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Exame Físico A anamnese e o exame físico são etapas distintas na avaliação de um paciente, porém integradas em vários aspectos. Terminada a anamnese passa-se ao exame físico que é composto de inspeção, palpação, percussão e ausculta. O exame físico começa tão logo avistamos o paciente, oservando marc!a ou posição adotada, movimentos involuntários, estado de nutrição, grandes deformidades, aspecto incomum da pele, etc. "urante o exame físico pode-se ainda fa#er perguntas para alguma coisa que não $cou clara na anamnese. %uma ordem sugerida& '(estado geral )(nível de consci*ncia +(fala e linguagem (avaliação do estado de !idratação (altura e outras medidas antropométricas (peso /(avaliação do estado de nutrição 0(desenvolvimento físico 1(fácies '2(atitude e dec3ito preferido no leito ''(mucosas ')(pele e f4neros '+(tecido celular sucut4neo e panículo adiposo ' (fotossensiilidade e fotodermatoses ' (en$sema sucut4neo ' (in5amação de estruturas super$ciais '/(neoplasias de tecidos moles '0(musculatura '1(movimentos involuntários ou !ipercinesias )2(linfonodos )'(veias super$ciais ))(circulação colateral )+(edema ) (temperatura corporal ) (postura e atitude de pé ) (i6tipo ou tipo morfol6gico )/(marc!a Exame Físico: 1. Exame Físico Geral (somatoscopia ou ectoscopia): por meio dele são otidos os dados gerais independentes dos vários sistemas org4nicos. 2. Exame Físico dos Diferentes Sistemas e Aparelhos: cardiovascular, digest6rio, neurol6gico, end6crino, urinário, genital, !emolinfopoiético, osteomuscular. 7xame 8ísico 9eral& ondi!"es para um ade#uado exame físico: $ocal: aquecido e que preserve a privac do paciente, tanto em amiente !ospitalar quanto amulatorial: %lumina!&o: que permita uma oa oservação: 'osi!&o do paciente: deitado, sentado mesmo em pé, dependendo de suas condiç;e e do que será investigado: e i&o a ser examinada: descoerta, se ofender o pudor: Dispor de instrumental rotineiro: alança, !aste milimetrada, $ta métrica, aai língua, lanterna, martelo, estetosc6pio, es$gmoman<metro,term<metroclínico, lupa, diapasão, aparel!os de endoscopia simples, agul!a, algodão, etc. Se#*+ncia Semiot,cnica Su erida: O 7xame 8ísico 9eral é reali#ado através da insp palpação. O paciente deve ser examinado posiç;es em dec3ito, sentado, em pé e andando. 1) Estado Geral Avaliação su=etiva aseada no con=unto de dados exiidos pelo paciente. > o que ap o paciente visto em sua totalidade. %a prática serve para saer como o organ como um todo foi atingido pela doença. ? de alerta para pesquisade doenças sem sintomas especí$cos, mas que comprometem estado geral. %um indivíduo portando grave que apresenta um om estado ge mostra oa capacidade de reação, te progn6stico. @sam-se os termos& Bom estado geral: Cegular estado geral: Cuim estado geral. 2) -í el de onsci+ncia: /i ília: percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo. 0 nu ilado: estado de confusão mental c dist3rios de ideação. oma le e ou rau 1: comprometimento leve da consci*ncia onde o paciente é ca atender ordens simples como arir e fec! ol!os, levantar os raços ou responder a perguntas pessoais: acompan!a movimentos com os ol!os, reage em e de modo apropr D estimulação dolorosa e a deglutiç normalmente. oma moderado ou rau 2: a perda da consci*ncia é quase totalEperceptividade astante redu#ida(, responde apenas D estimulaçãodolorosa enérgica e o fa# desapropriamente, a deglutição é feita com

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Exame Fsico

Exame Fsico

A anamnese e o exame fsico so etapas distintas na avaliao de um paciente, porm integradas em vrios aspectos.

Terminada a anamnese passa-se ao exame fsico que composto de inspeo, palpao, percusso e ausculta.

O exame fsico comea to logo avistamos o paciente, observando marcha ou posio adotada, movimentos involuntrios, estado de nutrio, grandes deformidades, aspecto incomum da pele, etc.

Durante o exame fsico pode-se ainda fazer perguntas para alguma coisa que no ficou clara na anamnese.Numa ordem sugerida:

1)estado geral

2)nvel de conscincia

3)fala e linguagem

4)avaliao do estado de hidratao

5)altura e outras medidas antropomtricas

6)peso

7)avaliao do estado de nutrio

8)desenvolvimento fsico

9)fcies10)atitude e decbito preferido no leito

11)mucosas12)pele e fneros13)tecido celular subcutneo e panculo adiposo

14)fotossensibilidade e fotodermatoses15)enfisema subcutneo

16)inflamao de estruturas superficiais17)neoplasias de tecidos moles

18)musculatura19)movimentos involuntrios ou hipercinesias

20)linfonodos

21)veias superficiais

22)circulao colateral23)edema

24)temperatura corporal

25)postura e atitude de p26)bitipo ou tipo morfolgico

27)marchaExame Fsico:

1. Exame Fsico Geral (somatoscopia ou ectoscopia): por meio dele so obtidos os dados gerais independentes dos vrios sistemas orgnicos.

2. Exame Fsico dos Diferentes Sistemas e Aparelhos: cardiovascular, digestrio, neurolgico, endcrino, urinrio, genital, hemolinfopoitico, osteomuscular.

Exame Fsico Geral:

Condies para um adequado exame fsico:

Local: aquecido e que preserve a privacidade do paciente, tanto em ambiente hospitalar quanto ambulatorial;

Iluminao: que permita uma boa observao; Posio do paciente: deitado, sentado ou mesmo em p, dependendo de suas condies e do que ser investigado;

Regio a ser examinada: descoberta, sem ofender o pudor;

Dispor de instrumental rotineiro: balana, haste milimetrada, fita mtrica, abaixador de lngua, lanterna, martelo, estetoscpio, esfigmomanmetro, termmetro clnico, lupa, diapaso, aparelhos de endoscopia simples, agulha, algodo, etc.

Seqncia Semiotcnica Sugerida: O Exame Fsico Geral realizado atravs da inspeo e palpao. O paciente deve ser examinado nas posies em decbito, sentado, em p e andando.

1) Estado Geral

Avaliao subjetiva baseada no conjunto de dados exibidos pelo paciente. o que aparenta o paciente visto em sua totalidade.

