198
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIAS APLICÁVEIS À BIOENERGIA JOSÉ COELHO BAÍA NETO ESTUDO DE PROCEDIMENTO PARA CRIAÇÃO DE MODELO AVALIATIVO E DE CONTROLE AMPARADO NO PMI E NO MÉTODO PALLAS: UM ESTUDO DE CASO Salvador-Ba 2010

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC

DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

MESTRADO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIAS APLICÁVEIS À

BIOENERGIA

JOSÉ COELHO BAÍA NETO

ESTUDO DE PROCEDIMENTO PARA CRIAÇÃO DE

MODELO AVALIATIVO E DE CONTROLE AMPARADO NO

PMI E NO MÉTODO PALLAS: UM ESTUDO DE CASO

Salvador-Ba 2010

Page 2: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

JOSÉ COELHO BAÍA NETO

ESTUDO DE PROCEDIMENTO PARA CRIAÇÃO DE

MODELO AVALIATIVO E DE CONTROLE AMPARADO NO

PMI E NO MÉTODO PALLAS: UM ESTUDO DE CASO

Dissertação apresentada como requisito final à obtenção do Grau de Mestre Profissional em Tecnologias Aplicáveis à Bioenergia do Curso de Mestrado Profissional Tecnologias Aplicáveis à Bioenergia da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador – Ba. PROFESSOR ORIENTADOR: Leonardo Teixeira, Dr.

PROFESSOR CO-ORIENTADOR: André Sena, Dr.

Salvador-Ba

2010

Page 3: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

2

B152 Baía Neto, José Coelho. Estudo de procedimento para criação de modelo avaliativo e de

controle amparado no PMI e no método PALLAS: um estudo de caso / José Coelho Baía Neto. – Salvador, 2010.

197f.: il.; 30 cm.

Orientador: Leonardo Teixeira Dissertação (mestrado) Tecnologias aplicáveis a Bioenergia -

Faculdade de Tecnologia e Ciências. 1. Bioenergia. 2. MCDA-C. 3. Método PALLAS. 4. PMI. 5.

PROMETHEUSI. Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC. Título. II. Teixeira, Leonardo, orient. III. Título.

CDU 316.42

Page 4: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

3

Page 5: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

4

Aos meus pais, Edison Baía e Rita Baía, agradeço pelo carinho e dedicação em todos os momentos de dificuldades e desafios. À minha esposa, Thaysa Matos, pela permanente compreensão e acolhimento nesta jornada.

Page 6: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

5

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. André Pedral Sena, meu co-orientador, que com sua

objetividade, paciência e compreensão em todos os momentos do desenvolvimento

desta dissertação, me apoiou e sempre incentivou a abraçar esta dissertação de

forma prática e objetiva.

Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar e

acreditar neste trabalho como inovador e contribuidor para a gestão de projetos para

a área de bioenergia.

Aos meus amigos que compreenderam a minha ausência durante este

trabalho, vibrando positivamente a cada fase desta jornada.

À minha equipe de trabalho Luiza Andrade, Marcos Oliveira e Rolf von

Czekus Junior pelo apoio e colaboração na luta diária que travamos, vencendo todos

os obstáculos para alcançarmos o sucesso tão almejado por todos aqueles que

sonham em cumprir sua missão com caráter e dignidade.

À FTC pela oportunidade em participar deste mestrado tão valoroso para

todos aqueles que prezam pela qualidade de vida, principalmente considerando a

sustentabilidade.

À Profa. Iracema Nascimento, que com sua eterna garra e competência,

nos oportunizou trazendo este mestrado para a FTC possibilitando a realização de

muitos sonhos sem sair da nossa Capital.

À minha amiga e irmã Jaciara Pereira da Silva que com a sua equipe me

confortou com palavras de fé e incentivo nesta jornada recheada de dificuldades

diárias que exige de nós uma força de vontade brutal para prosseguir.

Aos colegas e amigos da Capitulo PMI Bahia que entenderam as minhas

restrições de agenda e disponibilidade quando das realizações desta instituição que

vem crescendo a cada dia.

Page 7: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

6

“Os únicos limites das nossas realizações de amanhã são as nossas dúvidas e hesitações de hoje.”

Franklin Roosevelt (1881-1945)

Page 8: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

7

BAÍA NETO, José Coelho. Estudo de procedimento para criação de modelo avaliativo e de controle amparado no PMI e no métod o PALLAS: Um estudo de caso .152 fls.2010. Dissertação (Mestrado Profissional em Tecnologias Aplicáveis à Bioenergia) - Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC.

RESUMO

A qualidade, velocidade e tempestividade das informações requeridas pelas novas sistemáticas de mercado, afetam diretamente o processo construtivo de projetos no setor de bioenergia. Esta complexidade remete-se aos pilares da gestão de projetos, e de como modelar a problemática, implicando, assim, na necessidade de averiguar a possibilidade de concatenar pressupostos do PMI, agregando-os aos do MCDA-C e da TI, através do método PALLAS. E se, um software tem operacionalidade suficiente, para modelar, avaliar e controlar a gestão de problemas. Com, o PMBOK é a principal ferramenta utilizada e com o maior grau de satisfação entre os usuários no mundo, existe necessidade de aferir e controlar os modelos desenvolvidos, garantindo apoio à decisão dos gestores, com isso o principal foco da pesquisa é o de concatenar a utilização do método PALLAS associado ao PMI para avaliação e controle de projetos de bioenergia ambientalmente adequados. O estudo é uma tentativa de construir procedimentos a serem empregados, no intuito de criar uma uniformização na transmissão de informações, construção, modelagem e gestão de projetos. Para resolver o problema, serão realizadas pesquisas para caracterizar os diversos modelos de avaliação e controle da gestão de projetos, determinando suas principais características e modelando-os através de um software, o OPTIMUS, a fim de modelar e aferir o planejamento do Projeto PROMETHEUS, que é construído de forma modular e é perfeito para o tratamento de resíduos industriais, hospitalares e lixo urbano, a partir do emprego do plasma, não gerando outros resíduos, e sendo assim uma solução definitiva e segura. Assim, o projeto, enquanto limpa o meio ambiente utilizando tecnologia sanitária de ponta a partir de processos de nanotecnologia, gera a própria energia, a um custo baixo, para manter seu processo.

Palavras-Chave: Gestão. MCDA-C. Método PALLAS. PMI. PROMETHEUS.

Page 9: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

8

BAÍA NETO, José Coelho. Estudo de procedimento para criação de modelo avaliativo e de controle amparado no PMI e no métod o PALLAS: Um estudo de caso .152 fls.2010. Dissertação (Mestrado Profissional em Tecnologias Aplicáveis à Bioenergia) - Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC.

ABSTRACT

The quality, speed and the gigantic volume of the information, requested by

the new ones systematic of market, they affect the constructive process of bio-energy project directly. This complexity is sent to the pillars of the administration of projects, and of how to model the problem, implicating, like this, in the need to discover the possibility to connect presupposed of PMI, joining them to the of MCDA-C and of the TI, through the PALLAS method. It is been, a software has enough condition, to model, to evaluate and to control the administration of problems. As, PMBOK is her it is to main used tool and with the largest satisfaction degree among the users in the world, need exists of to confront and to control the developed models, guaranteeing support to the managers' decision, with that the principal focus of the research will be it of connecting the use of the PALLAS method associated PMI for evaluation and control of bio-energy projects. The study is an attempt of, to build procedures be her used, in the intention of creating a line in the transmission of information, construction, modeling and administration of projects. To solve the problem, researches will be accomplished to characterize the several evaluation models and control of the administration of projects, determining your characteristic principal and modeling them through a software, OPTIMUS, in order to model and to confront PROMETHEUS project planning, that is built in a modular way and it is perfect for the treatment of industrial residues, of hospitals and urban garbage, starting from the employment of the plasma, not generating other residues, being a definitive solution and it holds. Like this, the project, while it cleans the environment using sanitary technology of tip starting from nanotechnology processes, it generates the own energy, at a low cost, to maintain your process. Key Words: Administration. MCDA-C, PALLAS Method. PMI. PROMETHEUS.

Page 10: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

9

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AI

ANSI

CAPM

CH4

CO

CO2

CPM

EAP

EPA

EUA

FCS

ISO

LCA

MA

MCDA-C

O2

PERT

PgMP

PMBOK

PMI

PMI-RMP

PMI-SP

PMP

PV

PVE

PVF

SAI

SETAC

SFCS

SIMAGE

SWOT

TI

Area de Interesse

American National Standards Institute

Certified Associate in Project Management

Metano

Monóxido de Carbono

Dióxido de Carbono

Critical Path Method

Estrutura Analítica do Projeto

Elemento Primário de Avaliação

Estados Unidos da América

Fator Crítico de Sucesso

International Standard Organization

Life Cycle Assessment

Ministério da Agricultura

Multicritério de Apoio à Decisão Construtivista

Oxigênio

Program Evaluate Review Technique

Program Manager Professional

Project Management Body of Knowledge

Project Management Institute

Project Management Institute – Risk Manager Professional

Project Management Institute – Schedule Professional

Project Manager Professional

Ponto de Vista

Ponto de Vista Elementar

Ponto de Vista Fundamental

Sub Área de Interesse

Society of Environmental Toxicology and Chemistry

Sub Fatores Críticos de Sucesso

Sistema Multicritério de Apoio à Gestão Estratégica

Strengths Weaknesses Opportunities Threats

Tecnologia da Informação

Page 11: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

10

LISTA DE PATENTES E PROPRIEDADES

PRODUTO EMPRESA DETENTORA DA MARCA

Método PALLAS André Pedral Sampaio de Sena

OPTIMUS CDTAS – Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Avançadas e Sustentáveis

Page 12: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

11

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 2.1 Fases constituintes de um processo decisório...................................... 32

FIGURA 2.2 Eixo funcional dos atores. ..................................................................... 38

FIGURA 2.3 Estrutura hierárquica dos atores do processo decisório. ...................... 38

FIGURA 2.4 Tipos de ações...................................................................................... 40

FIGURA 2.5 Pirâmide decisional ............................................................................... 47

FIGURA 3.1 Nível típico de custos e pessoal ao longo do seu ciclo de vida. ........... 56

FIGURA 3.2 Exemplo de projeto de fase única. ........................................................ 57

FIGURA 3.3 Exemplo de projeto com três fases. ...................................................... 57

FIGURA 3.4 Exemplo de projeto com fases sobrepostas. ........................................ 58

FIGURA 3.5 Os grupos de processos de gerenciamento de projetos. ...................... 59

FIGURA 3.6 Processos da Área de Integração ......................................................... 61

FIGURA 3.7 Processos da Área de Escopo .............................................................. 62

FIGURA 3.8 Processos da Área de Tempo............................................................... 63

FIGURA 3.9 Processos da Área de Custos............................................................... 64

FIGURA 3.10 Processos da Área de qualidade ........................................................ 65

FIGURA 3.11 Processos da Área de recursos humanos .......................................... 66

FIGURA 3.12 Processos da Área de Comunicação .................................................. 67

FIGURA 3.13 Processos da Área de Riscos ............................................................. 68

FIGURA 3.14 Processos da Área de Aquisições ...................................................... 69

FIGURA 4.1 Aspecto Prazos ..................................................................................... 76

FIGURA 4.2 Aspecto Custos ..................................................................................... 77

FIGURA 4.3 Aspecto Custos – Desvio no Orçamento .............................................. 77

FIGURA 4.4 Definição de problemas nas organizações devido aos projetos ........... 78

FIGURA 4.5 A utilização de uma metodologia de GP ............................................... 79

FIGURA 4.6 Aspectos considerados de uma metodologia de GP ............................ 81

FIGURA 4.7 Benefícios Obtidos ................................................................................ 82

FIGURA 5.1 Problema sob a ótica do PALLAS. ........................................................ 88

FIGURA 5.2 Tela de Login. ....................................................................................... 91

FIGURA 5.3 Tela inicial. ............................................................................................ 92

FIGURA 5.4 Tela de cadastro de novos modelos. .................................................... 93

FIGURA 5.5 Tela de cadastro de novos usuários. .................................................... 93

FIGURA 5.6 Montagem da árvore de valores ........................................................... 94

Page 13: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

12

FIGURA 5.7 Construção dos descritores .................................................................. 95

FIGURA 5.8 Tela de escolha do processo de cálculo. .............................................. 98

FIGURA 5.9 Tela para cadastro da árvore de valor FASE I. ..................................... 98

FIGURA 5.10 Tela para cadastro da árvore de valor FASE II. .................................. 99

FIGURA 5.11 Tela de apresentação da árvore de valor. .......................................... 99

FIGURA 5.12 Tela de cadastro dos descritores – FASE I. ...................................... 100

FIGURA 5.13 Tela de cadastro dos descritores – FASE II. ..................................... 101

FIGURA 5.14 Tela de cadastro dos descritores – FASE III. .................................... 102

FIGURA 5.15 Tela de cadastro dos níveis dos descritores. .................................... 102

FIGURA 5.16 Identificação dos níveis do descritor. ................................................ 103

FIGURA 5.17 Tela da matriz de atratividade. .......................................................... 103

FIGURA 5.18 Tela de intervalos para os níveis do PV – parte superior. ................. 104

FIGURA 5.19 Tela de intervalos para os níveis do PV – parte inferior. ................... 104

FIGURA 5.20 Tela de função de valor corrigida. ..................................................... 105

FIGURA 5.21 Tela de julgamentos de atratividade. ................................................ 106

FIGURA 5.22 Tela das taxas geradas. .................................................................... 106

FIGURA 5.23 Tela do modelo geral. ....................................................................... 107

FIGURA 5.24 Tela de coleta de dados para o diagnóstico organizacional ............. 109

FIGURA 5.25 Tela do mapa dos níveis dos descritores dos PV’S .......................... 109

Page 14: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

13

LISTA DE QUADROS

QUADRO 2.1 Os caminhos Realistas, Axiomáticos e Construtivistas. ..................... 48

QUADRO 3.1 Mapa Processos x Área de Conhecimento. ........................................ 70

QUADRO 5.1 Jogo de perguntas a FIM DE identificar os EPA’s .............................. 89

Page 15: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

14

SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 MOTIVAÇÃO DO TRABALHO, OBJETIVOS ....... ............................. 17

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................................... 18

1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 22

1.3 PROBLEMA E SUA DELIMITAÇÃO ................................................................... 23

1.4 OBJETIVOS ........................................................................................................ 25

1.4.1 Objetivo Geral .............................. ............................................................ 25

1.4.2 Objetivos Específicos ....................... ...................................................... 25

1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA ........................................................................ 26

1.5.1 A Visão do Conhecimento ..................... ................................................. 26

1.5.2 Paradigma Científico ........................ ....................................................... 27

1.5.3 Estratégia de Pesquisa ...................... ..................................................... 27

1.5.4 Método de Pesquisa .......................... ...................................................... 28

1.5.5 Instrumentos ................................ ........................................................... 29

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO E CONTEÚDO DOS CAPÍTULOS ..................... 29

CAPÍTULO 2 A VALIDAÇÃO DE MODELOS EM MCDA-C ....... ............................. 31

2.1 MODELOS E REALIDADES ............................................................................... 33

2.1.1 Definições .................................. .............................................................. 33

2.1.2 Os Limites de um Modelo ..................... .................................................. 34

2.2 METODOLOGIA MCDA-C .................................................................................. 35

2.2.1 As Convicções no Apoio à Decisão ............ .......................................... 36

2.2.2 O Subsistema dos Participantes do Processo .. ................................... 37

2.2.3 Conceituação das Ações dos Subsistemas de Ato res ........................ 38

2.2.4 O MCDA-C ................................................................................................ 40

2.2.4.1 Estruturação ....................................................................................... 41 2.2.4.2 Avaliação ............................................................................................ 43 2.2.4.3 Recomendações ................................................................................. 43

2.3 ANÁLISE DO PROBLEMA .................................................................................. 44

2.3.1 Pesquisa Operacional (PO) ................... ................................................. 44

2.3.2 Validação de Modelos em Pesquisa Operacional ................................ 45

2.3.3 Validação do Processo de Apoio à Decisão .... ..................................... 46

CAPÍTULO 3 PMI E SEU MODELO ....................... .................................................. 51

3.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 51

Page 16: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

15

3.2 O PMBOK ............................................................................................................ 52

3.2.1 Definições .................................. .............................................................. 52

3.2.2 Conceito e Gerenciamento de Projetos ........ ........................................ 53

3.2.3 Ciclo de Vida do Projeto .................... ..................................................... 55

3.2.4 Grupos de Processos e Áreas de Conhecimento . ............................... 59

CAPÍTULO 4 A PROBLEMÁTICA DA GESTÃO DE PROJETOS ... ........................ 71

4.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 71

4.2 A ERA MODERNA DA GESTÃO DE PROJETOS .............................................. 72

4.3 PERFIL DOS PROBLEMAS ................................................................................ 74

4.3 A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA............................................................... 78

CAPÍTULO 5 CONCATENAÇÃO DO MODELO PMI COM O MÉTODO PALLAS .. 83

5.1 A EMPRESA XYZ ............................................................................................... 83

5.2 O PROJETO PROMETHEUS ............................................................................. 84

5.3 OS PRIMEIROS PASSOS .................................................................................. 86

5.3.1 Os Contornos da Proposta .................... ................................................. 86

5.3.2 Como Modelar o Problema ..................... ................................................ 87

5.3.3 O Método PALLAS ............................. ..................................................... 89

5.4 APLICANDO O PALLAS ..................................................................................... 90

5.4.1 O Início .................................... ................................................................. 91

5.4.2 Definição dos Elementos de Entrada .......... .......................................... 92

5.5 PROMETHEUS: ESTUDO DE CASO ................................................................. 96

5.5.1 1ª Fase – Construção do Modelo .............. ............................................. 96

5.5.1.1 Levantamentos e Definições............................................................... 96 5.5.1.2 Coletando os Dados ......................................................................... 107

5.5.2 2ª Fase – Identificação dos FCS, Estabelecime nto de Metas, Controle

dos Ambientes Organizacionais ..................... .............................................. 108

5.5.3 3ª Fase – Planos de Ação .................... ................................................. 111

CAPÍTULO 6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ................. ........................................... 115

6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................ 115

6.1.1 O Alcance do Contexto Pesquisado ............ ........................................ 115

6.1.2 O Impacto da Pesquisa no Contexto dos Projeto s de Bioenergia .... 119

6.2 CONCLUSÕES INICIAIS .................................................................................. 120

6.3 TRAÇANDO O ALCANCE DOS OBJETIVOS PROPOSTOS ........................... 124

Page 17: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

16

6.4 RECOMENDAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS E CONSIDERAÇÕES

FINAIS DO AUTOR ................................................................................................. 126

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 128

APÊNDICES ........................................................................................................ 135

APÊNDICE I: TERMO DE ABERTURA ..................... ............................................. 136

APÊNDICE II: ÁRVORE DE VALORES .................... ............................................. 155

APÊNDICE III: ESCALAS DE VALOR .................... ............................................... 157

APÊNDICE IV: RESULTADOS E RECOMENDAÇÕES ........... .............................. 176

Page 18: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

17

CAPÍTULO 1 MOTIVAÇÃO DO TRABALHO, OBJETIVOS

Não é incomum desempenhar tarefas cujos frutos não possam ser colhidos

nesta geração. Famílias de destiladores de bebidas preparam produções que

possivelmente, serão usufruídas por seus descendentes, que por sua vez, colhem

safras que foram concebidas por seus avós ou até antes disso. Imagine o carinho e

dedicação dessas famílias cujos objetivos não são a própria segurança financeira,

mas as de seus netos. Tal sentimento de fraternidade deverá se estender a todo o

planeta no tocante a resolução de problemas ambientais, uma vez que, habita-se a

mesma nave que orbita o sol, o qual pode ser visto hoje, mas amanhã poderá não

ser observado da mesma forma por futuras gerações. As modificações já tardam de

começar e não deverão ser sentidas de imediato, mas provavelmente serão

experimentadas por gerações futuras. A garantia deste legado demanda muita

dedicação, planejamento, idéias inovadoras e comprometimento de governos e

sociedade com soluções viáveis e efetivas (ENSSLIN; MONTIBELLER; NORONHA,

2001).

Estas condicionantes relembram, também, que o clima mundial está

mudando, com um aquecimento generalizado, que poderá provocar problemas de

fome, seca e inundações em diversas partes do globo. Tais fenômenos previstos em

projeções climáticas, há uma década, e que cogitavam tais mudanças críticas no

clima global para os próximos cinqüenta anos, evidenciam que estas estão

acontecendo neste exato momento. Modificações em políticas ambientais estão

sendo implementadas as pressas em todo o mundo, e aqueles que ainda não se

alarmaram com a magnitude de tal problema tendem a sofrer as conseqüências de

seus tardios esforços (AZEVEDO; COSTA, 2001).

Num mundo caracterizado pela incerteza, alterações de cenários e pelas

turbulências, inúmeros questionamentos surgem na mente dos gestores, tais como:

É ainda possível construir, a partir das situações atuais, um futuro conhecido? É

possível criar projetos sustentáveis? E, acima de tudo, pode-se garantir o

desenvolvimento tecnológico, o lucro e reduzir o passivo ambiental? (SENA, 2008).

As organizações bem sucedidas afirmam que sim, desde que a forma de

racionalizar a questão ambiental com o progresso tecnológico e de gerir, seja

norteado por um novo tipo de lógica de empreender o pensamento estratégico, que

Page 19: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

18

procura identificar, num contexto marcado pela mudança e pelos conflitos entre

diversos atores, os caminhos capazes de potencializar oportunidades e diminuir os

riscos, para alcançar a missão desejada (SENA, 2008).

Assim, em decorrência das mutações no mercado, onde a ênfase estratégica

e a proteção ao meio ambiente estão voltadas para o compartilhamento de objetivos,

a fim de se atingir as metas traçadas, criam-se necessidades prementes de adoção

de novas maneiras de gerir, estrategicamente, o desenvolvimento sustentável e a

proteção do meio ambiente, concatenando-os à melhoria e controle dos objetivos.

Esta sistemática demonstrou, para os membros da academia, não só a

caracterização dos ambientes externo e interno, como também apresentou o

caminho a ser seguido, fundamentando contextos para o processo decisório e se

tornando a ferramenta na qual estarão baseadas todas as necessidades prioritárias

de planejar o futuro (SENA, 2008).

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

Foi somente a partir do início do Século XX, com os estudos de Taylor e Fayol

sobre a Administração Científica, e a aplicação desta teoria por Henry Ford em 1905,

que surgiram as bases científicas dos métodos de gestão organizacional

apresentado na forma de uma teoria (ACKOFF, 2007; ALDRICH, 2007). Nesta

época, as questões de adaptação organizacional e das mutações dos ambientes

não eram levadas em conta, pois quase inexistiam. Porém, com o advento do

comércio eletrônico e da interconexão mundial, as organizações foram forçadas a se

adaptarem, continuamente, às novas condições do cenário para garantir a

sobrevivência e o sucesso (BARBIERI, 2007).

Com esta nova realidade, pode-se afirmar que a qualidade, velocidade e

tempestividade das informações requeridas pelas novas sistemáticas de mercado,

afetam diretamente o processo decisório das organizações (BARBIERI, 2007). Além

disso, Ackoff (2007) e Aldrich (2007) afirmam que o processo foi desenvolvido, nas

últimas eras, baseado em quatro principais eixos de mudança:

a) o progresso tecnológico, que criou novas formas de trabalho, novos

meios para comunicação, e novos materiais, acarretando alterações

Page 20: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

19

estruturais que não se distinguem, somente por sua natureza, mas

também, pelo ritmo alucinante que atingem as organizações, conforme

Chiavenato e Sapiro (2004), um tsunami tecnológico;

b) a globalização, que internacionalizou a economia e suas

conseqüências, criando um novo conjunto de visão espacial, onde

pensar e gerir os processos econômicos de forma isolada não é mais

possível;

c) a urbanização, que tornou predominante a concentração populacional

nos espaços urbanos, abrindo novas possibilidades de organização da

sociedade; e,

d) a segregação entre ricos e pobres, em ritmo e intensidade inéditos, que

torna indispensável à atuação do estado de direito, único gestor com

poder e responsabilidade para defender o interesse coletivo e garantir

a eqüidade.

Este processo de aceleradas transformações afeta, de forma significativa, as

organizações e seus modelos gerenciais, demandando delas, novas capacidades

para se adaptarem ao novo contexto e criando novas sistemáticas para controle do

passivo ambiental (ALDRICH, 2007).

Mas, a falta de utilização de critérios na disposição final dos rejeitos urbanos

produtivos tem sido causa de inúmeras circunstâncias negativas ao meio ambiente

urbano e, por vias indiretas, ao ser humano. Tem-se como exemplo, a provocação

de doenças infecto-contagiosas, a proliferação de animais típicos desses ambientes,

a contaminação de rios e lençóis freáticos, poluição do solo, como também a

disseminação de doenças, muitas vezes desconhecidas como alguns dos principais

resultados da inexistência de uma política pública municipal voltada para esse tema

(CARABIN; PALUMBO; ALEXAKIS, 2006).

Em relação a imensa quantidade de rejeitos urbanos produtivos produzidos

no mundo atualmente, faz-se importante ressaltar a necessidade de o encararmos

não apenas como aquilo que ninguém quer, mas também como algo que pode ser

tratado, reciclado e gerar renda, minimizando, enfim, os impactos ao meio ambiente

(CARABIN; PALUMBO; ALEXAKIS, 2006).

Os rejeitos urbanos produtivos podem ser classificados sob diversas formas,

por sua natureza – seco e molhado - por sua composição química - matéria orgânica

e matéria inorgânica, pelos riscos potenciais ao meio ambiente: perigosos, não-

Page 21: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

20

inertes. São ainda classificados como urbanos ou especiais. Os especiais são

aqueles resíduos gerados em indústrias ou em serviços de saúde, como hospitais,

ambulatórios, farmácias, clínicas que, pelo perigo que representam à saúde pública

e ao meio ambiente, exigem maiores cuidados no seu acondicionamento, transporte,

tratamento e destino final (CARABIN; PALUMBO; ALEXAKIS, 2006).

Esta categoria inclui também os materiais radioativos, alimentos ou

medicamentos com data vencida ou deteriorados, resíduos de matadouros,

inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e dos restos de embalagem de inseticida e

herbicida empregados na área rural (OLDEN; O’CONNER, 2006)

Estima-se que o Brasil perca, por ano, R$ 22 bilhões (cálculo de 2006) no

mínimo, ao não reaproveitar os rejeitos urbanos produtivos que produz. Além disso,

40% dos municípios não recebem nenhum serviço de coleta de rejeitos urbanos

produtivos, 40 mil toneladas de rejeitos urbanos produtivos ficam sem coleta

diariamente e a coleta seletiva é praticada em pouco mais de 80 municípios

brasileiros, basicamente nas regiões Sul e Sudeste do país (SILVA, 2008).

Para Olden e O’Connor (2006) o motivo disso é que reciclar é quinze vezes

mais caro que jogar rejeitos urbanos produtivos em aterros. Para se ter uma idéia:

a) cada cinqüenta quilos de papel usado, transformado em papel novo,

evita que uma árvore seja cortada;

b) cada cinqüenta quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam

extraídos do solo cerca de cinco mil quilos de minério, a bauxita; e,

c) com um quilo de vidro quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro

novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado

infinitas vezes.

Uma das alternativas dos destinos dos rejeitos urbanos produtivos é o aterro

sanitário que é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo,

particularmente, rejeitos urbanos produtivos domiciliar que fundamentado em

critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite a confinação

segura em termos de controle de poluição ambiental, proteção à saúde pública; ou,

forma de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, através de

confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente, solo, de

acordo com normas operacionais específicas, e de modo a evitar danos ou riscos à

saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais (OLDEN;

O’CONNOR, 2006).

Page 22: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

21

Mas o problema dos rejeitos urbanos produtivos é apenas uma das vertentes

que afligem a saúde pública, a outra é o esgoto, termo usado para as águas que,

após a utilização humana, apresentam as suas características naturais alteradas.

Conforme o uso predominante: comercial, industrial ou doméstico essas águas

apresentarão características diferentes e são genericamente designadas de esgoto,

ou águas servidas (CARABIN; PALUMBO; ALEXAKIS, 2006).

A degradação do meio ambiente pelos rejeitos urbanos produtivos e pelo

esgoto gera para atmosfera bilhões de toneladas de Monóxido de Carbono (CO),

Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), entre outros responsáveis pelo efeito

estufa, que altera o clima no planeta e compromete os rios e mares, prejudicando a

economia. Desta forma, às mudanças climáticas e os impactos dos gases de efeito

estufa têm contribuído para uma maior consciência e atitude quanto às mudanças no

manejo dos resíduos humanos. Esta que se utilizar adequadamente da

biodiversidade e da adaptabilidade territorial deverá ofertar a matéria-prima base de

todo um sistema produtivo em função de sua possível sustentabilidade. Portanto, se

torna uma premissa nos projetos atuais, o desenvolvimento de novas formas de

manejo de resíduos humanos, sem a geração de gases do efeito estufa (OLDEN;

O’CONNOR, 2006).

O Brasil reúne vantagens comparativas naturais, e necessita aprimorar suas

vantagens comparativas construídas para sua competitividade e cooperação, para

produzir energia da bioenergia. Fundamentalmente, a oportunidade do Brasil

concentra-se na sua capacidade de transformação de resíduos humanos em fontes

alternativas de energia (SILVA, 2008). Com os marcos referenciais recentes, a

bioenergia no Brasil foca nos principais desafios da produção agrícola e industrial de

energia renovável, suportada pelos ganhos de inovações tecnológicas e arranjos

produtivos sustentáveis, para a produção de etanol, biodiesel, florestas energéticas

e resíduos/co-produtos (SILVA, 2008).

A projeção do potencial da bioenergia no Brasil, para os próximos 30 anos,

vislumbra a possibilidade de produzir mais de 120 milhões de Toneladas

Equivalentes de Petróleo (TEP), anualmente, o que significa quase dobrar a oferta

atual, estimada em 57 milhões de TEP. Entretanto, a consecução de metas

ambiciosas na bioenergia pressupõe investimentos ponderáveis em logística

(transporte e armazenamento), uma política de atração e fixação de capitais

internacionais, a segurança patrimonial e contratual dos investidores, as condições

Page 23: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

22

para ampliação da oferta de matéria-prima e uma política de Ciência e Tecnologia

que consolide o Brasil na fronteira da tecnologia do agronegócio tropical. Essas

intervenções necessitam ter o caráter de perenidade, pois a maturação das metas

no setor de bioenergia ocorre, necessariamente, no longo prazo. A garantia da

competitividade dos produtos do setor de bioenergia, no nosso mercado interno e no

internacional, é função direta dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento

tecnológico e em logística (MA, 2006), aprimorando o uso destes investimentos,

garantindo a qualidade das entregas, através da gestão de projetos.

1.2 JUSTIFICATIVA

Vive-se em um mundo globalizado que exige das organizações velocidade,

precisão e qualidade nas ações e escolhas. Dentro deste contexto não há espaço

para erros, seja de cunho estratégico, tático ou operacional. Para tanto, dentre as

diversas iniciativas que as organizações estão inaugurando é o de planejar

estrategicamente. Para tanto, já se considera que a gestão de projetos é elemento

essencial para o sucesso no alcance dos resultados almejados pelo planejamento

estratégico (SENA, 2008).

No Brasil, um dos métodos mais usados para a gestão de projetos é o do Project

Management Institute (PMI) que, com base no seu guia Project Management Body of

Knowledge (PMBOK), tem como objetivo “[...] identificar o subconjunto do conjunto

de conhecimentos em gerenciamentos de projetos que é amplamente reconhecido

como boa prática.” (PMI, 2008).

Neste método são consideradas nove áreas de conhecimento: integração,

tempo, escopo, custo, riscos, recursos humanos, qualidade, comunicação,

aquisições e cinco grupos de processos (iniciação, planejamento, execução, controle

e encerramento) que sistematiza a gestão de todo e qualquer projeto,

potencializando o seu sucesso. Deve se considerar que dependendo da área de

aplicação do produto ou serviço a ser entregue pelo projeto, se complemente a

gestão com metodologias, que podemos chamar aqui de especialistas, especificas

para cada área de aplicação (Ex. construção civil, bioenergia, desenvolvimento de

sistemas, dentre outras) (PMI, 2008).

Page 24: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

23

A fim de ressaltar a importância da gestão de projetos nas organizações, na

pesquisa do benchmarking realizada pelos 13 capítulos do PMI no Brasil e sob a

coordenação do Capítulo do Rio de Janeiro em 2008, mais de 40% das

organizações tem problemas nos seus projetos de não cumprimento de prazo,

escopo e custos. Dentre outros indicadores apresentados, as empresas que não

possuem metodologia de gestão de projetos atingem 51% de insucesso, quando

aquelas que adotam uma metodologia de gerenciamento de projetos atingem 24%

de insucesso (PINTO, 2008).

Considerando os indicadores citados, mas não se resumindo aos mesmos, o

uso de um método de gestão de projetos sem ter um controle, medição e gestão não

permiti uma visão clara dos possíveis pontos fracos e fortes de um projeto, causando

as vezes uma miopia organizacional, que pode levar ao fracasso projetos ainda em

sua fase de concepção.

Com base no exposto, este trabalho busca criar uma interface entre as sistemáticas

de modelagem de projetos, o PMI, e a Pesquisa Operacional, Metodologia

Multicritério de Apoio à Decisão Construtivista (MCDA-C), a fim de construir

descritores que reflitam a realidade do projeto, permitindo o seu controle e sua

aferição em função do caráter qualitativo do projeto, mapeando-se, assim, todos os

pontos fracos/fortes e ameaças/oportunidades.

1.3 PROBLEMA E SUA DELIMITAÇÃO

Há alguns anos o meio ambiente vem sendo degradado pelo homem,

conseqüência das mais diversas ações como, por exemplo: uso indevido do solo,

produção excessiva de CO2, promoção de desmatamentos, dentre outras ações que

vem modificando o comportamento de todo o ecossistema. Depois de alguns

movimentos denunciando as conseqüências destas ações, assim como, movimentos

preventivos, e de adequação como o Protocolo de Kyoto assinado em 1997, que

teve como objetivo amenizar as mudanças climáticas causadas pela ação humana

no mundo, alguns Governos e Organizações estão incluindo na pauta dos seus

planejamentos o tema: Meio Ambiente (OLDEN; O’CONNOR, 2006).

Page 25: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

24

Um dos principais itens deste tema que vem sendo ponto de preocupação dos

governos é a questão energética. A escassez anunciada dos combustíveis fósseis,

juntamente com o impacto ambiental negativo que estes ocasionam, levou a alguns

governos a realizarem pesquisas com o objetivo de substituírem os mesmos por bio-

combustíveis, fonte de energia renovável. Com o aprofundamento das pesquisas

detectou-se que nem todos resíduos gerados pelos bio-combustíveis são

considerados totalmente inofensivos ao meio ambiente (CARABIN; PALUMBO;

ALEXAKIS, 2006).

A fim de preservar o equilíbrio das diversas relações, inerentes ao processo

de produção de bioenergia, entre a disponibilização de matéria prima, o processo de

produção industrial e o consumo de produtos, com o meio ambiente, as ferramentas

de gestão ambiental vem tomando lugar de destaque. Dentre os métodos e

ferramentas de gestão ambiental existe o método Life Cycle Assessment (LCA)

criado pela Society of Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC) em 1990,

que tem como objetivo avaliar o ciclo de vida dos mais diversos processos, produtos

e serviços, analisando e quantificando os possíveis impactos ambientais que estes

possam ocasionar (CONSOLI et al., 1993).

Para governos comprometidos com o meio ambiente, a tendência, como

ocorre na Europa, será utilizar tais tipos de ferramental, com maior freqüência,

tendendo a exigir das organizações que os impactos ambientais dos processos de

disponibilização de matéria prima, produção industrial, prestação de serviços, assim

como, da vida útil do produto possam ser medidos, e posteriormente divulgados para

comunidade de interesse (CONSOLI et al., 1993). Pela importância da tendência

citada, como todo processo de maturação de gestão, os estudos de projetos de LCA

recomendados pelas comunidades de interesse, serão mais exigentes. Com base no

exposto, devemos ressaltar que os estudos de LCA que são baseados na norma

14040 se limitam a executar o seu processo de avaliação que cumpre as etapas de

escopo e objetivo, análise de inventário, análise de impacto e, em paralelo a estas, a

fase de interpretação das informações geradas (VILELA JUNIOR; DEMAJOROVIC,

2006). O método não aborda formalmente outras áreas de conhecimento da gestão

de projeto, segundo PMI, como custos do projeto, riscos do projeto, qualidade do

projeto, comunicação do projeto, dentre outras que asseguram a qualidade e o

sucesso das entregas prometidas pelo projeto (CONSOLI et al., 1993).

Page 26: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

25

Observa-se ainda que o método LCA foca no ciclo de vida de avaliação do

impacto do processo, do produto ou do serviço no meio ambiente, mas não cumpre

um ciclo formal de vida de projeto. Como afirma o PMI (2008), os projetos cumprem

um ciclo de vida formal, mesmo não havendo um padrão.

Desta forma, verifica-se que o LCA, possui problemas significativos para gerir,

controlar e medir o desempenho de um projeto ambiental, portanto as idéias aqui

expostas irão gerar os elementos norteadores da dissertação que conduzem a

problemática de pesquisa, ou seja, é possível criar um modelo avaliativo de projetos

de Bioenergia?

Este problema permite a formulação da seguinte hipótese: Uma modelagem

PMI em concatenação com a Pesquisa Operacional moderna pode gerar uma forma

de avaliação e controle de projetos de bioenergia.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral

O foco principal deste estudo é de concatenar a utilização do método PALLAS

associado ao PMI para avaliação e controle de projetos de bioenergia

ambientalmente adequados.

O estudo é uma tentativa de, construir procedimentos a serem empregados, no

intuito de criar uma uniformização na transmissão de informações, construção,

modelagem e gestão de projetos.

1.4.2 Objetivos Específicos

Sabendo-se que atualmente as organizações têm se preocupado cada vez

mais com a sustentabilidade dos projetos e a sua aceitabilidade por parte dos

Page 27: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

26

diversos órgãos ambientalistas, quer sejam governamentais e/ou da sociedade. Este

projeto visa alcançar os seguintes objetivos específicos:

a) levantar os principais modelos de práticas para avaliação e gestão de

projetos no Brasil;

b) modelar a forma de gestão de projetos;

c) estabelecer os procedimentos de rastreamento de requisitos, segundo

as técnicas preconizadas no método PALLAS;

d) determinar os critérios de desenvolvimento de um modelo de avaliação

e controle do projeto PROMETHEUS;

e) construir escalas para mensurar o alcance dos objetivos;

f) construir o modelo geral de desempenho estratégico; e,

g) diagnosticar o ambiente interno (Pontos Forte/Fracos) e externo

(Ameaças / Oportunidades) do projeto.

