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DIAS E HORÁRIOS EM QUE ESTÃO SENDO AGUARDADOS OS NOVOS COLABORADORES Segunda-feira : 2 vagas das 17h às 19h Segunda-feira: 1 vaga das 19h às 20h Segunda-feira: 1 vaga das 20h às 21h Terça-feira: 1 vaga das 19h às 21h Quarta-feira: 1 vaga das 15h30 às 17h Quarta-feira: 1 vaga das 18h às 19h Quinta-feira: 1 vaga das 17h30 às 19h Quinta-feira: 1 vaga das 20h às 21h Sexta-feira: 1 vaga das 16h às 17h Sexta-feira: 1 vaga das 19h30 às 21h30 Sábado: 2 vagas das 17h às 19h Domingo: 1 vaga das 17h30 às 18h30. Jornal Mural Comunhão EXPEDIENTE: Presidente Heloísa Magalhães Assessoria de Comunicação Social Sionei Ricardo Leão Orientador Doutrinário Pedro Bezerra Programação Visual Denise Guimarães Escovino Iracema F. Silva Roberto Gandara Rodrigo Braga Wladimir Souza Agenda de palestras, notícias do meio espírita e publicações, acesse o site da Comunhão: www.comunhaoespirita.org.br Trabalho voluntário: o coração da Comunhão Colaboradores dispostos a servir o próximo são responsáveis pela maior parte das atividades da Casa O trabalho voluntário está presente em toda a Comunhão. Silencioso, mas percebido em tudo. É ele, certamente, o coração da Casa. É por meio dele que as pesso- as são atendidas na recepção, participam das aulas sobre a doutrina espírita, recebem passes, atendimento fraterno e assistencial e fazem tratamento espiritual. É por meio dele que a mensagem de amor ensinada por Jesus Cristo chega a outras pessoas que necessitam de con- forto, apoio, solidariedade. Mas o que é o trabalho volun- tário? Segundo destacou a volun- tária Elizabeth Hernandes, é o cumprimento zeloso da pequena missão. É, antes de tudo - ou deve ser antes de tudo -, um ato impensado. “Mas não impensado no sentido de ausência de refle- xão. Pelo contrário, exige muita reflexão e equilíbrio interior. É impensado no sentido de se lan- çar sem cálculos, de se jogar de peito aberto. Como quem diante de uma grande onda, ao invés de recuar, mergulha”, explica. É assim, mergulhando, que muitos voluntários têm escrito um novo capítulo de suas vidas e da vida de outras pessoas. E é esse capítulo que o Jornal Mural conta por meio de depoimentos. Elizabeth Hernandes Desde 2010, colabora na Central de Voluntários e, desde agosto de 2011, no grupo de visitas a dependentes químicos “Pessoal do Francisco”. Segundo Eliza- beth Hernandes, a decisão de colaborar foi inspirada em vários motivos. “Para ajudar a mim mesma, porque o trabalho social é a marca mais visível da prática do espiritismo e eu sou espírita desde a adolescência. E também porque sinto que trabalhando nesses grupos estou fazendo a minha parte”, explica. Para ela, o maior aprendizado foi enten- der que o trabalho voluntário deve ser executado exatamente como o trabalho remunerado: demanda paciência, convivência com quem pensa diferente, pode possuir tarefas chatas também, entre outras coisas. “Mas é tão ou mais importante que o outro. Talvez com o trabalho voluntá- rio a gente ‘pague as contas’ da vida”, disse ela, ao lembrar ainda que teve muitas alegrias com o trabalho voluntário, começando pelos amigos que encontrou pelo caminho e que são para esta e para todas as vidas. “Nesse tempo todo acho que um dos fatos que mais me impressionou foi quando vi uma hanseniana com problemas mentais, e que estava em situação muito difícil, ser auxiliada por uma série de ações simples que se iniciaram na Central de Voluntários”, conta. Maria A. Carvalho Colabora há oito meses na recepção da Casa. Aparecida resolveu trabalhar na recepção porque sempre gostou de ajudar, sempre foi muito colaborativa. Ela conta que desde o início do trabalho já obteve um retorno positivo. “Com a dedicação, minha vida em família e no tra- balho melhorou bastante. Tive que rever conceitos, posturas e tenho levado esse aprendizado para casa e para o meu local de trabalho. Mas, certamente, o meu maior aprendizado foi saber como lidar