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PROCESSO SELETIVO 2014 BACHARELADO EM DIREITO 001. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS E REDAÇÃO Você recebeu sua folha de respostas, este caderno contendo 70 questões objetivas e um tema de redação a ser desenvolvido, e a folha de redação para transcrição do texto definitivo. Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala. Redija o texto definitivo com caneta de tinta azul ou preta, na folha de redação. Os rascunhos não serão considerados na correção. A ilegibilidade da letra acarretará prejuízo à nota do candidato. Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. A duração da prova objetiva e redação é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas e a transcrição do texto definitivo. Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 2 horas do início da prova. Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de redação, a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência. Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES. 08.12.2013

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  • Processo seletivo 2014Bacharelado em direito

    001. Prova de conhecimentos Gerais e redao

    Voc recebeu sua folha de respostas, este caderno contendo 70 questes objetivas e um tema de redao a ser desenvolvido, e a folha de redao para transcrio do texto definitivo.

    confira seu nome e nmero de inscrio impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.

    Quando for permitido abrir o caderno, verifique se est completo ou se apresenta imperfeies. caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala.

    redija o texto definitivo com caneta de tinta azul ou preta, na folha de redao. os rascunhos no sero considerados na correo. a ilegibilidade da letra acarretar prejuzo nota do candidato.

    leia cuidadosamente todas as questes e escolha a resposta que voc considera correta.

    marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente alternativa que voc escolheu.

    a durao da prova objetiva e redao de 4 horas, j includo o tempo para o preenchimento da folha de respostas e a transcrio do texto definitivo.

    S ser permitida a sada definitiva da sala e do prdio aps transcorridas 2 horas do incio da prova.

    ao sair, voc entregar ao fiscal a folha de redao, a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferncia.

    at que voc saia do prdio, todas as proibies e orientaes continuam vlidas.

    aguarde a ordem do fiScal para aBrir eSte caderno de QueSteS.

    08.12.2013

  • 3 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    lnGua PortuGuesa

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 01 a 06.

    Um cinturo

    As minhas primeiras relaes com a justia foram dolorosas e deixaram-me funda impresso. Eu devia ter quatro ou cinco anos, por a, e figurei na qualidade de ru. Certamente j me haviam feito representar esse papel, mas ningum me dera a entender que se tratava de julgamento. Batiam-me porque podiam bater-me, e isto era natural. [...]

    Meu pai dormia na rede, armada na sala enorme. Tudo ne-buloso. Paredes extraordinariamente afastadas, rede infinita, os armadores longe, e meu pai acordando, levantando-se de mau hu-mor, batendo com os chinelos no cho, a cara enferrujada. Natu-ralmente no me lembro da ferrugem, das rugas, da voz spera, do tempo que ele consumiu rosnando uma exigncia. Sei que estava bastante zangado, e isto me trouxe a covardia habitual. [...]

    Dbil e ignorante, incapaz de conversa ou defesa, fui enco-lher-me num canto, para l dos caixes verdes. Se o pavor no me segurasse, tentaria escapulir-me: pela porta da frente chegaria ao aude, pela do corredor acharia o p de turco. Devo ter pensado nisso, imvel, atrs dos caixes. S queria que minha me, sinh Leopoldina, Amaro e Jos Baa surgissem de repente, me livras-sem daquele perigo.

    Ningum veio, meu pai me descobriu acocorado e sem flego, colado ao muro, e arrancou-me dali violentamente, reclamando um cinturo. Onde estava o cinturo? Eu no sabia, mas era difcil explicar-me: atrapalhava-me, gaguejava, embrutecido, sem atinar com o motivo da raiva. Os modos brutais, colricos, atavam-me; os sons duros morriam, desprovidos de significao. [...]

    O homem no me perguntava se eu tinha guardado a mise-rvel correia: ordenava que a entregasse imediatamente. Os seus gritos me entravam na cabea, nunca ningum esgoelou de seme-lhante maneira. [...]

    Havia uma neblina, e no percebi direito os movimentos de meu pai. No o vi aproximar-se do torno e pegar o chicote. A mo cabeluda prendeu-me, arrastou-me para o meio da sala, a folha de couro fustigou-me as costas. [...]

    Solto, fui enroscar-me perto dos caixes, coar as pisaduras, engolir soluos, gemer baixinho e embalar-me com os gemidos. Antes de adormecer, cansado, vi meu pai dirigir-se rede, afastar as varandas, sentar-se e logo se levantar, agarrando uma tira de sola, o maldito cinturo, que desprendera a fivela quando se deita-ra. Resmungou e entrou a passear agitado. Tive a impresso de que ia falar-me: baixou a cabea, a cara enrugada serenou, os olhos esmoreceram, procuravam o refgio onde me batia, aniquilado.

    Pareceu-me que a figura imponente minguava e minha des-graa diminuiu. Se meu pai se tivesse chegado a mim, eu o teria recebido sem o arrepio que a presena dele sempre me deu. No se aproximou: conservou-se longe, rondando, inquieto. Depois se afastou.

    Sozinho, vi-o de novo cruel e forte, soprando, espumando. E ali permaneci, mido, insignificante, to insignificante e mido como as aranhas que trabalhavam na telha negra.

    Foi esse o primeiro contato que tive com a justia.(Graciliano Ramos. In Moriconi, talo (organizador). Os cem melhores contos

    brasileiros do sculo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda., 2001. Com cortes)

    Questo 01

    A frase inicial do texto As minhas primeiras relaes com a justia foram dolorosas e deixaram-me funda impresso. justifica-se no desenvolvimento do enredo, pois

    (A) narra-se que um homem agressivo maltratara uma criana indefesa que escondera seu cinturo.

    (B) narra-se que, injustamente, uma criana acreditava que o pai a agredia porque era mau, violento.

    (C) o personagem-narrador conta que, quando criana, fora cas-tigado injustamente pelo pai opressor.

    (D) o personagem-narrador relata as surras que, merecidamente, recebia do pai toda vez que se escondia dele.

    (E) o narrador explica, contando sua histria, como e por que os pais podem castigar os filhos pequenos.

    Questo 02

    Diz-se que h metonmia quando uma palavra empregada em lugar de outra com que mantm relao de contiguidade o au-tor pela obra; o continente pelo contedo; o efeito pela causa; a parte pelo todo , tal como em

    (A) Os modos brutais, colricos, atavam-me; os sons duros mor-riam, desprovidos de significao.

    (B) A mo cabeluda prendeu-me, arrastou-me para o meio da sala, a folha de couro fustigou-me as costas.

    (C) Antes de adormecer, cansado, vi meu pai dirigir-se rede, afastar as varandas, sentar-se.

    (D) Tive a impresso de que ia falar-me: baixou a cabea, a cara enrugada serenou.

    (E) Solto, fui enroscar-me perto dos caixes, coar as pisaduras, engolir soluos...

    Questo 03

    A repetio de palavras em E ali permaneci, mido, insigni-ficante, to insignificante e mido como as aranhas que traba-lhavam na telha negra. destaca

    (A) o sentimento de repulsa do filho ao pai autoritrio.

    (B) a atitude de teimosia do personagem-narrador.

    (C) a reao inesperada do filho diante da atitude do pai.

    (D) a fragilidade da personagem diante da violncia paterna.

    (E) a revolta da criana com a imposio do injusto castigo.

    Questo 04

    A dissoluo da tenso dramtica apresenta-se no trecho do texto:

    (A) Pareceu-me que a figura imponente minguava e minha desgraa diminuiu.

    (B) Foi esse o primeiro contato que tive com a justia.

    (C) Sozinho, vi-o de novo cruel e forte, soprando, espumando.

    (D) No se aproximou: conservou-se longe, rondando, inquieto. Depois se afastou.

    (E) Antes de adormecer, cansado, vi meu pai dirigir-se rede.

  • 4FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 08

    No texto, procrastinar quer dizer

    (A) desfazer.

    (B) relaxar.

    (C) reverter.

    (D) revogar.

    (E) adiar.

    Questo 09

    Sobre o uso das aspas em bacharelismo pomposo, pode-se afirmar que tem a finalidade de marcar

    (A) a citao de trecho da fala do entrevistado, em discurso direto.

    (B) uma expresso inapropriada usada pelo entrevistado.

    (C) o desagrado do entrevistado, expresso em discurso indireto.

    (D) a ironia do entrevistado, em discurso indireto livre.

    (E) o discurso indireto livre na transcrio da fala do entrevistado.

    Leia os textos I e II para responder s questes de nmeros 10 a 12.