1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA

Conforme Petri (2005), Sena (2008) e Hair et al. (2005), o que se pretende,

neste item, é delinear os contornos desta pesquisa, baseando-se assim nos cinco

elementos primordiais para este processo, que são: a visão de conhecimento; o

paradigma científico; a estratégia de pesquisa; o método de pesquisa; e, as

ferramentas a serem utilizadas.

1.5.1 A Visão do Conhecimento

Com base no que preconizado nos estudos de Ensslin, Montibeller e Noronha

(2001), Petri (2005), Sena (2008), Roy (1990, 1993, 1996), Sena (2008) Landry,

Banville e Oral (1996), Hair et al. (2005) e em acreditar na importância da correlação

e interdependência existente entre o sujeito e o objeto da pesquisa, será adotado no

desenvolvimento deste trabalho a visão do conhecimento construtivista com o

Page 28: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

27

objetivo de sempre procurar a construção do conhecimento nos envolvidos (ver

Figura 1.1).

1.5.2 Paradigma Científico

Assim, ao se analisar os trabalhos de Bazerman (2005), em consonância com

outros desenvolvidos por Petri (2005), Hair et al. (2005), Sena (2008), entre outros

pesquisadores, pode-se criar uma base analítica dos pressupostos teóricos de cada

um dos paradigmas científicos apresentados na Figura 1.1 optando-se por trabalhar

com o paradigma Fenomenológico, uma vez que a realidade delineada não está

totalmente desenvolvida, estruturada e definida, aguardando o pesquisador

descobri-la. Ao invés disso, compreende-se que essa deve ser construída a partir do

processo interativo dos atores envolvidos (ver Figura 1.1).

1.5.3 Estratégia de Pesquisa

Embasados nos estudos feitos por Petri (2005), Hair et al. (2005), Sena

(2008) entre outros pesquisadores, pode-se afirmar que a estratégia de pesquisa a

ser adotada deverá seguir a seguintes características: quanto ao cenário, esta será

do tipo particular, com comportamento do tipo não obstrusivo, com foco no estudo de

caso, pois segundo Sena, Moreira e Ensslin (2005a, 2005b, 2005c, 2006), mesmo

que a influência do pesquisador exista, mesmo de forma mínima, a construção do

método, da ferramenta de avaliação e seu uso irá depender diretamente dos

resultados obtidos da sua aplicação em campo (ver Figura 1.1).

Page 29: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

28

1.5.4 Método de Pesquisa

Para Sena (2008), as abordagens metodológicas de pesquisas têm hábito ser

classificadas em três grupos: quantitativos, qualitativos e mistos.

Diante do exposto, e com base do pretendido pelo objetivo da pesquisa,

considera-se todas as vertentes das variáveis quantitativas e qualitativas que

permitirá uma construção mais rica da realidade aceita e visualizada pelos gestores

envolvidos no processo da pesquisa, portanto a adoção do método misto atenderá

todos estes anseios (ver Figura 1.1).

FIGURA 1.1 Representação do enquadramento metodológico do projeto.

Fonte: Adaptado de Sena (2008)

Page 30: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

29

1.5.5 Instrumentos

Será adotado como instrumentos de pesquisa, o ramo documental, devido à

necessidade de construção, bem fundamentada, do conhecimento e do arcabouço

teórico. Além disso, devido à necessidade de interação entre os envolvidos no

processo e de coletar informações para fundamentar o processo, avaliar o método e

a ferramenta desenvolvida, será utilizado também entrevistas não estruturadas,

também como ferramenta do projeto (ver Figura 1.1).

Delimitadas os contornos norteadores da pesquisa, na seção seguinte será

apresentada a estrutura que comporá os demais capítulos, bem como um breve

resumo sobre o conteúdo de cada um.

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO E CONTEÚDO DOS CAPÍTULOS

Assim, ao longo do trabalho será feito uma revisão bibliográfica a fim de

levantar todas as vertentes que compõem a problemática apresentada, que será

responsável por avaliar a necessidade de concatenar o modelo PMI com o método

PALLAS. Para alcançar este intento, a pesquisa foi dividida em seis capítulos, onde

são discutidas as bases teóricas do trabalho nos Capítulos 2, 3 e 4, da aplicação do

estudo no 5, de forma a permitir o delineamento das condicionantes de requisitos

que comporiam o processo de desenvolvimento do estudo e sua aplicabilidade. No

Capítulo 6 serão dadas as considerações finais sobre o estudo.

Assim, a Pesquisa encontra-se organizada da seguinte forma:

a) Capítulo 1 – Motivação do Trabalho, Objetivos: caracteriza o projeto de

pesquisa, levantando o problema, sua contextualização e justificativas,

e os objetivos do estudo.

b) Capítulo 2 – A Validação do Modelo: Neste capítulo se fará uma

revisão bibliográfica sobre a Pesquisa Operacional Moderna e a sua

importância nos contextos complexos e de multicritério.

Page 31: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

30

c) Capítulo 3 – O Modelo PMI: desenvolveu-se uma revisão bibliográfica

sobre ao método PMI e a sua importância nos contextos complexos de

orientação para construção de projetos.

d) Capítulo 4 – Problemática da Gestão de Projetos: se fará uma revisão

bibliográfica sobre a gestão de projetos.

e) Capítulo 5 – Concatenação do modelo PMI com o método PALLAS:

Descreve o processo da aplicação do método PALLAS no modelo PMI,

gerando aplicação em um projeto de bioenergia em fase de

planejamento.

f) Capítulo 6 – Considerações Finais: avaliam-se os resultados obtidos e

o alcance dos objetivos pretendidos, além de apresentar os pontos

positivos e negativos processuais do estudo de caso que consolidam o

modelo.

g) Referências: Apresenta a lista de toda a bibliografia utilizada para o

embasamento e construção deste trabalho.

E, por fim, após este capítulo, serão apresentados os apêndices que foram

julgados necessários, para complementar o entendimento da dissertação.

Page 32: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

31

CAPÍTULO 2 A VALIDAÇÃO DE MODELOS EM MCDA-C

“O conhecimento é saber a real extensão da ignorância” – Confúcio.

Com o final da 2ª guerra mundial, e início da guerra fria, surgiu uma batalha

incessante pela busca e controle da informação impulsionando o crescimento

vertiginoso da Tecnologia da Informação. O homem descortinou uma nova era: a da

sociedade da informação, onde o principal recurso estratégico é o conhecimento

(BAZERMAN, 2005). Esse processo atingiu, em cheio, o cerne das organizações,

que agora necessitam se adaptarem rapidamente as evoluções tecnológicas e de

mercado. A sinergia entre a organização e o mercado consumidor passou a ser

requisito condicionante para a sobrevivência organizacional (ALDRICH, 2007).

Esta nova realidade revelou que pensar e decidir, além das estratégias

contidas nesse novo universo empresarial, não seriam exatamente um processo

sistematizado e objetivo, e sim uma situação complexa, dependente de diversas

variáveis presentes no problema, e cada vez mais demandaria tempo, gerando

assim uma margem de erro elevada (ANSOFF, 2007).

Mas, os estudos mais recentes, sobre a questão decisória, têm dado uma

grande atenção às dificuldades que existem para gerar modelos avaliativos dos

processos de gestão de projetos. Conforme Sena (2003), a complexidade gerada

por um mundo globalizado, a alta conectividade e os inúmeros fatores que

influenciam os empreendedores no processo de tomada de decisões, têm provocado

o surgimento de diversas metodologias, modelos, interpretações e teorias para

auxiliar os profissionais na administração das organizações. Mas, quando se

transpõem esta problemática para a gestão de projetos observa-se que quase todas

as teorias e sistemas propostos para desenvolverem uma forma de modelagem de

avaliação e controle da gestão de projetos parecem complexas, subjetivas, tênues

e/ou superficiais; comumente confundem a credibilidade prática do modelo com a

sua validade teórica, dificultando na essência a credibilidade avaliativa

(MINTZBERG, 2004, 2008).

Nessa relação, quando surgem inúmeras situações, na qual há necessidade

de modelar um processo avaliativo para se tomar decisões, o que é uma realidade

freqüente, os profissionais têm uma dificuldade maior para entender a estrutura do

Page 33: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

32

contexto e conseqüentemente definir o problema, devido a sua forma fragmentada,

subjetiva e difusa (SENA; MOREIRA; ENSSLIN, 2005a).

Para Eden (1988) e Bana e Costa (1995) a definição do problema surge como

uma situação desconhecida, para alguém que deseja alguma coisa e que esta seja

diferente de como ela é, e não está seguro de como obtê-la. Para enfrentar esta

situação, a metodologia MCDA-C, se propõe a gerar conhecimento, ajudando a

entender e/ou compreender a estrutura de contexto aí desenhada, auxiliando no

gerenciamento da sobrecarga de dados, através de um fluxograma, permitindo

assim, incluir todas as considerações subjetivas e objetivas dos envolvidos no

processo, baseando-se no juízo de valores de cada um, o que permite identificar,

qual o modelo conveniente para gerir o projeto e facilitar a tomada de decisões

(ENSSLIN; MONTIBELLER; NORONHA, 2001).

Este processo de geração de conhecimento proposto pelo MCDA-C inclui três

fases: a de estruturação, a de avaliação e a de recomendações, que continuamente

interagem entre si (ver Figura 2.1).

FIGURA 2.1 Fases constituintes de um processo decis ório.

Fonte: Adaptado de Ensslin; Montibeller; Noronha (2001)

Page 34: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

33

2.1 MODELOS E REALIDADES

O processo de tomada de decisão é alvo da Ciência da Decisão, a qual pode

ser entendida como uma ciência, cujos propósitos são voltados para a busca dos

verdadeiros objetivos de entender dos pressupostos que a cerca. Assim, os estudos,

em questão, permitirão a formação de conhecimento sobre qual é a melhor decisão,

a ser tomada em função do juízo de valor dos gestores e de um dado contexto, os

quais podem ser representados, através de modelos simplificados da realidade

percebida (ROY, 1993).

Quando se tenta usar esta ciência em consonância com qualquer outra

atividade humana, têm que se ter em mente, o grau de dificuldade para a

construção, modelagem e geração de modelos e realidades. Assim, para elaboração

do processo interativo, vai ser necessário requerer alguns conceitos preliminares, os

quais sedimentem e por conseqüência gerem uma análise subseqüente das

informações geradas, feedback, os quais ficam disponíveis, de forma não muito clara

e explícita para o decisor. Assim, consegue-se emergir conceitos fundamentais, os

quais poderão ser usados como blocos da base de um procedimento de

encadeamento, que será chamado de modelo (ROY, 1993).

2.1.1 Definições

Um modelo pode ser denominado de um esquema que, para certa família de

questionamentos, é considerado como uma representação, uma modelagem

fluxogramática, de uma classe de fenômenos subjetivos, os quais um facilitador,

externo as realidades da problemática, pode compor de forma cuidadosa o ambiente

do processo, ajudando assim, a investigação dos contextos decisórios e facilitando a

comunicação (SENA; MOREIRA; ENSSLIN, 2005b).

De alguma forma, qualquer tentativa para observação, reflexão, análise, ou

persuasão sobre um processo de decisão será baseada em um modelo subjacente.

Por exemplo, ao se analisar uma discussão sobre o desejo da escolha de uma

possível local de construção de uma nova indústria petroquímica. Este processo

Page 35: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

34

partirá de suposições por parte daqueles envolvidos na discussão, os quais

apresentam estudos ambientais, de malha de transportes e bases para escolha do

local específico, demonstrando as dificuldades técnicas, operacionais, de transportes

e de meio ambiente que conduziriam a custos altos ou baixos dos empreendimentos,

e bem como toda problemática ali envolvida. Estes argumentos propiciariam uma

interiorização dos modelos que foram usados, criando cada vez mais uma

subjetividade dos mesmos; a depender do grau de convencimento e relação com

juízo de valor de cada envolvido. Sendo assim, essa decisão seria um processo

analítico de um modelo que apresenta os possíveis benefícios, previsíveis, e dos

problemas e dificuldades, que não compensariam o empreendimento (KOCK, 2006a,

2006b; KEENEY; RAIFFA, 2003).

A partir de uma visão organizada de uma classe de fenômenos, que

apresentam respostas, em conseqüência de uma série de perguntas, os atores do

processo tentam desenvolver, uma representação mental implícita dos fenômenos e

situações envolvidas, o que permitiria o uso da intuição para chegar ao modelo

desejado. Por outro lado, os atores, envolvidos, podem desejar fazer uma

representação tão rigorosa quanto possível, fundamentada, exclusivamente em

fatos, em dados quantitativos e lógicos (WRIGHT; GOODWIN, 2004).

2.1.2 Os Limites de um Modelo

Um modelo é uma representação mental, que só pode ser relacionado a

um fragmento de realidade da situação ali delineada. Em geral, as pessoas podem

considerar o corte do todo, como um sistema funcionando, isoladamente, de forma

consistente, até certo ponto e com um propósito planejado. Então, o modelo

conceitual é construído com o propósito de relacionar-se a certa classe de

fenômenos e de famílias de perguntas que serão endereçadas, a fim de moldar os

elementos que a cercam. (LANDRY; BANVILLE; ORAL, 1996)

Mas, até mesmo com a ajuda de metodologias apropriadas, o modelo

conceitual criado não poderá escapar de um processo de empirismo, ou seja,

tentativa e erro. Realmente, as possibilidades de falhas, o grau de subjetividade,

para determinar os limites do modelo, estão baseadas em processos de juízo de

Page 36: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

35

valores dos envolvidos. Esculpir um pedaço de fora da realidade de modo útil, então,

requererá observação bastante cuidadosa, imaginação, e experiência, além de uma

visão completa do problema. Isto deve ser embasado nos limites da extensão do

modelo, que serão levados em consideração (LANDRY; BANVILLE; ORAL, 1996).

Para este processo, há procedimentos que são puramente científicos,

objetivos, e independente do observador, o que é uma condição importantíssima, e

que podem ser usados para distinguir os componentes do fenômeno, separando-os

a partir do seu grau de importância. Mesmo assim, a teoria geral de sistemas, ou a

modelagem, só poderá ser útil ao processo, se servirem de guia para as

observações e ao mesmo tempo, criar limitações para as numerosas opções,

evitando-se um processo de ramificação excessiva e/ou de construções mentais

falsas (LANDRY; BANVILLE; ORAL, 1996; WRIGHT; GOODWIN, 2004).

2.2 METODOLOGIA MCDA-C

O apoio à decisão tornou-se uma ciência que especificamente busca a

construção do conhecimento de uma pessoa, ou de grupos, sobre um problema,

considerando todo o contexto em que está inserido e seu juízo de valores, para

poder escolher a melhor opção que possa resolver à problemática. Sendo assim,

pretende-se, aqui, apresentar os conceitos básicos relacionados aos processos de

apoio à decisão frente ao processo de validar e gerir estrategicamente o todo que

cerca esta modelagem de projetos (ENSSLIN; MONTIBELLER; NORONHA, 2001).

Para que o processo ocorra, o apoio à decisão deve ter quatro características,

segundo Ensslin, Montibeller e Noronha (2001): um contexto físico (fenômeno), um

dono da situação (atores), um (ou mais) problema(s) (desejo de modificar) e por

ultimo a motivação, ou seja, um desejo de agir contra a situação instalada.

Normalmente, o processo decisório não é individualizado, mesmo que exista,

ao final, um único responsável pela decisão, pois, geralmente, é produto de muitas

interações entre as preferências e juízos de valores de um grupo de indivíduos e

entidades (ROY, 1996). Logo, este componente tem uma diversidade de interesses

no processo e vai inferir direta e/ou indiretamente para afetá-lo, através dos seus

juízos de valores. Além disto, existe todo um arcabouço abarcando os indivíduos e

Page 37: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

36

entidades que não estão diretamente envolvidos com a decisão, mas que são

afetados, e necessitam ser considerados (BEINAT; NIJKAMP, 2007).

Conforme Roy (1996), a decisão realiza-se através de um processo

continuum e não em determinado tempo-espaço. Isso acontece de forma caótica, a

partir de muitas interações e confrontações entre o juízo de valor dos atores. O

importante será o todo interativo obtido ao final, o que orientará a decisão que será

tomada, portanto, o conceito não pode ser plenamente segregado do processo

decisório.

2.2.1 As Convicções no Apoio à Decisão

Podem-se definir, as convicções como sendo, as diretrizes ou um conjunto de

instruções que estruturaram o processo, permitindo assim, levar a bom termo a

metodologia. Assim, no contexto da teoria, servem para uma reflexão sobre os

valores morais (axiomas) e filosóficos, e/ou a teoria de valores no campo de

conhecimentos humanos. Com base nestes elementos, o facilitador encara sua

função, e com isso, ele encontra nas convicções, os elementos fundamentais para

construção do processo (ROY, 1985; ENSSLIN; MONTIBELLER; NORONHA, 2001).

Vale ressaltar que a Escola Européia de MCDA-C, segundo Bana e Costa

(1995), estabelece a existência de três grupos de convicções básicas, assim

classificadas:

a) a onipresença da subjetividade e interpenetrabilidade com a

objetividade no ambiente decisional: aparece no processo decisório,

sendo constituído de um sistema de relações no qual se inserem os

elementos de natureza objetiva, própria às ações – caráter lógico ou

consciente; e subjetiva própria aos sistemas de valores dos atores –

caráter emocional ou subconsciente.

b) o paradigma da aprendizagem pela participação: conforme Bana e

Costa (1995):

[...] a simplicidade e interatividade dever ser as linhas de força da atividade de apoio à decisão, para abrir as portas à participação e isto implicaria que todos os atores do processo de apoio à decisão, construam um aprendizado sobre o problema em questão.

Page 38: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

37

c) o construtivismo: consiste em construir de forma interativa e iterativa,

um conjunto de instrumentos, os quais permitam estruturar o processo,

de modo coerente, com os objetivos e valores dos decisores.

Com isso, estabeleceram-se as convicções da metodologia, mas para a

modelagem do problema é preciso também definir os subsistemas que compõem o

juízo de valor dos participantes.

2.2.2 O Subsistema dos Participantes do Processo

A análise dos subsistemas constituídos dos atores e ações faz parte das

convicções subjacentes ao processo decisório. Portanto, um bom entendimento do

componente, implicará na melhor compreensão dos elementos subjetivos e objetivos

envolvidos, e das convicções, que são os paradigmas assumidos pelos atores.

Segundo Bana e Costa (1995) e Ensslin, Montibeller e Noronha (2001) deve-

se fazer uma importante distinção e definição do papel entre os atores, em termos

das suas funções e atividades no processo decisório, ou seja, pelo tipo e grau de

intervenção, e seu poder de influenciar a tomada de decisões, assim, são

distribuídos ao longo de um eixo horizontal funcional conforme a Figura 2.2.

Num dos extremos do eixo, se situam os agidos (ENSSLIN; MONTIBELLER;

NORONHA, 2001), os quais são todos aqueles que sofrem de forma passiva as

conseqüências boas ou más dos resultados da tomada decisão, mas podem exercer

pressões sobre aqueles que interferem diretamente no processo. Na porção

mediana do eixo, têm-se os intervenientes, que interagem ativamente no processo

decisório, segundo Bana e Costa (1995): “[...] suas ações intencionais e suas

opiniões, proporcionam uma interação no processo de apoio à decisão a fim de fazer

prevalecer as suas preferências.”

Page 39: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

38

A g id o

D e m a n d e u rF a c i l i t a d o r

D e c i s o rIn t e r v e n ie n t e s

FIGURA 2.2 Eixo funcional dos atores. Fonte: Adaptado de Sena (2008)

Os intervenientes e agidos são atores que participam do processo decisório.

Na Figura 2.3 ver-se-á uma estrutura hierárquica relativa ao subsistema dos atores.

Definido que a contextualização dos subsistemas constituídos dos atores e

ações faz parte das convicções subjacentes ao processo decisório, será necessário

na subseção seguinte fazer a conceituação destas ações.

In te rven ien tes D e c iso r

F a c ilita d o r

D e m a nd e urAto res

A g id o

FIGURA 2.3 Estrutura hierárquica dos atores do proc esso decisório.

Fonte: Adaptado de Sena (2008)

2.2.3 Conceituação das Ações dos Subsistemas de Ato res

Os valores dos atores embasam a elaboração dos mapas mentais de apoio à

decisão, porém um conjunto de ações potenciais são o seu maior foco, pois

determinaram o seu ponto de aplicação (ROY, 1985).

Page 40: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

39

Assim, uma ação potencial é a representação na participação eventual do

processo decisório global, que possivelmente pode ser encarada de forma autônoma

e servindo de ponto de aplicação para o seu entendimento. Mas, o seu conceito não

incorporará, necessariamente, alguma idéia real ou factível, e podendo, desta forma,

incluir extravagâncias e/ou irrealidades, que podem ser sugeridas (ROY, 1985)

(ENSSLIN; MONTIBELLER; NORONHA, 2001). Diante disso, pode se afirmar que: A

ação é o ponto de aplicação do apoio à decisão.

Mas, um conceito entendido como o mais adequado ao processo de

entendimento deste trabalho será utilizado por Wright e Goodwin (2004), ou seja, as

ações surgem como meios disponíveis nos quais os diversos atores podem alcançar

seus objetivos mais estratégicos (os fins desejados), estes objetivos podem ser

melhores representados pela família de Pontos de Vista Fundamentais (PVF’s) (ver

Apêndice III).

Um entendimento, o qual deve estar claro para o facilitador, é o conceito

sobre a ação potencial, que será responsável por identificar e elaborar um conjunto

de ações realistas, mas que não possam ser reais, subentendendo-se a uns

potencialmente factíveis. A real ou fictícia provisoriamente julgada realista pelos

atores, ou adotadas como tal pelo facilitador, tendem a fazer evoluir o processo de

apoio à decisão (ROY, 1993).

As ações potenciais formam um conjunto, sobre o qual a tomada de decisão

se embasa no curso de uma fase de estudo, representando-se pela letra “A”, em

maiúscula, (ROY, 1985). Mas observando-se a Figura 2.4, as ações tendem a ser do

tipo realistas ou irrealistas, e classificadas como reais ou fictícias, sendo

subdivididas em ideais e não-ideais. Portanto, para Roy (1985), as ações reais

advêm de um projeto completamente elaborado e passível de implantação, ou seja,

um elemento totalmente contextualizado e sem diretivas não-lógicas e se opõe às

fictícias. Mas, o qualificativo de fictício, não pode ser classificado como algo

imponderável, mas sim como um elemento que ainda está idealizado, incompleto ou

construído na imaginação, ou cujos objetivos não são compatíveis ao caso em

estudo, tornando-se fontes de novas alternativas.

Contudo, dentro desse contexto de ações fictícias, emergem elementos que

podem ser subdivididos como: ideal, que corresponde rigorosamente às descrições

e conseqüências previstas quando colocada em execução, e a não ideal, que foge

às características do processo e conseqüências previstas quando aplicada,

Page 41: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

40

apresentando-se como divagações de uma realidade subjetiva (ROY, 1981, 1985,

1993; BANA e COSTA; VINCKE, 1990) (ver Figura 2.4).

Mas vale salientar que, essas ações por se tratarem de elementos

pertencentes a uma subdivisão das fictícias que por sua vez são ações idealizadas,

incompletas, ou imaginárias, poder-se-iam questionar a denominação ideal e não

ideal. (ROY, 1985, 1993; BANA e COSTA; VINCKE, 1990).

Realista(Potencial)

Irrealista

Ação

Real

FicticiaIdeal

Não Ideal

Real

FicticiaIdeal

Não Ideal FIGURA 2.4 Tipos de ações.

Fonte: Adaptado de Ensslin, Montibeller e Noronha (2001).

Realizada a conceituação das ações, faz-se necessário entender como ocorre

o seu processo de interação.

Um dos argumentos de maior peso em favor do MCDA-C, conforme Bana e

Costa (1995), é que a sua aplicação favorece a geração de novas ações e

entendimento do processo.

2.2.4 O MCDA-C

Quando da sua aplicação o MCDA-C precisa de um processo de

contextualização, que é dividido em três etapas: estruturação, avaliação e

recomendação, (ver Figura 2.1).

Page 42: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

41

2.2.4.1 Estruturação

É a fase de maior importância do MCDA-C, as contribuições que essa fase

propicia como aprendizado, clareza, representatividade, entre outros, através da

modelagem e construção de um modelo, que sirva como um barema comum, onde

os valores dos atores sejam validados, é sem dúvida fundamental para o auxílio do

processo decisório (ENSSLIN; MONTIBELLER; NORONHA, 2001).

Verificam-se entre os grandes pesquisadores da área tais como: Roy (1985),

Bana e Costa (1995), Keeney (1996), Ensslin, Montibeller e Noronha (2001), dentre

outros, vários conceitos e formas de conduzir a atividade de estruturação da forma

de como decidir. A abordagem, aqui adotada e apresentada, é a estruturação por

pontos de vista, desenvolvida por Bana e Costa (1995), e preocupa-se em integrar

os EPA’s, que são compostos dos objetivos dos atores e das características das

ações, destacando, principalmente, o caráter complementar que possuem

incorporando os aspectos subjetivos, intrínsecos ao juízo de valor dos participantes,

ao modelo, incorporando-se as preferências dos atores, sem uma preocupação de

se impor uma definição, a priori, de qual elemento é mais fundamental do que o

outro.

Algumas vezes, a caracterização relativa de ações pode revelar-se como

importante base para modelagem do juízo de valor sem que seja possível clarear, os

objetivos se houver, e também, poderão tornar-se importantes, quando forem

considerados os seus elementos a serem avaliados, sem que exista a necessidade

de se definir as características. Portanto, a análise relativa pode ser encarada como

um meio para identificação de objetivos, e quando mais profunda, pode contribuir

para determinação de características que devem ser consideradas como ativas.

Percebe-se, portanto, que existem fortes ligações estruturais entre esses dois

elementos primários de avaliação, e muitas vezes, segundo Bana e Costa (1995),

“[...] a divulgação de qualquer elemento que um (ou mais) ator(es) deseja(m) ver

atingida, que formalmente considera-se como objetivo, e não pode ser encarada

como uma indicação de uma direção de preferência sobre uma característica.” Conforme Sena, Moreira e Ensslin (2005c) e Keeney (1996) ao recorrer-se ao

enfoque sistêmico, entendem-se melhor estas ditas relações e características. Desta

Page 43: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

42

forma, quando se observa, na realidade, a fronteira que divide os subsistemas dos

atores e das ações, nota-se que é de natureza bastante vaga, e de difícil

segregação, e seu comportamento, muitas vezes, são encarados como construções

inseparáveis e interpenetrados em um “todo”, formando-se assim o sistema de apoio

à decisão (KEENEY, 1996).

Considera-se, assim, como ponto de vista, os elementos que reúnem os

objetivos e/ou as características, percebidos e delimitados como fundamentais pelos

atores, para a elaboração e modelagem do modelo de avaliação de ações existentes

e/ou construídas. Sob estes aspectos originam-se os sistemas de valor e/ou das

estratégias de interação de um ou mais atores na decisão, o qual une os elementos

primários de avaliação que influenciam de forma ativa na construção das distinções

do ator (BANA e COSTA, 1995).

Porém, na maioria das vezes o juízo de valor sobre os pontos de vista não

surgem de forma clara, mas manifestam-se como um modelo mal elaborado ou, até

mesmo, num formato ainda mal definido, não sendo percebidos por parte dos atores

como princípios importantes, a serem levados em conta para a representação dos

seus valores. Torna-se necessário, então, clareá-los, transformando-os em

elementos operacionais, desvendando as suas interconexões e incompatibilidades,

procedendo a sua estruturação. O procedimento aplicado, nesta fase, requer a

identificação, construída de forma progressiva e interativa, dos pontos de vista onde

se agregam os elementos inicialmente dispersos e, então, definem-se, quais são os

pontos de vista mais fundamentais (ENSSLIN; MONTIBELLER; NORONHA, 2001).

No entanto, para se identificar os pontos de vista mais fundamentais a serem

considerados na estruturação do problema, se torna primordial que sejam

coadunados e estejam de alguma forma, embasados na percepção dos atores

envolvidos. Para esse fim, deve-se lançar mão de diversas técnicas para definição e

modelagem de problemas, por exemplo, os Métodos de Estruturação de Problemas,

apresentados em Checkland e Poulter (2006). Entre os métodos disponíveis mais

utilizados optou-se pelo dos Mapas Cognitivos.

Page 44: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

43

2.2.4.2 Avaliação

Já a avaliação é um processo de refinamento da estruturação já que nela

teríamos o perfil da situação de forma ordinal e com avaliação podemos ter o perfil

da situação de forma cardinal. As funções de valor são formas de expressar

matematicamente, a partir de escalas numéricas e/ou gráficas, os julgamentos de

valores dos decisores sobre um determinado critério (BANA e COSTA, 1995).

Segundo Ensslin, Montibeller e Noronha (2001):

[...] as funções de valor são representações matemáticas de caracteres subjetivos do ser. As quais tendem a oferecer uma descrição analítica dos sistemas de valores dos indivíduos envolvidos no processo decisório e objetivando representar numericamente os componentes de julgamento humano envolvido na avaliação de ações. Uma função de valor procura transformar o desempenho das ações, em valores numéricos que significariam o grau em que um objetivo é alcançado em relação aos níveis balizadores [...].

2.2.4.3 Recomendações

A metodologia MCDA-C não se esgota nas etapas já vistas, mas criam-se

possibilidades de atendimento da situação decisional para os decisores. É nesse

universo que surge a terceira e última fase da metodologia de multicritério de apoio à

decisão, ou seja, as recomendações (KEENEY; RAIFFA, 2003). Segundo Beinat e

Nijkamp (2007), ao contrário, a proposta do modelo oferece o conhecimento

adquirido e será o embasamento para fundamentar as decisões futuras dos

decisores. Assim, as recomendações são instrumentos de verificação e/ou de

implementação das ações geradas pelo processo de apoio à decisão. Após definida

a estrutura que compõem a metodologia do MCDA-C, será realizada, na seção

seguinte, um análise sobre a questão da problemática e como este processo

influência na questão da tomada de decisão.

Page 45: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

44

2.3 ANÁLISE DO PROBLEMA

2.3.1 Pesquisa Operacional (PO)

Sabe-se que, de minuto a minuto, surgem momentos que obrigam a

necessidade de ter parâmetros de avaliação de um processo estratégico, pois

surgem, cada vez com mais freqüência, confrontos de situações, as quais exigem

que uma decisão seja tomada, com base nos resultados alcançados (KEENEY;

RAIFFA, 2003).

Conforme Roy (1996), algumas decisões se tornam fáceis de serem tomadas,

pois envolvem poucas informações, variáveis e pode-se organizá-las com

tranqüilidade. Outras possuem um grau de complexidade muito elevado, pois

envolvem múltiplos fatores, pessoas, valores, conseqüências, ou seja, múltiplos

critérios, e isto provocam uma necessidade premente de auxílio no processo de

tomada de decisão, portanto pode-se então utilizar uma ciência da decisão ou uma

ciência do apoio à decisão. A primeira, para escolher a melhor solução que se

adequa ao problema – Realismo. A segunda, para gerar conhecimento sobre o este

– Construtivismo (EDEN, 1992; BRYSON et al., 2004).

Segundo Checkland e Poulter (2006), Beinat e Nijkamp (2007) contrapondo

estas, têm-se a Pesquisa Operacional Clássica, que busca a solução ótima,

considerando um dado contexto, um ambiente previamente delimitado, o que é base

de quase todos os métodos de avaliação da gestão de projetos levantados no

Apêndice I. Baseando-se nos princípios do realismo e da lógica, ou seja, visando a

descrever uma realidade pré-existente, através da construção de modelos

matemáticos que se aproximem ao máximo possível desta, para descobrir a melhor

solução.

Page 46: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

45

2.3.2 Validação de Modelos em Pesquisa Operacional

Na literatura encontram-se vários referenciais de validação de modelos em

Pesquisa Operacional. Mas, não existe um consenso entre os diversos

pesquisadores sobre o tema, cada comunidade científica, dependendo de suas

tradições e/ou formação cultural, adota uma determinada postura, e passa a ter a

sua validação, e em muitos casos não é válido para as demais, o que provoca

confrontos interpretativos. Logo, as validações de modelos encontradas na literatura

muitas vezes são específicas, e nem sempre é possível fazer uma extrapolação

genérica da sua realidade aplicativa (LANDRY; ORAL, 1993; LEE, 2007).

Conforme Landry, Banville e Oral (1996), a validação de modelos como

atividade, para ser consistente, tem que o especialista de Pesquisa Operacional

checar se o modelo foi construído e operado de acordo com os cânones da ciência.

Portanto, a validade está em testar o modelo construído pelo especialista (facilitador)

de acordo com as regras e/ou axioma da ciência, esboçando assim a realidade

oculta do decisor.

Roy (1993) afirma que, um modelo a ser validado, tem que responder a dois

questionamentos primordiais:

a) o que é que confere sentido ao conhecimento gerado em Pesquisa

Operacional X Apoio à Decisão e o que este conjunto de conhecimento

assim produzido ensina?

b) ensina a formular a melhor decisão objetiva ou, de forma menos

ambiciosa, a tomar decisões que estão de acordo com aquilo que se

pensa, ser mais adequado?

Portanto, para Roy (1993), o modelo é útil; legitimo, segundo Landry, Banville

e Oral (1996), que tem respaldo em uma comunidade cientifica. Mas, Miser (1993)

afirma que a validação é o processo através do qual os cientistas asseguram, entre

si, que uma teoria ou modelo é uma descrição de um fenômeno selecionado, e é,

também, adequado para utilização que lhe será dada. Logo, deveria ser a

representação da realidade na forma mais próxima possível.

Para gerar um respaldo no desenvolvimento de um método de avaliação da

gestão de projetos, adotara-se o procedimento criado por Roy (1993), no qual

declara que, para ser considerado válido o processo e/ou modelo tem que responder

Page 47: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

46

as duas perguntas, ou seja, eles têm utilidade, o que Landry, Banville e Oral (1996)

chamam de legítimo e estão embasados nos conhecimentos de uma comunidade

cientifica.

Assim, demonstrado vê-se como é importante à validação de modelos em

PO, e como é complexo, pois depende de um respaldo de cânones científicos, da

sua utilidade e gerar conhecimento.

2.3.3 Validação do Processo de Apoio à Decisão

Para se entender este processo, antes de qualquer coisa, deve-se procurar

desfazer-se a confusão existente entre os termos: credibilidade, legitimidade / útil /

utilidade e validação.

A credibilidade esta sempre ligada ao processo de diversidade entre o tempo

e espaço, ou seja, que qualquer procedimento e/ou sistemas de convicções ou

crenças (credibilidade) sejam estas: científica, política, religiosa, etc., serão

resultados naturais de um processo social interativo, direcionado a construir seu real

valor (LANDRY; ORAL, 1993).

Segundo Dery, Landry e Banville (1993), a credibilidade deveria ser estudada

através de quatro princípios de:

a) causalidade, que consiste na identificação das condições reais que

fazem com que as convicções ou crenças sejam dignas de créditos;

b) imparcialidade, direcionada em atender o processo lógico da dualidade

entre opostos equilibrados;

c) simetria, para que se possa, com o mesmo conjunto de causas /

ferramentas / procedimentos, explicar a relação de harmonia resultante

de certas combinações e proporções regulares; e

d) reflexibilidade, que é a mais especifica, e acaba sendo a construção de

uma relação entre elementos de um conjunto, gerando uma igualdade

reflexiva.

A legitimidade, conforme Landry, Banville e Oral (1996), a utilidade, para

Ensslin, Montibeller e Noronha (2001), ser útil, de acordo com Roy (1996), nada são

do que termos utilizados, por diversos autores, para demonstrar, se o modelo atende

Page 48: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

47

as necessidades dos decisores, e não sejam formados apenas por um único

indivíduo ou grupo. Portanto para chegar-se a validação de um modelo, segundo

Roy (1996) deve-se procurar responder aos dois questionamentos anteriormente

propostos, seguindo um dos três caminhos epistemológicos possíveis e que, em sua

visão, foram seguidos na Pesquisa Operacional e no Apoio à Decisão, que são o do

Realismo, Axiomático e do Construtivista (Ver Quadro 2.1).

CONTEXTODECISÓRIO

MODELO DEESTRUTURAÇÃO

MODELO DERECOMENDAÇÕES

MODELO DEAVALIAÇÃO

Avalia

ção

Implem

entaçã

o

Ações demelhorias

Estruturação

FIGURA 2.5 Pirâmide decisional

Fonte: Adaptado de Oral e Kettani (1989)

Como neste trabalho embasa-se nos pressupostos da Ciência do Apoio à

Decisão, principalmente, em conformidade com a visão construtivista, dentre várias

possíveis, irá se adotar a definição de Roy (1993), na qual se procura estabelecer

hipóteses, para fundamentar as recomendações, ou ainda, a busca da compreensão

pelas verdades, para validar o conhecimento gerado através do apoio à decisão. Já

que um modelo tem que ser útil conforme Roy (1993) ou legitimo, segundo Landry,

Banville e Oral (1996), neste trabalho desenvolveu-se uma modelagem para

alcançar tal intento, desta forma, adaptou-se a validação de modelos proposta por

Roy (1993) e por Landry, Malouin e Oral (1983), com a estrutura sugerida por Oral e

Kettani (1989), a fim de criar uma forma geral, na qual fosse possível validar o

modelo, através do espaço tridimensional (Ver Quadro 2.1) (Ver Figura 2.5).

Page 49: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

48

CAMINHO REALISTA CAMINHO AXIOMÁTICO CAMINHO CONSTRUTIVISTA

CONCEITO

Consiste em reconhecer que certo número de objetos, a respeito dos quais se podem pensar (argumentar) objetiva-mente, pré-existam em algum lugar indepen-dentemente da realiza-ção de trabalhos de pesquisa que está sendo realizado.

Consiste em descobrir maneiras de prescrever como os decisores deveriam se aproximar deste ideal na prática, ou seja, distinção entre métodos normativos da-queles que idealmente gostaríamos de seguir que seriam os métodos prescritivos.

Este caminho busca de forma associada, o que só tem significado se reconhecer que, à medida que se progredi no sentido dos elementos neces-sários para resolver um problema, alguns dados iniciais não serão mais pertinentes, mas outros podem até reaparecer, como novas questões, que substituirão as originais.

O QUE BUSCAM

A descrição dos proces-sos para o descobri-mento da realidade.

