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161 Universidade Aberta do Nordeste | Colégio 7 de Setembro Universidade Aberta do Nordeste e Ensino a Distância são marcas registradas da Fundação Demócrito Rocha. É proibida a duplicação ou reprodução deste fascículo. Cópia não autorizada é Crime. http://enem.fdr.com.br Inscreva-se já! 10 fascículo Carlos Davyson Xavier Targino Francisco Antônio Martin(Max) Sílvio Mota Matemática e suas Tecnologias Ana Barros Jucá Cláudio Neves Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

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161Universidade Aberta do Nordeste | Colégio 7 de Setembro

Universidade Aberta do Nordeste e Ensino a Distância são marcas registradas da Fundação Demócrito Rocha.

É proibida a duplicação ou reprodução deste fascículo. Cópia não autorizada é Crime.

http://enem.fdr.com.br

Inscreva-se já!

10fascícu

lo

Carlos Davyson Xavier Targino

Francisco Antônio Martin(Max)

Sílvio Mota

Matemática e suas Tecnologias

Ana Barros Jucá

Cláudio Neves

Linguagens, Códigose suas Tecnologias

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Presidente: Luciana Dummar Coordenação da Universidade Aberta do Nordeste: Sérgio FalcãoCoordenação do Curso: Sílvio Mota Coordenação Editorial: Eloísa Vidal, Ricardo MouraCoordenação Acadêmico-Administrativa: Ana Paula Costa Salmin

Coordenação de Design Gráfi co: Deglaucy Jorge TeixeiraProjeto Gráfi co e Capas: Mikael Baima, Suzana Paz, Welton TravassosEditoração Eletrônica: Mikael Baima, Welton Travassos Ilustrações: Suzana PazRevisão: Wilson Pereira da Silva

Desde que o homem começou a observar os fenômenos naturais e verifi car que esses seguiam princípios constantes,

verifi cou que tais fenômenos podiam ser repre-sentados por meio de “fórmulas”. Este princípio levou-o à utilização da matemática como uma ferramenta para auxiliá-lo nessas observações. Este é o princípio da matemática como um mo-delo, ou seja, modelar matematicamente o mun-do em que vivemos e suas leis naturais.

A partir da Idade Média até o fi m do século passado, os grandes pensadores utilizaram a mate-mática como uma ferramenta para modelar os fe-nômenos da natureza (gravidade, luz, refl exo, velo-cidade, tempo, etc...). Renné Descartes (matemático e fi lósofo francês) foi um pesquisador das ciências, fi losofi a, direito, entre outras, que procurou mode-lar situações do cotidiano e da natureza por meio da geometria analítica.

Descartes foi quem, em primeiro lugar, repre-sentou funções por meio de representações gráfi -cas. Muitas das modelagens que Descartes fez com a geometria analítica são base, hoje, para situações da administração, economia, ciências contábeis, informática, etc. Isaac Newton procurou modelar os fenômenos físicos por meio de modelos mate-máticos. Newton conseguiu demonstrar que todos os fenômenos da natureza podem ser demonstra-dos matematicamente.

Com o avanço das técnicas computacionais, a modelagem matemática revelou uma riqueza muito maior, capaz de descrever fenômenos bas-tante complexos, desde o crescimento de tumores à propagação de epidemias. Modelar é, por meio da linguagem matemática, traduzir os aspectos funda-mentais de um fenômeno, através de leis. É descre-

ver a evolução de um sistema no espaço e no tempo.htt p://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/amatematica.htm.

Acesso em 07/06/2010 (Adaptado).

Identifi car representações algébri-

cas que expressem a relação entre

grandezas.

Desenvolvendo Habilidades H-19

Texto de referênciaTarifas da Cagece

O modelo tarifário da Cagece leva em conside-ração o custo dos serviços e uma parcela destinada a investimentos. Este custo é representado pelas despesas de pessoal, energia elétrica, material de manutenção, produtos de tratamento, combustí-veis, depreciação e uma parcela para fazer frente aos juros e às amortizações de fi nanciamentos re-alizados para implantação de sistemas de água e esgoto. A estrutura tarifária da Cagece, após apro-aprovação das Agências Reguladoras de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce) e de Fortaleza (Arfor).

TABELA DE TARIFAS

(válida a partir de 25/07/2009)

Residencial Normal

Faixa de consumo(m3) Valor(R$/m3)

0 - 10 R$1,18

11 - 15 R$2,00

16 - 20 R$2,14

21 - 50 R$3,67

acima de 50 R$6,45

Para você entender o demonstrativo acima, uti-lizaremos como exemplo o cálculo do valor da conta de água de uma residência cuja demanda mensal é de 25m3.

Competência de área V: Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socio-econômicas ou técnico-científi cas, usando representações algébricas.

Expediente

Matemáticas e suas Tecnologias

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163Universidade Aberta do Nordeste | Colégio 7 de Setembro

Os 25m3 são divididos por faixas de deman-da e calculados considerando os valores corres-pondentes para cada faixa:

A. Os primeiros 10m3 são calculados conside-rando a primeira faixa de demanda no valor de R$ 1,18. Portanto, por esses 10m3, serão pagos 10 x R$ 1,18 = R$ 11,80.

B. Os 5m3(consumo de 10m3 até 15m3) seguintes são calculados considerando a segunda faixa de demanda no valor de R$ 2,00. Por esses 5m3, serão pagos 5 x R$ 2,00 = R$ 10,00.

C. Os próximos 5m3(consumo de 15m3 a 20m3) serão calculados considerando a terceira faixa de demanda no valor de R$ 2,14. O custo desses 5m3 será 5 x R$ 2,14 = R$ 10,70.

D. Finalmente, os últimos 5m3(consumo de 20m3 a 25m3) serão calculados considerando a quarta faixa de demanda no valor de R$ 3,67. O valor para esses 5m3 será de 5 x R$ 3,67 = R$ 18,35.A conta de água fi nal dessa residência será o so-matório dessas quatro faixas, portanto, um total de (11,80 + 10,00 + 10,70 + 18,35) = R$ 50,85.Disponível em: www.cagece.com.br/portal/seguro/agencia . Aces-

so:28/05/2010 (Adaptado).

Questão 1Para uma casa cujo consumo(C) de água por mês é sempre superior a 50m3, é possível estabelecer uma correspondência entre este consumo(C) e o valor da conta de água(P) dada por:a) P = 6,45.C.b) P = 6,45.C – 322,50.c) P = 6,45.C + 142,60.d) P = 6,45.C – 179,90.e) P = 6,45.C – 142,60.Solução comentada: O raciocínio é idêntico ao do exemplo dado, veja:- Primeiros 10m3: 10xR$1,18 = R$11,80- 5m3(de 10m3 a 15m3): 5xR$2,00 = R$10,00- 5m3(de 15m3 a 20m3): 5xR$2,14 = R$10,70- 30m3(de 20m3 a 50m3): 30xR$3,67 = R$110,10Atenção, o consumo acima de 50m3 será:(C – 50)m3 e o valor pago referente a esta parte será: (C – 50) x 6,45 = 6,45.C – 322,50.Portanto, o valor a ser cobrado por um consumo C > 50m3 deverá ser:P = 11,80+10,00+10,70+110,10+6,45C –322,50P = 6,45.C – 179,90.Resposta: D

Interpretar gráfi co cartesiano que re-

presente relações entre grandezas.

