgamento do z Região, ApC n° 1994.01.535540-DF,

Rel. Des. Fed. Etano Calniort, DJU :8.08.97, p.64072,

Para manter o seu prestigio e aceitação, não só na comunidade

juridíca como cm toda a sociedade brasileira, a ação de improbidade

administrativa deve ser utilizado com rigor, mas dentro dos conceitos de

razoabilidade e proparcionalídade, evilando-se quaisquer abusos.

O Excelso SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, analisando o incidência

das sanções previstas na Lei 8.429/92. excluiu de sua aplicação os casos em que

não se constata a voluntariedade de causar prejuízo ao erário, pois. conforme

orientação Mrispozdencial, a lei busca punir o administrador que age com má-fé e

não aquele que exerce o múnus publica nos estreitos limites de sua realidade de

estrutura administrativa, senão vejamos o que ditam, dentre ir:meros outros, os

venerandos acórdãos. jn verbb:

ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE. LEI 9.429/92, ART. 11

DESNECESSIDADE DE OCORRÊNCIA DE PREJUÍZO AO ERÁRIO

EXIGÊNCIA DE CONDUTA DOLOSA.

A cíossírconão dos otos de improbidode admistscasiso em

atos que imporem enriquecimento litcitc lar' St"i otos que

causam prejuízo ao era/ o (ou e atos que atentam cciatc os

pincisaos oa Administração Pública icbt, 1 I: ey'denc,a não ser o

der a aos coEss páb,cas elemento essencial das condutas

mprobos descritos nos ncpos dos cals R" e 1 da Lei ç 429/92

Reforçons a assertiva os normas constcnles dos alã 72 cor-su- 1

2 ell e 21 ' da tataca Lei.

2.

Tanto o doutrina quanto a jurisprudência do ST1 associam a

improbidode administrativa à noção de desonestidade, de ma-

1 fé do agente público. Somente em hipóteses excepcionais, por

força de inequívoca disposição legal, é que se admite a

configuração de improbidade por ato culposo (Lei 8.429/92, art.

I 10). O enquadramento nas previsões dos arts 9° e 11 da Lei de

Improbidade, portanto, não pode prescindir do reconhecimento

de conduta dolosa

3. Recurso est:teclo' provido.

'ileso sai'', /RS Rei ^Miare JOSÉ DELGADO, Rel Jr Acórdão

i'ss sliss TE ti 4u5 NUS /4REASSItta FR MEARA TuRta, A, JJ gack, em

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25/04/2006. Si 08/06/2006 p. 2ljNesse sentido o Recurso

Espetiai a" T3.994

lem-se por indoviaasornente certo, portanto, que a conduta do

então ex-prefello municipal, aqui Recorrente, foi trilhada na nade oura boa--fé e

dela não adveio qualquer prejuízo ao Erário. Desta feita, requer, desde logo, que

seja provida a presente irsesignação, para que seja afastada a NOTA DE

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, em tese, imputada no venerando acórdão

recorrido.

MI - DA NECESSIDADE DE MODIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO COM BASE NO PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA. POSSIBILIDADE DE RECEBIMENTO DO PRESENTE RECURSO.

É imprescindível destacar, primeiramente, que é um dever desta

Colenda Corte de Contas, como Órgão Público Fiscalizador, revisar e modificar

todos os seus atos praticados de maneira irregular e indevida, conforme determina

o Princípio Administrativo da AUTOTUTELA.

