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UninCor NOME: ALEXANDRE OLIVEIRA LIRA 7° PERÍODO- DIREITO

Exercício de Processo Penal

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EXERCÍCIOS

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Page 1: Exercício de Processo Penal

UninCor

NOME: ALEXANDRE OLIVEIRA LIRA 7° PERÍODO- DIREITO

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DIREITO PROCESSUAL PENAL I

PROFESSOR: GUSTAVO ADOLFO VALENTE BRANDÃO

TRÊS CORAÇÕES, 05 DE MARÇO DE 2015.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DE PROCESSO PENAL

1) Em que consiste o postulado do devido processo legal?2) Estabeleça uma relação entre o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional e o “due process of law”: (dica: de meio a fim).3) Que relação existe entre o princípio da imparcialidade do juiz e os elencados no artigo 93, XI da CF?4) As medidas judiciais concedidas “inaudita altera parte” ofende o contraditório? Justifique: 5) Quais são e em que consistem os princípios da jurisdição?6) Qual é o significado e alcance dos princípios “favor rei” e “favor libertatis”?7) Em que consiste o princípio da consubstanciação? Qual é a sua relação com o disposto no artigo 383 do CPP?8) Discorra sobe duplo grau de jurisdição:

RESPOSTAS

1.É o princípio que assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais. Se no processo não forem observadas as regras básicas, este se tornará nulo. É considerado o mais importante dos princípios constitucionais, pois dele derivam todos os outros. Ele reflete em uma dupla proteção ao sujeito, no âmbito material e formal, de forma que o indivíduo receba instrumentos para atuar com paridade de condições com o Estado-persecutor.

2. O princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional aborda a questão constitucional, do conceito de direito de petição, de ação, de assistência jurídica e a importância da escola do

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direito alternativo bem como o envolvimento com os demais princípios constitucionais que regem o processo; e o devido processo legal, com relação a este princípio, visa dar segurança em todos os tramites processuais, desde da propositura da ação, como da produção de provas, contestação, dentre outros instrumentos. Ambos, como os demais princípios jurídicos, visam a seguridade processual.

3. Imparcialidade do juiz (CF artigos 5º, XXXVII (vedação dos tribunais de exceção), LIII (juiz natural) e 95 e parágrafo único (garantias e vedações dos juízes)). Não há abrandamento quanto à imparcialidade do juiz, porém a doutrina faz a assimilação. Por exemplo, se os atos praticados devem ser públicos, o juíz deverá ser transparente e objetivo, em regra, isso faz com que haja de maneira imparcial.

4. Não. A medida cautelar inaudita altera parte pode ser concecida com ou sem audiência de justificação prévia. Com fulcro no art. 282, §3°: ressalvados os casos de urgência, o juíz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia de requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo.

5. Princípios da jurisdição:

5.1 Investidura: na autoridade de juiz.

5.2 Indelegabilidade: fixação legal das atribuições.

5.3 Inevitabilidade:absoluta sujeição das partes ao exercício/poder da autoridade jurisdicional.

5.4 Inafastabilidade: não haverá exclusão da apreciação jurisdicional de questão. Artigo 5º, XXXV da CF.

6. “Favor rei”:tem relação com o princípio “favor libertatis”. As dúvidas são resolvidas em favor do réu e de sua liberdade. O princípio de presunção de não culpabilidade, o princípio do “favor rei” e o princípio do “favor libertatis” estão imbricados, ou seja, um complementa o outro.

7. Consubstanciação: o réu não se defende da capitulação constante da denúncia, e sim dos fatos. O artigo 383 diz que o juiz sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir definição jurídica diversa (podendo aplicar pena mais grave ou não), seja por proposta condicional do processo, ou em se tratando de infração da competência de outro juízo, sendo neste caso, a este serão encaminhados os autos.

8. O duplo grau de jurisdição garante a todos os cidadãos jurisdicionados a reanálise de seu processo, administrativo ou judicial, geralmente por uma instância superior.2 . Em alguns casos, quando a competência originária já cabe à instância máxima, o duplo grau propriamente dito fica impossibilitado, mas ocorre ao menos o exame por um órgão colegiado (grupo de pessoas), como é o caso das decisões do Supremo Tribunal Federal.É o princípio segundo o qual as decisões judiciais podem conter erros e sua revisão por uma instância superior colegiada diminui as chances de erros judiciários, garantindo aos cidadãos uma Justiça mais próxima do ideal.