melhor com as pessoas e comigo mesma”, afirma Aparecida. Por executar um trabalho na recepção da Comunhão, ela acredita que o cuidado é ainda maior. “Somos a primeira impressão da Casa, a primeira imagem que a pessoa levará daqui. Fico muito feliz em ver o retorno das pessoas, o sorriso delas ao voltarem”, destaca. Márcio Amite Desde dezembro de 2009, cola- bora na Central de Voluntários e, desde 2011, no grupo “Pessoal do Francisco”. Inicialmente, Márcio Amite foi convidado a iniciar um grupo de trabalho que interligaria a Diretoria de Estudos Doutri- nários (DED) e a Diretoria de Promoção Social (DPS). “Consi- derando que fui muito bem aco- lhido na Comunhão e ninguém havia me pedido nada em troca pelo que me ofertaram, não pude me negar a auxiliar”, lembra ele. Logo no início, Amite entendeu a importância do trabalho iniciado na Central de Voluntários para o funcionamento dos trabalhos sociais assistidos pela DPS. “Aprendi que o trabalho social nos faz ver quão pequenos são os nossos problemas”, destaca. Para ele, os maiores desafios des- sa experiência como voluntário é manter um grupo de trabalho unido após um considerável pe- ríodo de tempo, conseguir fazer com que os voluntários entendam que o trabalho deve ser tratado da mesma forma que o trabalho normal e atender às demandas de tantas pessoas com recursos materiais e humanos muito es- cassos. Ano 6, nº 67, março de 2013. Publicação da Assessoria de Comunicação Social da Comunhão Espírita de Brasília (DF) Contato: [email protected] Caridade é a melhor oração NESTE MêS DE março estamos reco- mendando três livros de Gabriel Delan- ne. O autor era de família espírita, cujo pai, Alexandre Delanne, foi amigo ínti- mo de Allan Kardec e a sua mãe, mé- dium, colaborou na codificação espírita. Graduou-se em engenharia e fundou a União Espírita Francesa, em 1882, e o jornal Le Spiritisme, no mesmo ano. Ao lado do filósofo Léon Denis, foi um im- portante divulgador das ideias espíritas. Fez conferências por toda a Europa, in- clusive na abertura do I Congresso Espíri- ta e Espiritualista, que ocorreu em 1890. Compreendendo que o perispírito estava no centro dos fenômenos espíritas, pro- curou distinguir mediunismo de animis- mo. Auxiliou Charles Robert Richet, cria- dor da metapsíquica, em suas pesquisas com a médium Marthe Béraud. Em 1896 fundou a Revista Científica e Moral de Espiritismo, que, por muitos anos, levou a público artigos científicos e filosóficos sobre a temática espírita. Foi um dos difusores da Doutrina Espíri- ta, apresentando seus livros pouco mais de trinta anos da publicação dos livros da codificação de Kardec, entre os quais os três que indicamos como obras para quem quer pesquisar ou se aprofundar nos fundamentos da Doutrina Espírita. No primeiro deles, O Espiritismo pe- rante a Ciência, o autor demonstra que o espiritismo, longe de contrariar a ciência, é nela que se apoia, não ha- vendo incompatibilidade entre um e outra. Relata casos comprovados expe- rimentalmente de aparições materiali- zadas, telepatias, transportes, visão a distância e premonição, entre outros, adotando a teoria espírita como a úni- ca explicação geral de todos os fenôme- nos investigados. No segundo livro, A Evolução Aními- ca , Delanne demonstra que é mediante uma evolução ininterrupta, a partir das formais mais rudimentares, até a condi- ção humana, que o princípio pensante conquista lentamente a sua individuali- dade, elevando-se, por uma série de re- encarnações, para destinos mais avan- çados. No exame das origens e evolução da alma consciente, evidencia a existên- cia de um determinismo divino, diretor na grandiosa síntese da vida universal. Na terceira obra, A Alma é Imortal , o autor demonstra experimentalmente a imortalidade da alma, por meio da ob- servação e sem ideias preconcebidas, com provas autênticas, absolutas e ir- recusáveis da existência da alma unida ao perispírito. Ele explica cientificamen- te de que