35
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR CURSO B CURSO B Á Á SICO DE HIGIENE INDUSTRIAL SICO DE HIGIENE INDUSTRIAL

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR

CURSO BCURSO BÁÁSICO DE HIGIENE INDUSTRIAL SICO DE HIGIENE INDUSTRIAL

Page 2: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-2

MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA

� CONDUÇÃO CONTATO ENTRE DOIS CORPOS

� CONVECÇÃO CONTATO ENTRE DOIS CORPOS SENDO UM FLUIDO

� RADIAÇÃO EMISSÃO DE RADIAÇÃO INFRAVERMELHA

� EVAPORAÇÃO MUDANÇA DE ESTADO - LÍQUIDO PARA VAPOR

Page 3: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-3

MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA

� CONDUÇÃO - Pouco Importante

� CONVECÇÃO - ƒ (+Tar e Tpele ; Var )

C = 7 Var0,6 (Tar - Tpele )

�Var = Velocidade do ar (m/seg)

�Tar = Temperatura do ar (ºC)

�Tpele = Temp. média da pele - geralmente 35 ºC

Page 4: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-4

MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA

� RADIAÇÃO - ƒ (Temp. rad. ambiente, Tpele )

R = 8,6 (Tamb - Tpele)

� EVAPORAÇÃO - ƒ (Var, +ppele e par)

E = 14 Var 0.6 (ppele - par )

� E = Calor perdido por evaporação

� Var = Velocidade do ar (m/seg)

� ppele = pressão de vapor da água no ar ambiente (mmHg)

� par = pressão de vapor da água no pele - 42 mmHg a 35ºC

Page 5: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-5

EQUAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉRMICO

M ± C ± R - E = 0

M = Calor produzido pelo metabolismo

C = Calor ganho ou perdido por condução e convecção

R = Calor ganho ou perdido por radiação

E = Calor perdido por evaporação

Page 6: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-6

EQUAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉRMICOpara diferentes situações térmicas

Tar < Tsup. do corpo Tar > Tsup. do corpo

Sem fontes apreciáveisde calor radianteTMR < Tsup. do corpo

M = C + R + E M + C = R + E

Com fontes apreciáveisde calor radianteTMR > Tsup. do corpo

M + R = C + E M + C + R = E

Page 7: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-7

LIMITE DE TOLERÂNCIA

� Definição de limite de tolerância

� Diversos índices

� LT deve levar em conta os fatores ambientais e da atividade (calor gerado pelo metabolismo)

Page 8: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-8

FATORES AMBIENTAIS

� Temperatura do ar

� Umidade relativa do ar

� Velocidade do ar

� Radiação

Page 9: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-9

Medição dos Fatores Ambientais

TEMPERATURA DO ARTEMPERATURA DO AR

� = TEMPERATURA DE BULBO SECO - TBS (ºC).

� TERMÔMETRO COMUM

� CUIDADOS:� A TEMPERATURA DENTRO DA FAIXA DO TERMÔMETRO.

� TEMPO MEDIÇÃO > TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO.

� O SENSOR EM CONTATO OU O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DA ÁREA TÉRMICA DE INTERESSE.

� NA PRESENÇA DE FONTE APRECIÁVEL DE CALOR RADIANTE, PROTEGER O SENSOR DO TERMÔMETRO, PORÉM SEM IMPEDIR CIRCULAÇÃO DO AR AO REDOR DO MESMO.

Page 10: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Medição dos Fatores Ambientais

UMIDADE RELATIVA DO ARUMIDADE RELATIVA DO AR

� % de umidade no ar em relação à quantidade total se o ar

estivesse saturado na mesma temperatura

� Fator fundamental para a troca de calor entre o corpo e o

ambiente (perda por evaporação)

� Temperatura de bulbo seco natural (Tbn)

� Temperatura de bulbo seco psicrométrico

Page 11: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-11

Medição dos Fatores Ambientais

VELOCIDADE DO ARVELOCIDADE DO AR

� INFLUENCIA NA TROCA DE CALOR POR CONVECÇÃO E EVAPORAÇÃO

� EQUIPAMENTO: ANEMÔMETRO

� ESTIMATIVA DE VELOCIDADE DO AR:

� Ar parado (p.ex.:sala fechada sem ventilação): < 0,2 m/s

� Brisa leve (p.ex.: leve percepção do movimento do ar): entre 0,2 e 1,0 m/s

� Brisa moderada (p.ex: poucos metros de um ventilador, percepção clara de movimento do ar, movimento dos cabelos ou folha de papel): entre 1,0 e 1,5 m/s

� Vento forte (p.ex.: próximo de um ventilador, vento na roupa): > 1,5 m/s

Page 12: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-12

Medição dos Fatores Ambientais

CALOR RADIANTECALOR RADIANTE

� MEDIDO INDIRETAMENTE ATRAVÉS DO

TERMÔMETRO DE GLOBO (VERNON, 1932)

� ESFERA OCA DE COBRE COM 15 CM DE

DIÂMETRO, PINTADA DE PRETO FOSCO, COM

TERMÔMETRO DE MERCÚRIO NO CENTRO DA

ESFERA

� TROCA CALOR COM O AMBIENTE POR RADIAÇÃO

E CONVECÇÃO

Page 13: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-13

Medição dos Fatores Ambientais

CALOR RADIANTECALOR RADIANTE

� TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO

� esfera de 15 cm de diâmetro: 15 a 20 minutos

� esfera de 4,2 cm de diâmetro: 5 minutos

� TEMPERATURA MÉDIA RADIANTE (TMR) - PARA ESFERA DE 15 CM:

TMR = TG+ (1,8 VA0,5)(TG - TA)

TG = Temperatura de Globo

VA = Velocidade do Ar

TA = Temperatura do Ar

Page 14: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-14

Fator dependente da Atividade

CALOR PRODUZIDO PELO METABOLISMOCALOR PRODUZIDO PELO METABOLISMO

� MEDIDO OU ESTIMADO

� MEDIÇÃO: POR CALORIMETRIA DIRETA (CÂMARA) OU

INDIRETA (CONSUMO DE OXIGÊNIO - 4,8 KCAL/L OXIGÊNIO)

� ESTIMATIVA: POR MEIO DE TABELAS OU ANÁLISE DE

TAREFAS

� MENOS PRECISO

� MENOS REPRODUTÍVEL

� VARIAÇÃO: +/- 10 A 15%

� TABELAS: ERROS DA ORDEM DE 30%

� ANÁLISE DE TAREFAS: DIVIDIR A TAREFA EM ATIVIDADES BÁSICAS OU

SUBATIVADES, MEDIR OU ESTIMAR O METABOLISMO DE CADA ATIVIDADE

OU SUBATIVIDADE, OBTER MÉDIA PONDERADA NO TEMPO.

Page 15: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-15

Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo

� Desenvolvido em 1957 para monitorar a exposição ao calor em campo de treinamento militar

� Vantagens: fácil de calcular, utiliza equipamentos simples e baratos

� Ambientes internos e externos sem carga solar:IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

� Ambientes externos com carga solar:IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs

tbn = Temperatura de bulbo úmido naturaltg = Temperatura de globotbs= Temperatura de bulbo seco

IBU

TG

Page 16: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-16

Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3

Limites de Tolerância para exposiLimites de Tolerância para exposiçção ao Calorão ao Calor

� Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo - IBUTG

� Equipamentos: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.

� Ponto de medição: local onde permanece o trabalhador, àaltura da região do corpo mais atingida.

� Estabelece dois tipos de limites:� regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio

local de prestação de serviço.

� regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (de descanso).

Page 17: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-17

Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3

Regime de trabalho intermitente com perRegime de trabalho intermitente com perííodos de odos de

descanso no prdescanso no próóprio local de prestaprio local de prestaçção deão de serviserviççoo

� Períodos de descanso: tempo de serviço para todos os efeitos legais.

� Tipo de atividade (leve, moderada ou pesada): Quadro No 3.

� Regime de trabalho:

Page 18: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-18

Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3

Limites de Tolerância para ExposiLimites de Tolerância para Exposiçção ao Calorão ao Calor

QUADRO Nº 3TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE

Page 19: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-19

Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3

Regime de trabalho intermitente com perRegime de trabalho intermitente com perííodo odo

de descanso em outro local (de descanso)de descanso em outro local (de descanso)

� Local de descanso: ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.