Desenvolvendo Habilidades H-20

Questão 2O gráfi co que modela corretamente o valor(P) da con-ta de água de uma residência, quando são consumi-dos “C” m3 de água, é:

a) b)

c) d)

e)

Solução comentada: Nesse caso, para a construção do gráfi co, é importante que escolhamos os pontos limí-trofes, aqueles nos quais há alteração no valor do m3, e que calculemos o valor a ser pago para cada um deles.Vejamos: Se C = 0m3, implica que P = R$0,00. Se C = 10m3, implica que P = 10x1,18. P = R$11,80. Se C = 15m3, implica que P = 10x1,18 + 5x2,00 e P = R$21,80. Se C = 20m3, implica que P = 10x1,18 + 5x2,00 + 5x2,14 e P = R$32,50. Se C = 50m3, implica que P = 10x1,18 + 5x2,00 + 5x2,14 + 30x3,67 e P = R$142,60.Finalmente, devemos escolher algum valor superior a 50m3 para direcionar o segmento fi nal do gráfi co. Escolhemos 60m3 .Se C = 60m3, implica que P = 10x1,18+ 5x2,00+ 5x2,14+30x3,67+10x6,45 P = R$207,10.Resposta: A

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Resolver situação-problema cuja

modelagem envolva conhecimentos

algébricos.

Desenvolvendo Habilidades H-21

Texto de referênciaAs marés e a trigonometria

Os movimentos periódicos de elevação e abai-xamento da superfície dos oceanos, mares e lagos são provocados pela força gravitacional da Lua e do Sol sobre a Terra. As marés ocorrem a interva-los regulares de 6 horas e 12 minutos. Portanto, a cada 24 horas e 50 minutos, o mar sobe e des-ce duas vezes, constituindo o fl uxo e refl uxo das águas. À medida que a Terra gira, outras regiões passam a sofrer elevações, como se a subida de nível se deslocasse, seguindo a Lua.

No lado oposto da Terra, dá-se o mesmo: as águas também se erguem, de forma que uma elevação compensa a outra. Assim, nas regiões da costa, essas elevações das águas correspon-dem às marés altas. Enquanto o nível das águas sobe em dois lados opostos na Terra, em outras duas regiões do globo (também diametralmente opostas), ele desce: é a maré baixa.

Embora muito maior que a Lua, o Sol tem menor efeito sobre as marés, porque sua dis-tância da Terra é muito grande. A elevação das águas, contudo, é bem mais acentuada quando os três corpos estão alinhados, o que é verifi cado duas vezes por mês, na Lua cheia e na Lua nova; são as chamadas marés grandes. Quando o Sol, a Lua e a Terra estão dispostos em ângulo reto (sendo a Terra o vértice) , a variação das marés é menor; são as marés mortas.Disponível em: htt p://calculu.sites.uol.com.br/Textos/martrigonome-

tria .Acesso em:29/07/2010.

Questão 3No porto de Boston, a altura da maré é aproximada pela fórmula:

Em que t é o tempo em horas decorrido desde a meia-noite de 10 de fevereiro de 1990. De acordo com as informações do texto e da fórmula citada acima, po-demos afi rmar que a altura máxima da maré em Bos-

ton e a hora em que ocorreu pela primeira vez após a utilização da fórmula é:a) 0,1m, aproximadamente 6 horas da manhã de

11/02/1990. b) 1,5m, aproximadamente 6 horas da tarde de

11/02/1990.c) 2,9m, aproximadamente meio-dia de 11/02/1990.d) 1,5m, aproximadamente meio-dia de 12/02/1990.e) 2,9m, aproximadamente meia-noite de 11/02/1990.Solução comentada: Nesse item, é exigido o conhe-cimento básico sobre o comportamento das funções trigonométricas.

O primeiro deles é reconhecer que o valor máximo do cosseno de qualquer ângulo é 1, este conhecimen-to ajuda na solução, pois o valor máximo de será 1 e, como consequência,veremos que o valor máximo de

H = 1,5 + 1,4. será:

H = 1,5 + 1,4 x 1, portanto, Hmáx. = 2,9m.

Para que a altura seja máxima, já vimos que é necessá-rio que, e nesse momento, nosso problema passa a ser descobrir para quais ângulos seu cosseno é 1.Observe-mos o ciclo trigonométrico e vejamos que os ângulos cujos cossenos iguais a 1 são 0º, 360º, 720º, ou seja, todo ângulo da forma 2.k..

Concluímos, então, que , e

Com este resultado, concluímos que de 12 em 12 ho-ras a maré atinge sua altura máxima, e se:

k = 0, temos t = 0, ou seja, a maré estava alta exata-mente no início da adoção da fórmula, à meia-noite de 10 de fevereiro de 1990.

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165Universidade Aberta do Nordeste | Colégio 7 de Setembro

q2Questão 4Não satisfeita com o terceiro lugar do Brasil na com-petição, uma professora de Matemática sugeriu que a classifi cação geral deveria ser feita pelo total de pontos obtidos por cada equipe segundo o seguinte critério: cada medalha de bronze valeria 1 ponto, cada medalha de prata q pontos e a cada medalha de ouro pontos, sendo q um natural maior que 1. Sobre a pro-posta da professora, podemos observar que:a) mesmo com esse critério, independente do valor de

q, o Brasil não ultrapassará Cuba.b) o Brasil só conseguirá ultrapassar Cuba caso q seja

igual a 2.c) para qualquer valor de q superior a 2, o Brasil ultra-

passará Cuba.d) se 2< q < 5, o Brasil ultrapassará Cuba na classifi -

cação geral.e) admitindo que q é natural maior que 1, indepen-

dentemente do valor de q, o Brasil ultrapassará Cuba na classifi cação geral.

Solução comentada: Adotando este critério, temos que observar a pontuação obtida por cada delegação, veja:Brasil 54.q2 + 40.q + 67.1Cuba 59.q2 + 35.q + 41.1Para o Brasil conseguir ultrapassar Cuba, é necessário então que:

54.q2 + 40.q + 67.1 > 59.q2 + 35.q + 41.15.q2 + 5.q + 26 > 05.q2 - 5.q - 26 < 0, uma inequação do 2º grau.Para a resolução da inequação, devemos conhecer as raízes de 5.q2 - 5.q - 26 = 0, no caso e a seguir construir o esboço do gráfi co.

Veja pelo esboço que a condição 5.q2 - 5.q - 26 < 0 é satisfeita somente quando:

È importante, neste momento, saber que

k = 1, temos t = 12, logo a maré estará em seu ápice novamente 12 horas após a adoção da fórmula, portanto ao meio-dia de 11 de fevereiro de 1990.O raciocínio nos permite concluir que, sempre ao meio-dia e à meia-noite de cada dia, a maré estará em sua altura máxima.Resposta: C

Utilizar conhecimentos algébricos

/ geométricos como recurso para a

construção de argumentação.