maneira a alma conserva a sua individualidade após a morte do corpo físico e ainda afirma que o espiritismo aparecerá como a ciência do futuro. ESTANTE ESPÍRITA “Mas de vós, ó amados, espe- ramos coisas melhores”. Paulo (Hebreus 6-9) Quantos de nós maldizemos a indisciplina de muitos, sem ter conseguido consolidá-la no próprio íntimo. Cobramos respeito do próximo para com os nossos afazeres, sem que tenhamos esse mesmo respeito com as coisas mínimas a nossa volta. Exigimos desinteresse de al- guns em serviço cristão, mas, não raro, trazemos interesses mesquinhos ocultos em nós mesmos. Apregoamos um sem-número de vezes a retidão moral, sem que tenhamos sequer conhe- cido todas as nossas mazelas íntimas. Requeremos dos irmãos, em curso terreno, maior critério, mas não aprendemos a ser criteriosos conosco mesmo e acabamos, no decorrer de um dia, aceitando na câmera mental tudo aquilo que não é de ordem elevada. Averiguamos a bagagem de sensibilidade alheia, porém tropeçamos em erros tão gros- seiros. Solicitamos paciência das criaturas a nossa volta, toda- via nos enfadamos facilmente, quando as coisas não saem a nosso contento. Falamos da Caridade, mas es- quecemos de praticá-la, quando somos nós os ofendidos. Condenamos a maledicência, que muitos se entregam, mas recorremos a severas críticas aos deslizes dos companheiros. Solicitamos um céu de ventu- ras, mas fugimos do canteiro de obra quando contrariados. Por mais que o Espiritismo avance. Por mais que a Carta Magna da Humanidade se faça a cada dia mais acessível a todos. Por mais que se levantem templos de pedras. A Espiritualidade Maior con- tinua encontrando dificuldades para servir através dos Homens, por depender ainda de vasos frágeis, que se cansam muito rápido em serviço. Que exigem muito e fazem pouco. Que esperam pela colheita, antes do plantio. Que se contradizem através dos gestos. Espíritas irmãos, em favor de nós mesmos, talhemos nosso íntimo com as ferramentas propostas pelo Evangelho. Muito se tem falado. Pouco, po- rém, se tem feito em se tratando das conquistas do espírito. São raros os que já aprenderam a ser fidedignos nas pequenas coisas, a valorizar os minutos em proveito do todo, a ofertar na escassez, a amparar mesmo sofrendo. A hora, por qual passamos, exi- ge colaboração das mais sinceras na lavoura cristã. Longe disso estamos apenas nos iludindo. Bezerra de Menezes Mensagem recebida pela mé- dium Ana Maria Ravasio, no Grupo Irmã Marina em 11 de outubro de 2010. Edição Janaína Araújo Fotografia Aredilson Freitas Jackson Alvares de Moura Reportagem Bernardo de Felippe Jr Fabrícia Neves Marta Moraes Tecnologia e informática Cleber Mitchell de Lima MENSAGEM Comunhão Espírita de Brasília Quer trabalhar no amor? Então não perca tempo e cadastre-se na Central de Vo- luntários da Diretoria de Pro- moção Social (DPS) da Co- munhão. Atualmente a DPS realiza diversos trabalhos pela Auta de Souza, uma campanha de fraternidade que recebe, entre outras do- ações, gêneros alimentícios, vestuário, calçados, móveis, eletrodomésticos, jornais, revistas e livros. O objetivo da DPS, dirigida por Guara- ciaba Rosa, é prestar auxílio material, prioritariamente, à instituição de amparo a me- nores Nosso Lar e, comple- mentarmente, às famílias em situação de vulnerabilidade social. Atualmente, a DPS desenvolve diversas outras atividades. Um dos trabalhos de maior representatividade desen- volvido pela DPS é o atendi- mento às famílias. Depois do cadastro realizado na Comu- nhão, as famílias que foram aprovadas para serem assis- tidas recebem uma primeira visita onde é feita a verifica- ção da situação. Os represen- tantes da DPS, se julgarem necessário, entregam então uma cesta de mantimentos completa. Como resultado dessa visita é feita uma tria- gem da família e a indicação do que pode ser feito em termos de programa de tra- balho. Segundo Guaraciaba, as fa- mílias recebem desde cestas básicas contendo