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FAMÍLIAIPP Uma publicação mensal da Igreja Presbiteriana Paulistana http:///ippaulistana.org 5 de agosto de 2012 FAMÍLIAIPP índice 2 » Abacate no fundo falso 3 » Um livro escrito por dentro e por fora 5 » Carta à IPP: O privilégio de servir Beleza florescente

Família IPP nº7

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Família IPP nº7, de 5 de agosto de 2012

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Uma publicaçãomensal da IgrejaPresbiterianaPaulistana

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índice 2 » Abacate no fundo falso 3 » Um livro escrito por dentro e por fora5 » Carta à IPP: O privilégio de servir

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Abacate no fundo falsoEverton Levi

Lembro-me de minha infância, quando pegávamos abacates no quintal do vizinho. Ou até mesmo quando os comprávamos na feira. Que alegria quando apertávamos aquela deliciosa fruta e ela estava no “ponto”, nem muito mole nem muito dura. Mais que depressa abríamos, pegávamos uma banda e guardávamos a outra para mais tarde. A que ficava em nossas mãos, era calmamente esmagada com açúcar.

Já no prato, prato no colo, colo no sofá, sofá em frente à TV e agradáveis tardes na companhia dos desenhos e junto àquele “manjar dos deuses”. Nossa frustração era quando esses abacates estavam verdes. Certamente nossas tardes não seriam as mesmas.

Olhar fixo na fruteira dia a dia, esperando que a tão desejada fruta se maturasse. Dias a fio e uma longa espera. Às vezes esquecia-me por dias de olhá-la, e quando me lembrava, estava lá, o abacate todo escuro e inapto para o consumo.

Um dia então, papai e mamãe ensinaram-me uma técnica, isso mesmo, a técnica da maturação do abacate. Pegava-se o abacate, enrolava-o em jornais e alojava-o cuidadosamente no fundo falso do fogão. Aquela portinha que ficava logo abaixo da grande porta do fogão, passou a ser então meu ninho a chocar minha fruta predileta. Notava que aquela combinação de jornal, mais fundo falso, mais calor, permitia que meus abacates se maturassem em poucos dias a fim de estarem no “ponto” para minhas tardes gostosas.

Percebi então que a técnica era infalível, pois o jornal protegia-o de quaisquer danos e sujeiras, o fundo falso permitia que o calor do forno chegasse até ele, entretanto por ser um fundo falso, dosava o calor, permitindo assim que não o queimasse.

Que lição! Não, não, não só em como se maturar abacates, mas lição de vida. Como, por vezes, necessitamos ser maturados. E, é assim que, vez ou outra nos sentimos. Enrolados nas santas e potentes mãos do Altíssimo, colocados no “fundo falso”, para que de lá o calor nos alcance, nos maturando, sem que necessariamente nos queime. Afinal, se ficarmos na fruteira por muito tempo, corremos o risco de apodrecer e nos tornar inaptos para a obra de Cristo, em nós e por meio de nós ao mundo.

O resultado desse processo? Homens e mulheres mais maduros na relação com o Criador. Afinal, não fora essa a experiência proposta por Deus ao profeta?

“A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo: Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas. Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer” (Jeremias 18.1-4)

Portanto, que possamos, a despeito das dores ou do aparente calor que tememos que nos queime, apreciar as técnicas pelas quais o Criador resolve nos revelar suas marcas, seus métodos. Afinal, somos o objeto, e não outra coisa, do amor e da misericórdia dele. ▴

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Um livro escrito por dentro e por foraWadislau Martins Gomes

O professor deixou bem claro a instrução para o exame final: “Para facilitar” – ele disse – “o ponto um será o primeiro capítulo do livro, e assim em diante”. Fácil, pensou o aluno; faço uma “cola de sanfona” dos capítulos com título e resumo, escondo na boca e, na hora, desenrolo um texto. No dia, caiu o ponto um. Achou que havia tirado de letra, até que saiu o resultado. “Mas como?” – queixou-se – “estava na ponta da língua!” Ele havia “colado” o prefácio!

Aplique a anedota à Bíblia. O livro de Deus não dá para ser “colado”. Não basta decorar temas e ler alguns comentários. É preciso conhecer a natureza do Autor e da obra, o conteúdo geral e as formas de apresentação. A revelação escrita de Deus é como um livro escrito por dentro e por fora – disse João, descrevendo os desdobramentos da história profética, concomitantemente, no céu e na terra (Apocalipse 5.1). Essa imagem, poderosa para dar sentido à totalidade da revelação divina, poderá bem ser usada para abrir os nossos olhos à vista panorâmica do celeste pacto da graça, desdobrando-se nos diversos pactos terrenos, especialmente no pacto adâmico (das obras), no pacto abraâmico (da fé) e no pacto mosaico (da lei).

