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Compilado de informações e pensamentos acerca do conteúdo ministrado em disciplina semestral de História da Arte II do Curso de Tecnólogo em Design de Moda pela Faculdade das Indústrias - SENAI/PR
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Expectativas e memórias de uma dinâmica disciplina de História da Arte
2014/2
HelenaDomanski
Sumário
IntroduçãoCronologia da História da Arte| Não linearidade Barroco| RevisãoRococó | «Marie Antoinette», o lme NeoclássicoRomantismo | Figuras de GoyaAtelier | Serigraa no Solar do BarãoTexto | Revolução PermanenteLançamento | Coletânea MODA SENAI 2014O início do Fim | Realismo + ImpressionismoA losoa da caixa pretaImpressionismo + Art NouveauSemana AcadêmicaExpressionismo | Fauvismo + Die BrückeCubismoOs ISMOS do séc. XX | Futurismo + Dadaísmo + SurrealismoBauhausReadymade e o FIMConclusão
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Introdução
Para graduandos de Design de Moda, não dúvidas da necessidade de conhecer, compreender e, até, identicar os diversos movimentos que ocorreram durante a não-linear História da Arte no mundo.
A monotonia que uma disciplina como essa pode, à primeira vista, transparecer é aniquilada no momento em que o dinamismo de atividades que visam e concretizam a absorção do conhecimento entre em cena.
Através de memoriais descritivos, as aulas são narradas de forma única e expressando o que de mais importante do período foi ltrado, analisado e adquirido durante o segundo semestre do ano de 2014.
02
Entender que a História da Arte não é linear parece ser uma tarefa difícil quando, durante toda a vida estudantil, nos
deparamos com as famosas «linhas do tempo». Aquelas com seus períodos bem datados, com começo e m, fechados. Caixinhas de tempo que dão a entender que o movimento
nasce, tem seu auge e assim que determinado ano termina, seu prazo está expirado, acabado, dando, então espaço para o
novo movimento que se cria naquele mesmo instante.Por óbvio, essa não é a maneira que as coisas aconteceram,
visto que não é como as coisas acontecem hoje em dia.A ideia concebida ainda que inconscientemente de que, ao ter
conhecimento de datas em caixinhas fechadas e todos os nomes dos movimentos, se conhece a História da Arte é um
grande pesar.A História da Arte é mais, muito mais. É vida, política, conitos,
decisões e descobertas que fazem parte de uma sociedade e que são reetidas pela Arte em sua própria denição de
essência (atividade humana a partir da percepção, emoções, ideias ligada à manifestação de ordem estética.
Cronologia da História da Arte| Não linearidade 03
?Lembrete!
Diacronia - pensamento linearSincronia- análise de um fator em determinado espaço de tempo (mais especíco).
Barroco| Revisão 04
Na Itália, com sua peculiaridade dos demais.A contra reforma contra a Igreja é o que se tem comentado por aí.E, se muda o jeito de pensar, as ideias discutidas, colocando algo em xeque, é certeza absoluta que muda-se algo na arte.As pinceladas vêm diferentes, querendo passar uma mensagem nova, algo mais subalterno e com muito espaço físico para tomar.Luz e sombra fazendo a dramaticidade das obras.Mais emoção, menos equilíbrio. Concilio de Trento.Outros países também trazem o Barroco, mas um Barroco menos religioso.Uns preferem a composição horizontal, contrariando aquela diagonal italiana, outros não se importam com os fundos das telas.Há, ainda, o jogo de luz e sombra para atrair o observador a focar em algo determinado.Roupas e tecidos tomam seu lugar de destaque.
Uma coisa não me esqueço: Quando tudo parece voar, como roupas lavadas penduradas no varal no meio de um vendaval, aposto no Barroco.