Desenvolvendo Habilidades H-22

Texto de referênciaOs Jogos Pan-Americanos são um evento

multiesportivo, que têm como base os Jogos Olímpicos e são organizados pela Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa). Funcionam como uma versão das Olimpíadas modernas, das quais participam os países do continente americano.

Nos Jogos, são praticados esportes incluídos no Programa Olímpico e outros não realizados em Olimpíadas. Acontecem a cada quatro anos e, tra-dicionalmente, seguem um rodízio entre as três re-giões do continente: América do Sul, Central e do Norte. A primeira edição foi realizada em Buenos Aires, capital da Argentina, em 1951, a última, em 2007, no Rio de Janeiro, Brasil (Pan 2007).

O histórico dos atletas brasileiros no Pan 2007 (54 de ouro, 40 de prata e 67 de bronze, total de 161 medalhas) superou os objetivos traçados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A delegação de atletas brasileiros, embora tenha superado, em quantidade total de meda-lhas, Cuba (59 de ouro, 35 de prata e 41 de bron-ze, total de 135 medalhas), terminou os Jogos em terceiro lugar no quadro, atrás de Cuba (segun-do) e Estados Unidos (primeiro lugar, com 237 medalhas), pois o critério de classifi cação dos países contempla primeiramente a quantidade de medalhas de ouro, em caso de empate, pratas e, na persistência do empate, as de bronze.

Há algum tempo, esse modelo de classifi ca-ção que considera apenas as medalhas de ouro, e, posteriormente, em caso de empates, pratas e bronzes, é questionado por atletas e delegações.Adaptado de: htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Pan-Americanos

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Desta desigualdade, descobrimos que - 1,7 < q < 2,8, em valores aproximados.Lembrando que q é um natural maior que 1, concluí-mos que a situação só é possível para q = 2. Finalizando a ideia, descobrimos que o Brasil só ul-trapassaria Cuba no quadro de medalhas se fosse adota-do o sistema proposto pela professora e q fosse igual a 2.Resposta: B

Avaliar propostas de intervenção na

realidade utilizando conhecimentos

algébricos.

Desenvolvendo Habilidades H-23

Texto de referênciaA tecnologia atual permite que qualquer pes-

soa possa se localizar no planeta com uma pre-cisão nunca imaginada por navegantes e aven-tureiros há até bem pouco tempo. O sofi sticado sistema que tornou realidade esse sonho é cha-mado GPS - Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global). Em competições de rali, os participantes precisam chegar ao seu des-tino em um tempo menor que os outros compe-tidores. A maioria dos carros dos competidores é equipada com aparelhos GPS, que ligados a sa-télites informam a posição em que eles se encon-tram. Para a navegação, utiliza-se um sistema de posicionamento chamado coordenadas UTM, que nada mais é que imaginar a Terra planifi ca-da e sobre ela aplicar um sistema cartesiano, isto é, todo ponto da superfície terrestre tem uma abscissa e uma ordenada.

Questão 5Imagine que você esteja participando de um rali como navegador, que uma das etapas tenha início no ponto de coordenadas UTM (20; 35) e que as coorde-nadas do local de chegada sejam UTM (60; 65), sendo uma rota retilínea e a unidade de medida de distância entre os pontos, o quilômetro. Após uma verifi cação de rota, você percebe que seu GPS indica ponto de co-ordenadas UTM (48; 56). Portanto, você deve sugerir ao piloto que :

a) siga em frente e percorra mais 30km para chegar ao ponto fi nal da etapa.

b) faça um giro de 90o no sentido anti-horário e percor-ra mais 30km para chegar ao ponto fi nal da etapa.

c) faça um giro de 90o no sentido horário e percorra mais 50km para chegar ao ponto fi nal da etapa.

d) siga em frente mais 15km, pois estão na rota correta.e) faça um giro de 45o no sentido anti-horário e percor-

ra mais 40km para chegar ao ponto fi nal da etapa.Solução comentada: Uma ideia para iniciar a questão é descobrir a equação da reta que passa pelos pontos de partida e chegada do rali para que assim possa-mos, posteriormente, defi nir se, no momento de veri-fi cação da rota, o piloto estava no caminho correto ou se teria de fazer alguma correção.Para descobrir a equação da reta que passa por (20, 35) e (60, 65), utilizaremos como a base a equação y = a.x + b; substituindo os pontos em questão, chegamos ao sistema:Resolvendo o sistema, encontramos a = 0,75 e b = 20 e a equação da reta que une os pontos de largada e chegada é y = 0,75.x + 20.Para reconhecer se o carro está na rota no momento da verifi cação, basta substituirmos as coordenadas deste ponto e observar se a equação é satisfeita.Veja:y = 0,75.x + 20 e o ponto (48,56), substituindo x por 48 e y por 56, teremos 56 = 0,75.48 + 20 que é uma igual-dade verdadeira e nos garante que, naquele instante, o competidor estava na rota correta.Resta-nos descobrir a distância que ainda falta para completar o percurso. Para isso analisemos o gráfi -co cartesiano que representa o caminho percorrido durante o rali, sendo P(20,35) o ponto de partida, V(48,56) o ponto de verifi cação e C(60,65) a chegada.Vejamos que surge um triângulo retângulo cujos cate-tos medem 12 e 9 e a hipotenusa VC é a distância que resta para completar o percurso.Pelo teorema de Pitágoras, descobrimos que:

VC = 15kmResposta: D

Aprenda Fazendo

Q1. Área- 5 / Habilidade 19 (Enem 2002)Considerando que o Calendário Muçulmano teve iní-cio em 622 da era cristã e que cada 33 anos muçulma-nos correspondem a 32 anos no Calendário Cristão, é possível estabelecer uma correspondência aproxima-da de anos entre os dois calendários, dada por:(C =Anos Cristãos / M= Anos Muçulmanos)a) C = M + 622 – (M/33).