O pacto Adâmico ou das obras – providência para viver no mundo de Deus

A falta de entendimento das dimensões do pacto da graça leva muita gente a estranhar um pacto de obras. “Se é pela graça, já não é pelas obras” (Romanos 11.6), dizem, lendo a parte de dentro do livro sem ler a parte de fora. Se entendermos o pacto das obras como uma revelação perspectiva do pacto da graça, não veremos problema com o pacto das obras. Este foi declarado aos nossos primeiros pais, na Criação, para que conhecessem experimentalmente a natureza da função humana de refletir a glória do reinado do Filho sobre as obras de suas mãos. Adão e Eva, e nós, deveríamos entender o desdobramento da revelação do pacto da graça no pacto das obras estendido a toda a humanidade: Deus, o todocontrolador, todopresente e todoautoridade, é o provedor da graça que mantém todas as coisas; o homem é o representante terreno da imagem de Deus, como profeta da verdade, sacerdote do amor e rei sobre suas obras.

Gênesis 1 e 2 expõem as bases deste pacto de fidelidade. Deus criou o homem à sua imagem a fim de refletir nele seu caráter e conceder-lhe o usufruto do processo de glorificação, por meio do cultivo e guarda (culto e obediência) da sua habitação, guarda do dia de descanso, e, especialmente, da abstenção do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal: “porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás”; a fidelidade ao pacto garantiria o acesso à árvore da vida, à vida eterna (Gn 2.9,16-17).

No grande livro escrito por dentro e por fora, enquanto Deus permanece fiel ao pacto celeste, a história terrena prossegue seu mister. Adão e Eva cedo descobriram a impossibilidade de atender ao desígnio de Deus sem que participassem de sua própria natureza (ver 2Pedro 1.3-4). O homem foi infiel ao pacto, decaindo do estado original, como Paulo disse: “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Certamente o homem decaído em trevas sequer poderá entrever a graça de Deus. Contudo, ela está aí, como beleza escondida (Romanos 1.8ss) – uma graça comum que cai como chuva ou sol sobre crentes e incrédulos. Sobretudo, nem mesmo a Queda fugiu à providência do Deus que planejou a redenção antes da fundação do mundo e desvendou-nos o mistério do beneplácito que propusera em Cristo. Ao pecado, seguiu a promessa da redenção por meio do descendente da mulher (Gênesis 3.15), que é Cristo: “...eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Isaías 7.14) e na “plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher” (Gálatas 4.4).

Pacto Abraâmico – providência para continuar a viver

no mundo de Deus

Outro desdobramento do pacto da graça é revelado no pacto de Abraão (Gênesis 16—17), o qual poderia ser chamado de pacto de fé e esperança. Nele, Deus reafirma sua fidelidade, assegurando a Abraão a posse da terra prometida e a paternidade da fé de um grande povo escolhido, por meio do Descendente, agora definido como procedente de seu filho, Isaque. O pacto foi marcado com o sinal da circuncisão, significando a remoção do pecado da carne e a preservação da perpetuação da vida – que um dia ocorreria no corte do elemento essencial da vida por meio da morte e da ressurreição de Cristo. A primeira parte da promessa, falando de obras terrenas, era condicionada à permanência humana no pacto divino. Abraão e seu povo deveriam obediência à guarda do conhecimento e da comunhão com Deus a fim de obter a promessa. A segunda parte, abrangendo céus e terra, falava de obras eternas asseguradas pela graça mediante a fé.

O sentido celestial do pacto da graça no pacto terreno tem expressão clara no pacto abraâmico. Deus estabeleceu o pacto com Abraão, usando a figura do pacto suserano, bem conhecido pela cultura da época. Um rei superior, ao estabelecer um pacto com um governante menor, sacrificava animais cujas partes eram colocadas no chão. Passando entre as partes, ambos juravam fidelidade, e aceitavam a pena da transgressão. Depois do sacrifício e da partição de animais e aves, Deus fez cair profundo sono a Abraão, e passou sozinho entre as partes, significando seu papel de Redentor. Em

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Êxodo 21, Deus requereu de Abraão o sacrifício de Isaque, o filho da promessa, e, depois, providenciou o cordeiro substitutivo para o sacrifício.

Paulo diz que “Abraão creu em Deus e isso lhe foi imputado para justiça” e que Deus “preanunciou o evangelho a Abraão” (Gálatas 3.6-16). O descendente da mulher, semente de Abraão, seria o Salvador. “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente” que é Cristo. Assim, os que estavam sob a maldição do pecado, foram salvos pela graça mediante a fé. Como diz: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido (Gálatas 3.13-14).

