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EXPERIÊNCIAS DA ABORDAGEM ECOSSISTÊMICA NA GESTÃO DE BACIAS: BACIA DO RIO DAS VELHAS Universidade Federal de Minas Gerais [email protected] Juliana Silva França

EXPERIÊNCIAS DA ABORDAGEM ECOSSISTÊMICA NA GESTÃO DE BACIAS… · 2015. 12. 18. · Diretiva-Quadro Água –Comunidade Européia (2000): Introduziu uma nova abordagem legislativa

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EXPERIÊNCIAS DA ABORDAGEM

ECOSSISTÊMICA NA GESTÃO DE BACIAS:

BACIA DO RIO DAS VELHAS

Universidade Federal de Minas Gerais

[email protected]

Juliana Silva França

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Clean Water Act – EUA (1972):

Conjunto de medidas, leis e regulamentações para cessar o

processo de poluição de corpos d’água.

Naquela época, 2/3 desses ambientes estavam impróprios para

uso e pesca.

Estabeleceu a meta de “descarga zero” de poluentes nas águas

do país em 1985, estabelecendo o compromisso nacional de

restaurar e manter a integridade química, física e biológica dos

ambiente aquáticos.

Regulamentações Internacionais

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Diretiva-Quadro Água – Comunidade Européia (2000):

Introduziu uma nova abordagem legislativa da gestão e proteção

dos recursos hídricos, baseada em formações hidrológicas e

geográficas naturais (as bacias hidrográficas) e não em fronteiras

nacionais ou políticas.

Constitui a base da política da União Européia no domínio dos

recursos hídricos.

Para proteger a saúde das pessoas, o abastecimento de água, os

ecossistemas naturais e a biodiversidade, é muito importante que

as águas se encontrem num bom estado ecológico e químico.

Regulamentações Internacionais

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Regulamentações Nacionais

Nível Nacional

Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997

Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema

Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o

inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da

Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei no

7.990, de 28 de dezembro de 1989, Brasília.

Outras medidas estabelecem os instrumentos de gestão (comitê e

agência de bacia), cadastro de usuários, cobrança pelo uso de

água, cobrança para despejo de esgotos não tratados.

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Regulamentações Nacionais

Nível Nacional

Resolução CONAMA n.º 357 de 17 de março de 2005

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes

ambientais para o seu enquadramento, aponta a importância de

indicadores biológicos como ferramentas do enquadramento.

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Regulamentação Estadual

Nível Estadual (MG)

Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1, de 05 de Maio de 2008

Art. 6º: A qualidade dos ambientes aquáticos deverá ser avaliada por indicadores biológicos,

utilizando-se comunidades aquáticas.

§1º - Serão estabelecidos sítios de referência em locais preservados e com baixo ou nenhum

impacto antropogênico;

§2º - Os desvios da composição e estrutura das comunidades biológicas associados aos

desvios da ecomorfologia dos habitats e da qualidade das águas, em relação ao(s) sítio(s) de

referência, serão utilizados para avaliar o estado da qualidade dos ambientes aquáticos (classes

de qualidade).

§3º - Comunidades aquáticas a serem preferencialmente consideradas para avaliar a

qualidade dos ambientes aquáticos:

I - para os ambientes lóticos: invertebrados bentônicos, macrófitas, perifíton. Quando necessário,

deverão ser incluídos outros grupos de organismos como ictiofauna, zooplâncton, potenciais

vetores de doenças e patógenos.

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1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

3 - Índice de Integridade Biótica

Abordagens de Monitoramento Ambiental

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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1- Qual o estado funcional atual de onde os

recursos serão retirados?

2- Para que propósito é possível utilizar os

recursos (e quanto?), sem modificar o

funcionamento do ecossistema?

Monitoramento Ambiental

Perguntas:

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Monitoramento Ambiental

Reflete

Subsidiar medidas de planejamento, controle, recuperação, preservação

e conservação ;

Auxiliar na definição das políticas ambientais.