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167Universidade Aberta do Nordeste | Colégio 7 de Setembro

b) C = M – 622 + (C – 622/32).c) C = M – 622 – (M/33).d) C = M – 622 + (C – 622/33).e) C = M + 622 – (M/32).__________________________________________Q2. Área- 5 / Habilidade 20 (Enem 2009 anulada)Uma empresa produz jogos pedagógicos para com-putadores, com custos fi xos de R$1.000,00 e custos va-riáveis de R$100,00 por unidade de jogo produzida. Desse modo, o custo total para x jogos produzidos é dado por C(x) = 1 + 0,1 x (em R$1.000,00).A gerência da empresa determina que o preço de ven-da do produto seja de R$700,00. Com isso a receita bruta para x jogos produzidos é dada por R(x) = 0,7x (em R$1.000,00). O lucro líquido, obtido pela venda de x unidades de jogos, é calculado pela diferença en-tre a receita bruta e os custos totais.O gráfi co que modela corretamente o lucro líquido dessa empresa, quando são produzidos x jogos, é:

__________________________________________Q3. Área- 5 / Habilidade 19 (Enem 2009 anulada)Diante de um sanduíche e de uma porção de batatas fritas, um garoto, muito interessado na quantidade de calorias que pode ingerir em cada refeição, analisa os

dados de que dispõe. Ele sabe que a porção de batatas tem 200g, o que equivale a 560 calorias, e que o sandu-íche tem 250g e 500 calorias. Como ele deseja comer um pouco do sanduíche e um pouco das batatas, ele se vê diante da questão: “Quantos gramas de sanduíche e quantos gramas de batata eu posso comer para ingerir apenas as 462 calorias permitidas para esta refeição?”Considerando que x e y representam, respectivamen-te, em gramas, as quantidades do sanduíche e das ba-tatas que o garoto pode ingerir, assinale a alternativa correspondente à expressão algébrica que relaciona corretamente essas quantidades:a) 2x+ 2,8y = 462 b) 2,8x + 2y = 462

c) 1,8x + 2,3y= 1.060 d) + 0,4y = 462

e) 0,4x+ = 462

__________________________________________Q4. Área- 5 / Habilidade 20 Um usuário pagou R$2.000,00 para adaptar o motor do seu carro, originalmente movido a gasolina, para funcionar também com gás natural. Considerando que esse carro faz, em média, 10 km por litro de gaso-lina, cujo preço é de R$2,00 o litro, e 15 km por metro cúbico de gás, cujo preço é de R$0,90 o metro cúbico, assinale a alternativa em que o gráfi co descreve cor-retamente os custos totais (C) em função da distância percorrida (d):

a) b)

c) d)

e)

__________________________________________Q5. Habilidade 21 (Enem 2009 anulada)A empresa WQTU Cosmético vende um determinado produto x, cujo custo de fabricação de cada unidade é dado por 3x2 + 232, e o seu valor de venda é expresso pela função 180x - 116. A empresa vendeu 10 unidades do produto x, contudo deseja saber quantas unidades

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precisa vender para obter um lucro máximo. A quan-tidade máxima de unidades a serem vendidas pela empresa WQTU para a obtenção do maior lucro é:a)10. b)30. c)58. d)116. e)232.__________________________________________Q6. Área- 5 / Habilidade 21Carlos paga R$1.000,00 mensais de aluguel por uma máquina copiadora que faz cópias coloridas e em pre-to e branco. Considere que o custo de uma cópia colo-rida é R$0,20 e o de uma em preto e branco é R$0,01 e que Carlos recebe R$1,00 por cópia colorida e R$0,10 por cópia em preto e branco. Sabendo que, no mês de maio, o total de cópias foi 11.000 e a receita prove-niente dessas cópias foi R$2.000,00, é correto afi rmar que, nesse mês, Carlos obteve, com essa copiadora, o lucro de:a) R$ 700,00. b) R$ 300,00. c) R$ 1.000,00.d) R$ 600,00. e) R$ 800,00.__________________________________________Q7. Área- 5 / Habilidade 22Um rapaz participou de entrevistas de em prego em duas lojas. Na loja Men’s, ele receberia um salário fi xo de R$ 300,00 mais comissão de 1,5% sobre as vendas, enquanto na loja Clothes, o salário fi xo seria de R$ 336,00 mais comissão de 1,2% sobre as vendas. Diante da situação acima, ele deverá:a) escolher a loja Men´s, pois, independentemente de

seu volume de vendas, receberá um salário maior.b) escolher a loja Clothes se for possível conseguir

vendas mensais superiores a R$3.600,00, caso con-trário, deverá optar pela Men’s.

c) optar apenas pela Men’s se for possível ultrapassar R$12.000,00 em vendas mensalmente.

d) escolher qualquer uma das duas lojas, caso o volu-me de vendas mensais não ultrapasse R$12.000,00. Se ultrapassar esse valor, deverá optar pela Men’s.

e) escolher a loja Clothes, pois independentemente de seu volume de vendas, receberá um salário maior.

Q8. Área- 5 / Habilidade 22O gerente de uma agência de turismo promove pas-seios de bote para descer cachoeiras. Ele percebeu que, quando o preço pedido para esse passeio era R$ 25,00, o número médio de passageiros por semana era de 500. Quando o preço era reduzido para R$ 20,00, o número

médio de fregueses por semana sofria um acréscimo de 100 passageiros. Considerando que essa demanda seja linear, se o preço for reduzido para R$ 18,00, o nú-mero médio de passageiros esperado por semana será:a) 360. b) 540. b) 640. d) 700. e) 1360.__________________________________________Q9. Área- 5 / Habilidade 23Alguns produtos agrícolas têm seu preço de venda com variação periódica. Esses produtos apresentam épocas de safra e épocas de entressafra. Suponhamos que o preço médio de venda da saca de feij ão do pro-dutor ao atacadista, numa determinada região, possa ser representado pela equação,

sendo p o preço da saca ( 60kg ) de feij ão, em reais, e x o mês do ano. Um produtor desta região programou sua colheita para o mês de julho. Se ele deseja obter o valor máximo na venda de uma saca de feij ão, então ele deve alterar seu cronograma inicial e reprogramar sua colheita para o mês de:a) dezembro. b) outubro. c) junho.d) abril. e) março.__________________________________________Q10. Área- 5 / Habilidade 23As empresas de telefonia I e II, na disputa pelos clientes, lançaram as seguintes tabelas de preços para seus serviços:

Empresa Assinatura (R$)

Preço do minuto diurno (R$)

Preço do minuto noturno (R$)

I 32,00 0,60 0,25

II 18,00 0,80 0,35

Se chamarmos de P o valor mensal da conta, de D o número de minutos diurnos falados e de N o número de minutos noturnos falados, obteremos as leis mate-máticas que relacionam esses valores: P = 32 + 0,60D + 0,25N para a empresa I P = 18 + 0,80D + 0,35N para a empresa IIPara um assinante que só utiliza os serviços diurnos, é mais vantajoso optar pelos serviços da empresa I se o número de minutos falados for:a) maior que 60. b) maior que 70.c) menor que 60. d) menor que 70.e) menor que 50.

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169Universidade Aberta do Nordeste | Colégio 7 de Setembro

Tomemos aqui os termos “opiniões” e “pontos de vista” como sinônimos fun-cionais. Ainda que pudéssemos nos esten-

der na análise de cada um deles, isso de pouco valeria para nosso objetivo inicial – que é o de compreender em profundidade a área de com-petência e, claro, saber o que ela implica e que difi culdades pode trazer a você na hora da pro-va. Confrontar opiniões signifi ca, como sabe-mos, cotejar, comparar. Também signifi ca, num nível outro (e mais profundo), decompor cada uma dessas opiniões nos diversos elementos que a constituem.

Mas do que se compõem opiniões? Ba-sicamente de argumentos e valores. Sim, porque opinar é, naturalmente, propor uma visão de mundo, ou seja, argumentar em favor de algo ou de alguém, ainda que essa argumentação seja, muitas vezes, apenas parcial e, nem sempre, científi ca ou empiricamente comprovável.