    Texto I

    pau, pedra, o fim do caminho um resto de toco, um pouco sozinho um caco de vidro, a vida, o sol a noite, a morte, um lao, o anzol peroba do campo, o n da madeiraCaing, candeia, o Matita Pereira[...] uma cobra, um pau, Joo, Jos um espinho na mo, um corte no p um passo, uma ponte, um sapo, uma r um belo horizonte, uma febre terSo as guas de maro fechando o vero a promessa de vida no teu corao

    (TOM JOBIM, guas de Maro. http://www.jobim.com.br. Acessado em 10.10. 2013)

    Texto II

    o sol, o dia, o sorriso sem jeito, o calor, o suor, o amigo do peito, o mergulho no mar, unir, vencer, curtir quem se ama, o prazer. a transa do corpo, o olhar, o vero, a garra, a fora, coisa do corao. um jeito bem solto de amar e de ser e de se dar pra valer. Coca-Cola isso a!

    (MCCANN ERICKSON DO BRASIL, 2001. Estudos Lingusticos XXXIII, p. 375-381, 2004.)

    Questo 05

    Se o pavor no me segurasse, tentaria escapulir-me. A orao que inicia essa frase expressa

    (A) causa.

    (B) oposio.

    (C) alternncia.

    (D) finalidade.

    (E) condio.

    Questo 06

    Esse conto de Graciliano Ramos caracterstico de sua prosa , narrada em pessoa, por explorar temtica associada a conflitos , tal como ocorre tambm em .

    A alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas acima :

    (A) intimista; primeira; existenciais; Vidas Secas.

    (B) regionalista; primeira; polticos; Vidas Secas.

    (C) regionalista; terceira; regionais; So Bernardo.

    (D) intimista; primeira; existenciais; So Bernardo.

    (E) regionalista; terceira; polticos; Angstia.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 07 a 09.

    Em palestra realizada em So Paulo, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, fez cr-ticas ao bacharelismo pomposo, multiplicidade de recur-sos cabveis na Justia e ao que considera inchao da mquina judiciria. O magistrado apontou que estes elementos provocam morosidade na Justia e so entraves ao desenvolvimento eco-nmico do pas. A morosidade da Justia causa graves entraves economia. Os processos que se atrasam e multiplicidade de recursos para aqueles que desejam procrastinar o processo no trazem benefcios para populao, afirmou Barbosa.

    (http://noticias.uol.com.br/politica/ ultimas-noticias/2013/09/30/em-palestra-barbosa-afirma-que-nao-ha-

    justica-tao-lenta-quanto-a-brasileira.htm. Acessado em 30.09.2013. Com cortes)

    Questo 07

    Atentando para as normas relativas ao uso do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa que completa corretamente as lacu-nas do texto.

    (A) a a a a

    (B) a a

    (C) a

    (D) a a

    (E) a a

  • 5 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 13

    Machado de Assis o grande ficcionista do realismo brasileiro. Entre seus romances, destaca-se D. Casmurro cujo trecho apre-senta-se em

    (A) Quatro ou cinco cavaleiros debatiam, uma noite, vrias ques-tes de alta transcendncia, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alterao aos espritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitaes e aventuras, e o cu, em que as estrelas pestanejavam, atravs de uma atmos-fera lmpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de cousas metafsicas, resolvendo amigavel-mente os mais rduos problemas do universo.

    (B) Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realo a minha mediocridade; advirta que a franqueza a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opi-nio, o contraste dos interesses, a luta das cobias obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarar os rasges e os remendos, a no estender ao mundo as revelaes que faz conscincia; e o melhor da obrigao quando, fora de embaar os outros, embaa-se o homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que uma sensao penosa, e a hipocrisia, que um vcio hediondo. Mas, na morte, que diferena! que desabafo! que liberdade!

    (C) Fabiano ia satisfeito. Sim senhor arrumara-se. Chegara na-quele estado, com a famlia morrendo de fome, comendo razes. Cara no fim do ptio, debaixo de um juazeiro, de-pois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado camarinha escura, pareciam ratos e a lembrana dos sofrimentos passados esmorecera.

    (D) Quando o marido de Piedade disse um segundo cochicho Rita, Firmo precisou empregar grande esforo para no ir logo s do cabo. Mas, l pelo meio do pagode, a baiana cara na imprudncia de derrear-se toda sobre o portugus e soprar-lhe um segredo, requebrando os olhos. Firmo, de um salto, aprumou-se ento defronte dele, medindo-o de alto a baixo com um olhar provocador e atrevido. Jernimo, tam-bm posto de p, respondeu altivo com um gesto igual.

    (E) As pernas desceram-me os trs degraus que davam para a chcara, e caminhavam para o quintal vizinho. Era costume delas, s tardes, e s manhs tambm. Que as pernas tam-bm so pessoas, apenas inferiores aos braos, e valem de si mesmas, quando a cabea no as rege por meios de ideias. As minhas chegaram ao p do muro. Havia ali uma porta de comunicao mandada rasgar por minha me, quando Capi-tu e eu ramos pequenos.

    Questo 10

    relao que se pode estabelecer entre os textos I e II d-se o nome de

    (A) metfora.

    (B) argumento.

    (C) intertextualidade.

    (D) pardia.

    (E) prosopopeia.

    Questo 11

    No texto I, a ideia de renovao apresenta-se nos versos

    (A) pau, pedra, o fim do caminho / um resto de toco, um pouco sozinho

    (B) um caco de vidro, a vida, o sol / a noite, a morte, um lao, o anzol

    (C) uma cobra, um pau, Joo, Jos / um espinho na mo, um corte no p

    (D) So as guas de maro fechando o vero / a promessa de vida no teu corao.

    (E) peroba do campo, o n da madeira / Caing, candeia, o Matita Pereira

    Questo 12

    Na comparao entre os dois textos, pode-se afirmar que o verbo ser apresenta-se com sujeito apenas em

    (A) Coca-Cola isso a!

    (B) pau, pedra, o fim do caminho

    (C) um jeito bem solto de amar

    (D) um espinho na mo, um corte no p

    (E) So as guas de maro fechando o vero

  • 6FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 15

    Leia o texto escrito por Lus de Cames, clebre poeta portugus do sculo XVI.

    Amor um fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente; um contentamento descontente; dor que desatina sem doer;

    um no querer mais que bem querer; um andar solitrio por entre a gente; nunca contentar-se de contente; um cuidar que ganha em se perder.

    querer estar preso por vontade; servir a quem vence, o vencedor; ter com quem nos mata lealdade.

    Mas como causar pode seu favornos coraes humanos amizade,se to contrrio a si o mesmo Amor?

    (In. Afrnio Coutinho. Antologia Brasileira de Literatura. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Distribuidora de Livros Escolares, Ltda., 1969.)

    reflete sobre experimentada por aqueles que amam.

    As lacunas so, correta e respectivamente, preenchidas por

    (A) O soneto a servido

    (B) A ode a alegria

    (C) O soneto a contradio

    (D) O poema a solido

    (E) O poema o desgosto

    Questo 14

    Leia trecho do poema Morte e Vida Severina, de Joo Cabral de Melo Neto.

    Muito bom dia, senhora,que nessa janela est:sabe dizer se possvelalgum trabalho encontrar? Trabalho aqui nunca faltaa quem sabe trabalhar;o que fazia o compadrena sua terra de l? Pois fui sempre lavrador,lavrador de terra m;no h espcie de terraque eu no possa cultivar. Isso aqui de nada adianta,pouco existe o que lavrar;mas, diga-me, retirante,que mais fazia por l? Tambm l na minha terrade terra mesmo pouco h;mas at a calva da pedrasinto-me capaz de lavrar.

    No dilogo travado entre o homem em busca de trabalho e a mulher, a palavra terra assume diferentes sentidos. Assinale a alternativa em que essa palavra, em ambos os versos, remete a lugar de origem.

    (A) lavrador de terra m / na sua terra de l?

    (B) na sua terra de l? / Tambm l na minha terra

    (C) lavrador de terra m / no h espcie de terra

    (D) no h espcie de terra / Tambm l na minha terra

    (E) Tambm l na minha terra / de terra mesmo pouco h

  • 7 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 18

    Observe as imagens de Ado e Eva.

    I IIhttp://www.superstock.com/stock-photography/adam%20and%20eve

    Assinale a alternativa que analisa corretamente as obras.

    (A) Essas obras exaltam as caractersticas da transio para a Renascena, em que se abandonam os temas cristos em be-nefcio da racionalidade humana.

