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Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 01 23/09/2004
Apresentação: -Equipa docente. -Regras de funcionamento da disciplina. -Programa. -Bibliografia.
Perspectiva da abordagem feita da Farmacologia no âmbito da licenciatura em Medicina Veterinária. Objectivos.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 02 27/09/2004
Introdução e definições.
- Os objectivos da Farmacologia. - Fármaco. - Medicamento, tóxico, meio químico de diagnóstico e droga. - Efeitos terapêuticos / secundários e efeito placebo. - Farmacognósia, farmacotecnia, farmacogenética, toxicologia, farmacografia,
farmacocinética e farmacodinamia. - Medicamentos organotropos e etiotropos. -Tipos de medicação: etiológica, sintomática, curativa, profilática,
confirmadora, tónica e expectante. -Origem dos medicamentos: natural (animal, vegetal e mineral), síntese e semi-síntese. -Percurso de um composto até à sua utilização em clínica.
Farmacocinética - Administrações tópicas/sistémicas. - Absorção mediata / imediata. - Administrações entéricas / parentéricas. - Ciclo geral dos fármacos no organismo.
- Factores gerais que influenciam a absorção: - Área de absorção.
- Tempo de contacto.
- Intimidade do contacto. - Intensidade de irrigação.
- Espessura da membrana absorvente.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 03 30/09/2004
Passagem de fármacos através de membranas biológicas - Difusão passiva. Factores que influenciam a distribuição dos fármacos entre
os dois lados de uma membrana celular, quando está implicado um processo de difusão passiva. Aplicações práticas.
- Outras formas de absorção e difusão.
Absorção
- Tempo de latência.
- Vias de administração de medicamentos: -Via cutânea. -Vias entéricas:
-Perlingual - sublingual. -Oral - mucosa gástrica e intestinal.
Características específicas a nível gástrico e intestinal que condicionam a absorção dos medicamentos. Vantagens e desvantagens da via oral.
-Rectal. -Absorção por mucosas não entéricas:
-Mucosa rinofaríngea. -Conjuntiva ocular. -Mucosa génito-urinária. -Mucosa traqueo-bronquica e epitélio alveolar.
-Absorção através de serosas: -Pleural. -Peritoneal. -Sinoviais.
- Administrações imediatas: -Via subcutânea. -Via intramuscular. -Via endovenosa.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 04 07/10/2004
Absorção (cont.)
- Outras vias de administração: -Via intrarraquidiana:
-Via subaracnoidea. -Via epidural.
-Via intra-medula óssea. -Via intra-arterial. -Via intra-cardíaca. -Via intra-dérmica. -Via intra-mamária.
Indicações, vantagens e desvantagens. -Via transplacentária: significado e importância.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 05 11/10/2004
Distribuição
- Significado, importância e factores que afectam a distribuição.
Redistribuição
-Significado, importância e factores que a podem condicionar.
Biotransformação
-Objectivo. -Locais. -Vias de biotransformação. -Factores que podem afectar a biotransformação. - Efeito da primeira passagem pelos órgãos de biotransformação.
Excreção -Excreção por via renal. -Excreção por via biliar. - Ciclo entero-hepático. -Excreção por via pulmonar. -Excreção por via salivar. -Excreção pela glândula mamária. -Excreção por outras vias.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 06 14/10/2004
Alguns conceitos ligados à farmacocinética: Biodisponibilidade. Volume aparente de distribuição. Cinéticas de ordem 0 (não linear) e 1 (linear). Coeficiente de depuração. Hemicrese. Protorreia. Semi-vida (t 1/2 ou t/2).
Fármaco eliminado em natureza. Compartimento. Modelos monocompartimentais e multicompartimentais. Área total abaixo da curva (AUC). Tmax. Cmax. Concentração eficaz mínima (CEM). Concentração tóxica mínima (CTM). Janela terapêutica. Bioequivalência.
Inter-relação dos conceitos atrás definidos. Factores que condicionam os valores por eles definidos.
