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1 FCAV/ UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO: Hidrocarbonetos Principais Reações

FCAV/ UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO ...2. ALCENOS Reações de Adição Os alcenos participam de reações de adição, nas quais os fragmentos da quebra de pequenas

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FCAV/ UNESP

DISCIPLINA: Química Orgânica

ASSUNTO:

Hidrocarbonetos – Principais Reações

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1. ALCANOS

Carbono e hidrogênio têm eletronegatividades bem semelhantes, logo, a ligação C - H é basicamente apolar.

Conseqüentemente, compostos contendo ligações C - C e C - H são estáveis e apresentam uma tendência muito baixa para reagir com outras substâncias.

A adição de grupos funcionais (por exemplo, C-O-H) introduz reatividade às moléculas orgânicas.

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1. ALCANOS

Suas reações envolvem a formação de radicais, formados em altas temperaturas ou na presença de radiação UV.

Radicais: espécies químicas que apresentam um elétron desemparelhado.

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1. ALCANOS

Formação de Radicais

Estabilidade Relativa dos Radicais Alquila Simples

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 51.

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Halogenação

1. ALCANOS

Sob condições adequadas sofrem reação de substituição com halogênios.

A substituição de um H por um halogênio é

denominada halogenação. Ex.: cloração do metano.

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 52.

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Mecanismo da Cloração do Metano

1. ALCANOS

Halogenação

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 53.

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1. ALCANOS

Halogenação

Todos os outros alcanos reagem com os halogênios da mesma maneira que o metano.

Quanto maior o número de carbonos, maior será o

número de possíveis compostos mono e polialogenados formados.

Ex.: monobromação do metilpropano.

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 54.

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1. ALCANOS

Oxidação

Os alcanos e outros HC queimam na presença O2, sendo tal reação de oxidação denominada combustão.

Fonte: BARBOSA, 2004 : p.54 e 55.

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1. ALCANOS

Reação de Pirólise

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 56.

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1. ALCANOS

Reação de Isomerização

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 58.

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2. ALCENOS

Reações de Adição

Os alcenos participam de reações de adição, nas quais os fragmentos da quebra de pequenas moléculas, tais como, H2, Cl2, HCl e H2O, se adicionam aos carbonos que estabeleciam ligação dupla e que após a reação, passam a estabelecer ligação simples.

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2. ALCENOS

Reação de Adição

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 71.

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2. ALCENOS

2.1. Adição de H2 ou Hidrogenação Catalítica

Consiste na reação do alceno com gás H2, que é catalisada por níquel (Ni), platina (Pt) ou paládio (Pd).

Atuação do catalisador na hidrogenação: adsorve tanto

as moléculas de H2 como do alceno, provocando o

enfraquecimento das ligações, tornando a reação mais

fácil.

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 72.

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2. ALCENOS

2.1. Adição de H2 ou Hidrogenação Catalítica

Uma aplicação industrial da hidrogenação catalítica é na fabricação de margarinas a partir de óleos vegetais.

Óleos Vegetais: misturas de ésteres do glicerol com

ácidos graxos. Tais ésteres são denominados triacilglicerídeos.

Exemplo de triacilglicerídeo:

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 73.

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2. ALCENOS

Com a hidrogenação parcial das ligações duplas dos triacilglicerídeos, o óleo vegetal é convertido em um material de consistência pastosa denominado margarina.

2.1. Adição de H2 ou Hidrogenação Catalítica

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 74.

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2. ALCENOS

2.2. Adição de Halogênios Exemplo:

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2. ALCENOS

2.3. Adição de Haletos de Hidrogênio (HX) Exemplo:

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2.3. Adição de Água Exemplo:

2. ALCENOS

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2. ALCENOS

2.4. Regra de Markovnikov

Ao realizar a adição de HX (X = halogênio) ou H2O a um alceno, se a molécula da substância orgânica não for

simétrica em relação à dupla C=C, poderemos pensar na possibilidade de dois produtos diferentes.

Exemplo:

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 349.

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2. ALCENOS

2.4. Regra de Markovnikov

Em 1869, o químico Vladimir Markovnikov enunciou uma regra empírica, isto é, baseada em fatos experimentais, conhecida como Regra de Markovnikov.

REGRA: na adição de HX ou H2O a uma ligação dupla

C=C, o átomo de H se adiciona preferencialmente ao carbono da dupla que já contém mais hidrogênio, ou seja, o H se adiciona ao carbono mais hidrogenado.

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2. ALCENOS

2.4. Regra de Markovnikov

Exemplos:

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 350.

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3. ALCINOS Reações de Adição

A ligação tripla dos alcinos comporta-se como a dupla dos alcenos, porém pode sofrer uma ou duas adições, dependendo da quantidade do outro reagente.

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3. ALCINOS

3.1. Adição de H2 ou Hidrogenação Catalítica

A adição de H2, se for realizada na proporção em mols de 1:1 (um mol de alcino para um mol de H2), produzirá um alceno. Se a proporção for de 1:2, o alceno formado também sofrerá adição, produzindo um alcano.

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 354.

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3. ALCINOS

3.2. Adição de Halogênios

A adição de Cl2 ou Br2 segue os mesmos moldes da hidrogenação.

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 354.

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3. ALCINOS

3.3. Adição de Haletos de Hidrogênio (HX)

Neste caso a reação também pode parar no produto com ligação dupla ou continuar até o produto saturado.

A Regra de Markovnikov direciona as reações.

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 354.

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3. ALCINOS

3.4. Adição de Água

Na hidratação de um alcino não acontece a segunda adição, pois o produto da primeira adição, um enol, tão logo formado, se transforma em um aldeído ou cetona, dependendo do alcino utilizado.

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 355.

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4. AROMÁTICOS Reações de Substituição

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 122.

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4. AROMÁTICOS

Reações de Substituição (RESUMO)

Fonte: BARBOSA, 2004 : p. 125.

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4. AROMÁTICOS

4.1. Halogenação

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 332.

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4. AROMÁTICOS 4.2. Nitração e Sulfonação

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 332.

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4. AROMÁTICOS 4.2. Nitração e Sulfonação

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 332.

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4. AROMÁTICOS 4.3. Alquilação e Acilação de Friedel-Crafts

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 333.

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4. AROMÁTICOS 4.3. Alquilação e Acilação de Friedel-Crafts

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 333.

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4. AROMÁTICOS

Dirigência da Substituição Grupos como o –OH, que dirigem a reação para que ocorra

nas posições orto e para, são chamados de orto-para-dirigentes e grupos como o –CHO, que dirigem a reação para a posição meta, são chamados meta-dirigentes.

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4. AROMÁTICOS

Dirigência da Substituição

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 336.

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4. AROMÁTICOS

Dirigência da Substituição

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 337.

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4. AROMÁTICOS

Dirigência da Substituição

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 337.

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4. AROMÁTICOS Dirigência da Substituição

Fonte: PERUZZO, 2006 : p. 337.