As normas conceituais para prescrever.

As hipóteses de trabalho, para fornecer recomendações.

AO SEGUIR ESTE CAMINHO

Usualmente, será con-duzido à busca da des-crição, que deve permitir descobrir ou aproximar-se da solução ótima.

Será levado a acreditar, que os axiomas são meios de ganhar acesso e provar à verdade, como se esta fosse suprema, e claramente validada.

Não se tenta descobrir uma verdade existente, externa aos atores envolvidos no processo, mas sim construir através de modelos metais, a visão sobre o problema enfrentado pelos atores, permitindo que: prossigam e progridam de acordo com seus objetivos e sistemas de valores.

QUEM BUSCA O CONHECI-MENTO

O especialista (faci-litador)

O especialista (faci-litador) e o decisor

O decisor

QUADRO 2.1 Os caminhos Realistas, Axiomáticos e Con strutivistas.

Fonte: Adaptado de Roy (1993).

Segundo Landry, Banville e Oral (1996), para ser válido o modelo, ter-se-ia

que seguir algumas características desejáveis, para determinar a utilidade deste. Só

que a caracterização de um problema tem suas raízes, mais bem identificadas, na

Pesquisa Operacional, fonte esta que será a base para se transformar em

características do Apoio à Decisão (ver Figura 2.5).

Portanto, os inúmeros pesquisadores como Landry, Banville e Oral (1996),

Oral e Kettani (1989), e Roy (1993) entre outros para determinar essa utilidade, no

apoio à decisão, definiram como elementos chaves, nove características da PO, que

disciplinam o processo de identificação e modelagem do problema, e as identificou

da seguinte forma:

Page 50: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

49

a) a capacidade de gerar discernimento: seria aumentar o nível de

entendimento do que se deseja modelar, só que, este aumento se

daria para o decisor e não do facilitador;

b) o realismo descritivo: procura-se representar o contexto real, ou seja,

como é percebido pelos decisores;

c) a habilidade no modo de reprodução: esta representa a forma de como

se obtêm as informações dos decisores;

d) a transparência: no apoio à decisão é muito importante que o processo

de construção seja transparente, porque caso não seja, o apoio dado

não terá nenhuma serventia para decisor;

e) a relevância: considera que deve-se envidar esforços, nos contextos

mais importantes e não em coisas pequenas;

f) a facilidade de enriquecimento: como agregar novos valores ou

percepções ainda não incorporadas, ou seja, o processo da

recursividade permite a qualquer momento retornar ou saltar fases;

g) a fertilidade: nela é que se gera as ações de melhorias, ou seja, quanto

mais implementa-se, melhores chances de que o modelo se torne útil;

h) a correspondência formal com dados: o modelo permite fazer análises

de sensibilidade a fim de se constatar, se não está embasado sobre

um impulso momentâneo ou uma falsa modelagem; e

i) a habilidade de previsão: verifica-se a ação implementada, e se

realmente, alcançou os valores previamente estabelecidos, com as

taxas de compensação locais e globais.

O que se propõem aqui, para avaliação e adequação dos modelos, não é que

todos os processos de modelagem de apoio à decisão cumpram exatamente todas

as características acima descritas e sim que esses consigam atender o máximo de

característica, procurando gerar um modelo útil e/ou legitimo, refletindo assim a

realidade do(s) decisor(es) (ORAL; KETTANI, 1989).

Quanto à segunda questão de Roy (1993), que trata do reconhecimento pela

comunidade científica, segundo Landry, Banville e Oral (1996) e Ensslin, Montibeller

e Noronha (2001) será mais bem compreendido como, a tendência de exigir uma

boa base teórica, embasada em uma referência bibliográfica ampla, para cada

processo de apoio à decisão, construindo bases sólidas, para que não surjam

Page 51: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

50

dúvidas, quanto aos resultados obtidos e não haja comentários de que o acerto

ocorreu, por puro acaso.

Com isso, pode-se discutir a importância dos modelos e como validá-los,

demonstrando assim, um dos pilares da base teórica a ser utilizado para construção

de ferramentas de gestão, e que a utilização da metodologia construtivista

multicritério, MCDA-C, seria a melhor forma para construir e modelar o modelo

proposto, permitindo, assim, determinar com precisão as formas de avaliar e

controlar a gestão estratégica e a estrutura organizacional, viabilizando o

mapeamento dos seus ambientes internos (pontos fortes / fracos) e externos

(oportunidades / ameaças) embasado no juízo de valor dos gestores / decisores da

organização.

Page 52: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

51

CAPÍTULO 3 PMI E SEU MODELO

3.1 INTRODUÇÃO

O PMI é a uma associação que foi fundada em 1969 na Pensilvânia, EUA por

um grupo de 05 pessoas que entendiam o valor do networking, do compartilhamento

das informações dos processos e da discussão dos problemas comuns de projetos,

(PMI, 2008; ALKUWAITI, 2009).

Desde então vem crescendo há mais de 40 anos compartilhando

conhecimentos e experiências que vem contribuindo para a evolução da gestão de

projetos no mundo. O PMI está presente em mais de 160 países com mais de

240.000 membros associados, colocando-o entre as Instituições mais

representativas no mundo na defesa da gestão de projetos (PMI, 2008),

(ALKUWAIT, 2009). O PMI adotou um modelo organizacional que potencializou o

sucesso do seu crescimento. Este modelo é composto pela matriz localizada nos

EUA e o relacionamento deste com mais de 250 capítulos no mundo, só no Brasil

existem 13 capítulos que representam o PMI, localizados nos estados de São Paulo,

Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia,

Pernambuco, Amazonas, Santa Catarina, Espírito Santo, Ceará e Goiás. Com esta

configuração o PMI é a Instituição mais atuante no território nacional, levando a

grande parte da comunidade de gerenciamento de projetos composta por

profissionais e organizações das áreas de: tecnologia da informação, defesa e

aeroespacial, serviços financeiros, telecomunicações, engenharia e construção,

agências governamentais, seguro, saúde e muitos outros, que adotam um modelo

de gerenciamento de projetos, a adotarem o modelo PMI na gestão dos seus

projetos e programas (VARGAS, 2009).

Para Heldman (2009), o objetivo do PMI é avançar na prática, na ciência e na

profissão de gerenciamento de projetos em todo o mundo, de uma maneira

consciente e pró-ativa, para que as organizações em todos os lugares apóiem,

valorizem e utilizem o gerenciamento de projetos – e então atribuam seus sucessos

a ele. Para tanto, o PMI vem criando credenciais como Certified Associate in Project

Management (CAPM), Project Manager Professional (PMP), Program Manager

Page 53: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

52

Professional (PgMP), Project Management Institute – Schedule Professional (PMI-

SP), Project Management Institute – Risk Manager Professional (PMI-RMP),

reconhecidas mundialmente, que colaboram com a formação do gestor de projetos

das quais a mais reconhecida é o PMP que já tem mais de 240.000 credenciados no

mundo (PMI, 2008).

3.2 O PMBOK

3.2.1 Definições

O PMI criou a primeira edição do guia PMBOK em agosto de 1987 e este vem

sendo atualizado periodicamente em tarefa colaborativa com a participação de um

grande número de profissionais, estando hoje na quarta edição (PMI, 2008).

Conforme Heldman (2009) pode-se ter as seguintes definições sobre o PMBOK:

a) um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos;

b) é uma norma reconhecida para a profissão de gerenciamento de

projetos;

c) é o padrão para gerenciar a maioria dos projetos na maior parte das

vezes em vários tipos de setores da indústria;

d) descreve os processos, ferramentas, e técnicas de gerenciamentos de

projetos, usados até a obtenção de um resultado bem sucedido;

e) não é abrangente nem completa.

Neste contexto de visão, Alkuwaiti (2009) afirma que o PMBOK identifica um

subconjunto dentro do conjunto de conhecimentos de gerenciamento de projetos

amplamente reconhecido como boa prática, e descreve este contexto afirmando que:

a) amplamente reconhecido: os conhecimentos descritos neste guia são

aplicados na maioria dos projetos, na maior parte do tempo, existindo

um consenso da comunidade que se utiliza de métodos de

gerenciamento de projetos do seu valor e da sua utilidade; e,

Page 54: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

53

b) boa prática: existe um consenso que a correta aplicação deste guia

que descreve habilidades, ferramentas e técnicas necessárias à uma

gestão de projetos potencializará o sucesso dos mesmos.

Segundo Vargas (2009), já existem em circulação mais 2.000.000 de

exemplares e recentemente foi aprovado pela ANSI, já se encontrando em fase de

avaliação a nova ISO/CD 21500 baseada no PMBOK .

O Guia PMBOK também contribui com o uso de um vocabulário comum na

comunidade de gerenciamento de projetos, e serve como referencia básica para as

certificações, citadas acima, que o PMI promove (VARGAS, 2009).

3.2.2 Conceito e Gerenciamento de Projetos

Segundo Heldman (2009), o projeto é um esforço temporário empreendido

para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. A sua natureza temporária

indica um início e um término definidos. O término é alcançado quando os objetivos

tiverem sido atingidos ou quando se concluir que esses objetivos não serão ou não

poderão ser atingidos e o projeto for encerrado, ou quando o mesmo não for mais

necessário.

Para Vargas (2009) e Sena (2008) um projeto pode criar um novo produto, um

resultado conseqüência de um projeto de pesquisa, dentre outros. Podemos citar

como exemplos de projetos, não se resumindo a estes, os de desenvolvimento de

um novo serviço, aprimoramento de um processo ou implementação de um novo

procedimento ou processo de negócios.

Projetos são diferentes de operações, pois o segundo são uma função

organizacional que realiza a execução contínua de atividades que produzem o

mesmo produto ou fornecem um serviço repetitivo (PMI, 2008)

O Gerenciamento de projetos é a aplicação de técnicas, habilidades e

conhecimentos às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos (PMI,

2008; SENA, 2008). Conforme Heldman (2009), o gerenciamento é a aplicação e a

integração dos 42 processos agrupados logicamente, em 09 áreas de conhecimento

e 05 grupos de processos, que estão distribuídos nas áreas de conhecimento como

entradas, as ferramentas e técnicas e as saídas.

Page 55: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

54

Além disso, Heldman (2009) preconiza que o gerenciamento também inclui:

a) a identificação das necessidades;

b) promover mudanças progressivas no projeto a fim de atender as

expectativas dos interessados; e,

c) balancear as restrições conflitantes do projeto citadas abaixo, mas não

se restringindo as mesmas: Escopo; Qualidade; Cronograma;

Orçamento; Recursos; e, Risco.

Se alguma destas restrições sofrer mudanças provavelmente, no mínimo

outra sofrerá mudanças que devem ter seu impacto avaliado.

O Guia considera também os fatores ambientais da empresa, internos ou externos,

como fatores que acercam ou influenciam o sucesso de um projeto. Os mesmos são

considerados na maioria das entradas dos processos do grupo de processos de

planejamento, pois estes influenciarão positivamente ou negativamente nos

resultados do projeto, podendo inclusive lhe impor restrições que devem ser

consideradas para potencializar positivamente os resultados propostos pelo projeto

(VARGAS, 2009; CARVALHO; RABECHINI JR., 2006).

Para Xavier (2008), os fatores ambientais da empresa incluem, mas não se

limitam a:

a) cultura, estrutura e processos organizacionais;

b) normas governamentais ou do setor (por exemplo, regulamentos de

agências reguladoras, códigos de conduta, padrões de produto,

padrões de qualidade e padrões de mão-de-obra);

c) infra-estrutura (por exemplo, equipamentos e instalações existentes);

d) recursos humanos existentes (por exemplo, habilidades, disciplinas e

conhecimento, tais como projeto, desenvolvimento, departamento

jurídico, contratação e compras);

e) administração de pessoal (por exemplo, diretrizes de recrutamento,

retenção, demissão, análises de desempenho dos funcionários e

registros de treinamento, política de horas extras e controle do tempo);

f) sistemas de autorização do trabalho da empresa;

g) condições do mercado;

h) tolerância a risco das partes interessadas;

i) clima político;

j) canais de comunicação estabelecidos da organização;

Page 56: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

55

k) bancos de dados comerciais (por exemplo, dados padronizados de

estimativa de custos, informações sobre estudos de risco do setor e

bancos de dados de riscos) e

l) sistemas de informações do gerenciamento de projetos (por exemplo,

uma ferramenta automatizada, como uma ferramenta de software para

elaboração de cronogramas, um sistema de gerenciamento de

configuração, um sistema de coleta e distribuição de informações ou

interfaces Web para outros sistemas online automatizados).

3.2.3 Ciclo de Vida do Projeto

Conforme diversos pesquisadores tais como: Heldman (2009), Sena (2008),

Vargas (2009) e Carvalho & Rabechini jr. (2006) entre outros, todos os projetos

podem ser estruturados respeitando uma estrutura de ciclo de vida. A mesma é

formada por fases que geralmente são seqüenciais oferecendo uma estrutura básica

para o gerenciamento do projeto. Assim sendo, para tais pesquisadores, os projetos

geralmente podem ser mapeados de acordo com a estrutura de ciclo de vida abaixo:

a) início do projeto;

b) organização e preparação;

c) execução do trabalho do projeto e

d) encerramento do projeto.

Tal estrutura pode ser utilizada como instrumento de comunicação para a alta

administração, ou para outros interessados que tem pouco conhecimento dos

detalhes do projeto (HELDMAN, 2009; SENA, 2008; VARGAS, 2009).

A estrutura de ciclo de vida genérica abaixo apresenta características típicas

em relação ao nível de custos que nos revela que no início, os custos são baixos

com tendência de crescimento, e alcançando seu ápice um pouco depois da metade

do projeto, decrescendo de forma vertiginosa ao fim do mesmo (HELDMAN, 2009;

SENA, 2008; VARGAS, 2009) (Ver Figura 3.1).

Para Heldman (2009), o ciclo de vida é composto por fases que são divisões

de um projeto que podem ocorrer em seqüencia ou em paralelo. Utilizando-se destas

subdivisões que facilitam o gerenciamento, o planejamento e o controle do projeto, o

Page 57: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

56

gerente pode desempenhar um controle mais efetivo quanto às entregas das fases

avaliando ao término destas, se todas as entregas previstas nesta fase foram

realizadas, e podem ser repassadas para próxima fase com a qualidade esperada.

Com base nestas entregas o gerente do projeto pode decidir se o projeto pode

passar para a próxima fase ou não.

FIGURA 3.1 Nível típico de custos e pessoal ao long o do seu ciclo de vida.

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Conforme diversos pesquisadores tais como: Heldman (2009), Sena (2008),

Vargas (2009) e Xavier (2008) entre outros, a descrição do guia permite a

caracterização das fases a partir de algumas similitudes, tais como:

a) as fases são seqüenciais;

b) o encerramento da fase ocorre quando os produtos previstos de serem

gerados nesta fase foram entregues para a próxima fase;

c) ao fim de cada fase ocorre uma reavaliação dos esforços para avaliar a

viabilidade da continuidade do projeto, ou a necessidade de

readequações;

Page 58: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

57

d) esses pontos também são chamados de saídas de fase, marcos,

passagens de fase, passagens de estágio, portões de decisão ou

pontos de término. (PMI, 2008).

Não há uma estrutura única de divisão de fases para cada projeto, a divisão

ocorre de acordo, preferência da forma de gerenciar e ou controlar do gerente do

projeto ou da organização. Pode ocorrer de projetos similares terem quantidade de

fases diferentes e atingirem o mesmo objetivo (ver Figuras 3.2, 3.3 e 3.4).

FIGURA 3.2 Exemplo de projeto de fase única.

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

FIGURA 3.3 Exemplo de projeto com três fases.

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 59: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

58

FIGURA 3.4 Exemplo de projeto com fases sobrepostas . Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Nos projetos ocorre o gerenciamento de processos que são executados pela

equipe do projeto, e se subdividem em duas categorias principais: Os processos de

gerenciamento de projetos e processos orientados a produtos (CARVALHO;

RABECHINI JR., 2006).

Os processos de gerenciamento de projetos são abordados no PMBOK e

garantem a gestão eficaz do gerenciamento de projeto, incluindo as capacidades

descritas nas nove áreas de conhecimento a serem descritas nos próximos

parágrafos.

Os processos orientados a produtos são processos que não fazem parte da

abordagem do PMBOK. Para cada produto existem processos específicos que

devem estar plenamente entrosados com os processos de gerenciamento de

projetos (CARVALHO; RABECHINI JR., 2006), sendo assim, segundo o PMI (2008),

um processo são atividades inter-relacionadas para alcançar um produto, resultado,

ou serviço pré-definido (PMI, 2008). Devem nestes serem consideradas suas

entradas, técnicas que podem ser aplicadas e saídas conseqüência das técnicas

aplicadas nas informações de entrada (CARVALHO; RABECHINI JR., 2006).

Page 60: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

59

Para Heldman (2009):

[...] Para que um projeto seja bem-sucedido, a equipe do projeto deve: Selecionar os processos apropriados necessários para cumprir os objetivos do projeto, usar uma abordagem definida que possa ser adotada para atender aos requisitos, cumprir os requisitos para atender às necessidades e expectativas das partes interessadas e, obter um equilíbrio entre as demandas concorrentes de escopo, tempo, custo, qualidade, recursos e riscos, para gerar o produto, o serviço ou o resultado especificado.

3.2.4 Grupos de Processos e Áreas de Conhecimento

Nas áreas de conhecimento mapeadas pelo PMI (integração, escopo,

recursos humanos, qualidade, custos, aquisições, tempo, riscos, comunicação)

estão distribuídos os 42 processos pertencentes aos 05 grupos de processos citados

abaixo, classificados como processos de entrada, ferramentas e técnicas e saídas.

FIGURA 3.5 Os grupos de processos de gerenciamento de projetos.

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

De acordo com o PMI (2008) e Vargas (2009) os 05 grupos de processos são:

a) iniciação: todo o projeto se inicia neste grupo. Neste a necessidade é

determinada, a missão, o objetivo e a melhor estratégia a ser seguida

no projeto ocorrem neste grupo;

Page 61: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

60

b) planejamento: neste grupo detalha-se tudo aquilo que será realizado

pelo projeto, a fim de executar todo o projeto sem dificuldades e ou

imprevistos;

c) execução: neste grupo se materializa tudo aquilo que foi planejado

anteriormente. Erros de fases anteriores ficam evidentes neste grupo;

d) monitoramento e controle: este grupo ocorre paralelamente ao

planejamento operacional e à execução do projeto. Tem como objetivo

acompanhar e controlar tudo que está sendo realizado no projeto; e,

e) encerramento: neste grupo a execução dos trabalhos é avaliada

através de uma auditoria interna ou externa, e todos os documentos do

projeto são encerrados e arquivados. Ainda nesta fase são discutidas e

analisadas as falhas para que erros similares não ocorram em novos

projetos.

Assim, Vargas (2009) afirma que as 09 áreas de conhecimento em

gerenciamento de projetos, cada um deles com suas entradas (artefatos que são

sugeridos para gerar as devidas saídas, objetivo do processo), ferramentas e

técnicas e saídas, são:

a) integração: que consiste em garantir que todas as demais áreas

estejam integradas, e é composta por 6 processos (4.1

Desenvolvimento do termo de abertura; 4.2 Desenvolver o plano de

gerenciamento do projeto; 4.2 Orientar e gerenciar a execução do

projeto;4.4 Monitorar e controlar o trabalho do projeto;4.5 Realizar o

controle integrado de mudanças; 4.6 Encerrar o projeto ou fase), (PMI,

2008), como representados na Figura 3.6 abaixo;

Page 62: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

61

FIGURA 3.6 Processos da Área de Integração

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 63: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

62

b) escopo: que tem como objetivo principal definir e controlar os trabalhos

a serem realizados pelo projeto de modo a garantir que o produto ou

serviço desejado seja obtido através da menor quantidade de trabalho

possível, sem abandonar nenhuma premissa estabelecida no objetivo

do projeto, e é composta por 5 processos (5.1 Coletar requisitos; 5.2

Definir o escopo; 5.3 Criar EAP; 5.4 Verificar o escopo;5.5 Controlar o

escopo, (PMI, 2008), como representados na Figura 3.7 abaixo;

FIGURA 3.7 Processos da Área de Escopo

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 64: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

63

c) tempo: que tem como objetivo o término pontual do projeto,

controlando prazos, confeccionar cronogramas, dentre outras ações

que auxiliam no alcance do objetivo desta área, e é composta por 6

processos (6.1 Definir as atividades; 6.3 Seqüenciar as atividades; 6.3

Estimar os recursos das atividades; 6.4 Estimar as durações das

atividades; 6.5 Desenvolver o cronograma; 6.6 Controlar o

cronograma) (PMI, 2008), como representados na Figura 3.8 abaixo;

FIGURA 3.8 Processos da Área de Tempo

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 65: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

64

d) custos: que tem como objetivo garantir que todo o capital disponível

será suficiente para obter todos os recursos para se realizarem os

trabalhos do projeto, e é composta por 3 processos (7.1 Estimar os

custos; 7.2 Determinar orçamento; 7.3 Controlar os custos. (PMI,

2008), como representados na Figura 3.9 abaixo;

FIGURA 3.9 Processos da Área de Custos

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 66: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

65

e) qualidade: que tem como o objetivo mais importante da área, segundo

Vargas (2009), garantir que o projeto será concluído dentro da

qualidade desejada, garantindo a satisfação das necessidades de

todos os envolvidos, e é composta por 03 processos (8.1 Planejar a

qualidade; 8.2 Realizar a qualidade; 8.3 Realizar o controle de

qualidade. (PMI, 2008), como representados na Figura 3.10 abaixo;

FIGURA 3.10 Processos da Área de qualidade

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 67: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

66

f) recursos humanos: que tem como objetivo central fazer o melhor uso

dos indivíduos envolvidos no projeto (VARGAS, 2009), e é composta

por 4 processos (9.1 Desenvolver o plano de recursos humanos; 9.2

Mobilizar a equipe do projeto; 9.3 Desenvolver a equipe do projeto; 9.4

Gerenciar a equipe do projeto (PMI, 2008), como representados na

Figura 3.11 abaixo;

FIGURA 3.11 Processos da Área de recursos humanos

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 68: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

67

g) comunicação: que tem como objetivo garantir que todas as

informações desejadas cheguem às pessoas corretas no tempo certo e

de uma maneira economicamente viável Vargas (2009), e é composta

por 5 processos (10.1 Identificar as partes interessadas; 10.2 Planejar

as comunicações; 10.3 Distribuir Informações; 10.4 Gerenciar as

expectativas das partes interessadas; 10.5 Reportar o desempenho

(PMI, 2008), como representados na Figura 3.12 abaixo;

FIGURA 3.12 Processos da Área de Comunicação

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 69: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

68

h) riscos: que tem como objetivo aumentar a probabilidade e o impacto

dos eventos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos

eventos negativos no projeto (PMI, 2008), e é composta por 6

processos (11.1 Planejar o gerenciamento dos riscos; 11.2 identificar

os riscos; 11.3 Realizar a análise qualitativa dos riscos; 11.4 Realizar a

análise quantitativa dos riscos ; 11.5 Planejar as respostas aos riscos;

11.6 Monitorar e controlar os riscos (PMI, 2008), como representados

na Figura 3.13 abaixo;

FIGURA 3.13 Processos da Área de Riscos

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 70: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

69

i) aquisições: que tem como objetivo comprar ou adquirir produtos,

serviços ou resultados externos à equipe do projeto (PMI, 2008), e é

composta por 4 processos (12.1 Planejar as aquisições; 12.2 Conduzir

as aquisições; 12.3 Administrar as aquisições; 12.4 Encerrar as

aquisições (PMI, 2008), como representados na Figura 3.14 abaixo;

FIGURA 3.14 Processos da Área de Aquisições

Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 71: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

70

Na tabela abaixo, representada na Figura 3.15, demonstra a relação entre os

grupos de processos de gerenciamento de projetos e as áreas de conhecimento.

QUADRO 3.1 Mapa Processos x Área de Conhecimento. Fonte: Adaptado de PMBOK (2008)

Page 72: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

71

CAPÍTULO 4 A PROBLEMÁTICA DA GESTÃO DE PROJETOS

4.1 INTRODUÇÃO

A origem da gestão de projetos e seus problemas já ocorrem desde a

antiguidade. Toma-se como exemplo alguns feitos da humanidade em séculos dos

quais se há registros. A Torre Eiffel, cuja construção durou algo em torno de dois

anos, ou a Estátua da Liberdade que chegou aos Estados Unidos, desmontada,

vindo da França de navio, e somente montada no seu destino, são exemplos de

projetos que certamente contaram com a gestão de projetos, mas nem por isto

evitaram a ocorrência de não conformidades em maior ou menor grau de impacto

(VERZUH, 2000). De acordo com Webb (2000), as pirâmides e os aquedutos da

antiguidade certamente necessitaram de coordenação e planejamento de um

gerente de projetos.

Assim como a gestão de projetos que já existe há alguns séculos, os

problemas que ocorrem durante a gestão também não são recentes. Como ainda

complementa Terribili Filho (2010):

“Durante a supervisão da construção da Basílica de São Pedro em Roma, Michelangelo enfrentou todos os tipos de tormentos de um gerente de projeto dos dias atuais: especificações incompletas, mão-de-obra insuficiente, verbas vacilantes e um cliente muito influente [...]”.

Com todas estas dificuldades que ocorriam há décadas, o título de gerente de

projetos e a disciplina sobre o tema só surgiram no século XX, (VARGAS, 2009).

Algumas ocorrências potencializaram a evolução do gerenciamento de

projetos de maneira formal. Uma delas foi o acontecimento da Revolução Industrial,

ocorrida em meados do século XVII que alterou significativamente o processo

produtivo, assim como as relações de trabalho. Os trabalhos deixaram de ser

manuais e passaram a ser realizados com uso de máquinas que potencializaram por

demais o volume de produção. A partir deste momento, gerir tais organizações e

suas atividades tornou-se complexo e os problemas de gestão ganharam força. Para

tanto, no início do século XX, por volta dos anos 50, o Henry Gantt, sócio de

Frederick Taylor (1856-1915), disponibilizou com o objetivo de aumentar a

produtividade dos seus operários, uma ferramenta que iria ser adotada pelos

Page 73: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

72

gerentes de projetos como principal ferramenta de trabalho, os gráficos de GANTT

(PRADO, 2000).

4.2 A ERA MODERNA DA GESTÃO DE PROJETOS

O gráfico de GANTT foi criado como ferramenta para os gestores de projetos

para minimizar os problemas como controle de tempo e organização das tarefas..

Esta, para a época, foi considerada tão poderosa que por muitos anos não houve

contribuições para que a mesma pudesse evoluir. De acordo com Webb (2000):

[...] Henry Gantt (1861–1919), estudou detalhadamente a ordem das operações no trabalho. Seus estudos de gestão focavam na construção do navio para a marinha durante WWI. Seus gráficos, completos com barras de tarefas e marcos, representam a seqüência e duração de todas as tarefas de um projeto. Os Diagramas de gráfico de Gantt provaram ser uma ferramenta tão poderosa e analítica para gerentes que eles permaneceram praticamente inalterados em quase cem anos [...] [...] Só no início dos anos 90 foram adicionadas barras de tarefa que retratam de forma mais precisa as dependências entre as tarefas.

A gestão de projetos na sua caminhada evolutiva toma novo impulso na

década de 50, alavancada pela guerra fria, quando os programas de defesa

ganharam importância, e paralelamente o cumprimento de prazos e orçamento

estabelecido ditaram a diferença entre as nações na corrida armamentista (WEBB,

2000).

Foi na década de 50 que teve início a era moderna da gerência de projeto.

Antes disso, os projetos eram controlados, como citados anteriormente, utilizando-se

basicamente os gráficos de GANTT, técnicas informais e ferramentas. Foi nesta

década que os dois modelos do projeto matemático foram desenvolvidos:

1. PERT; e,

2. CPM. (MATTOS, 2009).

Neste período a marinha dos EUA desenvolveu o projeto polaris, quando

foram construídos 200 submarinos atômicos em prazos e custos conforme

planejamento (5 anos e 9 bilhões de dólares). Estes resultados obtidos foram alvos

de intensivos estudos, pois a media de atraso era na ordem de 40% de estouros de

prazo e 50% em relação aos custos (PRADO, 2000). Tal façanha só foi possível de

ser realizada com o uso da técnica PERT, também chamados de gráficos PERT uma

Page 74: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

73

técnica que se baseia no método de calcular cronogramas (VERZUH, 2000). Na

mesma década, precisamente em 1957 a Du Pont, através dos matemáticos Walker

e Kelley, que sabiam que acelerar todas as atividades dos projetos não era a melhor

maneira de acelerar o projeto, e desconfiavam que o xis do problema fosse achar as

atividades certas para acelerar o projeto sem incorrer em aumento de custos,

criaram o CPM (MATTOS, 2009).

Com a disponibilização das técnicas, achou-se que o puro uso das mesmas

iria garantir o sucesso do projeto, mas o uso por pessoas com pouco conhecimento

dos negócios da empresa, ou o uso inadequado da técnica eclodiu em situações de

fracassos. (PRADO, 2000).

Em setores como construção pesada, defesa, e aeroespacial a gestão de

projetos continuou evoluindo e além de considerarem o prazo, a qualidade e o custo,

passou-se na década de 70, década considerada como a época da gestão de

projetos tradicional, a considerarem o aspecto escopo, sendo visto como essencial

para o processo de gestão. (XAVIER, 2008).

As iniciativas de minimizar os riscos de ocorrências de não conformidades,

como quebras de prazo, custos, qualidade, escopo, perda ou ausência de

sincronização das atividades dentre outras necessidades, continuaram a evoluir, e

na década seguinte, em 1969 com foco na formalização das atividades de gestão de

projetos, com o objetivo de potencializar o sucesso dos mesmos, foi criado o PMI

que em 1987 publicou a primeira versão do guia PMBOK. Este guia é uma norma

reconhecida para a profissão de gerenciamento de projetos, assim como, um

padrão. Segundo o PMBOK 2008, um padrão é um documento formal que descreve

normas, métodos, processos e práticas estabelecidas. (PMI, 2008).

Em uma segunda etapa foi adicionado o Gerenciamento da integração se

somando as áreas de escopo, prazo, custo, qualidade, recursos humanos,

comunicações, riscos aquisições e nesta abordagem o gerenciamento de projetos

vem sendo considerado como Gerenciamento de Projeto Moderno (XAVIER, 2008).

Apesar de Vargas (2009) afirmar que é notória a evolução de um estado

quase que empírico e caótico de gestão de projetos para um momento de progresso

visível, em direção ao profissionalismo e ao uso de métodos e técnicas de

gerenciamento cada vez mais apurados, os relatos e pesquisas apontam que os

problemas de insucesso dos projetos continuam. Problemas como a quebra de

prazo, custo, escopo, qualidade, por exemplo, continuam a acontecer.

Page 75: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

74

Em grandes organizações como na Petrobrás, como cita Sra. Kil Hyang

Parker, professora adjunta da UEFS falando sobre experiência do Proálcool:

Quem nos ensina isso é a experiência do Proálcool, onde os projetos de implantação de micro-destilarias fracassaram [...]. [...] Ou seja, vislumbrar o Programa de Biodiesel como um vetor de inclusão social é reconhecer que haverá limites técnicos para esse processo [...].

Percebemos uma clara preocupação com o escopo e abrangência do projeto

confirmando algumas das principais causas de fracasso em projetos como a pouca

compreensão da complexidade do projeto, assim como, não se conheciam os pontos

chaves do projeto (KEELLING, 2002).

Para Keelling (2002):

[...] alguns Projetos no Brasil fracassaram porque foram implementados de cima para baixo, sem avaliar as demandas da comunidade. Neste caso presume-se que as metas e objetivos foram mal estabelecidos ou não compreendidos pelos escalões inferiores, assim como, cliente/projeto tinham expectativas distintas e, muitas vezes, opostas.

4.3 PERFIL DOS PROBLEMAS

Ainda segundo Vargas (2009) com base em uma coletânea dos tipos de

falhas mais comuns, inicialmente como gerenciais, chegou-se as listadas abaixo:

a) as metas e os objetivos são mal estabelecidos, ou não são

compreendidos pelos escalões inferiores;

b) há pouca compreensão da complexidade dos projetos. Em pesquisa

realizada pela IBM, publicado na revista COMPUTERWORLD, com

mais de 1,5 mil executivos em 15 países, incluindo o Brasil foi

constatado que as empresas com melhores resultados na

implementação da mudança investiram no aumento de noção da

complexidade do projeto, gastando mais em criar habilidades de

mudança e desenvolvendo suas ferramentas, métodos e capacidades

de longo prazo;

c) o projeto inclui muitas atividades e muito pouco tempo para realizá-las.

d) as estimativas financeiras são pobres e incompletas;

e) o projeto é baseado em dados insuficientes, ou inadequados;

f) o sistema de controle é inadequado;

Page 76: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

75

g) o projeto não teve um gerente de projeto, ou teve vários, criando

círculos de poder paralelos aos previamente estabelecidos;

h) criou-se muita dependência no uso de softwares de gestão de projetos;

i) o projeto foi estimado com base na experiência empírica, ou feeling

dos envolvidos, deixando em segundo plano os dados históricos de

projetos similares, ou até mesmo análises estatísticas efetuadas;

j) o treinamento e a capacitação foram inadequados;

k) faltou liderança do gerente de projetos;

l) não foi destinado tempo para as estimativas e o planejamento;

m) não se conheciam as necessidades de pessoal, equipamentos e

materiais;

n) fracassou a integração dos elementos-chave do escopo do projeto;

o) cliente/projeto tinham expectativas distintas e, muitas vezes, opostas;

p) não se conheciam os pontos-chave do projeto;

q) ninguém verificou se as pessoas envolvidas nas atividades tinham

conhecimento necessário para executá-las; e,

r) as pessoas não estavam trabalhando nos mesmos padrões, ou

padrões de trabalho não foram estabelecidos.

Complementando e coadunando com Vargas (2009), Keelling (2002) afirma

que os motivos que leva ao insucesso são: Estimativas e planos não realistas,

definição imprecisa do escopo, comunicações incompletas, pouca integração entre

tempo, custo e qualidade, quando os papéis e responsabilidades não são definidos,

falta de entrosamento na equipe, nível de detalhamento inadequado, falta de

planejamento e objetivos mal traçados.

A fim de sedimentar alguns itens citados acima, serão apresentados abaixo

alguns itens extraídos da pesquisa realizada pelo Estudo de Benchmarking em

Gerenciamento de Projetos Brasil 2009 pelo PMI - Chapters Brasileiros na qual

participaram 300 empresas instaladas em território nacional, e foram avaliados

quanto ao aspecto:

a) prazos: 79% delas informaram que teve problemas no cumprimento do

mesmo (ver Figura 4.1);

b) custo: 62% delas informaram que teve problemas no cumprimento do

mesmo (ver Figura 4.2);

Page 77: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

76

c) orçamento: 60% delas informaram que seus orçamentos estouram em

no mínino 10% (ver Figura 4.3).

FIGURA 4.1 Aspecto Prazos Fonte: Adaptado de Pinto (2009).

Coadunando com um dos itens de Keelling (2002), onde afirma que as

comunicações são incompletas, a pesquisa confirma que um dos problemas mais

freqüentes nos projetos da organização foi o item comunicação que ocupou o

primeiro lugar, que segundo o PMI confirma o possível insucesso dos projetos, pois,

comunicação foi identificada como a maior razão do sucesso ou fracasso de um

projeto (PMI, 2008) (ver Figura 4.4).

O não cumprimento de prazos é segundo problema mais citado, confirmando

a afirmação de Vargas (2009), o projeto inclui muitas atividades e muito pouco

tempo para realizá-las.

Page 78: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

77

FIGURA 4.2 Aspecto Custos

Fonte: Adaptado de Pinto (2009).

FIGURA 4.3 Aspecto Custos – Desvio no Orçamento

Fonte: Adaptado de Pinto (2009).

Page 79: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

78

FIGURA 4.4 Definição de problemas nas organizações devido aos projetos

Fonte: Adaptado de Pinto (2009).

4.3 A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA

Os dados citados acima que apontam para o insucesso dos projetos, induz a

afirmar que o uso de uma metodologia de gestão de projetos potencializa o sucesso

dos mesmos.

A pesquisa que já ocorre há mais de 05 anos, em 2008 levantou que

empresas que utilizam a metodologia de projetos alcançam 76% de sucesso nos

Page 80: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

79

projetos, em comparação aos 49% de sucesso, alcançados por empresas que não

utilizam a metodologia, como apresentado na Figura 4.5.

FIGURA 4.5 A utilização de uma metodologia de GP

Fonte: Adaptado de Pinto (2008)

Com base no exposto, a metodologia de gerenciamento de projetos,

potencializa o sucesso dos projetos e trazem benefícios como citado abaixo, por

Vieira (2003):

a) evitar surpresas durante a execução dos trabalhos;

b) permitir o desenvolvimento de diferenciais competitivos e novas

técnicas, uma vez que toda a metodologia está sendo estruturada;

c) antecipar as situações desfavoráveis que poderão ser encontradas,

para que ações preventivas e corretivas possam ser tomadas antes

que essas situações se consolidem como problemas;

d) adaptar os trabalhos ao mercado consumidor e ao cliente;

Page 81: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

80

e) disponibilizar os orçamentos antes do início dos gastos;

f) agilizar as decisões, já que as informações estão sendo estruturadas e

disponibilizadas;

g) aumentar o controle gerencial de todas as fases a serem

implementadas devido ao detalhamento ter sido realizado;

h) facilitar e orientar as revisões da estrutura do projeto que forem

decorrentes de modificações no mercado ou no ambiente competitivo,

melhorando a capacidade de adaptação do projeto;

i) otimizar a alocação de pessoas, equipamentos e materiais

necessários; e,

j) documentar e facilitar as estimativas para futuros projetos.

Nos dias atuais o uso da metodologia vem sendo reconhecida como benéfica

pela alta administração das empresas segundo a pesquisa de Pinto (2008) que

aponta 76% da alta administração percebe claramente os benefícios do

gerenciamento de projeto, assim como, 81% da média gerencia afirma o mesmo. Os

aspectos considerados pela metodologia na pesquisa prazo, escopo, custos e riscos

ocuparam os primeiros lugares, como ilustrado na Figura 4.6.