    (B) A primeira obra demonstra a superioridade da f, enquanto a segunda mostra a descrena nos valores religiosos e no poder da Igreja.

    (C) Tanto a primeira obra como a segunda valorizam o indi-vidualismo, o hedonismo e o naturalismo predominantes naquela poca.

    (D) A primeira obra destaca a supremacia do homem, enquanto a segunda reflete as transformaes culturais tpicas da Mo-dernidade.

    (E) Essas obras revelam as vises de mundo da Idade Mdia e do Renascimento, marcadas, respectivamente, pela religio-sidade e pela valorizao do homem.

    Questo 19

    Na Amrica colonial, desenvolveram-se vrias formas de traba-lho. correto afirmar que predominou,

    (A) nas colnias da Nova Inglaterra, a escravido africana.

    (B) nas colnias espanholas, o trabalho compulsrio de indgenas.

    (C) nas colnias inglesas do Sul, a mo de obra livre e assalariada.

    (D) nas regies mineradoras das colnias ibricas, a escravido negra.

    (E) na colnia portuguesa, a escravido indgena nas reas de exportao.

    histria

    Questo 16

    Aventureiros polticos exploravam a venda de cereais a baixo custo e a distribuio de terras, para beneficiar suas carreiras. Esses novos defensores da reforma social eram os demagogos, que encantavam e manipulavam a plebe marginalizada com po e circo (...). Seu principal objetivo era fragilizar o Senado e con-centrar o poder nas prprias mos. A plebe marginalizada, de-pois de dcadas de ociosidade e de alimentos e entretenimentos gratuitos, estava pronta a apoiar aquele que lhes acenasse com promessas mais sedutoras.

    (Flvio de Campos e Renan Miranda, A escrita da Histria)

    O texto ajuda a compreender

    (A) as rivalidades entre as cidades-Estado gregas, que desenca-dearam guerras e fragilizaram seus governos.

    (B) o enfraquecimento poltico das cidades gregas que, em bre-ve, cairiam sob domnio do Imprio Macednio.

    (C) os efeitos do choque entre os imperialismos grego, cartagi-ns e romano na bacia do Mar Mediterrneo.

    (D) a decadncia da Repblica romana, que no atendia mais s exigncias de controle dos territrios conquistados.

    (E) a crise das instituies do Imprio Romano, que seria abala-do por invases dos povos germnicos.

    Questo 17

    Na Europa Ocidental, a partir do ano mil,

    (A) o sistema feudal, baseado no trabalho servil e na autossufici-ncia econmica, comeou a se estruturar.

    (B) as rotas comerciais ficaram sob controle dos muulmanos, fragilizando o monoplio das cidades italianas.

    (C) o desenvolvimento mercantil e urbano contribuiu para o sur-gimento de uma nova camada social, a burguesia.

    (D) os reis perderam, gradativamente, seus poderes para os se-nhores feudais, que sobrepujaram a autoridade papal.

    (E) o trabalho foi organizado em associaes, tais como as ligas de camponeses e as corporaes de artesos.

  • 8FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 23

    H 50 anos, na Marcha sobre Washington, o pastor protestante Martin Luther King Jr. proferiu seu mais famoso discurso, I have a dream (Eu tenho um sonho). Esse norte-americano e seu sonho esto relacionados

    (A) mobilizao violenta e radical contra a segregao racial.

    (B) defesa da pluralidade religiosa nos Estados Unidos.

    (C) ao apoio poltica norte-americana na Guerra do Vietn.

    (D) luta de libertao de Mandela, lder anti-apartheid.

    (E) ao movimento pacfico pelos direitos civis dos negros.

    Questo 24

    A respeito dos paulistas, no perodo colonial, escreveu-se:

    (...) as frequentes incurses ao interior, em vez de abaste-cerem um suposto mercado de escravos ndios no litoral, ali-mentavam uma crescente fora de trabalho indgena no planalto, possibilitando a produo e o transporte de excedentes agrcolas; assim, articulava-se a regio da chamada Serra Acima a outras partes da colnia portuguesa e mesmo ao circuito mercantil do Atlntico meridional.

    (John Manuel Monteiro, Negros da terra)

    O historiador destaca

    (A) o dinamismo da economia de So Paulo, que se interligava a outras regies.

    (B) a importncia do trabalho escravo negro nos engenhos do litoral nordestino.

    (C) o isolamento da vila de So Paulo, devido s dificuldades de viagem na serra.

    (D) a integrao da economia litornea ao comrcio triangular do Atlntico sul.

    (E) o motivo da decadncia das bandeiras, que dependiam de escravos ndios.

    Questo 25

    O conceito de independncia surge mais ntido nas Minas Gerais: a situao colonial pesa para esses homens proprietrios; o problema mais colonial do que social. (...) na Bahia de 1798, a inquietao orientada por elementos da baixa esfera e a revo-luo pensada contra a opulncia (...).

    (Carlos Guilherme Mota, Ideia de revoluo no Brasil)

    A respeito das conjuraes do final do sculo XVIII, a afirmao do autor justificada pelo fato de que

    (A) os dois movimentos apresentam grande semelhana quanto participao social.

    (B) a Conjurao Mineira foi um movimento contra a elite pro-prietria de terras.

    (C) ambos os movimentos rejeitaram a influncia das ideias do Iluminismo.

    (D) a Conjurao Baiana props a igualdade social e a abolio da escravido.

    (E) a revolta contra os impostos e a opresso intelectual foi comum aos dois movimentos.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 20 e 21.

    Em 1700, 15% do comrcio ingls se dava com as colnias; em 1775, a proporo j subira para um tero. (...)

    Os eventos sem precedentes do sculo XIX, que fizeram da Inglaterra uma sociedade predominantemente industrial e urbana, com a agricultura transformada em atividade marginal, seriam inexplicveis e impossveis sem esse desenvolvimento colonial. (...)

    A partir da dcada de 1870, em particular, as sociedades in-dustriais emergentes comearam a disputar de modo acirrado os mercados, as matrias-primas e as reas de influncia. Essa luta se manifestava no comrcio e em muitas guerras coloniais. (...) No sculo XX, a mesma rivalidade levou a disputa ao prprio territrio europeu (...).

    (Raymond Williams, O campo e a cidade)

    Questo 20

    O autor estabelece relaes entre

    (A) o desenvolvimento do neoliberalismo e o imprio colonial, pois o primeiro gerou a formao do segundo.

    (B) a agricultura com carter comercial e o xodo urbano, pois a modernizao da primeira gerou o segundo.

    (C) o comrcio e o crescimento da agricultura, pois os capitais gerados pelo primeiro determinaram o segundo.

    (D) a explorao colonial e a industrializao, pois os lucros advindos da primeira financiaram a segunda.

    (E) o monoplio e a sociedade industrial e urbana, pois o pri-meiro era o fundamento da organizao da segunda.

    Questo 21

    Na Europa do sculo XX, essa mesma rivalidade desencadeou a

    (A) partilha da frica.

    (B) Primeira Guerra Mundial.

    (C) Revoluo Russa.

    (D) Grande Depresso.

    (E) ascenso do totalitarismo.

    Questo 22

    Num discurso pronunciado nos EUA, em 1946, o ex-primeiro ministro britnico Winston Churchill afirmou: Uma cortina de ferro desceu sobre a Europa.

    (Jayme Brener, Jornal do sculo XX)

    Churchill referia-se

    (A) ao avano do nazifascismo diante dos efeitos da crise eco-nmica.

    (B) grande destruio material causada pela Segunda Guerra Mundial.

    (C) ao crescimento da influncia comunista na Europa do ps--guerra.

    (D) represso aos movimentos populares desencadeada pela URSS.

    (E) ao surgimento do bloco dos pases no-alinhados na Guerra Fria.

  • 9 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 28

    Verifica-se que, nos anos 1956-1962, o crescimento econmico do pas foi expressivo, e mais expressivo ainda o crescimento do setor industrial. Na realidade, a indstria passava a ser o setor mais dinmico da economia nacional, ganhando definitivamente a concorrncia com a agropecuria.(Francisco M. P. Teixeira e Maria Elizabeth Totini, Histria econmica e admi-

    nistrativa do Brasil)

    Esse crescimento econmico do Brasil

    (A) consolidou o mercado de trabalho urbano, a partir da migra-o de mo de obra qualificada do campo para as cidades em expanso.

    (B) baseou-se no princpio da melhoria na distribuio de renda, a fim de que as camadas populares pudessem participar do mercado produtivo.

    (C) provocou o aumento do endividamento externo, decorrente de emprstimos, da importao de tecnologia e do pagamen-to de royalties.