Ações antrópicas, fatores naturais sobre o meio ambiente,

resultado de equilíbrio ecológico ou recuperação de área de

sistema específico

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Monitoramento tradicional (físico-químico)

Coleta & mensuração de parâmetros físicos e químicos da água:

pH, Temperatura, Condutividade Elétrica, Oxigênio Dissolvido,

Salinidade, Nutrientes Dissolvidos, DBO, DQO, etc.

Geralmente visa o cálculo do IQA – Índice de Qualidade de Água;

Abordagens de Monitoramento Ambiental

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Monitoramento Físico e Químico

1. Vantagens:

Identificação imediata de modificações ;

Detecção precisa da variável modificada;

Determinação destas concentrações alteradas.

2. Desvantagens:

Descontinuidade temporal e espacial das amostragens;

Fornecimento de fotografia momentânea - situação dinâmica -

capacidade de autodepuração e fluxo unidirecional de rios.

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Biomonitoramento (inclusão de um fator biológico)

“Uso sistemático de respostas biológicas para avaliar mudanças no

ambiente com o objetivo de utilizar esta informação em um Programa

de Controle de Qualidade. Estas mudanças, na maioria das vezes,

têm fontes antropogênicas”.

Rosenberg & Resh, 1993.

Abordagens de Monitoramento Ambiental

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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FAUNA AQUÁTICA

PRESSÕES, RISCOS, AMEAÇAS

DEMANDAS DO HOMEM

MANIPULAÇÕESNA BACIA

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São espécies, grupos de espécies ou

comunidades cuja presença, quantidade e

distribuição indicam a magnitude de impactos

ambientais em um ecossistema aquático e sua

bacia de drenagem.

Callisto et al., 2005.

Bioindicadores (definição)

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Bentônico (definição)

Do grego bénthos = profundidade. Conjunto

de organismos associados com o fundo

d’água.

ACIESP, 1980.

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Bentos como bioindicadores...cosmopolitas e abundantes;

de fácil amostragem (técnicas padronizadas);

organismos grandes, sésseis ou de pouca mobilidade;

características ecológicas bem conhecidas;

bioacumuladores - sensíveis a concentrações de poluentes

(contaminação);

caracterizam a qualidade da água em um período de tempo

consideravelmente mais longo (respostas temporais);

participam da base da cadeia alimentar e/ou da cadeia de detritos, assim

podem ser os agentes vitais de entrada de contaminantes nas cadeias

alimentares;

respostas a longa distância (bacia hidrográfica).

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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O CASO RIO DAS VELHAS

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ÁREA ESTUDOS

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BACIA DO RIO

DAS VELHAS

(MG)

2004 a 2009

37 estações de coleta:

8 calha principal

8 principais afluentes – impacto

8 principais afluentes – conservação

13 RMBH

4 x ano: seca e chuva

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Mineração

Campos de Pastagem

Metrópole

Crescimento urbano

desordenado

Indústrias

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Belo Horizonte

Confluência do Ribeirão Onça com o Rio das Velhas - Poluição química do Onça

revelada pela espuma branca.

Mortandade de Peixes

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Cimento e cal

Parque Nacional

da Serra do Cipó

Turismo Histórico

Eco-turismo

Campos de Pastagem

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Pequenos centros urbanos

Campos irrigados

Campos de Pastagem

Usina do Rio Paraúna

Piscicultura

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Utilização do Protocolo de Caracterização de Condições Ecológicas em Trechos de Bacias

A pontuação reflete as condições ecológicas dos

trechos de bacias estudadas

de 0 a 40 pontos representam

trechos impactados

de 41 a 60 pontos representam

trechos alterados

acima de 61 pontos

representam trechos naturais.

