Exercícios (5)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Exercícios (11)Exercícios (11)Exercícios (11)Exercícios (11)

Citation preview

Escola Estadual Amrico Ren Giannetti

Disciplina: Sociologia

Professor (a): Giovana G. Montezelo

Data:

/ /14

Aluno(a): Perodo: 2

Exerccio de recuperao 8 pontos

-Exerccio INDIVIDUAL, cpias (do colega ou da internet) sero zeradas.

-O prazo de entrega dia 25/08 para 2 E, F e B; dia 27/08 para 2 C, D e A. -Leia o texto abaixo e escreva uma redao, de no mnimo 20 linhas, relacionando seu contedo com as aulas. Como vocs percebero, o texto traz alguns eventos que aconteceram no Brasil e os relaciona com a opinio dos positivistas; faam isso, utilizem eventos que realmente aconteceram para mostrar a importncia da teoria positivista (a ortografia ser observada: erros de portugus, trabalhos sem sentido e plgio no sero aceitos).A HUMANIDADE COMO UMA DEUSA

Jos Murilo de CarvalhoO Brasil foi o pas em que o positivismo religioso teve maior influncia, se levarmos em conta o nmero de adeptos, a criao de uma igreja e o impacto no pensamento e na poltica. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os principais focos dessa influncia, que se exerceu, sobretudo, no perodo entre 1880 e 1930. [...]

Os positivistas eram radicalmente contrrios a revolues, guerras e governos militares. Lembre-se que o predomnio militar representava para eles o estado mais atrasado da humanidade. Lutaram contra o servio militar obrigatrio, pela soluo pacfica das questes de fronteiras com os vizinhos, pela restituio dos trofus de guerra tomados ao Paraguai e pelo perdo da dvida de guerra desse pas. [...]

Como se v, suas campanhas nada tinham de loucura ou lunatismo, embora contradissessem prticas e idias vigentes. Influenciaram o debate pblico, a poltica e movimentos sociais da poca, como a Revolta da Vacina. Sua influncia desceu at o samba. Noel Rosa e Orestes Barbosa compuseram o samba Positivismo, que dizia: O amor vem por princpio,/ E a ordem por base./ O progresso que deve vir por fim./ Contrariando esta lei de Augusto Comte,/ Tu foste ser feliz longe de mim.

Um ponto em que nossos positivistas estavam, de fato, muito distantes da realidade brasileira era o da moral pblica. Para eles, o interesse coletivo devia predominar sobre o individual. Todos, patres e operrios, eram funcionrios da humanidade. Entendiam a repblica em seu sentido original, romano, de regime voltado para a realizao do bem pblico. O cidado republicano era, por definio, um cidado virtuoso, dedicado causa pblica. Os chefes positivistas jamais aceitaram cargos pblicos e no faziam qualquer concesso em matria de moralidade pblica. Repetiam a frase de Jos Bonifcio: A s poltica filha da moral e da razo. Os positivistas que ocuparam cargos pblicos, como o marechal Rondon, foram sempre funcionrios exemplares, s vezes para desespero das famlias, que no podiam beneficiar-se da posio do chefe.

A ns que vivemos hoje, cem anos depois, numa Repblica em que o pblico alvo costumeiro da rapina de polticos, funcionrios e empresrios predadores, os positivistas parecem seres ainda mais estranhos, uns aliengenas, uns ETs.

PAGE