Expressão gráfica da concentração sérica de medicamentos após administração por via endovenosa (administração única, múltipla e venoclise) e por vias em que haja absorção (administração única e múltipla).
Farmacocinética, alometria e tempos fisiológicos.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição N.º 07 18/10/2004
Aspectos gerais da farmacodinamia Mecanismos de acção dos medicamentos. Os seus vários tipos
- Acções mediadas por receptores. Noção de receptor. Complexo receptor agonista. Tipos de ligação receptor-agonista. Cinética da ligação fármaco-receptor. Afinidade e actividade intrínseca. Curvas dose-efeito. Antagonismo competitivo: em equilíbrio e irreversível ou em não equilíbrio. Noção de pA2, pA10, pD'2 e pD2.
- Acções de tipo mecânico, químico, catalisador, anti-metabólitos, bloqueio de certas reacções enzimáticas.
Variação da acção dos medicamentos
- Variações de carácter geral (espécie animal; raça; idade; sexo)
- Variações de carácter individual. - Tolerância (Natural ou congénita ; Adquirida). - Taquifilaxia. - Intolerância (Natural ; Adquirida ou sensibilização). - Anafilaxia. - Idiossincrasia.
- Variações dependentes da posologia.
- Tipos de doses: Subliminar Mínima Terapêutica (Usual e Curativa). Máxima tolerada Tóxica Mínima letal Letal 50 (DL50)
- Coeficiente terapêutico. Significado e importância.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005 Lição N.º 08 21/10/2004
FÁRMACOS ETIOTROPOS
Estudo dos derivados do furano
-Origem e síntese dos 5-nitrofuranos.Principais características e mecanismos de acção.Principais utilizações em Medicina Veterinária.Toxicologia.
-Principais compostos: Nitrofurazona; Furazolidona; Furaltadona; Nitrofurantoína.
Sulfonamidas
-Relação estrutura actividade.Mecanismos de acção. Espectro de acção. Farmacocinética. Acidentes terapêuticos. Regras gerais de utilização.
-Estudo das principais sulfamidas utilizadas em Medecina Veterinária: -Sulfamidas clássicas: Sulanilamida; Sulfacetamina; Sulfatiazol. -Sulfamidas não absorviveis a nível intestinal: Sulfaguanidina;
Succinilsulfatiazol; Fetalilsulfatiazol; Formosulfatiazol. -Sulfamidas de cinética rápida: Sulfadiazina; Sulfamerazina;
Sulfametazina. -Sulfamidas não acetiladas no fígado: Sulfametoxipiridazina;
Sulfadimetoxina; Sulfamonometoxina. -Outras utilizações de compostos sulfamidados (breve descrição):
-Como anti-parasitários (protozoários). -Como diuréticos (inibidores da anidrase carbónica). -Como hipoglicémiantes: Mecanismo de acção; Utilizações;
Principais compostos: Glibutiazol; Tolbutamida; Carbutamida; Gliciclamida.
Trimetoprima
-Mecanismo de acção. Sua associação com sulfamidas. Associações de sulfamidas com trimetoprina.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005 Lição N.º 09 25/10/2004
Estudo dos antibióticos
-Resenha histórica; Definições; Interesse terapêutico. -Mecanismos gerais de acção: Inibição da sínteses da parede bacteriana;
Modificação da premeabilidade da membrana citoplasmática; Inibição de sistemas enzimáticos da membrana citoplasmática; Alteração da síntese de ácidos nucleicos; Inibição da síntese proteica por acção sobre os ribosomas; Inibição de diversas enzimas do metabolismo citoplasmático.
-Resistência aos antibióticos. Mecanismos. -Propriedades gerais de um atibiótico ideal. -Acidentes ligados à medicação antibiótica (alérgicos; neurotóxicos; lise brutal
do agente infeccioso; destruição da flora útil intestinal; superinfecções; acidentes sanguíneos).
-Critérios de selecção de um antibiótico: -Sensibilidade dos microrganismos. Métodos de determinação da
sensibilidade dos microrganismos. Concentrações inibitórias, antibióticas e batericidas mínimas (CIM, CAM, CBM). Espectro de acção.