Descrição do Ambiente

Localização:

Data de Coleta: ___ /___/___ Hora da Coleta: __________

Tempo (situação do dia):

Modo de coleta (coletor):

Tipo de Ambiente: Córrego ( ) Rio ( )

Largura do rio:

Profundidade:

Temperatura da água:

PONTUAÇÃO PARÂMETROS

4 pontos 2 pontos 0 ponto

1.Tipo de ocupação

das margens do corpo

d’água (principal

atividade)

Vegetação

natural

Campo de

pastagem/Agricultura

/ Monocultura/

Reflorestamento

Residencial/

Comercial/ Industrial

2. Erosão próxima

e/ou nas margens do

rio e assoreamento

em seu leito

Ausente Moderada Acentuada

3. Alterações

antrópicas Ausente

Alterações de origem

doméstica

(esgoto, lixo)

Alterações de origem

industrial/ urbana

(fábricas, siderurgias,

canalização, retilização

do curso do rio)

4. Cobertura

vegetal no leito Parcial Total Ausente

5. Odor da água Nenhum Esgoto (ovo podre) Óleo/industrial

6. Oleosidade da água Ausente Moderada Abundante

7. Transparência da

água Transparente

Turva/cor de chá-

forte Opaca ou colorida

8. Odor do sedimento

(fundo) Nenhum Esgoto (ovo podre) Óleo/industrial

9. Oleosidade do

fundo Ausente Moderado Abundante

10. Tipo de fundo Pedras/cascalho Lama/areia Cimento/canalizado

Callisto et al. 2002

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Protocolo de Avaliação Rápida das Condições Ecológicas e da

Diversidade de Habitat em Trechos de Bacia Hidrográficas

Impactada Alterada Natural

Alto RMBH Médio Baixo Rio das Velhas

M9

M28

M11

M1

M2

M3

M31M32

M33

M34

M35

M36

M7

M6

M4

M5

0

20

40

80

100

Po

ntu

açã

o n

o P

roto

co

lo

60

M8

M22

M10M12

M26

M27

M37

M21

M25

M13

M23

M24

M29

M14

M30

M17

M18

M19

M20M15

M16

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Resultados Alto Rio das Velhas

Macroinvertebrados bentônicos

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Resultados RMBH

Macroinvertebrados bentônicos

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Influência da ETE-Arrudas

Ribeirão Arrudas – jusante da ETE Arrudas

0

0,5

1

1,5

2

2,5

2003 2004 2005

sfo

ro T

ota

l

0

4

8

12

16

20

2003 2004 2005

Nitro

nio

To

tal

0

1

2

3

4

5

6

7

2003 2004 2005

Oxig

ên

io D

isso

lvid

o

0

1

2

3

2003 2004 2005

Riq

ue

za

Ta

xo

mic

a

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Resultados Médio Rio das Velhas

Macroinvertebrados bentônicos

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Comunidades de Macroinvertebrados nas estações da calha do rio das Velhas a jusante da RMBH vem indicando uma

melhora da qualidade das águas:

Estação MZ13

Riq

ue

za

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Resultados Baixo Rio das Velhas