Na prtica serve para saber como o organismo como um todo foi atingido pela doena. Serve de alerta para pesquisa de doenas sem sintomas especficos, mas que comprometem o estado geral. Num indivduo portando doena grave que apresenta um bom estado geral, mostra boa capacidade de reao, tem valor prognstico.

Usam-se os termos:

*Bom estado geral;

*Regular estado geral;

*Ruim estado geral.

2) Nvel de Conscincia:

Viglia: percepo consciente do mundo exterior e de si mesmo.

Obnubilado: estado de confuso mental com distrbios de ideao.

Coma leve ou grau 1: comprometimento leve da conscincia onde o paciente capaz de atender ordens simples como abrir e fechar os olhos, levantar os braos ou responder algumas perguntas pessoais; acompanha movimentos com os olhos, reage bem e de modo apropriado estimulao dolorosa e a deglutio se faz normalmente.

Coma moderado ou grau 2: a perda da conscincia quase total (perceptividade bastante reduzida), responde apenas estimulao dolorosa enrgica e o faz desapropriamente, a deglutio feita com dificuldade, mas esto preservados os reflexos tendinosos, cutneos e pupilar.

Coma profundo ou grau III: ocorre perda completa da conscincia, o paciente no responde a solicitaes externas, no deglute, no reage a qualquer estmulo, observa-se arreflexia tendinosa, cutnea e pupilar com relaxamento completo da musculatura e incontinncia esfincteriana.

Coma depass ou grau IV: esto presentes os elementos referidos no coma grau III acompanhados de parada respiratria e silncio cerebral.

3) Fala e Linguagem:

Disfonia: alterao do timbre da voz causada por algum problema no rgo fonador (voz rouca, fanhosa, ou bitonal);

Afonia: perda da fala;

Dislalia: alteraes da fala comuns em crianas. Ex: tasa/casa; Disritmolalia: distrbios no ritmo da fala como gagueira e a taquilalia; Disartria: alteraes nos msculos da fonao, incoordenao cerebral (voz arrastada, escandida), de hipertonia no parkinsonismo (voz baixa, montona e lenta) ou perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar); Disfasia: perturbao na elaborao cortical da fala (pode ser de recepo ou sensorial(Wernick), de expresso ou motora(Brocca), ou mista; Retardo do desenvolvimento da fala na criana: pode ser indicativo de problema neurolgico; Afasia: termo genrico para alteraes da fala;

Disgrafia: perda da capacidade de escrever;

Dislexia: perda da capacidade de ler.Desenvolvimento fsico

1)gigantes acromeglicos hiperfuno do lbulo anterior da hipfise. Estatura elevada, a cabea maior, as arcadas supra-orbitrias, o s malares e o mento so proeminentes. Nariz aumentado de tamanho; pele grossa; mos e ps enormes

2)gigantes infantis extremidades inferiores muito longas; dependem de hiperfuno da hipfise anterior que tenha comeado antes da soldadura das epfises. Persistindo o hiperfuncionamento da hipfise depois da unio epifisria, instala-se a acromegalia

3)ano acondroplsico a cabea e o tronco tem dimenses aproximadas s do adulto normal, enquanto as pernas so curtas e arqueadas. A musculatura bem desenvolvida, e os rgos genitais so normais

4) cretinos nanismo por hipofuno da glndula tiroide caracteriza-se pela falta de desenvolvimento de todas as partes do corpo cabea, tronco e membros. Conservam-se as propores da criana, na qual a cabea relativamente grande. Os cretinos sos sempre de baixo nvel mental e chegam, com frequncia, idiotia.5) ano hipofisrio tem a cabea e o tronco normalmente proporcionais, mas pequenos. A falta do crescimento geral, mas acaba por ter os membros desproporcionalmente longos em relao ao resto do corpo, ou seja, a envergadura maior que a altura. rgos genitais hipodesenvolvidos. Precocemente aspecto SENIL6)ano raqutico mau desenvolvimento e deformidades da coluna e dos ossos longos, destacando-se uma escoliose e o encurvamento dos ossos das pernas.4) Movimentos Involuntrios:

Podem ser constantes ou em momentos de crise.

Tremores: de repouso (desaparecem com movimento e sono, oscilatrios, particularmente nas mos. Ex: Parkinson), de atitude ou postural (aumentados por emoes), de ao ou inteno (aparecem durante uma ao. Ex: doenas cerebelares), vibratrios (finos e rpidos. Ex: alcoolismo, hipertiroidismo, neurossifilis).

Coricos: movimentos involuntrios, breves, rpidos, inesperados e arrtmicos. Localizam-se na face, membros superiores e inferiores. Coreia de sydenham (molstia reumtica) e coreia de huntington (gentica) Atetsicos: lentos e reptiliformes. So decorrentes de leses nos ncleos da base. Freqentemente ocorrem como seqela de hiperbilirrubinemia do recm-nascido (kernicterus).

Hemibalismo: movimentos abruptos, violentos, de grande amplitude decorrentes de leses extrapiramidais.

Mioclonias: contraes musculares localizadas, relatados como abalos, choques, sacudidas e trancos. Deve-se a descargas de neurnios subcorticais e podem ocorrer em situaes patolgicas (epilepsia tipo pequeno mal).

Mioquinias: contraes em msculos ntegros com fibrilaes (quadrceps, orbicular da plpebra e gmeos). No so patolgicas.

Asterix (flapping): movimentos rpidos que ocorrem nos segmentos distais (semelhana com bater das asas das aves). Freqente em insuficincia heptica e coma urmico.

Tiques: movimentos involuntrios que aparecem em um grupo muscular, repetindo-se constantemente. Dominveis pela vontade. Convulses: movimentos musculares sbitos, involuntrios, incoordenados, e paroxsticos, que ocorrem de forma generalizada ou apenas em segmentos do corpo. Podem ser tnicas, clnicas e tnico-clnicas.Tm como causa as descargas bioeltricas originadas em uma rea do crebro com imediata estimulao motora. Ocorrem na epilepsia.

Tetania: crises tnicas quase sempre localizadas nos ps e mos, por isso denominadas espasmos carpopodais. Ocorre em hipocalcemias (hipoparatireoidismo) e na alcalose respiratria por hiperventilao. Sinal de trousseau insufla o esfigomanometro no brao, que ira comprimir a artria braquial e provocar tetania na mo daquele membro. Fasciculaes: contraes breves, arrtmicas e limitadas de um feixe muscular. Discenias orofaciais: movimentos rtmicos e bizarros observados nas psicoses e idosos.