Alguns aspectos informados acima são citados por Xavier (2008) onde afirma

que, durante a evolução do ciclo de vida de qualquer projeto, a metodologia de

gerenciamento de projetos deve prover aos gestores métodos e práticas para que

consigam:

a) obter aprovação para desenvolver os projetos; (aspecto integração);

b) determinar o escopo do projeto e sua aderência aos negócios da

organização; (aspecto escopo);

c) garantir que os recursos necessários para o projeto sejam identificados

e alocados; (aspecto custos);

d) planejar o projeto, controlando os detalhes que ele requer; (aspecto

prazo);

e) monitorar o projeto em termos de custo, qualidade e prazo; (aspecto

integração);

f) identificar e monitorar as variáveis do projeto e os riscos associados;

(aspecto riscos);

g) prover relatórios atualizados e resumos para os interessados no

projeto; (aspecto comunicação);

Page 82: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

81

h) prover liderança para o time de projeto.

Ainda com base nos aspectos apontados acima e na pesquisa, os aspectos

mais considerados pela metodologia são ilustrados na Figura 4.6, e os benefícios na

Figura 4.7.

FIGURA 4.6 Aspectos considerados de uma metodologia de GP

Fonte: Adaptado de Pinto (2009).

Page 83: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

82

FIGURA 4.7 Benefícios Obtidos

Fonte: Adaptado de Pinto (2009).

Este volume de projetos e as mudanças no cenário mundial, cada vez mais

competitivo, geram a necessidade de resultados mais rápidos, com qualidade maior

e custo menor. Com base nesta afirmação, a cada dia uso de uma metodologia para

potencializar o sucesso do projeto, mas não se resumindo a mesma, é de extrema

importância para as empresas alcançarem seus resultados (XAVIER, 2008).

Diante deste cenário apontado por Pinto (2009), vê se que um modelo de

gestão de projetos carece de uma sistemática de validação e avaliação de modelos.

Assim conforme Roy (1996) e Sena (2008), o uso da pesquisa operacional moderna

através de uma metodologia MCDA-C, potencializará a construção de uma modelo

com sustentabilidade, embasado no juízo de valor dos gestores, criando um

entendimento sobre o processo garantindo o sucesso dos projetos.

Page 84: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

83

CAPÍTULO 5 CONCATENAÇÃO DO MODELO PMI COM O MÉTODO PALLAS

5.1 A EMPRESA XYZ

A empresa, criada em 2006, é um centro de desenvolvimento de tecnologias

focado na multidisciplinaridade com a missão de desenvolver tecnologias para

garantir a continuidade da vida, do bem estar e do meio ambiente, está localizada na

Cidade do Salvador, e tem como proposta:

a) desenvolver inovações tecnológicas sustentáveis;

b) utilizar soluções inventivas e de alta tecnologia;

c) construir um parque de desenvolvimento tecnológico, voltado para a

melhoria ambiental e social; e,

d) ser uma usina de idéias:

i. capaz de avaliar a viabilidade de projetos; e,

ii. prover condições para sua concretização.

A empresa XYZ possui três laboratórios:

1. LADS: LABORATÓRIO DE APOIO A DECISÃO E SISTEMAS:

a) o mais antigo dos laboratórios, fundado em 2003, em uma

Universidade e posteriormente transferido para a Empresa XYZ;

b) desenvolve processos de automação para as áreas de:

c) apoio e Tomada de Decisão; e,

d) gestão Estratégica.

e) o laboratório obteve 2 premiações:

i. vencedor regional SUL do 4º Prêmio Santander de Ciência e

Inovação; e,

ii. vencedor nacional do 4º Prêmio Santander de Ciência e Inovação.

2. LEME: LABORATÓRIO DE ESTUDOS DE MÁQUINA E

EQUIPAMENTOS:

a) concebido em 2006;

b) desenvolve projetos para as áreas de:

i. robótica;

ii. máquinas e Equipamentos; e,

Page 85: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

84

iii. geração de Energia Limpa.

c) o laboratório obteve 1 premiação:

i. vencedor Regional Nordeste do 9º Prêmio B-DICE de

Tecnologia robótica.

3. LEDE: Laboratório de Estudos e Desenvolvimento E nergéticos que

coordena a Implantação do projeto Prometheus:

a) concebido em 2007;

b) desenvolve tecnologias para geração de energia limpa a baixo custo.

A Empresa XYZ desenvolve hoje o projeto Prometheus uma nova vertente de

tratamento de resíduos urbanos, industriais e de saúde com a finalidade de

neutralizar seu potencial impacto no meio ambiente e servindo de base para a

geração de energia limpa.

5.2 O PROJETO PROMETHEUS

Os efeitos sazonais decorrentes de aquecimentos globais e eras glaciais são

comuns no planeta, mas ocorrem em escala não humana, todavia, a humanidade

provê a fórmula necessária para mudanças que deveriam ocorrer no decorrer de

centenas de anos, em apenas um século. Não é mais questão de "se" e "quando", é

questão de como se pode reverter ou amenizar os efeitos da intervenção humana no

clima terrestre objetivando desacelerar mudanças que potencialmente representam

catástrofes e que nos afetariam como um todo.

Em uma primeira instância, identificou-se o problema da poluição causada por

refugos oriundos de múltiplas fontes, todavia, a mais alarmante é a emissão de

gases causadores de efeito estufa provocados por uma dantesca frota

automobilística que cresce exponencialmente e não dá sinais de diminuição futura.

Em uma segunda instância, temos a necessidade absoluta de geração de energia

para manter os padrões atuais do estilo de vida humano e de crescimento de

nações. Tal necessidade é a segunda maior causa de poluição e degradação de

ecossistemas, além de suas arcaicas matrizes energéticas sempre gerarem

problemas como: estocagem de lixo nuclear, exaustão de gases tóxicos, alagamento

Page 86: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

85

de vastas áreas, contaminação de lençóis freáticos, degradação de rios e lagos por

esgotamento sanitário e altos custos de produção.

A empresa XYZ possui a inovadora proposta para geração de energia e

tratamento de lixo e águas contaminadas, reduzindo assim, as constantes agressões

ao meio ambiente e permitindo com que este se recupere das interferências

humanas. Desta forma, a empresa XYZ apresenta o projeto PROMETHEUS que

prevê o tratamento termo-plasmático de dejetos urbanos, sejam eles industriais,

doméstico e/ou hospitalar, e tendo como subprodutos do processo a geração de

energia limpa, oxigênio (O2) e água pura e limpa em duas formas: deionizada e

desmineralizada; e, potável.

Além disso, os resíduos provenientes do lixo serão utilizados como matéria-

prima para uma pirólise, que trataria os elementos contaminantes, nocivos a saúde

humana e/ou destrutivos do meio ambiente. Assim, o Projeto PROMETHEUS

contaria com a mais moderna tecnologia de plasma energético, e seria capaz de

gerar uma temperatura de 6.000°C a 15.000°C, que qu ebraria os rejeitos a nível

atômico, tendo como uma das resultantes uma escoria vitrificada e inerte, uma pedra

semipreciosa, com inúmeras aplicabilidades.

O projeto PROMETHEUS ocupa uma área pequena, construído de forma

modular e é perfeito para o tratamento de resíduos industriais, hospitalares e lixo

urbano, a partir do emprego do plasma, não gerando outros resíduos, sendo uma

solução definitiva e segura. Assim, o projeto, enquanto limpa o meio ambiente

utilizando tecnologia sanitária de ponta a partir de processos de nanotecnologia,

gera a própria energia, a um custo baixo, para manter seu processo. Como o volume

de energia produzido é superior a sua capacidade de consumo energético o

excedente pode ser enviado a outros consumidores, isto tudo a partir de uma

matéria prima, dejetos humanos, prejudicial ao meio ambiente e ao ser humano,

criando um processo que baixará os custos de produção de energia, além de

melhorar a qualidade ambiental.

Como foi apresentado o projeto PROMETHEUS é um projeto de pesquisa da

Empresa XYZ, e tem como padrão a facilidade construtiva, a modularidade, a

intercambiabilidade, a união de tecnologias inovadoras e além de tudo a capacidade

de se adequar às necessidades, podendo ser usada desde pequenas unidades de

produção até gigantescas, o que orientará o seu custo de implantação (ver Apêndice

III).

Page 87: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

86

A qualidade de vida aprimorada não precisa necessariamente produzir

revezes sob forma de tecnologia maléfica. Pode-se melhorar o mundo aperfeiçoando

tecnologias existentes inovando as formas de utilizá-las.

No Apêndice I está documentada a abertura do projeto Prometheus.

5.3 OS PRIMEIROS PASSOS

5.3.1 Os Contornos da Proposta

A fim de delinear os contornos de condução da pesquisa faz-se necessário,

primeiro, estabelecer os critérios a serem empregados para a utilização do método

PALLAS, no processo de avaliação e controle do projeto. Como a sistemática está

embasada nos procedimentos preconizados na Figura 5.1, então se faz necessário

dividir as atividades desenvolvidas em 3 fases, a fim de que os objetivos pretendidos

sejam alcançados.

Portanto, o estudo de caso será dividido conforme a Figura 5.1 nas seguintes

fases:

a) 1ª Fase – Construção do modelo conforme a metodologia construtivista

multicritério: Inicia-se a proposta da referida abordagem com a análise

dos ambientes interno e externo ao projeto, visando identificar os

Fatores Críticos de Sucesso (FCS) considerados estratégicos. Nesta

fase é necessário levantar o maior número de elementos possíveis

junto aos atores, pois serão utilizados para a identificação dos

verdadeiros objetivos do projeto. Os elementos que fazem parte deste

contexto são constituídos de objetivos, metas e juízo de valor dos

decisores;

b) 2ª Fase – Identificação dos FCS, estabelecimento de metas, controle

dos ambientes do projeto: a partir deste ponto, pode-se, em função dos

julgamentos comparativos delinear um processo avaliativo do ambiente

e estrutura do projeto, detectando os pontos fortes ou fracos e as

oportunidades ou ameaças. A partir desta fase, inicia-se o processo de

Page 88: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

87

estabelecimento das metas, onde o foco compreende o atendimento

aos FCS, ou seja, as áreas que afetam e/ou são afetadas pelos seus

objetivos. Para tal é necessária a implantação de planos de ação, com

um programa de acompanhamento e controle das metas previamente

estabelecidas (Ver Figura 5.1). Sistematicamente é necessário, a

criação de sinalizadores que identifiquem mudanças representativas no

cenário. Desta forma, possibilita-se o aprendizado organizacional, ou

seja, o processo de aprendizado global do qual o progresso da gestão

de projetos depende (Ver Figura 5.1); e

c) 3ª Fase – Planos de Ação: a partir da aplicabilidade do método

PALLAS, são simulados ambientes, que geram informações sobre os

diversos planos de ação apresentados, e que podem ser adotados, a

fim de determinar qual será o melhor entre os que foram esboçados

para corrigir as adversidades (pontos fracos e ameaças) enfrentados

pelo projeto.

5.3.2 Como Modelar o Problema

Para começar a utilização do método PALLAS, faz-se necessário a

estruturação do contexto da problemática e a modelagem do problema,

demonstrando, primeiramente, as seguintes etapas:

a) o perfil dos decisores: atuam como decisores todos os responsáveis e

envolvidos diretamente com o processo de avaliação e modelagem da

gestão estratégica do projeto, pois serão responsáveis pela

identificação dos objetivos e metas do projeto, nos quais está

centralizada a Política Estratégica e seus desdobramentos.

b) perfil do facilitador: atua como facilitador (condutor do processo

decisório) um consultor de empresas, pesquisador da área de

estratégias organizacionais, familiarizado com a metodologia MCDA-C

e com o modelo PALLAS.

Page 89: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

88

3ª Fase

1ª Fase

2ª Fase

FIGURA 5.1 Problema sob a ótica do PALLAS.

Fonte: adaptado de Sena (2008)

Com estes critérios devidamente estabelecidos, parte-se para a estruturação

do modelo multicritério, que conforme Ensslin, Montibeller e Noronha (2001), o

propósito central da estruturação é o de estabelecer uma linguagem de debate e

aprendizagem para a promoção do entendimento do contexto decisional onde a

situação problemática se insere, e que demanda ações.

Inicia-se o processo de estruturação do problema da gestão de projetos

através da representação do modelo mental do decisor, (ver Quadro 5.1.) permitindo

a identificação dos elementos primários de avaliação (EPA’s), este processo se dá,

através da utilização da técnica do brainstorming, com os atores (SENA; MOREIRA;

ENSSLIN, 2005a). Para tanto, a abordagem acontecerá de forma empática, visando

alcançar os objetivos dos quais os decisores se propõem. O comprometimento para

com o método empregado é importantíssimo à medida que não se permita

influências imperativas entre os papéis de facilitador e decisor (ver Quadro 5.1),

auxiliando na identificação dos EPA’s que nortearam a construção dos meios-fins.

Concluída a etapa de identificação dos candidatos a Pontos de Vista (PV’s), é

realizada a construção da árvore de valores. Os FCS, na visão dos decisores, estão

explicitados segundo as áreas de interesse originárias dos clusters. Estes

representam as atividades-chave do negócio que precisam ser bem definidas e

trabalhadas para que o projeto atinja seus objetivos (WITTMANN; REUTER, 2007).

Page 90: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

89

PROCESSO A SER IDENTIFICADO QUESTIONAMENTOS

Aspectos Desejáveis Quais são os aspectos que o Sr. gostaria de levar em conta em seu problema?

Ações Quais características distinguem uma ação boa de uma ruim?

Dificuldades Quais são as maiores dificuldades com relação ao estado atual?

Conseqüências Quais conseqüências das ações? São boas / ruins / inaceitáveis?

Metas / Restrições / Linhas Gerais

Quais são as metas / restrições / e linhas gerais adotadas por você?

Objetivos Estratégicos Quais são os objetivos estratégicos neste contexto?

Perspectivas Diferentes Quais são, para o senhor, segundo a perspectiva de um outro decisor, os aspectos desejáveis / ações / dificuldades / etc.?

QUADRO 5.1 Jogo de perguntas a FIM DE identificar o s EPA’s

Fonte: adaptado de Ensslin, Montibeller e Noronha (2001).

Estando a árvore de valor identificada, o próximo passo será a construção dos

descritores para cada um destes. Na construção de um critério, duas ferramentas

são necessárias: um descritor e uma função de valor associada. Os quais fornecerão

um melhor entendimento daquilo que representa a preocupação do decisor, ao

mensurar uma dimensão do contexto avaliativo da gestão.

Já a função de valor proverá com as informações relativas às diferenças de

atratividade entre os níveis do descritor (ENSSLIN; MONTIBELLER; NORONHA,

2001).

5.3.3 O Método PALLAS

A qualidade, velocidade e tempestividade das informações, requeridas pelas

novas sistemáticas de mercado, afetam diretamente o processo decisório

organizacional. Esta complexidade remete-se aos pilares da gestão estratégica, e de

como modelar a problemática, implicando, assim, na necessidade de averiguar a

possibilidade de concatenar pressupostos do planejamento estratégico, agregando-

os aos do MCDA-C e da TI. Assim, surge o modelo PALLAS, que teve seus estudos

Page 91: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

90

iniciados em 2006 por Sena, Ensslin e Moreira (2006), e continuados e aprimorados

por Sena em 2008.

Este estudo preconizou primeiramente uma mudança na nomenclatura da

árvore de valor dividindo-a em objetivos (foco avaliado), FCS, Sub Fatores Críticos

de Sucesso (SFCS), Área de Interesse (AI), Sub Área de Interesse (SAI), PVF e

Ponto de Vista Elementar (PVE). Desta forma, se pode estabelecer critérios

objetivos para a construção e desenvolvimento da árvore de valor, transformando o

contexto subjetivo em objetivo de forma a criar entendimento estratégico semelhante

ao que permeia a cabeça do gestor do empreendimento.

O método PALLAS permitiu a criação primeiramente do software SIMAGE

(Versão 2006 a 2008), e posteriormente substituído pelo sistema OPTIMUS, na

versão melhorada e mais estável. Este software é capaz de gerar um controle mais

eficiente no processo de gestão e construção de árvores de valor permitindo uma

visão completa de todo o processo e facilitando a implementação de processos mais

complexos e elaborados, e dando aos atores um meio de interagir mais

intensamente no modelo que esta sendo construído.

5.4 APLICANDO O PALLAS

Visando o acompanhamento da gestão, o PALLAS traça o perfil estratégico

atual do projeto, bem como o desempenho futuro, posição onde se deseja chegar

dentro da sua visão de longo prazo, permitindo a geração de relatórios que

controlam o alcance das metas identificadas após o processo de depuração da

missão.

Depois de elaboradas e determinadas as bases para partida do método, nas

subseções, os primeiros passos, definição dos elementos de entrada e análise

ambiental do projeto a seguir servem para descrever as principais sistemáticas

utilizadas pelo método PALLAS para avaliação e controle da gestão do projeto.

Page 92: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

91

5.4.1 O Início

Para o prosseguimento do processo de avaliação do projeto de bioenergia

deve-se abrir no OPTIMUS, um projeto, pois este será o meio de interface de

entendimento do software com os diversos decisores e atividades de gestão que

serão desenvolvidas. Portanto, permite-se assim, o total acesso a informação e um

controle de cada atividade a ser desenvolvida, quer seja por um setor ou por toda

organização. (Ver Figura 5.2).

FIGURA 5.2 Tela de Login.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Para construção do modelo avaliativo deve ser feita à abertura de um projeto,

que será responsável pela segregação dos dados e o nível de segurança das

informações, nesta tela será inserido, os elementos de identificação do projeto e do

seu gestor (ver Figuras 5.3, 5.4 e 5.5).

Page 93: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

92

5.4.2 Definição dos Elementos de Entrada

A proposta da aplicação da metodologia MCDA-C foi colocada como uma

opção para que fique explicitado no PMI o julgamento dos decisores acerca do

ambiente organizacional onde a empresa está situada quando no desenvolvimento

de projetos de desenvolvimento sustentado. Para que isso fosse possível, foi

empregado o jogo de perguntas que servem para identificação dos EPA´s

(Elementos Primários de Avaliação), recomendado pela metodologia.

FIGURA 5.3 Tela inicial.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Após a definição dos parâmetros e da modelagem da árvore de valores,

segrega-se esta em clusters horizontais, da seguinte forma: no topo da árvore será

cadastrado o ponto avaliativo desejado seguido dos FCS na visão dos decisores,

estão explicitados segundo as áreas de interesse originárias dos clusters e

representam as atividades-chave do negócio que precisam ser bem definidas e

trabalhadas para que o projeto atinja seus objetivos (SENA, 2008).

Page 94: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

93

FIGURA 5.4 Tela de cadastro de novos modelos. Fonte: Adaptado de Sena (2008).

FIGURA 5.5 Tela de cadastro de novos usuários.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Segundo Ensslin, Montibeller e Noronha (2001), na construção de um critério,

duas ferramentas são necessárias: um descritor e uma função de valor associada a

ao primeiro. Assim, descritores fornecerão um melhor entendimento sobre o que

representam da preocupação do decisor e como mensurar uma dimensão do

contexto decisório. Já a função de valor proveu as informações relativas às

diferenças de atratividade entre os níveis do descritor. Assim, pode-se definir um

conjunto de níveis de impacto, que servirão de base para demonstrar as

Page 95: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

94

performances plausíveis das ações potenciais, definidas pelos atores, em termos de

cada PVF (ver Figura 5.6).

Caso se faça necessário pode-se decompor os PVF’s permitindo uma melhor

avaliação da performance das ações potenciais no elemento considerado, pois

possibilitam uma maior compreensão do que se pretende levar em conta.

Como pode ser visto na Figura 5.7 os decisores, para cada PVF, fazem os

julgamentos sobre a diferença de atratividades entre os vários níveis de impacto,

obedecendo às categorias semânticas propostas, seguindo as conceituações, da

metodologia MCDA-C e adotadas na construção dos descritores pelo PALLAS.

Para as taxas de substituição de cada nível, o PALLAS seguiu as regras

estabelecidas pela MCDA-C para elaborar sua sistemática de cálculo de forma a

permitir a construção das taxas de substituição através do uso de julgamentos

semânticos (SENA, 2008).

FIGURA 5.6 Montagem da árvore de valores

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Page 96: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

95

FIGURA 5.7 Construção dos descritores Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Para realizar esta tarefa foi necessário identificar qual o desempenho da ação

potencial em cada um dos critérios e sub-critérios do modelo, que agora

representam os objetivos do projeto, segundo o sistema de valores dos decisores.

Procede-se, a partir deste processo, a identificação do perfil de impacto do

desempenho atual do projeto e do previsto (metas).

Estes valores deverão ser gerenciados a partir das escalas de valores

elaborados pelos decisores, e lançadas na fase de planejamento, montando um

banco de dados sobre o comportamento da organização. Com o projeto aberto os

valores são lançados em cada PVF conforme suas escalas de valores e

relacionados com seus respectivos FCS. Com base, nestes valores, poderão se

compor os gráficos de avaliação do perfil de impacto das ações potenciais para os

desempenhos atual e previsto da organização junto aos seus objetivos.

Além dessa visão geral comportamental do projeto, pode-se identificar no

decorrer do projeto a situação e o comportamento de um PVF específico, mapeando

assim, possíveis falhas no projeto.

Page 97: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

96

5.5 PROMETHEUS: ESTUDO DE CASO

5.5.1 1ª Fase – Construção do Modelo

5.5.1.1 Levantamentos e Definições

Como primeiro passo para iniciar o método, teve de se identificar os

decisores, que foram:

a) diretor geral: responsável pela condução das estruturas de

planejamento e negociação com as gerências de todas as políticas

estratégicas, financeiras e administrativas, controlando os resultados

obtidos; e

b) gerentes: responsável pela elaboração, implantação e gestão das

políticas estratégicas e metas da organização, sendo assim

responsáveis pelo acompanhamento dos resultados obtidos.

Para complementar o processo de definição de atores, o Autor atuou como

Facilitador (condutor do processo de levantamento dos dados) por ser pesquisador

da área de gestão de projetos, e estar familiarizado com a metodologia MCDA-C e

com o método PALLAS e os Agidos (atores que sofrem a ação do problema) foram

definidos como os funcionários, os clientes e os fornecedores.

Os decisores definirão como objetivo primordial da organização: Controlar o

Planejamento do Projeto PROMETHEUS. Sendo assim, este passou a ser

considerado na missão básica de partida do projeto avaliativo (Ver Apêndice I).

Após a conclusão do mapa de conceitos foi feita a transposição para o

PALLAS e realizada a construção da árvore de valor. A partir deste processo foram

identificados e cadastrados cada um dos níveis para os FCS’s, AI’s e PVF’s, na

visão dos decisores (Ver Apêndice II). Estes FCS representam as atividades-chave

do negócio, que precisam ser bem definidas e trabalhadas para que o projeto atinja

seus objetivos. Com isso, também se fez necessário à obtenção das taxas de

substituição para avaliar o impacto de cada ramo no contexto global avaliativo da

Page 98: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

97

gestão do projeto, e os descritores que estabelecem os critérios avaliativos do

modelo.

Faz-se necessário informar que no software OPTIMUS, a fim de não limitar,

criar condicionantes e/ou estabelecer uma formalização dos cálculos a serem

realizados pelo sistema, foi incluído um chaveamento alternativo para cadastramento

e cálculos das Taxas de Substituição e Funções de Valor. Assim, quando do

cadastramento de cada um dos níveis da atratividade e/ou dos seus descritores, o

Facilitador poderá optar, quando for feita a solicitação do tipo de operação

matemática, por parte do sistema, para determinar os valores desejados, poderá

escolher entre as opções:

a) estruturada: Realiza as operações matemáticas pelo método disponível

no OPTIMUS, embasado nas sistemáticas de cálculo preconizadas por

Ensslin, Montibeller e Noronha (2001), Bana e Costa e Vansnick (1990)

entre outros pesquisadores da MCDA-C; e

b) referencial: as operações são realizadas externamente, através de

qualquer sistemática de cálculo, desde que atenda os critérios

estabelecidos pelo construtivismo multicritério, e lançado diretamente

no OPTIMUS (Ver Figura 5.8).

O primeiro método foi o preferido a ser utilizado ao longo da construção do

modelo, devido a peculiaridade do processo e do desenvolvimento de uma nova

aplicação do método PALLAS.

A construção da árvore de valor a partir de um mapa de conceitos é ainda

mais uma arte do que uma técnica procedural, uma vez que os mapas são aspectos

cognitivos, e têm uma estrutura diferente de uma árvore. Pois, algumas de suas

ligações podem ser eliminadas na árvore, e alguns conceitos serão agrupados em

um PV específico, além de algumas ligações indiretas entre conceitos podem ser

transformadas diretas entre PV’s (SENA, 2008).

Nesse sentido, o facilitador deve estar ciente de que a construção de uma

árvore de valor deve ser discutida e, se necessário, reconstruída com o decisor. A

transposição do mapa em árvore de valor não foi implementada nesta versão do

software, pois necessitava de procedimentos de AI para transposição de caracteres

subjetivos em objetivos, o que ainda não está devidamente desenvolvido. Portanto,

fez necessário implementar o mapa externamente, e transpô-lo manualmente para o

OPTIMUS para entender esta sistemática ver as Figuras 5.9, 5.10 e 5.11.

Page 99: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

98

FIGURA 5.8 Tela de escolha do processo de cálculo.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

A construção da árvore de valor proporcionou uma melhor comunicação entre

os decisores, tornando mais fácil a compreensão da problemática envolvida. Tornou,

também, mais compreensível o contexto decisional em questão, bem como os

fundamentos envolvidos, permitindo, assim, buscar compromisso entre os interesses

e aspirações de cada decisor envolvido no processo, além de possibilitar a geração

de um modelo multicritério para a avaliação e controle do projeto PROMETHEUS.

FIGURA 5.9 Tela para cadastro da árvore de valor FA SE I.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Page 100: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

99

FIGURA 5.10 Tela para cadastro da árvore de valor F ASE II.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Após esta etapa, partiu-se para o próximo passo, que foi a elaboração dos

descritores para cada PV, ou seja, estabelecimentos de critério(s) que possam

avaliar o conjunto, e no qual se estabeleça as características ordinais e cardinais dos

descritores. Com esses pode-se ter um melhor entendimento daquilo que representa

a preocupação dos decisores mensurando a dimensão do contexto decisório (SENA,

2008).

FIGURA 5.11 Tela de apresentação da árvore de valor .

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Os descritores puderam ser definidos através de um sistema de perguntas e

respostas sobre como mensurar os PV’s gerados. Uma questão básica que afeta

Page 101: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

100

um descritor diz respeito à ambigüidade, portanto deve-se possuir em cada um de

seus níveis de impacto um significado claro e também distinto. Portanto, tornando-o

não ambíguo e, conseqüentemente, evitando-se possíveis falhas no modelo

(ENSSLIN; MONTIBELLER; NORONHA, 2001).

FIGURA 5.12 Tela de cadastro dos descritores – FASE I.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Os descritores por si só não são uma forma de expressar matematicamente o

julgamento de valor do decisor sobre um determinado critério. Sendo assim, foram

criadas as funções de valores que procuraram oferecer uma descrição analítica dos

sistemas de valor dos decisores envolvidos no problema, objetivando representar

numericamente os componentes de julgamento humano envolvidos na avaliação de

ações (ENSSLIN; MONTIBELLER; NORONHA, 2001).

O uso dessa sistemática não implicou que existiu uma função de valor única

ou a melhor associada a um descritor. Como indica o próprio nome, foi construída e

consolidada objetivando representar os juízos de valor dos decisores com relação à

diferença de atratividade entre os diversos níveis de um descritor (ENSSLIN;

MONTIBELLER; NORONHA, 2001). Para acompanhar o processo ver as Figuras

5.12, 5.13, 5.14 e 5.15.

Na construção dos descritores, cabe agora, pelo decisor, a identificação dos

níveis de referência, denominados de nível Bom e nível Neutro. Com a definição do

nível Neutro, o decisor julga que as ações que impactam nos níveis abaixo desse

Page 102: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

101

representam uma situação não satisfatória, que traz repulsividade segundos seus

valores (Ver Figura 5.15).

Do mesmo modo, com a definição do nível Bom, o intervalo entre os níveis

Neutro e Bom indica onde estariam compreendidos os impactos da maioria das

ações, sendo esse intervalo considerado como satisfatório. As ações que impactam

em níveis acima do nível Bom são consideradas as de grande atratividade e que

superam as expectativas iniciais do decisor. A definição dos níveis é fundamental

para a construção do modelo multicritério, pois eles servirão como níveis de

referência na definição de taxas de substituição entre os PV’s.

FIGURA 5.13 Tela de cadastro dos descritores – FASE II.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

O método de cálculo matemático utilizado foi a opção ESTRUTURADA (ver

Figura 5.8) para simplificar a construção das funções de valores através do conjunto

de perguntas e respostas, que permitiram a formulação de julgamentos semânticos.

Dessa forma, as escalas foram formuladas através de comparações entre dois

elementos das diferenças de atratividade entre ações potenciais. Para isso, foi

utilizado o OPTIMUS para compor a estrutura matemática da matriz de atratividade.

Page 103: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

102

FIGURA 5.14 Tela de cadastro dos descritores – FASE III.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

FIGURA 5.15 Tela de cadastro dos níveis dos descrit ores.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

A partir desses procedimentos foi possível construir a matriz de atratividade e

as escalas das funções de valores para cada PV. Sendo assim, tornou-se

necessário uniformizar as escalas, fixando os pontos de neutro “0” e de bom “100”.

Isso é feito para que as escalas tenham pontos comuns de referência para

comparação dos seus valores, de forma a uniformizar a avaliação da atratividade

entre os diversos PV’s. Para observar a sistemática, ver Figuras 5.17, 5.18, 5.19 e

5.20.

Page 104: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

103

FIGURA 5.16 Identificação dos níveis do descritor. Fonte: Adaptado de Ensslin, Montibeller e Noronha (2001)

FIGURA 5.17 Tela da matriz de atratividade.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

As taxas de substituição têm importância fundamental, pois, durante a análise

da gestão do projeto, observou-se que raramente alcançavam os melhores níveis

em relação a todos os critérios do modelo. Sendo assim, criou-se uma trade-off (taxa

de substituição), que permitiu analisar o que se perde ou ganha quando se altera a

característica de um critério, ou seja, essa taxa expressou o ganho mínimo em um

critério que seria necessário para compensar a perda em outro e vice-versa,

permitindo uma análise dos objetivos do projeto e suas condicionantes.

Page 105: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

104

FIGURA 5.18 Tela de intervalos para os níveis do PV – parte superior.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

FIGURA 5.19 Tela de intervalos para os níveis do PV – parte inferior.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

As taxas de substituição permitiram à confrontação de opiniões a explicitação

das preferências dos decisores. Mas vale salientar que, antes de partir para a

determinação das taxas de substituição entre cada PV’s, fez-se necessário obter-se

o nível de ordenação de cada elemento. Portanto, trata-se de isolar cada um dos

PV’s como sendo um mini-modelo de agregação, para em seguida, partir para a

construção de modelos de agregamento para todos os elementos que compõem a

árvore de valores, dessa forma, os decisores poderão proceder à verificação do

desempenho de cada uma das ações potenciais, de acordo com os seus juízos de

valor.

Page 106: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

105

Após a ordenação da construção dos ramos da árvore de valor de forma

referencial, todos os PV’s foram alinhados nas matrizes de formação, no OPTIMUS,

ficando estabelecido, mediante questionamentos ao decisor, qual o grau de

atratividade desse elemento em relação ao outro. Esse questionamento facilita a

interpretação por parte dos decisores das taxas de atratividade. Dessa forma,

solicita-se ao decisor para que declare qual é sua atratividade entre esses e aqueles

PV’s.

FIGURA 5.20 Tela de função de valor corrigida.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Sendo assim, os decisores, foram questionados sobre o seu grau de

preferência entre cada elemento. A partir desse procedimento foi possível o

preenchimento da matriz para determinação das taxas de atratividade, o que é

apresentado a seguir nas Figuras 5.21 e 5.22.

Page 107: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

106

FIGURA 5.21 Tela de julgamentos de atratividade.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Faz-se necessário salientar que o método de cálculo matemático utilizado foi

a opção estruturada, com base na programação não linear com a utilização do

método dos grafos e numéricos (ver Figura 5.8) para simplificar a construção das

taxas de valor através do conjunto de perguntas e respostas, que permitiram a

formulação de julgamentos semânticos. Dessa forma, as taxas foram formuladas

através de comparações entre os elementos das diferenças de atratividade entre

ações potenciais.

FIGURA 5.22 Tela das taxas geradas.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Page 108: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

107

5.5.1.2 Coletando os Dados

Se, por um lado, parece claro que as tecnologias de informação e a

sociedade do conhecimento são fenômenos fortemente inter-relacionados, por outro,

identificar, classificar, medir e avaliar estes fenômenos não se mostra trivial. A

convergência entre estes elementos, que são virtualmente utilizadas em quase todas

as atividades das indústrias manufatureiras, de serviços e de recursos naturais,

tornou as fronteiras entre estes setores difusas. As abordagens tradicionais de

representação e classificação das atividades econômicas tratam tais indústrias em

separado, desconsideram muitos dos novos serviços e não refletem a importância

da informação e da convergência tecnológica (SENA, 2008).

FIGURA 5.23 Tela do modelo geral.

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Na ausência de um instrumental adequado é difícil identificar, classificar,

medir e avaliar a relação entre produtos, serviços, mercados e sub-setores da

indústria de tecnologia da informação e comunicação, bem como o impacto das

tecnologias sobre a economia e a sociedade. A partir desta idéia, vislumbrou-se o

uso do OPTIMUS para avaliar e controlar o projeto PROMETHEUS, a fim de poder

levar em conta estes parâmetros subjetivos que podem promover ou derrubar os

resultados obtidos.

Page 109: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

108

Assim, o PALLAS buscou associar-se a metodologia MCDA-C a um

processo de avaliação e controle da gestão de projetos, atendendo ao objetivo de

identificar as forças e fraquezas. Visando o acompanhamento da gestão, o PALLAS

traçou o perfil do planejamento do projeto, bem como o desempenho futuro de suas

metas, e a posição onde se deseja alcançar dentro da sua visão de longo prazo,

permitindo a geração de relatórios que controlam o alcance das metas identificadas

após o processo de depuração da missão. Os Apêndices III e IV ilustram o processo

conceitual do Sistema (ver Figura 5.24).

A fim de simplificar o processo de coleta de dados e visualização gráfica dos

diversos descritores, foi criado o gráfico Mapa dos Níveis dos Descritores dos PV’s

(Ver Figura 5.25 e Apêndice IV), que pode ser utilizado pelos decisores a fim de

antecipadamente visualizar os níveis de cada descritor e saber qual é o valor a ser

lançado na tela de coleta de dados (Ver Figura 5.24).

5.5.2 2ª Fase – Identificação dos FCS, Estabelecime nto de Metas, Controle dos

Ambientes Organizacionais

O objetivo da atividade de análise dos ambientes é o de tentar estabelecer /

construir uma visão da situação atual e das perspectivas de evolução provável dos

ambientes externo e interno à organização, buscando antecipar oportunidades e

ameaças ao desempenho do projeto, bem como seus pontos fortes e fracos.

Em geral, os prognósticos das evoluções são feitos utilizando técnicas de

construção de cenários. Conforme PORTER (1996), os cenários são:

[...] descrições sistêmicas de futuros qualitativamente distintos e dos caminhos que os conectam à situação de origem. Eles nos permitem trabalhar com visões múltiplas / diversas do futuro e, por conseqüência, melhor nos prepararmos para esta situação.

As ações relativas à fase de análise do ambiente visam interpretar as

interações entre o comportamento das inúmeras variáveis envolvidas, podendo ser

caracterizada como uma análise estratégica que visualiza os efeitos das interações

entre as variáveis externas e as variáveis internas ao projeto.

O monitoramento é uma atividade gerencial que se realiza durante o período

de execução e operação do projeto, vem sendo essencial para que os dirigentes da

Page 110: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

109

organização tenham conhecimento sobre a forma como está evoluindo o processo e

que possam apreciar o resultado de sua ação para ajustá-la, sempre que

necessário. Trata-se de um exame contínuo efetuado pela administração, em todos

os níveis do projeto, com a finalidade de se observar como se está implementando

cada uma das ações / tarefas / etapas previstas no planejamento.

FIGURA 5.24 Tela de coleta de dados para o diagnóst ico organizacional

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

FIGURA 5.25 Tela do mapa dos níveis dos descritores dos PV’S

Fonte: Adaptado de Sena (2008).

Os valores, aqui levantados, foram gerenciados com base nas escalas de

valores elaborados pelos decisores, e lançados no OPTIMUS, criando o banco de

Page 111: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

110

dados do perfil de comportamento do Projeto PROMETHEUS (ver Apêndice IV).

Com o projeto inicializado, os dados foram lançados em cada PV conforme suas

escalas de valores. O Apêndice IV ilustra o perfil de impacto das ações potenciais

para os desempenhos atual e previsto da organização junto aos seus objetivos.

A partir da confrontação entre a situação atual, as metas e os principais

concorrentes, foram identificados, de acordo com a matriz Strengths, Weaknesses,

Opportunities, and Threats (SWOT) os pontos fortes e fracos (ambiente interno) e as

oportunidades e ameaças (ambiente externo). Ao proceder ao mapeamento destas

condicionantes ambientais, percebeu-se que, ao contrário do que se imaginava

inicialmente, o projeto não apresentava uma uniformidade ambiental e apresentava

deficiências em alguns elementos conceituais.

Com base nesta estruturação, percebeu-se que o modelo proposto

apresentava uma robustez e um agregamento dos conceitos subjetivos muito

maiores do que se presumia anteriormente, permitindo uma visão global do projeto e

da averiguação do que realmente compõem os seus ambientes internos e externos,

determinando com exatidão sua matriz SWOT.

Em todas as etapas de construção do presente modelo de avaliação do

projeto PROMETHEUS, prevaleceu os julgamentos de valor dos decisores; a cada

interação, mais conhecimento sobre o problema em estudo foi gerado, mais

elementos subjetivos foram levantados e, gradativamente, incorporado às etapas

seguintes, o que serviu de base para melhorias e evoluções da construção do

modelo constituído pelo PALLAS.

Este processo influenciou diretamente na aprendizagem dos decisores, com

relação ao problema, serviu para conduzir as alterações em seus juízos de valor,

pois, quanto maior o nível de entendimento adquirido, maior a possibilidade de

avaliar o contexto da gestão de projetos, sob aspectos antes não perceptíveis,

determinando, quais as vertentes que deveriam ser seguidas e como elas

influenciam no contexto global da empresa. Assim, foi essencial validar o modelo,

para que os resultados esperados possuíssem uma confiabilidade e consistência.

Page 112: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

111

5.5.3 3ª Fase – Planos de Ação

Para as organizações, esta é a fase primordial, pois os planos de ações são a

resposta para o monitoramento e avaliação do projeto PROMETHEUS e visam

melhorar as diversas atividades que ocorrem dentro do projeto.