Macroinvertebrados bentônicos

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2003

2004

2005

Sphaeridae27,9%

Chironomidae23,1%

Hirudinea20,6%

Oligochaeta2,6% Ceratopogonidae

0,3%

Elmidae0,2%

Pleiidae0,2%

Chironomidae23,0%

Sphaeridae10,6%

Baetidae6,9%

Leptophebiidae1,0%

Oligochaeta0,9%

Empididae0,5%

Leptohyphidae0,4%

Elmidae0,1%

Oligochaeta11,3%

Chironomidae10,5%

Baetidae8,3%

Leptophebiidae3,1%

Libellulidae0,9%

Hirudinea0,6%

Leptohyphidae0,2%

Sphaeridae0,2%

Elmidae0,1%

Empididae0,1%

Hydroptilidae12,9%

Physidae11,7%

Hydroptilidae0,4%

Physidae0,3%

Glossosomatidae1,4%

Veliidae0,1%

Odontoceridae0,3%

Naucoridae0,1%

Hydropsychidae52,9%

Perlidae0,1%

2006

Hydropsychidae44,8%

Oligochaeta10,3%

Chironomidae29,7%

Baetidae4,4%

Leptophebiidae0,2%

Libellulidae0,2%

Hirudinea0,5%

Gomphidae0,1%

Leptohyphidae2,5%

Sphaeridae3,8%

Glossosomatidae1,8%

Simuliidae0,6%

Physidae0,6%

Veliidae0,2%

Ceratopogonidae0,1%

2007

Hydropsychida30,86%

Oligochaeta10,3%

Oligochaeta11,61%

Chironomidae43.5%

Baetidae

6,45%Sphaeridae

2,30%Leptohyphidae

0,21%

Simuliidae0,61%Hirudinea

2,75%Leptophebiidae

0,58%Gomphidae

0,14%Elmidae0,17%

Odontoceridae0,14%

2008

Hydropsychide71%

Chironomidae3%

Oligochaeta12%

Baetidae1%

Simulidae0,4%

Hydropsychidae63,1%

Leptophebiidae11%

Ceratopogonidae0,1%

Hirudinea1%

Libellulidae0,3%

Perlidae0,1%

Sphaeridae1%

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Extração de Areia

GarimposEsgotos

Domésticos

Lixo Bruto

Esgotos Industriais

Erosão

SITUAÇÃO ATUAL

CARACTERÍSTICAS ECOLÓGICAS

Baixa diversidade espécies

Aumento número indivíduos de espécies tolerantes à poluição

Contaminação de recursos hídricos e/ou poluição bacteriana

Poluição química das águas: Cor, sabor e odor desagradáveis

Corrosão de tubulações

Condições para blooms de algas tóxicas

Formação de espumas (altas concentrações de nutrientes)

DE-SERVIÇOS AMBIENTAIS

Doenças

Diluição de despejos

Mortandades de peixes

Redução valor econômico

Destruição de plantações

ECOSSISTEMAS IMPACTADOS

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INTERVENÇÃO

Recuperação da

Vegetação Ripária

Estações de Tratamento de Esgotos

Fiscalização do Estado sobre as

Empresas

Pesquisa

Gerando

Informações

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Aprovado em10 de dezembro de 2004

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COM A RECUPERAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS...

SERVIÇOS AMBIENTAIS

Abastecimento doméstico* e

industrial

Irrigação*

Dessedentação de animais

Preservação da fauna* e flora

Recreação* e lazer

Geração de energia elétrica

Recursos pesqueiros*

Transporte/navegação

CARACTERÍSTICAS ECOLÓGICAS

Alta diversidade espécies

Águas Doces - Classe 2

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Mobilização e perspectivas

Pressão política e organização de subcomitês na bacia do rio das Velhas:

Aumento do investimento do Estado em Estações de Tratamento de

Esgotos (ETE), disposição adequada de lixo, educação ambiental, etc.

Organização de eventos científicos, políticos, culturais e de mobilização.

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Mobilização e perspectivas

Transformação das metas do Projeto Manuelzão em Metas de Governo:

META 2010: Lançada em 2003 após a Expedição

– Incorporada pelo Governo de Estado em 2004

– Transformada m Programa Estruturador em 2007.

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Mobilização e perspectivas

META 2014: Lançada em 2010 após o evento de natação com o

Governador, ex-Governador, Prefeito de BH, Secretário de Meio

Ambiente, e coordenadores do Projeto Manuelzão.

– Incorporada como Programa Estruturador no início de 2011

(objetivos e metodologia estão em processo de análise na SEMAD).

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Mobilização e perspectivas

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Mobilização e perspectivas

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Mobilização e perspectivas

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Mobilização e perspectivas

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Mobilização e perspectivas

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Mobilização e perspectivas

Monitoramento Ambiental Participativo

Rede de “Amigos do Rio” para comunicação

de eventos de mortandades de peixes.

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Seca 1 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva 1 - 09 Seca 2 - 09 Chuva 2 - 09 Chuva 1 - 100

2

4

6

8

10

12

14

Alto RMBH Médio Baixo

Cabeceira Foz

MZ28 -Rio do Peixe –referência

MZ27 – Rio Jaboticatubas –referência

MZ37-Córrego da Pedras – referência

MZ26-Ribeirão

a Mata- referência

MZ1

8-R

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Peq

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MZ2

9-C

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MZ25-Ribeirão Maquiné– referência

MZ3

0-C

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Par

aún

a –

refe

rên

cia

Limite classe 1 DN Copam 01/2008 ( maior que 6 mg/L)

Limite classe 2 DN Copam 01/2008 ( 5,0 – 6,0 mg/L)