Distonias: torcicolo, distonia primria.5) Fcies:

Observar os traos anatmicos, a expresso fisionmica, o olhar, os movimentos das asas do nariz e a posio da boca. Certas doenas imprimem na face traos caractersticos e o diagnstico vem da simples observao do rosto do paciente.

Fcies normal: comporta muitas variaes e facilmente reconhecida por todos.

Fcies hipocrtica: olhos fundos, parados e inexpressivos, lbios adelgaados, nariz fino, batimentos das asas do nariz, sudorese, palidez e cianose labial. Ocorre nos estados agnicos de doenas que evoluem lentamente, doenas graves. Fcies renal: edema palpebral matinal e palidez cutnea. Observada nas doenas difusas dos rins, particularmente na sndrome nefrtica e na glomerulonefrite difusa aguda.

Fcies Leonina: pele espessa com grande nmero de lepromas de tamanhos variveis e confluentes, os superclios caem, o nariz se espessa e alarga, os lbios se espessam e engrossam e a barba escasseia. Observada no Mal de Hansen (hansenase).

Fcies Adenoidiana: nariz pequeno e afilado, e boca sempre entreaberta. Ocorre em pacientes com hipertrofia de adenoide, as quais dificultam a respirao pelo nariz. Fcies Parkinsoniana: cabea imvel e inclinada para frente, olhar fixo e fisionomia impassvel como uma mscara. Observa-se na doena de Parkinson.

Fcies Basedowiana: exoftalmia, olhos salientes e brilhantes, rosto magro, aspecto de espanto e ansiedade. Indica hipertireoidismo.

Fcies Mixedematosa: rosto arredondado, nariz e lbios grossos, plpebras infiltradas e enrugadas, edema periorbitrio, cabelos secos e sem brilho, desnimo e apatia; sulcos acentuados. Indica hipotireoidismo. Fcies Acromeglica: estruturas da face hipertrofiadas, maior desenvolvimento do maxilar-inferior, olhos parecendo pequenos. Conseqncia da hiperfuno hipofisria. Fcies Cushingide ou de Lua-cheia: rosto arredondado, atenuao dos traos faciais, bochechas avermelhadas e surgimento de acne. Observada no uso prolongado de corticides ou hiperfuno do crtex da supra-renal (Sndrome de Cushing). Fcies mongolide: epicanto, hipertelorismo, rosto redondo, boca entreaberta e expresso de pouca inteligncia. Observada na sndrome de Down. Fcies de depresso: cabisbaixo, olhos com pouco brilho, olhar distante e voltado para o cho, canto da boca rebaixado. Observado na depresso. Fcies pseudobulbar: sbitas crises de choro e riso involuntrio. Aparece na paralisia pseudobulbar. Fcies da paralisia facial perifrica: lagoftalmia, repuxamento da boca para o lado e apagamento do sulco nasolabial. Fcies de Hutchinson: ptose palpebral bilateral que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabea. Ocorre na miastenia grave e miopatias palpebrais. Fcies de deficiente mental: olhar desprovido de objetivo, boca entreaberta com salivao, alheamento ao ambiente. Fcies etlica: olhos vermelhos, rubor da face, sorriso indefinido. Fcies esclerodrmica: pele dura e aderente aos planos fundos, imobilidade facial, repuxamento dos lbios, fisionomia parada, imutvel e inexpressiva. Face de mmia. Presente na esclerodermia.6) Atitude e Decbito:

Posio adotada pelo paciente no leito ou fora dele, por comodidade, hbito ou com objetivo de obter alvio a algum desconforto. Podem ser voluntrios ou involuntrios.

Voluntrios:

Atitude ortopnica (ortopnia): Paciente sentado na beira da cama com os ps no cho e mos apoiadas no colcho. Posio adotada para aliviar a falta de ar. Observada em situaes como insuficincia cardaca, asma brnquica e ascites volumosas

Atitude Genupeitoral (prece maometana): doente fica ajoelhado e com o tronco fletido sobre as coxas, enquanto a face anterior do trax pe-se em contato com o solo ou colcho.O rosto descansa sobre as mos. Facilita o enchimento do corao nos casos de derrame pericrdico.

Atitude de ccoras: observada em crianas com cardiopatia congnita ciantica. A posio traz alvio da hipxia generalizada que acompanha cardiopatias,em decorrncia da diminuio do retorno venoso ao corao.

Atitude Parkinsoniana: paciente com a doena de Parkinson, ao se por em p apresenta semiflexo da cabea, tronco e membros inferiores, e ao caminhar parece estar correndo atrs do seu prprio eixo de gravidade.Atitude em decbito:

Posio de que est deitado. Como o paciente prefere ficar no leito por hbito ou por alvio de algum padecimento.Decbito lateral: posio que costuma ser adotada quando h uma dor de origem pleurtica. O paciente deita sobre o lado da dor..Decbito dorsal: com as pernas fletidas sobre as coxas e estas sobre a bacia. Observado nos processos inflamatrios pelviperitoniais abdome agudo.

.Decbito ventral: paciente deita-se de bruos e por vezes coloca um travesseiro debaixo do ventre. Observado em clica intestinal intensa.

.Decbito com flexo da coluna: posio antlgica (pacientes com hrnia de disco).

Atitudes involuntrias:

Independem da vontade do paciente.

Atitude passiva: paciente fica na posio em que colocado no leito. Observada em pacientes inconscientes e comatosos.

Orttono: todo tronco e membros esto rgidos.

Opisttono: contratura da musculatura lombar o corpo passa a se apoiar na cabea e calcanhares, curvando-se como um arco. Observa-se na meningite e ttano.

Emprosttono: paciente forma uma concavidade voltada para diante. Observada em casos de ttano, meningite e na raiva.

Pleurosttono: o corpo se curva lateralmente. Observada em casos raros de ttano, meningite e raiva.

Posio em gatilho: hiperextenso da cabea, flexo das pernas sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para diante. Observada em irritao menngea mais comum em crianas. Atitude involuntria de um segmento do corpo: torcicolo, mo pndula da paralisia radial, etc.OBS:

As afeces da coluna costumam ser acompanhadas de alteraes de posies:

Cifose Lordose

Escoliose Cifoescoliose

7) Marcha:

Hemiplgica, ceifante ou helicpode: paciente mantm o membro superior afetado fletido em 90 no cotovelo e a mo fechada em leve pronao. O membro inferior ipsi lateral com paralisia espstica se desloca em semi-crculo. Causa principal, AVC. Anserina: lordose lombar e pernas afastadas, vai inclinando o corpo ora para direita ora para esquerda. Observada na grvida. Andar de pato. Msculos abdutores falhos Parkinsoniana: a cabea inclinada para frente e com passos midos e rpidos, o paciente anda como se fosse um bloco enrijecido, sem movimento dos braos. Na doena de Parkinson. Cerebelar ou do brio: ao caminhar o paciente ziguezagueia como um bbado. Em patologias do cerebelo. Tabtica: paciente mantm olhar fixo no cho, membro inferior levantado de maneira brusca e calcanhar toca o solo pesadamente. Observada na neurossfilis. tipo rob Pequenos passos: passos curtos. tpica da atrofia cerebral (paralisia pseudobulbar).