    (D) alicerou-se no capital nacional e na interveno estatal, de acordo com o modelo econmico de substituio de impor-taes.

    (E) gerou um processo positivo de integrao das diferentes re-gies do pas, uma vez que os investimentos pblicos e pri-vados foram uniformes.

    Questo 26

    Observe os quadrinhos sobre o Brasil Imprio.

    A mo de obra no Vale erabasicamente escrava

    ... enquanto a do Oeste paulista, ao ladoda escrava, comeava a tornar-sepredominantementeassalariada.

    (Angeli e Lilia Schwarcz, Cai o Imprio! Repblica vou ver!)

    Essa diferena est relacionada

    (A) proibio do trfico negreiro, que estimulou a imigrao europeia para as fazendas de caf.

    (B) mentalidade progressista dos bares do caf do Vale do Paraba, cujas terras eram mais frteis.

    (C) ao aumento do preo do escravo devido Lei urea, que inviabilizou seu uso no Oeste paulista.

    (D) ao interesse britnico em abolir a escravido, para ampliar o mercado consumidor do caf brasileiro.

    (E) ao humanitarismo dos cafeicultores paulistas, em contraste com os senhores de escravos do Vale.

    Questo 27

    Durante a Primeira Repblica, os movimentos de Canudos e do Contestado, o cangao, as revoltas da Vacina e da Chibata expressaram

    (A) a necessidade de democratizar as instituies, que ainda re-fletiam o carter religioso e censitrio do Estado.

    (B) a excluso poltica, social e econmica da maioria da popu-lao, que estava submetida s oligarquias.

    (C) o processo de modernizao das cidades, que excluiu as ca-madas mdias e gerou esses conflitos armados.

    (D) a influncia das ideologias de esquerda, que tambm orien-tavam as greves operrias e o tenentismo.

    (E) a insatisfao das massas camponesas, que no tinham acesso terra produtiva nem o direito de voto.

  • 10FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    cincias fsicas, Qumicas e biolGicas

    Questo 31

    O grfico a seguir mostra o comportamento de uma substncia durante o seu aquecimento, a partir do estado slido.

    200

    150

    100

    50

    10

    0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 Q (kcal)

    (C)

    SS + L

    L

    L + G

    G(II)

    (I)

    S = slido; L = lquido; G = gasoso

    Os calores associados aos segmentos I e II, assinalados no grfi-co, so chamados, respectivamente, de(A) calor latente e calor especfico.(B) calor de combusto e calor latente.(C) calor de aquecimento e calor latente.(D) calor especfico e calor latente.(E) calor latente e calor de combusto.

    Questo 32

    Polcia espera resultado de percias sobre a causa da morte de secretria

    (http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/)

    A frase o ttulo de uma notcia veiculada na mdia em maro de 2013, que denunciava a morte de uma mulher de 35 anos que es-tava fazendo uma dieta restritiva, em que ingeria, por dia, apenas 500 kcal, alm de tomar remdios para emagrecer.

    Sabendo que as massas molares do hidrognio, do carbono e do oxignio, em g mol1, valem, respectivamente, 1, 12 e 16, e considerando que a combusto de 1 mol de glicose, C6H12O6, produz 670 kcal, a massa de glicose, em gramas, que deve ser queimada pelo organismo para produzir a energia ingerida pela mulher citada no texto vale, aproximadamente,(A) 24.(B) 135.(C) 180.(D) 240.(E) 360.

    Questo 33

    Um indivduo alcoolizado tem um tempo de reao de 0,3 s. Um motorista alcoolizado v um farol sua frente, enquanto dirige a 22 m s1 e, ao perceber que est fechado, aciona o freio, impri-mindo uma acelerao de 2 m s2. Considerando o tempo de reao entre a percepo e o acionamento do freio, para que ele pare exatamente no farol, deve iniciar a reduo de velocidade a uma distncia do farol, em metros, igual a(A) 6,6.(B) 22.(C) 114,4.(D) 121.(E) 127,6.

    Questo 29

    Leia trecho de Meu caro amigo, composio de Chico Buarque e Francis Hime (1976).

    Meu caro amigo me perdoe, por favorSe eu no lhe fao uma visitaMas como agora apareceu um portadorMando notcias nessa fitaAqui na terra to jogando futebolTem muito samba, muito choro e rocknrollUns dias chove, noutros dias bate o solMas o que eu quero lhe dizer que a coisa aqui t preta(...)Muita careta pra engolir a transaoQue a gente t engolindo cada sapo no caminhoE a gente vai se amando que, tambm, sem um carinhoNingum segura esse rojo(...)Meu caro amigo eu bem queria lhe escreverMas o correio andou ariscoSe me permitem, vou tentar lhe remeterNotcias frescas nesse disco(...)

    Esse excerto remete

    (A) temtica popular que ainda identifica o Brasil no exterior, exaltada nessa obra tpica da propaganda da ditadura.

    (B) ao milagre econmico gerador de boa distribuio de ren-da, elogiado por todos os setores da sociedade.

    (C) ao processo de distenso poltica, que culminaria na revoga-o da anistia e na imposio do terror de Estado.

    (D) s tenses entre os defensores de uma cultura nacional e seus crticos, que apoiavam os padres estrangeiros.

    (E) represso e censura vigentes durante o regime militar, poca em que muitos brasileiros foram exilados.

    Questo 30

    Em outubro, a Constituio de 1988 completou 25 anos. Dentre suas inovaes, correto destacar

    (A) o racismo como crime inafianvel e o direito de voto aos analfabetos.

    (B) o reconhecimento das unies estveis e a adoo do pluri-partidarismo.

    (C) a criao dos decretos-lei e o direito dos indgenas s terras ocupadas.

    (D) a aprovao do seguro-desemprego e a supresso da auto-nomia estadual.

    (E) a instituio do habeas corpus e as eleies em dois turnos para presidente.

  • 11 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 34

    Leia a tirinha a seguir.

    Os micrbios se encontram...

    Eu provocobolinhas verme-lhas. E voc?

    Eu provocomanchas pretas!

    Tive umaideia!

    A rarssima doena do Jogo da Velha

    (http://www2.uol.com.br/niquel/)

    Admitindo-se que os micrbios causadores da doena do jogo da velha sejam bactrias, o melhor tratamento para essa doena a utilizao de

    (A) vacinao com bactrias atenuadas.

    (B) soro caseiro.

    (C) antibitico.

    (D) vacinao com bactrias inativadas.

    (E) eliminao do inseto vetor.

    Questo 35

    Soda custica e cido sulfrico so substncias utilizadas em diversos segmentos da indstria. A soda custica utilizada na produo do alumnio a partir da bauxita, e o cido sulfrico utilizado no processamento de minrios de urnio para a obten-o do elemento radioativo rdio. As frmulas da soda custica e do cido sulfrico, assim como do produto da reao entre eles, so, respectivamente,

    (A) NaOH, H2SO4 e Na2SO4.

    (B) KOH, H2S e K2S.

    (C) NaOH, HSO4 e NaSO4.

    (D) Ca(OH)2, H2SO3 e CaSO3.

    (E) KOH, H2SO4 e K2SO4.

    r a s c u n h o

  • 12FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 37

    O texto informa que as empresas condenadas por suborno

    (A) devero encerrar seus contratos com o governo no prazo de at cinco anos.

    (B) pagaro indenizao de 20% sobre seu lucro lquido auferi-do no ano anterior.

    (C) sero obrigadas a dissolver sua sociedade com as empresas pblicas.

    (D) pagaro multa indenizatria de at R$ 60 milhes parte prejudicada.

    (E) no podero receber emprstimos pblicos nem subsdios do governo por cinco anos.

    Questo 38

    According to the text, the protests that happened in June 2013

    (A) were proposed by the angry black block riots.

    (B) targeted government officials that dont respect the new law.

    (C) prompted the new law because the population rejects corruption.

    (D) demanded that certain employees should be put in prison.

    (E) were unexpected and changed the political scene.

    Questo 39

    No trecho do terceiro pargrafo Until now, only individuals convicted of bribery in Brazil could be punished with prison, while companies were not liable for bribes paid by their employees. a palavra while indica ideia de

    (A) contraste.

    (B) tempo.

    (C) simultaneidade.

    (D) alternativa.

    (E) consequncia.

    Questo 40

    No trecho do terceiro pargrafo This is a very positive development because it fills a gap in our legislation and complies with our international agreements, a palavra our, que ocorre duas vezes, refere-se a

    (A) anti-corruption committee.