Limite classe 3 DN Copam 01/2008 ( 4,0 – 5,0 mg/L)

N= 863

Oxigênio Dissolvido

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

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Chuva1/03 Chuva2/03 Chuva1/04 Seca1/04 Seca2/04 Chuva1/05 Chuva2/05 Seca1/05 Seca2/05 Chuva1/06 Chuva2/06 Seca1/06 Seca2/06 Chuva1/07 Chuva2/07 Seca1/07 Seca2/07 Chuva2/08 Seca1/09 Chuva1/09 Chuva2/09 Chuva1/10

0

200

400

600

800

1000

1200

N= 863N

TU

Alto RMBH Médio Baixo Rio das Velhas

Da cabeceira (Ouro Preto) à foz (Barra do Guaicuí)

Limite classe 1, 2 e 3 DN Copam 01/2008 ( maior 100 NTU)

Córrego Baleares (jusante ETE Arrudas)M

Z 2

8-

Rio

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5-R

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MZ

27

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MZ37- Córrego das Pedras

MZ1

8-

Rio

Par

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Peq

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o

MZ29- Rio Paraúna

MZ30- Rio Curimataí

Turbidez

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

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Alto RMBH Médio Baixo

Cabeceira Foz

MZ28 -Rio do

Peixe –referência

MZ27 – Rio Jaboticatubas

–referência

MZ37-Córrego da

Pedras – referência

MZ26-Ribeirão da Mata-referência

MZ18-Rio Pardo Pequeno – referência

MZ2

9-C

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nci

a

MZ25-Ribeirão Maquiné– referência

MZ3

0-C

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Par

aún

a re

ferê

nci

a

Limite classe 1, 2 e 3 DN Copam 01/2008 ( maior 500 mg/L)

(mg/

L)

N= 863

Chuva 1 - 03

Chuva 2 - 03

Chuva 1 - 04

Seca 1 - 04

Chuva 2 - 04

Chuva 1 - 05

Seca 1 - 05

Seca 2 - 05

Chuva 2 - 05

Chuva 1 - 06

Seca 1 - 06

Seca 2 - 06

Chuva 2 - 06

Chuva 1 - 07

Seca 1 - 07

Seca 2 - 07

Chuva 2 - 07

Chuva 1 - 08

Seca 1 - 08

Seca 2 - 08

Chuva 2 - 08

Chuva 1 - 09

Seca 2 - 09

Chuva 2 - 09

Chuva 1 - 10

050

100150200250300350400450500550600650700750800850900950

10001050110011501200125013001350140014501500155016001650170017501800

Sólidos Totais Dissolvidos

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

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Chuva1/03 Chuva 2/03 Chuva 2/03 Seca1/04 Seca2/04 Chuva1/05 Chuva2/05 Seca1/05 Seca2/05 Chuva1/06 Chuva2/06 Seca1/06 Seca2/06 Chuva1/07 Chuva2/07 Seca1/07 Seca2/07 Chuva1/08 Seca1/08 Seca2/08 Chuva2/08 Seca1/09 Chuva1/09

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

Alto RMBH Médio Baixo Rio das Velhas

Da cabeceira (Ouro Preto) à foz (Barra do Guaicuí)

Limite classe 3DN Copam 01/2008 (0,1 – 0,15)

Limite classe 1 e 2 DN Copam 01/2008 ( menor 0,1)

( m

g /

L )

Córrego Baleares (jusante ETE Arrudas)

MZ

28

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MZ2

5-R

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Maq

uin

é

MZ2

6-

Rib

eirà

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MZ

27

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Jab

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catu

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Rio

Par

do

Peq

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MZ2

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Rio

Par

aún

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MZ3

0-

Rio

Cu

rim

ataí

N= 825

Fósforo Total

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

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Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Seca 1 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva 1 - 09 Seca 2 - 09 Chuva 2 - 09

0

2

4

6

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10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

32

34

36

38

40

Alto RMBH Médio Baixo

Cabeceira Foz

MZ28 -Rio do Peixe –referência M

Z27

–R

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MZ3

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MZ3

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Par

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refe

rên

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Limite classe Resolução Conama 357/2005 (menor 1,27 mg/L)