O plano de ação é fazer com que algo aconteça e reaja à medida que for

necessário atender as condicionantes do ambiente organizacional, na forma como

foi planejado. Portanto, esta é a última parte no processo, de maneira a fazer com

que certas estratégias se desenvolvam da forma planejada. Na prática isto ocorre

em três etapas: na medição do desempenho, na comparação do desempenho

medindo-o com os padrões estabelecidos e, na tomada das atitudes corretivas

necessárias para garantir que os eventos planejados realmente se materializem

(SENA, 2008).

Objetivando-se a identificação dos planos de ações sobre os quais se

elaborariam as recomendações, foram realizadas algumas interações com os

decisores e concluiu-se que havia a necessidade de determinar os PV’s que mais

causariam impacto no Projeto PROMETHEUS. Essa conclusão encontra-se baseada

no fato de que estariam sendo contempladas não somente as ações que

apresentaram os melhores índices em termos de apenas um ou dois tipos de

controle, mas sim o conjunto completo.

Desta forma, qualquer atitude corretiva, que é a mudança necessária para

garantir que possa contribuir com o processo da forma mais efetiva e eficiente e de

acordo com os padrões estabelecidos, deve ser embasada em medições mais

acuradas possíveis, a fim de determinar como a ação adotada passa pelo completo

entendimento do processo de controle do projeto e verificando a forma como se

relacionam com as principais etapas do projeto. É possível que nenhuma atitude

corretiva seja necessária, se a organização estiver atingindo os objetivos e padrões

estabelecidos. De qualquer forma, é preciso autocrítica no processo. É possível que

os objetivos e padrões tenham sido fixados num patamar muito baixo, sendo

necessário estabelecer novos desafios a partir da implantação de novos objetivos e

padrões (SENA, 2008).

Logo, os decisores são o ponto de partida para se estabelecer um controle,

com o objetivo de acompanhar todos os processos, dando um feed-back periódico

Page 113: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

112

para o sistema, preservando as metas estabelecidas pela organização. O controle

do projeto implica em manter o patamar já alcançado e/ou passar para uma nova

fase, através de nova diretriz estratégica, se e quando for importante (SENA, 2008),

além de consistir numa determinação, da medida em que as estratégias do projeto

estão atingindo seus objetivos gerais e específicos. Mas, se não estiverem sendo

atingidos plenamente, será necessária pronta intervenção dos decisores, no sentido

de redirecioná-la a fim de atingir os objetivos pretendidos, para isso, o período de

tempo focalizado vai de um ano até uma década, com a utilização de mensurações

qualitativas e quantitativas para avaliar os ambientes interno e externo e o processo,

continuamente (BARNEY; HESTERLY, 2008).

Diante deste quadro e com base nos resultados alcançados com a aplicação

do método PALLAS de avaliação e controle do projeto, foi possível atender

integralmente as expectativas dos gestores, dando-os suporte para visualizar os

pontos fracos e fortes, bem como as oportunidades e ameaças, na gestão de

projetos da organização e, sendo assim, concentrar as ações corretivas sobre as

mesmas. Deste modo, foi feita a opção pela recomendação para a devida

implementação das ações que apresentaram, no seu contexto de estudo, a melhor

relação de eficiência no controle dos PV’s, gerando a melhor relação custo x

benefício, entre os elementos avaliados (Ver Apêndice IV).

Assim, intervenção na gestão do projeto pelo PALLAS permitiu vislumbrar que

pontos ditos fortes, eram na verdade pontos fracos. Com isso os gestores centraram

uma atenção em especial a fatores indicados pelo monitoramento, implicando,

assim, no redirecionamento dos esforços, no sentido de tentar corrigir políticas

equivocadas, os quais geravam prejuízos e/ou não impactavam em nada, ou em

muito pouco, no contexto da gestão e modelagem do projeto. Desta forma, é

possível centrar a atenção nos pontos que mais gerariam impacto no contexto, esta

avaliação pode ser melhor delineada pelo relatório apresentado no apêndice II, III e

IV.

Com base nas informações levantadas, e na árvore de valores traçada pelo

OPTIMUS, e na observação do relatório de hierarquia dos PV’s, (ver Apêndice IV),

os gestores mudaram seu procedimento de gestão, dando agora ênfase aos

problemas de acordo com as prioridades apresentadas pelo método, não investindo

de forma intempestiva em qualquer ponto fraco que não sofreu suas devidas

Page 114: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

113

análises perante o processo aqui desenvolvido, um pensamento sistêmico passou a

nortear a todos se evitando assim uma reatividade de procedimento.

Levando-se em consideração os dados apresentados até o momento,

reunidos e integralizados pelo OPTIMUS, foi possível direcionar os planos de ação

da organização no sentido de alterar planejamento ambiental com intuito de antever

as mudanças mercadológicas e agir sinergicamente as mutações não previstas. A

partir do relatório constante no Apêndice IV, foi possível avaliar as mudanças

comportamentais de cada PV, e implementar atitudes, planos de ação para

estabelecer critérios, a fim de responder mensalmente, alguns questionamentos,

como:

a) quais os PV’s apresentavam maior problema?

i. foram feitas recomendações de intervenção, principalmente no

FCS – GESTÃO que afetam diretamente e significativamente a

performance da organização como um todo.

b) quais os objetivos que deveriam sofrer mudanças?

i. para atender esta problemática foram realizadas mudanças nos

procedimentos das áreas de interesses, escopo, tempo e risco.

c) onde, efetivamente, uma intervenção causaria maior impacto na gestão

estratégica do projeto?

i. foram feitas recomendações de intervenção, principalmente no

FCS – Meio Ambiente, a fim de melhorar o desempenho do projeto,

visto que este FCS impactaria de forma significativa nos resultados

obtidos e por conseqüência no desempenho organizacional.

d) onde seria necessário fazer os maiores investimentos e concentrar

mais esforços?

i. esta questão foi respondida plenamente pelo Apêndice IV que

permitiram direcionar o foco e os investimentos, definindo onde

atuar para conseguir o melhor impacto resultante.

Cabe observar que a análise até agora feita fez relação com elementos

macro, mas quando se avalia o universo micro do processo, estudando

profundamente os apêndices II, III e IV, verifica-se que, apesar dos diversos

sistemas de avaliação e controle aplicados por outros métodos de aferição de

projetos, apresentava na sua essência, um ambiente interno pontuado de pontos

fracos.

Page 115: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

114

De modo geral, como se pode observar uma das principais características

aqui apresentadas, pelo método PALLAS em associação ao PMI, diz respeito à

questão de não se confundir perspectivas e anseios com realidades e contextos.

Porque, só com avaliações criteriosas, será possível, estabelecer-se metas

embasadas nas reais condições econômicas, técnica, produtiva, sociais e

mercadológicas da empresa, criando um canal de comunicação entre todos os

gestores a fim de traçar suas estratégias dentro de perspectivas sólidas.

Com a aplicação desta vertente do método PALLAS, acoplado ao PMI, foi

possível aos gestores verificar falhas na conceituação do projeto, permitindo que

problemas que estavam ocultos durante a fase inicial do projeto aflorassem e

pudessem ser identificados, e medidas para correção deste problema fossem

tomadas, evitando que se propagassem no contexto global prejudicando o seu

contexto operacional e/ou montagem.

Page 116: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

115

CAPÍTULO 6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

“Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros" – Confúcio.

6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

6.1.1 O Alcance do Contexto Pesquisado

Com a preocupação atual com as mudanças climáticas, existe um crescente

interesse em fontes de energia consideradas limpas. Pesquisadores de vários

países estão estudando a possibilidade de substituição de combustíveis fósseis por

fontes de energias renováveis, sendo uma das alternativas a biomassa, o hidrogênio

e a energia solar entre outras. Os países desenvolvidos, grandes consumidores de

energia, nem sempre possuem boas condições de produção de bioenergia, seja pelo

clima ou pela indisponibilidade de terras para produção.

Assim, o principal objetivo do trabalho foi de concatenar a utilização do

método PALLAS associado ao PMI para controle, gestão e avaliação de projetos de

bioenergia ambientalmente adequados, desenvolvendo o conhecimento e mapeando

cada fase do projeto de acordo com os objetivos, metas e estratégias, levando-se

em conta, acima de tudo, o juízo de valor dos decisores.

Visando testar a congruência do modelo aplicado com as expectativas dos

gestores, foi utilizada uma adaptação à técnica que contempla a avaliação do

modelo proposto, abordando os graus de dificuldade que o tomador de decisão tem

em fornecer as informações necessárias; utilidade dos resultados gerados pelo

método; buscando aferir o desempenho do projeto; e, transparência do método para

os gestores, ou seja, a inteligibilidade de sua lógica. Estes aspectos foram

analisados de forma qualitativa, através de uma entrevista com os gestores. Vale

ressaltar que a entrevista foi feita após aplicação de todo o processo, sendo assim,

possuíam conhecimento suficiente sobre o modelo aplicado, respondendo assim

sobre o impacto causado na gestão do negócio.

Page 117: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

116

A partir deste ponto, tornou-se necessário criar oportunidades de realizar um

debate organizado sobre a questão de gestão e planejamento de projetos de

bioenergia entre os gestores, focando em gerar conhecimento entre as partes,

propiciando uma chance de entendimento melhor dos seus pontos de vista, como

forma de modelar o processo de avaliar e controlar cada etapa de desenvolvimento

do projeto. Nesse caso, o entendimento obtido pela participação de todos gerou um

nivelamento de conhecimento, capaz de propiciar um debate em torno de objetivos

comuns e de como aperfeiçoá-los.

Dessa forma, o método PALLAS em associação ao PMI, alcançou os

objetivos propostos, na medida em que, estruturou e permitiu o entendimento sobre

como avaliar e controlar as etapas de desenvolvimento do Projeto Prometheus,

organizou-se um tema complexo, em um modelo compreensível. Os decisores

aprenderam sobre o problema e puderam vê-lo refletido na árvore de valores, todos

os aspectos que julgavam relevantes.

Como o presente trabalho tratou de duas questões importantes – o

levantamento de requisitos e a avaliação e controle da gestão estratégica – em um

único estudo visando à construção de um modelo gerido a partir de um software,

torna-se, ainda, necessário à apresentação dos resultados sobre duas perspectivas,

isto é, quanto à metodologia utilizada e quanto ao modelo construído. Além disso,

apresenta-se, também, a conclusão quanto aos objetivos propostos.

Assim pode-se observar que, a utilização do método PALLAS, desenvolvido a

partir da metodologia MCDA-C em concatenação com o PMI, deve ser disseminada

por toda a empresa, para que haja um maior entendimento sobre o novo método.

Com este instrumento de apoio ao PMI, as ações implementadas para construção de

projetos de bioenergia terão como objetivo trilhar o caminho estabelecido para o

futuro da organização, tornando-a mais forte diante das turbulências e incertezas

presente no cenário empresarial.

Vale salientar que o método PALLAS em concatenação com o PMI está

baseado em uma arquitetura de camadas, orientada a objetos e moldável para cada

tipo de projeto e/ou situação decisional da organização, independente do número de

pessoas envolvidas, podendo ser aplicado nas mais variáveis situações decisórias

presente no cotidiano da gestão de novos empreendimentos, seja de caráter

operacional, administrativo/financeiro e/ou ambiental. Destacam-se, dentro da

aplicabilidade, as decisões de maior relevância, pertinentes às ações estabelecidas

Page 118: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

117

no planejamento e execução e que apresentam variáveis que podem afetar toda a

organização.

Visando testar a congruência do modelo aplicado, com as expectativas dos

gestores, foi utilizada uma adaptação à técnica que contempla a avaliação do

modelo proposto, abordando os graus de dificuldade que o decisor tem em:

a) fornecer as informações necessárias para montagem do ambiente

empresarial virtual;

b) observar a utilidade dos resultados gerados pelo método;

c) avaliar e controlar as etapas de desenvolvimento de projetos de

bioenergia; e,

d) buscar determinar sua utilização no apoio à tomada de decisão.

Estes aspectos devem ser analisados de forma qualitativa, através de uma

entrevista com os decisores.

Quanto à concepção da inserção no PMI do método PALLAS, sua estrutura e

modelagem foram baseadas nos conceitos preconizados pela Pesquisa Operacional

Moderna, primordialmente a partir da metodologia MCDA-C, pode ser caracterizado

por uma forma de melhorar o entendimento por parte dos gestores. Desta forma,

será possível a construção de um ambiente virtual da empresa, atendendo às

expectativas no tocante à identificação da postura estratégica da organização, diante

do projeto que esta sendo desenvolvido, avaliando-o em função dos ambientes

interno e externo, permitindo a fácil identificação de cada etapa do processo.

Destaca-se que, esta abordagem possibilitará levar aos envolvidos a oportunidade

de aplicarem uma nova ferramenta de análise e de apoio à decisão, desenvolvendo

a disciplina do raciocínio sistemático, promovendo um maior conhecimento sobre os

cenários intra e inter-organizacional.

Julga-se que este trabalho apresentou uma nova abordagem para auxiliar a

gestão de projetos de bioenergia, apresentando a associação do método PALLAS

com o PMI, como sendo adequado para o controle e a avaliação do perfil de projetos

de bioenergia atual, futuro e em relação ao ambiente concorrencial, permitindo

descobrir quais as melhores alternativas estratégicas potenciais a serem

consideradas. Essa abordagem permitirá que os dirigentes da organização

percebam quais as verdadeiras vantagens e desvantagens competitivas, os

problemas que se apresentam, priorizando as ações que, segundo o método,

impactam com maior representatividade no contexto construtivo do projeto. Portanto,

Page 119: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

118

o modelo aqui apresentado evidenciou-se como um objetivo alcançado, dando o

suporte necessário para que os dirigentes identifiquem o que fazer para alcançar o

desenvolvimento sustentado da organização.

Este processo permitirá traçar ações mitigadoras para as fraquezas

identificadas, bem como o aproveitamento das forças descobertas após avaliação

comparativa do perfil dos projetos ambientais. Com isto, é disponibilizado aos

pesquisadores que estudam novas tecnologias de implantação de projetos de

bioenergia a fim de garantir o desenvolvimento sustentável, um novo método

composto por toda uma sistemática operativa embasada na MCDA-C e no PMI, na

forma de uma ferramenta constituída a partir dos destes pilares metodológicos,

portanto dotando-a de uma grande flexibilidade de atuação.

Um fato relevante a ser considerado, foi à capacidade do método

desenvolvido de estruturar as situações complexas que envolvam o planejamento de

um futuro promissor e sustentável para uma organização.

O uso do método PALLAS em associação ao PMI permitiu alcançar objetivos

importantes, em um estudo de caso, onde se destaca:

a) possibilitar, nas mudanças de cenário, alterações do processo

decisório e, consequentemente, mudanças de diretrizes estratégicas;

b) mensurar e priorizar os fatores considerados relevantes para o

desenvolvimento da organização;

c) observar o resultado de todas as preferências, percepções e

julgamentos dos decisores, em relação ao contexto decisório;

d) identificar e quantificar, com clareza e transparência, o resultado da

aplicação aos objetivos estratégicos;

e) criar simulações de cenários permitindo determinar tendências futuras

e possíveis ameaças ao projeto; e

f) fornecer o suporte necessário para uma análise tanto quantitativa como

qualitativa de como deve ser desenvolvida cada etapa do projeto

PROMETHEUS.

Page 120: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

119

6.1.2 O Impacto da Pesquisa no Contexto dos Projeto s de Bioenergia

Como já foi demonstrado por diversos pesquisadores com Roy (1996), Ackoff

(2007), Petri (2005), Sena (2008) entre outros, a pesquisa deve ser objeto de

avaliação constante quer formal quer informalmente. A importância da produção

científica, especialmente da pesquisa, passou a ser mais sentida com a exploração

da produção, com o crescente número de publicações e de sua aplicabilidade nas

organizações, da conscientização da relevância, e com o surgimento de diversos

modelos para avaliação.

O avanço sistemático em ciência e tecnologia nas empresas tem repercutido

e implicado numa criação de mercados baseado em gostos diferenciados entre

consumidores e exigências, cada vez mais intensas, de proteção ao meio ambiente,

interagindo ciclicamente com as organizações, cobrando evolução continuada do

produto. As técnicas de produção, por sua vez, também são impactadas pela

mudança nas necessidades do mercado, tornando-se mais flexíveis e facilmente

adaptáveis a este novo padrão de consumo, cada vez mais personalizado, que

busca nichos de mercado específicos, com necessidade bem definidas, voltadas

para os clientes que anteriormente eram obrigados a se adaptar a um produto

massificado (SENA, 2008).

A aplicação do Método PALLAS em associação ao PMI, para

desenvolvimento, gestão, controle e avaliação de projetos de bioenergia permitiu se

observar novas possibilidades para medir e redirecionar as vertentes do projeto, as

ações futuras e o mapeamento de inúmeras condicionantes que afetariam os

resultados. Como primeira recomendação para a continuidade deste trabalho, os

decisores devem, a cada mudança do cenário mercadológico (alterações

representativas nos sinalizadores) e, consequentemente, alteração do caminho

projetado para o futuro do projeto PROMETHEUS, continuar com um novo processo

de identificação e avaliação dos objetivos estratégicos. Os objetivos devem ser

identificados, avaliados e julgados conforme metodologia apresentada no trabalho,

confrontando os resultados com os históricos armazenados os dados.

Diante do preâmbulo deve-se afirmar que, as avaliações e análises mais

importantes e marcantes do projeto advieram do mesmo, pois à medida que

realizava as medições, o projeto PROMETHEUS foi sendo revisado. Esta revisão

Page 121: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

120

era embasada no relatório emitido, a fim de atender as mutações ambientais e de

mercado não percebidas, e que agora passam a fazer parte do modelo. Com isso,

os gestores vislumbraram que com a utilização do método PALLAS em associação

com o PMI, é possível gerenciar um projeto de bioenergia de forma sinérgica,

conseguindo-se assim fazer a empresa dar saltos de crescimento quantitativo e

qualitativo na sua forma de atuar no mercado e gerir adversidades, permitindo

simular cenários futuros.

Cabe observar que os gestores do projeto PROMETHEUS passaram a

considerar o método, condição sine qua non, para avaliar e controlar o projeto.

Assim, a pesquisa recomendou para a continuidade do trabalho, que os decisores

passassem a acompanhar cada mudança do cenário mercadológico e,

conseqüentemente, alteração do caminho projetado para o futuro da organização,

continuando com um novo processo de identificação dos objetivos estratégicos da

empresa. Para tal, esse sistema possui tal flexibilidade e dinâmica, podendo traçar

infinitos cenários e modelos.

6.2 CONCLUSÕES INICIAIS

As metodologias multicritério e de apoio à decisão, principalmente aquelas

vinculadas à escola européia, estão relacionadas a uma nova postura da Pesquisa

Operacional (PO), a fim de possibilitar se trabalhar e tratar a subjetividade que

sempre está presente, em problemas complexos, norteadores da vida moderna.

A MCDA-C deve ser compreendido como uma evolução continuada da forma

de analisar as estruturas de raciocínio humano se comparado com as abordagens

tradicionais, e teve o seu marco inicial a partir do momento em que alguns

pesquisadores entenderam a existência de limites para a objetividade empregada

pelos modelos tradicionais e a exclusão do caráter subjetivo do contexto pesquisado

(SENA, 2008).

Os princípios básicos que norteiam a metodologia devem estar bastante

claros para que a nova postura aconteça de forma correta e caracterizada pelos

caminhos traçados, nos quais estabelecem as características de sua atividade.

Portanto, o MCDA-C possibilita o auxílio a processos decisórios e de gestão

Page 122: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

121

organizacional que, na maioria das vezes, se apresentam como mal definidos,

trazendo no seu contexto aspectos tanto objetivos como subjetivos, e geralmente, já

desencadearam uma série de conflitos entre os atores envolvidos. Nesse sentido, as

convicções apresentadas no trabalho foram baseadas no desenvolvimento da

atividade de apoio à decisão e da gestão organizacional, a partir de um processo

gestado na MCDA-C, para se poder fazer frente a ambientes mutacionais e aos

novos desafios, e automatizado através dos pressupostos da TI (SENA, 2008).

Antes de tudo, tem que se entender também que, a MCDA-C não é uma

abordagem que veio simplesmente substituir as abordagens tradicionais e sim

complementá-las. Portanto, deve-se ressaltar o caráter de complementaridade da

metodologia em relação às diversas abordagens existentes na pesquisa operacional.

Um fator bastante relevante é o fato de que a metodologia busca se sobrepor

ao paradigma do ótimo, não sendo uma condicionante para sua utilização o que se

torna um diferencial em relação aos modelos tradicionais. Apesar de aparentar ser,

de certa forma, um caminho lógico das suas convicções, os seus princípios são

norteados na via construtivista, sendo importante constatar-se que na abordagem

não se procura mais uma solução ótima, e sim uma solução satisfatória ou de

compromisso.

Deve-se, então, compreender toda a ótica em que se procurou apresentar, no

trabalho, pois fez parte plena da atividade de desenvolvimento de um método de

avaliação e controle de projetos de bioenergia a partir da concatenação dos

pressupostos desenvolvidos no método PALLAS com o PMI. O papel do facilitador,

na maioria dos casos, foi de auxiliar na busca de uma solução de compromisso entre

os principais atores de um processo de levantamento de requisitos e/ou decisórios.

Ainda que a atividade de medir e controlar projetos de bioenergia justifique-se, em

alguns casos, apenas com o intuito de estruturar e esclarecer o problema em

questão ou mesmo o contexto da decisão, procurando-se a solução e/ou a

modelagem mais adequada.

É justamente com a intenção de auxiliar na busca de elementos mais

adequados para o tipo de problema apresentado é que surgem as problemáticas

sobre o levantamento de requisitos e modelagem do processo avaliativo e de

controle.

Por fim, torna-se fundamental que o facilitador do processo tenha um

profundo conhecimento das problemáticas técnicas que surgem no desenvolvimento

Page 123: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

122

da atividade, condicionante para que se possa desenvolver a atividade de acordo

com as necessidades que surgem, tais como: a construção de ações, a estruturação

de uma problemática, uma avaliação e controle, monitoramento de requisitos.

Certamente, ao se considerar a questão técnica de avaliação faz com que

exista uma tendência para que fossem questionadas, discutidas, modificadas,

combinadas e adaptadas, de acordo com a problemática que se configura,

diminuindo, assim, as várias formas de possibilidade de soluções enviesadas ou que

não representariam os desejos dos gestores. Portanto, pôde-se concluir também que

o tipo de problemática técnica que foi aplicada, inclusive as necessidades que foram

consideradas de forma combinada, estavam ligadas a três fatores básicos, que são:

a) o tipo de problemática básica, como se fazer (tipo de avaliação

absoluta ou relativa);

b) a forma de conceber as ações a serem avaliadas (de forma globalizada

ou fragmentária); e

c) o desejo dos decisores, que podem optar pelos tipos de formulações

que lhes sejam mais convenientes. Nesse último caso, observa-se que

o facilitador deve ter habilidade e experiência técnica a fim de modelar

os contextos da avaliação.

Como pode ser observado ao longo do Capítulo 2, e ilustrado nos Apêndices,

a questão da concatenação do método PALLAS com o PMI, a fim de elaborar

modelos para avaliação e/ou controle de projetos de bioenergia é muito ampla,

porque na maioria das vezes esses modelos são concebidos por conceituações

próprias e individualizadas, devido ao seu alto grau de interpretabilidade e

subjetividade, o que pode influenciar negativamente na gestão do conhecimento da

organização..

Quando se observa a revisão teórica desenvolvida no Capítulo 2, 3 e 4 foi

possível traçar uma linha delineadora sobre como cada Desenvolvedor idealiza e

modela a forma de pensar a questão de controle e avaliação de projetos de

bioenergia. A partir das observações aí desenvolvidas foi possível estabelecer a

estruturação das abordagens adotadas pelas organizações, permitindo uma análise

da sua forma de atuar, identificando todas as suas fragilidades (desvantagens) e

fortalezas (aspectos relevantes). Este processo de concatenação do método

PALLAS com o PMI permitiu a produção de um método mais robusto e que atende

as necessidades e as mutações do ambiente organizacional.

Page 124: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

123

Levando-se em consideração tudo que foi exposto até o momento,

constatou-se que o problema de pesquisa formulada na seção 1.3 pode ser

respondido da seguinte forma:

É possível criar um modelo avaliativo de projetos de Bioenergia, utilizando-se da

pesquisa operacional em concatenação com o PMI?

a) como pode ser observado no capítulo 2 e 3, que é a base de partida de

todo processo, e a concatenação entre o método PALLAS e o PMI no

Capítulo 5 propôs-se um fluxograma que permitiu decompor o

parâmetros delineadores do projeto PROMETHEUS, os quais foram

modelados pela MCDA-C e operacionalizados pela TI; e

b) conclui-se desta forma, que foi possível esta concatenação. Pois,

quando se constitui um método a partir de uma fundamentação

baseada numa metodologia multicritério construtivista, agregada a uma

ferramenta computacional provoca uma evolução na forma de tratar o

procedimento de gestão.

c) além disso, o novo método proposto permite que os gestores

percebam quais as verdadeiras vantagens e desvantagens

competitivas, priorizando as ações que, segundo o método, impactam

com maior representatividade no contexto do projeto, como pode ser

observado no estudo de caso. Sendo assim, o apoio à construção de

projetos de desenvolvimento embasado na sustentabilidade

evidenciou-se como um objetivo alcançado, dando o suporte

necessário para que os dirigentes identifiquem o que fazer para

alcançar o desenvolvimento sustentado da organização.

Desta forma, o método desenvolvido permitiu apresentar uma oportunidade

de traçar ações gerenciais emergenciais para as fraquezas identificadas com a

aplicação do método proposto, bem como o aproveitamento das forças descobertas

após avaliação comparativa do perfil das ações estratégicas da organização.

Acima de tudo, um fato relevante a ser considerado sobre essa associação foi

a capacidade da metodologia multicritério construtivista, concatenados com os

paradigmas do PMI, de estruturar as situações complexas que envolvem o

planejamento de um futuro promissor e sustentável para uma organização, e moldá-

los em uma ferramenta computacional estável, que se unificam pressupostos

objetivos e subjetivos que compõem o universo ambiental das empresas.

Page 125: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

124

Diante do apresentado ao longo deste trabalho, levando-se em conta que o

trabalho está alicerçado nos paradigmas construtivistas multicritério, da TI e nos

contextos do PMI, foram identificadas algumas limitações processuais, que seriam:

a) o não acompanhamento a médio e longo prazo dos resultados

alcançados com a operacionalização das metas estratégicas do projeto

estabelecidas através da implantação dos respectivos planos de ação.

A atividade supracitada demanda um tempo maior do que o

disponibilizado para a conclusão do trabalho. Além do mais, como se

trata da visão de futuro, este processo é sistemático e infinito; e,

b) a árvore de valor, aqui desenvolvida, é adequada para as

características próprias do projeto pesquisado e segundo os valores

dos seus gestores, possuindo, assim, limitações quanto à aplicação em

outros ambientes. Para o modelo proposto, verifica-se que os modelos

se adaptam à empresa e não esta se adequando ao modelo. Desta

forma, para a identificação e avaliação do perfil de outros projetos de

bioenergia, uma outra realidade empresarial, seria necessário à

construção de uma nova árvore de valor adequada aos pressupostos

dos seus gestores e dirigida ao ambiente em análise.

6.3 TRAÇANDO O ALCANCE DOS OBJETIVOS PROPOSTOS

Considerando-se que a metodologia MCDA–C é uma abordagem multicritério

e construtivista, e tendo vista que as pessoas se tornam, também, participantes

ativas do processo de aquisição de conhecimento, então estas passam a ser

representadas como variáveis que compõem o modelo construído, a metodologia

trabalhada pode, então, ser aceita como sendo extremamente útil para: modelar as

preferências e os valores dos gestores; criar uma linha de diálogo entre os diversos

segmentos organizacionais; gerar um entendimento do contexto da gestão

estratégica; ajudar a elaborar e/ou justificar julgamentos de valor; e, auxiliar na

avaliação e controle do desempenho da gestão organizacional.

Portanto, ao se apreciar a subseção 1.4.1 o objetivo geral, que norteou esta

dissertação, sabe-se que o foco principal da pesquisa é de concatenar a utilização

Page 126: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

125

do método PALLAS associado ao PMI para controle, gestão e avaliação de projetos

de bioenergia ambientalmente adequados. Assim sendo, a análise pode ser feita da

seguinte forma:

a) ao se observar o que é demonstrado no Capítulo 5 e os Apêndices, os

métodos PALLAS em associação ao PMI puderam, plenamente, avaliar

e controlar a modelagem do projeto PROMETHEUS, demonstrando em

cada etapa, fundamentos que permitirão a gestão do projeto,

apresentando seus pontos fracos e possíveis falhas conceituais que

afetariam a sua implantação e implementação, como pode ser ilustrado

na aplicação feita no Capítulo 5, no qual os gestores a partir da

utilização do método geraram conhecimento a cerca da questão como

controlar e avaliar o projeto.

Observa-se então, de forma geral, que os Capítulos 2, 3, 4 e 5 demonstraram

que o objetivo geral pretendido foi plenamente satisfeito, e os resultados alcançados

com a aplicação do método para avaliação e controle de projetos de bioenergia

atenderam integralmente as expectativas dos gestores, dando aos mesmos, suporte

e conhecimento para gerir as condicionantes do projeto PROMETHEUS.

Finda esta etapa, passou-se à avaliação da abrangência dos objetivos

específicos, determinando, após análise apurada, as seguintes resultantes:

a) levantar os principais modelos de práticas para avaliação e gestão de

projetos no Brasil: Esta premissa foi plenamente atendida no Capítulo

2, que após a análise das diversas vertentes a serem seguidas,

preferiu-se seguir a linha apresentada por Roy (1993). Sendo assim,

adotou-se uma metodologia construtivista multicritério – MCDA-C – a

qual seria a mais adequada ao processo, por permitir aos atores

construir conhecimento sobre o problema abordado e como este não

possui uma faceta, sendo formado de inúmeros contextos, necessitaria

de ser suportada pelos pressupostos de uma metodologia multicritério;

b) estabelecer os procedimentos de rastreamento de requisitos, segundo

as técnicas preconizadas no método PALLAS: Pode-se afirmar que foi

plenamente atendido no Capítulo 5, nos quais foram estabelecidos

todos os critérios, para o rastreamento de requisitos necessários para

desenvolvimento da aplicação;

Page 127: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

126

c) determinar os critérios de desenvolvimento de um modelo de avaliação

e controle do projeto PROMETHEUS: O processo de mapeamento e

identificação do modelo para avaliação e controle do projeto

PROMETHEUS foi atendido no Capítulo 5 e ilustrado nas seções 5.1 e

5.2, onde foi possível identificar as respostas do quê e como serão

avaliados e controlados os objetivos estratégicos do projeto;

d) construir escalas para mensurar o alcance dos objetivos: foi

plenamente satisfeito no Capítulo 5 seção 5.3, onde foi possível

estabelecer as escalas de mensuração dos objetivos e foram

realizadas as avaliações dos contextos de desempenho pesquisados;

e) construir o modelo geral de desempenho estratégico da organização: A

construção do modelo geral de desempenho estratégico foi plenamente

atendida no Capítulo 4, e ilustrada no Capítulo 5, no qual se pode

traçar, qual o comportamento da organização diante de seus objetivos

estratégicos e como os resultados impactam no contexto

organizacional;

f) diagnosticar o ambiente interno (Pontos Forte/Fracos) e externo

(Ameaças/Oportunidades) da organização: O mapeamento dos

ambientes organizacionais foi plenamente atendido no Capítulo 5, e

sua ilustração pode ser encontrada nos Apêndices, no qual são

apresentados alguns relatórios e gráficos que demonstram, de forma

mensal, o comportamento da organização diante dos contextos

avaliados.

6.4 RECOMENDAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS E CONSIDERAÇÕES

FINAIS DO AUTOR

Ao longo do desenvolvimento das páginas que compuseram o trabalho,

surgiram diversos desafios, que se revelaram importantes e que, no entanto, não

puderam ser apresentados e desenvolvidos ao longo do projeto, que poderão ser

explorados por outros pesquisadores futuramente. Dentre os diversos assuntos

levantados, distinguiram-se os seguintes:

Page 128: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

127

a) por ser um estudo inicial e teórico, envolvendo uma perspectiva nova

de identificação e avaliação do perfil de projetos de bioenergia,

recomenda-se que o método seja testado em estudos de casos em

outras organizações, visando à efetivação das observações concluídas

neste trabalho;

b) aplicar em outros projetos de bioenergia a fim de determinar sua

agregação conceitual e sua aplicabilidade; e

c) fazer uma aplicabilidade para controle, avaliação e gestão de

parâmetros ambientais nas empresas.

A de se ressaltar que esta pesquisa que culminou com o desenvolvimento do

método PALLAS em associação ao PMI, vem responder questionamentos feitos por

Mintzberg (2004, 2008), que em seus dois livros, Ascensão e Queda do

Planejamento Estratégico, Tracking Strategies: Towards a General Theory of

Strategy Formation, nos quais, este eminente Pesquisador, questiona a validade dos

métodos avaliativos de projetos voltados para área de meio ambiente e de seu

elevado grau de subjetividade, o que provoca uma falta de credibilidade na forma

avaliar e controlar dos métodos, pois os gestores têm dificuldade na compreensão

como o processo ocorre.

Ao se observar, o Capítulo 2 e os Apêndices, é possível verificar como esta

situação se delineia, mas quando se implementa processo, modifica-se esta

percepção, pois o método altera a forma como o projeto é percebido pela

organização, permitindo ilustrar como as oportunidades e ameaças externas, com

que se depara, podendo ser conectadas com as forças e fraquezas internas da

empresa, resultando em quatro conjuntos de alternativas estratégicas avaliadas a

partir de escalas de valor construídas e embasadas no juízo de valor dos gestores.

Finalmente, em relação ao trabalho como um todo, podem ser observados

alguns fatos marcantes, os quais inspiraram a proposição da continuidade da

pesquisa. O tema – problemáticas – é, realmente, fundamental para se poder

entender de forma clara a atividade e os procedimentos de apoio à decisão sob a

ótica, menos complexa, de uma metodologia multicritério construtivista. A

compreensão das várias problemáticas que ocorrem é crucial para que a atividade

de controle e avaliação do desempenho da gestão estratégica obtenha sucesso na

função de fornecer um auxílio no processo.

Page 129: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

128

REFERÊNCIAS ACKOFF, Russell L. El Paradigma de Ackoff: Una Administracion Sistemat ica . Madrid: Limusa, 2007. ALDRICH, Howard. Organizations and Environments . New York: Stanford Business Books, 2007. ALKUWAITI, Abdulla J. Study Guide for the PMI Risk Management Professiona l (Paperback) . 1ª Ed. Arizona, USA: UEA, 2009 ANSOFF, I. Strategic Management. Classic Edition . New York: Palgrave Macmillan, 2007. BANA e COSTA, Carlos A. O Que Entender por Tomada de Decisão Multicritério ou Multiobjvo . Florianópolis: ENE - Escola de Novos Empreendedores da UFSC, 1995. BANA e COSTA, Carlos A.; De CORTE, J. M., VANSNICK, Jean C. MACBETH. Versão 1.0, 1997. Software. BANA e COSTA, Carlos A.; VANSNICK, Jean C. Thoughts a Theorical Framework For Measuring Attractiveness By Categorical Based Evaluation Technique (MACBETH). In: CLÍMACO, J. (Ed.). Berlin: Multicriteria Analysis. Springer-Verlag, 1997. BANA e COSTA, Carlos A.; VANSNICK, Jean C. e STEWART, Theodor J. Multicriteria Decision Analysis: Some Thoughts Based On The Tutorial And Discussion Sessions Of The Enigma Mengs. 14º th European Conference on Operacional Research, jul. 1995. BANA e COSTA, Carlos A.; VINCKE, P. Basic Concepts of Preference Modeling . In: Readings in Multiple Criteria Decision Aid. Berlin: Springer-Verlag, 1990. p. 101-118. ______. Uma Nova Abordagem ao Problema da Construção de uma Função de Valor Cardinal: MACBETH. Investigação Operacional. Revista de Pesquisa Operacional, v. 15, p. 15-35, 1995.

Page 130: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

129

______. Measurement Theory and Decision Aid. In: Readings in Multiple Criteria Decision Aid . Berlin: Springer-Verlag, p. 81-100, 1990. BANA e COSTA, Carlos A.; VANSNICK, Jean C. e STEWART, Theodor J. Multicriteria Decision Analysis: Some Thoughts Based On The Tutorial And Discussion Sessions Of The Enigma Mengs. 14º th European Conference on Operacional Research, jul. 1995. BANA e COSTA, Carlos A.; VINCKE, P. Basic Concepts of Preference Modeling . In: Readings in Multiple Criteria Decision Aid. Berlin: Springer-Verlag, 1990. p. 101-118. BARBIERI, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial: Conceitos, Modelos e Instrumentos. Rio de Janeiro: Saraiva, 2007. BAZERMAN, Max H. Judgment in Managerial Decision Making. Hoboken: Wiley, 2005. BEINAT, E.; NIJKAMP, P. Multicriteria Analysis for Land-Use Management. New York: Springer, 2007. BRYSON, John M.; ACKERMANN, Fran; EDEN, Colin; FINN, Charles B. Visible Thinking: Unlocking Causal Mapping for Practical Bu siness Results . New York: Wiley, 2004. CARABIN, P.; PALUMBO, E.; ALEXAKIS, T. The Experimental Study of Vitrification of Incinerated of Residues from Munic ipal Waste Combustion System . X ICITTT – International Conference On Incineration and Thermal Treatment Technologies. Phoenix, USA: ICITTT, 2006. CARVALHO, Marly M. de; RABECHINI Jr., Roque. Gerenciamento de Projetos na Prática - Casos Brasileiros . 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2006. CHECKLAND, Peter; POULTER, John. Learning For Action: A Short Definitive Account of Soft Systems Methodology, and its use Pr actitioners, Teachers and Students . New York: Wiley, 2006. CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

Page 131: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

130

CONSOLI, F. ET AL. Guidelines for Life-Cycle Assessment: A ‘Code of Practice’. Belgium: SETAC, 1993 DERY, R.; LANDRY, M.; BANVILLE, C. Revising the issue of model validation in or: an epistemological view , EJOR, n. 66, p. 168–183, 1993. EDEN, C. On The Nature Of Cognitive Maps. Journal of Management Studies, v.29, n.3, p. 261-266, 1992. ______. Using Cognitive Mapping For Strategic Options Devel opment And Analysis (SODA) . In: ROSENHEAD, J., (ed.). Rational Analysis For A Problematic World. New York: Wiley, 1989. ______. Cognitive Mapping. European Journal of Operational Research, n. 36, p. 1-13, 1988. ENSSLIN, Leonardo; MONTIBELLER NETO, Gilberto; NORONHA, Sandro M. Apoio à Decisão: Metodologia para Estruturação de Problem as e Avaliação Multicritério de Alternativas . Florianópolis: Insular, 2001. HAIR JR., Joseph F.; et al. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração. São Paulo: Bookman, 2005. HELDMAN, Kim. Gerência de Projeto. Guia de Exame Oficial do PMI. 5ª Ed. São Paulo: Campus, 2009 KEELLING, Ralph. Gestão de Projetos: Uma Abordagem Global . São Paulo: Saraiva, 2002, p. 293. KEENEY, Ralph L. Value Focused Thinking: A Path to Creative Decision Making . London: Harvard University Press, 1996. KEENEY, Ralph L.; RAIFFA, Howard. Decisions with Multiple Objectives: Preferences and Value Trade-Off. 20. ed. London: Cambridge University Press, 2003. KOCK, Ned F. Information Systems Action Research: An Applied View of Emerging Concepts and Methods. New York: Springer, 2006a.