Acerca do aludido Principio Administrativo da AUTOTUTELA, dispõe

o Professor José dos Santos Carvalho Filho:

A Adminislioçao DUOliC0 comete edavocos no exerccio ce suo ctivicade, o que não é nem um Pouco esfranhoael em visa dos mülffples tarefas a seu cargo. Defrontando-se com

I esses erros, no entanto,b pode ela mesma revê-los para restaurar a situação de regularidade. Não se trato apenas de irra faculdade. mas também de um dever, pos Que não se :Rode oantin- spRe, diante Ge situações *egulores. permaneça iieste e de Interessada Nc vem:foce, se rema„ panca a SitJOcalC ea regula-ir:A:de é cee eff Adm shaÇão observo o rE 'Cicio da leqcfmlode do qual a aurotuselo é um aos mais importar- les

corpleeos. Não precisa, portanto, a Administração ser provocada paro o fim de rever seus atos. Pode fazê-los de ofício. A Vás, não lhe compele apenas sanar as ineaularicaces: é necessário que

1 terno:Orei as previna, evitando-se ;eqtaxos prejudebois aos

adminislaRdos ou aora.dpifo Estado. MIN-J0 José dos Somos rjarvalhO manual de Direito Administrativo Rio de saneiro,

Lurnen st, is, 2006!. i :Grine passo:. 1

Destaque-se que o fato de não conhecer o presente Recurso de

Revisão quando presentes os requisitos do art. 34 da Lei Estadual n° 12.160/93

malfere os Princípios Constitucionais do Contraditório e da Ampla Defesa, os quais

são garantias basilares protegidas pelo Estado Democrático de Direito e matérias

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ordem pública que, caso sejam violados, pois o presente instrumento recurso' traz à

baila elementos que diferem do Recurso de Revisão anteriormente interposto.

Nessa per pectiva, dec idiu o SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL:

EMENTA: Mandado de Segurança. 2. Cancelamento de pensão especial pelo Tribunal de Contas da União. Ausência

de comprovação da adoção por instrumento juridico

achequacto Pensão concedica 16 vime aros- 3. Direito de

defesa ampliado com a Constituição de 1988. Âmbito de proteção que contempla todos os processos, judiciais ou

administrativos, e não se resume a um simples direito de manifestação no processo. 4. Direito constitucional

consooraCo. Pretensão o tutela _:u dica ave envove não só o

direito de manifestação e ave ir-ao:ir-acção mas também o

direito de ver seus argumentos contemplados peio Pagão

julgaccui 5. Os princípios do contraditório e da ampla defesa,

assegurados pela Constituição, aplicam-se a todos os procedimentos administrativos. 6. O exercício pleno do

contraditório não se limita à garantia de alegação oportuna e

eficaz a respeito de fatos, mas implica a possibilidade de ser ouvido também em matéria jurídica. 7. Aplicação dc, principio

da segurança jurídica. enquanto subpsincieia do Estado ae Direito. Possibilidade ce revogação ce atos administrativos que

não se pode estender indefinldarreele. Poaer anue:ferio sujeito

a prazo tazgavel. Necessidade de estabi ldede dos situouges

criadas cominisfroteansente. 8. Distinção entre atuação acminislrativa que indepenae da audiência ao ateressacao e

oteclsão que uniiateadrnente, campe a decisão anterior.

Incidência da garantia do contraditório. da ampla defesa e Co

devido raccesso legal CO processo administrativo. 9. Pó-ideio

da cor-Torço como e.emento do princiola ca segurança

.uridicc. Presença de um comoonente de ética jurldica

Aplicação nas reações lucidlcas de d reito pus-Tico. 18.

tvtossassao de Segurança deferido para determinar observãnc a

do orimapio do contraditório e Co ampla defesa (Cr aó. 5` sta:

(Grita nosso]

Lm ENNA AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ERT:RAO.REINÁRIO SERVIDO PIA, CO PROCESSO ADMINISTRATIVO Elt,i1:,PIC DO C:TENRA: OR O E DA AMÂLA. DEnESA. OBSERVÂNCIA ' A Constituiçdo Federal assegura aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes- 2 Dm:cedimento administrativo Demissão de servidor pife co admitido par concurso púnico. Inobservância ao principio constitucional da ampla defesa e do contraditório. Nulidade. Agravo regimental não :Troado

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Nesse diapasão, resta claro que a Carta Magna já garante o direito

de ampla defesa e contraditória, que devem ser aplicados em sua integralidade ao

caso em comento, vez que há uma superveniência de documentos. Ademais,

deixou esta Code de Contas de considerar fatos que deveriam ter sido observados

desde o princípio do processo, caso este Recorrente tivesse acesso a tais

documentos, que foram dificultados pela atual gestão, por ser ferrenha adversária

política do Sr. José Ribamar Barroso Batista.