alimentos, materiais de limpeza e hi- giene pessoal e outros, como roupas, calçados, utensílios diversos, móveis e eletrodo- mésticos usados. Em março, a DPS distribuirá o material escolar. No meio do ano, serão distribuídos coberto- res e agasalhos. No final do ano, brinquedos (no Dia das Crianças e no Natal). As pessoas interessadas em ajudar, seja com doações ou força de trabalho, devem pro- curar o Almoxarifado Cen- tral, na sala 7 do bloco B. ` A ALMA É IMORTAL Tradução do original L’Âme est Im- mortelle (1897), de Gabriel Delan- ne, 17,5cmx12,5cm, 320 páginas, 8ª edição. Edições FEB (Federação Espírita Brasileira), Rio de Janeiro (RJ), 2010. Na Livraria Mário Carvalho da Comunhão: R$ 16,00. O projeto Boa Nova volta a acontecer em 2013. O en- contro, que em março se- rá no dia 31, traz considera- ções espíritas sobre como lidar com as emoções, pa- ra oferecer informações fun- damentadas na boa técni- ca psicoterápica e nos postu- lados da Doutrina Espírita. ` O ESPIRITISMO PERANTE A CIÊNCIA Tradução do original Le Spiritisme de- vant la Science (1885), de Gabriel Delan- ne, 17,5cmx12,5cm, 416 páginas, 5ª edição. Edições FEB (Federação Espírita Brasilei- ra), Rio de Janeiro (RJ), 2010. Na Livraria Mário Carvalho da Comunhão: R$ 19,00. Um dos atendimentos realiza- dos pela Diretoria de Promoção Social (DPS) é o atendimento às gestantes carentes, feito pelo Grupo “Irmã Isabel”. Os voluntários promovem curso de orientação às gestantes, abordando temas referentes à gestação, parto e pós-parto. Há ainda uma palestra doutrinária sobre temas éticos, morais e religiosos. O grupo aplica pas- ses ao final de cada reunião e também faz a doação de um enxoval para recém-nascidos às gestantes que estão no 9º mês de gravidez, além de ou- tros artigos de interesse das futuras mães. As reuniões para as gestantes são realizadas sempre pelas manhãs do primeiro sábado de cada mês, das 8h às 11h, e contam com a participação mensal de cinco voluntários, em média. Além desses, even- tualmente participam também profissionais convidados, como médicos, enfermeiros e advo- gados, para fazer palestras às gestantes. Outros trabalhos Outros trabalhos feitos pela DPS são as visitas a depen- dentes químicos e a asilos de idosos, o grupo de evangeliza- ção na penitenciária, a implan- tação do Evangelho no Lar, o grupo de costura, a sopa com faxina, a distribuição da sopa fraterna, a oficina do artesão, a preparação de cestas, o al- moxarifado, o ciclo do livro, a biblioteca Canguru e a ajuda ao Larzinho Chico Xavier e ao orfanato Sagrada Face. Se você se interessou pelo tra- balho, cadastre-se pelo e-mail [email protected] ou compareça à Central de Voluntários, na sala da DPS, no anexo do Salão Bezerra de Menezes. O Setor de Atendimento Fra- terno Harmonizador (SAH), da Diretoria de Atendimento e Orientação (DAO), está pre- cisando de palestrantes volun- tários para harmonização na sala 09 - Eurípedes Barsanulfo. A conselheira da Comunhão Lisieux Bittencourt explica que as pessoas que são encaminha- das para o tratamento de passes ficam aguardando nessa sala e é muito importante que sejam harmonizadas. “Mais do que nunca, precisamos implantar nos corações a semente da es- perança”, ressalta. O responsável pelo SAH, Daniel Camargo, informa que é adotado um critério de dois harmoniza- dores por horário para que haja um revezamento. Trabalhos sociais esperam colaboradores Harmonização na sala 9 procura por palestrantes Atendimento a gestantes é destaque da DPS ` A EVOLUÇÃO ANÍMICA Tradução do original L’Évolution Animique (1895), de Gabriel Delan- ne, 17,5cmx12,5cm, 256 páginas, 12ª edição. Edições FEB (Federação Espírita Brasileira), Rio de Janeiro (RJ), 2010. Na Livraria Mário Car- valho da Comunhão: R$ 16,00. Doação é recebida por voluntário no Almoxarifado da Diretoria de Promoção Social (DPS): relatos de trabalhadores da Comunhão revelam comprometimento, alegria e dedicação ao trabalho assumido Boa Nova