Vestibular ou estrela: paciente apresenta lateropulso quando anda. Leso no NC VIII, em especial o ramo vestibular. Escarvante : doente com paralisia flcida do flexor do p. Passo de ganso dos soldados prussianos. Problema nos nervos daquele membro. Claudicante: ao caminhar o paciente manca.. Insuficincia arterial para aquele membro e leses do aparelho locomotor. Espstica ou tesoura: os 2 MI enrijecidos e espsticos permanecem semifletidos, os ps se arrastam e as pernas se cruzam uma na frente da outra quando o paciente caminha. Pacientes que tiveram paralisia cerebral.8)Estado de hidratao:

As alteraes do estado de hidratao geralmente so percebidos pela alterao abrupta de peso, alteraes na pele (umidade, elasticidade e turgor), alteraes nas mucosas (umidade), afundamento das fontanelas (crianas), alteraes oculares e do estado geral. Ocorrem nas perdas extras de lquidos (diarria, vmitos, sudorese excessiva, etc) sem uma reposio adequada.

Estado normal: pele rsea (brancos), boa elasticidade, leve grau de umidade, mucosas midas, no h alteraes oculares, nem perda abrupta de peso.

O estado geral bom e a criana apresenta-se alegre, comunicativa e de sorriso fcil.

9)Estado de nutrio:

As alteraes do estado de hidratao geralmente so percebidos por alterao de peso, musculatura(tnus e fora), panculo adiposo, desenvolvimento fsico, estado geral, pele, plos e olhos. Relacionar com fatores genticos, erro alimentar e doenas crnicas.

10)Desenvolvimento fsico:

Desenvolvimento normal.

Hiperdesenvolvimento: gigantismo, relacionado hipfise(acromeglicos e gigantes infantis).

Hipodesenvolvimento: nanismo relacionado hipfise, hipofuno congnita da tireide(cretinismo), gentica(ano acondroplsico) e nutrio(raquitismo)

Hbito grcil: constituio corporal frgil e delgada caracterizada por ossatura fina, musculatura pouco desenvolvida juntamente com altura e peso abaixo do normal.

Infantilismo: persistncia das caractersticas infantis na vida adulta.11)Mucosas: inspenciona-se colorao, umidade e presena de leses.Colorao:

Normocoradas: rseo-avermelhada, decorrente da rica rede vascular das mucosas.

Descoramento das mucosas: diminuio ou perda da colorao rseo-avermelhada. Avaliao quantitativa em escala de uma a quatro cruzes (+,++,+++,++++). Anemias.

Hipercoradas: colorao vermelho-arroxeada, em decorrncia do aumento de hemcias na rea, como ocorre em inflamaes e policitemias.

Cianose: colorao azulada das mucosas. Cardiopatias congnitas.

Ictercia: colorao amarelada ou amarelo-esverdeada das mucosas decorrente acmulo de bilirrubina na mucosa.

Umidade: traduz o estado de hidratao.

Normohidratadas: normal.

Hipohidratadas: perda de brilho, aspecto ressequido.

12)Fneros:

Cabelos: tipo de implantao, distribuio, alopcia, quantidade, colorao, brilho, espessura e consistncia;

Plos: hirsutismo e hipertricose(gentico), atraso ou precocidade no aparecimento(hormonal), queda de plos(desnutrio, hepatopatias crnicas, mixedema, colagenoses e certas dermatoses);

Unhas: forma e distrofias.

13)Musculatura:

Troficidade corresponde massa do msculo (hipotrofia e hipertrofia)Tonicidade hipertonicidade, espasticidade, musculatura esptica ou rigidez contraa do msculo mesmo em repouso. Hipotonicidade ou flacidez - tnus diminudo ou ausente.14)Edema: Localizao

Intensidade

Consistncia

Elasticidade

Temperatura

Sensibilidade

Alteraes da colorao da pele

15)Bitipo:

Longilneo pescoo longo e delgado; trax afilado e chato; membros alongados; panculo adiposo pouco desenvuelto; tendencia para estatura elevada.Mediolneo equilibrio entre os membros e o tronco; desenvolvimento harmnico da musculatura e do panculo adiposo. Brevilneo pescoo curto e grosso, trax alargado e volumoso, membros curtos em relao ao tronco; musculatura desenvolvida e panculo adiposo espesso; tendencia para baixa estatura. 16)Peso, Altura e IMC

17)Sinais VitaisPresso Arterial

Freqncia Cardaca

Freqncia de Pulso

Freqncia Respiratria

Temperatura Axilar18)Exame da pele-colorao-continuidade ou integridade

-umidade

-textura-espessura

-temperatura

-elasticidade

-mobilidade

-turgor-sensibilidade-leses elementares

Colorao da pele

-palidez (anemia)-eritrose (policitemia)-cianose (central problema no pulmo ou corao; perifrica estase venosa) a cianose segmentar sempre perifrica; a cianose universal pode ser perifrica, por alterao da hemoglobina ou por alterao pulmonar ou cardaca. -ictercia

-albinismo (falta de melanina)

Umidade da pele

-umidade normal-pele seca (mixedema hipotireoidismo desidratao, avitaminose A, insuficincia renal crnica)-umidade aumentada ou pele sudorenta

Textura da pele

-faz-se esse exame deslizando as polpas digitais sobre a pele-textura normal - -pele lisa ou fina idosos, hipertireoidismo, regies edemaciadas. -pele spera mixedema, lavradores, pescadores-pele enrugada idosos, emagrecimento rpido, aps um edemaEspessura da pele

-pina do polegar e o indicador para avaliar a epiderme e a derme, jamais a hipoderme-feitas no antebrao, toras e abdome-pele de espessura normal-pele atrfica pele translcida, permite ver as veias superficiais; idosos, recm-nascidos e dermatoses-pele hipertrfica ou espessa indivduos que trabalham ao sol e ao ventoTemperatura da pele

- diferente de temperatura corporal-geralmente observa-se diferenas na temperatura de uma regio e na outra homloga a ela por exemplo, na regio inguinal direita deu X temperatura, na regio inguinal esquerda deu Y.