Page 132: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

131

______. Systems Analysis & Design Fundamentals: A Business Process Redesign Approach. Thousand Oaks: SAGE Publisher, 2006b. LANDRY, M.; BANVILLE, C.; ORAL, M.; Model Legitimisation in Operational Research , EJOR, n. 92, 1996, p. 443-457. LANDRY, M.; MALOUIN, Jean-Louise; ORAL, M.; Model Validation in Operational Research , EJOR, n. 92, 1983, p. 443-457. LANDRY, M.; ORAL, M.; In Search of a Valid View of Model Validation in Operations Research, EJOR, n. 66, 1993, p.216-234. LEE, Donna. Structured Decision Making with Interpretive Structural Modeling: Implementing the core of Interactive Management . New York: Springer, 2007. MATTOS, Aldo D. Os 50 anos do PERT/CPM . Revista Mundo PM, Mar 2009. MA - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Diretrizes de Política de Agroenergia 2006-2011. In Biodiesel. V. 0.01. Out/2005. Disponível em http:// www.biodioesel.gov.br- /docs. Acessado em: 15 de novembro de 2009 MINTZBERG, H. Tracking Strategies: Towards a General Theory of Strategy Formation. Oxford: Oxford University Press, 2008. ______. Ascensão e Queda do Planejamento Estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2004. OLDEN, L. L.; O’CONNOR, W. K. Investigative Program Verify Municipal Waste and Composting System. X ICITTT – International Conference On Incineration and Thermal Treatment Technologies. Phoenix, USA: ICITTT, 2006. PETRI, S. Modelo para Apoiar a Avaliação das Abordagens de G estão de Desempenho e Sugerir Aperfeiçoamentos: sob a ótica construtivista. 2005. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

PINTO, Américo. Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2009 pelo PMI - Chapters Brasileiros. Rio de Janeiro: Saraiva, 2009

Page 133: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

132

______. Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2009 pelo PMI - Chapters Brasileiros. Rio de Janeiro: Saraiva, 2008

PMI. PMBOK - A Guide to Project Management Body of Knowledge . 4ª ed. Pennsylvania, USA: Project Management Institute, 2008.

PORTER, M. E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Tradução: Elizabeth Maria de Pinho Braga. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. PRADO, Darci. Gerenciamento de projetos nas organizações . Belo Horizonte, MG: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2000

ROY, B. Multicriteria Methodology for Decision Aiding. Paris: Universitè Paris; Dowphine, 1996. ______. Decision Science or Decision-Aid Science? European Journal of Operational Research, n. 66, p. 184-203, 1993. ______. Decision-Aid and Decision Making . In: BANA e COSTA (Ed.) Readings in Multiple Criteria Decision Aid. New York: Springer, 1990. p. 17-35. ______. Méthodologie Multicritére d’Aide à la Décision. Paris: Economica, 1985. ______. The Optimization Problem Formulation: Criticism And Overstepping. European J. of Op. Research, 32(6), p.427-436, 1981. ROY, B.; VANDERPOOTEN, D. The European School of MCDA: Emergence, Basic Features an Current Works. Journal Of Multi-Criteria Decision Analysis, 1996. SENA, André Pedral S. Construção de um Software para Apoio à Gestão Estratégica Informado pela Metodologia MCDA-C 2008. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. ______. O Uso de Softwares de Simulação Empresarial para Me lhoria das Estratégias Organizacionais: Estudo de Caso. In: SIMPOI – Simpósio de

Page 134: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

133

Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, 9., 2006, São Paulo. Anais… São Paulo: FGV-ESAP, 2006. ______. O Uso de Softwares de Simulação Empresarial para Me lhoria das Estratégias Organizacionais. In: ENEGEP/2004 – Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 24., 2004a, Florianópolis. Anais… Florianópolis: ABEPRO, 2004a. SENA, André Pedral S.; ENSSLIN L. The Use of Decision Aid Systems for Structuring Requisement Engineering Systematics. In: DULIKAVICH, G. S.; et al. (Org.). Inverse Problems Design and Optimization (IPDO-2007). Miami: IPDO, 2007. Vol II. p. 584- 591. ______. The Use of Decision Aid Systems for Structuring Sof tware Engineering Systematics. In: ICIEOM/2004 – International Conference on Industrial Engineering and Operations Managements, 10., 2004, Florianópolis. Anais… Florianópolis: ABEPRO, 2004. ______. Análise dos Critérios a Serem Adotados para Avaliaç ão da Qualidade de Ensino de uma Universidade Multicampi . In: SPBO/2003 – Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, 35., 2003, Natal. Anais… Natal: SBPO, 2003. SENA, André Pedral S.; MOREIRA, Antonio Carlos M.; ENSSLIN, L. Projeto Simage: Uma Ferramenta de Mudança para Avaliação da Administração Estratégica em Uma Revenda de Pneus. In: Simpósio Internacional de Administração e Markng, 1., 2006, São Paulo. Anais… São Paulo: ESPM, 2006. ______. SIMAGE: Sistema Multicritério de Apoio à Gestão Est ratégica – Estudo de Caso . In: SIMPOI – Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, 8., 2005a, São Paulo. Anais… São Paulo: FGV-ESAP, 2005a. ______. SIMAGE: Uma Nova Visão para Gestão Estratégica. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 25., 2005b, Porto Alegre. Anais… Porto Alegre: ABEPRO, 2005b. ______. SIMAGE: Aplicação da Gestão Estratégica na Organiza ção. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 25., 2005c, Porto Alegre. Anais… Porto Alegre: ABEPRO, 2005c.

Page 135: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

134

SILVA, ROSANA C. Estudo do Potencial Energético dos Resíduos Deposit ados no Aterro Sanitário de Macaé com o Uso da Tecnologi a de Digestão Anaeróbica Acelerada. Dissertação (Mestrado de Engenharia Ambiental) apresentada - Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, CEFET- Campos-Rio de Janeiro, 2008.

TERRIBILI FILHO, Armando. Indicadores de Gerenciamento de Projetos . São Paulo: Makron Books, 2010 VARGAS, Ricardo V. Manual Prático do Plano de Projeto - Utilizando o P MBOK Guide - 4ª Ed. Porto Alegre: Brasport, 2009. VERZUH, Eric. MBA compacto em gestão de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. VIEIRA, Marconi. Gerenciamento de projetos de tecnologia da informaç ão. Rio de Janeiro: Campus: 2003. XAVIER, Carlos M. da S. Gerenciamento de Projetos - Como Definir e Controla r o Escopo do Projeto - 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2008. YOUNG, T. Manual de Gerenciamento de Projetos - Série Laselva Negócios. 1ª Ed. São Paulo: Clio Editora, 2009 WEBB, A. Project Management for Successful Product Innovati on. 2ªEd. Boston: Gower Publishing Company, 2000. VILELA JUNIOR, ALCYR; DEMAJOROVIC, J. Modelos e Ferramentas de Gestão Ambiental: Desafios e Perspectivas para as organizações. São Paulo, 2006 WITTMANN, Robert G.; REUTER, Matthias P. Strategic Planning: How to Deliver Maximum Value Through Effective Business Strategy . London: Kogan Page, 2007. WRIGHT, G.; GOODWIN, P. Decision Analysis for Management Judgment . Boston: John Wiley & Sons, 2004.

Page 136: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

135

APÊNDICES

Page 137: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

136

APÊNDICE I: TERMO DE ABERTURA

Page 138: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO

PROMETHEUS

Patrocinador: Marcelo Rebouças

Telefone: (71) 3222-4556

E-mail: [email protected]

Gerente do Projeto: Afonso de Almeida

Telefone: (71) 3281-8276

E-mail: [email protected]

Coordenador Administrativo: Ivan Magalhães

Telefone: (71) xxx

E-mail: [email protected]

Coord. Engenharia Civil: Margareth Costa

Telefone: (71) 3281-9176

E-mail: [email protected]

Coord. Engenharia de Produção: Carlos Diogenes

Telefone: (71) 3281-5463

E-mail: [email protected]

Duração do Projeto: 25 (vinte e cinco) meses

TE

RM

O D

E A

BE

RT

UR

A

Page 139: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

1. Visão Geral do Projeto (Resumo)

O Projeto PROMETHEUS foi desenvolvido com o objetivo de resolver o problema de

destinação do lixo urbano no Brasil. Com uma visão futurista que permite a geração

de energia a partir de qualquer tipo de dejeto urbano, pode ser adaptado para

tratamento de qualquer volume de lixo.

O Projeto PROMETHEUS é uma solução arrojada para um problema crítico, capaz

de transformar a visão popular sobre a administração pública. É a decisão de

posicionar as prefeituras estrategicamente para ocupar o papel que lhe cabe diante

desta oportunidade. A construção das usinas do PROMETHEUS não provoca

grandes impactos ambientais, arquitetônicos e sociais e, dentre os diversos

benefícios que proporciona, podemos citar:

Resolver definitivamente o problema do lixo urbano;

Ampliar a renda;

Melhorar as condições sociais do município;

Defender o meio ambiente;

Gerar energia limpa e auto sustentada;

Viabilizar o armazenamento de energia;

Garantir o desenvolvimento sustentado da comunidade.

O investimento do projeto é estimado em R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de

reais). É estimado que o retorno do investimento aconteça a partir do início do

segundo ano de funcionamento efetivo da fábrica com a comercialização dos

subprodutos além do fornecimento de energia.

2. Justificativa

O grave problema enfrentado pelos municípios do Brasil quanto ao destino do lixo.

3. Descrição Macro dos Requisitos

Ocupar uma área de médio porte em local adequado para implantação de

indústria;

Construir de forma modular;

Implantar fábrica em área industrial apropriada;

Gerar balanço energético positivo;

Page 140: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

Gerar receitas extras através da venda de Créditos de Carbono - Processo

“Carbon Free”;

Obter todas as autorizações legais para a implantação da fábrica;

4. Objetivo Geral (Declaração de Escopo)

Construir uma usina de pirólise para tratamento de rejeitos domésticos, hospitalares,

industriais e do agro-negócio, excetuando-se o lixo de origem radioativa, para

resolver o problema de destinação do lixo transformando-o em energia com

capacidade de geração de 70 MW/H.

5. Objetivos Específicos

Adquirir terreno;

Montar equipes de trabalho;

Obter autorizações legais para implantação da Fábrica;

Construir Fábrica;

Realizar testes de funcionamento;

Implantar Fábrica.

6. Público Alvo

Prefeituras Municipais do Brasil.

7. Etapas do Projeto

No da Etapa

Descrição da Etapa Produto da Etapa Duração

1 Adquirir terreno Terreno adquirido 3 meses

2 Montar equipes de trabalho Equipes de trabalho contratadas 2 meses

3 Obter autorizações legais para implantação da Fábrica

Autorizações legais concedidas 4 meses

4 Construir Fábrica Construção civil entregue 12 meses

5 Equipar Fábrica Fábrica equipada para produção 9 meses

6 Realizar testes de funcionamento Testes realizados e funcionamento garantido

6 meses

7 Implantar Fábrica Fábrica entregue para produção 1 mês

DURAÇÃO TOTAL DO PROJETO 25 meses

Page 141: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

8. Macrocronograma

Etapa (meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

1. Adquirir Terrno X X X

2. Montar equipes de Trabalho

X X

3. Obter autorizações legais X X X X

4. Construir Fábrica X X X X X X X X X X X

5. Equipar Fábrica X X X X X X X X X

6. Realizar testes de funcionamento

X X X X X X

7. Implantar Fábrica X

9. Riscos

Dificuldade na aquisição de terreno em área apropriada;

Valor do terreno em área adequada, podendo tornar o cumprimento do

orçamento inviável;

Dificuldade na contratação de especialistas para o projeto atrasar o início dos

trabalhos;

Dificuldade na obtenção de licenças e documentos legais devido à excessiva

burocracia dos órgãos governamentais pode atrasar o cumprimento do

cronograma;

Fatores climáticos (chuvas) podem atrasar a obra de construção civil

comprometendo o cumprimento do cronograma;

Preço dos equipamentos importados atrelado ao câmbio, podendo tornar o

cumprimento do orçamento inviável;

Atraso na entrega dos equipamentos da fábrica, podendo atrasar o início dos

testes;

Equipamentos com tecnologia nova, e ainda não dominada pelos técnicos,

podem atrasar o cumprimento do cronograma;

Falta de clareza do plano de comunicação pode gerar problemas e comprometer

o cumprimento do cronograma;

Erro na previsão de duração das etapas podendo comprometer o cumprimento

do cronograma;

Dificuldade em conseguir adesão das empresas coletoras de lixo ao projeto e

comprometer o fornecimento de matéria prima para o funcionamento da fábrica;

Page 142: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

Comunidade onde a fábrica será implantada criar resistência por conta do

armazenamento de lixo gerando problemas sociais e políticos, comprometendo o

cumprimento do cronograma e, até mesmo, o orçamento.

10. Restrições

Investimento alto para implantação da fábrica;

11. Facilidades

Facilidade construtiva;

O projeto foi concebido para trabalhar com qualquer capacidade geradora de

energia elétrica, servindo de apoio a geração principal, e ser gradativamente

ampliado;

Momento político atual com o país em foco por conta da preparação para as

Olimpíadas de 2016;

Conscientização dos problemas gerados pelo não-tratamento do lixo urbano nas

grandes metrópoles;

Expertise dos especialistas.

12. Premissas

Negociação comercial realizada e contrato para construção da fábrica firmado;

Obter adesão das principais empresas coletoras de lixo para fornecer a matéria

prima à fábrica.

13. Ganhos (Diretos e Indiretos)

Garantia de conservação do meio ambiente utilizando tecnologia de ponta para

geração de energia;

A arquitetura do projeto não gera resíduos nem emanações de gases do efeito

estufa, sendo uma solução definitiva e segura;

Gera possíveis fontes de receitas: Recepção do lixo; Energia elétrica; Crédito

carbono; H2; O2; Pedra semipreciosa (ebonita); Produção de Etanol

(opcionalmente).

Mais do que tratar o lixo urbano, promove a eliminação do passivo ambiental;

Os subprodutos do projeto não afetam o meio ambiente;

Pode incrementar a renda das comunidades associadas ao projeto;

Page 143: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

Atende os critérios preconizados pelo Ministério Público e pelo Ministério do Meio

Ambiente e as novas legislações para manejo, tratamento e descarte de lixos;

Pode ser adequado para tratar esgotamentos sanitários;

Apresenta uma nova vertente para manejo e tratamento de dejetos urbanos;

Produção de energia limpa, auto sustentada, e com geração de subprodutos com

grande valor agregado;

Erradicar o trabalho degradante, inclusive o infantil, dos catadores de lixo nos

lixões das cidades;

Proporcionar a criação de novos postos de trabalho no município;

Resolver definitivamente o problema do lixo urbano;

Melhorar as condições sociais do município;

Defender o meio ambiente;

Viabilizar o armazenamento de energia;

Garantir o desenvolvimento sustentado da comunidade.

14. Investimento

Etapa Orçamento Previsto

1 Aquisição de Terreno R$ 5.000.000,00

2 Contratos das Equipes de Trabalho R$ 50.000.000,00

3 Despesas com documentação legal R$ 20.000.000,00

4 Construção da Fábrica R$ 10.000.000,00

5 Equipamento da Fábrica R$ 70.000.000,00

6 Despesas com testes de funcionamento R$ 30.000.000,00

7 Despesas de Implantação da Fábrica R$ 15.000.000,00

TOTAL R$ 200.000.000,00

15. Critérios de Aceitação de Encerramento do Projeto

Fábrica equipada e pronta para iniciar produção.

16. Critérios de Avaliação de Desempenho do projeto

A avaliação de desempenho do projeto será realizada através de indicadores de

desempenho desenvolvidos para cada área de interesse, conforme detalhamento a

seguir. A data de corte para encerrar a medição do desempenho será após a

entrega efetiva da fábrica, após a finalização dos testes.

Page 144: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

16.1. Plano de gerenciamento da integração

O gerenciamento da integração do projeto será realizado com base nas

previsões deste Termo de Abertura;

Todas as previsões deste projeto devem considerar as interdependências em

todas as áreas de conhecimento;

Todos os planos de gerenciamento descritos a seguir compõem o gerenciamento

da integração, devendo ser claros e precisos nas suas previsões.

O gerenciamento da integração será acompanhado e avaliado através de

indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de interesse,

conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

4. INTEGRAÇÃO

4.1. TERMO DE ABERTURA

4.1.1. QUANTIDADE DE ERROS ENCONTRADOS

4.1.2. FALHA NO DESCRITIVO

4.2. PLANOS DE GERENCIAMENTO

4.2.1. FALHAS NAS INTERDEPENDÊNCIAS

4.2.2. FALHAS NOS PROCESSOS

16.2. Plano de gerenciamento do escopo

O gerenciamento do escopo do projeto será realizado com base no Termo de

Abertura do Projeto e no Cronograma de Atividades com suas devidas entregas;

Todas as mudanças no escopo inicialmente previsto para o projeto devem ser

avaliadas e autorizadas pelo Gerente do Projeto;

Serão consideradas mudanças de escopo aquelas que acarretem alterações nas

entregas previstas, que gerem novas entregas não previstas ou que alterem o

objetivo do projeto;

Todas as solicitações de mudança no escopo previamente definido deverão ser

feitas por escrito ou através de e-mail, conforme descrito no plano de

comunicação do projeto e documentada no controle de alteração do plano de

gerenciamento do escopo;

As mudanças de escopo corretivas podem ser alocadas dentro das reservas

gerenciais do projeto, na categoria Outras reservas, desde que dentro da alçada

do gerente de projeto.

Para mudanças de escopo corretivas prioritárias que estejam fora da alçada do

gerente de projeto, ou quando não existe mais reserva gerencial disponível,

deverá ser acionado o patrocinador;

Page 145: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

Todas as solicitações não previstas neste plano deverão ser submetidas ao

Gerente do Projeto para aprovação. Imediatamente após sua aprovação, deverá

ser atualizado o plano de gerenciamento com o devido registro das alterações.

O plano de gerenciamento do escopo será acompanhado e avaliado através de

indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de interesse,

conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

5. ESCOPO

5.1. COLETAR REQUISITOS

5.1.1. QUANTIDADE DE DÚVIDAS ESCLARECIDAS

5.1.2. AUSÊNCIA DE REQUISITOS OBRIGATÓRIOS

5.2. DEFINIR ESCOPO 5.2.1. ENTREGAS PROMETIDAS

5.2.2. MUDANÇAS OCORRIDAS

5.3. CRIAR EAP

5.3.1. QUANTIDADE DE ALTERAÇÕES

5.3.2. MUDANÇAS DE ESTRATÉGIA

5.3.3. QUANTIDADE DE DÚVIDAS

16.3. Plano de gerenciamento do tempo

O gerenciamento de tempo será realizado a partir da alocação de percentual

completo nas atividades do projeto através da utilização do Microsoft Project ou

de cronograma simples, a depender da necessidade do projeto;

A atualização do cronograma deverá acontecer semanalmente e divulgada aos

stakeholders do projeto;

Serão consideradas críticas todas as atividades com folga menor ou igual a 5

(cinco) dias;

Todas as mudanças no prazo inicialmente previsto para o projeto devem ser

avaliadas de acordo com a necessidade e/ou atrasos ocorridos, e os prazos

alterados com informação da devida justificativa;

Todas as mudanças nos prazos, atrasos e/ou adiantamentos do projeto devem

ser tratadas com o Gerente do Projeto, que deverá considerar os custos

envolvidos e o seu nível de autonomia para decidir, verificando a necessidade de

envolvimento do patrocinador;

O Gerente do Projeto deverá verificar se nenhum recurso humano está alocado

em quantidade superior ao limite disponibilizado ou possível, verificando sempre

a superposição de tarefas. A verificação será realizada através do MS Project no

modo de exibição Gantt de Redistribuição como parte do gerenciamento dos

prazos do projeto;

Page 146: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

O projeto não prevê a criação ou a determinação de uma folga ou margem de

atraso no término do projeto baseado nos conceitos de corrente crítica;

Os prazos do projeto deverão ser atualizados e avaliados a cada semana, sendo

os resultados publicados no site do projeto, conforme especificado no plano de

gerenciamento de comunicação;

Todas as medidas de recuperação de atrasos no projeto que requererem gasto

adicional deverão ser alocadas dentro das reservas gerenciais do projeto, na

categoria Outras reservas, desde que dentro da alçada do gerente de projeto;

Para medidas prioritárias para a recuperação de prazos que estejam fora da

alçada do gerente de projeto, ou quando não existir mais reserva gerencial

disponível, deverá ser acionado o patrocinador;

Todas as solicitações não previstas neste plano deverão ser submetidas ao

Gerente do Projeto para aprovação. Imediatamente após sua aprovação, deverá

ser atualizado o plano de gerenciamento de tempo com o devido registro das

alterações;

O plano de gerenciamento do tempo será acompanhado e avaliado através de

indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de interesse,

conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

6. TEMPO

6.1. DEFINIR ATIVIDADES

6.1.1. MUDANÇAS NAS ATIVIDADES

6.1.2. CLAREZA NA DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

6.2. SEQUENCIAR ATIVIDADES

6.2.1. MUDANÇAS NA SEQUÊNCIA DO PROJETO

6.2.2. No DE DIAS ADICIONADOS NO CAMINHO CRÍTICO

6.2.3. ACOMPANHAMENTO NO SEQUENCIAMENTO DE ATIVIDADES

6.3. ESTIMAR RECURSOS

6.3.1. INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS

6.3.2. NÚMERO DE ATIVIDADES INSUFICIENTES DENTRO DA ETAPA

6.3.3. NÚMERO DE ETAPAS

6.4. ESTIMAR DURAÇÃO 6.4.1. VARIAÇÃO

6.4.2. CONTROLE DE ESTIMATIVAS

6.5. DESENVOLVER CRONOGRAMA

6.5.1. CUMPRIMENTO DAS DATAS

6.5.2. VARIAÇÃO

16.4. Plano de gerenciamento dos custos

Somente serão contempladas pelo plano de gerenciamento de custos as

despesas adicionais não previstas no orçamento inicial do Projeto;

Todas as solicitações de aumento de orçamento devem ser feitas por escrito,

através de e-mail;

Page 147: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

O orçamento do projeto deve ser acompanhado pelo de Gerente do Projeto e

atualizado sempre que necessário;

Como padrão para qualquer projeto, a autonomia do Gerente do Projeto para

aumento de orçamento será de, no máximo, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Todo

e qualquer valor que ultrapasse esse limite deverá ser previamente autorizado

pelo Patrocinador;

Todas as alterações devem ser devidamente registradas neste plano, no quadro

de Registro de Alterações;

O plano de gerenciamento dos custos será acompanhado e avaliado através de

indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de interesse,

conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

7. CUSTOS

7.1. ESTIMAR CUSTOS 7.1.1. CUSTOS ESTIMADOS

7.1.2. BASE NAS ESTIMATIVAS

7.2. DETERMINAR ORÇAMENTO

7.2.1. VARIAÇÃO DO ORÇAMENTO

7.2.2. INFLUÊNCIAS (7.2.2.1. TIPO E 7.2.2.2. ORIGEM)

16.5. Plano de gerenciamento da qualidade

O gerenciamento da qualidade do projeto será realizado com base nos seguintes

requisitos:

Cumprimento dos prazos e especificações previstos no projeto;

Aquisições de máquinas e equipamentos com certificado de qualidade e em

conformidade com as orientações dos especialistas;

Contratação de recursos humanos com perfil profissional adequado à função a

ser desempenhada no que diz respeito à área de formação e experiência

profissional;

Toda orientação quanto a perfis de profissionais e requisitos para aquisição de

máquinas e equipamentos, emitida pelos especialistas, devem ser formalizadas

por escrito e inclusas na documentação do projeto;

O plano de gerenciamento da qualidade será acompanhado e avaliado através

de indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de interesse,

conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

8. QUALIDADE 8.1. PLANEJAR A QUALIDADE

8.1.1. CLAREZA NA DOCUMENTAÇÃO DOS REQUISITOS DE QUALIDADE

8.1.2. CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DA QUALIDADE

Page 148: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

16.6. Plano de gerenciamento dos recursos humanos

Equipe do Projeto

NOME E-MAIL TELEFONE

Afonso de Almeida [email protected] (71) 3281-8276

Margareth Costa [email protected] (71) 3281-9176

Ivan Magalhães [email protected] (71) 3281-8180

Carlos Diogenes [email protected] (71) 3281-5463

Matriz de responsabilidades

LEGENDA R – Responsável (Responsável pela Tarefa) A – Apoio (Participa da execução da Tarefa) M – Mentoring (Colabora com informações para a execução da Tarefa)

Regras para inclusão, re-alocação e substituição de membros do time:

O gerente de projeto deve se empenhar pessoalmente na permanência de todos

os integrantes da equipe durante o projeto;

No caso de re-alocação do profissional integrante do projeto, caberá ao gerente

de projeto em pareceria com o especialista, a identificação do substituto em

comum acordo com as diretrizes do projeto e as funções a serem exercidas,

cabendo a palavra final ao gerente do projeto;

Recursos extras solicitados para a equipe devem ser previamente autorizados

pelo patrocinador e serão arcados integralmente pelas reservas gerenciais do

projeto;

Todas as alterações na equipe do projeto deverão ser registradas neste plano,

sendo também registrada no Termo de Encerramento na ocasião da conclusão

do projeto;

CR

ON

OG

RA

-

MA

ETAPAS/TAREFAS

Afo

ns

o A

lmeid

a

Ma

rga

reth

Co

sta

Iva

n M

ga

lhã

es

Ca

rlo

s

Dio

ge

ne

s

Adquirir terreno M A R A

Montar equipes de trabalho M A R A

Obter autorizações legais para implantação da Fábrica M A R A

Construir Fábrica M R A A

Equipar Fábrica M R A A

Realizar testes de funcionamento M A A R

Implantar Fábrica M A A R

Page 149: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

O plano de gerenciamento dos recursos humanos será acompanhado e avaliado

através de indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de

interesse, conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

9. RECURSOS HUMANOS

9.1. DESENVOLVER PLANO DE RH

9.1.1. CLAREZA NA DOCUMENTAÇÃO DE PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

9.1.2. ORGANOGRAMA DEMOCRATIZADO

16.7. Plano de gerenciamento das comunicações

A prioridade deste plano de comunicação é manter a transparência de ações

entre as equipes do projeto e as partes interessadas, através de um sistema de

comunicação eficiente onde todos recebem as informações necessárias no

momento certo;

É responsabilidade do Líder e do Gerente do Projeto garantir que toda a

comunicação flua de maneira contínua, natural e com o menor nível de ruído

possível. Faz parte de suas atribuições também, zelar para que as regras

estabelecidas neste plano sejam cumpridas e verificar quando será necessária

uma mudança no plano para garantir uma comunicação eficaz com as partes

interessadas;

O meio de comunicação preferencial deste projeto será o e-mail;

As reuniões presenciais da equipe de gerenciamento do projeto, que têm o

objetivo de acompanhar as atividades em progresso, problemas, riscos e planejar

as atividades seguintes, além de prover o nivelamento de expectativas e

informações, serão realizadas quinzenalmente;

As reuniões de report ao Patrocinador, que têm o objetivo de informar sobre o

andamento do projeto, solicitando apoio para a execução de tarefas vinculadas a

outros recursos, quando necessário, além de negociar prorrogação de prazo,

alteração de orçamento, dentre outras decisões, acontecerão mensalmente;

As datas das reuniões deverão constar do cronograma geral do projeto;

A confecção do resumo de reunião é responsabilidade do Líder do Projeto,

responsável pelo acompanhamento do projeto;

Todas as reuniões realizadas serão registradas em documento modelo de

Resumo de Reunião, padronizado (RR-NOMEDOPROJETO-DATAREUNIÃO.doc

- a data deverá obedecer ao formato “anomêsdia”, ex.: 20090823), disponível no

diretório de modelos de documentos do projeto, a ser divulgado;

Page 150: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

A confecção do resumo será feito durante a realização da reunião e enviado por

e-mail a todos os participantes até, no máximo, o dia seguinte à realização da

reunião. Os participantes terão prazo de dois dias úteis para contestarem. Caso o

prazo se esgote e nenhuma contestação seja enviada, o Resumo será validado

automaticamente;

Os resumos devem conter os assuntos discutidos em reunião, as decisões

tomadas, e as próximas ações, seus responsáveis e o prazo para execução,

além de conter a conferência das ações da reunião anterior;

Os e-mails de contestação deverão ser arquivados junto com os resumos. Caso

não haja contestação, uma observação do tipo “sem contestações” deverá ser

informada no documento original do resumo;

As partes interessadas serão identificadas em cada convocação de reunião,

conforme o assunto a ser tratado;

O plano de gerenciamento das comunicações será acompanhado e avaliado

através de indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de

interesse, conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

10. COMUNICAÇÕES

10.1. INDENTIFICAR PARTES INTERESSADAS

10.1.1. INCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS

10.1.2. EXCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS

10.2. PLANEJAR COMUNICAÇÕES

10.2.1. CLAREZA DOPLANO DE COMUNICAÇÕES

10.2.2. MEIOS UTILIZADOS

16.8. Plano de gerenciamento dos riscos

O gerenciamento de riscos do projeto será realizado com base nos riscos

previamente identificados, bem como no monitoramento e no controle de novos

riscos que podem não ter sido identificados oportunamente;

As repostas possíveis aos riscos identificados serão as aceitações e

minimizações através de contramedidas que deverão estar documentadas em

campo específico deste documento;

Todos os riscos não previstos no plano do projeto devem ser incorporados e

documentados neste plano através do controle de alterações;

Os riscos identificados serão qualificados quanto à gravidade:

Baixa: O impacto do risco é irrelevante para o projeto, tanto em termos de

custo, quanto de prazo, podendo ser facilmente resolvido;

Page 151: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

Média: O impacto do risco é relevante para o projeto e necessita de um

gerenciamento mais preciso, sob pena de prejudicar os resultados;

Alta: O impacto do risco é extremamente elevado e, no caso de não existir

uma interferência direta, imediata e precisa da equipe do projeto, os

resultados serão seriamente comprometidos.

Os riscos identificados serão quantificados quanto à probabilidade:

Baixa: A probabilidade de ocorrência do risco pode ser considerada

pequena ou imperceptível (menor do que 20%);

Média: Existe uma probabilidade razoável de ocorrência do risco (entre 20

e 60%);

Alta: O risco é iminente (maior do que 60%).

A seguir a classificação e contramedidas dos riscos identificados:

RISCO GRAVI-DADE

PROBABILI-DADE

ACEITAÇÃO CONTRAMEDIDA

1 Dificuldade na aquisição de terreno em área apropriada;

Média Baixa Minimizado

Interferência da prefeitura local que tem grande interesse político-social no projeto

2 Valor do terreno em área adequada, podendo tornar o cumprimento do orçamento inviável;

Média Baixa Minimizado

Interferência da prefeitura local que tem grande interesse político-social no projeto

3 Dificuldade na contratação de especialistas para o projeto, podendo atrasar o início dos trabalhos;

Alta Média Minimizado Contratação de consultoria de RH para realizar captação dos profissionais

4

Dificuldade na obtenção de licenças e documentos legais devido à excessiva burocracia dos órgãos governamentais pode atrasar o cumprimento do cronograma;

Alta Média Minimizado

Margem de folga no cronograma inicial e interferência da prefeitura local se necessário

5 Fatores climáticos (chuvas) podem atrasar a obra de construção civil comprometendo o cumprimento do cronograma;

Baixa Baixa Minimizado Margem de folga no cronograma inicial

6 Preço dos equipamentos importados atrelado ao câmbio, podendo tornar o cumprimento do orçamento inviável;

Alta Baixa Minimizado Realizar contato com fornecedores e solicitar garantia de preço orçado

7 Atraso na entrega dos equipamentos da fábrica, podendo atrasar o início dos testes;

Alta Média Minimizado Cronograma de compra dos equipamentos com margem de folga

8 Equipamentos com tecnologia nova, e ainda não dominada pelos técnicos, podem atrasar o cumprimento do cronograma;

Média Baixa Minimizado

Técnicos solicitarão acesso aos manuais dos equipamentos antecipadamente

9 Falta de clareza do plano de comunicação pode gerar problemas e comprometer o cumprimento do cronograma;

Média Média Aceito

10 Erro na previsão de duração das etapas podendo comprometer o cumprimento do cronograma;

Alta Baixa Aceito

11

Dificuldade em conseguir adesão das empresas coletoras de lixo ao projeto e comprometer o fornecimento de matéria prima para o funcionamento da fábrica;

Alta Baixa Minimizado Campanha de divulgação da fábrica junto às empresas coletoras de lixo da região

12

Comunidade onde a fábrica será implantada criar resistência por conta do armazenamento de lixo gerando problemas sociais e políticos, comprometendo o cumprimento do cronograma e, até mesmo, o orçamento.

Média Média Minimizado Campanha de conscientização da comunidade local

Page 152: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

O plano de gerenciamento dos riscos será acompanhado e avaliado através de

indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de interesse,

conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

11. RISCOS

11.1. PLANO DE GERENCIAMENTO

11.1.1. CLAREZA DO PLANO

11.1.2. CONFORMIDADE COM A REALIDADE

11.2. IDENTIFICAR RISCOS 11.2.1. RISCOS NÃO IDENTIFICADOS

11.2.2. RISCOS IDENTIFICADOS

11.3. ANÁLISE QUALITATIVA 11.3.1. EFETIVIDADE DA PRIORIZAÇÃO

11.3.2. CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO

11.4. ANÁLISE QUANTITATIVA 11.4.1. ASSERTIVIDADE

11.4.2. CRITÉRIOS DE QUANTIFICAÇÃO

11.5. PLANEJAR RESPOSTAS

11.5.1. CLAREZA DO PLANO DE RESPOSTAS

11.5.2. QUALIDADE DA RESPOSTA

16.9. Plano de gerenciamento das aquisições

Qualquer aquisição necessária ao projeto deverá respeitar os princípios de

Legalidade, Impessoalidade e Moralidade;

Serão consideradas para o gerenciamento das aquisições apenas as aquisições

diretamente relacionadas ao escopo do projeto. Inovações e novos recursos não

serão abordados pelo gerenciamento das aquisições e serão passíveis de novas

negociações;

Quaisquer solicitações de mudança no processo de aquisições ou nos objetos a

serem adquiridos (previamente definidos) devem ser feitas por escrito, através de

e-mail, conforme descrito no plano de comunicação do projeto e registradas

neste plano;

Todos os contratos devem ser obrigatoriamente avaliados pela área jurídica, se

assim necessário;

Todas as cláusulas contratuais pactuadas devem ser rigorosamente respeitadas,

principalmente no que diz respeito ao cumprimento de prazos de entrega e

atendimento aos requisitos solicitados;

Todas as aquisições deverão ser planejadas junto ao departamento financeiro,

com negociação e previsão de prazo para pagamento;

Na medida do possível as cotações devem ser realizadas com, no mínimo, dois

fornecedores e a escolha se dará pelo gerente do projeto, em concordância com

o especialista, com base no atendimento das necessidades do projeto;

Quaisquer infrações a esses aspectos serão consideradas faltas gravíssimas

pelo gerente do projeto, pelo patrocinador e pela empresa.

Page 153: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

O plano de gerenciamento das aquisições será acompanhado e avaliado através

de indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de interesse,

conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

12. AQUISIÇÕES 12.1. PLANEJAR AQUISIÇÕES

12.1.1. ASSERTIVIDADE FINANCEIRA DAS AQUISIÇÕES PREVISTAS

12.1.2. QUANTIDADE DE INCLUSÕES DE AQUISIÇÕES IMPREVISTAS

12.1.3. CLAREZA DA DOCUMENTAÇÃO DE AQUISIÇÕES

16.10. Plano de gerenciamento dos órgãos legais

Todo o projeto deve ser desenvolvido conforme as necessidades legais inerentes

ao seu escopo;

Nenhuma entrega será aceita sem a devida contemplação dos requisitos legais

identificados;

A providência de documentação legal do projeto será de responsabilidade de

cada equipe de área, que deverá também observar prazos e validades destes

documentos;

Todas as autorizações legais deverão estar afixadas em local acessível aos

órgãos fiscalizadores, se necessário;

O plano de gerenciamento dos órgãos legais será acompanhado e avaliado

através de indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de

interesse, conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

13. ORGÃOS LEGAIS 13.1. CONTROLES

13.1.1. CONSULTAS

13.1.2. NEGATIVAÇÕES

13.1.3. CONFORMIDADE LEGAL

16.11. Plano de gerenciamento do passivo ambiental

Todo o funcionamento da fábrica, desde a fase de testes, deverá ter

monitoramento ambiental através das principais técnicas utilizadas pelos

programas de qualidade ambiental;

Todos os possíveis resíduos gerados pelo funcionamento da fábrica terão

tratamento adequado à proposta da fábrica devendo, inclusive, ser

reaproveitando dentro do próprio ambiente fabril, evitando a saída;

O plano de gerenciamento do passivo ambiental será acompanhado e avaliado

através de indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de

interesse, conforme detalhamento a seguir:

Page 154: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

14. GESTÃO DO PASSIVO

14.1. PROJETO DE CONTROLE DE RESÍDUOS

14.1.1. GERADOS

14.1.2. GRAU DE PERICULOSIDADE

14.1.3. GRAU DE INSALUBRIDADE

14.2. GRAU DE DEPURAÇÃO

14.2.1. SOLOS

14.2.2. AQUÍFEROS

14.2.3. AR

16.12. Plano de gerenciamento da efetividade

O plano de gerenciamento da efetividade será acompanhado e avaliado através

de indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de interesse,

conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

15. EFETIVIDADE

15.1. MODELO DE GESTÃO PARA OS PRODUTOS

15.1.1. CAPACIDADE PRODUTIVA DE GASES

15.1.2. CAPACIDADE PRODUTIVA SÓLIDOS

15.1.3. CAPACIDADE PRODUTIVA ENERGIA

15.2. SUSTENTABILIDADE

15.2.1. INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE

15.2.2. AUMENTO DE RENDA

15.2.3. TAXA DE DESEMPREGO

16.13. Plano de gerenciamento da progressibilidade

O plano de gerenciamento da progressibilidade será acompanhado e avaliado

através de indicadores de desempenho desenvolvidos para cada área de

interesse, conforme detalhamento a seguir:

ÁREA PROCESSOS INDICADORES

16. PROGRESSIBILIDADE

16.1. MODELO DE EVOLUÇÃO

16.1.1. COMUNIDADES ATINGIDAS

16.1.2. CRESCIMENTO DO PROJETO

16.2. NOVOS EMPREENDIMENTOS

16.2.1. NOVOS NEGÓCIOS

16.2.2. AMPLIAÇÃO DOS EXISTENTES

17. Patrocinador do Projeto

Dados do Patrocinador Responsabilidades e

Competências

Nome Marcelo Rebouças Prover os recursos necessários para viabilizar o cumprimento dos objetivos do projeto

E-mail [email protected]

Telefone (71) 3222-4556

Page 155: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PROJETO PROMETHEUS

TERMO DE ABERTURA

18. Time do Projeto

Dados do Gerente do Projeto Responsabilidades e Competências

Nome Afonso de Almeida Assegurar a realização do projeto dentro dos padrões de desempenho da missão(objetivo), prazo e custo, planejando, organizando (mobilizando meios e pessoas), alocando recursos, definindo responsabilidades dentro da equipe, negociando com os gerentes e diretores funcionais, administrando a equipe do projeto, resolvendo conflitos, prestando contas do andamento do projeto ao patrocinador ou a um comitê responsável em acompanhar os projetos, avaliar e negociar mudanças de escopo, prazo e custo.