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dias e horários em que estão sendo aguardados os novos colaboradoresSegunda-feira : 2 vagas das 17h às 19h

Segunda-feira: 1 vaga das 19h às 20h

Segunda-feira: 1 vaga das 20h às 21h

Terça-feira: 1 vaga das 19h às 21h

Quarta-feira: 1 vaga das 15h30 às 17h

Quarta-feira: 1 vaga das 18h às 19h

Quinta-feira: 1 vaga das 17h30 às 19h

Quinta-feira: 1 vaga das 20h às 21h

Sexta-feira: 1 vaga das 16h às 17h

Sexta-feira: 1 vaga das 19h30 às 21h30

Sábado: 2 vagas das 17h às 19h

Domingo: 1 vaga das 17h30 às 18h30.

Jornal MuralComunhãoExpEdiEntE:

presidenteHeloísa Magalhães

Assessoria de Comunicação SocialSionei Ricardo Leão

Orientador doutrinárioPedro Bezerra

programação VisualDenise Guimarães EscovinoIracema F. SilvaRoberto GandaraRodrigo BragaWladimir Souza

Agenda de palestras, notícias do meio espírita e publicações, acesse o site da Comunhão: www.comunhaoespirita.org.br

Trabalho voluntário: o coração da ComunhãoColaboradores dispostos a servir o próximo são responsáveis pela maior parte das atividades da Casa

O trabalho voluntár io está presente em toda a Comunhão. Silencioso,

mas percebido em tudo. É ele, certamente, o coração da Casa. É por meio dele que as pesso-as são atendidas na recepção, participam das aulas sobre a doutrina espírita, recebem passes, atendimento fraterno e assistencial e fazem tratamento espiritual. É por meio dele que a mensagem de amor ensinada por Jesus Cristo chega a outras pessoas que necessitam de con-forto, apoio, solidariedade.Mas o que é o trabalho volun-

tário? Segundo destacou a volun-tária Elizabeth Hernandes, é o cumprimento zeloso da pequena missão. É, antes de tudo - ou deve ser antes de tudo -, um ato impensado. “Mas não impensado no sentido de ausência de refle-xão. Pelo contrário, exige muita reflexão e equilíbrio interior. É impensado no sentido de se lan-çar sem cálculos, de se jogar de peito aberto. Como quem diante de uma grande onda, ao invés de recuar, mergulha”, explica.É assim, mergulhando, que

muitos voluntários têm escrito um novo capítulo de suas vidas e da vida de outras pessoas. E é esse capítulo que o Jornal Mural conta por meio de depoimentos.

Elizabeth HernandesDesde 2010, colabora na Central

de Voluntários e, desde agosto de 2011, no grupo de visitas a dependentes químicos “Pessoal do Francisco”. Segundo Eliza-beth Hernandes, a decisão de colaborar foi inspirada em vários motivos. “Para ajudar a mim mesma, porque o trabalho social é a marca mais visível da prática do espiritismo e eu sou espírita desde a adolescência. E também porque sinto que trabalhando nesses grupos estou fazendo a minha parte”, explica. Para ela, o maior aprendizado foi enten-der que o trabalho voluntário deve ser executado exatamente como o trabalho remunerado: demanda paciência, convivência com quem pensa diferente, pode possuir tarefas chatas também, entre outras coisas. “Mas é tão ou mais importante que o outro. Talvez com o trabalho voluntá-rio a gente ‘pague as contas’ da vida”, disse ela, ao lembrar ainda que teve muitas alegrias com o trabalho voluntário, começando pelos amigos que encontrou pelo caminho e que são para esta e para todas as vidas. “Nesse tempo todo acho que um dos fatos que mais me impressionou foi quando vi uma hanseniana com problemas mentais, e que estava em situação muito difícil, ser auxiliada por uma série de ações simples que se iniciaram na Central de Voluntários”, conta.

Maria A. CarvalhoColabora há oito meses na

recepção da Casa. Aparecida resolveu trabalhar na recepção porque sempre gostou de ajudar, sempre foi muito colaborativa. Ela conta que desde o início do trabalho já obteve um retorno positivo. “Com a dedicação, minha vida em família e no tra-balho melhorou bastante. Tive que rever conceitos, posturas e tenho levado esse aprendizado para casa e para o meu local de trabalho. Mas, certamente, o meu maior aprendizado foi

saber como lidar melhor com as pessoas e comigo mesma”, afirma Aparecida. Por executar um trabalho na recepção da Comunhão, ela acredita que o cuidado é ainda maior. “Somos a primeira impressão da Casa, a primeira imagem que a pessoa levará daqui. Fico muito feliz em ver o retorno das pessoas, o sorriso delas ao voltarem”, destaca.