    (B) Institute of Business Law.

    (C) positive development.

    (D) Brazil.

    (E) companies.

    lnGua inGlesa

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 36 a 40.

    Brazil enacts tough anti-bribery law

    Friday, Aug 2 2013Bribing a public official in Brazil could become a very

    onerous mistake for local and foreign businesses under a law enacted on Friday that for the first time makes companies liable for bribes paid by their employees. Companies found guilty of bribery will face fines of up to 20 percent of their gross annual revenue for the previous year or a maximum of 60 million reais ($26.22 million). They could also be suspended from operating, have assets confiscated and even face possible dissolution.

    Brazils Congress passed the law in record time in the wake of sweeping protests that shook the countrys political establishment in June, fuelled by widespread public anger with corruption and bad government. The law proposed by President Dilma Rousseffs government covers both bribery of foreign officials by Brazilian companies and bribery of local officials by any company.

    Until now, only individuals convicted of bribery in Brazil could be punished with prison, while companies were not liable for bribes paid by their employees. This is a very positive development because it fills a gap in our legislation and complies with our international agreements, said attorney Carlos Ayres, co-chair of the anti-corruption and compliance committee of the Brazilian Institute of Business Law.

    The new law provides for the blacklisting of companies convicted of bribery, banning them from receiving public lending and government subsidies and withholding government contracts for up to five years. The law includes provisions to encourage self-disclosure of bribery cases, a practice quite foreign to Brazilian businesses.

    (www.reuters.com. Adaptado)

    Questo 36

    Segundo o texto, a nova lei

    (A) prev punies severas aos funcionrios corruptos de em-presas privadas.

    (B) responsabiliza as empresas por atos de corrupo praticados por seus funcionrios.

    (C) probe que empresas estrangeiras contratem servios de em-presas pblicas.

    (D) visa a controlar os funcionrios do Congresso de modo que no recebam propinas.

    (E) ser aplicada para favorecer empresas brasileiras em licita-es.

  • 13 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    matemtica

    Questo 41

    No dia 1 de outubro de 2013, Alice iniciou a leitura de um li-vro com 703 pginas. Decidiu ler 1 pgina nesse dia, 5 pginas no dia seguinte, 9 pginas no prximo, e assim sucessivamente, sempre lendo, a cada dia, quatro pginas a mais do que leu no dia anterior, at ler todas as pginas. Alice finalizou a leitura no dia

    (A) 19 de outubro.

    (B) 24 de outubro.

    (C) 31 de outubro.

    (D) 4 de novembro.

    (E) 11 de novembro.

    Questo 42

    Em uma pequena cidade, trs candidatos disputaram o cargo de prefeito. O candidato vencedor obteve 40% dos votos, o segun-do mais votado obteve 2 500 votos e o candidato menos votado teve 900 votos a menos que o candidato vencedor. Cada eleitor votou em exatamente um dos trs candidatos. A diferena de votos entre o segundo e o terceiro colocados

    (A) 100.

    (B) 200.

    (C) 300.

    (D) 400.

    (E) 500.

    Questo 43

    Um tringulo ABC est inscrito em um quadrado PQRS, confor-me mostra a figura.

    S R

    B

    C

    P QA

    Em relao ao lado do quadrado, o segmento AP mede a metade, o segmento BR mede um tero, e o segmento CP mede um quar-to. A razo entre a rea do tringulo ABC e a rea do quadrado PQRS vale

    (A) 8/45.

    (B) 9/46.

    (C) 10/47.

    (D) 11/48.

    (E) 12/49.

    r a s c u n h o

  • 14FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 44

    O grfico de uma funo do segundo grau f(x) = ax2 + bx + c, para 0 4 est inscrito em um retngulo de dimenses 7 4, conforme mostra a figura, que est fora de escala.

    0 2 4

    x

    y

    7

    O valor do coeficiente b

    (A) 7.

    (B) 4.

    (C) 2.

    (D) 4.

    (E) 7.

    Questo 45

    Para o acesso ao laboratrio de microbiologia, deve-se digitar um cdigo em uma tela digital como a da figura 1.

    Para inserir o cdigo toca-se em um dos 5 crculos, ativando-o, e sem retirar o dedo do painel, desliza-se pela tela em movimentos retilneos, sempre em direo a um crculo no ativado, at que o dedo ative mais 3 crculos diferentes. As figuras 2, 3 e 4 mos-tram trs cdigos diferentes, e as setas indicam a ordem em que o dedo deslizou pela tela. Observe na figura 3 que o crculo central foi ativado assim que o dedo passou por ele na primeira vez, no sendo contado quando o dedo passou por ele uma segunda vez em direo ao crculo no canto superior esquerdo. A figura 4 mostra que um movimento ligando dois crculos diametralmente opostos ativa o crculo interno.

    figura 1 figura 2 figura 3 figura 4

    Se cada cdigo a ordem em que os crculos foram ativados, o nmero de cdigos diferentes que podem ser inseridos nesse painel

    (A) 40.

    (B) 60.

    (C) 80.

    (D) 100.

    (E) 120.

    r a s c u n h o

  • 15 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 48

    O presidente americano Barack Obama disse que a votao do Congresso sobre uma possvel ao militar na Sria ser adia-da para que os Estados Unidos busquem uma soluo diplom-tica para o conflito. Em um pronunciamento pela televiso na noite de hoje (10 de setembro), Obama esclareceu a posio dos Estados Unidos em relao ao conflito na Sria. Ele disse que o uso de armas qumicas nos subrbios de Damasco no dia 21 de agosto mudou sua forma de pensar. Ns no podemos resolver a guerra civil alheia pela fora, declarou. Mas a situao na Sria mudou depois que o governo srio fez um ataque qumico, matando mais de mil pessoas. O presidente defendeu que os Estados Unidos devem fazer um ataque militar limitado na Sria, para evitar o uso futuro de armas qumicas.

    (BBC Brasil, 11.09.13. Adaptado)

    Barack Obama pediu ao Congresso norte-americano que adiasse a votao a respeito do ataque Sria

    (A) aps a proposta da Rssia para que a Sria entregue seu arsenal de armas qumicas ao controle internacional, a fim de que a ONU d incio a um processo de inspees para a destruio controlada dos armamentos.

    (B) depois que Bashar al Assad se comprometeu a no utilizar mais armas qumicas, poupando a populao civil sria de um provvel massacre, e afirmou ter a expectativa de assinar um acordo de paz com a oposio.

    (C) a partir da mediao feita por Israel entre os EUA e o gover-no srio, pois os israelenses tinham receio de que uma ao militar dos EUA na Sria resultasse na utilizao de armas qumicas contra Israel.

    (D) devido presso exercida pela Inglaterra e pela Frana, pois os Parlamentos dos dois pases europeus votaram contra uma ao militar, o que obrigou os respectivos governos a recuarem do apoio aos EUA.

    (E) por conta do constrangimento que ele viveu na Assembleia Geral da ONU, quando lderes de diferentes pases subiram tribuna para criticar, de forma severa, uma possvel ao militar empreendida pelos EUA.

    Questo 49

    O balano provisrio do naufrgio junto costa da ilha de Lampedusa no dia 3 de outubro chega a 359 mortos, anunciou neste sbado (12 de outubro) a imprensa italiana.

    (G1, 12.10.13. Adaptado)

    A tragdia ocorrida em Lampedusa reacendeu o debate sobre

    (A) a aproximao da costa rochosa pelos grandes navios de cru-zeiro.

    (B) as consequncias sociais da poltica econmica da Unio Europeia.

    (C) os desdobramentos da ao militar dos EUA na Lbia.

    (D) a segurana das embarcaes de turismo no Mediterrneo.

    (E) a legislao europeia de imigrao.

    atualidades

    Questo 46

    Itamaraty quer soluo rpida para o caso da brasileira presa na Rssia

    O Ministrio das Relaes Exteriores informou que conti-nuar prestando toda a assistncia brasileira Ana Paula Maciel, que foi presa com mais 29 pessoas.

    (Correio Braziliense, 11.10.13. Adaptado)

    A brasileira foi presa durante

    (A) manifestao contra a legislao homofbica aprovada na Rssia.

    (B) ato contra a posio da Rssia em defesa da Sria no Conse-lho de Segurana.

    (C) comcio que questionava o autoritarismo de Vladimir Putin.

    (D) protesto contra a explorao de petrleo no Oceano rtico.

    (E) encontro de jovens universitrios favorveis independn-cia da Chechnia.

