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7/23/2019 Execicio_5
http://slidepdf.com/reader/full/execicio5 1/7
A nova república e o planos de combate a inflação
1ª QUESTÃOA crise da dívida externa brasileira nos anos de 1980 foi decorrência do processo deinserção internacional do país ao longo das décadas anteriores. Quais fora os otivos
do cresciento da dívida nos diferentes pontos do tepo! de 19"9 a 19#$% de 19#& a
19##% a partir de 19#9'
De 1969 a 1973 – o aumento do endividamento externo ocorreu devido a
grande liquidez internacional e o governo procura assegurar elevado volume
de reservas internacionais.
De 1974 a 1977 – o aumento da dívida ocorreu em fun!o principalmente
de 3 fatores"
1. #inanciamento dos d$%cits em transa&es correntes 'devido c(oques
externos) via endividamento*+. ,mplanta!o do ,, -D 'd$%cits da /alana comercial e servios com
recursos externos)*3. 0mpr$stimos a taxas de uros vari2veis e crescentes 'endividamento
externo era um processo autoalimentado).
1979 – agrava!o do pro/lema das contas externas devido ao c(oque do
petrleo e dos uros externos.
2ª QUESTÃO( auento do endividaento externo do )rasil acelerou*se a partir do +ilagre
,con-ico. ,xpliue as diferentes causas do endividaento a partir do prieiro c/oue
do petrleo e a partir do segundo'
5 partir do primeiro c(oque do petrleo e durante o período de implanta!o
do ,, -D o endividamento aumentou devido ao %nanciamento do d$%cit
em transa!o corrente do país.
5ps o segundo c(oque do petrleo e c(oque dos uros externos oendividamento passou a aumentar devido a eleva!o do custo da dívida e
da deteriora!o dos termos de troca.
3ª QUESTÃO,xpliue ual foi o destino dos elevados supervits coerciais ue o )rasil obteve a
partir de 198$'
2eescalonaento da dívida
4ª QUESTÃO
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Qual era o uadro econ-ico uando a 3ova 2ep4blica se inicia' 5endo e vista este
uadro econ-ico% ual era o ob6etivo principal deste governo'5 nova rep/lica iniciouse com o seguinte quadro"
0conomia em crescimento*
8alano de pagamento em transa&es correntes equili/rado*
,na!o elevada '+::; a.a)
</etivo principal do governo" com/ate a ina!o
5ª QUESTÃO,xpliue por ue nos prieiros anos da década de 1980 gan/ava força o diagnstico de
ue a inflação não estava relacionada 7 atividade econ-ica'
-orque se imagina que a ,na!o era ,nercial ocorrendoindependentemente de press&es de custo ou demanda e est2 associada aos
mecanismos de indexa!o da economia 'legal ou por pr2tica) isto $ a
garantia de reaustar preos a partir da constata!o da exist=ncia da
ina!o.
6ª QUESTÃO,xpliue o ue é inflação inercial'
5 acelera!o inacion2ria $ decorrente de mecanismos de indexa!o
'reauste do valor das parcelas de contratos pela ina!o do período
passado).
7ª QUESTÃOiante do novo diagnstico para a inflação ual era a nova estratégia de cobate 7
inflação'
>arne? assume e adota os c(amados c(oques (eterodoxos 'para controlar a
escalada inacion2ria /aseada no conceito de ina!o inercial)
8ª QUESTÃOQuais fora as principais edidas adotadas co o lano :ru;ado'
• >u/stitui!o do cruzeiro pelo cruzado como nova moeda do sistema
monet2rio /rasileiro 1 cruzado equivalendo a 1.::: cruzeiros.• @ongelamento geral por prazo inde%nido dos preos %nais dos
produtos ao nível vigente em +A de fevereiro 'exceto as tarifas
industriais de energia el$trica).• -roi/i!o da indexa!o em contratos com prazo inferior a um ano.
• 5lugu$is e (ipotecas seriam convertidos com /ase na m$dia do seupoder de compra nos seis meses anteriores.