Pacto Mosaico – providência para viver com Deus num mundo “sem” Deus

O pacto mosaico, feito no Sinai, adianta mais um passo na revelação da graça. Mediante a lei, Deus concedeu ao homem decaído, uma visão moral de sua glória. O pacto mosaico foi feito através de Moisés, quando da redenção do povo da escravidão no Egito. Deus ouviu o povo, lembrando-se do pacto com Abraão, Isaque e Jacó, e atentou para sua condição (Êxodo 2.24).

O pacto mosaico poderia ser chamado de o pacto “na queda”. O pacto das obras concedia ao homem o conhecimento de Deus e sua vontade, de maneira substancial em sua presença e de maneira experimental na criação. O pacto abraâmico estabelecia a superioridade da graça sobre a condição decaída do homem, justificando-o mediante a fé. No caso do pacto mosaico, Deus capacitou o homem ao entendimento de sua justiça, por meio da Palavra escrita, segundo a qual seus mandamentos e promessas para a vida presente asseguravam a

confirmação das promessas eternas. A primeira referência expressa ao pacto mosaico ocorre em relação à sua guarda: “se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então...” (Êxodo 19.5-6). A segunda ocorre especificamente quanto à obediência à lei: “E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos” (Êxodo 24.7). Como esclarece a própria Palavra: Enviou ao seu povo a redenção; estabeleceu para sempre a sua aliança; santo e tremendo é o seu nome. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam. O seu louvor permanece para sempre (Salmo 111.9-10).

O ponto central em comum em todas as manifestações do pacto é a revelação do princípio e da finalidade da obra criadora e redentora, em Cristo, como está escrito: Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo (João 1.16-17). Em Atos 3.12-26, Pedro disse também que o Deus de Abraão glorificou a Jesus, o Autor da Vida e justificador do homem, pela graça mediante a fé. Cumpria-se o que ele dissera por meio dos profetas, especialmente, Moisés: O Senhor Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis (...) Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência, serão abençoadas todas as nações da terra. ▴

Rev. Wadislau Martins Gomes é pastor da IPP e Secretário de Apoio Pastoral da Igreja Presbiteriana do Brasil.

“Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade.”

Gênesis 15.5

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A Associação Capelania Evangélica Hospitalar (ACEH) atua por meio dos voluntários nos hospitais, levando amor, conforto e esperança aos enfermos e profissionais da saúde. Seu slogan é “medicando a alma com competência e coração”. Como afirma Provérbios 16.24: “Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo”. Não são somente palavras agradáveis de consolo e esperança que levamos aos enfermos, mas o evangelho de Cristo, que lhes traz razão para seguir lutando pela vida. Essas pessoas são retiradas de seus lares, de seu trabalho e da sociedade para ficarem num quarto impessoal, com seus corpos expostos a desconhecidos, sujeitos à incerteza de que haverá cura ou não. É uma situação muito difícil para elas. O envolvimento com esse trabalho tem sido um grande divisor de águas em nossas vidas. Servir a Deus levando a esperança de Cristo aos necessitados é mais que um privilégio, é uma bênção.

A IPP nos tem apoiado nesse ministério: Cíntia, Fernando e eu, Renata, temos nos envolvido com a capelania desde 2010, cada um a seu tempo. Cíntia participou do projeto TEC (Transformação, Ética e Cidadania) em 2011, dando aulas a adolescentes portadores de HIV. Fernando e eu fizemos em maio deste ano um curso preparatório para o trabalho de visitador hospitalar. Após o curso é realizada uma entrevista e os aprovados seguem para o passo seguinte: estágio prático de 72 horas. Esse estágio abrange as seguintes áreas: visão geral (4 horas); culto nos hospitais (2 horas); apoio aos corais (4 horas); “Minutos com

Deus” – levar a palavra de Deus aos profissionais da saúde e funcionários com devocionais de sete minutos antes de iniciarem seu trabalho (1 hora); distribuição de literatura aos que estão nas salas de espera (2 horas); Casa do Aconchego – com o objetivo de conhecer a rotina da Casa (8 horas); secretaria e devocional com a equipe – conhecer as características do secretariado de uma capelania dentro do hospital (4 horas); artesanato – conhecer o trabalho realizado com os pacientes e seus ajudadores (2 horas) e visitação nos leitos (45 horas).

Os estágios são realizados em um dos hospitais que possuem trabalho de Capelania e podem ser realizados conforme a disponibilidade de cada um, inclusive aos sábados. Após o treinamento, é feita uma avaliação final e, se aprovados, tornamo-nos visitadores. Daí em diante é possível seguir com os níveis II e III, nos quais somos capacitados para a visitação em setores de maior complexidade, como setor de Queimados, Cuidados Paliativos, Psiquiatria, UTI e outros. A partir do nível III é possível ser um capelão oficial de um hospital.