-Factores de índole farmacocinética. -Factores ligados ao animal. -Outors factores.
-Associações antibióticas. Vantagens e desvantagens. Regras gerais. -Classificações possíveis dos antibióticos: de acordo com a respectiva
composição química ou correspondente origem natural.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 10 28/10/2004
Estudo dos antibióticos
Antibióticos Beta-Lactâmicos
Penicilinas
-Sua origem. História e considerações gerais. -Classificação.
1. Benzilpenicilinas (penicilina G)
2. Sais menos solúveis de Penicilina G formados com a procaína, quinina, dibenzilpiperazina e difenilpiperazina.
3.Benzatinopenicilina, fenoximetilpenicilina, propicilina (resistência à inactivação pelos àcidos).
4.Isoxazolpenicilinas (Oxacilina; Flucloxacilina; Dicloxacilina; Cloxacilina); Metacilina (resistência à inactivação pelas pelas beta lactamases).
5.Aminopenicilinas (Ampicilina; Amoxacilina; Ciclacilina) (alargamento do espectro de acção e administração por via oral).
6.Carboxipenicilinas (Carbanilcilina; Ticarcilina; Carindacilina; Carfelicina) (alargamento do espectro de acção)
7.Ureidopenicilinas (Azlocilina; Mezlocilina; Piperacilina) (amplo espectro de acção).
8.Amidopenicilinas (Mecilinam; Pivmecilinam) (Activas Só contra Gram negativos). -Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Associações e interacções medicamentosas. Toxicidade. Posologia (UI).
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 11 04/11/2004
Estudo dos antibióticos
Cefalosporinas ( Beta- Lactâmicos - cont.)
1.Cefalosporinas de primeira geração (Cefalotina; Cefaloridina; Cefazolina; Cefapirina; Cefacetril; Cefalexina; Cefradina).
2.Cefalosporinas de segunda geração (Cefoxitina; Cefamandol; Cefenoxina). 3.Cefalosporinas de terceira geração (Cefotaxina; Cefaperazona; Cefatriazona;
Moxalactam). 4.Cefalosporinas de quarta geração (Cefoquinona; Cefepima).
-Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Associações e interacções medicamentosas. Toxicidade.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 12 08/11/2004
Estudo dos antibióticos(cont.)
Carbapenemos
-Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Associações e interacções medicamentosas. Efeitos laterais e perigo de administrações prolongadas. Posologia.
Imipenemo
Tetraciclinas
-Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Associações e interacções medicamentosas. Toxicidade. Posologia
Clorotetraciclina , tetraciclina propriamente dita , oxitetraciclina, demeclocina, doxiciclina, rolitetraciclina, metaciclina, minociclina.
Cloranfenicol
-Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Associações e interacções medicamentosas. Efeitos laterais e perigo de administrações prolongadas. Posologia.
Cloranfenicol (succinato e palmitato), fluorfenicol, tianfenicol.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 13 11/11/2004
Estudo dos antibióticos(cont.)
Aminoglicosídeos
-Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Associações e interacções medicamentosas. Toxicidade Posologia.
Estreptomicina, di-hidro-estreptomicina, canamicina, gentamicina, netilmicina, tobramicina, neomicina, apramicina, framicetina.
Macrólidos
-Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Associações e interacções medicamentosas. Efeitos laterais e perigo de administrações prolongadas. Posologia.
Eritromicina, oleandomicina, espiramicina, tilosina, tilmicosina.
Lincosamidas
- Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Associações e interacções medicamentosas. Toxicidade.
Lincomicina, clindamicina.
Vancomicina
- Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações.
Ácido fusídico
-Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Toxicicdade. Posologia.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição N.º 14 15/11/2004 Estudo dos antibióticos (cont.)
Antibióticos produzidos por bactérias
- Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Associações e interacções medicamentosas. Toxicidade. Posologia.