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@onvers!o dos sal2rios com /ase na m$dia do seu poder de compra nos seis
meses anteriores e mais um acr$scimo de A; para os sal2rios em geral e
de 16; para o mínimo.
• ,ntrodu!o da escala mvel de sal2rios 'Bgatil(oC) a qual garantia um
reauste salarial autom2tico a cada vez que o aumento acumulado nonível de preos ao consumidor atingisse +:;.
9ª QUESTÃO 3os prieiros eses% o lano :ru;ado obteve estrondoso sucesso% co controle da
inflação e cresciento econ-ico% poré% logo coeçara a surgir os probleas.
,xpliue uais fora estes probleas ue ipedira o alcance dos ob6etivos deste
plano'
• ouve uma explos!o de consumo reprimido durante os anosanteriores provocada pelo aumento do poder de compra dos sal2rios
al$m de uma grande BdespoupanaC.• 5 proximidade da capacidade produtiva em muitos setores
industriais em um contexto de escasso estímulo ao investimento
tornou pro/lem2tica a manuten!o do congelamento de preos.• < congelamento trouxe uma s$rie de distor&es no mercado 2 que
alguns setores estavam com preos defasados.• <s produtos com preos defasados foram os que primeiro
desapareceram no mercado. @omearam a surgir %las e o 2gio.
• -oliticamente n!o (avia espao para o descongelamento.• Diante do desa/astecimento o governo passou a recorrer Es
importa&es. ,sso tam/$m gerou pro/lemas dado o
congestionamento dos portos e a demora na entrega dos produtos.
10ª QUESTÃOQuais fora os principais erros na concepção e condução do lano :ru;ado'
0rros na concep!o e condu!o do plano"
• Diagnstico de que a ina!o era puramente inercial equivocado.• <s aumentos salariais contri/uíram para reforar a explos!o de
consumo que geralmente ocorre aps esta/iliza&es.• < congelamento durou muito tempo '11 meses).
• Diferentemente dos sal2rios os preos foram congelados em seus
níveis corrente e n!o m$dios introduzindo diversas distor&es de
mercado.• < Bgatil(oCreintroduziu a indexa!o dos preos.
• 5 Beconomia informalC %cou fora do congelamento o que contri/uiu
para criar ainda mais distor&es de preos.
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• 5 defasagem nos preos p/licos no momento do congelamento
contri/uiu para piorar a situa!o %scal do governo 'agravada pelo
aumento dos gastos com sal2rios do funcionalismo p/lico).
11ª QUESTÃOQuais fora as principais edidas adotadas co o lano )resser e uais fora os
probleas ue surgira'
• < Bgatil(oC foi extinto reduziuse os gastos do governo e as taxas de
uros reais foram mantidas elevadas.• -reos e sal2rios foram congelados por tr=s meses.
• -retendiase reduzir o d$%cit p/lico por meio de aumentos de tarifas
e corte de gastos.• -ara evitar o pro/lema de defasagem dos preos p/licos ocorrido
anteriormente foram decretados diversos aumentos pouco antes do
anncio do congelamento.• 5ps o fracasso do -lano @ruzado o congelamento n!o foi mantido.
Diante do temor de novos congelamentos foram feitas remarca&es
preventivas.• @om o passar do tempo outros pro/lemas comearam a surgir" o
plano perdeu credi/ilidade perante a opini!o p/lica os
desequilí/rios dos preos relativos 'distor&es no mercado) causaram
press&es inacion2rias os uros altos ini/iram o investimento
'signi%cativa queda na produ!o industrial).
12ª QUESTÃOQuais fora as principais edidas adotadas co o lano <erão e ual foi seu resultado'
< novo plano tin(a elementos ortodoxos para conter a demanda e
(eterodoxos para evitar os erros do -lano
@ruzado.
• <rtodoxos" diminui!o dos gastos p/licos e eleva!o da taxa de
uros.• eterodoxos" congelamento de preos e sal2rios.
• #oi introduzida uma nova moeda '@ruzado ovo) equivalente a mil
cruzados e o dlar foi cotado a @zF1:: aps uma desvaloriza!o da
moeda nacional.• <s preos foram congelados por tempo indeterminado.