    Questo 47

    Ainda muito cedo para saber se o Ir e seis potncias mun-diais obtiveram progresso, nesta tera-feira (15 de outubro), na busca de uma soluo para o impasse de uma dcada sobre a questo iraniana, disse Reuters o vice-ministro de Relaes Exteriores do Ir, Abbas Araqchi. muito cedo para julgar, disse Araqchi, depois do primeiro dia de retomada de negocia-es entre o Ir, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurana da ONU (Estados Unidos, Reino Unido, Frana, Rssia e China) e a Alemanha.

    (G1, 15.10.13. Adaptado)

    A negociao entre o Ir e as seis potncias mundiais se d em torno da questo

    (A) palestina, pois o Ir acusado de financiar os grupos isl-micos mais radicais que lutam pela formao de um Estado rabe na Palestina, como o Fatah e o Hamas.

    (B) nuclear iraniana, pois as potncias acusam o Ir de buscar o desenvolvimento de uma arma nuclear e exigem o fim do programa de enriquecimento de urnio do pas.

    (C) iraquiana, pois desde que os EUA invadiram o pas rabe e derrubaram Saddam Hussein, o Ir ocupou a parte oriental do Iraque, regio muito rica em petrleo e gs natural.

    (D) afeg, pois as organizaes terroristas com sede no Afega-nisto, como a Al Qaeda, tm apoio financeiro e militar do Ir, que busca, com isso, atingir os EUA e o Ocidente em geral.

    (E) geopoltica no Oriente Mdio, pois o Ir forte aliado das monarquias absolutistas da regio, como a da Arbia Saudi-ta, e financiou a represso primavera rabe nesses pases.

  • 16FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 52

    Governo dos EUA comea primeiro fechamento parcial em 17 anos

    As agncias federais dos Estados Unidos receberam nesta tera-feira ordens para suspender suas atividades no essenciais pela primeira vez em 17 anos pela ausncia de recursos para mant-las funcionando, devido falta de acordo no Congresso para aprovar o oramento.

    (Terra, 01.10.13)

    Um dos impasses que levou ao fechamento do governo dos EUA foi

    (A) a crtica do Partido Republicano possibilidade de ao militar dos EUA no Oriente Mdio, defendida pelo Partido Democrata e pelo presidente Obama.

    (B) a tentativa da oposio de utilizar a discusso sobre o ora-mento para obrigar o governo a modificar a sua proposta de reforma da sade, promulgada em 2010.

    (C) a inexistncia de sinais que pudessem indicar o incio da re-cuperao da economia dos EUA, o que reduziu o progns-tico de arrecadao pelo governo de Obama.

    (D) o questionamento feito pela oposio, representada pelo Partido Republicano, da poltica social do governo Obama, considerada muito liberal.

    (E) a discordncia entre o governo e a oposio acerca dos ru-mos da poltica econmica dos EUA, marcada pela ausncia de interveno do Estado na economia.

    Questo 53

    Na TV, prefeitura de So Paulo prioriza transporte coletivo

    Uma nova campanha publicitria da prefeitura de So Paulo que comeou a ser veiculada sublinha a prioridade ao transporte coletivo em detrimento do individual.

    (Estadao.com.br, 19.07.13. Adaptado)

    Uma das aes recentes da prefeitura de So Paulo que evidencia tal atitude

    (A) a construo de mais de 10 ciclovias por toda a cidade, inter-ligando as diferentes regies.

    (B) o incio da cobrana de pedgio urbano no centro expandido, o que desestimula o uso do automvel.

    (C) a inaugurao de novas linhas e estaes de trem metropoli-tano, articulando o transporte com outras cidades.

    (D) a implantao de dezenas de quilmetros de faixas exclusi-vas para nibus em diversas vias da cidade.

    (E) o aumento da cobrana do IPVA sobre os automveis, o que diminui a sua utilizao na cidade.

    Questo 50

    ndice de radiao em amostra colhida em Fukushima aumenta

    Foi detectado um aumento significativo nos ndices de ra-diao em amostras de gua do mar recolhidas em um dos poos de observao.

    (Globo.com, 10.10.13)

    A radiao encontrada em Fukushima est relacionada

    (A) aos ltimos resqucios das bombas atmicas de Hiroshima e Nagasaki.

    (B) ao enriquecimento de urnio para exportao, realizado no litoral japons.

    (C) ao grave acidente ocorrido na usina de energia nuclear exis-tente na regio.

    (D) tentativa do governo japons de construir a sua prpria bomba atmica.

    (E) ao acidente nuclear de Chernobyl, ocorrido nas proximida-des do Japo.

    Questo 51

    Angela Merkel vence eleio na Alemanha e est perto de maioria absoluta

    (Terra, 22.09.13)

    A vitria de Merkel nas eleies indica, para a zona do Euro,

    (A) afrouxamento das rdeas por parte da Alemanha sobre o blo-co, reduo das cobranas por austeridade e incentivo aos investimentos pblicos.

    (B) aumento dos gastos pblicos e do endividamento, tendo em vista a necessidade de estimular as economias europeias.

    (C) manuteno das polticas de austeridade, uma das marcas da liderana da Alemanha no combate crise.

    (D) maior tolerncia com a inflao em busca da retomada do crescimento e da reduo do desemprego.

    (E) ampliao da margem de endividamento dos pases em cri-se, para que possam investir na recuperao da economia.

  • 17 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 56

    Seca no Semirido deixa audes em situao crtica

    Secretaria Nacional de Defesa Civil reconhece que 1 484 municpios nordestinos e do norte de Minas Gerais esto em si-tuao de emergncia. A seca que afeta o semirido nordestino desde 2011 deixou metade dos 504 reservatrios monitorados pela Agncia Nacional de guas (ANA) com menos de 30% da capacidade de armazenamento de gua. Esta a pior seca nos ltimos 30 anos, afirma o superintendente de Regulao da ANA, Rodrigo Flecha Ferreira Alves.

    (O Povo, 14.10.13)

    Para garantir o abastecimento de gua para as pessoas, a Agncia Nacional de guas

    (A) restringe o uso da gua para atividades produtivas, como a irrigao e a piscicultura.

    (B) probe a retirada de gua dos audes que estejam com menos de 50% da sua capacidade de armazenamento.

    (C) estabelece restries de acesso da populao s cisternas.

    (D) estipula um alto preo a ser cobrado pelo litro de gua reti-rado do aude, combatendo o desperdcio.

    (E) prioriza as casas com crianas e gestantes na distribuio da gua dos carros-pipa.

    Questo 57

    O grupo industrial alemo Siemens convive h anos com in-vestigaes em diferentes pases por propina a agentes pblicos e prticas irregulares em negcios. Entre 2007 e 2008, a empresa foi condenada a multas ou fez acordos equivalentes a, ao menos, R$ 3,6 bilhes.

    (G1, 13.08.13)

    No Brasil, a empresa aparece no centro de um escndalo de

    (A) superfaturamento de obras pblicas relacionadas moderni-zao dos portos e aeroportos.

    (B) lavagem de dinheiro de organizaes criminosas ligadas ao narcotrfico internacional.

    (C) formao de cartel em licitaes relacionadas ao transporte pblico sobre trilhos no estado de So Paulo.

    (D) fraude nas concorrncias pblicas para a construo dos est-dios da Copa do Mundo de 2014.

    (E) compra de votos de parlamentares para que eles votassem em assuntos do interesse da empresa.

    Questo 54

    Polcia indicia 10 pessoas por desaparecimento de Amarildo

    O Ministrio Pblico recebeu na noite desta tera-feira (1. de outubro) o inqurito sobre o desaparecimento do pe-dreiro Amarildo de Souza, 47, ocorrido no dia 14 de julho, na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro.

    (UOL, 01.10.13. Adaptado)

    De acordo com a polcia, o desaparecimento de Amarildo esteve relacionado

    (A) a uma briga entre grupos de traficantes rivais que disputa-vam o controle dos pontos de comercializao de droga na favela da Rocinha e nas praias da zona sul do Rio.

    (B) dvida que o pedreiro, que era viciado em cocana, contraiu com traficantes, pois estava desempregado, e isso o impedia de pagar ao trfico pelas drogas que consumia.

    (C) violncia das milcias que tomaram conta de alguns mor-ros do Rio de Janeiro, controlando algumas reas da favela e intimidando e extorquindo moradores do morro.

    (D) ao dos policiais militares ligados UPP (Unidade de Po-lcia Pacificadora) da Rocinha, que teriam torturado e mata-do o pedreiro e depois ocultado o seu cadver.