Márcio AmiteDesde dezembro de 2009, cola-

bora na Central de Voluntários e,

desde 2011, no grupo “Pessoal do Francisco”. Inicialmente, Márcio Amite foi convidado a iniciar um grupo de trabalho que interligaria a Diretoria de Estudos Doutri-nários (DED) e a Diretoria de Promoção Social (DPS). “Consi-derando que fui muito bem aco-lhido na Comunhão e ninguém havia me pedido nada em troca pelo que me ofertaram, não pude me negar a auxiliar”, lembra ele. Logo no início, Amite entendeu a importância do trabalho iniciado na Central de Voluntários para o funcionamento dos trabalhos

sociais assistidos pela DPS. “Aprendi que o trabalho social nos faz ver quão pequenos são os nossos problemas”, destaca. Para ele, os maiores desafios des-sa experiência como voluntário é manter um grupo de trabalho unido após um considerável pe-ríodo de tempo, conseguir fazer com que os voluntários entendam que o trabalho deve ser tratado da mesma forma que o trabalho normal e atender às demandas de tantas pessoas com recursos materiais e humanos muito es-cassos.

Ano 6, nº 67, março de 2013. Publicação da Assessoria de Comunicação Social da Comunhão Espírita de Brasília (DF)

Contato: [email protected]

Caridade é a melhor oração

Neste mês de março estamos reco-mendando três livros de Gabriel delan-ne. O autor era de família espírita, cujo pai, Alexandre delanne, foi amigo ínti-mo de Allan Kardec e a sua mãe, mé-dium, colaborou na codificação espírita.Graduou-se em engenharia e fundou a União espírita Francesa, em 1882, e o jornal Le spiritisme, no mesmo ano. Ao lado do filósofo Léon denis, foi um im-portante divulgador das ideias espíritas. Fez conferências por toda a europa, in-clusive na abertura do I Congresso espíri-ta e espiritualista, que ocorreu em 1890.Compreendendo que o perispírito estava no centro dos fenômenos espíritas, pro-curou distinguir mediunismo de animis-mo. Auxiliou Charles Robert Richet, cria-dor da metapsíquica, em suas pesquisas com a médium marthe Béraud.em 1896 fundou a Revista Científica e moral de espiritismo, que, por muitos anos, levou a público artigos científicos e filosóficos sobre a temática espírita. Foi um dos difusores da doutrina espíri-ta, apresentando seus livros pouco mais de trinta anos da publicação dos livros da codificação de Kardec, entre os quais os três que indicamos como obras para quem quer pesquisar ou se aprofundar nos fundamentos da doutrina espírita. No primeiro deles, o espiritismo pe-rante a ciência, o autor demonstra

que o espiritismo, longe de contrariar a ciência, é nela que se apoia, não ha-vendo incompatibilidade entre um e outra. Relata casos comprovados expe-rimentalmente de aparições materiali-zadas, telepatias, transportes, visão a distância e premonição, entre outros, adotando a teoria espírita como a úni-ca explicação geral de todos os fenôme-nos investigados.No segundo livro, a evolução aními-ca, delanne demonstra que é mediante uma evolução ininterrupta, a partir das formais mais rudimentares, até a condi-ção humana, que o princípio pensante conquista lentamente a sua individuali-dade, elevando-se, por uma série de re-encarnações, para destinos mais avan-çados. No exame das origens e evolução da alma consciente, evidencia a existên-cia de um determinismo divino, diretor na grandiosa síntese da vida universal.Na terceira obra, a alma é imortal, o autor demonstra experimentalmente a imortalidade da alma, por meio da ob-servação e sem ideias preconcebidas, com provas autênticas, absolutas e ir-recusáveis da existência da alma unida ao perispírito. ele explica cientificamen-te de que maneira a alma conserva a sua individualidade após a morte do corpo físico e ainda afirma que o espiritismo aparecerá como a ciência do futuro.