• <s sal2rios foram convertidos pelo poder de compra m$dio dos doze
meses anteriores e foram reaustados em +61; sendo extinto o
indexador dos sal2rios 'Bgatil(oC).• 5ssim como no -lano 8resser foram decretados aumentos de preos
p/licos e tarifas.
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@omo 19A9 seria ano de elei&es presidenciais mantevese o desauste das
contas p/licas
5 ina!o /aixou no primeiro m=s de implementa!o do plano mas 2 no
segundo m=s entrou em rota ascendente. <s períodos de reaustes de
preos foram reduzidos.
Privatização, abertura e desindexação a primeira metade dos anos
1990
1ª QUESTÃO:oente as principais características do odelo de substituição de iportaç=es% as
seuelas deixadas por ele e expliue uais era os novos ob6etivos da 3ova olítica
>ndustrial '
A participação direta do ,stado no supriento da infraestrutura econ-ica ?energia e
transportes@ e e alguns setores considerados prioritrios ?siderurgia% ineração e
petrouíica@ B. A elevada proteção 7 ind4stria nacional% ediante tarifas e diversos tipos de
barreiras não*tarifrias e $. ( forneciento de crédito e condiç=es favorecidas para a
iplantação de novos pro6etos ,sse odelo deixou alguns resultados negativos para a
econoia% tais coo! estrutura de incentivos distorcida e certos setores% viés antiexportador e
endividaento do ,stado. A crise fiscal do ,stado foi ainda agravada pelas sucessivas tentativas
fracassadas de controle da inflação. C Ao eso tepo% a ind4stria nacional deixava de
acopan/ar os avanços tecnolgicos e organi;acionais e rpida propagação nas econoias
desenvolvidas. C 3esse contexto% as políticas de intensificação da abertura econ-ica e de
privati;ação do governo :ollor se inseria no contexto da c/aada nova olítica >ndustrial ede :oércio ,xterior ?>:,@% lançada no início do governo. C 3essa política% a recuperação do
atraso industrial era vista pelo governo não apenas coo ua prioridade% coo tabé ua
condição necessria para se obter ua estabilidade duradoura dos preços.
( ob6etivo central da nova política industrial consistia no auento da eficiência na produção e
coerciali;ação de bens e serviços co base na oderni;ação e reestruturação da industria. C A
nova política industrial surgia da necessidade de adaptar o país a s udanças e curso na
econoia undial e de foentar internaente a recuperação do atraso tecnolgico
2ª QUESTÃO 3este cenrio de liberali;ação e abertura econ-ica% as ind4strias passa a adotar
estratégias de a6ustes ue vão provocar a reestruturação da produção. ,xpliue uais
fora estas estratégias.
@oncentra!o em lin(as de produtos competitivos* Gedu!o da
diversi%ca!o da produ!o* Herceiriza!o de atividades 'empresas passam
a especializar e concentrar nas atividades principais)* ,mplementa!o de
programas de qualidade para aumento de produtividade.
3ª QUESTÃO
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or ue as privati;aç=es revelara*se necessrias para o governo nos anos de 1990'
5s privatiza&es para o governo revelaramse necess2rias para atingir o
equilí/rio %nanceiro uma vez que as empresas estatais consumiam
importantes recursos. 5l$m disto o governo tam/$m esperava transferir
para o setor privado os custos da necess2ria moderniza!o dainfraestrutura que era pr$requisito para o desenvolvimento do país.
4ª QUESTÃOApesar da necessidade das privati;aç=es% encontrou*se ua série de probleas na
reali;ação das privati;aç=es do período. Quais fora estes probleas'
– Iuitas empresas p/licas estavam em m2 situa!o %nanceira e
precisavam ser BsaneadasC para que existisse interesse na sua aquisi!o* –
0xistia grande di%culdade em avaliar os ativos de diversas estatais aps
anos de alta ina!o* – avia resist=ncia do p/lico e um governo queperdia credi/ilidade* e – 5lguns setores tais como de azidas minerais e
setor el$trico n!o
5ª QUESTÃO,xpliue uais fora as principais edidas adotadas pelo lano :ollor >'
< cruzeiro foi reintroduzido como padr!o monet2rio e foi promovido um
novo congelamento de preos de /ens e servios. J o que tange Es
medidas %scais o -lano @ollor , promoveu um aumento da arrecada!o. Ja 2rea %nanceira se deu a maior 'e /astante traum2tica) mudana" o
sequestro de liquidez 'con%sco da poupana).