Rococó| «Marie Antoinette», o lme 05
Concha.Cheias de detalhes, curvas e rulas, as conchas do mar, ainda conseguem impor sua presença e chamar atenção de todos que as veêm.É assim o Rococó.Repleto de cores pastéis que inacreditavelmente compõem um cenário de sua erotismo, o momento rococolesco traz em suas obras a vida cotidiana das pessoas da corte, em seu contexto profano.As pinceladas propositalmente embaçadas ajudavam a transmitir todo o renamento e a agradável convivência dos ricos no dia-a-dia. A religião, deste período, ca de lado, dando espaço para as roupas, tecidos e objetos dos palácios serem retratados com ênfase.
Quem não gostaria, anal, de viver em Versalhes entre jardins, taças de champagne, banquetes de doces, tecidos para vestidos de inimagináveis cores, sapatos e diversos acessórios para os cabelos elaborados?Uma pena todas essas regalias terem fechado os olhos dos nobres da corte para o que realmente acontecia além dos muros do Palácio.
A religião que sempre de alguma forma se tornava o foco das manifestações artísticas denitivamente não
foi a escolhida pelos Neoclássicos. Pelo contrário, a vontade dos artistas era que a Igreja não se impusesse
nas artes, Inspirados pela arte Greco-Romana, os artistas deste
período estavam mais interessados em questões intelectuais.
O interesse cientíco brotou em suas mentes e, junto com ele, o clássico tema heróico advindo da Grécia e
Roma zeram o enlace para as criações da época.Iluminismo.
Maior liberdade econômica e política.
Salão de Paris - mostra de trabalho dos artistas contemporâneos que se perguntavam: o que é ser
artista?
Neoclássico| 06
Mudança no panorama da arte.Surgem as competições entre artistas em busca de estilo próprio.Os artistas do Romantismo desejam se expressar como bem quiserem, ter a liberdade de poder usar sua imaginação.Se antes, pintavam o que os outros queriam, agora, valorizando seus sentimentos e analisando o que se passava no momento presente, mudam suas posturas.
Aquele ar mitológico heróico, tão presente no período anterior, qual seja o Neoclássico, se expirou, deixando a atmosfera livre para ser ocupada. Como foi, mas desta vez pelo destaque à história nacional.
Romantismo| Figuras de Goya 07
Atelier| Serigraa no Solar do Barão 08A possibilidade de pensar, conceitual, criar, desenvolver, executar e nalizar uma ideia inteiramente sua faz com que, ao ver o resultado nal, nos empolguemos com o que ainda há para ser feito e chegamos a conclusão que, de fato, o céu é o limite.
Texto| Revolução permanente 09
Um texto que consegue relatar todos os movimentos artísticos de uma maneira espetacular.
Com a habilidade de transitar entre os períodos com sutileza, é possível de o leitor entender o
porquê e como foram acontecendo as mudanças na História da Arte.
Ingres
Delacroix
Corot
Millet
Coubert
Manet
Pissarro
Renoir
Lançamento| Coletânea MODA SENAI 2014 10Quando a sua dedicação, empenho e carinho
são valorizados é como se recebesse um impulso para continuar neste caminho e ir além.
O início do FIM| Realismo + Impressionismo 11
RealismoImpressionismo
A vida como ela é.Sem oreios nem borrões, os realistas acreditavam em
consciência social.O que não se vê, não pode ser pintado, simples assim; mas
não sem ideais, socialistas, progressistas, toda aquela bagagem que veio da Revolução Industrial e foi abraçada
e expressada na arte.
Rompendo com Academia de Arte dos neoclassicistas e romantismas, os realistas estavam mais conectados em
mostrar os problemas da vida em sociedade e não toda aquela esfera renada e bela dos acadêmicos.
Lembrete:A chocante Origem do Mundo, de Coubert
Impressão.Aquilo que vemos.As pinceladas dos impressionistas eram todas voltadas para a reprodução dos efeitos que a luz fazia na natureza.A sombra jamais seria preta, mas sim, a cor complementar do objeto que a criava.As cores eram as reetidas pela luz no ambiente natural, ou seja, completamente variáveis e os contornos, jamais nítidos, pois esta não era uma realidade aos olhos nus.O olhar do observador faz toda a diferença, pois ao analisar a obra como um todo, a certa distância, é possível entender a beleza desta técnica sutil.