ESTANTE ESPÍRITA

“Mas de vós, ó amados, espe-ramos coisas melhores”. Paulo (Hebreus 6-9)

Quantos de nós maldizemos a indisciplina de muitos, sem ter conseguido consolidá-la no próprio íntimo.Cobramos respeito do próximo

para com os nossos afazeres, sem que tenhamos esse mesmo respeito com as coisas mínimas a nossa volta.Exigimos desinteresse de al-

guns em serviço cristão, mas,

não raro, trazemos interesses mesquinhos ocultos em nós mesmos.Apregoamos um sem-número

de vezes a retidão moral, sem que tenhamos sequer conhe-cido todas as nossas mazelas íntimas.Requeremos dos irmãos, em

curso terreno, maior critério, mas não aprendemos a ser criteriosos conosco mesmo e acabamos, no decorrer de um dia, aceitando na câmera mental tudo aquilo que não é de ordem elevada.

Averiguamos a bagagem de sensibilidade alheia, porém tropeçamos em erros tão gros-seiros.Solicitamos paciência das

criaturas a nossa volta, toda-via nos enfadamos facilmente, quando as coisas não saem a nosso contento.Falamos da Caridade, mas es-

quecemos de praticá-la, quando somos nós os ofendidos.Condenamos a maledicência,

que muitos se entregam, mas recorremos a severas críticas

aos deslizes dos companheiros.Solicitamos um céu de ventu-

ras, mas fugimos do canteiro de obra quando contrariados.Por mais que o Espiritismo

avance.Por mais que a Carta Magna

da Humanidade se faça a cada dia mais acessível a todos.Por mais que se levantem

templos de pedras.A Espiritualidade Maior con-

tinua encontrando dificuldades para servir através dos Homens, por depender ainda de vasos

frágeis, que se cansam muito rápido em serviço.Que exigem muito e fazem

pouco.Que esperam pela colheita,

antes do plantio.Que se contradizem através

dos gestos.Espíritas irmãos, em favor de

nós mesmos, talhemos nosso íntimo com as ferramentas propostas pelo Evangelho.Muito se tem falado. Pouco, po-

rém, se tem feito em se tratando das conquistas do espírito. São

raros os que já aprenderam a ser fidedignos nas pequenas coisas, a valorizar os minutos em proveito do todo, a ofertar na escassez, a amparar mesmo sofrendo.A hora, por qual passamos, exi-

ge colaboração das mais sinceras na lavoura cristã. Longe disso estamos apenas nos iludindo.

Bezerra de MenezesMensagem recebida pela mé-dium Ana Maria Ravasio, no Grupo Irmã Marina em 11 de outubro de 2010.

EdiçãoJanaína Araújo

FotografiaAredilson FreitasJackson Alvares de Moura

ReportagemBernardo de Felippe JrFabrícia Neves Marta Moraes

tecnologia e informáticaCleber Mitchell de Lima

MENSAGEM

Comunhão Espírita de Brasília

Quer trabalhar no amor? Então não perca tempo e cadastre-se na Central de Vo-luntários da Diretoria de Pro-moção Social (DPS) da Co-munhão. Atualmente a DPS realiza diversos trabalhos pela Auta de Souza, uma campanha de fraternidade que recebe, entre outras do-ações, gêneros alimentícios, vestuário, calçados, móveis, eletrodomésticos, jornais, revistas e livros. O objetivo da DPS, dirigida por Guara-ciaba Rosa, é prestar auxílio material, prioritariamente, à instituição de amparo a me-nores Nosso Lar e, comple-mentarmente, às famílias em situação de vulnerabilidade social. Atualmente, a DPS desenvolve diversas outras atividades.Um dos trabalhos de maior

representatividade desen-volvido pela DPS é o atendi-mento às famílias. Depois do cadastro realizado na Comu-nhão, as famílias que foram aprovadas para serem assis-

tidas recebem uma primeira visita onde é feita a verifica-ção da situação. Os represen-tantes da DPS, se julgarem necessário, entregam então uma cesta de mantimentos completa. Como resultado dessa visita é feita uma tria-gem da família e a indicação do que pode ser feito em termos de programa de tra-balho.Segundo Guaraciaba, as fa-

mílias recebem desde cestas básicas contendo alimentos, materiais de limpeza e hi-giene pessoal e outros, como roupas, calçados, utensílios diversos, móveis e eletrodo-mésticos usados. Em março, a DPS distribuirá o material escolar. No meio do ano, serão distribuídos coberto-res e agasalhos. No final do ano, brinquedos (no Dia das Crianças e no Natal).As pessoas interessadas em

ajudar, seja com doações ou força de trabalho, devem pro-curar o Almoxarifado Cen-tral, na sala 7 do bloco B.