� Limites de Tolerância: Quadro Nº2

Page 20: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-20

Exercícios1) Observando-se um operador de forno de uma empresa,

verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos carregando o forno, aguarda 4 minutos para que a carga atinja a temperatura esperada sem, no entanto, sair do local e, em seguida, gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante toda jornada de trabalho.

Resultados da avaliação do ambiente:

� tg = 35ºC

� tbn = 25ºC

Verificar se o limite de tolerância foi excedido.

Page 21: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-21

Exercícios - resolução ex. 1

� IBUTG = 0,7 * 25 + 0,3 * 35 = 28ºC

� ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO: Regime de trabalho-

descanso, com descanso no próprio local de trabalho

� TIPO DE ATIVIDADE: Moderada (Quadro Nº3)

� CICLO DE TRABALHO: Em 1 hora de trabalho, o ciclo se repete

6 vezes, assim: 36 minutos de trabalho e 24 minutos de descanso

� LIMITE DE TOLERÂNCIA: Pelas condições ambientais e pelo

Quadro Nº1, o regime recomendado é: 45 minutos de trabalho e 15

minutos de descanso.

� CONCLUSÃO: o ciclo de trabalho está adequado para o tipo de

atividade e condições térmicas do ambiente analisado.

Page 22: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-22

Exercícios2) Observando-se um operador de forno de uma empresa,

verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos carregando o forno, aguarda 4 minutos para que a carga atinja a temperatura esperada e, em seguida, gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Durante o tempo em que aguarda a elevação da temperatura da carga (4 minutos), o operador do forno fica fazendo anotações, sentado a uma mesa que está afastada do forno. Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante toda jornada de trabalho.

Resultados da avaliação do ambiente:

� LOCAL 1 - tg = 54ºC tbn = 25ºC

� LOCAL 2 - tg = 32ºC tbn = 24ºC

Verificar se o limite de tolerância foi excedido.

Page 23: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-23

Exercícios - resolução ex. 2� ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO:

� Regime de trabalho-descanso, com descanso em outro local

� CICLO DE TRABALHO:

� Em 1 hora de trabalho, o ciclo se repete 6 vezes, assim: 36 minutos de trabalho e 24 minutos de descanso

� ANÁLISE DO LOCAL DE TRABALHO:

� IBUTG = 0,7 * 25 + 0,3 *54 = 33,7ºc

� M = 300 kCal/h (Quadro Nº3)

� Tempo de Permanência: 6 * 6 = 36 minutos

� ANÁLISE DO LOCAL DE DESCANSO:

� IBUTG = 0,7 *24 + 0,3*32 = 26,4ºC

� M = 125 kCal/h (Quadro Nº3)

� Tempo de permanência: 6 * 4 = 24 minutos

Page 24: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-24

Exercícios - resolução ex. 2

� CÁLCULOS:

� Mmédio = (300*36 +125*24)/60 = 230 kCal/h

� IBUTGmédio = (33,7*36 + 26,4*24)/60 = 30,8

� LIMITE DE TOLERÂNCIA: Para M = 230 kcal/h, o IBUTG máximo = 28,5ºC

� CONCLUSÃO: para as condições ambientais e atividade física, o LT foi ultrapassado.

QUAL DEVERIA SER O CICLO DE TRABALHO PARA QUE O LIMITE DE TOLERÂNCIA NÂO SEJA ULTRAPASSADO?

Page 25: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-25

� Disponível no SINPEP

� Padronização

� Baseado em Norma Fundacentro NHT-01 C/E

Procedimento

para

Avaliação da

Exposição ao

Calor

PE-037-0654

Page 26: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-26

Temperatura Efetiva� Índice de Conforto desenvolvido em 1925 pela ASHRAE.

� Baseado nas sensações térmicas instantâneas experimentadas por indivíduos ao entrar em um determinado ambiente. A base do índice é a temperatura de ar saturado, “parado”, com velocidade média de 0,12 m/s.

� Qualquer combinação de temperatura, umidade e velocidade do ar que oferecesse a mesma sensação, teria a mesma TE.