E-mail [email protected]

Telefone (71) 3281-8276

Coordenador Administrativo Responsabilidades e Competências

Nome Ivan Magalhães Responsável por toda a parte administrativa do projeto, incluindo a gestão da equipe administrativa.

E-mail [email protected]

Telefone (71) 3281-8180

Coordenador Engenharia Civil Responsabilidades e Competências

Nome Margareth Costa Responsável por toda a parte de construção civil do projeto, incluindo a gestão da equipe de construção civil.

E-mail [email protected]

Telefone (71) 3281-9176

Coordenador Engenharia de Produção Responsabilidades e Competências

Nome Carlos Diogenes Responsável por toda a parte de engenharia de produção (montagem da fábrica), incluindo a gestão da equipe.

E-mail [email protected]

Telefone (71) 3281-5463

19. Assinatura do Proponente

Salvador, 19 de abril de 2010.

__________________________________________________

Afonso de Almeida

20. Aprovações (Assinaturas)

Aprovação

Data: / /

Page 156: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

155

APÊNDICE II: ÁRVORE DE VALORES

Page 157: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

GESTÃO DO

PLANEJAMENTO

8. QUALIDADE 9. RECURSOS HUMANOS7. CUSTOS 10. COMUNICAÇÕES6. TEMPO 11. RISCOS5. ESCOPO4. INTEGRAÇÃO 12. AQUISIÇÕES

4.1. TERMO DE ABERTURA 4.2. PLANO DE GERENCIAMENTO

4.1.1. QUANTIDADE DE

ERROS ENCONTRADOS4.2.1. FALHAS NAS

INTERDEPENDÊNCIAS

5.1. COLETAR REQUISITOS 5.2. DEFINIR ESCOPO 5.3. CRIAR EAP 6.1. DEFINIR ATIVIDADES6.2. SEQUENCIAR

ATIVIDADES6.3. ESTIMAR RECURSOS 6.4. ESTIMAR DURAÇÃO

6.5. DESENVOLVER CRONOGRAMA

6.1.1. MUDANÇAS NAS ATIVIDADES

6.1.2. CLAREZA NA DESCRIÇÃO DAS

ATIVIDADES

6.2.1. MUDANÇAS NA SEQUÊNCIA DO PROJETO

6.2.2. No DE DIAS ADICIONADOS NO CAMINHO CRÍTICO

6.3.1. INSUFICIENCIA DE RECURSOS

6.3.2. NUMERO DE ATIVIDADES INSUFICIENTES

DENTRO DA ETAPA

6.4.1. VARIAÇÃO

6.4.2. CONTROLES DE ESTIMATIVAS

6.5.1. CUMPRIMENTO DAS DATAS

7.1. ESTIMAR CUSTOS7.2. DETERMINAR

ORÇAMENTO

7.1.1. CUSTOS ESTIMADOS 7.2.1. VARIAÇÃO DO

ORÇAMENTO

8.1. PLANEJAR A QUALIDADE

8.1.1. CLAREZA NA DOCUMENTAÇÃO DOS

REQUISITOS

8.1.2. CRITERIOS DE DEFINICAO DA QUALIDADE

9.1. DESENVOLVER PLANO DE RH

10.1. IDENTIFICAR PARTES INTERESSADAS

10.2. PLANEJAR COMUNICAÇÕES

9.1.1. CLAREZA NA DOCUMENTAÇÃO DE PAPÉIS

E RESPONSABILIDADES

9.1.2. ORGANOGRAMA

DEMOCRATIZADO

10.1.1. INCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS

10.2.1. CLAREZA DO PLANO DE COMUNICAÇÕES

10.2.2. MEIOS UTILIZADOS

11.1. PLANO DE GERECIAMENTO

11.2. IDENTIFICAR RISCOS11.3. ANÁLISE QUALITATIVA

11.4. ANÁLISE QUANTITATIVA

11.5. PLANEJAR RESPOSTAS

11.1.1. CLAREZA DO PLANO

11.1.2. CONFORMIDADE

COM A REALIDADE

11.2.1. RISCOS NÃO IDENTIFICADOS

11.2.2. RISCOS

IDENTIFICADOS

11.3.2. CRITERIOS DE

PRIORIZACAO

11.3.1. EFETIVIDADE DA PRIORIZAÇÃO

11.4.1. ASSERTIVIDADE11.5.1. CLAREZA DO PLANO

DE RESPOSTAS

11.4.2. CRITERIOS DE

QUANTIFICACAO

11.5.2. QUALIDADE DA

RESPOSTA

12.1. PLANEJAR AQUISIÇÕES

12.1.1. ASSERTIVIDADE

FINANCEIRA DASAQUISIÇÕES PREVISTAS

12.1.3. CLAREZA DA DOCUMENTAÇÃO DE

AQUISIÇÕES

5.1.1. QUANTIDADE DE DÚVIDAS ESCLARECIDAS

5.1.2. AUSÊNCIA DE REQUISITOS

OBRIGATÓRIOS

5.2.1. ENTREGAS PROMETIDAS

5.3.1. QUANTIDADE DE ALTERAÇÕES

5.3.2. MUDANÇAS DE ESTRATÉGIA

4.2.2. FALHAS NOS PROCESSOS

4.1.2. FALHA NO DESCRITIVO

5.2.2. MUDANÇAS OCORRIDAS

5.3.3. QUANTIDADE DE DÚVIDAS

6.2.3. ACOMPANHAMENTO NO SEQUENCIAMENTO DE

ATIVIDADES

6.3.3. NUMERO DE ETAPAS

CONTROLAR GESTÃO

BIOENERGÉTICA DO PROJETO

PROMETHEUS

6.5.2. VARIAÇÃO7.1.2. BASE DAS

ESTIMATIVAS7.2.2. INFLUÊNCIAS

7.2.2.1. TIPO 7.2.2.2. ORIGEM

10.1.2. EXCLUSÃO DAS

PARTES INTERESSADAS

12.1.2. QTD DE INCLUSÕES

DE AQUISIÇÕES IMPREVISTAS

GESTÃO

AMBIENTAL

14. GESTAO DO PASSIVO 15. EFETIVIDADE

14.1. PROJETO DE CONTROLE DE RESIDUOS

15.1. MODELO DE GESTAO PARA OS PRODUTOS

15.2.1. INTERACAO COM A COMUNIDADE

15.1.1. CAPACIDADEPRODUTIVA GASES

15.1.2. CAPACIDADE PRODUTIVA SÓLIDOS

13. ORGAOS LEGAIS

13.1.1. CONSULTAS

13.1.2. NEGATIVACOES

13.1.3. CONFORMIDADE LEGAL

14.1.1. GERADOS

14.1.2. GRAU DE PERICULOSIDADE

14.1.3. GRAU DE INSALUBRIDADE

14.2. GRAU DE DEPURACAO

14.2.1. SOLOS

14.2.2. AQUIFEROS

14.2.3. AR

15.2. SUSTENTABILIDADE

15.2.2. AUMENTO DE RENDA

15.2.3. TAXA DE DESEMPREGO

13.1. CONTROLES

15.1.3. CAPACIDADE PRODUTIVA ENERGIA

16. PROGRESSIBILIDADE

16.1. MODELO DE EVOLUÇÃO

16.2.1. NOVOS NEGÓCIOS16.1.2. COMUNIDADES

ATINGIDAS

16.2. NOVOS EMPREENDIMENTOS

16.2.2. AMPLIAÇÃO DOS EXISTENTES

16.1.3. CRESCIMENTO DO PROJETO

27

50

50

50

50

5050 50

50

50

50

50

50

50

50 50

50

50

5050

50

5050

50

50

5050

50

50

50

5050

50

505050505050

50

50

50

50

50

50

50

50

50

50 50

50

50

50

32 28

18

33

40

34

33

33

34

33

33

34

33

33

34

33

50 50

15 12 10 9 8 6 5

25 23 22 18 12 100 100 25 23 22 18 12 100 100

34

40

26

38

36

26

38

36

26

34

40

26

34

34

32

35 25 22 18

4060

Page 158: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

157

APÊNDICE III: ESCALAS DE VALOR

Page 159: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 4. INTEGRACAO

Nivel 4.1.1 QUANTIDADE DE ERROS ENCONTRADOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 NAO HOUVE ERROS 118 EXCELENCIA

N6 ENTRE 0 E 10% 100 BOM

N5 ENTRE 10 E 20% 73 REGULAR

N4 ENTRE 20 E 30% 9 REGULAR

N3 ENTRE 30 E 40% 0 NEUTRO

N2 ENTRE 40 E 50% -27 GRAVE

N1 > 50% -64 GRAVISSIMO

Nivel 4.1.2 FALHA NO DESCRITIVO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 NAO 100 BOM

N1 SIM 0 NEUTRO

Nivel 4.2.1 FALHAS NAS INTERDEPENDÊNCIAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 NAO HOUVE FALHAS 150 EXCELENCIA

N6 ENTRE 0 E 2% 138 EXCELENCIA

N5 ENTRE 02 E 4% 100 BOM

N4 ENTRE 04 E 6% 50 REGULAR

N3 ENTRE 06 E 8% 38 REGULAR

N2 ENTRE 08 E 10% 0 NEUTRO

N1 > 10% -100 GRAVISSIMO

Nivel 4.2.2 FALHAS NOS PROCESSOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 NAO HOUVE FALHAS 150 EXCELENCIA

N6 ENTRE 0 E 2% 138 EXCELENCIA

N5 ENTRE 02 E 4% 100 BOM

N4 ENTRE 04 E 6% 50 REGULAR

N3 ENTRE 06 E 8% 38 REGULAR

N2 ENTRE 08 E 10% 0 NEUTRO

N1 > 10% -100 GRAVISSIMO

Page 160: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 5. ESCOPO

Nivel 5.1.1 QUANTIDADE DE DÚVIDAS ESCLARECIDAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 NAO HOUVE ERROS 118 EXCELENCIA

N6 ENTRE 0 E 10% 100 BOM

N5 ENTRE 10 E 20% 73 REGULAR

N4 ENTRE 20 E 30% 9 REGULAR

N3 ENTRE 30 E 40% 0 NEUTRO

N2 ENTRE 40 E 50% -27 GRAVE

N1 > 50% -64 GRAVISSIMO

Nivel 5.1.2 AUSÊNCIA DE REQUISITOS OBRIGATÓRIOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 NAO 100 BOM

N1 SIM 0 NEUTRO

Nivel 5.2.1 ENTREGAS PROMETIDAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N6 ACIMA DE 90% 150 EXCELENCIA

N5 ENTRE 80 E 90% 100 BOM

N4 ENTRE 70 E 80% 50 REGULAR

N3 ENTRE 60 A 70% 0 NEUTRO

N2 ENTRE 50 E 60% -50 GRAVE

N1 < 50% -350 GRAVISSIMO

Nivel 5.2.2 MUDANÇAS OCORRIDAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N6 NÃO HOUVE MUDANÇAS 150 EXCELENCIA

N5 ENTRE 0 E 5% 100 BOM

N4 ENTRE 5 E 10% 50 REGULAR

N3 ENTRE 10 E 15% 0 NEUTRO

N2 ENTRE 15 E 20% -50 GRAVE

N1 > 20% -350 GRAVISSIMO

Nivel 5.3.1: QUANTIDADE DE ALTERAÇÕES ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N10 NAO HOUVE ALTERAÇÕES 280 EXCELENCIA

N9 ENTRE 10 E 20% 140 EXCELENCIA

N8 ENTRE 20 E 30% 100 BOM

N7 ENTRE 30 E 40% 60 REGULAR

N6 ENTRE 40 e 45% 20 REGULAR

N5 ENTRE 45 e 50% 0 NEUTRO

N4 ENTRE 50 e 55% -20 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 60% -40 GRAVE

N2 ENTRE 60 e 65% -60 GRAVE

N1 > 65% -220 GRAVISSIMO

Page 161: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 5. ESCOPO

Nivel 5.3.2: MUDANÇAS DE ESTRATÉGIA ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N10 NAO HOUVE ALTERAÇÕES 280 EXCELENCIA

N9 ENTRE 10 E 20% 140 EXCELENCIA

N8 ENTRE 20 E 30% 100 BOM

N7 ENTRE 30 E 40% 60 REGULAR

N6 ENTRE 40 e 45% 20 REGULAR

N5 ENTRE 45 e 50% 0 NEUTRO

N4 ENTRE 50 e 55% -20 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 60% -40 GRAVE

N2 ENTRE 60 e 65% -60 GRAVE

N1 > 65% -220 GRAVISSIMO

Nivel 5.3.3: QUANTIDADE DE DÚVIDAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N6 NÃO HOUVE DÚVIDAS 150 EXCELENCIA

N5 ENTRE 0 E 5% 100 BOM

N4 ENTRE 5 E 10% 50 REGULAR

N3 ENTRE 10 E 15% 0 NEUTRO

N2 ENTRE 15 E 20% -50 GRAVE

N1 > 20% -350 GRAVISSIMO

Page 162: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 6. TEMPO

Nivel 6.1.1 MUDANÇAS NAS ATIVIDADES ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N6 NÃO HOUVE MUDANÇAS 150 EXCELENCIA

N5 ENTRE 0 E 5% 100 BOM

N4 ENTRE 5 E 10% 50 REGULAR

N3 ENTRE 10 E 15% 0 NEUTRO

N2 ENTRE 15 E 20% -50 GRAVE

N1 > 20% -350 GRAVISSIMO

Nivel 6.1.2 CLAREZA NA DESCRIÇÃO DAS ATIV. ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 SIM 100 BOM

N1 NÃO 0 NEUTRO

Nivel 6.2.1 MUDANÇAS NA SEQ. DO PROJETO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N6 NÃO HOUVE MUDANÇAS 150 EXCELENCIA

N5 ENTRE 0 E 5% 100 BOM

N4 ENTRE 5 E 10% 50 REGULAR

N3 ENTRE 10 E 15% 0 NEUTRO

N2 ENTRE 15 E 20% -50 GRAVE

N1 > 20% -350 GRAVISSIMO

Nivel 6.2.2 No DE DIAS ADICIONADOS NO CC ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N10 NAO HOUVE ACRESCIMO DE DIAS 280 EXCELENCIA

N9 ENTRE 10 E 20% 140 EXCELENCIA

N8 ENTRE 20 E 30% 100 BOM

N7 ENTRE 30 E 40% 60 REGULAR

N6 ENTRE 40 e 45% 20 REGULAR

N5 ENTRE 45 e 50% 0 NEUTRO

N4 ENTRE 50 e 55% -20 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 60% -40 GRAVE

N2 ENTRE 60 e 65% -60 GRAVE

N1 > 65% -220 GRAVISSIMO

Nivel 6.2.3 ACOMPANHAMENTO SEQ.ATIVIDADES ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 NAO 100 BOM

N1 SIM 0 NEUTRO

Nivel 6.3.1. INSUFICIENCIA DE RECURSOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 NAO 100 BOM

N1 SIM 0 NEUTRO

Nivel 6.3.2 NUMERO DE ATIVIDADES DENTRO DA ETAPA ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 NAO HOUVE INSUFICIÊNCIA 150 EXCELENCIA

N6 ENTRE 0 E 2% 138 EXCELENCIA

N5 ENTRE 02 E 4% 100 BOM

N4 ENTRE 04 E 6% 50 REGULAR

N3 ENTRE 06 E 8% 38 REGULAR

N2 ENTRE 08 E 10% 0 NEUTRO

N1 > 10% -100 GRAVISSIMO

Page 163: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 6. TEMPO

Nivel 6.3.3. NUMERO DE ETAPAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 NAO HOUVE INSUFICIENCIAS 150 EXCELENCIA

N6 ENTRE 0 E 2% 138 EXCELENCIA

N5 ENTRE 02 E 4% 100 BOM

N4 ENTRE 04 E 6% 50 REGULAR

N3 ENTRE 06 E 8% 38 REGULAR

N2 ENTRE 08 E 10% 0 NEUTRO

N1 > 10% -100 GRAVISSIMO

Nivel 6.4.1 VARIAÇÃO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N6 NÃO HOUVE MUDANÇAS 150 EXCELENCIA

N5 ENTRE 0 E 5% 100 BOM

N4 ENTRE 5 E 10% 50 REGULAR

N3 ENTRE 10 E 15% 0 NEUTRO

N2 ENTRE 15 E 20% -50 GRAVE

N1 > 20% -350 GRAVISSIMO

Nivel 6.4.2 CONTROLES DE ESTIMATIVAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 SIM 100 BOM

N1 NÃO 0 NEUTRO

Nivel 6.5.1 CUMPRIMENTO DAS DATAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 SIM 100 BOM

N1 NÃO 0 NEUTRO

Nivel 6.5.2 VARIAÇÃO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N6 NÃO HOUVE MUDANÇAS 150 EXCELENCIA

N5 ENTRE 0 E 5% 100 BOM

N4 ENTRE 5 E 10% 50 REGULAR

N3 ENTRE 10 E 15% 0 NEUTRO

N2 ENTRE 15 E 20% -50 GRAVE

N1 > 20% -350 GRAVISSIMO

Page 164: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 7. CUSTOS

Nivel 7.1.1 CUSTOS ESTIMADOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N10 NAO HOUVE ACRESCIMO DE DIAS 280 EXCELENCIA

N9 ENTRE 10 E 20% 140 EXCELENCIA

N8 ENTRE 20 E 30% 100 BOM

N7 ENTRE 30 E 40% 60 REGULAR

N6 ENTRE 40 e 45% 20 REGULAR

N5 ENTRE 45 e 50% 0 NEUTRO

N4 ENTRE 50 e 55% -20 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 60% -40 GRAVE

N2 ENTRE 60 e 65% -60 GRAVE

N1 > 65% -220 GRAVISSIMO

Nivel 7.1.2 BASE DAS ESTIMATIVAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N4 DOCUMENTACAO COMPLETA E CONFORME 197 EXCELENCIA

N3 DOCUMENTACAO COMPLETA 100 BOM

N2 DOCUMENTACAO INCOMPLETA 0 NEUTRO

N1 SEM DOCUMENTAÇÃO -204 GRAVISSIMO

Nivel 7.2.1 VARIAÇÃO DO ORÇAMENTO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N10 NAO HOUVE VARIAÇÃO 320 EXCELENCIA

N9 ENTRE 10 E 20% 110 EXCELENCIA

N8 ENTRE 20 E 30% 100 BOM

N7 ENTRE 30 E 40% 75 REGULAR

N6 ENTRE 40 e 45% 15 REGULAR

N5 ENTRE 45 e 50% 0 NEUTRO

N4 ENTRE 50 e 55% -15 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 60% -60 GRAVE

N2 ENTRE 60 e 65% -87 GRAVE

N1 > 65% -403 GRAVISSIMO

Nivel 7.2.2.1 TIPO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N5 NENHUMA 180 EXCELENCIA

N4 ENTRE 1 E 3 100 BOM

N3 ENTRE 3 E 5 0 NEUTRO

N2 ENTRE 5 E 7 -50 GRAVE

N1 TODAS AS AREAS -100 GRAVISSIMO

Nivel 7.2.2.2 ORIGEM ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 EXTERNO 100 BOM

N1 INTERNO 0 NEUTRO

Page 165: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 8. QUALIDADE

Nivel 8.1.1 CLAREZA NA DOC. REQ.QUALIDADE ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 SIM 100 BOM

N1 NÃO 0 NEUTRO

Nivel 8.1.2 CRITERIOS DE DEF.QUALIDADE ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N5 CERTIFICACAO DE QUALIDADE 180 EXCELENCIA

N4 NORMAS E PADROES DE MERCADO 100 BOM

N3NORMATIZACOES E PADRONIZACOES DA ORGANIZACAO 0 NEUTRO

N2 CRITÉRIOS PRÓPRIOS -50 GRAVE

N1 SEM CRITÉRIOS -100 GRAVISSIMO

Page 166: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 9. RH

Nivel 9.1.1 CLAREZA NA DOC.PAPÉIS E RESP. ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 SIM 100 BOM

N1 NÃO 0 NEUTRO

Nivel 9.1.2 ORGANOGRAMA DEMOCRATIZADO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 SIM 100 BOM

N1 NÃO 0 NEUTRO

Page 167: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 10. COMUNICACAO

Nivel 10.1.1 INCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 TODAS AS PARTES INTERESSADAS INCLUSAS 132 EXCELENCIA

N6 ENTRE 80 E 100% 100 BOM

N5 ENTRE 60 E 80% 50 REGULAR

N4 ENTRE 40 E 60% 0 NEUTRO

N3 ENTRE 20 E 40% -30 GRAVE

N2 ENTRE 0 E 20% -127 GRAVISSIMO

N1 NINGUEM INCLUÍDO -284 GRAVISSIMO

Nivel 10.1.2 EXCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 NINGUEM EXCLUÍDO 132 EXCELENCIA

N6 ENTRE 0 E 20% 100 BOM

N5 ENTRE 20 E 40% 50 REGULAR

N4 ENTRE 40 E 60% 0 NEUTRO

N3 ENTRE 60 E 80% -30 GRAVE

N2 ENTRE 80 E 100% -127 GRAVISSIMO

N1 TODAS AS PARTES INTERESSADAS EXCLUÍDAS -284 GRAVISSIMO

Nivel 10.2.1 CLAREZA PLANO COMUNIC. ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 SIM 100 BOM

N1 NÃO 0 NEUTRO

Nivel 10.2.2 MEIOS UTILIZADOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N5 APRESENTACOES 180 EXCELENCIA

N4 RESUMO DE REUNIOES 100 BOM

N3 EMAIL 0 NEUTRO

N2 CORREIO -50 GRAVE

N1 COMUNICACAO VERBAL -100 GRAVISSIMO

Page 168: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 11. RISCOS

Nivel 11.1.1 CLAREZA DO PLANO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 TEM 100 BOM

N1 NÃO TEM 0 NEUTRO

Nivel 11.1.2 CONFORMIDADE COM A REALIDADE ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 TEM 100 BOM

N1 NÃO TEM 0 NEUTRO

Nivel 11.2.1 RISCOS NÃO IDENTIFICADOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 RISCOS NÃO IDENTIFICADOS INEXISTENTES 150 EXCELENCIA

N6 ENTRE 0 E 2% 138 EXCELENCIA

N5 ENTRE 02 E 4% 100 BOM

N4 ENTRE 04 E 6% 50 REGULAR

N3 ENTRE 06 E 8% 38 REGULAR

N2 ENTRE 08 E 10% 0 NEUTRO

N1 > 10% -100 GRAVISSIMO

Nivel 11.2.2 DESCRITIVO RISCOS IDENTIFICADOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N5 PRECISO E COMPLETO 100 BOM

N4 COMPLETO 58 REGULAR

N3 PRECISO E SEMI-COMPLETO 35 REGULAR

N2 SEMI-COMPLETO 0 NEUTRO

N1 INCOMPLETO -200 GRAVISSIMO

Nivel 11.3.1 EFETIVIDADE DA PRIORIZAÇÃO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 EFETIVA 100 BOM

N1 NÃO EFETIVA 0 NEUTRO

Nivel 11.3.2 CRITERIOS DE PRIORIZACAO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 TODOS OS CRITERIOS ABAIXO 220 EXCELENCIA

N6 CRITERIOS PMI E MERCADO 180 EXCELENCIA

N5 CRITERIOS DO PMI 100 BOM

N4 CRITERIOS DE MERCADO 38 REGULAR

N3 CRITERIOS DA ORGANIZACAO 15 REGULAR

N2 CRITÉRIOS PRÓPRIOS 0 NEUTRO

N1 SEM CRITÉRIOS -167 GRAVISSIMO

Nivel 11.4.1 ASSERTIVIDADE ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N11 SEM ACRESC. VERBAS CONTINGENCIAIS 210 EXCELENCIA

N10 ENTRE 0 E 10% 130 EXCELENCIA

N9 ENTRE 10 E 20% 100 BOM

N8 ENTRE 20 E 30% 60 REGULAR

N7 ENTRE 30 E 40% 35 REGULAR

N6 ENTRE 40 e 45% 0 NEUTRO

N5 ENTRE 45 e 50% -50 GRAVE

N4 ENTRE 50 e 55% -80 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 60% -130 GRAVISSIMO

N2 ENTRE 60 e 65% -300 GRAVISSIMO

N1 > 65% -750 GRAVISSIMO

Page 169: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 11. RISCOS

Nivel 11.4.2CRITERIOS DE QUANTIFICACAO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 TODOS OS CRITERIOS ABAIXO 220 EXCELENCIA

N6 CRITERIOS PMI E MERCADO 180 EXCELENCIA

N5 CRITERIOS DO PMI 100 BOM

N4 CRITERIOS DE MERCADO 38 REGULAR

N3 CRITERIOS DA ORGANIZACAO 15 REGULAR

N2 CRITÉRIOS PRÓPRIOS 0 NEUTRO

N1 SEM CRITÉRIOS -167 GRAVISSIMO

Nivel 11.5.1 CLAREZA DO PLANO DE RESPOSTAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 TEM 100 BOM

N1 NÃO TEM 0 NEUTRO

Nivel 11.5.2 QUALIDADE DA RESPOSTA ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N11 SEM ACRESC. VERBAS CONTINGENCIAIS 210 EXCELENCIA

N10 ENTRE 0 E 10% 130 EXCELENCIA

N9 ENTRE 10 E 20% 100 BOM

N8 ENTRE 20 E 30% 60 REGULAR

N7 ENTRE 30 E 40% 35 REGULAR

N6 ENTRE 40 e 45% 0 NEUTRO

N5 ENTRE 45 e 50% -50 GRAVE

N4 ENTRE 50 e 55% -80 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 60% -130 GRAVISSIMO

N2 ENTRE 60 e 65% -300 GRAVISSIMO

N1 > 65% -750 GRAVISSIMO

Page 170: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 12. AQUISICOES

Nivel 12.1.1 ASSERTIVIDADE FIN. AQUISIÇ. PREV. ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 SEM ACRESCIMOS 150 EXCELENCIA

N6 ENTRE 0 E 2% 138 EXCELENCIA

N5 ENTRE 02 E 4% 100 BOM

N4 ENTRE 04 E 6% 50 REGULAR

N3 ENTRE 06 E 8% 38 REGULAR

N2 ENTRE 08 E 10% 0 NEUTRO

N1 > 10% -100 GRAVISSIMO

Nivel 12.1.2 QTD INCLUSÕES AQUISIÇÕES IMPREV. ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N7 SEM ACRESCIMOS 150 EXCELENCIA

N6 ENTRE 0 E 2% 138 EXCELENCIA

N5 ENTRE 02 E 4% 100 BOM

N4 ENTRE 04 E 6% 50 REGULAR

N3 ENTRE 06 E 8% 38 REGULAR

N2 ENTRE 08 E 10% 0 NEUTRO

N1 > 10% -100 GRAVISSIMO

Nivel 12.1.3 CLAREZA DOC. AQUISIÇÕES ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 EFETIVA 100 BOM

N1 NÃO EFETIVA 0 NEUTRO

Page 171: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 13.ORGÃOS LEGAIS

Nivel 13.1.1 CONSULTAS . ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N11 TODOS OS ORGÃOS ABAIXO 210 EXCELENCIA

N10 MINST.MEIO AMBIENTE E CRA 130 EXCELENCIA

N9 IBAMA E MPF 100 BOM

N8 CRA, IBAMA E MPF 60 REGULAR

N7 CRA E MPF 35 REGULAR

N6 CRA E IBAMA 0 NEUTRO

N5 MINST.MEIO AMBIENTE -50 GRAVE

N4 MPF -80 GRAVE

N3 IBAMA -130 GRAVISSIMO

N2 CRA -300 GRAVISSIMO

N1 SEM CONSULTA -750 GRAVISSIMO

Nivel 13.1.2 NEGATIVACOES ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 EFETIVA 100 BOM

N1 NÃO EFETIVA 0 NEUTRO

Nivel 13.1.3 CONFORMIDADE LEGAL ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N6 TODAS AS CERTIFICAÇÕES 130 EXCELENCIA

N5 CERTIFICADO FEDERAL E ESTADUAL 100 BOM

N4 CERTIFICADO FEDERAL 0 NEUTRO

N3 CERTIFICADO ESTADUAL -80 GRAVE

N2 CERTIFICADO MUNICIPAL -130 GRAVISSIMO

N1 NÃO TEM -300 GRAVISSIMO

Page 172: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 14.GESTÃO DO PASSIVO

Nivel 14.1.1 GERADOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 NÃO TEM 100 BOM

N1 TEM 0 NEUTRO

Nivel 14.1.2 GRAU DE PERICULOSIDADE ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 CONTROLA 100 BOM

N1 NÃO CONTROLA 0 NEUTRO

Nivel 14.1.3 GRAU DE INSALUBRIDADE ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 CONTROLA 100 BOM

N1 NÃO CONTROLA 0 NEUTRO

Nivel 14.2.1 SOLOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N11 SEM CONTAMINAÇÃO 210 EXCELENCIA

N10 ENTRE 0 E 10% 130 EXCELENCIA

N9 ENTRE 10 E 20% 100 BOM

N8 ENTRE 20 E 30% 60 REGULAR

N7 ENTRE 30 E 40% 35 REGULAR

N6 ENTRE 40 e 45% 0 NEUTRO

N5 ENTRE 45 e 50% -50 GRAVE

N4 ENTRE 50 e 55% -80 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 60% -130 GRAVISSIMO

N2 ENTRE 60 e 65% -300 GRAVISSIMO

N1 > 65% -750 GRAVISSIMO

Nivel 14.2.2 AQUIFEROS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N11 SEM CONTAMINAÇÃO 210 EXCELENCIA

N10 ENTRE 0 E 10% 130 EXCELENCIA

N9 ENTRE 10 E 20% 100 BOM

N8 ENTRE 20 E 30% 60 REGULAR

N7 ENTRE 30 E 40% 35 REGULAR

N6 ENTRE 40 e 45% 0 NEUTRO

N5 ENTRE 45 e 50% -50 GRAVE

N4 ENTRE 50 e 55% -80 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 60% -130 GRAVISSIMO

N2 ENTRE 60 e 65% -300 GRAVISSIMO

N1 > 65% -750 GRAVISSIMO

Page 173: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 14.GESTÃO DO PASSIVO

Nivel 14.2.3 AR ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N11 SEM CONTAMINAÇÃO 210 EXCELENCIA

N10 ENTRE 0 E 10% 130 EXCELENCIA

N9 ENTRE 10 E 20% 100 BOM

N8 ENTRE 20 E 30% 60 REGULAR

N7 ENTRE 30 E 40% 35 REGULAR

N6 ENTRE 40 e 45% 0 NEUTRO

N5 ENTRE 45 e 50% -50 GRAVE

N4 ENTRE 50 e 55% -80 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 60% -130 GRAVISSIMO

N2 ENTRE 60 e 65% -300 GRAVISSIMO

N1 > 65% -750 GRAVISSIMO

Page 174: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 15.EFETIVIDADE

Nivel 15.1.1 CAPAC. PROD. GASES ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N6 TODOS OS GASES ABAIXO 100 BOM

N5 PRODUÇÃO DE O2, H2 E CADEIAS ORGÂNICAS 80 REGULAR

N4 PRODUÇÃO DE O2, H2 E NITRATOS 50 REGULAR

N3 PRODUÇÃO DE O2, H2 E N2 30 REGULAR

N2 PRODUÇÃO DE O2 E H2 0 NEUTRO

N1 SEM PRODUÇÃO -100 GRAVISSIMO

Nivel 15.1.2 CAPACIDADE PRODUTIVA SÓLIDOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N11 OTIMIZAÇÃO COM EVOLUÇÃO 210 EXCELENCIA

N10 OTIMIZAÇÃO SEM EVOLUÇÃO 130 EXCELENCIA

N9 ENTRE 100 A 90% 100 BOM

N8 ENTRE 90% A 85% 60 REGULAR

N7 ENTRE 85 E 80% 35 REGULAR

N6 ENTRE 80 e 75% 0 NEUTRO

N5 ENTRE 75 e 60% -50 GRAVE

N4 ENTRE 60 e 55% -80 GRAVE

N3 ENTRE 55 e 50% -130 GRAVISSIMO

N2 ENTRE 50 e 45% -300 GRAVISSIMO

N1 > 45% -750 GRAVISSIMO

Nivel 15.1.3 CAPAC.PROD. ENERGIA ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N11 OTIMIZAÇÃO COM EVOLUÇÃO 130 EXCELENCIA

N10 OTIMIZAÇÃO SEM EVOLUÇÃO 100 BOM

N9 ENTRE 100 A 90% 80 REGULAR

N8 ENTRE 90% A 85% 50 REGULAR

N7 ENTRE 85 E 80% 0 NEUTRO

N6 ENTRE 80 e 75% -28 GRAVE

N5 ENTRE 75 e 60% -80 GRAVE

N4 ENTRE 60 e 55% -131 GRAVISSIMO

N3 ENTRE 55 e 50% -230 GRAVISSIMO

N2 ENTRE 50 e 45% -400 GRAVISSIMO

N1 > 45% -1.000 GRAVISSIMO

Nivel 15.2.1 INTERACAO COM A COMUNIDADE ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 TEM 100 BOM

N1 NÃO TEM 0 NEUTRO

Nivel 15.2.2 AUMENTO DE RENDA ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 PREVIU 100 BOM

N1 NÃO PREVIU 0 NEUTRO

Page 175: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 15.EFETIVIDADE

Nivel 15.2.3 TAXA DE DESEMPREGO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N11 SOBRE-EMPREGO 180 EXCELENCIA

N10 ENTRE 100 A 90% 120 EXCELENCIA

N9 ENTRE 90% A 85% 100 BOM

N8 ENTRE 85 E 80% 80 REGULAR

N7 ENTRE 80 e 75% 65 REGULAR

N6 ENTRE 75 e 60% 48 REGULAR

N5 ENTRE 60 e 50% 30 REGULAR

N4 ENTRE 50 A 40% 10 REGULAR

N3 ENTRE 40 e 30% 0 NEUTRO

N2 ENTRE 30 e 10% -50 GRAVE

N1 > 10% -220 GRAVISSIMO

Page 176: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

AI: 16.PROGRESSIBILIDADE

Nivel 16.1.1 COMUNIDADES ATINGIDAS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N6 ACIMA DE 300 Km 150 EXCELENCIA

N5 ENTRE 300 E 150 Km 100 BOM

N4 ENTRE 150 E 100 Km 50 REGULAR

N3 ENTRE 100 E 80 Km 30 REGULAR

N2 ENTRE 80 E 50 Km 0 NEUTRO

N1 ABAIXO DE 50 Km -100 GRAVISSIMO

Nivel 16.1.2 CRESCIMENTO DO PROJETO ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 PREVIU 100 BOM

N1 NÃO PREVIU 0 NEUTRO

Nivel 16.2.1 NOVOS NEGÓCIOS ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 PREVIU 100 BOM

N1 NÃO PREVIU 0 NEUTRO

Nivel 16.2.2 AMPLIAÇÃO DOS EXISTENTES ESCALA OPTIMUS ESCALA QUALITATIVA

N2 PREVIU 100 BOM

N1 NÃO PREVIU 0 NEUTRO

Page 177: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

176

APÊNDICE IV: RESULTADOS E RECOMENDAÇÕES

Page 178: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

HIERARQUIA DAS TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃOHIERARQUIA

15.2.1 INTERACAO COM A COMUNIDADE 0,1496 115.2.2 AUMENTO DE RENDA 0,1496 24.1.1 QUANTIDADE DE ERROS ENCONTRADOS 0,081 34.1.2 FALHA NO DESCRITIVO 0,081 44.2.1 FALHAS NAS INTERDEPENDÊNCIAS 0,081 54.2.2 FALHAS NOS PROCESSOS 0,081 613.1.1 CONSULTAS . 0,056 713.1.2 NEGATIVACOES 0,0476 813.1.3 CONFORMIDADE LEGAL 0,0364 98.1.1 CLAREZA NA DOC. REQ.QUALIDADE 0,03 108.1.2 CRITERIOS DE DEF.QUALIDADE 0,03 119.1.1 CLAREZA NA DOC.PAPÉIS E RESP. 0,027 129.1.2 ORGANOGRAMA DEMOCRATIZADO 0,027 1316.1.1 COMUNIDADES ATINGIDAS 0,027 1416.1.2 CRESCIMENTO DO PROJETO 0,027 1516.2.1 NOVOS NEGÓCIOS 0,027 1616.2.2 AMPLIAÇÃO DOS EXISTENTES 0,027 175.1.1 QUANTIDADE DE DÚVIDAS ESCLARECIDAS 0,0216 185.1.2 AUSÊNCIA DE REQUISITOS OBRIGATÓRIOS 0,0216 1914.1.1 GERADOS 0,019 2014.2.1 SOLOS 0,019 217.1.1 CUSTOS ESTIMADOS 0,018 227.1.2 BASE DAS ESTIMATIVAS 0,018 237.2.1 VARIAÇÃO DO ORÇAMENTO 0,018 2414.1.2 GRAU DE PERICULOSIDADE 0,018 2514.2.2 AQUIFEROS 0,018 2615.1.1 CAPAC. PROD. GASES 0,0176 275.2.1 ENTREGAS PROMETIDAS 0,01728 285.2.2 MUDANÇAS OCORRIDAS 0,01728 2915.1.2 CAPACIDADE PRODUTIVA SÓLIDOS 0,01496 3015.2.3 TAXA DE DESEMPREGO 0,01408 3114.1.3 GRAU DE INSALUBRIDADE 0,013 3214.2.3 AR 0,013 3310.1.1 INCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 34

