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EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM CADERNO DO GESTOR Caderno do Gestor, Volume 1 – 2009 Os conteúdos, quando associados às competências e habilidades que os alunos desenvolvem para transformá-los em conhecimento, podem ser expressos em termos das expectativas de aprendizagem, ou seja, um conjunto de “fazeres e saberes” possíveis, a partir da apropriação desses conteúdos, mas não apenas como algo que se repete na memória, e sim como o que resulta de operações mentais simples ou completas que envolvem obrigatoriamente os sujeitos da aprendizagem – os alunos. Dessa forma, ao apresentarmos os conteúdos relacionados às aprendizagens definimos o que esperamos que nossos alunos desenvolvam e estamos também estabelecendo uma relação entre os conteúdos com as reais possibilidades de construção de conhecimentos dos alunos em suas diferentes etapas de desenvolvimento cognitivo, afetivo e relacional. (pág. 25) As expectativas apresentam quatro funções básicas: 1. Constituem referenciais para a realização de avaliação diagnóstica dos conhecimentos já dominados (ou não) pelos alunos em cada série/componente curricular, levando-se em conta a implantação do Currículo. 2. São indicadores de acompanhamento das aprendizagens básicas dos alunos ao longo dos anos escolares, procurando garantir que elas se consolidem e indicando a necessidade de processos de recuperação. 3. São referenciais mínimos para a análise das aprendizagens esperadas e consolidadas dos alunos e as necessidades de revisão do planejamento, inclusive

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM - CADERNO DO GESTOR

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EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

CADERNO DO GESTOR

Caderno do Gestor, Volume 1 – 2009

Os conteúdos, quando associados às competências e habilidades que os alunos desenvolvem para transformá-los em conhecimento, podem ser expressos em termos das expectativas de aprendizagem, ou seja, um conjunto de “fazeres e saberes” possíveis, a partir da apropriação desses conteúdos, mas não apenas como algo que se repete na memória, e sim como o que resulta de operações mentais simples ou completas que envolvem obrigatoriamente os sujeitos da aprendizagem – os alunos.

Dessa forma, ao apresentarmos os conteúdos relacionados às aprendizagens definimos o que esperamos que nossos alunos desenvolvam e estamos também estabelecendo uma relação entre os conteúdos com as reais possibilidades de construção de conhecimentos dos alunos em suas diferentes etapas de desenvolvimento cognitivo, afetivo e relacional. (pág. 25)

As expectativas apresentam quatro funções básicas:

1. Constituem referenciais para a realização de avaliação diagnóstica dos conhecimentos já dominados (ou não) pelos alunos em cada série/componente curricular, levando-se em conta a implantação do Currículo.

2. São indicadores de acompanhamento das aprendizagens básicas dos alunos ao longo dos anos escolares, procurando garantir que elas se consolidem e indicando a necessidade de processos de recuperação.

3. São referenciais mínimos para a análise das aprendizagens esperadas e consolidadas dos alunos e as necessidades de revisão do planejamento, inclusive avaliando o grau de implantação do próprio Currículo Oficial proposto.

4. Oferecem maior clareza entre os elos que interligam a Proposta Curricular e as Matrizes de Referência para a Avaliação – Saresp.

O Professor Coordenador tem agora mais um referencial para analisar os planos propostos pelos professores de sua escola e para acompanhar se o desenvolvimento das aprendizagens está efetivamente sendo realizado. (página 26)

O Professor Coordenador deve esclarecer os professores sobre as diferenças entre as expectativas de aprendizagem indicadas no Currículo e as competências, habilidades e conteúdos indicados nas Matrizes de Referência de Avaliação. (página 33)

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Caderno do Gestor, Volume 1 – 2008

Há comunicação das expectativas de aprendizagem para alunos e pais. (página 21)

Resolução SE – 6, de 24-1-2008

Dispõe sobre estudos de recuperação na Rede Estadual de Ensino.

Ao Professor da Classe, a identificação das dificuldades do aluno, a definição dos conteúdos, as expectativas de aprendizagem e dos procedimentos avaliatórios a serem adotados.

IV – à Diretoria de Ensino, por meio do Supervisor de Ensino da Escola e da Oficina Pedagógica: a) analisar os projetos apresentados pelas escolas, fundamentando-se nas Expectativas de Aprendizagem, aprovando-os, quando as ações propostas forem compatíveis com o diagnóstico das dificuldades apresentadas pelos alunos.

Caderno do Gestor, Volume 1 – 2010

O plano de curso está relacionado às modalidades de ensino oferecidas pela escola, como Educação Básica (Ensino Fundamental e Ensino Médio regular), Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional etc.