    (E) ao aumento da violncia urbana ocorrido desde que as UPPs comearam a ser instaladas, o que tem gerado conflitos entre a polcia, as milcias e os traficantes.

    Questo 55

    Excedente de supersalrios do Senado tero que ser devolvidos

    Presidente do Senado, Renan Calheiros anunciou que fun-cionrios com salrios acima do teto de R$ 28 mil tero que de-volver excedente.

    (Globo.com, 15.10.13)

    A devoluo ir ocorrer devido a uma deciso

    (A) da presidente da Repblica.

    (B) dos governadores dos estados.

    (C) do plenrio da Cmara dos Deputados.

    (D) do Supremo Tribunal Federal.

    (E) do Tribunal de Contas da Unio.

  • 18FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 60

    Dilma cancela viagem aos EUA

    A presidente Dilma Rousseff decidiu cancelar sua viagem oficial aos Estados Unidos, marcada para o dia 23 de outubro.

    (Estadao.com.br, 17.09.13)

    O cancelamento da viagem se deve

    (A) s suspeitas de espionagem do governo brasileiro envolven-do o governo norte-americano, que vieram a pblico aps vazamento promovido por Edward Snowden.

    (B) s divergncias existentes entre os pases no que diz respeito poltica econmica, pois o Brasil acusa os EUA de promo-verem uma guerra cambial entre os pases.

    (C) ao clima ruim entre os dois pases depois que Obama defen-deu uma ao militar na Sria, o que contraria o pacifismo caracterstico da poltica externa brasileira.

    (D) ao incmodo que o Brasil tem em relao ao tratamento des-respeitoso dado pelos EUA aos outros pases da Amrica do Sul, como Bolvia, Uruguai e Paraguai.

    (E) possibilidade iminente de um calote dos EUA devido no aprovao da ampliao do teto da dvida no Congresso, o que causar prejuzos ao Brasil.

    Questo 58

    Gil e Caetano se juntam a Roberto Carlos contra biografias no autorizadas

    O cantor Roberto Carlos, que contrrio publicao de biografias no autorizadas e j tirou de circulao obras sobre sua vida, conseguiu um apoio de peso. Os msicos Caetano Ve-loso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Djavan e Erasmo Carlos agora esto a seu lado.

    Os sete cantores so fundadores do grupo Procure Saber, que, segundo a produtora Paula Lavigne, deve entrar na disputa para manter a exigncia de autorizao prvia para a comercia-lizao dos livros. Lavigne presidente da diretoria do Procure Saber e porta-voz do grupo.

    (Folha de S.Paulo, 05.10.13)

    Um dos argumentos do grupo Procure Saber contra as biografias no autorizadas de que

    (A) elas exploram apenas os detalhes srdidos e imorais da vida dos biografados.

    (B) os biografados deveriam ter o direito de escolher o autor e o ttulo da sua biografia.

    (C) a vida dos biografados j suficientemente exposta na im-prensa, tornando a biografia desnecessria.

    (D) o objetivo do autor de uma biografia apenas desvalorizar o biografado, revelando os seus defeitos.

    (E) as editoras e os autores dessas biografias lucram explorando a vida dos biografados.

    Questo 59

    Professores da rede municipal do Rio entram em greve

    Os professores da rede municipal do Rio de Janeiro entraram em greve hoje (8 de agosto) por tempo indeterminado. De acordo com o coordenador do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educao (Sepe), Jos Lus Vieira da Costa, 1,5 mil professores participaram da assembleia realizada nesta quinta-feira.

    (Agncia Brasil, 08.08.13)

    As principais reivindicaes dos professores so:

    (A) reduo da jornada de trabalho e do nmero de aulas por professor.

    (B) aumento salarial e reformulao do plano de carreira.

    (C) ampliao do nmero de alunos por sala e ampliao do n-mero de dias letivos.

    (D) antecipao da aposentadoria com salrio integral e amplia-o dos dias de frias.

    (E) aumento da idade para aposentadoria compulsria e direito ao 14. salrio.

  • 19 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 63

    A questo est relacionada ao mapa de fluxos comerciais (2007) apresentado a seguir.

    7,0 3,0 1,0 0,25

    (Marie-Francoise Durand (et.al.), Atlas da mundializao, p. 101)

    As setas no mapa indicam os fluxos comerciais de

    (A) carvo mineral.

    (B) petrleo.

    (C) trigo.

    (D) armas.

    (E) minerais ferrosos.

    Questo 64

    O grupo de pases denominado Brics representa 25% do PIB mundial e 40% da populao do planeta. Os textos a seguir apre-sentam caractersticas de dois de seus componentes.

    I. Este pas registrou, em 2012, seu menor crescimento dos l-timos treze anos, (7,7%) e no segundo trimestre de 2013, o aumento de seu PIB foi de 7,5%. O aumento da produo industrial, maior que a prevista em julho e um claro aumento das trocas comerciais atenuaram, contudo, as preocupaes pela economia do pas.

    (http://exame.abril.com.br/ economia/noticias/brics-uma-alianca-heterogenea)

    II. Ainda que o pas siga crescendo, mesmo em pocas de cri-se mundial, os resultados positivos da balana econmica no so refletidos na queda rpida do nmero de pessoas vivendo na misria. As razes indicadas para isso so a alta inflao, corrupo do sistema poltico, sistemas social e de previdncia precrios, entre outros.

    (http://webcache.googleusercontent.com/ search?q=cache:AxOG1X2ILk0J:osbrics.com/2013/04/18/)

    Os textos I e II referem-se, respectivamente,

    (A) ndia e Rssia.

    (B) frica do Sul e Rssia.

    (C) China e ndia.

    (D) China e frica do Sul.

    (E) ndia e Rssia.

    GeoGrafia

    Questo 61

    Analise o grfico para responder questo.

    A fome no mundo

    1990-1992 2010-2012

    1 200

    1 000

    800

    600

    400

    200

    0

    mil

    hes

    de

    pes

    soas

    (http://www.fao.org/docrep/018/i3107e/i3107e00.htm)

    A anlise do grfico e os conhecimentos sobre a populao mun-dial permitem afirmar que a reduo da fome no mundo, nas ltimas dcadas, deve-se, principalmente,

    (A) ao crescimento econmico ocorrido nesse perodo no conti-nente asitico.

    (B) pacificao da frica subsaariana, rea de maior presena de fome.

    (C) redemocratizao dos pases situados no Extremo Oriente.

    (D) s remessas de alimentos dos pases ricos para os subdesen-volvidos.

    (E) reduo do preo dos alimentos devido grande produo.

    Questo 62

    A partir da segunda metade do sculo XX, tem incio a Terceira Revoluo Industrial, que tambm conhecida como Revoluo tcnico-cientfica informacional.

    Essa Revoluo promoveu e ainda promove transformaes no espao geogrfico mundial, entre as quais pode-se destacar

    (A) o fortalecimento dos complexos industriais europeus e japone-ses que passaram a empregar mo de obra barata de imigrantes.

    (B) a descentralizao dos centros de pesquisa e desenvolvimen-to de novas tecnologias por diferentes pases do mundo.

    (C) o desenvolvimento de tecnopolos destinados a absorver mo de obra barata em regies com elevada densidade demogrfica.

    (D) a desconcentrao industrial com a criao de novas regies industriais, muitas delas em pases subdesenvolvidos.

    (E) a criao de parques industriais destinados a produzir bens de alto valor agregado em pases do continente africano.

  • 20FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 65

    Analise as duas paisagens litorneas apresentadas a seguir.

    (http://www.buzios.com.br/turismo-praias.asp)

    (http://inativas.maxmeio.com)

    As duas paisagens so brasileiras, mas bastante diferentes. O prin-cipal fator de diferenciao entre elas

    (A) a composio climatobotnica.

    (B) a movimentao das mars.

    (C) a intensidade do vento.

    (D) o grau de umidade do ar.

    (E) a estrutura geolgica.

    Questo 66

    Se nos anos 1970, a cada dez habitantes da regio metropoli-tana de So Paulo, seis eram migrantes do restante do pas ou do exterior, hoje essa razo de trs forasteiros para cada dez moradores.

    Embora haja continuidade dos mesmos fluxos migratrios do sculo 19 e 20, a nova face da imigrao a So Paulo o retorno.

    (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ 2013/09/1349352-fluxo-de-imigrantes-na-grande-sao-paulo-cai.shtml)

    Assinale a alternativa que apresenta um fator responsvel pelo movimento de retorno mostrado no texto.

    (A) As exigncias em termos de qualificao de mo de obra nas indstrias da Grande So Paulo.