Bacitracina, tirotricina, polimixinas (A,B,C,D,E) (são sinónimos: colistina, colimicetina, colimicina ou polimixina E)
Quinolonas
- Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Associações e interacções medicamentosas
Compostos mais antigos: ácido nalidíxico, flumequina Compostos mais modernos: enrofloxacina, marbofloxacina, ciprofloxacina, norfloxacina.
Nitroimidazóis
-Estrutura química. Espectro de acção. Mecanismos de acção. Resistências. Farmacocinética. Utilizações. Interferência com a bioquímica sanguínea. Efeitos laterais e perigo de administrações prolongadas.
Metronidazol, tinidazol, ornidazol.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição N.º 15 17/11/2004
Estudo dos antifúngicos
1. Considerações gerais. 2. Antibióticos anti-fúngicos:
• Anfoterecina B.
• Nistatina.
• Griseofulvina.
• Natamicina. 3. Compostos imidazólicos:
• Clotrimazol.
• Miconazol.
• Econazol.
• Cetoconazol.
• Enilconazol
• Tioconazol
5. outros: • 5 - Flucitosina.
• Tolnaftato.
Mecanismos de acção. Espectros de acção. Farmacocinética. Indicações. Toxicidade.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição N.º 16 22/11/2004
Estudo dos anti-parasitários
Introdução. Considerações sobre o uso dos anti-parasitários. Medidas curativas e profilácticas. Associações de anti-parasitários. Características de um anti-parasitário ideal.
1- Anti-helmínticos
1.1. Fármacos usados contra nemátodes
- Compostos heterociclicos simples: sais de piperazina, dietilcarbamazina. - Derivados do imidazol :
a) Benzimidazois: tiabendazol, mebendazol, oxfendazol, fembendazol, albendazol, oxibendazol e flubendazol.
b) Proimidazol: febantel e netobimin. c) Imidazotiazois: tetramisol e levamisol.
- Tetrahidropirimidinas: pirantel e morantel. - Organofosforados: triclorfon, diclorvos, cumafos, haloxon. - Endo-ectocidas macrólidos: ivermectina, abamectina, doramectina e
moxidectina. - Nitroscanato. - Tiacetarsamida sódica. - Melarsomina. Farmacocinética, mecanismos de acção, espectro de acção, toxicidade e
contra indicações destes fármacos.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição N.º 17 25/11/2004
Estudo dos antiparasitários
1- Anti-helmínticos(cont.) 1.2. Fármacos usados contra céstodes
- Praziquantel. - Niclosamida. - Diclorofeno. - Nitroscanato. - Derivados do imidazol :
d) Benzimidazois: mebendazol, oxfendazol, fembendazol e albendazol.
e) Proimidazol: febantel e netobimin. Farmacocinética, mecanismos de acção, espectro de acção, toxicidade e
contra indicações destes fármacos.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005 Lição N.º 18 29/11/2004
Estudo dos antiparasitários 1- Anti-helmínticos(cont.)
1.3. Fármacos usados contra trematodes
- Rafoxanida. - Dianfenitida. - Nitroxinil. - Closantel. - Netobimin. Farmacocinética, mecanismos de acção, espectro de acção, toxicidade e
contra indicações destes fármacos.
2. Fármacos usados contra protozoários. 2.1. Coccidioses:
Antibióticos ionóforos: monensina, salinomicina, narasina e diclazuril. Hidroxiquinolonas: decoquinato e buquinolato. Sulfonamidas: sulfametazina, sulfaquinoxalina, sulfadimetoxina,
sulfacloropirazina, sulfamerazina e sulfaguanidina. Nitrofuranos: furazolidona e nitrofurazona. Outros: amprolium, clopidol e nicarbazina.
2.2. Histomoníases, trichomoníases, amebíases e giardíases: Metronidazol, dimetridazol e ronidazol.
2.3. Leischmaniose: Antimoniato de n-metilglucamina. Pentamidina.
2.4. Tripanossomíases, Babesioses, Teilerioses e Anaplasmoses: Derivados da diamidina:
Diamidinas aromáticas: aceturato de diaminazeno e pentamidina. Diamidinas carbanilidas: imidocarb.