-essas diferenas geralmente decorrente de alteraes no fluxo sanguneo pro local; quanto mais fluxo, mais quente; quanto menos fluxo, mais frio vai estar o segmento de pele

Elasticidade e mobilidade

-elasticidade normal-hiperelastic a pele se distende muito mais que o normal sndrome de Ehlers- Danlos

-hipoelastica traciona a pele mas ela no volta para o lugar idosos, desnutridos e desidratados-mobilidade normal

-mobilidade diminuida ou ausente

-mobilidade aumentada

Turgor da pele

-pina com o polegar e o indicador uma prega de pele que engloba da epiderme at o tecido subcutneo-turgor normal a pele suculenta e volta ao seu lugar rapidamente depois que se solta a pina

-turgor diminuda pele murcha; no volta ao seu lugar rapidamente como no turgor normal aps soltar a pina. Indica desidratao

Sensibilidade

-tatil faz teste com algodo-dolorosa hipoalgesia, analgesia (hansenase) hiperalgesia (abdome agudo, infarto do miocrdio. Faz o teste com agulha-trmica gua quente ou fria.LESES ELEMENTARES DA PELE

-inspeo e palpao. Lupa1)leses elementares slidas por modificaes da pele, sem relevo ou espessamento mancha ou mcula uma rea circunscrita de colorao diferente da pele que a circunda, no mesmo plano do tegumento e sem alteraes na superfcie. Hipocromicas ou acromicas; hipercromicas (alteraes do pigmento melnico). Manchas vasculares diferenciam-se das hemorrgicas, pois somem com a compresso. Podem ser: A)telangiectasias dilataes dos vasos terminais; famosas microvarizes na coxa; aranhas vasculares no nariz faz puntipresso na arterola centralB)mancha hiperemica ou eritematosa decorrente de vasodilatao, tem cor rsea ou vermelho-viva e desaparece a digitopresso ou vitropressoManchas hemorrgicas no desaparece por compresso pois sangue extravasado. Pode ser: petquias (puntiformes); vbices (linear); equimoses (placas). Se o extravasamento sanguneo for suficiente para produzir elevao da pele, designado HEMATOMA

Deposio pigmentar bilirrubina (ictercia); pigmento carotenico (cenoura demais), corpos estranhos (tatuagens) e pigmentos metlicos (prata, bismuto)2)leses elementares slidas

Ppulas elevao slida da pele at 0.5 cm, superficiais, bem delimitadas, bordas facilmente percebveisTubrculo elevaes slidas maiores que 0.5 cm. Situada na dermeNdulo, nodosidade e goma formaes slidas na hipoderme, mais perceptveis pela palpao do que pela inspeo. Ndulos, tamanho de ervilha. Nodosidades, mais volumosas. Gomas so nodosidades que tendem ao amolecimento e ulcerao com eliminao de substancia gomosaLeso urticada ou tipo urticria formaes slidas, achatadas, de formas variveis, frequentemente eritematosas, quase sempre pruriginosas.Queratose espessamento da camada crnea da pele, pele mais consistente, dura e inelstica. Exemplo: calo.Vegetao leses slidas, salientes, cnicas, lobulares, filiformes ou em couve-flor. verrugasEspessamento ou infiltrao - Liquenificao espessamento da pele com acentuao de seus sulcos. Como se a pele estivesse sendo vista por uma lupaEsclerose (e fibrose) aumento da consistncia da pele, que se torna mais firme, aderente aos planos profundos e difcil de ser pregueada entre os dedosEdema acmulo de lquido no espao intersticial3)leses elementares de contedo lquido:Vesculas elevao circunscrita da pele que contm lquido em seu interior at 0.5 cm. Se parece com a ppula, exceto que a vescula possui lquido. cataporaBolhas diferencia-se da vescula pelo tamanho >0.5cmPstula vescula ou bolha com contedo purulentoAbscesso colees purulentas, mais ou menos proeminentes e circunscritas de localizao dermo-hipodermica ou subcutnea. Furnculo. 4)solues de continuidade

Eroso ou escoriao perda do epitlio, sem praticamente perda de tecido conjuntivo. raladoUlcerao ou lcera perda de estruturas da pele e que chega a atingir a derme, tal fato que a diferencia da escoriao. Cancro mole e duroFissura ou rgade - parece corte da pele, mas no feito por instrumento cortante. Eu acho que as rachaduras do p.Fstula

5)leses elementares caducas

Escamas - so laminas epidrmicas secas que tendem a desprender-se da superfcie cutaneaCrosta - ressecamento de secreo serosa, sangunea, purulenta ou mista que recobre uma rea cutnea previamente lesadaEscara ou esfacelo tecido cutneo atingido de necrose. Anestesia, hipercromica.6)sequelas

Atrofia adelgaamento da pele, que por isso, se torna fina, lisa, translucida e pregueada. Exemplo: estriasCicatriz reposio do tecido destrudo pela proliferao do tecido fibroso circunjacente. FNEROS

-cabelos, pelos e unhasCabelos-tipo de implantao -

- distribuio alopecia, calvicie-quantidade - -colorao desnutrio grave nos meninos, cabelos se tornam ruivos -brilho espessura, consistncia. os cabelos podem ficar sem brilho, quebradios e secos mixedemaPelos

-quanto distribuio - hirsutismo e hipertricose (urso o Cssio..kkkkkkkkkkk) precoce/com atraso.. esto relacionados com distrbios endcrinos-queda dos pelos, especialmente os axilares e pubianos desnutrio, hepatopatias crnicas, mixedema, colagenoses e certas dermatosesUnhas

-unha-em-vidro-de-relgico ngulo acima de 160.. pessoas da raa negra ou com doena pulmonar ou cardaca.-leuconiquias manchas brancas nas unhas-onicofagia sinal de ansiedadeEXAME DOS LINFONODOS OU GANGLIOS LINFTICOS-ganglios linfticos da cabea e pescoo:-occipitais

-auriculares posteriores e anteriores

-amigdalianos

-submaxilares

-submentonianos

-cervicais (profundos, posteriores, superficiais)

-supraclaviculares

->semiotcnica inspeo e palpao. -quanto a classificao da palpao desse linfonodos:

1)localizao

2)tamanho e volume usando termos comparativos, por exemplo: caroo de azeitona, ervilha, limo..etc

3)consistncia duro ou mole, com flutuao ou no4)mobilidade fixo ou mvel

5)sensibilidade doloroso ou no6)alteraes da pele circunjacente existncia de sinais flogstico (edema, calor, rubor, dor), fistulizao, descrevendo o tipo de secreo que flui pela fstula, e ulceraes.EDEMA