Ele define os objetivos gerais de cada modalidade; os componentes curriculares e suas respectivas cargas horárias semanais; os processos de avaliação, recuperação e classificação dos alunos; os conteúdos de ensino e as expectativas de aprendizagem. (pág. 7)

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Caderno do Gestor, Volume 2, 2008

A primeira é a avaliação que os professores fazem do rendimento do aluno, durante todo o processo de ensino aprendizagem, ou seja, a avaliação do professor sobre a aprendizagem do aluno .

A segunda é a avaliação externa do sistema (Saresp), que parte de testes e habilidades padronizadas.

Para realizá-la, os professores fazem a avaliação do desempenho de cada aluno, tendo em vista às expectativas de aprendizagem, previstas para as disciplinas e séries . (pág. 15)

Coordenador,

Para subsidiar a avaliação do professor sobre a aprendizagem do aluno, é importante que se realize um processo amplo de discussões em grupo, para que as avaliações possam estar alinhadas em torno de um padrão comum, principalmente no caso das disciplinas e séries coincidentes em turnos diferentes ou iguais.

Durante esse período de debate, entretanto, se prepare para conduzir as inúmeras controvérsias sobre as formas de avaliação e expectativas de desempenho dos alunos, principalmente no final de cada bimestre e ano letivo . (pág. 22)

Expectativas de aprendizagem (relativas ao 1º bimestre)

Quais competências, habilidades e conteúdos previstos para o bimestre são essenciais para que os alunos possam dar continuidade aos estudos no próximo bimestre (quais são os limites)? (pág. 45)

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Caderno do Gestor, Volume 2, 2008

Resolução SE 93, de 8-12-2009

Dispõe sobre estudos de recuperação aos alunos do Ensino Fundamental – Ciclo II e do Ensino Médio, das escolas da rede pública estadual.

Artigo 9o – À Equipe de Supervisão de Ensino e da Oficina Pedagógica, caberá:

I – analisar as propostas apresentadas pelas escolas, observando as expectativas de aprendizagem, aprovando-as, quando as ações previstas forem compatíveis com o diagnóstico das dificuldades apresentadas pelos alunos; (pág. 30)

Em todos os Cadernos são explicitados conteúdos e expectativas de aprendizagem por disciplina, ano/série e bimestre, bem como sugestões de instrumentos de recuperação. (pág. 35)

Expectativas de aprendizagem (relativas ao 1º bimestre)

Quais competências, habilidades e conteúdos previstos para o bimestre são essenciais para que os alunos possam dar continuidade aos estudos no próximo bimestre (quais são os limites)? (pág. 45)

Construa a referência para a avaliação feita a partir da prova, isto é, relacione as expectativas de aprendizagem do conteúdo a ser abordado e as correspondentes competências e habilidades que podem ser avaliadas . Desse conjunto, selecione o que vai ser medido na prova . Lembre-se: o desempenho do aluno é avaliado em relação a essa referência. (pág. 57)

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Caderno do Gestor, Volume 2 – 2009

Dificuldades, queixas e expectativas de aprendizagem são termos que se relacionam ou se combinam de muitos modos. Um deles pode ser resumido assim: alunos apresentam dificuldades; professores se queixam de que eles não aprendem ou não colaboram (por indisciplina, desinteresse); alunos, professores, pais, o Estado e a sociedade em geral se frustram porque suas expectativas não se realizam, apesar dos investimentos empregados. Em outra versão, as dificuldades são dos professores, as queixas são dos alunos ou pais, as expectativas frustradas são das Secretarias de Educação. O fato é que esse tema – dificuldades de aprendizagem – deixou de ser algo exclusivamente pessoal, localizado em alguém, para se tornar também um problema de gestão escolar ou institucional, um problema sobre relações ou estruturas que constituem um sistema (o escolar, em nosso caso) (pág. 27)

Para reflexão coletiva: Saresp na escola

Esta proposta está presente nos três relatórios – Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza – dirigidos aos professores.

Os pontos da Escala de Proficiência do Saresp (ver nos anexos dos relatórios) foram agrupados em quatro níveis de desempenho – Abaixo do Básico, Básico, Adequado e Avançado – definidos a partir das expectativas de aprendizagem (conteúdos, competências e habilidades) estabelecidas para cada série e disciplina no Currículo do Estado de São Paulo. (pág. 28)

As competências e habilidades presentes nas Matrizes especificam o que está expresso nas Propostas Curriculares em termos de expectativas de aprendizagem. (37)

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Caderno do Gestor, Volume 3 – 2009

SUGESTÃO DE PROCEDIMENTOS PARA ORGANIZAR AS REUNIÕES DE CONSELHO FINAL DE CLASSES E SÉRIES.

Antes das reuniões, separe os seguintes documentos:

► Legislação que rege esse conselho

► Regimento escolar

► Proposta Pedagógica da escola

► Planos curriculares das disciplinas com indicações das expectativas de aprendizagem por disciplina e série, para que se possa avaliar o que foi efetivamente ensinado. (pág. 20)