É o que aprendemos, por exemplo, no conhecidíssimo ditado: “Sobre política e religião não se discute”. Ora, essa máxima admite que, em campos do conhecimento cruciais, mas que despertam paixões e arrebatamentos, a discus-são costuma dar em nada e levar a um agasta-mento daqueles que discutem. Isso se dá porque os conceitos religiosos e políticos são, via de regra, “preconceitos”, ou seja, ideias pré-conce-bidas cujo proponente não deixará de defender, ainda que confrontado, pelo adversário, com ar-gumentos razoáveis.

O ditado, todavia, nos diz mais – e sem dizê-lo explicitamente. Ele nos diz que, no cam-po da religião e da política, estão em jogo não apenas argumentos, proposições gratuitas ou instigantes – estão em jogo “valores”.

E o que é valor? Podemos dizer com al-guma segurança que é um “bem” sempre e em certa medida subjetivo, porém cultural, de raiz ética sobre o qual fundamentamos mesmo os as-

pectos mais cotidianos de nossa vida. A religião, por exemplo, pressupõe a existência de uma divindade (ou mais de uma delas, no caso das religiões politeístas), de uma ordem superior e transcendente, que nos ultrapassa, limita e obri-ga. Por isso, numa discussão entre um cristão e um judeu, ainda que ambas as religiões sejam monoteístas e tenham boa parte de sua doutrina em comum, o papel de Jesus é bem diverso – o que fará com que, a partir de certo ponto, as di-vergências sejam inconciliáveis. O mesmo acon-tece na política. Um comunista ferrenho se opõe ao conceito de “propriedade”, e, a partir dessa convicção profunda, desacredita de todo e qual-quer sistema baseado nela. Por outro lado, um ultraliberal acredita na propriedade e no Estado mínimo, o que inviabiliza um possível acordo ou um possível convencimento de uma das partes envolvidas na discussão.

Acontece que você deve, com razão, estar se perguntando: mas todo mundo discute sobre política e religião? Sim, claro. Sobre política, reli-gião, arte, direito, etc. Discutir, opinar é próprio do ser humano e é, talvez, o uso mais ancestral e produtivo da linguagem.

E aqui chegamos ao centro de nossa introdução. A área de competência 7 não pede que você se

posicione sobre os pontos de vista que lhe serão apresentados nas questões. Até porque, numa questão de múltipla escolha, as opções já lhe são dadas. O que a competência exige é que você re-conheça os procedimentos usados pelo autor ou atores para expor e defender sua opinião.

Assim, poderíamos associar alguns temas e pontos de vista a certos procedimentos argu-mentativos. Por exemplo:

a) Temas técnico-científi cos, em que as opi-niões e argumentos se baseiam em dados con-cretos, verifi cáveis, oriundos de um campo de conhecimento defi nido.

b) Temas religiosos, em que os procedimen-

Competência de área VII: Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferen-tes linguagens e suas manifestações específi cas.

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

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tos se voltam ora para a mera exposição de con-vicções (assumindo caráter didático), ora para a “conversão” do interlocutor (assumindo caráter emotivo e, muitas vezes, intimidatório). Os argu-mentos, como dissemos acima, são dogmáticos.

c) Temas oriundos das ciências humanas. Aqui, embora o vocábulo “ciência” seja válido e bem empregado, a discussão se torna mais aber-ta, plural, apelando à capacidade interpretativa e à sensibilidade do ouvinte / leitor.

d) Temas do cotidiano. Bem, nesses, tudo se mistura e, às vezes, percebe-se um, digamos, “excesso” argumentativo. A percepção, pelo ou-vinte/leitor, da cultura geral do interlocutor/au-tor pode ser decisiva.

E é claro que poderíamos enumerar muitos outros tipos de temas, mas deles daremos con-ta na resolução das questões que exemplifi cam cada uma das habilidades.

Reconhecer, em textos de diferentes

gêneros, recursos verbais e não-verbais

utilizados com a fi nalidade de criar e

mudar comportamentos e hábitos.

Desenvolvendo Habilidades H-21

Questão 1 – Enem 2004

A conversa entre Mafalda e seus amigos:a) revela a real difi culdade de entendimento entre po-

sições que pareciam convergir.b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capa-

cidade de entendimento e respeito entre as pessoas.c) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a pos-

sibilidade de entendimento entre posições divergentes.

d) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate político de ideias.

e) mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para superar divergências.

Solução comentada: Trata-se de uma questão, como inúmeras nas várias edições do Enem, de gênero, no caso a tirinha, publicada em jornais. E a tira pode, e deve, ser considerada como um gênero jornalístico, porque é na mídia diária e impressa que se realiza. A tira conta, normalmente, com a familiaridade do leitor com a personagem central. No caso, a impagável Ma-falda, criada pelo desenhista argentino Quino.As tirinhas visam ao humor, seja ele debochado, sutil, negro e assim por diante. Quase todas elas empregam como instrumento para alcançar o humor um ruído. Ruído, quando empregado no contexto de um sistema de comunicação, equivale a um elemento que pertur-ba a comunicação, tornando-a inefi caz. Ou seja, um personagem diz ou faz alguma coisa que não é per-cebida do modo desejado por um outro personagem. Temos, portanto, uma antítese, ou seja, uma oposição entre o que se diz ou faz e o que, no contexto da cena, um dos participantes percebe. E a antítese está, por exemplo, na raiz: 1) da ironia (dizer algo através de seu oposto);2) do paradoxo ou oxímoro (construção de pensamen-to em que os termos mutuamente se anulam);3) da zombaria (quando um dos personagens tripudia sobre a ignorância do outro).

Vamos à tirinha da questão. Mafalda, como sempre, lança uma pergunta de natureza gratuita, talvez fi -losófi ca: “para onde vocês acham que a humanidade está indo?”. E a antítese, ou paradoxo, nasce já no se-gundo quadrinho, quando os dois amigos da protago-nista concordam que a humanidade está indo “para a frente”. Porém, a frase se interrompe (“é cla...”) por um motivo banal e risível. Como um está de frente para o outro, a “frente” que um vê é diferente da do outro. A discussão, embora pareça infantil, se reveste de complexidade, porque os meninos compreendem que é a partir de um determinado ponto de vista que co-nhecemos e organizamos a realidade. Mafalda se reti-ra, deixando-os ainda a discutir. E a fala fi nal da meni-na, “Estou começando a entender porque é tão difícil a humanidade ir para a frente”, é propositalmente ambígua: seria a “frente” uma mera direção, ou, em sentido maior, um novo estágio de desenvolvimento? O paradoxo (de que lado fi ca a “frente”) é rematado com fi na ironia.A alternativa correta é, portanto, a letra A, uma vez que a tira revela a difi culdade de convergência de opiniões, ainda quando pareçam idênticas – e, claro, a difi culdade de a sociedade evoluir, em sentido mais