(mg

/L)

N= 825

Nitrogênio Total

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

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2 - Biomonitoramento

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Resultados práticos do Biomonitoramento

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Nos slides a seguir:

Mapas da qualidade de água na bacia do rio das Velhas avaliada pelo Índice

Multimétrico Bentônico no Programa de Biomonitoramento de Longo Prazo

(2004 a 2009) – Ferreira

Índice Multimétrico Bentônico

MétricasEscores

5 3 1

Riqueza > 9 8-6 <5

% Oligochaeta < 5 6-46 > 47 < 97

% CHOL < 73 74-86 > 87 < 100

% EPT > 6 5-3 < 2

% coletores - catadores < 64 65-83 > 84 < 99

BMWP-CETEC > 36 35-18 < 17

Intervalos de escores das métricas do Índice Multimétrico Bentônico.

* BMWP-CETEC - Biological Monitoring Working Party

Resultados práticos do Biomonitoramento

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Universidade Federal de Minas Gerais

www.icb.ufmg.br/big/benthos [email protected]

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Resultados práticos

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Abordagens de Monitoramento Ambiental

3 - Índice de Integridade Biótica

- Além da coleta/mensuração de

parâmetros físicos e químicos da

água e de organismos vivos,

considera análise da bacia de

drenagem, uso e ocupação do solo

e estado do ambiente em relação a

condições naturais (referência!);

também permite avaliações mais precisas e interpretação de dados com

base nos BIOINDICADORES, além de fornecer informações comparáveis

entre locais, bacias, tipos de ambientes, e ao longo do tempo.

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Projeto de Pesquisa em Rede de colaborações no bioma

Cerrado

GRADIENTE DE DISTURBIO HUMANOLOCAIS

PERTURBADOS

REFERÊNCIA

(locais menos

perturbados)

Habitat

Físico

PEIXES

Uso Solo

% Cobertura

Cobertura

Vegetação

Ripária

Invert.

Bentônicos

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Composição Taxonômica

Sensíveis Tolerantes Resistentes

Gradiente de condições ambientais

Tese Doutorado PG-ECMVS/UFMG,

Taynan Henriques Tupinambás (2013)

SÍTI

OS

DE

REF

EREN

CIA

SÍTI

OS

IMPA

CTA

DO

S

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Abordagem

Macedo et al. 2012

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Parceria US-EPA (EUA)

US-EPA Protocols

Adaptações às condições

ambientais do cerrado e

validação para avaliar

mudanças ecológicas

Tradução protocolos

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Metodologia: imagens de satélite

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Desenho Amostral - Riachos

Olsen & Peck, 2008

Strahler, 1957

1, 2 e 3 - Kaufmann et al., 1999

35 km - Hitt & Angermeier, 2008

Metodologia: sorteio aleatório de pontos

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Metodologia: sorteio aleatório de pontos

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Abordagem de Condições de Referência (RCA)

Ligeiro et al. (2013) Ecological Indicators

As condições observadas diferem significativamente das

condições de referência?

SIM NÃO

Local é considerado impactado

(as alterações geraram impacto

sobre a biota).

Local é considerado não-

impactado (não sofreu alterações

antrópicas expressivas, ou as

alterações não alteraram a biota).

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Resultados iniciais do IBI

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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MONITORAMENTO

PARTICIPATIVO

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ABORDAGEM

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Sen

síve

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lera

nte

sR

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ten

tes

ABORDAGEM

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30 estações amostrais ao longo das sub-bacias hidrográficas dos rios das Velhas

e Paraopeba (alto São Francisco), estado de Minas Gerais (Brasil)

ÁREA DE ESTUDOS

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1º Etapa: Capacitação dos Professores

2º Etapa: Visita às Escolas

3º Etapa: Projeto “Jovem Limnólogo”

METODOLOGIA

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Ecokits (marca Alfakit – www.alfakit.ind.br)

Peneiras de Mão

MATERIAIS

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Fichas de Identificação

MATERIAIS

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Perguntas

1. O que existe em maior quantidade em volta do rio/lagoa?2. Existe assoreamento*?3. Existe lixo na margem?4. A água tem cheiro?5. Existe esgoto? (observar se existem canos ou tubos desembocando no rio/lagoa)6. Como é a transparência da água?7. Como é a maior parte do fundo do rio/lagoa?8. Como é a mata ciliar*?9. Existe erosão* nas margens?10. Como é a diversidade de habitats* dentro do rio/lagoa para os organismos aquáticos?11. Como é a diversidade de animais* (aquáticos e terrestres)?12. Como é a diversidade de plantas aquáticas?