-localizao se localizado ou generalizado-intensidade aperta com o polegar e ve a profundidade da fvea que que criada (sinal cacifo+) (1+ at 4+)-consistencia edema mole (edema agudo) ou duro (edema crnico elefantase) -elasticidade elstico (a fvea dura pouco tempo) e inelstico (a fovea demora de acabar)-temperatura da pele circunjacente -sensibilidade da pele circunjacente doloroso (inflamatrio) e no-doloroso-outras alteraes da pele circunjacente

Mixedema hipofuno da tireoide. H deposio de substancia mucopolissacardea no espao intersticial e, secundariamente, uma certe reteno de gua.POSTURA OU ATITUDE NA POSIO DE P-boa postura

-postura sofrvel

-m postura

-cifose

-lordose

-escoliose

-cifoescoliose

SISTEMA NERVOSOAnamnese-data do incio da doena horas ou dias, meses ou anos-modo de instalao da doena instalao aguda (AVC ou traumatismo); instalao lenta (degenerao ou neoplasias)-evoluo cronolgica dos sintomas como os sintomas foram surgindo ou desaparecendo-exames e tratamentos realizados com os respectivos resultados -estado atual do enfermo como o paciente se encontra no momento-antecedentes familiares; condies pr-natais; condies de nascimento; condies do desenvolvimento psicomotor; vacinaes; doenas anteriores; hbitos de vidaSinais e sintomas

-distrbios de conscincia, cefaleia, dor na face, tonturas e vertigens, convulses, ausncias, automatismos, amnsia, movimentos involuntrios, distrbios visuais, distrbios auditivos, nuseas e vmitos, disfagia, distrbios de marcha, paresias, paralisias, distrbios de sensibilidade, dores radiculares, distrbios esfincterianos, distrbios do sono e distrbios das funes cerebrais superiores1)distrbios de conscincia estado de viglia; obnubilao (conscincia pouco comprometida, estado de alerta pouco comprometido); delirium, torpor e estado de coma.2)cefaleia vascular (enxaqueca), hipertenso intracraniana, tensional3)dor na face neuralgia do trigemio, pode ser de etiologia odontolgica, oftlmica, etc4)tontura e vertigem tontura (zonzo, desequilbrio e insegurana durante a marcha), vertigem (o mundo est girando em volta)5)movimentos involuntrios ou hipercinesias convulses, tetania (nos ps e mos carpopodais)(hipocalcemias e na alcalose respiratria); fasciculaes (contraes breves, arrtmicas, limitadas a um feixe muscular neuropatias perifricas e doenas do corno anterior da medula)6)ausncias breves perodos de perda de conscincia7)automatismos

8)amnsia

9)distrbios visuais ambliopia (reduo da acuidade visual); amaurose (perda total da viso); hemianopsia homnima ou heternima (perde a viso da metade do campo visual); diplopia (viso dupla)10)distrbios auditivos hipoacusia ou acusia (cerume, corpo estranho, otite, otosclerose, defeitos neurossensoriais); zumbido ou tinido (estimulao anormal do ramo coclear do NC VIII)11)nuseas e vmitos distrbios do aparelho disgestivo e na enxaqueca, mas podem ser encontradas em doenas neurolgicas que aumentem a presso intracraniana 12)disfagia dificuldade oropalatofarngea para a deglutio de alimentos, lquidos ou slidos. Leses em XII ou IX e X13)distrbio da marcha (disbasia), da motricidade voluntria (paresias ou paralisias) e da sensibilidade

14)dores radiculares dores das razes nervosas, dentro do canal raquiano ou nas suas emergencias15)distrbios esfincterianos bexiga neurognica16)distrbios do sono

17)distrbios das funes cerebrais superiores :17.1)distrbios da comunicao disfonia (voz rouca leso do XI par, laringe); disartria (leso dos nervos VII, IX, X e XII neuropatias perifricas... mas pode ser central paralisia pseudobulbar, parkinsonismo, sndrome cerebelar); Dislalia (troca de slabas), disritmolalia (taquilalia e gagueira); Dislexia (dificuldade de ler, gentica); Disgrafia (grafia ilegvel parkinsonismo (micrografia) e a cereblopatia (macrografia); afasia (de broca; wernicke parafasia (salada de palavras), perseverao (repetio de um mesmo vocbulo), jargonofasia (neologias); afasia global (broca +wernicke); afasia de conduo; afasia amnstica (sabe o que pente, mas no lembra da palavra pente); afasia transcortical 17.2)distrbios do estado mental17.3)distrbios das gnosias agnosia auditiva; cegueira cortical ou psquica; stereognosia, somatoagnosia (do prprio corpo em relao ao espao), prosopagnosia (no reconhecimento de fisionomia alheia), autoprosopagnosia.17.4)distrbios das praxias praxia significa atividade gestual consciente e intencional, e a dificuldade ou incapacidade dessa atividade denomina-se apraxia: apraxia construtiva (no sabe desenhar, modelar ou copiar modelos, etc); apraxia ideomotora (no d conta de fazer um ato, mesmo tendo em mente o ato.. exemplo: pede pra bater na mesa trs vezes, o paciente vai entender, s que no vai bater ou bate com dificuldade); apraxia ideatria (perde a capacidade de fazer tarefas isoladas, mas com um objetivo s... por exemplo: o ato de pegar o fsforo e o cigarro pra fumar.. acender o fsforo, acender o cigarro e fumar); apraxia do vestir (dificuldade ou incapacidade de executar atos de despir-se ou vestir-se); apraxia da marcha (dificuldade da marcha, em especial o seu incio); apraxia bucolinguofacial (alterao dos gestos da mmica facial)EXAME FSICO NEUROLGICO1)rigidez de nuca no coloca a mo no peito (diferente da prova de brudizinski). MENINGITE E HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA2)prova de brudzinski coloca uma das mos sobre o trax do paciente. Prova positiva quando o paciente sente dor.3)prova de lasegue membros inferiores estendidos, o examinados levanta um dos membros inferiores, ESTENDIDO. 30 de elevao, prova positiva.. o paciente sente dor na parte posterior da coxa.4)prova de kernig extenso da perna, estando a coxa fletida em ngulo reto sobre a bacia e a perna sobre a coxa. Prova positiva qndo o paciente sente dor. MENINGITE, HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA E RADICULOPATIA CITICA.5)nervo ulnar (foi o que consegui identificar); fibular (posterior e inferior da cabea da fbula).. hansenase, os nervos perifricos espessa-se.6)disbasia distrbio da marcha (j foi vista anteriormente)