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171Universidade Aberta do Nordeste | Colégio 7 de Setembro

com um homem que se chamavaPedro João Boa-Morte,lavrador de Chapadinha:talvez tenha morte boaporque vida ele não tinha.(GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro, Civilização Brasi-leira, 1983).e) Trago-te fl ores, – restos arrancadosDa terra que nos viu passarE ora mortos nos deixa e separados.(ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguillar,

1986).Solução comentada: Essa questão trata, basicamente, do reconhecimento de um mesmo tema em diferentes textos (um deles visual e o outro verbal). O texto visu-al apresentado é uma charge. Como gênero, a charge parte de um fato do noticiário, geralmente político ou econômico, e busca despertar no leitor uma visão crí-tica do tema. Aqui se trata da demarcação das terras dos índios. Como se sabe, as populações indígenas brasileiras diminuíram vertiginosamente desde o início da colo-nização. Foram por vezes dizimadas, sofrendo violên-cias de toda sorte. Também como se sabe, os índios vivem em reservas, e a demarcação dessas reservas sofre contestação por parte de grupos econômicos interessados na exploração da terra, principalmente através do extrativismo mineral e da pecuária. A char-ge, portanto, valendo-se da metáfora e da metonímia, associa a terra dos índios à terra em que foram (e são) enterrados, vítimas que são da sociedade branca.O comando da questão pede para que você identifi -que, em textos literários, todos eles poéticos, uma si-tuação semelhante àquela abordada na charge.A alternativa B traz um excerto da obra Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, cujo tema é a retirada do sertanejo Severino em direção à capital. O trecho em questão chama-se Funeral de um lavrador, e diz que o sertanejo, que tanto luta contra o latifún-dio, terá, depois de morto uma terra só sua – sua cova. Alude, portanto, à exploração do homem e à ironia de caber-lhe alguma terra só quando ela já de nada lhe vale. Os versos são a tradução perfeita do mesmo tema central da charge, constituindo-se, portanto, na opção correta.Resposta: B

Inferir em um texto quais são os ob-

jetivos de seu produtor e quem é seu

público alvo, pela análise dos procedi-

mentos argumentativos utilizados.

Desenvolvendo Habilidades H-23

profundo, se não consegue resolver discordâncias ba-nais como a apresentada.Resposta: A

Relacionar, em diferentes textos,

opiniões, temas, assuntos e recursos

linguísticos.

Desenvolvendo Habilidades H-22

Questão 2 – Enem 2000Em muitos jornais, encontramos charges, quadri-nhos, ilustrações inspirados nos fatos noticiados. Veja um exemplo:Jornal do Commercio, 22/8/93

O texto que se refere a uma situação semelhante à que inspirou a charge é:a) Descansem o meu leito solitárioNa fl oresta dos homens esquecida,À sombra de uma cruz, e escrevam nela– Foi poeta – sonhou – e amou na vida.(AZEVEDO, Álvares de. Poesias escolhidas. Rio de Janeiro/Brasília:

José Aguilar/INL, 1971).b) Essa cova em que estásCom palmos medida,é a conta menorque tiraste em vida.É de bom tamanho,Nem largo nem fundo,É a parte que te cabedeste latifúndio.(MELO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina e outros poe-

mas em voz alta. Rio de Janeiro: Sabiá, 1967).c) Medir é a medidamedeA terra, medo do homem, a lavra;lavraduro campo, muito cerco, vária várzea.(CHAMIE, Mário. Sábado na hora da escutas. São Paulo: Summus,

1978).d) Vou contar para vocêsum caso que sucedeuna Paraíba do Norte

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Questão 3 - Enem 2009 prova anuladaEm Touro Indomável, a dor maior e a violência ver-dadeira vêm dos demônios de La Mott a - que fi zeram dele tanto um astro no ringue como um homem fadado à destruição. Dirigida como um senso vertiginoso do destino de seu personagem, essa obra-prima de Mar-tin Scorcese é daqueles fi lmes que falam à perfeição de seu tema (o boxe) para então transcendê-lo e tratar do que importa: aquilo que faz dos seres humanos apenas isso mesmo, humanos e tremendamente imperfeitos.Revista Veja. 18 fev., 2009 (adaptado).Ao escolher este gênero textual, o produtor do texto objetivou:a) construir uma apreciação irônica do fi lme.b) evidenciar argumentos contrários ao fi lme de Scorcese.c) elaborar uma narrativa com descrição de tipos li-

terários.d) apresentar ao leitor um painel da obra e se posicio-

nar criticamente.e) afi rmar que o fi lme transcende o seu objetivo inicial

e, por isso, perde sua qualidade.Solução comentada: Primeiro, observe a legenda (sem-pre observe a legenda dos textos, porque ela costuma ser de grande valia na resolução da questão). Trata-se de um texto publicado na Revista Veja, semanário de grande circulação e que aborda os mais variados te-mas. Dessa informação, já podemos inferir o público-alvo (leitor) do texto: o cidadão de classe média ou alta, normalmente assinante da revista, que busca nesse tipo de publicação manter-se bem-informado.Este não será, portanto, um texto excessivamente técnico-científi co. Trata-se de um texto que se constrói numa linguagem basicamente formal, mas sem rebus-camento. Qual seu objeto (tema)? Um fi lme de Martin Scorcese.E fi nalmente nos perguntamos: a que gênero textual pertence?Trata-se de uma resenha crítica, cuja estrutura é a se-guinte:

Descrição do enredo + opiniãoImportante: O enredo se subdivide em:

ação + motivação (da ação).Perceba que, após algumas alusões à vida do prota-gonista, segue-se uma opinião bastante favorável do fi lme, o que se percebe pelo uso de termos como “sen-so vertiginoso do destino de seu personagem”, “obra-prima”, “perfeição”. E o autor encerra sua apreciação dizendo que a obra “transcende” (ultrapassa) o mundo do boxe, para constituir-se em metáfora da vida huma-na. Logo, há a emissão de um juízo (crítico) de valor.A opção correta é, portanto, a letra D, que fala em “painel” (enredo ou plano geral da obra) e que afi rma o jornalista “se posicionar criticamente”.Resposta: D

Inferir em um texto quais são os ob-

jetivos de seu produtor e quem é seu

público alvo, pela análise dos procedi-

mentos argumentativos utilizados.