Tetraciclinas. Considerações sobre o uso destes fármacos. Farmacocinética. mecanismos de
acção, toxicidade e contra-indicações dos mais importantes.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição N.º 19 02/12/2004
Estudo dos antiparasitários
3. Fármacos usados contra artrópodes . Conceito de pesticida, repelente, poder residual e resistências. Tipos de insecticidas e acaricidas: tóxicos por contacto, por inalação, por
ingestão. De acção sistémica e tópica. 3.1. Amitraz. 3.2 Benzoato de benzilo. 3.3. Enxofre. 3.4.Organoclorados: Lindano, DDT, HCH, Toxafeno. 3.5. Organofosforados:
3.5.1. Grupo dos tionofosfatos: paratião, malatião, fentião, diazinão e cumafos. 3.5.2. Grupo dos fosfatos: diclorvos. 3.5.3 Grupo das fosforamidas: triclorfon.
3.6. Carbamatos: carbaril e propoxur. 3.7. Piretrinas naturais e de sintese (piretrinóides): permetrina, flumetrina,
deltametrina, ciflutrina e cipermetrina. 3.8. Rotenonas. 3.9. Fipronil. 3.10. Avermectinas. 3.11. Closantel. 3.12. Nitroxinil. Considerações sobre o uso destes fármacos. Farmacocinética. mecanismos de
acção, toxicidade e contra-indicações dos mais importantes.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição N.º 20 06/12/2004
Antisépticos e desinfectantes (I) -Consideranções gerais. Definições. -Avaliação da sua actividade. Sua valorização. Ensaios in vivo , in vitro , e
toxicológicos. -Coeficiente fenólico. Qualidades que deve ter um bom antiséptico. -Acções bacteriostáticas e bactericidas.
Estudo dos principais grupos de anti-sépticos e desinfectantes
1.Agentes tensioactivos 1.1. Não iónicos. 1.2. Aniónicos (sabões). 1.3. Catiónicos - compostos de amónio quatrenário (cloreto de
benzalcónio, cloreto de cetexónio, cloreto de cetrimónio) 1.4. Anfotéricos.
2.Halogénios 2.1.Iodo. Preparações utilizadas. Espectro de acção e eficácia. Derivados
do iodo (iodeto de potássio, iodofórmio, viofórmio, lugol, iodóforos). 2.2.Cloro
2.2.1.Hipocloritos (de sódio, de cálcio, de potássio) 2.2.2.Cloraminas (dicloramina, azocloramina, halazone) Utilizações. Vantagens e inconvenientes.
3.Agentes Oxidantes 3.1.Peróxidos e persais: Água oxigenada; Permanganato de potássio;
Permanganato de zinco.
pág. 1
Farmacologia 2004/2005 Lição N.º 20 06/12/2004
Antisépticos e desinfectantes (I) 4.Sais de metais pesados
4.1.Compostos mercuriais: Orgânicos e inorgânicos. Merbromida (mercurocromo); Nitromersol; Timersol; Acetato, Cloreto e Nitrato de fenilmercúrio.
4.2.Compostos de prata: Nitrato de prata; Prata coloidal - colargol e electargol; Vitelinato de prata - arginol; Sulfadiazina de prata.
4.3.Compostos de zinco: Óxido de zinco; Sulfato de zinco. 4.4.Compostos de cobre: Sulfato de cobre.
O docente,
José Manuel Almeida
pág. 2
Farmacologia 2004/2005 Lição N.º 21 09/12/2004
Antisépticos e desinfectantes (II) 5.Anti-sépticos e desinfectantes orgânicos
5.1.Fenois: Fenol; Hexilresorcinol; Hexaclorofeno; Diclorofeno. 5.2.Cresois: Tricresol ou creolina. 5.3.Timol: Clorotimol. 5.4.Alcoois: Etílico; Isopropílico. 5.5.Aldeídos: Formol, Gluteraldeído. 5.6.Ácidos: Acético; Benzóico; Bórico; Láctico; Pícrico; Mandélico;
Nalidíxico.