7)prova de romberg negativa (paciente normal).. positiva (desequilbrio e tendncia queda). Labirintopatias e leses do NC VIII8)ataxia perda de coordenao, a qual pode ser cerebelar, sensitiva ou mista.(prova dedo-nariz; prova calcanhar-joelho; prova dos movimentos alternados abrir e fechar as mos, supinao e pronao...) eudiadococinesia capacidade normal de realizlos.. disdiadococinesia dificuldade de realiz-los.. adiadococinesia incapacidade de realiz-los.9)reflexos cutneo-plantar (resposta normal flexo dos dedos.. quando no h reflexo interrupo do arco-reflexo ou leso da via piramidal.. quando o halux extende sinal de babinski, leso da via piramidal ou corticoespinhal. Cutaneo-abdominal( no sentido da linha mediana da barriga, em trs nveis: superior, mdio e inferior)..pode estar abolido na interrupo do arco reflexo, na leso da via piramidal e, s vezes, na obesidade, pessoas idosas e multparas10)reflexos profundos aquileu, patelar, flexor dos dedos, supinador, pronador, bicipital e tricipital. Arreflexia ou hiporreflexia interrompem o arco-reflexo (poliomielite, polineuropatia perifrica, miopatia).. hiperreflexia (leso da via piramidal, AVC, neoplasia, doena desmielinizante, traumatismo)11)reflexo de defesa belisca o p.. o paciente vai fletir o p sobre a perna, a perna sobre a coxa e a coxa sobre o quadril indica leso piramidal, especialmente de nvel medular.

NERVOS CRANIANOS

1)olfatrio substancias do dia a dia

Pacientes de olho fechados

-hiposmia e anosmia (neurossfilis, neoplasia da goteira olfativa, fratura do osso etmoide)-parosmia (perverso do olfato)

-alucinaes olfativas

-cacosmia (sensao olfativa desagradvel na ausncia de qualquer substancia capaz de originar odor)

2)nervo ptico

-acuidade visual examina-se cada olho separadamente. Ambliopia (diminuio da acuidade visual) amaurose (abolio da acuidade visual)-campo visual objeto nos sentidos horizontal e vertical,e o paciente dir at que ponto est percebendo o objeto nas vrias posies. Cada olho examinado separadamente. Neoplasias, infeces e desmielinizao.. hemianopsias homnimas (do mesmo lado) heternimas (bitemporais, binasais)-fundoscopia oftalmoscpio3)nervo oculomotor nervo troclear nervo abducente.-mobilidade extrnseca do olho (horizontal, vertical, obliqua superior e inferior)-prova de convergncia ocular

-motilidade intrnseca (simptico no gnglio cervical superior midriase.. parassimptico no ncleo de edinger westphal e vem pelo NC III- miose. Reflexo fotomotor direto na pupila iluminada, reflexo fotomotor consensual na pupila contralateral iluminada. Tambm faz o reflexo de acomodao, aproximando dos olhos um objeto e as pupilas se contrairo normalmente.-sinal de argyll-robertson miose bilateral, abolio do reflexo fotomotor e presena do reflexo de acomodao. Leso na regio periaquedutal no mesencfalo.-sindrome de Claude Bernard-horner miose, enoftalmia e diminuio da fenda palpebral. Leso do simptico cervical (traumatismo, neoplasia do pice pulmonar, ps-cirurgia cervical)

4)Nervo trigemioa)raiz motora quando h leso, atrofia das regies temporais e masseterianas; mandbula deslocada para o lado da leso; debilidade ao mastigar do lado paralisado; dificuldade do movimento de lateralizao da mandbula.b)razes sensitivas sensibilidade cutnea das trs razes (oftlmica, maxilar e mandibular); reflexo crneo-palpebral.5)nervo facial

-mmica facial-na paralisia unilateral lagoftalmia, ausncia do ato de piscar, epfora (lacrimejamento), desvio da boca PARA O LADO NORMAL, sobretudo quando se pede ao paciente mostrar os dentes ou abrir amplamente a boca-paralisia da face prosopoplegia-paralisia bilateral diplegia facial

-na paralisia perifrica do nervo hemiface homolateral atingida-paralisia central do nervo metade inferior da face contralateral se mostra alterada.

-dois teros anteriores da lngua gustao empregam-se solues saturadas com sabores doces, amargos, salgados e cidos, colocados na lngua para serem identificados pelo paciente. Boca lavada entre prova e outra6)nervo vestibulococlear

-a)raiz coclear o teste : diminuio gradativa da intensidade da voz natural; voz cochichada; atrito suave das polpas digitais prximo ao ouvido. Prova de Rinne (positivo condio normal de percepo)(negativo deficincia auditiva de conduo)-hipoacusia, zumbido, hiperacusia e alucinaes.

b)raiz vestibular nuseas, vmitos, vertigens e desequilbrio. Sinal de romberg positivo para o lado da leso7)Nervo glossofarngeo e Vago

-leso do glossofarngeo disfagia-leso de ambos desvio do vu palatino para o lado normal, quando o paciente pronuncia as vogais A ou E, desvio da parede posterior da faringe para o lado normal (sinal da cortina)

-leso isolada de X disfonia

-as leses so causadas, geralmente por: neuropatia diftrica, neoplasia do mediastino, esclerose lateral amiotrfica, siringobulbia e traumatismo

8)nervo acessrio

-leses levam a deficincia na elevao do ombro e na rotao da cabea para o lado oposto9)nervo hipoglosso

-inspeo da lngua-movimentos da lngua-lingua vai para o lado da leso

AVALIAO DO ESTADO MENTAL

-orientaa temporoespacial, memria e linguagem-orientaao: ms, dia, semana, ano, cidade, estado, pais, hospital..etc-memria: 3 objetos, diminuir 7 de 100 cinco vezes; repetir os nomes dos objetos-linguagem: dar nomes a objetos; repetir o numero 333, prova dos trs comandos; papel escrito fechar os olhos; paciente escreve uma frase de prprio gosto; desenho simples

-total de 30 pontos, 27-30 normal; 24-27 um valor tolerado normal; abaixo de 23 caracteriza-se o comprometimento do estado mental.. quanto menor pior.