� No experimento, os sujeitos andavam entre dois recintos, com diferentes combinações dos parâmetros, até ser obtida a mesma sensação térmico.

Page 27: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-27

Temperatura Efetiva� TE = 27º C => condição capaz de provocar a sensação de

calor, experimentada quando o ar se move lentamente,

saturado de umidade, à temperatura de 27ºC.

� Foram desenvolvidos dois nomogramas para pessoas nuas

da cintura para cima e pessoas com roupas leves.

� Crítica: Valoriza a umidade e despreza o calor radiante.

Page 28: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-28

Temperatura Efetiva

NR-17 - Ergonomia17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades

que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: (...)

� b) índice de temperatura efetiva entre 20 e 23o C.

� c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

� d) umidade relativa ao ar não inferior a 40% (quarenta por cento).

Page 29: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-29

Temperatura Efetiva

Exemplo:

� Sala do GEXP/GEAGEO - 1º andar do Prédio do CPD

� Temperatura de Bulbo Úmido: 19,3ºC

� Temperatura de Bulbo Seco: 22,6ºC

� Velocidade do ar: 1,0 m/s

Qual a temperatura efetiva?

Page 30: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-30

CHECK-LIST PARA MEDIDAS DE CONTROLE

Controlar Ações possíveis� Metabolismo - Reduzir a demanda física do trabalho

- Mecanização

� R - Calor radiante - Barreiras refletoras de raios IV

- Cobrir partes expostas do corpo

- Roupas aluminizadas

� C - calor convecção - Se tar> 35ºC: reduzir temperatura do

ar, reduzir a velocidade do ar, vestir roupas

- Se tar< 35ºC: aumentar a velocidade do ar e reduzir roupas

� Evaporação Pode ser aumentada: reduzindo a umidade, aumentando a velocidade do ar

Page 31: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-31

Medidas de controle da exposição ao calor

Alterar Ações possíveis

� Práticas de trabalho - Reduzir o tempo de exposição

- Programar o trabalho para horário mais

fresco

� Educação - Auto-limite da exposição em função

dos sinais e sintomas

� Equipamentos de Proteção Individual

Page 32: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-32

Medidas de controle da exposição ao calor

Outras Considerações

� Exames médicos - préadmissionais (especialmente para

detectar problemas cardio-circulatórios) e periódicos

� Pausas mais frequentes para individuos não-

climatizados

� Aclimatização

� Ingestão de água (150 ml a cada 20 minutos, a 15ºC) e

sal (1g / 1 litro água)

� Ar condicionado em local de descanso

Page 33: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-33

Equipamentos

� Medidor de Stress Térmico QuestTempº 15

� Higrotermoanemômetro Pacer

Page 34: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-34

RELATRELATÓÓRIO TRIO TÉÉCNICO DE HIGIENE CNICO DE HIGIENE INDUSTRIALINDUSTRIAL<Unidade Operacional> - Nº/ano

1 - TIPO: Avaliação da Exposição Ocupacional

ao Calor

2 - OBJETIVO: <especificar>

3 - SOLICITANTE: <especificar>

4 - LOCAL AVALIADO: <especificar>

5 - PERÍODO DA AVALIAÇÃO: <especificar>

6 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

<especificar marca, modelo, BP e/ou nº série>

Page 35: EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR · Calor-16 Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene Industrial Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposi ção ao Calor

Petrobras / E&P-BC / Geseg / Higiene IndustrialCalor-35

RELATRELATÓÓRIO TRIO TÉÉCNICO DE HIGIENE CNICO DE HIGIENE INDUSTRIALINDUSTRIAL<Unidade Operacional> - Nº/ano

7 - METODOLOGIA: Determinação do IBUTG,

análise da atividade e posterior comparação

com o Limite de Tolerância estabelecido pelo

Anexo Nº3 da NR-15, Portaria 3.214/78 do

MTb, conforme Procedimento E&P-

BC/GESEG-PE-37-0654.

8 - RESULTADOS OBTIDOS

9 - ANÁLISE DOS RESULTADOS

10 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

11 - DATA, ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO

DO RESPONSÁVEL