6ª QUESTÃO:oente as principais críticas e relação ao lano :ollor >'
5s medidas de congelamento foram todavia desrespeitadas e pouco
consideravam o -lano 'aps sucessivos c(oques semel(antes tais a&es
n!o contavam com a menor credi/ilidade)
7ª QUESTÃO 3o lano :ollor >>% ual foi a fora de alcançar o controle da inflação'
5 forma de controle da ina!o no -lano @ollor ,, era atrav$s da
racionaliza!o dos gastos nas administra&es p/licas do corte de
despesas e acelerando o processo de moderniza!o do parque industrial. J
Kanou m!o mais uma vez do congelamento de preos e sal2rios.
8ª QUESTÃO
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( rograa de ,stabili;ação ,con-ica% ou lano 2eal% foi concebido e ipleentado
e três etapas! 1@ estabeleciento do euilíbrio das contas do governo% ob6etivando
eliinar a principal causa da inflação ?Dase 1@ B@ criação de u padrão estvel de valor%
a Enidade 2eal de <alor ?E2<@ ?Dase B@ e $@ eissão de ua nova oeda nacional
co poder auisitivo estvel% o real ?Dase $@. ,xpliue cada ua destas fases.
5 necessidade de equili/rar as contas p/licas implicava efetuar uma ampla
reorganiza!o do setor p/lico e de suas rela&es com a economia privada.
-ara tanto o governo diagnosticava as seguintes necessidades" – redu!o
dos gastos da Lni!o e aumento da e%ci=ncia no ano de 1993* –
equacionamento das dívidas de estados e municípios com a Lni!o* –
controle mais rígido dos /ancos estaduais* – saneamento dos /ancos
federais 'tornar apto a exercer as atividades)* e – aperfeioamento do
programa de privatiza!o ou sea redu!o da participa!o do governo na
economia por meio da privatiza!o das estatais.
5 LGM foi utilizada para restaurar a fun!o de unidade de conta da moeda
que (avia sido destruída pela ina!o /em como para referenciar preos e
sal2rios. J 5 LGM serviu para o com$rcio determinar os seus preos efetuar
contratos e determinar sal2rios independente das desvaloriza&es
provocadas pela ina!o. J @om isso a ina!o persistia na moeda em
circula!o mas n!o na unidade de conta.
Lma vez que grande parte dos valores (aviam sido convertidos para a LGM
a nova moeda – o Geal – foi introduzida em :1 de ul(o de 1994. J Lm
elemento importante para romper o repasse de preos foi a valoriza!o
cam/ial da nova moeda. @ada real passou a equivaler a um dlar* J 5 taxade cNm/io n!o era %xa mas o 8anco @entral tin(a instru&es /em rígidas
com rela!o E necessidade de manuten!o. J @om a economia a/erta e
exist=ncia de grande volume de reservas 'na $poca essas reservas
c(egavam a L>F 4: /il(&es) a possi/ilidade de importa!o estava
colocada.
9ª QUESTÃODaça ua avaliação do lano 2eal e relação a estabili;ação e cresciento econ-ico
J -lano Geal $ apontado como a mel(or experi=ncia de esta/iliza!o daeconomia /rasileira. @om a implementa!o do -lano a ina!o caiu o
am/iente econOmico tornouse mais est2vel e previsível mas a equa!o
/2sica do crescimento n!o foi solucionada. J Pualquer crescimento de
consumo era a/ortado por medidas de restri!o ao cr$dito e eleva!o de
uros 2 que a capacidade instalada n!o cresceu o quanto deveria. J <
crescimento n!o era o o/etivo principal da política econOmica.