Por fim, não restam ouvidas acerca da legalidade dos atos de

gestão do ora Recorrente, uma vez houve o lota: atendimento aos ditames legais,

bem corno a lisura e transparência, da administração do mesmo, razão pelo Qual,

vem este Imerpor o presente Recurso, visando que a justiça não se torne um mero

axioma, acreditando, assim, na sapiência e razoabilidade por parte destro Egrégio

Coife de Contas.

IV - DA EXCEPCIONALIDADE DO EFEITO SUSPENSIVO

Como cediço. o Recorrente é pretenso candidato à eleição.

Sucede que sua elegibilidade está sendo questionada em função do Acórdão

vergastado.

Bern por isso, após a edição da Lei Complementar n.° 135/2010 -

que disciplinou o art. 14. § da Constituição, instituindo a condenação por órgão

colegiada como nova causa de Inelegibilidade - e devido à recente decisão do

Tribunal Superior Eleitoral ;Consulta rs.° 114.709, em 18.6.2010), a qual firmou posição

no sentido da aplicação imediata da referida Lei Complementar, inclusive em

relação ao exercício eleitoral de 2012, está ele correndo sério risco de ter

impugnado o registro de sua candicatura.

Dessa forma. pleiteia a Recorrente a concessão de efeito suspensivo

a este recurso de revisão. A plausibilidade jurídica do pedido pode ser atestada nos

diversos precedentes exarados por esta Corte, ocasião em que deu provimento a

recursos com causa de pedir análoga a es4a.

A urgência da pretensão cautelar parece evidente, ante a

proximidade do término do prazo para julgamento do registro nas candidaturas.

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DOC. 01

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PROCURAÇÃO

OUTORGANTE: I JOSÉ RIBAMAR BARROSO BATISTA, brasileiro, viúvo, ex-I Prefeito. Municipal de Paracuru, Ceará, RG no 65.651-SPSP-CE e CPF no 002 720.193/72, residente e domiciliado na Rua j

J Maria Luiza, s/n, Centro, Paracuru, Estado do Ceará, consfitu-

i

indo como seus procuradores e advogados abaixo qualifica-dos:

SARAH FEITOSA CAVALCANTE, brasileira, solteira, advo-gada, inscrita na OAB/CE sob o n°. 13.493 com escritório lo-calizado na Av. Washington Soares. n° 855, Cj 711, Edson

'Queiroz, Fortaleza-CE, telefone (85)3241 3030. PODERES: A qual confere amplos poderes, com cláusula Ad Judicia pa-

ra o foro em geral, a fim de que possa defender os interesses e direitos do outorgante. em qualquer Juizo, Instância ou Th- 1 bunal, Repartição Pública, Autarquia ou Entidade Paraestatal.

I especialmente junto ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará propondo ação competente em que a ou-1 torgante seja autor ou reclamante e defendendo-a quando for réu, interessado ou requerido, podendo reclamar, conciliar,1 desistir, transigir, fazer acordo, recorrer, receber e dar quita-ção, confessar. firmar compromissos, prestar declarações. receber citação, bem como substabelecer a presente, com ou sem reserva de poderes . assim lhe convier, e praticando todos os atos necessários para o bom e fiel desempenho des-, te mandato. dando tudo por bom, firme e valioso .

Fortaleza (CE), 09 de maio de 2012.

1 A1 SE IBAMAR BARROSOB ISTA

Outorgante