6.Outros agrupamentos 6.1.Cloroexidina. 6.2.Derivados do trimetilmetano: Violeta de genciana. 6.3.Derivados da acridina (corantes). 6.4.Derivados da 8-hidroxiquinolaína. 6.5.Óxido de etileno; Óxido de propileno. 6.6.Bálsamos/Óleos voláteis e essências (Mentol; Eugenol; Eucaliptol;
Essência de terebentina; Cânfora).
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005 Lição N.º 22 13/12/2004
Diuréticos Indicações gerais
1.Diuréticos osmóticos: Sais (cloreto de sódio, sulfato de sódio, sais de potássio); Açúcares
(glucose, lactose, sacarose); Manitol. 2.Diuréticos acidificantes:
Sais de amónio (cloreto e acetato) Sais de cálcio (cloreto)
3.Diuréticos xânticos: Teobromina; Teofilina; Cafeína; Aminofilina.
4.Diuréticos mercuriais: Sarligan; Novasurol; Meralurida.
5.Diuréticos inibidores da anidrase carbónica: Acetazolamida.
6.Diuréticos tiazídicos: Clortiazida; Hidroclortiazida; Clortalidona.
7.Diuréticos poupadores de potássio: Antagonistas da aldosterona: Espirolactona. Amilorido; Triantereno 8.Diuréticos de alta potência:
Àcido etacrinico; Furosemida; Bumetamida. O uso clínico dos diuréticos.
Fármacos anti-litiásicos 1.Acidificantes (Cloreto de amónio, metionina, àcido ascórbico). 2.Alcalinizantes (Bicarbonato de sódio, citrato de potássio, sais de piperazina).
Mecanismos de acção. Indicações.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 23 16/12/2004
Anti-inflamatórios
Adrenocorticotrofina (ACTH) Corticosteróides (glucocorticóides)
Farmacocinética. Farmacodinamia. Mecanismo de acção. Uso sistémico. Perigos na utilização. Princípios gerais da terapia com corticosteróides.
Corticosteróides de acção curta: hidrocortisona, cortisona, prednisona (deltacortisona), prednisolona (deltahidrocortisona), metilprednisolona.
Corticosteróides de acção intermédia: triancinolona, parametasona, fluprednisona.
Corticosteróides de acção longa: betametasona, dexametasona. Orgoteína. Glicosoaminoglicano polissulfato. Isoxsuprima. Hialuronato de sódio. Dimetilsulfóxido.
O docente,
José Manuel Almeida
Farmacologia 2004/2005
Lição Nº 24 20/12/2004
Fármacos do sistema nervoso autónomo (SNA).
Conceitos gerais. Considerações anatomo-fisiológicas. mediação química e neurotransmissores.
Classificação geral dos medicamentos do SNA: 1.Miméticos
1.1. Parassimpaticomiméticos. 1.2. Simpaticomiméticos.
2. Líticos. 2.1.Parassimpaticolíticos. 2.2.Simpaticolíticos.
3. Estimulantes gânglionares. 4. Depressores gânglionares.
Farmacologia da transmissão colinérgica ao nível pós-sináptico.
Estudo dos parassimpaticomiméticos (agentes colinérgicos).
Mecanismos de acção, efeitos e utilizações terapêuticas. Farmacodianmia. Indicações.
1.Compostos de acção directa: acetilcolina, acetil-b-metilcolina, carbaminocolina (carbacol), muscarina, pilocarpina, arecolina, betanecol, aceclidina.
2.Compostos de acção indirecta (anticolinesterásicos). 2.1.Inibidores reversíveis das colinesterases: fisostigmina (eserina),
neostigmina (prostigmina), edrofónio, ambenónio. 2.2. Inibidores irreversíveis das colinesterases: DFP (diflupil), pirofosfato
de tetraetilo, ecotiofosfato, insecticidas organofosfosrados, gases de guerra (sarina, tabum).
Regeneradores das colinesterases: oximas.
O docente,
José Manuel Almeida