São várias as formas de se envolver além de ser um visitador voluntário no leito hospitalar. A ACEH possui diferentes projetos que abrangem participação em coral, artesanato, culinária, costura, entrega de cestas básicas, aconselhamento bíblico, assessoria jurídica, trabalhos de publicidade e marketing, ensino de línguas, informática, música, estudo bíblico e muitos outros.

Contudo, irmãos, temos visto que as palavras de Mateus 9.37-38 são uma realidade presente: “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são

Carta à IPP: O privilégio de servirRenata de Abreu Barbosa

poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.

Amados, a Bíblia está repleta de textos que indicam o quanto Deus aprecia o cuidado com o próximo, especialmente os órfãos, estrangeiros e viúvas: “Aprendei a fazer o bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva” (Is 1.17). Jesus foi o maior exemplo de amor e cuidado em favor dos necessitados: “... concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele” (At 10.38).

Ser instrumento de Deus, levando a mensagem da cruz, uma mensagem de esperança, é o maior beneficio de se trabalhar na capelania. Pensar que estamos sendo um instrumento de Deus na vida dessas pessoas, despertando nelas a vontade de conhecer a Cristo, de amá-lo, de estabelecer um relacionamento com ele, é a maior bênção que podemos ter na vida. Afinal, vivemos para isso, para glorificá-lo.

O trabalho de capelania hospitalar não é nada fácil. O voluntário deixa de estar em qualquer outro lugar para estar lá, ouvindo e aconselhando pessoas que muitas vezes parecem ser casos perdidos. Somente quando se olha para Cristo e se lembra do que ele fez por nós é que se dá conta de que o trabalho é para ele, mas quem ganha somos nós mesmos. Afinal, Deus não precisa de nós!

Trabalhar com capelania também nos ajuda a dar valor ao que somos e ao que temos. Ajuda a desenvolver nossa sensibilidade, paciência, perseverança. Enfim, desenvolvemos o fruto do Espírito: “... amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22-23).

Ao trabalhar com capelania lidamos com irmãos de outras igrejas, de outras denominações, bem como com culturas, condição social e estrutura familiar diferentes das nossas. É ainda um benefício muito especial: ao trabalhar com os necessitados precisamos estar em íntima dependência de Deus, em constante oração, leitura e memorização da Bíblia. Requer dedicação com perseverança. Cremos que servir ao

Senhor ajudando essas pessoas é tanto um privilégio de obedecer a Deus quanto uma bênção para nossas próprias vidas.

É também um exercício de perseverança. Como diz Gálatas 6: 9-10: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” Veja que diz “se não desfalecermos”, ceifaremos. Não é fácil, o desafio começa no próprio curso, no qual passamos quatro dias de feriado em tempo integral dentro de um auditório, preparando-nos para iniciar o treinamento.

Amados, sabemos que cada um tem o seu chamado. Nenhum cristão deixa de tê-lo, como está escrito em 2Pedro 1.3-11. Vemos quão grande é a nossa responsabilidade diante de Deus no sentido de sermos frutíferos, de buscarmos confirmar a nossa vocação. Paulo nos diz que Deus nos deu tudo o que precisamos para isso. Não há desculpas!

Quer o irmão tenha ou não vocação para obras sociais, Deus nos chama à prática do amor, das boas obras, como declara 1João 3.17-18: “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade.” E Tiago 2.15-16: “Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos, e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso?”

Finalmente, como a IPP pode se envolver nesse ministério? Em primeiro lugar, orando. O sustento pela oração é fundamental para a boa realização da obra de capelania. Como disse Lutero: “Orar é obra peculiar aos cristãos, na medida em que têm o Espírito de Deus”. Também podemos colaborar por meio de auxílio financeiro. Além disso, alguns de nós, talvez, se sintam desafiados a trabalhar pessoalmente nessa área tão importante. Sejamos sustentadores desse ministério em oração, com nossos recursos, e, se for esse o seu chamado, que Deus o capacite para o grande privilégio de, junto conosco, serví-lo. ▴

A IPP é uma aliança de remidos de Cristo, implantada no coração de São Paulo e comprometida com a instrução da Bíblia, a comunhão com Deus e com seu povo, a adoração do seu nome e as realizações do seu serviço.

Reunimo-nos aos domingos às 10hs:Hotel IntercontinentalAlameda Santos, 1123ippaulistana.org

Informações sobre estudos bíblicos:Rinaldo Lotti: [email protected]ções para o Família IPP:David Portela: [email protected].

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