    (B) A abertura de frentes de trabalho nas novas reas agrcolas do oeste baiano.

    (C) A reduo das atividades produtivas devido desmetropoli-zao de So Paulo.

    (D) A expanso de assentamentos agrcolas no Agreste e no Meio-Norte.

    (E) A criao de novas oportunidades de emprego nas principais capitais nordestinas.

    Questo 67

    O Brasil um dos pases que apresentam maior participao de fontes de energia renovveis na sua matriz energtica. Dentre os fatores que explicam esta posio, destaca-se

    (A) o elevado custo da explorao de petrleo e gs natural em guas profundas e no pr-sal.

    (B) o reduzido nmero de reservas de carvo mineral caracteri-zado pela baixa qualidade.

    (C) a dificuldade para a explorao de combustveis fsseis, concentrados em reas de difcil acesso.

    (D) a existncia de caudalosas redes hidrogrficas que possibili-tam o aproveitamento hidreltrico.

    (E) o elevado custo econmico e poltico para a instalao de usinas nucleares como a Angra I e II.

  • 21 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    Questo 70

    A questo est relacionada ao mapa e ao texto apresentados a seguir.

    BiomAs

    5

    3

    1

    2

    4

    (http://www.florestal.gov.br/snif/recursos-florestais/os-biomas-e-suas-florestas)

    Apesar de sua evidente importncia ambiental, quase 50% da cobertura original j foi removida. O bioma no conta com uma lei especfica que discipline a ocupao do espao geogrfico e o aproveitamento econmico racional dos recursos naturais, e no dispe de sistema de fiscalizao e controle do desmata-mento to consolidado como o da Floresta Amaznica. Isso faz com que seja considerado atualmente o bioma mais ameaado do Brasil.

    (http://clippingmp.planejamento.gov.br/ cadastros/noticias/2013/9/10/o-bioma-mais-ameacado-do-brasil)

    O texto refere-se ao bioma destacado no mapa com o nmero

    (A) 1.

    (B) 2.

    (C) 3.

    (D) 4.

    (E) 5.

    Questo 68

    A questo est relacionada ao grfico apresentado a seguir.

    distriBuio percentuAl de Bovinos pelAs GrAndes reGies BrAsileirAs - 2010

    5

    4

    3

    2

    1

    (http://saladeimprensa.ibge.gov.br/ noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2241)

    O Brasil apresenta o segundo maior rebanho de bovinos do mun-do. Cerca de 1/3 do rebanho nacional encontra-se na regio 1, ou seja, no

    (A) Sul.

    (B) Norte.

    (C) Sudeste.

    (D) Nordeste.

    (E) Centro-Oeste.

    Questo 69

    A modernizao agrcola concentrou-se nas regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil e na monocultura de produtos expor-tveis, como soja e cana-de-acar, deixando margem regies mais pobres onde predominam os pequenos produtores e a poli-cultura alimentar.

    (http://www.gp.usp.br/files/denru_agribrasil.pdf)

    Com relao ao contedo do texto, correto afirmar que ele

    (A) incompleto, pois deixou de relacionar a modernizao das tcnicas reformulao da estrutura fundiria.

    (B) correto, pois a modernizao do campo teve carter seletivo tanto sob o aspecto espacial como o social.

    (C) ultrapassado, pois nos anos de 2000, a ampliao dos as-sentamentos foi acompanhada de modernizao das tcnicas agrcolas.

    (D) falso, porque foi com a modernizao do campo nas peque-nas e mdias propriedades que o Brasil se tornou grande ex-portador agrcola.

    (E) falso, porque atualmente as reas de cultivos tradicionais su-peram em extenso e produo as reas modernizadas.

  • 22FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    E no foram apenas os jovens, mas todas as geraes, pais e avs juntos aos filhos e netos, dizendo: o Brasil nosso e ns o queremos melhor. A rejeio no era aos polticos, mas aos vcios que o sistema por eles criado e gerenciado consagrou. A exigncia bsica: respeito.

    Na democracia, o poder emana do povo e por ele exercido. Dele o protagonismo, cuja perda foi denunciada e resgatada em grandes manifestaes. O Estado instrumento. O poder poltico o de representar, no o de substituir o povo. O trabalho no apenas para ele, mas com ele.

    Esse o valor que sustenta uma democracia. O resto so anis, que alguns amam mais que aos prprios dedos.

    (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/117366-o-senhor-e-os-aneis.shtml. Acessado em 05.07.2013. Com cortes)

    TexTo 3

    Aps confronto e depredaes, protesto em SP termina com ao menos 14 detidos e oito feridos

    Manifestao de estudantes e integrantes do Black Blocks comeou por melhoria na educao

    Do R7, com Agncia Record e Balano Geral

    Professores da rede estadual, estudantes da USP (Universi-dade de So Paulo) e integrantes do grupo chamado Black Blocks saram s ruas, na noite desta segunda-feira (7), para pedir me-lhorias na educao. Mas a manifestao acabou em violncia na frente da Secretaria de Educao, na Praa da Repblica.

    Segundo a polcia, ao menos 14 pessoas foram detidas e oito ficaram feridas.

    Os manifestantes depredaram e saquearam agncias banc-rias, comrcios e hotel. Uma viatura da Polcia Civil tambm foi atacada.

    (http://noticias.r7.com/sao-paulo/ apos-confronto-e-depredacoes-protesto-em-sp-termina-

    com-ao-menos-14-detidos-e-oito-feridos-08102013. Acessado em 08.10.2013)

    A partir das reflexes suscitadas pela leitura dos textos, mas sem copi-los, elabore uma dissertao em que se posicione e argu-mente sobre o tema:

    democrAciA, mAnifestAes populAres e respeito s leis:

    possvel HArmoniZ-los?

    redao

    Leia os textos a seguir:

    TexTo 1

    As ruas e a lei

    As manifestaes pblicas que h semanas ocupam as ruas e estradas em todo o Pas indicam que uma slida conscincia de-mocrtica est enraizada na alma brasileira. Esses eventos, no obstante os eventuais e inevitveis excessos e impropriedades, so saudveis do ponto de vista do revigoramento das prticas democrticas.

    Mas at mesmo para que permaneam assim, democrticos, imprescindvel que todos, sociedade e governo, reflitam cora-josa e cuidadosamente sobre os pontos negativos que saltam vista em parte desses episdios.

    A violncia, tanto de pequenos grupos de manifestantes quanto das foras policiais encarregadas de reprimi-los, certa-mente um ponto negativo que sobressai. Mas h uma outra ques-to, de alguma maneira relacionada com a violncia, porm mais ampla e grave, que a enorme incapacidade do Estado de manter sob controle esses eventos, para defesa dos prprios fundamen-tos do convvio numa sociedade democrtica.

    Controlar, importante deixar claro, no significa cercear a liberdade de manifestao dos cidados. Controlar as mani-festaes populares, partindo do princpio de que o direito de um cidado termina quando comea o de outro e de que as leis existem para serem respeitadas, significa, para o Estado, quando for necessrio, usar a fora para impedir absurdos inaceitveis, que vo desde a agresso gratuita e deliberada aos policiais at a ao de vndalos sociopatas ou ideolgicos contra o patri-mnio pblico e privado e de meliantes que se aproveitam desses eventos para saquear o comrcio. [...]

    O saudvel despertar da cidadania que est nas ruas de todo o Pas precisa ser preservado e estimulado. Mas com responsabi-lidade e respeito lei.

    (http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,as-ruas-e-a-lei-,1050361,0.htm. Acessado em 05.06.2013. Com cortes).

    TexTo 2

    O senhor e os anis

    Marina Silva

    A pororoca de protestos nas ruas suscita vrias tentativas de interpretao. [...]

    Muitos ressaltam que uma parte crescente da populao paga impostos e que, portanto, revolta-se com a corrupo, o desperdcio e a baixa qualidade de servios oferecidos pelo Esta-do em sade, educao, transporte e segurana.

    Ainda assim, preciso ir mais fundo e perguntar: o que ge-rou a insatisfao que explode nas ruas? Como chegamos a tal estado de frustrao? Por que os representantes se apartaram dos representados? Por que a corrupo to persistente? Por que sacrificamos os recursos naturais de milhes de anos pelo lucro de algumas dcadas? Por que predomina a indiferena com o futuro e as prximas geraes? [...]

  • 23 FDSO1301 | 001-PrConhecGeraisRedao

    RASCUN

    HO

    RedAO

    Em hiptese alguma ser considerado o texto escrito neste espao.

    NO ASSINE ESTA FOLHA