Desenvolvendo Habilidades H-24

Questão 4 - Enem 2009 InepApesar da ciência, ainda é possível acreditar no sopro divino – o momento em que o Criador deu vida até ao mais insignifi cante dos microorganismos?Resposta de Dom Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo, nomeado pelo papa Bento XVI em 2007:“Claro que sim. Estaremos falando sempre que, em algum momento, começou a existir algo, para poder evoluir em seguida. O ato do criador precede a pos-sibilidade de evolução: só evolui algo que existe. Do nada, nada surge e evolui.”LIMA, Eduardo. Testemunha de Deus. SuperInteressante, São Paulo, n. 263-A, p. 9, mar. 2009 (com adaptações).Resposta de Daniel Dennet, fi lósofo americano ateu e evolucionista radical, formado em Harvard e Doutor por Oxford:“É claro que é possível, assim como se pode acreditar que um super-homem veio para a Terra há 530 mi-lhões de anos e ajustou o DNA da fauna cambriana, provocando a explosão da vida daquele período. Mas não há razão para crer em fantasias desse tipo.”LIMA, Eduardo. Advogado do Diabo. SuperInteressante, São Paulo, n. 263-A, p. 11, mar. 2009 (com adaptações).Os dois entrevistados responderam a questões idên-ticas, e as respostas a uma delas foram reproduzidas aqui. Tais respostas revelam opiniões opostas: um defende a existência de Deus e o outro não concorda com isso. Para defender seu ponto de vista:a) o religioso ataca a ciência, desqualifi cando a Teo-

ria da Evolução, e o ateu apresenta comprovações científi cas dessa teoria para derrubar a ideia de que Deus existe.

b) Scherer impõe sua opinião pela expressão “claro que sim”, por se considerar autoridade compe-tente para defi nir o assunto, enquanto Dennett ex-pressa dúvida, com expressões como “é possível”, assumindo não ter opinião formada.

c) o arcebispo critica a teoria do Design Inteligente, pondo em dúvida a existência de Deus, e o ateu argumenta com base no fato de que algo só pode evoluir se, antes, existir.

d) o arcebispo usa uma lacuna da ciência para defen-der a existência de Deus, enquanto o fi lósofo faz uma ironia, sugerindo que qualquer coisa inven-tada poderia preencher essa lacuna.

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173Universidade Aberta do Nordeste | Colégio 7 de Setembro

e) o fi lósofo utiliza dados históricos em sua argumen-tação, ao afi rmar que a crença em Deus é algo pri-mitivo, criado na época cambriana, enquanto o religioso baseia sua argumentação no fato de que algumas coisas podem “surgir do nada”.

Solução comentada: Trata-se de mais um capítulo da discussão interminável entre a religião e a ciência so-bre a origem da vida. Como já dissemos no início deste fascículo, o argu-mento religioso não é (nem deve ser) comprovável, pois se baseia em dogmas, ou seja, verdades aceitas como evidentes por si mesmas. O arcebispo deixa implícito que admite que Deus pode não ter criado todos os seres tais como hoje os conhecemos, mas que, em algum momento, interveio para que surgisse a vida. Vida essa que, claro, segun-do suas palavras, pode ter evoluído – mas evoluído a partir de alguma coisa já existente. O religioso utiliza-se de um silogismo, ou seja, de uma proposição que parte de uma premissa para chegar a uma dedução.Já o fi lósofo zomba de tal argumento, afi rmando que qualquer fator externo (chega ironicamente a aludir ao super-homem) pode tê-lo feito, o que não tem, necessa-riamente, ligação com qualquer gesto ou vontade divina. O problema, porém, é que a ciência até hoje não re-solveu o enigma do exato instante em que tudo come-çou. E é exatamente disso que o religioso se aproveita, benefi ciando-se dessa “lacuna” para introduzir um raciocínio que, embora dogmático, parece (e em certa medida é) lógico. Ora, se houve um ponto de mudan-ça, e se não sabemos qual foi, por que não terá sido esse ponto a Criação (no sentido divino)? Percebe-se, portanto, que a alternativa correta é a letra D.Talvez a única alternativa que possa oferecer alguma difi culdade é a A. Note, contudo, que o religioso não “desqualifi ca” a Teoria da Evolução. Ele a admite, em-bora a partir de um primeiro e primordial gesto divino.Resposta: D

Aprenda fazendo

Q1. Área-7 / Habilidade 22 (Simulado Enem – Inep)Texto ISer brotinho não é viver em um píncaro azulado; é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos ho-mens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tos-se de riso irresistível.CAMPOS, Paulo Mendes. Ser brotinho. In: SANTOS, Joaquim Ferrei-ra dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 91.

Texto II

Ser gagá não é viver apenas nos idos do passado: é muito mais! É saber que todos os amigos já morreram e os que teimam em viver são entrevados. É sorrir, in-terminavelmente, não por necessidade interior, mas porque a boca não fecha ou a dentadura é maior que a arcada.FERNANDES, Millôr. Ser gagá. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 225.

Os textos utilizam os mesmos recursos expressivos para defi nir as fases da vida, entre eles:a) expressões coloquiais com signifi cados semelhantes.b) ênfase no aspecto contraditório da vida dos seres

humanos.c) recursos específi cos de textos escritos em lingua-

gem formal.d) termos denotativos que se realizam com sentido

objetivo.e) metalinguagem que explica com humor o sentido

de palavras.__________________________________________Q2. Área-7 / Habilidade 22 (Enem 2009 anulada)

TEXTO A

OITICICA, H. Metaesquema I, 1958. Guache s/ cartão 52 cm x 64 cm. Museu de Arte Contemporânea – MAC/USP. Disponível em: htt p://

www.mac.usp.br. Acesso em: 01 maio 2009.TEXTO BMetaesquema IAlguns artistas remobilizam as linguagens geométri-cas no sentido de permitir que o apreciador partici-pe da obra de forma mais efetiva. Nesta obra, como o próprio nome defi ne: meta - dimensão virtual de movimento, tempo e espaço; esquema - estruturas, os Metaesquemas são estruturas que parecem movi-mentar-se no espaço. Esse trabalho mostra o desloca-mento de fi guras geométricas simples dentro de um campo limitado: a superfície do papel. A isso pode-mos somar a observação da precisão na divisão e no espaçamento entre as fi guras, mostrando que, além de transgressor e muito radical, Oiticica também era um artista extremamente rigoroso com a técnica.Disponível em: htt p://www.mac.usp.br. Acesso em: 02 maio 2009 (adaptado).Levando-se em consideração o texto e a obra Metaes-quema I, reproduzidos acima verifi ca-se que:

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a) a obra confi rma a visão do texto quanto à ideia de estruturas que parecem se movimentar, no campo limitado do papel, procurando envolver de ma-neira mais efetiva o olhar do observador

b) a falta de exatidão no espaçamento entre as fi guras (retângulos) mostra a falta de rigor da técnica em-pregada, dando à obra um estilo apenas decorativo.

c) Metaesquema I é uma obra criada pelo artista para alegrar o dia dia, ou seja, de caráter utilitário.

d) a obra representa a realidade visível, ou seja, espe-lha o mundo de forma concreta.

e) a visão da representação das fi guras geométricas é rígida, propondo uma arte fi gurativa.

__________________________________________Q3. Área-7 / Habilidade 24As imagens seguintes fazem parte de uma campanha do Ministério da Saúde contra o tabagismo.

]Disponível em: htt p: //www.cafesemfumo.blogspot.com. Acesso em: 10 abr. 2009 (adaptado).

O emprego dos recursos verbais e não-verbais nesse gênero textual adota como uma das estratégias per-suasivas:a) evidenciar a inutilidade terapêutica do cigarro.b) indicar a utilidade do cigarro como pesticida contra

ratos e baratas.c) apontar para o descaso do Ministério da Saúde com

a população infantil.d) mostrar a relação direta entre o uso do cigarro e o apa-

recimento de problemas no aparelho respiratório.e) indicar que os que mais sofrem as consequências do

tabagismo são os fumantes ativos, ou seja, aqueles que fazem o uso direto do cigarro.