`A ALMA É IMORTALtradução do original L’Âme est Im-mortelle (1897), de Gabriel delan-ne, 17,5cmx12,5cm, 320 páginas, 8ª edição. edições FeB (Federação espírita Brasileira), Rio de Janeiro (RJ), 2010. Na Livraria mário Carvalho da Comunhão: R$ 16,00.

O projeto Boa Nova volta a acontecer em 2013. O en-contro, que em março se-rá no dia 31, traz considera-ções espíritas sobre como lidar com as emoções, pa-ra oferecer informações fun-damentadas na boa técni-ca psicoterápica e nos postu-lados da doutrina espírita.

`O ESPIRITISMO PERANTE A CIÊNCIA

tradução do original Le spiritisme de-vant la science (1885), de Gabriel delan-ne, 17,5cmx12,5cm, 416 páginas, 5ª edição. edições FeB (Federação espírita Brasilei-ra), Rio de Janeiro (RJ), 2010. Na Livraria mário Carvalho da Comunhão: R$ 19,00.

Um dos atendimentos realiza-dos pela Diretoria de Promoção Social (DPS) é o atendimento às gestantes carentes, feito pelo Grupo “Irmã Isabel”. Os voluntários promovem curso de orientação às gestantes, abordando temas referentes à gestação, parto e pós-parto. Há ainda uma palestra doutrinária sobre temas éticos, morais e religiosos. O grupo aplica pas-ses ao final de cada reunião e também faz a doação de um enxoval para recém-nascidos às gestantes que estão no 9º mês de gravidez, além de ou-tros artigos de interesse das futuras mães.As reuniões para as gestantes

são realizadas sempre pelas manhãs do primeiro sábado de cada mês, das 8h às 11h, e contam com a participação mensal de cinco voluntários, em média. Além desses, even-tualmente participam também

profissionais convidados, como médicos, enfermeiros e advo-gados, para fazer palestras às gestantes.

Outros trabalhosOutros trabalhos feitos pela

DPS são as visitas a depen-dentes químicos e a asilos de idosos, o grupo de evangeliza-ção na penitenciária, a implan-tação do Evangelho no Lar, o grupo de costura, a sopa com faxina, a distribuição da sopa fraterna, a oficina do artesão, a preparação de cestas, o al-moxarifado, o ciclo do livro, a biblioteca Canguru e a ajuda ao Larzinho Chico Xavier e ao orfanato Sagrada Face.Se você se interessou pelo tra-

balho, cadastre-se pelo e-mail [email protected] ou compareça à Central de Voluntários, na sala da DPS, no anexo do Salão Bezerra de Menezes.

O Setor de Atendimento Fra-terno Harmonizador (SAH), da Diretoria de Atendimento e Orientação (DAO), está pre-cisando de palestrantes volun-tários para harmonização na sala 09 - Eurípedes Barsanulfo. A conselheira da Comunhão Lisieux Bittencourt explica que as pessoas que são encaminha-das para o tratamento de passes ficam aguardando nessa sala e é muito importante que sejam harmonizadas. “Mais do que nunca, precisamos implantar nos corações a semente da es-perança”, ressalta.O responsável pelo SAH, Daniel

Camargo, informa que é adotado um critério de dois harmoniza-dores por horário para que haja um revezamento.

Trabalhos sociais esperam colaboradores

Harmonização na sala 9 procura por palestrantes

Atendimento a gestantes é destaque da DPS

`A EVOLUÇÃO ANÍMICAtradução do original L’Évolution Animique (1895), de Gabriel delan-ne, 17,5cmx12,5cm, 256 páginas, 12ª edição. edições FeB (Federação espírita Brasileira), Rio de Janeiro (RJ), 2010. Na Livraria mário Car-valho da Comunhão: R$ 16,00.

Doação é recebida por voluntário no Almoxarifado da Diretoria de Promoção Social (DPS): relatos de trabalhadores da Comunhão revelam comprometimento, alegria e dedicação ao trabalho assumido

Boa Nova