Ambos realçando o que há de verdadeiro na vida.
A losoa da caixa preta| 12
Fotograa.A razão pela qual os artistas tiveram que rever seus conceitos e buscar novas formas de se manifestar para ganhar seu sustento, visto que os retratos de famílias nobres e pessoas importantes agora eram feitos através desta nova tecnologia.
Câmera obscura 1ª fotograa 1826 Joseph N. Nilpce Kodak 1888 produção de câmeras
Rebuscado
Detalhado
Exagerado
Minucioso
Art Nouveau
Art Nouveau| 13
Semana Acadêmica| 14
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Expressionismo | Fauvismo + Die Brücke 15
Cubismo| 16
França | Pablo Picasso | 1908-1911Imigrante do Fauvismo
AÇÃO: Todas as facetas de um objeto representados numa mesma ilustração
Sem tema, sem rumo
Absstracionismo
REAÇÃO: retorno para que as guras deixem de ser tão abstratas
Cubismo sintético
Os Ismos do Séc. XX|Futurismo, dadaísmo, surrealismo 17A malemolência do Surrealismo.
A agressividade do Futurismo.
A insanidade do Dadaísmo.
Bauhaus| 18Não há um designer na face da Terra que não se impressione ao ouvir Bauhaus.
Arte + Técnica
Alemã e nanciada pelo Estado, seus mestres não estavam com intenções de ensinar seus alunos conforme as políticas governamentais.
Com características diversas em suas três fases:1 - expressionista: diversidade de informações, professores de diversos lugares e alunos livres para o processo criativo;2 - formalismo construtiva: o governo quer resultados de seu nanciamento e a crítica se rma na premissa de que aplicar método e não desenvolver o eu artístico torna o processo mecânico.3 - racionalismo radical: momento em que o nazismo está presente na vida da Escola.
Desapego da história e nenhum interesse no passado guiavam os mestres e alunos da Bauhaus para criar algo que unisse materiais e design inovadores com a produção industrial.
Novidade feminina: mulher no mundo acadêmico.
Adeus Art Nouveau, pois não há nada em você que combine com produção em massa.
Readymade e o FIM| 19
Quando o cheiro do Fim da História da Arte começa a invadir os pulmões dos artistas ao redor do mundo, a busca pela inovação, pela atenção e pela manutenção de sua prossão se torna cada vez mais aguçada.
Com esse pensamento, os artistas, embebidos em desespero e vontade de chamar atenção para si, começar a «criar» uma arte diferente.
DuChamp a denomina Readymade, ou seja, já está pronto, está ali e tudo que precisamos fazer é expor o objeto. Não se trata de objeto comum, entretanto, a excentricidade é mister para que a missão seja concluída.
Em níveis mais extremos, outros artistas utilizam-se de meios ou elementos estranhos à pintura para produzir sua arte.
Ou ainda, apelam para o absurdo, como as latas de Mèrde d’Artiste. Porém, ainda, com um bom trocadilho para a situação vivida.
Se algo de muito bom deste período, é com certeza a criação do belíssimo tom de azul: Klein.
20Conclusão
Entender a História da Arte como uma sequência de acontecimentos lógicos porém não lineares nos faz ter cada vez mais vontade de entender e conhecer o que se passava em cada época. Esquecer de datas e lembrar de fatos, de características e de estilo de obra é a melhor coisa que qualquer pessoa pode fazer para manter despertado o interesse pela História da Arte. Saber utilizar a História da Arte para criar coisas, inspirar-se em movimentos e desenvolver seus gostos artísticos é fundamental. Através deste memorial de experiências, é possível atingir esses três objetivos com louvor.