Q4. Área-7 / Habilidade 21 (Enem 2009)

Disponível em: htt p://www.uol.com.br. Acesso em: 15 fev. 2009.Observe a charge, que satiriza o comportamento dos participantes de uma entrevista coletiva por causa do que fazem, do que falam e do ambiente em que se encontram. Considerando-se os elementos da charge, conclui-se que ela:a) defende, em teoria, o desmatamento.b) valoriza a transparência pública.c) destaca a atuação dos ambientalistas.d) ironiza o comportamento da imprensa.e) critica a inefi cácia das políticas.__________________________________________Q5. Área-7 / Habilidade 21 (Enem 2009)Você sabia que as metrópoles são as grandes consumido-ras dos produtos fei-tos com recursos na-turais da Amazônia? Você pode diminuir os impactos à fl o-resta adquirindo produtos com selos de certifi cação. Eles são encontrados em itens que vão desde lápis e embalagens de papelão até móveis, cosméticos e materiais de construção. Para receber os selos esses produtos devem ser fabricados sob 10 princípios éticos, entre eles o respeito à legislação ambiental e aos direitos de povos indígenas e populações que vivem em nossas matas nativas.

Vida simples. Ed. 74, dez. 2008.

O texto e a imagem têm por fi nalidade induzir o leitor a uma mudança de comportamento a partir do(a):a) consumo de produtos naturais provindos da Amazônia.b) cuidado na hora de comprar produtos alimentícios.c) verifi cação da existência do selo de padronização

de produtos industriais.

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175Universidade Aberta do Nordeste | Colégio 7 de Setembro

d) certifi cação de que o produto foi fabricado de acor-do com os princípios éticos.

e) verifi cação da garantia de tratamento dos recursos naturais utilizados em cada produto.

__________________________________________Q6. Área-7 / Habilidade 23 (Enem 2009)

O texto exemplifi ca um gênero textual híbrido entre carta e publicidade ofi cial. Em seu conteúdo, é possí-vel perceber aspectos relacionados a gêneros digitais. Considerando-se a função social das informações geradas nos sistemas de comunicação e informação presentes no texto, infere-se que:a) a utilização do termo download indica restrição

de leitura de informações a respeito de formas de combate à dengue.

b) a diversidade dos sistemas de comunicação emprega-dos e mencionados reduz a possibilidade de acesso às informações a respeito do combate à dengue.

c) a utilização do material disponibilizado para down-load no site www.combatadengue.com.br restrin-ge-se ao receptor da publicidade.

d) a necessidade de atingir públicos distintos se revela por meio da estratégia de disponibilização de in-formações empregada pelo emissor.

e) a utilização desse gênero textual compreende, no próprio texto, o detalhamento de informações a respeito de formas de combate à dengue.

__________________________________________

Q7. Área-7 / Habilidade 23 (Enem 2009)Quando eu falo com vocês, procuro usar o código de vocês. A fi gura do índio no Brasil de hoje não pode ser aquela de 500 anos atrás, do passado, que repre-

senta aquele primeiro contato. Da mesma forma que o Brasil de hoje não é o Brasil de ontem, tem 160 mi-lhões de pessoas com diferentes sobrenomes. Vieram para cá asiáticos, europeus, africanos, e todo mundo quer ser brasileiro. A importante pergunta que nós fazemos é: qual é o pedaço de índio que vocês têm? O seu cabelo? São seus olhos? Ou é o nome da sua rua? O nome da sua praça? Enfi m, vocês devem ter um pe-daço de índio dentro de vocês. Para nós, o importante é que vocês olhem para a gente como seres humanos, como pessoas que nem precisam de paternalismos, nem precisam ser tratadas com privilégios. Nós não queremos tomar o Brasil de vocês, nós queremos compartilhar esse Brasil com vocês.TERENA, M. Debate. MORIN, E. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000 (adaptado).

Na situação de comunicação da qual o texto foi retira-do, a norma padrão da língua portuguesa é emprega-da com a fi nalidade de:a) demonstrar a clareza e a complexidade da nossa

língua materna.b) situar os dois lados da interlocução em posições

simétricas.c) comprovar a importância da correção gramatical

nos diálogos cotidianos.d) mostrar como as línguas indígenas foram incorpo-

radas à língua portuguesa.e) ressaltar a importância do código linguístico que

adotamos como língua nacional.__________________________________________

Q8. Área-7 / Habilidade 23 (Enem 2009)Analise as seguintes avaliações de possíveis resulta-dos de um teste na Internet:

Veja. 8 jul. 2009. p.102 (adaptado).

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ce que chovia − peneirava − uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fi éis da última hora a interca-lar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: −”Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar cho-rando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isto é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre fi nado.” (....)(Adaptado. Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. Ilustrado por Cândido Portinari. Rio de Janeiro: Cem Bibliófi los do Brasil, 1943. p.1.)

Compare o texto de Machado de Assis com a ilustra-ção de Portinari. É correto afi rmar que a ilustração do pintor:a) apresenta detalhes ausentes na cena descrita no tex-

to verbal.b) retrata fi elmente a cena descrita por Machado de Assis.c) distorce a cena descrita no romance.d) expressa um sentimento inadequado à situação.e) contraria o que descreve Machado de Assis.

Atenção!! Inscreva-se já e tenha acesso a outros materiais sobre o Enem no http://enem.fdr.com.br

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Depreende-se, a partir desse conjunto de informações, que o teste que deu origem a esses resultados, além de estabelecer um perfi l para o usuário de sites de relacio-namento, apresenta preocupação com hábitos e propõe mudanças de comportamento direcionadas:a) ao adolescente que acessa sites de entretenimento. b) ao profi ssional interessado em aperfeiçoamento tecnológico.c) à pessoa que usa os sites de relacionamento para complementar seu círculo de amizades.d) ao usuário que reserva mais tempo aos sites de relacionamento do que ao convívio pessoal com os amigos.e) ao leitor que se interessa em aprender sobre o fun-cionamento de diversos tipos de sites de relaciona-mento.__________________________________________Q9. Área-7 / Habilidade 22 (Enem 2006)As linhas nas duas fi guras geram um efeito que se as-socia ao seguinte ditado popular:

a) Os últimos serão os primeiros.b) Os opostos se atraem.c) Quem espera sempre alcança.d) As aparências enganam.e) Quanto maior a altura, maior o tombo.__________________________________________

Q10. Área-7 / Habilidade 22 (Enem 2005)Leia o texto e examine a ilustração:Óbito do autor(....) expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catum-bi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rij os e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acom-panhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acres-

Matemática – Gabarito Q1Q2Q3Q4Q5Q6Q7Q8Q9Q10

ABACBACCEB

Linguagens e Códigos - GabaritoQ1Q2Q3Q4Q5Q6Q7Q8Q9Q10

EADEDCBDDA