EXAME DO OLHOSinais e sintomas1)sensao de corpo estranho 2)queimao ou ardncia paciente lava para aliviar os sintomas conjutivite, ceratite, sono insuficiente, exposio a fumaa, poeira, produtos qumicos 3)prurido sinal de alergia

4)sensao de olho seco piora com o vento.. presente na conjuntivite crnica, na exposio da conjuntiva por mau posicionamento da plpebra e quando h lagoftalmia5)lacrimejamento conhecido como epfora inflamao da conjuntiva ou da crnea, obstruo da drenagem, aumento da secreo por emoes, hipertireoidismo, dor ocular, presena de corpo estranho na crnea e glaucoma congnito6)dor ocular

7)fotofobia

8)cefaleia cefaleia de origem ocular geralmente localizada na regio frontal e se manifesta no fim do dia9)hemeralopia e nictalopia cegueira diurna(cones) e noturna (bastonetes), respectivamente.10)xantopsia , iantopsia e cloropsia xantopsia= viso amarelada; iantopsia=viso violeta; cloropsia=viso verde.11)alucinaes visuais viso de um objeto ou limitado a sensao de luz e cores12)diplopia viso dupla.. no inicio dos estrabismos. Pode ser monocular ou binocular.13)escotoma rea cega no campo visual.. exemplo: ponto cego fisiolgico.14)nistagmo e outros movimentos oculares nistagmo = movimentos repetidos dos olhos.15)diminuio e perda da viso amaurose; ambliopiaEXAME FSICO DO OLHO1)globo ocular e cavidade orbitria inspecionar posicionamento dos globos2)exoftalmia pode ser decorrente de hipertireoidismo, neoplasia, anormalidade vascular ou processo inflamatrio.. tudo isso aumenta o volume orbitrio, expulsando o olho para fora.3)aparelho lacrimal lacrimejamento excessivo=epfora4)plpebras entropio (invertida para dentro) ou ectrpio (plpebra virada para fora); lagoftalmia. Tem trs msculos: orbicular (nervo facial); elevador da plpebra (oculomotor) e msculo de Muller (simptico).5)conjuntiva e esclera ictercia, melanose ocular, anemias6)crnea

7)pupila reflexo fotomotor direto, consesual e de acomodao8)cristalino

Acuidade visual-testa olho por olho, separadamente-se o paciente usar culos, deve-se fazer o teste com o culos-quadro de SNELLEN.. paciente h 6 metros de distancia-quadro de JAEGGER, leitura de perto.. distancia ideal 33 cm; quando o paciente afasta sinal de presbiopia; quando ele aproxima muito para a leitura, sinal de Mope-funo da fvea-quando o paciente analfabeto, o quadro construdo com objetos ou animais facilmente identificveis

Viso das cores

-discromatopsia distrbios do senso cromtico-cromatopsia viso de vrias cores em objetos brancos-cianopsia (viso azul); eritropsia (viso vermelha)-agnosias cromticas no reconhecimento das cores.

Exame neuroftalmolgico

-pupila esttica, dimetro, isocoria, forma e situao-miose fisiolgico no sono e na velhice-midriase unilateral hematoma extradural-midrase bilateral comoo grave

-maior midrase lado lesado

-rigidez pupilar xito letal

-miose bilateral hemorragia parenquimatosa progressivaOUVIDO

Sinais e sintomas1)otalgia dor de ouvido crie dentria, sinusite, amigdalite, faringite aguda... so dores que se irradiam para o ouvido. Porm as otalgias devidas a leses prprias do ouvido externo e do ouvido mdio.2)otorria sada de lquido pelos ouvidos, podem ser como gua, serosos, mucosos, purulentos e sanguinolentos-como gua: lquido cefaloraquidiano, provindo de fraturas da base do crnio, s vezes, misturado com sangue.

-sanguinolentos: -serosos, mucocatarrais ou purulentos: otites externas, furnculos3)otorragia decorre de traumatismo do meato acstico externo no ato de co-los com palitos e cotonetes, de ruptura da membrana do tmpano por tapa violento ao nvel do meato auditivo, ou por fraturas da base do crnio4)distrbios da audio (disacusias) perda da capacidade auditiva, leve ou moderada (hipoacusia), acentuada (surdez) ou total (anacusia ou cofose)-disacusia de transmisso leses no aparelho transmissor da onda sonora; ouvidos externos e mdios-disacusia neurossensorial leso no rgo de corti e/ou no nervo acstico-paracusia de lugar no consegue definir de onde vem um ruido-autofonia ressonncia da prpria voz

-algiacusia dor ao ouvir certos rudos5)zumbido sensaes auditivas subjetivas6)vertigem objetiva = objetos giram em torno da pessoa

-subjetiva=paciente acredita estar girando em torno dos objetos

-de natureza labirntica-vertigem de posio = quando s surge em determinadas posies da cabeaEXAME FSICO

Inspeopalpao-pode, alm de outras coisas, revelar a presena de reaes linfonodais periauriculares nos processos supurativos do ouvido externo e da caixa do tmpano.Otoscopia

-exame do meato acstico externo e da membrana do tmpano-pode ver a poro flcida da membrana de SHRAPNELL; cabo do martelo e um triangulo luminoso.

NARIZ E SEIOS PARANASAIS

Sinais e sintomas1)dor processos inflamatrios agudos das cavidades sinusais e nas neoplasias nasosinusais2)espirro

3)epistaxe

4)alteraes do olfato e alucinaes olfativas hiposmia e anosmia; hiperosmia (gravidez, hipertireoidismo); cacosmia (subjetiva quando o paciente sente e mais ningum; objetiva - ???); parosmia (perverso do odor)5)obstruo nasal6)ronco 7)rinorreia -

8)dispneia 9)alterao da fonao

EXAME FSICOInspeo e palpao-nariz reto, grego, aquilino, nariz arrebitado.RinoscopiaEXAME FSICO DA FARINGE

SINAIS E SINTOMAS1)dor de garganta odinofagia pode ocorre na neuralgia do glossofarngeo; inflamatrias ou neoplsicas.2)dispneia

3)disfagia dificuldade de deglutir pode ser paralisia dos msculos da faringe, inflamao, neoplasias4)tosse

5)halitose depsitos de detritos alimentares na amgdala (massa caseosa)INSPEO E PALPAO

-O exame das amgdalas palatinas constitui a finalidade mais frequente da faringoscopia-motilidade do vu palatino

-sensibilidade da mucosa farngea

-reflexo nauseoso

EXAME FSICO DA LARINGE

Sinais e sintomas1)dor laringites, artrite cricoaritenoidea e na tuberculose larngea2)dispneia

3)disfonias

4)tosse rea altamente tussgena..

5)disfagia

6)pigarro hipersecreo de mucoExame fsico

-larigoscopia indireta = espelho larngeo-direta = laringoscopio