Page 179: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

HIERARQUIA DAS TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃOHIERARQUIA

10.1.2 EXCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 3510.2.1 CLAREZA PLANO COMUNIC. 0,012 3610.2.2 MEIOS UTILIZADOS 0,012 3715.1.3 CAPAC.PROD. ENERGIA 0,01144 386.1.1 MUDANÇAS NAS ATIVIDADES 0,01125 396.1.2 CLAREZA NA DESCRIÇÃO DAS ATIV. 0,01125 405.3.1 QUANTIDADE DE ALTERAÇÕES 0,0102816 4112.1.1 ASSERTIVIDADE FIN. AQUISIÇ. PREV. 0,0102 425.3.2 MUDANÇAS DE ESTRATÉGIA 0,0099792 435.3.3 QUANTIDADE DE DÚVIDAS 0,0099792 4412.1.2 QTD INCLUSÕES AQUISIÇÕES IMPREV. 0,0099 4512.1.3 CLAREZA DOC. AQUISIÇÕES 0,0099 467.2.2.1 TIPO 0,009 477.2.2.2 ORIGEM 0,009 486.4.1 VARIAÇÃO 0,0081 496.4.2 CONTROLES DE ESTIMATIVAS 0,0081 506.2.1 MUDANÇAS NA SEQ. DO PROJETO 0,007038 516.2.2 No DE DIAS ADICIONADOS NO CC 0,006831 526.2.3 ACOMPANHAMENTO SEQ.ATIVIDADES 0,006831 536.3.1 NSUFICIENCIA DE RECURSOS 0,006732 546.3.2 NUMERO DE ATIVIDADES DENTRO DA ETAPA 0,006534 556.3.3 NUMERO DE ETAPAS 0,006534 566.5.1 CUMPRIMENTO DAS DATAS 0,0054 576.5.2 VARIAÇÃO 0,0054 5811.1.1 CLAREZA DO PLANO 0,0045 5911.1.2 CONFORMIDADE COM A REALIDADE 0,0045 6011.2.1 RISCOS NÃO IDENTIFICADOS 0,00414 6111.2.2 DESCRITIVO RISCOS IDENTIFICADOS 0,00414 6211.3.1 EFETIVIDADE DA PRIORIZAÇÃO 0,00396 6311.3.2 CRITERIOS DE PRIORIZACAO 0,00396 6411.4.1 ASSERTIVIDADE 0,00324 6511.4.2 CRITERIOS DE QUANTIFICACAO 0,00324 6611.5.1 CLAREZA DO PLANO DE RESPOSTAS 0,00216 6711.5.2 QUALIDADE DA RESPOSTA 0,00216 68

Page 180: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO - STATUS BOM

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃORESULTANTE TOTAL

4.1.1 QUANTIDADE DE ERROS ENCONTRADOS 0,081 100 8,14.1.2 FALHA NO DESCRITIVO 0,081 100 8,14.2.1 FALHAS NAS INTERDEPENDÊNCIAS 0,081 100 8,14.2.2 FALHAS NOS PROCESSOS 0,081 100 8,15.1.1 QUANTIDADE DE DÚVIDAS ESCLARECIDAS 0,0216 100 2,165.1.2 AUSÊNCIA DE REQUISITOS OBRIGATÓRIOS 0,0216 100 2,165.2.1 ENTREGAS PROMETIDAS 0,01728 100 1,7285.2.2 MUDANÇAS OCORRIDAS 0,01728 100 1,7285.3.1 QUANTIDADE DE ALTERAÇÕES 0,0102816 100 1,028165.3.2 MUDANÇAS DE ESTRATÉGIA 0,0099792 100 0,997925.3.3 QUANTIDADE DE DÚVIDAS 0,0099792 100 0,997926.1.1 MUDANÇAS NAS ATIVIDADES 0,01125 100 1,1256.1.2 CLAREZA NA DESCRIÇÃO DAS ATIV. 0,01125 100 1,1256.2.1 MUDANÇAS NA SEQ. DO PROJETO 0,007038 100 0,70386.2.2 No DE DIAS ADICIONADOS NO CC 0,006831 100 0,68316.2.3 ACOMPANHAMENTO SEQ.ATIVIDADES 0,006831 100 0,68316.3.1 NSUFICIENCIA DE RECURSOS 0,006732 100 0,67326.3.2 NUMERO DE ATIVIDADES DENTRO DA ETAPA 0,006534 100 0,65346.3.3 NUMERO DE ETAPAS 0,006534 100 0,65346.4.1 VARIAÇÃO 0,0081 100 0,816.4.2 CONTROLES DE ESTIMATIVAS 0,0081 100 0,816.5.1 CUMPRIMENTO DAS DATAS 0,0054 100 0,546.5.2 VARIAÇÃO 0,0054 100 0,547.1.1 CUSTOS ESTIMADOS 0,018 100 1,87.1.2 BASE DAS ESTIMATIVAS 0,018 100 1,87.2.1 VARIAÇÃO DO ORÇAMENTO 0,018 100 1,87.2.2.1 TIPO 0,009 100 0,97.2.2.2 ORIGEM 0,009 100 0,98.1.1 CLAREZA NA DOC. REQ.QUALIDADE 0,03 100 38.1.2 CRITERIOS DE DEF.QUALIDADE 0,03 100 39.1.1 CLAREZA NA DOC.PAPÉIS E RESP. 0,027 100 2,79.1.2 ORGANOGRAMA DEMOCRATIZADO 0,027 100 2,710.1.1 INCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 100 1,210.1.2 EXCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 100 1,2

TOTAL 73,2

Page 181: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO - STATUS BOM

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃORESULTANTE TOTAL

10.2.1 CLAREZA PLANO COMUNIC. 0,012 100 1,210.2.2 MEIOS UTILIZADOS 0,012 100 1,211.1.1 CLAREZA DO PLANO 0,0045 100 0,4511.1.2 CONFORMIDADE COM A REALIDADE 0,0045 100 0,4511.2.1 RISCOS NÃO IDENTIFICADOS 0,00414 100 0,41411.2.2 DESCRITIVO RISCOS IDENTIFICADOS 0,00414 100 0,41411.3.1 EFETIVIDADE DA PRIORIZAÇÃO 0,00396 100 0,39611.3.2 CRITERIOS DE PRIORIZACAO 0,00396 100 0,39611.4.1 ASSERTIVIDADE 0,00324 100 0,32411.4.2 CRITERIOS DE QUANTIFICACAO 0,00324 100 0,32411.5.1 CLAREZA DO PLANO DE RESPOSTAS 0,00216 100 0,21611.5.2 QUALIDADE DA RESPOSTA 0,00216 100 0,21612.1.1 ASSERTIVIDADE FIN. AQUISIÇ. PREV. 0,0102 100 1,0212.1.2 QTD INCLUSÕES AQUISIÇÕES IMPREV. 0,0099 100 0,9912.1.3 CLAREZA DOC. AQUISIÇÕES 0,0099 100 0,9913.1.1 CONSULTAS . 0,056 100 5,613.1.2 NEGATIVACOES 0,0476 100 4,7613.1.3 CONFORMIDADE LEGAL 0,0364 100 3,6414.1.1 GERADOS 0,019 100 1,914.1.2 GRAU DE PERICULOSIDADE 0,018 100 1,814.1.3 GRAU DE INSALUBRIDADE 0,013 100 1,314.2.1 SOLOS 0,019 100 1,914.2.2 AQUIFEROS 0,018 100 1,814.2.3 AR 0,013 100 1,315.1.1 CAPAC. PROD. GASES 0,0176 100 1,7615.1.2 CAPACIDADE PRODUTIVA SÓLIDOS 0,01496 100 1,49615.1.3 CAPAC.PROD. ENERGIA 0,01144 100 1,14415.2.1 INTERACAO COM A COMUNIDADE 0,1496 100 14,9615.2.2 AUMENTO DE RENDA 0,1496 100 14,9615.2.3 TAXA DE DESEMPREGO 0,01408 100 1,40816.1.1 COMUNIDADES ATINGIDAS 0,027 100 2,716.1.2 CRESCIMENTO DO PROJETO 0,027 100 2,716.2.1 NOVOS NEGÓCIOS 0,027 100 2,716.2.2 AMPLIAÇÃO DOS EXISTENTES 0,027 100 2,7

TOTAL 79,528

TOTAL GERAL 152,728

Page 182: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO - STATUS NEUTRO

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃORESULTANTE TOTAL

4.1.1 QUANTIDADE DE ERROS ENCONTRADOS 0,081 0 04.1.2 FALHA NO DESCRITIVO 0,081 0 04.2.1 FALHAS NAS INTERDEPENDÊNCIAS 0,081 0 04.2.2 FALHAS NOS PROCESSOS 0,081 0 05.1.1 QUANTIDADE DE DÚVIDAS ESCLARECIDAS 0,0216 0 05.1.2 AUSÊNCIA DE REQUISITOS OBRIGATÓRIOS 0,0216 0 05.2.1 ENTREGAS PROMETIDAS 0,01728 0 05.2.2 MUDANÇAS OCORRIDAS 0,01728 0 05.3.1 QUANTIDADE DE ALTERAÇÕES 0,0102816 0 05.3.2 MUDANÇAS DE ESTRATÉGIA 0,0099792 0 05.3.3 QUANTIDADE DE DÚVIDAS 0,0099792 0 06.1.1 MUDANÇAS NAS ATIVIDADES 0,01125 0 06.1.2 CLAREZA NA DESCRIÇÃO DAS ATIV. 0,01125 0 06.2.1 MUDANÇAS NA SEQ. DO PROJETO 0,007038 0 06.2.2 No DE DIAS ADICIONADOS NO CC 0,006831 0 06.2.3 ACOMPANHAMENTO SEQ.ATIVIDADES 0,006831 0 06.3.1 NSUFICIENCIA DE RECURSOS 0,006732 0 06.3.2 NUMERO DE ATIVIDADES DENTRO DA ETAPA 0,006534 0 06.3.3 NUMERO DE ETAPAS 0,006534 0 06.4.1 VARIAÇÃO 0,0081 0 06.4.2 CONTROLES DE ESTIMATIVAS 0,0081 0 06.5.1 CUMPRIMENTO DAS DATAS 0,0054 0 06.5.2 VARIAÇÃO 0,0054 0 07.1.1 CUSTOS ESTIMADOS 0,018 0 07.1.2 BASE DAS ESTIMATIVAS 0,018 0 07.2.1 VARIAÇÃO DO ORÇAMENTO 0,018 0 07.2.2.1 TIPO 0,009 0 07.2.2.2 ORIGEM 0,009 0 08.1.1 CLAREZA NA DOC. REQ.QUALIDADE 0,03 0 08.1.2 CRITERIOS DE DEF.QUALIDADE 0,03 0 09.1.1 CLAREZA NA DOC.PAPÉIS E RESP. 0,027 0 09.1.2 ORGANOGRAMA DEMOCRATIZADO 0,027 0 010.1.1 INCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 0 010.1.2 EXCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 0 0

TOTAL 0

Page 183: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO - STATUS NEUTRO

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃORESULTANTE TOTAL

10.2.1 CLAREZA PLANO COMUNIC. 0,012 0 010.2.2 MEIOS UTILIZADOS 0,012 0 011.1.1 CLAREZA DO PLANO 0,0045 0 011.1.2 CONFORMIDADE COM A REALIDADE 0,0045 0 011.2.1 RISCOS NÃO IDENTIFICADOS 0,00414 0 011.2.2 DESCRITIVO RISCOS IDENTIFICADOS 0,00414 0 011.3.1 EFETIVIDADE DA PRIORIZAÇÃO 0,00396 0 011.3.2 CRITERIOS DE PRIORIZACAO 0,00396 0 011.4.1 ASSERTIVIDADE 0,00324 0 011.4.2 CRITERIOS DE QUANTIFICACAO 0,00324 0 011.5.1 CLAREZA DO PLANO DE RESPOSTAS 0,00216 0 011.5.2 QUALIDADE DA RESPOSTA 0,00216 0 012.1.1 ASSERTIVIDADE FIN. AQUISIÇ. PREV. 0,0102 0 012.1.2 QTD INCLUSÕES AQUISIÇÕES IMPREV. 0,0099 0 012.1.3 CLAREZA DOC. AQUISIÇÕES 0,0099 0 013.1.1 CONSULTAS . 0,056 0 013.1.2 NEGATIVACOES 0,0476 0 013.1.3 CONFORMIDADE LEGAL 0,0364 0 014.1.1 GERADOS 0,019 0 014.1.2 GRAU DE PERICULOSIDADE 0,018 0 014.1.3 GRAU DE INSALUBRIDADE 0,013 0 014.2.1 SOLOS 0,019 0 014.2.2 AQUIFEROS 0,018 0 014.2.3 AR 0,013 0 015.1.1 CAPAC. PROD. GASES 0,0176 0 015.1.2 CAPACIDADE PRODUTIVA SÓLIDOS 0,01496 0 015.1.3 CAPAC.PROD. ENERGIA 0,01144 0 015.2.1 INTERACAO COM A COMUNIDADE 0,1496 0 015.2.2 AUMENTO DE RENDA 0,1496 0 015.2.3 TAXA DE DESEMPREGO 0,01408 0 016.1.1 COMUNIDADES ATINGIDAS 0,027 0 016.1.2 CRESCIMENTO DO PROJETO 0,027 0 016.2.1 NOVOS NEGÓCIOS 0,027 0 016.2.2 AMPLIAÇÃO DOS EXISTENTES 0,027 0 0

TOTAL 0

TOTAL GERAL 0

Page 184: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO - STATUS EXCELÊNCIA

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃORESULTANTE TOTAL

4.1.1 QUANTIDADE DE ERROS ENCONTRADOS 0,081 118 9,5584.1.2 FALHA NO DESCRITIVO 0,081 100 8,14.2.1 FALHAS NAS INTERDEPENDÊNCIAS 0,081 150 12,154.2.2 FALHAS NOS PROCESSOS 0,081 150 12,155.1.1 QUANTIDADE DE DÚVIDAS ESCLARECIDAS 0,0216 150 3,245.1.2 AUSÊNCIA DE REQUISITOS OBRIGATÓRIOS 0,0216 280 6,0485.2.1 ENTREGAS PROMETIDAS 0,01728 280 4,83845.2.2 MUDANÇAS OCORRIDAS 0,01728 150 2,5925.3.1 QUANTIDADE DE ALTERAÇÕES 0,0102816 150 1,542245.3.2 MUDANÇAS DE ESTRATÉGIA 0,0099792 280 2,794185.3.3 QUANTIDADE DE DÚVIDAS 0,0099792 100 0,997926.1.1 MUDANÇAS NAS ATIVIDADES 0,01125 100 1,1256.1.2 CLAREZA NA DESCRIÇÃO DAS ATIV. 0,01125 150 1,68756.2.1 MUDANÇAS NA SEQ. DO PROJETO 0,007038 150 1,05576.2.2 No DE DIAS ADICIONADOS NO CC 0,006831 150 1,024656.2.3 ACOMPANHAMENTO SEQ.ATIVIDADES 0,006831 100 0,68316.3.1 NSUFICIENCIA DE RECURSOS 0,006732 100 0,67326.3.2 NUMERO DE ATIVIDADES DENTRO DA ETAPA 0,006534 150 0,98016.3.3 NUMERO DE ETAPAS 0,006534 150 0,98016.4.1 VARIAÇÃO 0,0081 150 1,2156.4.2 CONTROLES DE ESTIMATIVAS 0,0081 100 0,816.5.1 CUMPRIMENTO DAS DATAS 0,0054 100 0,546.5.2 VARIAÇÃO 0,0054 150 0,817.1.1 CUSTOS ESTIMADOS 0,018 280 5,047.1.2 BASE DAS ESTIMATIVAS 0,018 197 3,5467.2.1 VARIAÇÃO DO ORÇAMENTO 0,018 320 5,767.2.2.1 TIPO 0,009 180 1,627.2.2.2 ORIGEM 0,009 100 0,98.1.1 CLAREZA NA DOC. REQ.QUALIDADE 0,03 100 38.1.2 CRITERIOS DE DEF.QUALIDADE 0,03 180 5,49.1.1 CLAREZA NA DOC.PAPÉIS E RESP. 0,027 100 2,79.1.2 ORGANOGRAMA DEMOCRATIZADO 0,027 100 2,710.1.1 INCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 132 1,58410.1.2 EXCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 132 1,584

TOTAL 109,429

Page 185: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO - STATUS EXCELÊNCIA

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃORESULTANTE TOTAL

10.2.1 CLAREZA PLANO COMUNIC. 0,012 100 1,210.2.2 MEIOS UTILIZADOS 0,012 180 2,1611.1.1 CLAREZA DO PLANO 0,0045 100 0,4511.1.2 CONFORMIDADE COM A REALIDADE 0,0045 100 0,4511.2.1 RISCOS NÃO IDENTIFICADOS 0,00414 150 0,62111.2.2 DESCRITIVO RISCOS IDENTIFICADOS 0,00414 150 0,62111.3.1 EFETIVIDADE DA PRIORIZAÇÃO 0,00396 100 0,39611.3.2 CRITERIOS DE PRIORIZACAO 0,00396 220 0,871211.4.1 ASSERTIVIDADE 0,00324 210 0,680411.4.2 CRITERIOS DE QUANTIFICACAO 0,00324 220 0,712811.5.1 CLAREZA DO PLANO DE RESPOSTAS 0,00216 100 0,21611.5.2 QUALIDADE DA RESPOSTA 0,00216 210 0,453612.1.1 ASSERTIVIDADE FIN. AQUISIÇ. PREV. 0,0102 150 1,5312.1.2 QTD INCLUSÕES AQUISIÇÕES IMPREV. 0,0099 150 1,48512.1.3 CLAREZA DOC. AQUISIÇÕES 0,0099 100 0,9913.1.1 CONSULTAS . 0,056 210 11,7613.1.2 NEGATIVACOES 0,0476 100 4,7613.1.3 CONFORMIDADE LEGAL 0,0364 130 4,73214.1.1 GERADOS 0,019 100 1,914.1.2 GRAU DE PERICULOSIDADE 0,018 100 1,814.1.3 GRAU DE INSALUBRIDADE 0,013 100 1,314.2.1 SOLOS 0,019 210 3,9914.2.2 AQUIFEROS 0,018 210 3,7814.2.3 AR 0,013 210 2,7315.1.1 CAPAC. PROD. GASES 0,0176 100 1,7615.1.2 CAPACIDADE PRODUTIVA SÓLIDOS 0,01496 210 3,141615.1.3 CAPAC.PROD. ENERGIA 0,01144 130 1,487215.2.1 INTERACAO COM A COMUNIDADE 0,1496 100 14,9615.2.2 AUMENTO DE RENDA 0,1496 100 14,9615.2.3 TAXA DE DESEMPREGO 0,01408 180 2,534416.1.1 COMUNIDADES ATINGIDAS 0,027 150 4,0516.1.2 CRESCIMENTO DO PROJETO 0,027 100 2,716.2.1 NOVOS NEGÓCIOS 0,027 100 2,716.2.2 AMPLIAÇÃO DOS EXISTENTES 0,027 100 2,7

TOTAL 100,582

TOTAL GERAL 210,011

Page 186: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO - STATUS INSUFICIÊNCIA

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃORESULTANTE TOTAL

4.1.1 QUANTIDADE DE ERROS ENCONTRADOS 0,081 -64 -5,1844.1.2 FALHA NO DESCRITIVO 0,081 0 04.2.1 FALHAS NAS INTERDEPENDÊNCIAS 0,081 -100 -8,14.2.2 FALHAS NOS PROCESSOS 0,081 -100 -8,15.1.1 QUANTIDADE DE DÚVIDAS ESCLARECIDAS 0,0216 -64 -1,38245.1.2 AUSÊNCIA DE REQUISITOS OBRIGATÓRIOS 0,0216 0 05.2.1 ENTREGAS PROMETIDAS 0,01728 -350 -6,0485.2.2 MUDANÇAS OCORRIDAS 0,01728 -350 -6,0485.3.1 QUANTIDADE DE ALTERAÇÕES 0,0102816 -220 -2,261955.3.2 MUDANÇAS DE ESTRATÉGIA 0,0099792 -220 -2,195425.3.3 QUANTIDADE DE DÚVIDAS 0,0099792 -350 -3,492726.1.1 MUDANÇAS NAS ATIVIDADES 0,01125 -350 -3,93756.1.2 CLAREZA NA DESCRIÇÃO DAS ATIV. 0,01125 0 06.2.1 MUDANÇAS NA SEQ. DO PROJETO 0,007038 -350 -2,46336.2.2 No DE DIAS ADICIONADOS NO CC 0,006831 -220 -1,502826.2.3 ACOMPANHAMENTO SEQ.ATIVIDADES 0,006831 0 06.3.1 NSUFICIENCIA DE RECURSOS 0,006732 0 06.3.2 NUMERO DE ATIVIDADES DENTRO DA ETAPA 0,006534 -100 -0,65346.3.3 NUMERO DE ETAPAS 0,006534 -100 -0,65346.4.1 VARIAÇÃO 0,0081 -350 -2,8356.4.2 CONTROLES DE ESTIMATIVAS 0,0081 0 06.5.1 CUMPRIMENTO DAS DATAS 0,0054 0 06.5.2 VARIAÇÃO 0,0054 -350 -1,897.1.1 CUSTOS ESTIMADOS 0,018 -220 -3,967.1.2 BASE DAS ESTIMATIVAS 0,018 -204 -3,6727.2.1 VARIAÇÃO DO ORÇAMENTO 0,018 -403 -7,2547.2.2.1 TIPO 0,009 -100 -0,97.2.2.2 ORIGEM 0,009 0 08.1.1 CLAREZA NA DOC. REQ.QUALIDADE 0,03 0 08.1.2 CRITERIOS DE DEF.QUALIDADE 0,03 -100 -39.1.1 CLAREZA NA DOC.PAPÉIS E RESP. 0,027 0 09.1.2 ORGANOGRAMA DEMOCRATIZADO 0,027 0 010.1.1 INCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 -284 -3,40810.1.2 EXCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 -284 -3,408

TOTAL -82,3499

Page 187: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO - STATUS INSUFICIÊNCIA

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃORESULTANTE TOTAL

10.2.1 CLAREZA PLANO COMUNIC. 0,012 0 010.2.2 MEIOS UTILIZADOS 0,012 -100 -1,211.1.1 CLAREZA DO PLANO 0,0045 0 011.1.2 CONFORMIDADE COM A REALIDADE 0,0045 0 011.2.1 RISCOS NÃO IDENTIFICADOS 0,00414 -100 -0,41411.2.2 DESCRITIVO RISCOS IDENTIFICADOS 0,00414 -200 -0,82811.3.1 EFETIVIDADE DA PRIORIZAÇÃO 0,00396 0 011.3.2 CRITERIOS DE PRIORIZACAO 0,00396 -167 -0,6613211.4.1 ASSERTIVIDADE 0,00324 -750 -2,4311.4.2 CRITERIOS DE QUANTIFICACAO 0,00324 -167 -0,5410811.5.1 CLAREZA DO PLANO DE RESPOSTAS 0,00216 0 011.5.2 QUALIDADE DA RESPOSTA 0,00216 -750 -1,6212.1.1 ASSERTIVIDADE FIN. AQUISIÇ. PREV. 0,0102 -100 -1,0212.1.2 QTD INCLUSÕES AQUISIÇÕES IMPREV. 0,0099 -100 -0,9912.1.3 CLAREZA DOC. AQUISIÇÕES 0,0099 0 013.1.1 CONSULTAS . 0,056 -750 -4213.1.2 NEGATIVACOES 0,0476 0 013.1.3 CONFORMIDADE LEGAL 0,0364 -300 -10,9214.1.1 GERADOS 0,019 0 014.1.2 GRAU DE PERICULOSIDADE 0,018 0 014.1.3 GRAU DE INSALUBRIDADE 0,013 0 014.2.1 SOLOS 0,019 -750 -14,2514.2.2 AQUIFEROS 0,018 -750 -13,514.2.3 AR 0,013 -750 -9,7515.1.1 CAPAC. PROD. GASES 0,0176 -100 -1,7615.1.2 CAPACIDADE PRODUTIVA SÓLIDOS 0,01496 -750 -11,2215.1.3 CAPAC.PROD. ENERGIA 0,01144 -1000 -11,4415.2.1 INTERACAO COM A COMUNIDADE 0,1496 0 015.2.2 AUMENTO DE RENDA 0,1496 0 015.2.3 TAXA DE DESEMPREGO 0,01408 -220 -3,097616.1.1 COMUNIDADES ATINGIDAS 0,027 -100 -2,716.1.2 CRESCIMENTO DO PROJETO 0,027 0 016.2.1 NOVOS NEGÓCIOS 0,027 0 016.2.2 AMPLIAÇÃO DOS EXISTENTES 0,027 0 0

TOTAL -130,342

TOTAL GERAL -212,692

Page 188: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO - STATUS DO PROJETO I

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃORESULTANTE TOTAL

4.1.1 QUANTIDADE DE ERROS ENCONTRADOS 0,081 -64 -5,1844.1.2 FALHA NO DESCRITIVO 0,081 0 04.2.1 FALHAS NAS INTERDEPENDÊNCIAS 0,081 50 4,054.2.2 FALHAS NOS PROCESSOS 0,081 0 05.1.1 QUANTIDADE DE DÚVIDAS ESCLARECIDAS 0,0216 0 05.1.2 AUSÊNCIA DE REQUISITOS OBRIGATÓRIOS 0,0216 0 05.2.1 ENTREGAS PROMETIDAS 0,01728 50 0,8645.2.2 MUDANÇAS OCORRIDAS 0,01728 -350 -6,0485.3.1 QUANTIDADE DE ALTERAÇÕES 0,0102816 -60 -0,61695.3.2 MUDANÇAS DE ESTRATÉGIA 0,0099792 140 1,397095.3.3 QUANTIDADE DE DÚVIDAS 0,0099792 0 06.1.1 MUDANÇAS NAS ATIVIDADES 0,01125 -350 -3,93756.1.2 CLAREZA NA DESCRIÇÃO DAS ATIV. 0,01125 100 1,1256.2.1 MUDANÇAS NA SEQ. DO PROJETO 0,007038 -50 -0,35196.2.2 No DE DIAS ADICIONADOS NO CC 0,006831 0 06.2.3 ACOMPANHAMENTO SEQ.ATIVIDADES 0,006831 100 0,68316.3.1 NSUFICIENCIA DE RECURSOS 0,006732 100 0,67326.3.2 NUMERO DE ATIVIDADES DENTRO DA ETAPA 0,006534 100 0,65346.3.3 NUMERO DE ETAPAS 0,006534 38 0,248296.4.1 VARIAÇÃO 0,0081 -50 -0,4056.4.2 CONTROLES DE ESTIMATIVAS 0,0081 100 0,816.5.1 CUMPRIMENTO DAS DATAS 0,0054 0 06.5.2 VARIAÇÃO 0,0054 50 0,277.1.1 CUSTOS ESTIMADOS 0,018 20 0,367.1.2 BASE DAS ESTIMATIVAS 0,018 0 07.2.1 VARIAÇÃO DO ORÇAMENTO 0,018 75 1,357.2.2.1 TIPO 0,009 100 0,97.2.2.2 ORIGEM 0,009 100 0,98.1.1 CLAREZA NA DOC. REQ.QUALIDADE 0,03 0 08.1.2 CRITERIOS DE DEF.QUALIDADE 0,03 -50 -1,59.1.1 CLAREZA NA DOC.PAPÉIS E RESP. 0,027 0 09.1.2 ORGANOGRAMA DEMOCRATIZADO 0,027 100 2,710.1.1 INCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 0 010.1.2 EXCLUSÃO DAS PARTES INTERESSADAS 0,012 100 1,2

TOTAL 0,14078

Page 189: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

TAXAS DE SUBSTITUIÇÃO - STATUS DO PROJETO I

PVF DESCRIÇÃOTAXA DE

SUBSTITUIÇÃORESULTANTE TOTAL

10.2.1 CLAREZA PLANO COMUNIC. 0,012 100 1,210.2.2 MEIOS UTILIZADOS 0,012 0 011.1.1 CLAREZA DO PLANO 0,0045 0 011.1.2 CONFORMIDADE COM A REALIDADE 0,0045 0 011.2.1 RISCOS NÃO IDENTIFICADOS 0,00414 -100 -0,41411.2.2 DESCRITIVO RISCOS IDENTIFICADOS 0,00414 35 0,144911.3.1 EFETIVIDADE DA PRIORIZAÇÃO 0,00396 100 0,39611.3.2 CRITERIOS DE PRIORIZACAO 0,00396 220 0,871211.4.1 ASSERTIVIDADE 0,00324 60 0,194411.4.2 CRITERIOS DE QUANTIFICACAO 0,00324 220 0,712811.5.1 CLAREZA DO PLANO DE RESPOSTAS 0,00216 100 0,21611.5.2 QUALIDADE DA RESPOSTA 0,00216 35 0,075612.1.1 ASSERTIVIDADE FIN. AQUISIÇ. PREV. 0,0102 0 012.1.2 QTD INCLUSÕES AQUISIÇÕES IMPREV. 0,0099 38 0,376212.1.3 CLAREZA DOC. AQUISIÇÕES 0,0099 100 0,9913.1.1 CONSULTAS . 0,056 210 11,7613.1.2 NEGATIVACOES 0,0476 100 4,7613.1.3 CONFORMIDADE LEGAL 0,0364 130 4,73214.1.1 GERADOS 0,019 100 1,914.1.2 GRAU DE PERICULOSIDADE 0,018 100 1,814.1.3 GRAU DE INSALUBRIDADE 0,013 100 1,314.2.1 SOLOS 0,019 210 3,9914.2.2 AQUIFEROS 0,018 210 3,7814.2.3 AR 0,013 210 2,7315.1.1 CAPAC. PROD. GASES 0,0176 0 015.1.2 CAPACIDADE PRODUTIVA SÓLIDOS 0,01496 0 015.1.3 CAPAC.PROD. ENERGIA 0,01144 0 015.2.1 INTERACAO COM A COMUNIDADE 0,1496 100 14,9615.2.2 AUMENTO DE RENDA 0,1496 100 14,9615.2.3 TAXA DE DESEMPREGO 0,01408 10 0,140816.1.1 COMUNIDADES ATINGIDAS 0,027 50 1,3516.1.2 CRESCIMENTO DO PROJETO 0,027 100 2,716.2.1 NOVOS NEGÓCIOS 0,027 100 2,716.2.2 AMPLIAÇÃO DOS EXISTENTES 0,027 0 0

TOTAL 78,3259

TOTAL GERAL 78,4667

Page 190: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

-20

-10

0

10

20

GRÁFICO ANÁLISE GERAL DE TENDÊNCIAS

-50

-40

-30

-20

STATUS BOM STATUS EXCELENCIA STATUS DO PROJETO I STATUS NEUTRO STATUS INSUFICIÊNCIA

Page 191: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

8

10

12

14

16

GRÁFICO STATUS BOM

STATUS BOM

0

2

4

6

Page 192: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

GRÁFICO STATUS NEUTRO

STATUS NEUTRO

0

0,1

0,2

0,3

0,4

Page 193: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

8

10

12

14

16

GRÁFICO STATUS EXCELÊNCIA

STATUS EXCELENCIA

0

2

4

6

Page 194: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

-20

-15

-10

-5

0

4.1

.1

4.2

.1

5.1

.1

5.2

.1

5.3

.1

5.3

.3

6.1

.2

6.2

.2

6.3

.1

6.3

.3

6.4

.2

6.5

.2

7.1

.2

7.2

.2.1

8.1

.1

9.1

.1

10

.1.1

10

.2.1

11

.1.1

11

.2.1

11

.3.1

11

.4.1

11

.5.1

12

.1.1

12

.1.3

13

.1.2

14

.1.1

14

.1.3

14

.2.2

15

.1.1

15

.1.3

15

.2.2

16

.1.1

16

.2.1

GRÁFICO STATUS INSUFICIÊNCIA

STATUS INSUFICIÊNCIA

-45

-40

-35

-30

-25

Page 195: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

5

10

15

20

GRÁFICO STATUS DO PROJETO I

STATUS DO PROJETO I

-10

-5

0

Page 196: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

PVFSTATUS

BOMSTATUS NEUTRO

STATUS EXCELENCI

A

STATUS INSUFICIÊNCIA

STATUS DO PROJETO I

4.1.1 8,1 0 9,558 -5,184 -5,1844.1.2 8,1 0 8,1 0 04.2.1 8,1 0 12,15 -8,1 4,054.2.2 8,1 0 12,15 -8,1 05.1.1 2,16 0 3,24 -1,3824 05.1.2 2,16 0 6,048 0 05.2.1 1,728 0 4,8384 -6,048 0,8645.2.2 1,728 0 2,592 -6,048 -6,0485.3.1 1,02816 0 1,54224 -2,261952 -0,6168965.3.2 0,99792 0 2,794176 -2,195424 1,3970885.3.3 0,99792 0 0,99792 -3,49272 06.1.1 1,125 0 1,125 -3,9375 -3,93756.1.2 1,125 0 1,6875 0 1,1256.2.1 0,7038 0 1,0557 -2,4633 -0,35196.2.2 0,6831 0 1,02465 -1,50282 06.2.3 0,6831 0 0,6831 0 0,68316.3.1 0,6732 0 0,6732 0 0,67326.3.2 0,6534 0 0,9801 -0,6534 0,65346.3.3 0,6534 0 0,9801 -0,6534 0,2482926.4.1 0,81 0 1,215 -2,835 -0,4056.4.2 0,81 0 0,81 0 0,816.5.1 0,54 0 0,54 0 06.5.2 0,54 0 0,81 -1,89 0,277.1.1 1,8 0 5,04 -3,96 0,367.1.2 1,8 0 3,546 -3,672 07.2.1 1,8 0 5,76 -7,254 1,357.2.2.1 0,9 0 1,62 -0,9 0,97.2.2.2 0,9 0 0,9 0 0,98.1.1 3 0 3 0 08.1.2 3 0 5,4 -3 -1,59.1.1 2,7 0 2,7 0 09.1.2 2,7 0 2,7 0 2,710.1.1 1,2 0 1,584 -3,408 010.1.2 1,2 0 1,584 -3,408 1,210.2.1 1,2 0 1,2 0 1,2

10.2.2 1,2 0 2,16 -1,2 0

11.1.1 0,45 0 0,45 0 0

11.1.2 0,45 0 0,45 0 0

11.2.1 0,414 0 0,621 -0,414 -0,414

11.2.2 0,414 0 0,621 -0,828 0,1449

11.3.1 0,396 0 0,396 0 0,396

11.3.2 0,396 0 0,8712 -0,66132 0,8712

11.4.1 0,324 0 0,6804 -2,43 0,1944

11.4.2 0,324 0 0,7128 -0,54108 0,7128

11.5.1 0,216 0 0,216 0 0,216

11.5.2 0,216 0 0,4536 -1,62 0,0756

Page 197: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

12.1.1 1,02 0 1,53 -1,02 0

12.1.2 0,99 0 1,485 -0,99 0,3762

12.1.3 0,99 0 0,99 0 0,99

13.1.1 5,6 0 11,76 -42 11,76

13.1.2 4,76 0 4,76 0 4,76

13.1.3 3,64 0 4,732 -10,92 4,732

14.1.1 1,9 0 1,9 0 1,9

14.1.2 1,8 0 1,8 0 1,8

14.1.3 1,3 0 1,3 0 1,3

14.2.1 1,9 0 3,99 -14,25 3,99

14.2.2 1,8 0 3,78 -13,5 3,78

14.2.3 1,3 0 2,73 -9,75 2,73

15.1.1 1,76 0 1,76 -1,76 0

15.1.2 1,496 0 3,1416 -11,22 0

15.1.3 1,144 0 1,4872 -11,44 0

15.2.1 14,96 0 14,96 0 14,96

15.2.2 14,96 0 14,96 0 14,96

15.2.3 1,408 0 2,5344 -3,0976 0,1408

16.1.1 2,7 0 4,05 -2,7 1,35

16.1.2 2,7 0 2,7 0 2,7

16.2.1 2,7 0 2,7 0 2,7

16.2.2 2,7 0 2,7 0 0

TOTAL 152,728 0 210,011286 78,466684

Page 198: FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTCportal.ftc.br/bioenergia/dissertacoes/Dissertação Jose Coelho.pdf · Ao Prof. Leonardo Teixeira pela pronta aceitação em me orientar

GRAFICO DAS RELACOES INTERPRETATIVAS

TOTAL GERAL 15.2.1 INTERACAO COM A COMUNIDADE 4.1.1 QUANTIDADE DE ERROS ENCONTRADOS 11.5.2 QUALIDADE DA RESPOSTA

320

STATUS EXCELÊNCIA 210

130

118

152 STATUS BOM 100 STATUS BOM 100 STATUS BOM 100 STATUS BOM

73

STATUS DO PROJETO 60

EX

CE

LÊN

CIA

ME

RC

AD

O

EX

CE

LÊN

CIA

ME

RC

AD

O

EX

CE

LÊN

CIA

ME

RC

AD

O

EX

CE

LÊN

CIA

ME

RC

AD

OSTATUS DO PROJETO 60

35

9

0 STATUS NEUTRO 0 STATUS NEUTRO 0 STATUS NEUTRO 0 STATUS NEUTRO

-27

-50

STATUS DA INSUFICIÊNCIA -64

-80

-130

-300

-1000 -750

ME

RC

AD

OSO

BR

EV

IVÊ

NC

IA

ME

RC

AD

OSO

BR

EV

IVÊ

NC

IA

ME

RC

AD

OSO

BR

EV

IVÊ

NC

IA

ME

RC

AD

OSO

BR

EV

IVÊ

NC

IA