Protocolo de avaliação do uso e a ocupação do solo na região de entorno da

bacia de drenagem do ambiente estudado

METODOLOGIA

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

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Parâmetros

Valores recomendados

Resolução CONAMA 357/2005Águas Classe 2**

Temperatura da Água (ºC) ---

Temperatura do Ar (ºC) ---

Oxigênio Dissolvido (mg/L) maior que 5

pH 6 até 9

Ferro (mg/L) 0,3

Ortofosfato (ug/L) ---

Cloro (mg/L) até 0,01

Turbidez (UNT) até 100

Dureza total (mg/L) até 500

Cloretos (mg/L) até 250

Nitrogênio Amoniacal (mg/L) máximo 0,5

Parâmetros abióticos mensurados e respectivos valores máximos permitidos

(VMP) previsto pela Resolução CONAMA 357/2005 para águas de Classe 2

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

METODOLOGIA

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Macroinvertebrados Pontuação Cálculo para o Índice BMWP adaptado

PlecopteraEphemeropteraTrichoptera

10 pontos Exemplo: 1 Ephemeroptera 1 x 10 = 102 Heteroptera 2 x 6 = 122 Annelida 2 x 1 = 2

Total = 24 (pontos) / 5 (nº organismos coletados) = 4,8 pontos

Interpretação da pontuação:Mais de 6 pontos: Ambiente NaturalEntre 3 e 6 pontos: Ambiente AlteradoMenos de 3 pontos: Ambiente Impactado

ColeopteraMegaloptera

7 pontos

HeteropteraOdonata

6 pontos

Mollusca 3 pontos

Diptera 2 pontos

Annelida 1 ponto

Cálculo utilizado para aplicação do índice BMWP adaptado e simplificado

ABHA– Uberlândia/MG, 04 de dezembro de 2015.

METODOLOGIA

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Legislação Brasileira – Resolução Conama 357/2005

*Meta de enquadramento para os ambientes aquáticos no estado de Minas Gerais:

abastecimento doméstico, após tratamento convencional;

proteção das comunidades aquáticas;

recreação de contato primário

irrigação de hortaliças e plantas frutíferas

criação natural e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana.

PARÂMETROS ABIÓTICOS

70%30%

Em conformidade com águas de Classe 2*

Algum valor acima do permitido

RESULTADOS

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% R

iachos

Condições de Referência Alteradas Impactadas

20%

Protocolo de Características Ecológicas

BMWP adaptado

30%

17%

Gradiente de Condições Ecológicas

33%

47%

53%

RESULTADOS

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AgradecimentosAos colegas e coordenadores do Projeto Manuelzão, em

especial

- aos pesquisadores que coordenaram e compartilharam informações de seus

trabalhos:

Prof. Dr. Marcos Callisto (UFMG)

Prof. Dr. Paulo Pompeu (UFLA)

MSc. Carlos Bernardo M. Alves

- aos pesquisadores formados por esta proposta:

Prof. Dr. Pablo Moreno (Faculdade Ibituruna)

Prof. Dr. Raphael Ligeiro (UFPA)

Prof. Dr. Diego Macedo (UFMG)

Dr. Wander Ferreira (pós doutorado UFMG)

- aos estudantes de graduação e pós-graduação envolvidos ao longo destas

pesquisas...

Page 88: EXPERIÊNCIAS DA ABORDAGEM ECOSSISTÊMICA NA GESTÃO DE BACIAS… · 2015. 12. 18. · Diretiva-Quadro Água –Comunidade Européia (2000): Introduziu uma nova abordagem legislativa

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